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Des Re

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PREVENTIVA

0 Processo Des-Re
Desmineralizagao — Remineralizacao do Esmalte Dentario

O A faz um trabaiho de atualizaca"o sobre o process o


de desmineralizacao — remineralizadao do esmalt e
dentario, envolvendo suas principais caracteristica s
e tratamento remineralizador corn fluor .

EDUARDO R . C . DE BAR ROS


— Prof . Titular de Odontologi a
1 .1NTRODUcA O existe ganho ou perda finais . Ilustrati-
Preventiva e Social da FO/P .AIe-
gre/UF RGS vamente, poderiamos dizer que a des-
Durante muito tempo o esmalte
mineralizacaao a igual a remineralizaca o
dental foi considerado como uma es- malte dental corn a dentina e corn o (DES = RE) .
trutura impermeavel, compacta e inati- meio ambiente bucal (4) . Na figura 1, procura-se exempli-
va do ponto de vista metab6lico . As Em segundo lugar, o esmalte na" o ficar, esquematicamente, esta situaca"o :
deficiencias tecnicas de analise estru- e metabolicamente inativo, ao contra- — o esmalte dental esta exposto
tural e a pr6pria composicao do es- no, apresenta um elevado metabolism o a saliva ou a placa ;
malte, com cerca de 98% de compo- de trocas ionicas que sffo facilitada s — em se tratando da exposica" o
nentes inorganicos, dos quais o princi- pelo "filtro de microporos" e as "via s
pal a urn cristal hidratado de fosfato direta do esmalte a saliva, as trocas
de difusao" . ionicas se processam diretamente, n a
de calcio, reforcavam essa ideia . O adequado entendimento dess a mesma medida, atraves da pelicul a
A moderna tecnologia analitica, distribuicaao microanatomica do esmal- adquirida ;
contudo, tern demonstrado uma situa - te importante para a compreensaaa o — havendo placa dental, ela se
~ao diferente . dos fenomenos que se traduzem n o encontra corn uma atividade metab6 -
Em primeiro lugar, o esmalte processo Des-Re : "Desmineralizacaao- lica nula ou reduzida quanto a produ-
nao a uma estrutura compacta e im- Remineralizagao" . Para desenvolve-lo, qao de acidos, sendo compensada pel o
permeavel . Sua morfologia topografic a consideraremos, a seguir, as seguinte s "sistema tampffo" da saliva . Isto ocor-
e a de uma membrana eficientemente etapas ou estagios : rendo, mantem-se igualados os fluxo s
mineralizada. Externamente, a super- 1 — Estagio do equilibrio dina- ionicos tanto da placa para a saliva ,
ficie do esmalte apresenta o aspect o mico ; como da saliva para a placa . Este equi-
de uma peneira, tal a quantidade de 2 — Estagio da desmineralizacaa o librio "placa-saliva" se reflete ao longo
microporos que abriga ("filtro de mi- e 3 — Estagio da remineralizaca"o . da estrutura da placa determinand o
croporos"). Abaixo dessa camada ex-
2. ESTAGIO DO EQUILIBRIO outro equilibrio : placa-esmalte .
terna, na subsuperficie, existem incon-
taveis outros espacos na"o mineraliza- DINAMICO (Fig . 1 ) 3 . ESTA- GIO D A
dos, preenchidos por agua e material O Estagio do Equillbrio Dinami- DESMINERALIZACAO (Fig. 2 e 3)
organico : bainha do prisma, lamelas d o co se caracteriza por urn equilibrio na s Vamos partir da situagffo ante-
esmalte, fusos do esmalte, estrias d e trocas ionicas que se verificam entre o rior : o equilibrio dinamico .
Retzius etc . — que levaram THYLS- esmalte e o meio ambiente . Em outras Este equilibrio podera ser rompi-
TRUP (6) a caracterizar o esmalte com palavras, a quantidade de ions "perdi- do se, por exemplo, houver uma acen-
urn "s6lido microporoso" . A interliga- dos" pelo esmalte (DES) a igual ou se- tuada ou prolongada ingestao de car-
cao desses "poros" ou "microporos" , melhante aquela que o meio ambiente boidratos, sem a imediata limpeza do s
configura uma intrincada rede de co- (placa ou saliva) the fornece (RE) (4). dentes e anexos. Nesta situacaao, os
municagao (vias de difusa"o) que faci- Nesta situaca"o, embora se verifi- aqucares disponfveis serao metaboliza-
lita a difusa"o de ions e as trocas que a permanente atividade de troca dos pelas bacterias acidogenicas da pla -
cas, relacionando intimamente o es- ionica entre o esmalte e o meio, trio ca dental . Formar-se-a"o icidos que vac)
RGO, 37 (3) : 181-184, mai/jun ., 1989 181
se difundir na placa, em todas as dire- ESOALT E PEACA SALIVA
coes e sentidos, dentre os quais o d o DENTAL .
ESMALTE
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esmalte e da superficie externa . PO
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PN CRITICO PARA
O pH baixa na intimidade d a INoRONIco'''
E85tNO ESTABOCRASTALJN O
° (ePm , e
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APATITA : 5 . 5 Aa DOS
placa . NTE OUIMICO-
AATIVOCe Mt ]
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Os acidos que se difundiram no


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sentido da saliva determinam, tambem , ..,A

uma queda no pH desta. oe ' I Ce 1O IPO 4 I R [0NI E '~/)IOCe h 1l * I00 SO


MATE 4AL ORGANIC . H pp_ P _ !t POa
Cinco minutos apOs a ingesta"o SI
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dos carboidratos, o pH da placa dental OEOUILIBRAOAS PODEA
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pode atingir 4.8, 4 .0 e ate menos (4) .
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ATIVIDADE IDNIEA
EMEOUILIBRI O
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4 LABERAM-SE 0 COOPONENTEE S

Nesta situag"o, e como o pH cri- . GES of LTE s O


otsTA A RA APSALIVA. 5
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tico para a dissolucao da apatita e —s l a, l
maN«a~~aeee . Eount9RIU 01 .0,100 F R 00 NO STATE UU
5 .5, os acidos que contactam com o OA OESMINERALITAGAO [DES > RE1

esmalte, rompem ligapoes moleculare s PELICULA


E 0 INICIO 00 PROCESSO [ARIA DENTAL .

OETERMINA 0 INS0IO DA rORMACAO 0A


A :LIAO O E
da estrutura da hidroxiapatita, libe- ,ICROPOROS

rando grandes quantidades de ion s


FIGURA 05TAG0O 00 EDUILIBRIO AINAMIC O
Ca e radicais PO . Estes, tanto ficam
+ 4-
FIGURA G . ESIAGIO CA DESMINERALITA C AN

disponiveis para metabolizacao pela s


bacterias da placa, como se difunde m
marcadamente em diregao a saliv a
(representacdo, na figura 2, por Betas (Figura 3), primeira evidencia clinic a placa dental inativa, ou de fraca atua -
alargadas) . do desenvolvimento da cane, aind a determinada pela baixa ou infre-
A fosfatase acida, de orige m sem a presenca de cavidade . quente ingestaaao de carboidratos e/o u
bacteriana, tambem atua sobre o es- A aparencia branca assumida pe- razonveis condicOes de higiene bucal ,
malte, liberando HPO4 para aprovei-
- lo esmalte desmineralizado deve-se a que mesmo sem elimina-la, tornem-n a
tamento microbiano. A metabolizacao um fenomeno Otico determinado pelo de urn baixo potencial de atuara o
das moleculas de vicar pelos m .o . , grande aumento de sua porosidade ; (Figura 4), verifica-se que :
ativa a producao desta fosfatase aci- consequentemente tambem de densi- —os acidos produzidos na plac a
da (3). dade e resistencia . Por estas razOes, a o dental se difundem em todos os senti-
Essa perda de minerais da estru- exame clinico, esta regiao nano deve so- dos, inclusive para a saliva ;
tura do esmalte, significa a diminuica" o frer a aNao da ponta da sonda explora- — a presenca de acidos junto a
do tamanho dos cristais, individual- dora, que poderia determinar uma ca- saliva proporciona uma estimulac"a o
mente, e o alargamento dos espaco s vitacao extemporanea (4, 5, 6) . das glandulas salivares determinand o
intercristalinos — aumenta a porosi- ObservacOes tern sido desenvolvi- urn aumento do fluxo salivar (4) ;
dade (4, 6) . das nesta etapa da evolucao da carie , — o fluxo salivar aumentad o
Ao mesmo tempo em que iss o demonstrando grandes possibilidade s promove uma lavagem mais acentuad a
se verifica, e em funcaao da alta ativi- de reversibilidade, isto e, enquant o junto as estruturas dentais, o que s e
dade combinatOria daqueles ions, tam- na`o houver cavitacao a possivel re- traduz em uma acao mecanica d e
bem se verifica alguma nova ligaca o mineralizar essa zona, como se ver y limpeza — sac) removidas substancias e
no sentido da placa para o esmalte . adiante (2, 4, 5, 6) . elementos diversos ;
A desproporcao antra as duas situa- —havendo uma maior quantida-
cOes e, contudo, muito grande . H a de de saliva, havers em consequencia ,
muito mais desmineralizacao (perda d e 4 . ESTAGIO DA
REMINERALIZAcAO (Fig. 4 e 5) maior quantidade de seus componen-
ions pelo esmalte) do que reminerali- tes, dentre os quais os chamados d e
zaca"o (ganho de ions pelo esmalte) . Novamente vamos partir de um a tampoes ;
Na interface da placa corn a situacao anterior : agora, contudo, a d e
- os tampoes regulam o pH ,
saliva, os mesmos fenOmenos sa o urn local que tenha sofrido a aceao elevando-o, em busca da neutralidade .
obse rvave i s . desmineralizadora .
0 equilibrio dinamico foi rompi- 0 quadro de desmineralizacao ,
OBSERVAcOES SOBRE
do no sentido da Desmineralizaca o desde que sem cavitacao, podera se r
OS TAMPOES (4, 5, 6)
(DES> RE) . revertido nas seguintes situagOes :
o inIcio do processo cari e a) ainda em presenca da plac a — Conceitualmente, urn "tam-
dental, que nesta etapa inicial aind a dental tornada inativa ou com frac a ped" (buffer) a uma solucao qu e
nao e detectavel clinicamente . atuacao e tende a manter o pH constante .
A aFao continuada do predomi- b) sem a presenca da placa, e m Ele regula o pH, elevando- o
nio da DES sobre a RE, cujo significa- condicOes naturais ou ainda com uma ou baixando-o, em busca de neu-
do e a perda sistematica de substan- atuacdo dirigida . tralidade .
cia, lava a formacao da mancha branca No primeiro caso, existindo uma — Existem tres "sistemas tam -

182 RGO, 37 (3) : mailjun ., 1989


SUPERFICIE E TERNA
OENTINA ESMALTE . SOSn E
SUPERFICIE EATERNA NO ESMALT E PLACA SALIVA ESMALTE
/^- SALIVA
NORMAL, 20 e 100 pm eprf . OLMTAL
mitt .. . . um. MARN A
Sr .,,. .m m .6V .1 . m .tr .ty i---
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SUPERFICiE AXTERNA 00 ESMALTE E M
PROCESSO OE OESMINENALI2A[A0 .
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I[ \ - AUMENTO DE FLUXO
(LAVAGEM)
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ARENCIA "BRANCA' OEVIDA A UM FENOMENO OTICO CARIOS I
• ASSOCIADO AO AUMENTO DA POROSIOADE00 ESMALTE' IN .mDrunl .
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SUPERFICIE E
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ESMALTE, RUE RESULTANAM DE NA A[AO DESnINERALIZA -
A ICARIDGENICA) A
A REMINERALIIACAD NAO DETERMINA ALTERACOES DE F FIGURA 0, PAPEL OD FLOOR NA REMRNERALIZA[A X
FIGURA 3, A MAMCNA DNA ., OETER,INA ESISTENCIA DO RUE ANTES OA AGRESSAO . DA LESAO CARIOSA .
HAD SIGNIFICA MAIOA RURE2A .

FIGURA a . ESTAGIO OA REMINENALI2ACA0 .

pao" importantes que atuam jun- maior presenca de ions inorganicos n a to forte (ligacoes (Coulomb) dand o
to a placa dental : saliva, sobretudo o Cdlcio e o F6sforo , grande estabilidade molecular e difi-
no sistema tampao da saliva ; determinam uma revers"o no sentido cultando futuras awes dcidas sobre o
n o sistema tamp do dos mate- - de seu fluxo . Ambos se dirige m esmalte ; sua formacao costuma ocor-
riais organicos da pr6pria plac a preponderantemente da saliva para a rer lentamente, ao longo de anos, corn
(10 x mais forte que a da saliva) e placa e desta para o esmalte, determi- o uso de concentracoes baixas d e
n o sistema tampao do cdlcu- nando o predominio da Reminerali- F (< 10 ppm) (4, 6, 7) ;
lo dental (100 x maior que o d a zaca"o sobre a desmineralizaca"o . —a ligacao na forma do fluoreto
saliva). A disponibilidade de ions Ca e de cdlcio (CaF 2 ) a frdgil e significa que
— 0 sistema tampao da saliva e radicais PO4 junto ao esmalte dental o fluor facilmente pode ser deslocado ,
constituido de 3 subsistemas prin- altamente reativo (tais elementos ha- se constituindo em nova fonte ionic a
cipais : viam sido perdidos quando da desmi- para futuro reaproveitamento . )3 o que
n Os Carbonatos — sendo que neralizacao, deixando livres muitas va- geralrnente ocorre corn a utilizacaao d e
os bicarbonatos, agem lenta e pro- lencias moleculares), conduzem a que aplicacoes t6picos e bochechos, qu e
longadamente . estes elementos venham a ligar-se no- apresentam altas concentracoes d e
n As Proteinas — e Ureia atua vamente a estrutura molecular . fluor (acima de 100 ppm) (7) .
rapidamente e estd continuamente Na"o existindo a presenca da pla- —atuando na remineralizacao, o
disponivel em baixa concentracao . ca dental, os fenomenos ocorrem di- fluor ocupa os microespacos do esmal-
uma amida que reage diretament e retamente antra a saliva, e o esmalte , te desmineralizado, trazendo consigo e
corn os dcidos neutralizando-os e mediados pela pelicula adquirida. fixando novos ions Ca e PO4 , residin-
elevando o pH. Em situacoes de o que ocorre na "maturacao p6s-erup- do nests acaao a sua grande forca (7).
jejum ou regimes alimentares pro- tiva" . Nesta, ha um incremento das —As deposicoes ocorrem nas re-
longados, corn diets proteica e ado- trocas ionicas, no sentido do meio pa- gioes mais profundas da lesao, nao
cantes artificiais, relata-se uma plac a ra o esmalte, corn o selamento de mi- havendo, assim, tendencia de obser-
corn alto pH e alto teor de Ureia croporos superficiais e consegiient e var-se alteracoes de forma (5) .
Salivar . Alem de sua funcao tarn- aumento da mineralizacao externa. — a utilizacao de solucoes con-
ponante, a Ureia tambem pode se r Tanto corn a presenca da plac a centradas ern fluor, pode determina r
metabolizada pelas bacterias da pla- dental, como sem ela, dirigidamente , a formacaao rdpida de precipitados in-
ca, resultando, como produto fina l e possivel forcar o processo, de remi- solirveis nas camadas mais superficiai s
a ambnia, que tambem atua neutra- neralizacaao atraves do uso do fluo r do esmalte que estava desmineraliza-
lizando a acs"o dcida. (Figura 5) (7) : do, o que impede a reparaca"o comple -
n 0 Fosfato Salivar — dentre — uma vez disponivel na saliva ta da lesao . Forma-se como que uma
outras awes, cabe salientar a das ou na placa, o inn fluor, altamente "tampa" . preferivel a escolha d e
Fosfoproteinas Acidas, A Estateri- reativo, liga-se ao esmalte formand o uma solucao de baixa concentracao ,
na, rica em prolina, promove a de- uma fluorapatita ou um fluoreto d e com uma maior fregiiencia de uso, o
posicao de Ca junto a hidroxiapatita. cdlcio ; que determina a remineralizacao d o
— a ligacaao na forma de fluora- fundo da lesao para a superficie . Nesta
Todos estes fatores, associados a patita Car o(PO4 ) 6 F2 a extremamen- situacaao, o tecido remineralizado apre-

RGO, 37 (3) : mai/jun ., 1989 183


sentard maior resistencia as futuras um minuto (7) : 1 .000 ppm — uso didrio.
agressaes, do que o pr6prio tecid o — a 0,2% (^ 904 ppm) — uso — $ interessante a observacdo d e
original, embora isso ndo signifiqu e semanal CATE (1), de que os di-fosfonato s
maior dureza (4, 5, 6, 7). — a 0,05% (^' 226 ppm) uso —r que tern sido adicionados aos denti-
didri o fricios como agente anticdlculo, tern
— Estas caracteristicas desejd- — a 0,025% (^ a 113 ppm) — uso demonstrado um efeito inibidor na
veis, de alta fregiiencia e baixa con- didri o Remineralizaca""o.
centragdo sdo encontradas basicament e — a 0,02% (— 90 ppm) — us e
nas tecnicas de autoaplicacdo do s didrio
REPERENCIAS BIBLIOGRAPICAS and fluoride with observation . on the
rid phwphetre of S . mutant.
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muted, in 1W presence of fucros e
mrlwnirw of r ioaM eaew.
Denesl Hygfeee. 57:16-29,1983.

DURAPHAT ® a um verniz corn fluo r fluor, ha uma perda de grande parte do fluor e muito mais seguro que o gel nas aplica-
(5% NaF = 2,26% F - ) para as aplicacoe s em pouco tempo . Como afirma NIKIFO- coes topicas.
topicas na prevencao da carie. RUK em seu livro, esta perda se reduziria Em uma aplicacao de gel com moldeiras
Sua formulaciio especial adesiva, possibilit a com a aplicacao de uma camada protetor a (sup. e inf.), se usa uma media de 150 m g
urn contato mais prolongado do fluor corn externa, prolongando o tempo de reaca o de fluoreto de sodio, podendo causar into-
o esmalte, potencializando a sua ac,a"o, e entre o fluor e o esmalte. Baseado nisto , xicac6es graves, contra apenas 50 mg de
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sua aplicaSaao . E agora no Brasil, com o
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fluor para suas aplicacoes topicas . Ate en-
Duraphat ® da Inodon. 0 verniz substitu i
corn van tagens os metodos tradicionais e m
DURAPHAT®
ta"o, os profissionais mais diferenciados o
adquiriam no exterior ou pagavam um alto
forma de solucoes, bochechos, gel . . . INODON
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