121 Redes
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Resumo
Apresentação
Este trabalho tem por objetivo concretizar o conhecimento sobres às redes. Ele tem seu
foco voltado a mostrar como funcionam as conexões entre PCS em redes locais e redes
externas, visando colocar para o aluno o seu correto funcionamento para proporcionar
robustez e confiabilidade. Durante este vai ser apresentado sínteses de onze capítulos
englobados no primeiro modulo do CCNA.
1º capitulo
O primeiro capitulo tem a função principal mostrar os requisitos mínimos para uma
conexão em uma rede por meio das placas de rede e os modens. Ele começa falando o
que se tem que ter para estabelecer um meio de comunicação, para haver comunicação
coma Internet precisamos de: conexão física, conexão lógica, aplicativos que
interpretem os dados e montem a informação. Cada um deles e responsável por uma
função importante no estabelecimento da conexão. Para fazer uma conexão não é só
necessário esse ponto especifico, mais sim um conjunto de componentes eletrônicos que
todos eles são coordenados por uma única unidade de processamento e todos os
periféricos ligados a ela; vídeo, som, usb, mouse, teclado... Essas informações são
transmitidas por pulsos elétricos que são convertidos em informações.
Neste mundo de informações há um dispositivo para comunicação em uma rede local o
NIC ou adaptador de rede que permitem a troca de dados entre o computador e a rede
por meios de um pedido de interrupção para ter interação com o sistema operacional. O
funcionamento deste dispositivo como modem e NIC dependem de programas
específicos para proporcionar o seu bom e correto funcionamento. Estes dados trocados
entre a rede e o PC tem um certo tempo para ser enviado no inicio a velocidade dos
modens era de 300bps com o passar do tempo e a alta demanda de transmissão se
chegou ao atual 56Kbps que é altamente difundido entre o mundo e os ambientes
corporativos esta começando difundido entre os consumidores domésticos o DSL e o
Cable Modem para você poder receber os dados precisa ser configurado protocolos
como TCP/IP. Todos os dados que percorrem a rede são apresentados em forma binária
por esse modo foi criado um código para interpretação desta representação binária o
ASCII com a unidade de armazenamento na medida de bytes.
2º capitulo
Redes locais
Uma MAN é uma rede que abrange toda a área metropolitana como uma cidade ou área
suburbana. Uma MAN geralmente consiste em duas ou mais redes locais em uma
mesma área geográfica.
Storage-area networks
Uma SAN é uma rede dedicada de alto desempenho, usada para transportar dados entre
servidores e recursos de armazenamento (storage). Por ser uma rede separada e
dedicada, ela evita qualquer conflito de tráfego entre clientes e servidores.
Uma VPN é uma rede particular que é construída dentro de uma infra-estrutura de rede
pública como a Internet global. Ao usar uma VPN, um telecomutador pode acessar a
rede da matriz da empresa através da Internet criando um túnel seguro entre o PC do
telecomutador a um roteador da VPN na matriz.
Intranets e extranets
Intranet é uma configuração comum de uma rede local. Os servidores Intranet da Web
diferem dos servidores públicos da Web dado que os públicos devem ter permissões e
senhas corretas para acessarem a Intranet de uma organização.
Em outras palavras, independentemente dos meios usados para criar a rede, existem
limites na capacidade daquela rede de transportar informações.
É possível comprar equipamentos para uma rede local que lhe oferecerá uma largura de
banda quase ilimitada durante um longo período de tempo. Para as conexões WAN
(wide-area network), é quase sempre necessário comprar largura de banda de um
provedor de serviços. Em qualquer caso, um entendimento de largura de banda e
mudanças na demanda de largura de banda durante certo período de tempo, poderá
oferecer a um indivíduo ou a uma empresa, uma grande economia de dinheiro.
Tão logo são criadas novas tecnologias de rede e infra-estruturas para fornecer maior
largura de banda, também são criados novos aplicativos para aproveitar da maior
capacidade. A transmissão, através da rede, de conteúdo rico em mídia, inclusive vídeo
e áudio streaming, exige quantidades enormes de largura de banda.
Medição
Nos sistemas digitais, a unidade básica de largura de banda é bits por segundo (bps). A
largura de banda é a medida da quantidade de informação que pode ser transferida de
um lugar para o outro em um determinado período de tempo, ou segundos. Apesar de
que a largura de banda pode ser descrita em bits por segundo, geralmente pode-se usar
algum múltiplo de bits por segundo. Em outras palavras, a largura de banda é
tipicamente descrita como milhares de bits por segundo (Kbps), milhões de bits por
segundo (Mbps), bilhões de bits por segundo (Gbps) e trilhões de bits per segundo
(Tbps).
Throughput
Modelos de Redes
Modelo OSI
Modelo TCP/IP
3º capitulo
Especificações de Cabos
Cabo Coaxial
O cabo coaxial consiste em um condutor de cobre envolto por uma camada isolante
flexível. O condutor central também pode ser feito de um fino cabo de alumínio
laminado, permitindo que o cabo seja industrializado a baixo custo. Sobre o material
isolante, há uma trança de lã de cobre ou uma folha metálica, que age como um segundo
fio no circuito e como blindagem para o fio interior. Esta segunda camada, ou
blindagem, também reduz a quantidade de interferência eletromagnética externa.
Cabo STP
Cabo UTP
Cabo de par trançado não blindado (UTP) é um meio de fio de quatro pares usado em
uma variedade de redes. Cada um dos 8 fios individuais de cobre no cabo UTP é
coberto por material isolante. Além disso, cada par de fios é trançado em volta de si.
Esse tipo de cabo usa apenas o efeito de cancelamento, produzido pelos pares de fios
trançados para limitar a degradação do sinal causada por EMI e RFI. Para reduzir ainda
mais a diafonia entre os pares no cabo UTP, o número de trançamentos nos pares de fios
varia.
Meio Ópticos
O Espectro Eletromagnético
A luz usada nas redes de fibra óptica é um tipo de energia eletromagnética. Quando uma
carga elétrica se desloca para lá e para cá, ou acelera, é produzido um tipo de energia
conhecida como energia eletromagnética. Esta energia na forma de ondas pode
deslocar-se através de um vácuo, o ar, e através de alguns materiais como vidro. Uma
propriedade importante de qualquer onda de energia é o comprimento de onda.
O rádio, as microondas, o radar, luzes visíveis, raios-x e raios gama parecem ser coisas
muito diferentes. Entretanto, são todos tipos de energia eletromagnética. Se todos os
tipos de ondas eletromagnéticas forem arranjadas na ordem desde o maior comprimento
de ondas até o menor, será criada uma série contínua, denominada espectro
eletromagnético.
Reflexão
Refração
Quando uma luz atinge a interface entre dois materiais transparentes, a luz divide em
duas partes. Uma parte do raio de luz é refletido de volta na primeira substância, com o
ângulo de reflexão igual ao ângulo de incidência. A energia restante no raio de luz cruza
a interface e entra na segunda substância.
Sinais e Ruídos em Fibras Ópticas
O cabo de fibra óptica não é afetado pela fonte de ruído externo que causa problemas
nos meios de cobre porque a luz externa não pode entrar na fibra exceto na extremidade
do transmissor. O revestimento interno é coberto por um buffer e um revestimento
externo, que impedem que a luz entre ou saia do cabo.
Meios Sem-fio
802.11
802.11 b
802.11 a
802.11 g
Autenticação e associação
Como já foi estudado neste capítulo, a segurança pode ser difícil de conseguir em um
sistema sem-fio. Onde existem redes sem-fio, há pouca segurança. Isto vem sendo um
problema desde os primeiros dias das WLANs. Atualmente, muitos administradores
estão falhos na implementação de práticas eficazes de segurança.
Vão surgindo várias novas soluções e protocolos de segurança, tais como Virtual
Private Networking (VPN) e Extensible Authorization Protocol (EAP). Com o EAP, o
ponto de acesso não proporciona autenticação ao cliente, mas passa esta tarefa para um
dispositivo mais sofisticados.
4º capitulo
Teste de cabos
Ondas
Exponentes e Logaritmos
Base 2: binário
Base 10: decimal
Base 16: hexadecimal
O decibel (dB) é uma unidade de medida importante na descrição de sinais nas redes.
dB mede a perda ou ganho da potência de uma onda. Os decibéis podem ser números
negativos, o que representa uma perda na potência da onda ao se propagar, ou números
positivos, o que representa um ganho na potência se o sinal for amplificado.
Largura de Banda
A largura de banda digital mede a quantidade de informação que pode ser transferida de
um lugar para o outro em um determinado período de tempo. A unidade fundamental de
medida para a largura de banda digital é bits por segundo (bps). Já que as redes locais
são capazes de sustentar velocidades de milhares ou milhões de bits por segundo, a
medida é expressa em Kbps ou Mbps. Os meios físicos, as tecnologias atuais, e as leis
da física limitam a largura de banda.
Em cabo de cobre, os sinais de dados são representados por níveis de voltagem que
representam uns e zeros binários. Os níveis de voltagem são medidos com respeito a um
nível de referência de zero volts tanto na transmissora quanto no receptor. Esse nível de
referência é conhecido como terra do sinal. É importante que tanto o dispositivo de
transmissão como de recepção se refira ao mesmo ponto de referência de zero volt.
Quando este for o caso, diz-se que estão adequadamente aterrados.
Para que a rede local possa operar adequadamente, o dispositivo receptor deve ser capaz
de interpretar precisamente os uns e zeros binários transmitidos como níveis de
voltagem. Já que a tecnologia Ethernet atual sustenta faixas de dados de bilhões de bits
por segundo, cada bit precisa ser reconhecido, mesmo que a duração do bit seja bem
pequena. Isto quer dizer que o máximo possível da intensidade do sinal original precisa
ser retido, conforme o sinal se propaga pelo cabo e passa através dos conectores. Em
antecipação de protocolos Ethernet cada vez mais rápidos, as novas instalações de cabos
devem ser feitas com os melhores cabos, conectores e dispositivos de interconexão
disponíveis como blocos punchdown e patch panels.
Tipos de Diafonia
5º capitulo
Uma rede de computador pode ser montada utilizando vários tipos de meios físicos. A
função dos meios é transportar um fluxo de informações através de uma rede local. As
redes locais sem-fio usam a atmosfera, ou o espaço, como o meio. Outro meio de rede
limita os sinais de rede a um fio, cabo ou fibra. Os meios de rede são considerados
componentes da Camada 1, ou camada física, das redes locais.
Implementação de UTP
Para que a eletricidade possa fluir entre a tomada e o conector, a ordem dos fios deve
seguir o código de cores T568A ou T568B encontrado nos padrões EIA/TIA-568-B.1,
conforme ilustrado na Figura abaixo. Para identificar a categoria EIA/TIA correta do
cabo a ser usado para conectar um equipamento, olhe a documentação do equipamento
ou procure uma etiqueta próxima ao conector. Se não houver documentação ou etiqueta
disponíveis, use um cabo Categoria 5E ou superior já que categorias mais altas podem
ser usadas no lugar das mais baixas. Então determine se deve-se usar um cabo direto ou
crossover.
Repetidores
O termo repetidor tem sua origem nos primeiros tempos das comunicações a longa
distância. O termo descreve a situação onde uma pessoa em uma colina repetia o sinal
que acabara de receber de uma pessoa na colina anterior. O processo se repetia até que a
mensagem chegasse ao seu destino.
Hubs
Os hubs são na realidade repetidores multi-porta. Em muitos casos, a diferença entre os
dois dispositivos é o número de portas que cada um oferece. Enquanto um repetidor
típico possui apenas duas portas, um hub geralmente possui de quatro a vinte e quatro
portas.
Sem-fio
Uma rede sem-fio pode ser criada com muito menos cabeamento que outras redes. Os
sinais sem-fio são ondas eletromagnéticas que se propagam através do ar. As redes sem-
fio usam radiofreqüências (RF), laser, infravermelho (IR) ou satélite/microondas para
transportar os sinais de um computador a outro sem uma conexão permanente por
cabos. O único cabeamento permanente pode ser para os pontos de acesso da rede
(access points). As estações de trabalho dentro da faixa da rede sem-fio podem ser
movidas facilmente sem conectar e reconectar o cabeamento da rede.
Bridges
Às vezes é necessário dividir uma rede local grande em segmentos menores e mais
fáceis de serem gerenciados. Isso diminui o tráfego em uma única rede local e pode
estender a área geográfica além do que uma única rede local pode suportar.
Comutadores
Um comutador às vezes é descrito como uma bridge multi-porta. Enquanto que uma
bridge típica poderá ter apenas duas portas ligando os segmentos da rede, o comutador
pode ter várias portas dependendo de quantos segmentos de rede deverão ser ligados.
Como as bridges, os comutadores aprendem certas informações sobre os pacotes de
dados que são recebidos de vários computadores na rede. A comutação é uma
tecnologia que alivia o congestionamento nas redes locais Ethernet, reduzindo o tráfego
e aumentando a largura de banda. Os comutadores podem facilmente substituir os hubs
pois funcionam com a infra-estrutura de cabos já existente. Isso melhora o desempenho
com um mínimo de invasão na rede já existente.
A maior parte do tráfego na Internet origina-se e termina com conexões Ethernet. Desde
seu início nos anos 70, a Ethernet evoluiu para acomodar o grande aumento na demanda
de redes locais de alta velocidade. Quando foram produzidos novos meios físicos, como
a fibra ótica, a Ethernet adaptou-se para aproveitar a largura de banda superior e a baixa
taxa de erros que as fibras oferecem. Atualmente, o mesmo protocolo que transportava
dados a 3 Mbps em 1973 está transportando dados a 10 Gbps.
A Ethernet não é apenas uma tecnologia, mas uma família de tecnologias de redes que
incluem a Ethernet Legada, Fast Ethernet e Gigabit Ethernet. As velocidades Ethernet
podem ser 10, 100, 1000, ou 10.000 Mbps. O formato básico dos quadros e as
subcamadas IEEE das camadas 1 e 2 do modelo OSI permanecem consistentes através
de todas as formas de Ethernet.
Quadro Ethernet
MAC refere-se aos protocolos que determinam qual dos computadores em um ambiente
de meios físicos compartilhados, ou domínio de colisão, tem permissão para transmitir
os dados. O MAC, com o LLC, compreende a versão IEEE da Camada 2 do OSI. O
MAC e o LLC são subcamadas da Camada 2. Há duas abrangentes categorias de
Controle de Acesso aos Meios, determinístico (revezamento) e não determinístico
(primeiro a chegar, primeiro a usar).
Temporização Ethernet
Tratamento de erros
Tipos de colisão
Local
Remota
Tardia
Autonegociação da Ethernet
Com o crescimento da Ethernet de 10 a 100 e até 1000 Mbps, uma exigência era
possibilitar a interoperabilidade de cada uma destas tecnologias, a ponto de permitir a
conexão direta entre as interfaces de 10, 100 e 1000. Foi elaborado um processo
denominado Autonegociação de velocidades em half-duplex ou full-duplex.
Especificamente, por ocasião da introdução da Fast Ethernet, o padrão incluía um
método de configurar automaticamente uma dada interface para coincidir com a
velocidade e capacidade do parceiro interligado. Este processo define como dois
parceiros de interligação podem negociar automaticamente a sua configuração para
oferecer o melhor nível de desempenho conjunto. O processo ainda possui a vantagem
de envolver somente a parte mais baixa da camada física.
7º capitulo
Ethernet 10 Mbps
A Ethernet 10-Mbps e versões mais lentas de Ethernet são assíncronas. Cada estação
receptora usa 8 octetos de informação de temporização para sincronizar seus circuitos
de recepção em relação aos dados que chegam. 10BASE5, 10BASE2, e 10BASE-T
compartilham os mesmos parâmetros de temporização (1 tempo de bit a 10 Mbps = 100
nanosegundos = 0,1 microsegundo = 10- milionésimos de um segundo). Isto significa
que em uma rede Ethernet 10-Mbps, 1 bit leva 100 ns para ser transmitido pela
subcamada MAC.
10BASE5
O produto original Ethernet 10BASE5 de 1980 transmitia 10 Mbps através de um único
barramento de cabo coaxial grosso. O 10BASE5 é importante pois foi o primeiro meio
físico usado pela Ethernet. 10BASE5 fazia parte do padrão 802.3 original. A principal
vantagem de 10BASE5 era o comprimento.
10BASE2
10BASE2 foi introduzido em 1985. A instalação era mais fácil porque o cabo era
menor, mais leve e mais flexível. Esta tecnologia ainda existe em redes antigas. Como o
10BASE5, atualmente não é recomendado para novas instalações.
10BASE-T
10BASE-T foi introduzido em 1990. 10BASE-T usava cabos de cobre de par trançado,
não blindado (UTP), que era mais barato e mais fácil de instalar que o cabo coaxial. O
cabo era plugado a um dispositivo central de conexão que continha o barramento
compartilhado. Esse dispositivo era um hub. Ele se localizava no centro de um conjunto
de cabos que eram distribuídos aos PCs como os raios de uma roda. Originalmente, o
10BASE-T era um protocolo half-duplex, mas a funcionalidade de full-duplex foi
adicionada posteriormente. A explosão da popularidade da Ethernet entre meados e fins
dos anos 90 foi quando a Ethernet passou a dominar a tecnologia de redes locais.
Ethernet 100-Mbps
A Ethernet 100 Mbps é também conhecida como Fast Ethernet. As duas tecnologias que
se destacaram foram a 100BASE-TX, que utiliza um meio físico de cabo de cobre UTP
e a 100BASE-FX que utiliza um meio físico de fibra ótica multimodo. 100BASE-TX e
100BASE-FX têm três características em comum: parâmetros de temporização, formato
de quadros e partes do processo de transmissão.
100BASE-TX
Em 1995, o 100BASE-TX era o padrão, usando cabo UTP Cat 5, que se tornou um
sucesso comercial.
O cabo coaxial Ethernet original usava transmissão half-duplex e apenas um dispositivo
podia transmitir de cada vez. Porém, em 1997, a Ethernet foi expandida para incluir a
capacidade de incluir full-duplex permitindo que mais de um PC em uma rede pudesse
transmitir ao mesmo tempo. Pouco a pouco os switches substituíram os hubs. Esses
switches ou comutadores tinham a capacidade de full-duplex e de manipular
rapidamente quadros
100BASE-FX
Na época em que a Fast Ethernet baseada em cobre foi introduzida, foi também
necessária uma versão para fibra ótica. Uma versão para fibra ótica poderia ser usada
para aplicações de backbone, conexões entre andares e edifícios onde o cobre é menos
desejável e também em ambientes com muito ruído. 100BASE-FX foi criado para
satisfazer essa necessidade. Porém, 100BASE-FX nunca foi adotado com êxito. Isto
ocorreu devido à conveniente introdução dos padrões Gigabit Ethernet em cobre e fibra.
Ethernet 1000-Mbps
Os padrões para Ethernet 1000-Mbps ou Gigabit Ethernet representam transmissões
usando meios físicos tanto de fibra como de cobre. O padrão 1000BASE-X, IEEE
802.3z, especifica 1 Gbps full duplex sobre fibra óptica. O padrão 1000BASE-T, IEEE
802.3ab, usa cabo de par trançado balanceado categoria 5, ou maior.
1000BASE-T
Ao ser instalada a Fast Ethernet para aumentar a largura de banda das estações de
trabalho, começaram a aparecer gargalos nos troncos da rede. 1000BASE-T (IEEE
802.3ab) foi desenvolvido para proporcionar largura de banda adicional para ajudar a
aliviar tais gargalos. Isto proporcionou mais throughput para dispositivos como
backbones entre edifícios, links entre switches, server farms e outras aplicações de
wiring closet, assim como conexões para estações de trabalho de alto desempenho.
Arquitetura Gigabit Ethernet
As limitações de distância dos links full-duplex são apenas definidas pelo meio físico e
não pelo atraso de ida e volta. São permitidas todas as topologias em cascata, de estrela
e de estrela estendida. A questão então passa a ser de topologia lógica e de fluxo de
dados, e não de temporização ou de limitações de distância.
Ethernet 10 Gigabit
IEEE 802.3ae foi adaptado para incluir transmissões 10 Gbps full-duplex através de
cabos de fibra óptica. As semelhanças básicas entre 802.3ae e 802.3, a Ethernet original,
são impressionantes. Esta 10-Gigabit Ethernet (10GbE) está evoluindo não só para redes
locais mas também para MANs e WANs.
Com o formato de quadros e outras especificações Ethernet da Camada 2, compatíveis
com padrões anteriores, 10GbE pode fornecer o aumento necessário na largura de banda
para que seja mutuamente operável com a infra-estrutura das redes já existentes.
8º capitulo
Bridging da Camada 2
Conforme vão sendo adicionados nós a um segmento físico Ethernet, vai aumentando a
competição para os meios. Ethernet significa meios compartilhados, o que quer dizer
que somente um nó de cada vez pode transmitir dados. O acréscimo de mais nós
aumenta a demanda sobre a largura de banda disponível e coloca cargas adicionais nos
meios físicos. Com o aumento do número de nós em um único segmento, aumenta a
probabilidade de colisões, o que resulta em mais retransmissões.
Comutação da Camada 2
Geralmente, uma bridge possui apenas duas portas e divide o domínio de colisão em
duas partes. Todas as decisões feitas por uma bridge são baseadas no endereçamento
MAC ou da Camada 2 e não afetam o endereçamento lógico ou da Camada 3. Assim,
uma bridge divide um domínio de colisão mas não tem efeito nenhum no domínio
lógico ou de broadcast.
Switch operation
Um switch é simplesmente uma bridge com muitas portas. Quando apenas um nó está
conectado a uma porta do switch, o domínio de colisão nos meios compartilhados
contém apenas dois nós.
Modos de um switch
A maneira pela qual um quadro é comutado à sua porta de destino é uma concessão
entre latência e confiabilidade.
Cut-through
Um switch poderá começar a transferir o quadro assim que o endereço MAC de destino
for recebido. A comutação feita neste ponto é conhecida como comutação cut-through e
resulta na latência mais baixa através do switch.
Examinar e Encaminhar
No entanto, não oferece nenhuma verificação de erros. Por outro lado, o switch pode
receber um quadro completo antes de enviá-lo à porta de destino. Isso dá ao software do
switch a oportunidade de verificar o FCS para garantir que o quadro foi recebido com
integridade antes de enviá-lo ao destino.
Spanning-Tree Protocol
Quando os switches são organizados em uma simples árvore hierárquica, é difícil que
ocorram loops de comutação. Porém, as redes comutadas são freqüentemente projetadas
com caminhos redundantes para proporcionar confiabilidade e tolerância a falhas.
Domínios de colisão
Os domínios de colisão são os segmentos físicos conectados da rede onde podem
ocorrer colisões. As colisões fazem com que a rede se torne ineficiente. Cada vez que
ocorre uma colisão em uma rede, todas as transmissões são interrompidas por um
período de tempo.
Broadcasts da Camada 2
Para a comunicação com todos os domínios de colisão, os protocolos usam os quadros
broadcast e multicast na Camada 2 do modelo OSI. Quando um nó precisa comunicar-se
com todos os hosts na rede, ele envia um quadro de broadcast com um endereço MAC
de destino 0xFFFFFFFFFFFF. Este é um endereço ao qual a placa de rede (NIC) de
cada host precisa responder.
Fluxo de dados
9º capitulo
Camada de aplicação
Camada de Transporte
Camada de Internet
A finalidade da camada de Internet é escolher o melhor caminho para os
pacotes viajarem através da rede. O principal protocolo que funciona nessa
camada é o IP. A determinação do melhor caminho e a comutação de pacotes
ocorrem nesta camada.
Endereçamento IP
Para que dois sistemas quaisquer comuniquem-se, eles precisam ser capazes
de se identificar e
localizar um ao outro. Um endereço IP é uma seqüência de 32 bits de 1s e 0s.
Para facilitar a utilização do endereço IP, geralmente ele é escrito como quatro
números decimais separados por pontos. Um endereço IP é uma seqüência de
32 bits de 1s e 0s. A figura abaixo mostra um exemplo de um número de 32
bits. Para facilitar a utilização do endereço IP, geralmente ele é escrito como
quatro números decimais separados por pontos.
Formato do Endereçamento IP
Endereçamento IPv4
O endereço classe B foi criado para dar conta das necessidades de redes de
porte médio a grande. Um endereço IP de classe B usa os dois primeiros
octetos para indicar o endereço da rede. Os outros dois octetos especificam os
endereços dos hosts.
Sub-redes
As sub-redes são outro método para gerenciar os endereços IP. Esse método
de dividir classes inteiras de endereços de redes em pedaços menores impediu
o esgotamento completo dos endereços IP. É impossível abordar o TCP/IP
sem mencionar as subredes.
Como administrador de sistemas, é importante compreender a utilização de
sub-redes como
uma forma de dividir e identificar redes independentes através da LAN. Nem
sempre é necessário dividir uma rede pequena em sub-redes. Entretanto, para
redes grandes ou extremamente grandes, a divisão em sub-redes é
necessária.
IPv4 X IPv6
O IPv6 usa 128 bits em vez dos 32 bits usados atualmente no IPv4. O IPv6 usa
números
hexadecimais para representar os 128 bits. Ele oferece 640 sextilhões de
endereços. Essa versão do IP deve oferecer endereços suficientes para as
futuras necessidades das comunicações.
A figura abaixo mostra um endereço IPv4 e um endereço IPv6. Endereços IPv4
têm 32 bits de
comprimento, são escritos em formato decimal e separados por pontos.
Endereços IPv6 têm 128 bits de comprimento e são utilizados para identificar
interfaces individuais ou conjuntos de interfaces. Endereços IPv6 são atribuídos
a interfaces, não aos nós. Uma vez que cada interface pertence a um único nó,
qualquer endereço unicast atribuído às interfaces de um nó podem ser
utilizadas como um identificador deste nó. Endereços IPv6 são escritos em
formato hexadecimal e separados por dois pontos. Os campos do IPv6 têm 16
bits de comprimento. Para facilitar a leitura dos endereços, os zeros à esquerda
podem ser omitidos em todos os campos. O campo :0003: é escrito como :3:. A
representação abreviada do IPv6 para os 128 bits usa oito números de 16 bits,
mostrados como quatro dígitos hexadecimais.
10º capitulo
Roteamento X comutação
Os protocolos usados na camada de rede que transferem dados de um host para outro
através de um roteador são chamados protocolos roteados ou roteáveis. Os protocolos
roteados transportam dados através de uma rede. Os protocolos de roteamento permitem
que os roteadores escolham o melhor caminho para os dados, da origem ao destino.
11º capitulo
Controle de fluxo
À medida que a camada de transporte envia segmentos de dados, ela procura garantir
que eles não sejam perdidos. Um host receptor que não consiga processar dados com a
mesma rapidez com que chegam pode causar perda de dados. O host receptor é, então,
forçado a descartá-los. O controle de fluxo evita que um host transmissor sobrecarregue
os buffers de um host receptor. O TCP fornece o mecanismo para controle de fluxo,
permitindo a comunicação entre os hosts de envio e de recepção. Os dois hosts, então,
estabelecem uma taxa de transferência de dados satisfatória para ambos.
Handshake triplo
O TCP é um protocolo orientado à conexões. Ele requer o estabelecimento de uma
conexão antes do começo da transferência de dados. Para que uma conexão seja
estabelecida ou inicializada, os dois hosts devem sincronizar seus Initial Sequence
Numbers (ISNs). A sincronização é feita através da troca de segmentos de
estabelecimento de conexão que transportam um bit de controle chamado SYN, para a
sincronização, e os ISNs. Os segmentos que transportam o bit SYN também são
chamados "SYNs". Essa solução requer um mecanismo adequado para a obtenção de
um número de seqüência inicial e um handshake simples para a troca de ISNs.
A sincronização requer que cada lado envie seu próprio número de seqüência inicial e
receba uma confirmação (ACK) da troca enviada pelo outro lado. Cada lado também
deve receber o ISN do outro lado e enviar um ACK de confirmação.
Tanto o TCP quanto o UDP usam números de porta (soquete ou socket) para passar as
informações às camadas superiores. Os números de porta são usados para manter
registro de diferentes conversações que cruzam a rede ao mesmo tempo. Os
desenvolvedores de aplicações de software concordaram em usar números de porta
bastante conhecidos, emitidos pelo órgão Internet Assigned Numbers Authority
(IANA).