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Caderneta de Semio 1 @claraenfermeira

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Sinais Vitais

Pulso: bat/min-MS
PA: mmHg-MS
Temperatura: ºC-MS
FR: rpm
Saturação:
Dor:
Exame Físico
Aparência Geral:
( ) Apático ( ) Depressivo ( ) Angústia
( )Calmo ( ) Agressivo ( ) Colaborativo
( ) Ansioso ( ) Comunicativo
Cuidado corporal: ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim
Pele:
( )Manchas de nascimento ( )Sardas ( )Fissuras
( )Nódulo ( )Escoriações ( )Prurido ( )Crosta
( )Cistos ( )Bolhas ( )Pústula ( ) Pápula
( )Equimose ( )Petéquias ( )Hematoma
( ) Icterícia ( ) Eritema ( ) Palidez ( ) Cianose
( ) Incisão cirúrgica:
Espessura: Edema:
Umidade: Mobilidade:
Cor: Turgor:
Textura:
Cabelos:
( ) Normal ( )Seborreico ( )Pediculose ( )Secos
( ) Quebradiços ( )Limpos ( )Sujos ( )Foliculite
( ) Calvície
Unhas:
( )Normal ( )Quebradiças ( )Limpas ( )Sujas
( )Paroníquia (infecção unhas) ( )Secas
( )Baqueteamento de unhas ( )Infecção fúngica
( )Unhas amareladas(nicotina)
Perfusão periférica (3s): ( )Preservada ( ) Diminuída
Neurológico:
Nível consciência:
( ) Consciente ( ) Letárgico ( ) Confuso
( ) Sonolento
Avaliação pupilar:
( )Fotorreativas ( )Não fotorreativas ( ) Miose
( ) Midríase ( ) Isocórica ( ) Anisocória
Campo Visual (nervo optico, oculomotor, troclear e
abducente):
( ) Normal ( ) Diminuído
Nervo trigêmeo (fechar os olhos e tocar o paciente;
mastigar:
( ) Normal ( ) Diminuído
Nervo facial (simetria enquanto o paciente sorri,
assovia, franze a testa, levanta as sobrancelhas e cerra
as pálpebras, enche a boca de ar):
( ) Normal ( ) Diminuído
Nervo acessório (verificar capacidade de encolher os
ombros e fazer rotação com a cabeça):
( ) Normal ( ) Diminuído
Teste de Romberg (Equilibrio):
( ) Positivo ( ) Negativo
Reflexo patelar MID + ( ) Reflexo patelar MIE + ( )
Coordenação motora:
( ) Preservada ( ) Alteração ( ) Ataxia
Marcha:
( ) Harmônica ( ) Disbasia ( ) Unilateral ( ) Bilateral
Cabeça e pescoço:
Olhos:
( )Acuidade visual sem alterações ( ) Edema de
pálpebras ( ) Diplopia ( )Hiperemia ( ) Enoftalmia
( ) Exoftalmia ( ) Órteses (óculos)
( ) Ptose palpebral ( ) Secreção ( ) Nistagmo
( ) Cirurgia Catarata
Conjuntiva: ( ) Normal ( ) Alterada Esclera
( ) Esbranquiçada ( ) Normal ( ) Icterícia
Córnea: ( ) Normal ( ) Arco senil
Pavilhão Auditivo e Canal Auditivo interno:
( ) Acuidade auditiva normal ( ) Otalgia ( ) Otite
( ) Cerume ( ) Otorreia ( ) Otorragia ( ) Surdez
( ) Hipoacusia ( ) Hiperacusia ( ) Prurido
( ) Zumbido ( ) Implantação anormal das orelhas
Nariz:
( ) Normal ( ) Obstrução ( ) Desvio de septo
( ) Seios paranasais ( ) Lesões ( ) Mucosa ressecada
( ) Rinite ( ) Coriza ( ) Secreção
Boca: ( ) Boa condição higiênica ( ) Aftas
( ) Macroglossia( ) Rachaduras (queilite) ( ) Halitose
( ) Afasia ( ) Hálito urêmico ( ) Hálito cetônico
( )Disartria ( ) Hipocorada ( ) Hiperemiado
( ) Disfagia ( ) Estomatite ( ) Língua saburrosa
Pescoço:
( ) Palpável ( ) Palpação de massas ( ) Boa
mobilidade
Tireóide:
( ) Não palpável ( ) Sem alterações ( ) Aumento das
parótidas ( ) Desvio de traquéia ( ) Turgência de
jugulares ( ) Linfonodos palpáveis
Tórax:
Inspeção:
( ) Abaulamento
( ) Retração
( ) Ortopneia
( ) Tiragem intercostal
Tipo de tórax:
( ) Normal ( ) Funil ( ) Tonel (Barril) ( ) Peito de
pombo ( ) Batimento asa de nariz ( ) Eupneia
( ) Taquipneia ( ) Bradipneia ( ) Hiperpneia
Palpação:
Ictus cordis ( ) Visível ( ) Palpável
Tosse ( ) Não ( ) Seca ( ) Produtiva
Expansibilidade torácica ( ) Reduzida ( ) Normal
Cianose ( ) Não ( ) Sim
Frêmito toracovocal
( ) Normal
( ) Reduzido
( ) Vibrações fortes
Percussão:
( ) Som maciço
( ) Som timpânico
Mama:
( ) Simétricas ( ) Assimétricas ( ) Nódulos ( ) Dor
( ) Retrações ( ) Secreções ( ) Fissuras em mamilos
( ) Mamilos invertidos ( ) Lesões
Axilas:
( ) Linfonodos não-palpáveis ( ) Linfonodos
palpáveis
Abdômen:
Inspeção:
( ) Plano ( ) Protuberante ( ) Escavado
( ) Arredondado ( ) Estrias ( ) Ascite ( ) Peristaltismo
visível ( ) Rede venosa visível ( ) Tatuagens
( ) Cicatrizes
Ausculta:
( ) RH presentes ( ) RH hipoativos
( ) RH hiperativos
Percussão: ( ) Sons timpânicos ( ) Sons maciços
Piparote: ( ) Positivo ( ) Negativo -Mão no meio da
barriga
Giordano: ( ) Positivo ( ) Negativo -Mão bate nos
rins
Palpação: ( ) Indolor a palpação ( ) Doloroso a
palpação ( ) Massa fecal palpável
Fígado: ( ) Palpável ( ) Não palpável
( ) Hepatomegalia
Borda do fígado fina, lisa e macia: ( ) Sim ( ) Não -
Superior entre 5º e 7º Espaço Intercostal
Blumberg: ( ) Positivo ( ) Negativo -Apêndice
Sinal de Murphy: ( ) Positivo ( ) Negativo -Fígado,
técnica em garra, colecistite
Eliminações:
Intestinal:
( )Normal ( )Constipação ( )Diarreia ( )Flatulência
( ) Melena ( )Mudança no hábito intestinal
Frequência: _____/dia
Urinária:
( ) Diurese normal ( ) Oligúria ( ) Poliúria ( ) Anúria
( ) Hematúria ( ) Disúria ( ) Urina turva ( ) Retenção
urinária ( ) Cálculo renal
Fralda ( ) Sim ( ) Não
( ) Incontinência urinária de esforço
( ) Incontinência urinária total
Hidratação:
( ) Hidratado ( ) Desidratado ( ) Prega cutânea
normal ( ) Prega cutânea diminuída
( ) Edema MMII ( ) Edema MMSS
Grau do edema (em ++++):
Genital:
Feminino:
( ) Sem Alteração ( ) Leucorréia ( ) Odor ( ) Prurido
( ) Lesões
Masculino:
( ) Sem Alteração ( ) Secreção ( ) Edema ( )
Infecção ( ) Fimose ( ) Lesões
Períneo:
( ) Sem Alteração ( ) Hiperemia ( ) Lesões

Muscular:
( ) Sem Alteração ( ) Mialgia
Membros superiores:
( ) Plegia ( ) Paresia ( ) Edema ( ) Pulsos periféricos
palpáveis ( ) Lesões ( ) Amputações
Membros inferiores:
( ) Plegia ( ) Paresia ( ) Edema ( ) Pulsos periféricos
palpáveis ( ) Lesões ( ) Amputações
Esquelético
( ) Sem Alteração ( ) Lordose ( ) Cifose ( ) Escoliose
Identificação
Nome:
Sexo: F ( ) M ( )
Data de Nascimento: ____/____/____ Idade:
Estado Civil:
Endereço:
Nacionalidade:
Naturalidade:
Nível de escolaridade:
Ocupação:
Possui familiares na cidade: ( ) Sim ( ) Não
Renda:
Doenças: ( ) HAS ( ) DM
Outras:
Principais queixas:
Uso de medicamentos domiciliares:
Hábitos de vida
Tabagismo ( ) Não ( ) Sim Há quantos anos?
Já fumou? ( ) Não ( ) Sim Por quantos anos?
Etilista ( ) Não ( ) Sim. Há quantos anos?
Realiza exercícios físicos? ( ) Não ( ) Sim, com que
frequência semanal?
Tipo de exercício: ( ) Caminhada Outros:
Sono ( ) Normal ( ) Insônia ( ) Sonolência
( ) Dificuldade para adormecer
Religião ( ) Não tem ( ) Evangélica ( ) Católica
( ) Espírita Outros:
Volume de líquido ingerido diariamente:
(considerar 1 copo = 200ml)
Água: ml
História de alergias:
Atividades de lazer:
Número de refeições por dia:
Alimentação preferida ( ) Carne vermelha ( ) Aves
( ) Peixes ( ) Café ( ) Laticínios ( ) Verduras/legumes
( ) Frutas ( ) Doces ( ) Sucos
( ) Massas ( ) Frituras ( ) Cereais ( ) Chá
Tem restrição alimentar? ( ) Não ( ) Sim, a qual
alimento?
Usa adoçante? ( ) Não ( ) Sim, com que frequência?
Sexualidade
( ) Ativa ( ) Inativa ( ) Uso de preservativo ( ) Mais
de um parceiro
Antecedentes familiares
( ) Diabetes ( ) Hipertensão arterial ( ) Cardiopatias
( ) Neoplasias
Antecedentes ginecológicos
Menarca: Menopausa:
Gestações: Filhos: Abortos:
Método contraceptivo: ( ) Não ( ) Sim, qual?
Antecedentes clínicos
( ) Hospitalizações
( ) Cirurgias prévias
( ) Doenças prévias
ECG
Troca de selo d'água
Materiais:
EPI: Máscara cirúrgica; óculos de proteção; avental
descartável; dois pares de luva de procedimento.
Outros: bandeja; álcool a 70%; algodão; álcool swab;
agulha 40x12mm OU jelco de maior calibre (no14 ou 16)
OU dispositivo para transferência de soluções (transofix);
gaze estéril; frasco de água destilada (500mL); frasco ou
saco coletor graduado;1 campo estéril; caneta permanente;
fita adesiva (para identificação); tesoura; biombo
Procedimento
- Apresentar-se ao paciente;
- Orientar o paciente e acompanhante sobre o
procedimento a ser realizado;
- Organizar o ambiente para sua realização (posição do
lixo, mesa auxiliar e profissional);
- Colocar o lixo infectante em um local distante do
procedimento, mas de fácil acesso ao descarte;
- Garantir a privacidade do paciente com a colocação de
biombo;
- Preparar a identificação do frasco do dreno em fita
adesiva contendo: data, horário e nome de quem realizará
o procedimento;
- Higienizar as mãos com álcool gel 70%, vestir o avental,
a máscara cirúrgica e óculos, nesta ordem;
- Higienizar as mãos com álcool gel 70%;
- Realizar a assepsia do frasco de água destilada com
algodão embebido em álcool 70% ou álcool swab;
- Inserir dispositivo agulhado escolhido no frasco de água
destilada;
- Higienizar as mãos com álcool gel 70%;
- Calçar luvas de procedimento;
- Posicionar o paciente em decúbito dorsal com cabeceira
em semi-Fowler;
- Realizar o exame físico do sistema respiratório antes de
iniciar o procedimento (observar expansibilidade e
simetria torácica, ausculta) – se possível, manter oximetria
de pulso contínua;
- Observar a oscilação do selo d’agua
(inspiração/expiração) na haste de drenagem – isso
demonstra a perviedade do dreno;
- Clampear o dreno;
- Abrir o campo estéril em mesa auxiliar;
- Abrir pacote de gaze estéril e despositá-las dentro do
campo (para proteger a extremidade distal da haste e evitar
que o campo estéril fique molhado);
- Abrir o dreno de modo e posicionar a haste central no
interior do campo estéril;
- Observar o volume de líquido drenado no frasco coletor
e características do líquido drenado – este volume deverá
ser registrado no prontuário do paciente;
- Esvaziar o conteúdo do frasco coletor no frasco
graduado – atenção para não tocar as bordas dos frascos;
- Mensurar o débito do dreno (descartando o volume do
selo d’agua no frasco ou saco coletor graduado);
- Instilar a água destilada no interior do frasco e realizar
movimentos giratórios para remover sujidade → desprezar
este conteúdo no frasco ou saco coletor graduado;
- Instilar água destilada no frasco coletor do dreno (para
frascos que suportam até 2.000mL – instilar 500mL e
frascos que suportam 1.000mL – instilar 300mL);
- Fechar o sistema de dreno e atentar para que a haste
central esteja de 2 a 2,5 cm submerso → remover a fita
adesiva que estará fixada no frasco coletor e substituí-la
por uma nova → demarcar com caneta permanente o
volume de água destilada instilado no frasco;
- Fixar a identificação no frasco;
- Acomodar o frasco abaixo da linha da cintura do
paciente;
- Desclampear o dreno e verificar a oscilação do selo
d’agua na haste do dreno;
• Remover a luva estéril e higienizar as mãos com álcool
gel 70%;
• Remover o avental e higienizar as mãos com álcool gel
70%;*
• Remover o óculos e higienizar as mãos com álcool gel
70%;
• Remover a máscara cirúrgica e higienizar as mãos
- Deixar o paciente confortável;
- Recolher o material utilizado e organizar o ambiente;
- Realizar o gerenciamento dos resíduos (descarte no lixo
infectante o material descartável e/ou invólucros de
materiais que entraram em contato com o paciente, e o
material perfurocortante em caixa coletora de
perfurocortante).
Preparo de solução parenteral
Materiais:
EPI: Máscara cirúrgica; 1 par de luvas de procedimento (se
necessário).
Outros: frasco ou bolsa da solução a ser administrada,
medicamento/eletrólito em ampola ou frasco, seringa (10
e 20ml), agulha 40x12mm, equipo, identificação da
solução, bandeja, algodão, álcool 70%.
Procedimento
- Preparar o material a ser utilizado;
- Organizar o ambiente (higienizar a bancada com álcool
a 70%) para o preparo da solução;
- Higienizar as mãos com água e sabão;
1o etapa – Acoplar o equipo ao frasco de soro:
Abrir pacote do equipo pela parte superior, fechar
o regulador/roldana do equipo (para evitar a saída
acidental de solução mediante o acoplamento do
frasco de soro) e mantê-lo no interior do
invólucro;
Retirar a proteção do frasco da solução a ser
administrada, proceder a assepsia do local de
inserção do equipo no frasco/bolsa com álcool
70% e conectar o equipo;
Abrir o regulador/roldana do equipo e preenche-
lo por completo com a solução;
Fechar o regulador/roldana de fluxo do equipo;
2o etapa – Aspirar o medicamento/eletrólito e inseri-
lo no frasco de solução endovenosa:
Vestir a máscara cirúrgica;*
Checar a prescrição médica e atentar para os 9
certos para a administração segura de
medicamentos;
Preparar o material de acordo com a prescrição
médica;
Higienizar as mãos com álcool a 70%;
*Em caso de antibiótico/antifúngico , calçar as luvas de
procedimento;
- Abrir a seringa e a agulha com técnica asséptica;
- Conectar a agulha na seringa e montar o sistema de
aspiração do medicamento/eletrólito;
- Assepsia da ampola/ flaconete plástico : Cobrir a parte
distal com algodão com álcool 70% ou álcool swab e
friccionar de 5-10 segundos antes de proceder com a
quebra;
- Em apresentações de frasco ampola, retirar a superfície
metálica e friccionar de 5-10 segundos a porção de
borracha;
- Retirar o protetor da agulha e inseri-la na ampola/frasco,
sem tocar nas bordas, e aspirar a solução, sem deixar ar
na seringa;
- Aspirar todo medicamento incluindo a porção distal da
ampola;
- Inserir o medicamento aspirado na solução;
- Fixar a identificação na solução (data, hora, tipo de
solução e medicamento diluída, nome do profissional e
registro de classe, gotejamento/vazão);
- Manter o frasco/bolsa em bandeja;
- Higienizar as mãos com álcool 70%;
- Remover a máscara cirúrgica;
- Recolher o material utilizado e organizar o ambiente;
- Realizar o gerenciamento dos resíduos (descarte no lixo
comum o material descartável e/ou invólucros de
materiais, as luvas de procedimento e máscara no lixo
infectante, e o material perfurocortante em caixa coletora
de perfurocortante).
Administração medicamentosa- deltoide
Materiais:
EPI: Máscara cirúrgica; 1 par de luvas de procedimento (se
necessário).
Outros: bandeja, algodão, álcool 70%, álcool swab, ampola
ou frasco com medicação (diluente, caso necessário),
seringa apropriada (3ml ou 5ml), agulha apropriada
(conforme avaliação prévia da musculatura : 25x7 mm ou
30x7mm), biombo e rótulo de identificação dos
medicamentos contendo nome paciente, nome/dose
medicamento, via, hora.
Procedimento
- Higienizar as mãos com álcool gel 70% e vestir a
máscara cirúrgica;
- Higienizar as mãos com álcool 70%;
- Iniciar o preparo dos materiais necessários para realização
da técnica: abrir a seringa e a agulha com técnica asséptica;
conectar a agulha na seringa e montar o sistema de
aspiração do medicamento;
- Realizar a assepsia da ampola: cobrir a ampola com
algodão com álcool 70% ou álcool swab e friccionar de 5-
10 segundos antes de proceder com a quebra na parte
superior;
- Em apresentações de frasco ampola, retirar a superfície
metálica e friccionar de 5-10 segundos a porção de
borracha;
- Retirar o protetor da agulha e inseri-la na ampola/frasco,
sem tocar nas bordas, e aspirar a solução, sem deixar ar
na seringa;
- Aspirar medicação da porção distal da ampola - atentar-
se para o volume máximo da via (3ml) e características
das soluções toleradas;
- Recolocar o protetor da agulha, “pescando-a”, sem tocar
a agulha na superfície da bandeja;
- Higienizar as mãos com álcool gel70% e calçar luvas de
procedimento;
- Posicionar o paciente:
- ≈ Para deltoide, colocar o paciente de pé com o braço
relaxado ao lado do corpo; ou sentado com braço relaxado
no colo; ou deitado com o braço relaxado no abdômen;
- Fazer delimitação do local de administração do
medicamento;
- ≈ Localize a borda inferior do processo acromial. Trace
uma linha imaginária da axila através do úmero.
- A aplicação do medicamento deverá ser acima desta
linha, que estará de 3 a 7 cm do processo acromial.
- Realizar antissepsia da pele com algodão e álcool ou
álcool swab com movimento espiral, de dentro para fora,
até a remoção total da sujidade;
- Retirar o protetor da agulha;
- Com a mão dominante segurar a seringa com o bisel da
agulha paralelo à fibra muscular;
- Inserir rapidamente a agulha em um ângulo de 90°,
segurando o corpo da seringa com a mão não dominante,
aspirar para verificar se há retorno sanguíneo e, caso não o
tenha, injetar a medicação;
- Retirar a agulha e colocar um algodão seco sobre o local
perfurado, sem fazer massagem;
- Colocar seringa + agulha (destampada) dentro da
bandeja para posterior descarte em local apropriado
(perfurocortante). Caso a seringa tenha dispositivo de
segurança, acioná-lo neste momento;
Administração medicamentosa- via tópica
Materiais:
EPI: Máscara cirúrgica; 1 par de luvas de procedimento (se
necessário).
Outros: bandeja, medicação com rótulo contendo nome
do paciente, nome/dose do medicamento, hora, via,
aplicador adequado (algodão, gaze, espátula), 1 par de
luvas estéreis se a integridade da pele estiver prejudicada,
toalha, cuba rim com água morna, sabão, curativo
conforme prescrito, biombo,
Procedimento
- Posicionar o paciente em posição em posição apropriada
para a administração da medicação;
- Se a pele estiver irritada, limpar a área com água;
- Se a medicação a ser aplicada for tópica de absorção
sistêmica, limpe completamente a superfície da pele e
seque com movimentos suaves, sem deixar resíduos de
sabão;
- Se a medicação for:
- Loção ou pomada, aplicar uma fina camada sobre a pele;
- Spray aerossol, agitar o frasco e aplicar conforme
prescrição médica;
- Gel ou pasta, utilizar aplicador adequado. Caso a área a
ser aplicada tiver pelos, aplicar na direção do crescimento
do pelo;
- Pó, despeje levemente sobre a área afetada, evitando
inalação pelo paciente e acompanhante;
- Adesivo transdérmico, siga as instruções do fabricante,
removendo a cobertura protetora e aplique o adesivo
em uma superfície limpa da pele;
- Caso haja curativo prescrito, proceder à sua colocação;
Administração medicamentosa- subcutãnea
Materiais:
EPI: Máscara cirúrgica; 1 par de luvas de procedimento (se
necessário).
Outros: bandeja, algodão, álcool 70%, álcool swab, ampola
ou frasco com medicação (diluente caso necessário),
seringa apropriada (3ml ou 1ml), agulha apropriada
(13x4,5 ou 13x3, conforme avaliação prévia do tecido),
biombo, rótulo para medicamento contendo nome do
paciente, nome/dose do medicamento, hora, via.
Procedimento
- Iniciar o preparo dos materiais necessários para realização
da técnica: abrir a seringa e a agulha com técnica asséptica;
conectar a agulha na seringa e montar o sistema de
aspiração do medicamento;
- Realizar a assepsia da ampola: cobrir a ampola com
algodão com álcool 70% ou álcool swab e friccionar de 5-
10 segundos antes de proceder com a quebra na parte
superior;
- Em apresentações de frasco ampola, retirar a superfície
metálica e friccionar de 5-10 segundos a porção de
borracha;
- Retirar o protetor da agulha e inseri-la na ampola/frasco,
sem tocar nas bordas, e aspirar a solução, sem deixar ar
na seringa;
- Aspirar medicamento da porção distal da ampola -
atentar-se para o volume máximo da via (2 ml) e
características das soluções toleradas;
- Recolocar o protetor da agulha, “pescando-a”, sem tocar
a agulha na superfície da bandeja;
- Higienizar as mãos com álcool 70%; e calçar as luvas de
procedimento;
- Posicionar o paciente a fim de relaxar braço, perna ou
abdômen;
- Fazer delimitação do local de administração da
medicação;
- Atenção quanto ao rodízio do local de administração;
- Realizar antissepsia da pele com algodão e álcool ou
álcool swab com movimento espiral, de dentro para fora,
até a remoção total da sujidade;
- Retirar o protetor da agulha;
- Com a mão dominante segurar a seringa;
- Rapidamente inserir a agulha 13x4,5mm a 90°,
segurando o corpo da seringa com a mão não dominante,
aspirar
*E caso não tenha fluxo sanguíneo, injete a medicação.
- Retirar a agulha e colocar um algodão seco sobre o local
perfurado, sem fazer massagem;
- Colocar seringa + agulha (destampada) dentro da
bandeja para posterior descarte em local apropriado
(perfurocortante). Caso a seringa tenha dispositivo de
segurança, aciona-lo neste momento;
- Remover as luvas e higienizar as mãos com álcool gel
70%;
Administração medicamentosa- dorsoglutea
Materiais:
EPI: Máscara cirúrgica; 1 par de luvas de procedimento (se
necessário).
Outros: bandeja, algodão, álcool 70%, álcool swab, ampola
ou frasco com medicação (diluente caso necessário),
seringa apropriada (5ml ou 10 ml) , agulha apropriada (
conforme avaliação prévia da musculatura : 25x7 mm,
30x7mm, 40x12mm), biombo e rótulo para medicamento
contendo nome do paciente, nome/dose do medicamento,
hora, via.
Procedimento
- Iniciar o preparo dos materiais necessários para realização
da técnica: abrir a seringa e a agulha com técnica
asséptica; conectar a agulha na seringa e montar o sistema
de aspiração do medicamento;
- Realizar a assepsia da ampola: cobrir a ampola com
algodão com álcool 70% ou álcool swab e friccionar de 5-
10 segundos antes de proceder com a quebra na parte
superior;
- Em apresentações de frasco ampola, retirar a superfície
metálica e friccionar de 5-10 segundos a porção de
borracha;
- Retirar o protetor da agulha e inseri-la na ampola/frasco,
sem tocar nas bordas, e aspirar a solução, sem deixar
ar na seringa;
- Aspirar o medicamento da porção distal da ampola -
atentar-se para o volume máximo da via (5 ml) e
características das soluções toleradas;
- Recolocar o protetor da agulha, “pescando-a”, sem tocar
a agulha na superfície da bandeja;
- Higienizar as mãos com álcool gel 70% e calçar luvas de
procedimento;
- Posicionar o paciente:
≈ Para dorsoglúteo, solicitar que o paciente fique com os
pés em posição de supino;
- Após a escolha da região glútea (direita ou esquerda),
fazer a delimitação do local de administração do
medicamento – estabelecimento do quadrante superior
externo:
≈ Trace uma linha imaginária horizontal a partir da fenda
glútea (para dividi-lo em superior e inferior) e
posteriormente uma linha imaginária vertical (para dividi-
lo em interno e externo). A administração do
medicamento deverá ser no quadrante superior externo do
glúteo, pouco acima da linha imaginária
horizontal;
- Realizar antissepsia da pele com algodão e álcool ou
álcool swab, com movimento espiral, de dentro para fora,
até remoção total da sujidade;
- Retirar o protetor da agulha;
- Com a mão dominante segurar a seringa com o bisel da
agulha paralelo à fibra muscular;
- Rapidamente inserir a agulha no ângulo de 90°, segurar
o corpo da seringa com a mão não dominante, aspirar
para verificar se há retorno sanguíneo e, caso não o tenha,
injetar o medicamento;
- Retirar a agulha e colocar um algodão seco sobre o local
perfurado, sem fazer massagem;
Curativo de ferida cirúrgica
Materiais:
EPI: máscara cirúrgica; avental; 2 pares de luva de
procedimento.
Outros: bandeja; kit de pinças, gaze estéril; fita adesiva;
algodão ou álcool swab; álcool a 70%; frasco com
solução fisiológica 0,9%; jelco número 16 ou 14 ou agulha
40x12mm*; seringa 20mL; tesoura; lixo infectante;
biombo.
Procedimento
- Cortar a fita adesiva necessária para a fixação do curativo
e depositar na bandeja de apoio ;
- Preparar a identificação do curativo em fita adesiva
contendo data, horário e nome de quem realizará o
procedimento;
- Vestir o avental e a máscara cirúrgica, nesta ordem;
- Higienizar as mãos com álcool gel 70% e calçar as luvas
de procedimento;
- Caso o paciente esteja acamado, descobrir a área lesada e
proteger a porção inferior do leito com toalha ou
tecido impermeável;
- Caso seja necessário, retirar a cobertura do curativo e
após retirar as luvas de procedimento descartando-as no
lixo infectante;
- Avaliar o sítio cirúrgico quanto: a presença de sinais
flogísticos (edema, rubor, temperatura), coaptação das
bordas e integridade da sutura, presença de secreção
(característica, coloração [serosa, purulenta,
sanguinolenta], se fluida ou espessa, bem como quantidade
[+/++++];
- Higienizar as mãos com álcool gel 70%;
- Realizar a assepsia do frasco de SF0,9% com algodão
embebido em álcool 70% ou álcool swab;
- Abrir o Kit de curativo e organizar as pinças com os
cabos voltados para a borda do campo, sem contaminar a
porção central do campo e as pinças, OU abrir o pacote da
luva estéril, de acordo com técnica adequada;
- Colocar a gaze estéril sobre o campo estéril, em
quantidade suficiente;
- Higienizar as mãos com álcool gel 70%;
- Calçar as luvas de procedimento;
- Com a pinça anatômica, unir as pontas da gaze, prendê-
las com a pinça Kocker, formando uma “boneca de
gaze” OU com a mão dominante (em caso de curativo
com luvas estéreis), unir as pontas das gazes para formar
a “boneca de gaze”;
- Com o frasco de SF0,9% + jelco, umedecer uma boneca
de gaze;
- Limpar a ferida cirúrgica (usar técnica de fricção [mais
frequente] ou irrigação. Caso seja fricção, limpar a
ferida do local menos contaminado para o mais
contaminado (do limpo para o sujo = L-S) – do sítio
cirúrgico para a pele integra. A limpeza da ferida deverá
seguir um movimento único.
- Desprezar as gazes utilizadas no lixo infectante e montar
uma nova boneca. Repetir o processo, sucessivamente,
até a total limpeza da lesão;
- Proceder a secagem do sítio cirúrgico e das margens da
ferida [ferida deve ser mantida seca] e descartar as
gazes no lixo infectante;
- Cobrir a ferida com gaze seca em quantidade necessária
para a absorção de secreções;*
- Fixar a cobertura com fita adesiva ou bandagem e
identificar o curativo;
- Remover as luvas de procedimento e higienizar as mãos
com álcool gel 70%;
- Remover a máscara cirúrgica e o avental;
- Higienizar as mãos com álcool gel 70%;
- Deixar o paciente confortável;
- Recolher o material utilizado e organizar o ambiente;
- Realizar o gerenciamento dos resíduos (descarte no lixo
infectante o material descartável e/ou invólucros de
materiais, que entraram em contato com o paciente, e
encaminhe ao expurgo materiais metálicos que necessitem
de limpeza, para após encaminhar ao Centro de Material e
Esterilização, e deposite a toalha no hamper);
- Registrar o procedimento no prontuário.
ATENÇÃO!
*Avaliar a ferida cirúrgica diariamente. Se margens
coaptadas e ausência de exsudato, não ocluir a ferida com
coberturas.
Em casos de deiscência, pode ser necessária a irrigação da
ferida (irrigaçao simples ou com pressão). Remover a
seringa de 20mL do invólucro e a agulha 40x12mm e
colocar no campo da luva.
- Caso seja necessária irrigação simples, acoplar o jelco de
maior tamanho (preferencialmente número 16 ou
14) no frasco de SF0,9%;
- Caso seja por irrigação com pressão, com a seringa
repleta de SF0,9%, irrigar o leito da ferida e manter a
seringa apoiada no interior de seu invólucro, para
protege-la e evitar contaminações.
Curativo de dreno laminar
Materiais:
EPI: máscara cirúrgica; avental; 2 pares de luva de
procedimento.
Outros: bandeja; kit de pinças, gaze estéril; fita adesiva;
algodão ou álcool swab; álcool a 70%; frasco ou
flaconete com solução fisiológica 0,9%; jelco número 16
ou 14; tesoura; lixo infectante; biombo.
Procedimento
Cortar a fita adesiva necessária para a fixação do curativo e
depositar na bandeja de apoio;
- Preparar a identificação do curativo em fita adesiva
contendo data, horário e nome de quem realizará o
procedimento;
- Vestir o avental e a máscara cirúrgica, nesta ordem;
- Higienizar as mãos com álcool gel 70% e calçar as luvas
de procedimento;
- Caso o paciente esteja acamado, descobrir a área lesada e
proteger a porção inferior do leito com toalha ou
tecido impermeável;
- Caso seja necessário, retirar a cobertura do curativo e
após retirar as luvas de procedimento descartando-as no
lixo infectante;
- Avaliar o sítio do dreno quanto: a presença de sinais
flogísticos (edema, rubor, temperatura), presença de
secreção (característica, coloração [serosa, purulenta,
sanguinolenta], se fluida ou espessa, bem como
quantidade [+/++++] e selecionar a cobertura primária;
- Higienizar as mãos com álcool gel 70%;
- Realizar a assepsia do frasco de SF0,9% com algodão
embebido em álcool 70% ou álcool swab; Acoplar o jelco
de maior tamanho (preferencialmente 16 ou 14) no frasco
de SF0,9% OU abrir o flaconete com álcool swab;
- Abrir o Kit de curativo e organizar as pinças com os
cabos voltados para a borda do campo, sem contaminar a
porção central do campo e as pinças OU abrir o pacote da
luva estéril, de acordo com técnica adequada;
- Colocar a gaze estéril sobre o campo estéril, em
quantidade suficiente;
- Higienizar as mãos com álcool gel 70%;
- Calçar as luvas de procedimento (como EPI) se for
utilizar pinças;
- Com a pinça anatômica OU com a mão dominante (em
caso de curativos com luva estéril), unir as pontas da
gaze, prendê-las com a pinça Kocker, formando uma
“boneca de gaze”;
- Com o frasco de SF0,9%+jelco OU com o flaconete,
umedecer uma boneca de gaze;
- Com a mão não dominante (se utilizar luva estéril) ou
com a pinça anatômica, apoie o dreno de forma a
visualizar o orifício de inserção. Limpar a o orifício de
inserção do dreno laminar com técnica de fricção. Para
limpeza por fricção, limpar a ferida do local menos
contaminado para o mais contaminado (do limpo para o
sujo = L-S) – da inserção do dreno para a pele integra. A
limpeza da ferida deverá seguir um movimento único;
Desprezar as gazes utilizadas no lixo infectante e montar
uma nova boneca. Repetir o processo, sucessivamente, até
a total limpeza do sítio do dreno e adjacências.
- Proceder a secagem da pele ao redor do dreno com gaze
seca e descartar as gazes no lixo infectante;
- Depositar gaze seca sobre a pele e ao redor do dreno,
acima deposite a extensão do dreno, e cubra com gaze
seca em quantidade necessária para a absorção de
secreções;*

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