Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Artigo Fundamentos Da Economia 222

Fazer download em doc, pdf ou txt
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 11

FUNDAMENTOS DA ECONOMIA1

Tiago Resendes Guidi2

RESUMO

Hoje, é essencial aprender economia, pois os seres humanos têm necessidade de se alimentar,
de receberem educação, de satisfazerem suas necessidades, mas para isso é preciso possuir
renda para poder adquirir os bens e os serviços que lhe são impostos pela sociedade. As lições
fundamentais sobre a economia como um todo são que a produtividade é a fonte fundamental
dos padrões de vida, que o crescimento da moeda é a causa fundamental da inflação e que a
sociedade enfrenta problemas de curto prazo entre inflação, juros altos e desemprego. O
funcionamento de uma economia de mercado é um conjunto de regras, por meio do qual se
compram e vendem os bens produzidos e os indivíduos satisfaçam suas necessidades como
também vendem sua mão-de-obra em troca de capital. O presente artigo tem por objetivo
fazer uma breve conceituação utilizando autores como Marco Antonio S. Vasconcellos &
Manuel E. Garcia; Roberto Luis Troster e Francisco Mochón; André Franco Montoro Filho et
al, estes abordarão assuntos sobre: conceitos básicos de ciência econômica; evolução do
pensamento econômico; sistema econômico; fundamentos da microeconomia; estrutura de
mercado; oferta, procura e equilíbrio de mercado; economia e direito; teoria da firma:
produção e custos; fundamentos da macroeconomia; contabilidade nacional; sistema
monetário; o setor externo: comércio internacional; e taxa de câmbio.

Palavras-chave: Pessoas. Economia. Mercado. Capital. Satisfação.

1 INTRODUÇÃO

Seja em nosso dia-a-dia, seja por meio dos rádios, jornais e televisão, deparamo-
nos com inúmeras questões econômicas, como por exemplo: aumento de preços, diferenças
salariais, períodos de crise econômica ou de crescimento, desemprego, ociosidade em alguns
setores de atividade, setores que desenvolvem mais que outros, crises no balanço de
pagamentos, valorização ou desvalorização da taxa de câmbio, diferenças de renda entre as
diversas regiões do país, déficit governamental, aumento de impostos e tarifas públicas, taxas
de juros, entre outros.
Esses assuntos, são rotineiros em nossa vida, em nosso dia-a-dia, pois são
discutidos por todos nós cidadãos, pessoas comuns, que, com altas doses de conhecimento e
1
Trabalho apresentado à disciplina de Fundamentos da Economia, solicitado pelo professor Jorge Antônio
Marcelino.
2
Acadêmico da 1ª fase do Curso de Administração da Faculdades Energia, Criciúma-SC, E-mail:
tiago_guidi@hotmail.com.
2

razão, temos opiniões formadas sobre as medidas que o governo e o Estado devem adotar
(UNIP, 2008).
O desenvolvimento do pensamento econômico passou por várias transformações
através dos tempos, sendo alterado a cada nova proposição e debate de alguns filósofos, como
os gregos e romanos. Suportou opiniões liberais e individualistas e outras opiniões que
desejavam uma economia ligada à composição de um Estado potente (GÊNIO DA
LÂMPADA, 2002).
Para um acadêmico que estuda a disciplina de economia ou de outra área como
administração, pode vir a ocupar cargo de responsabilidade em uma empresa ou na própria
administração pública, este necessitará de conhecimentos teóricos sólidos para poder analisar
os problemas econômicos que nos rodeiam atualmente.
O estudo da Ciência Econômica tem como objetivo analisar os problemas
econômicos e estabelecer soluções para resolvê-los de forma a melhorar nossa qualidade de
vida.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 CONCEITOS BÁSICOS DE CIÊNCIA ECONÔMICA

No dias de hoje, é essencial aprender economia, pois os seres humanos têm


necessidade de se alimentar, de receberem educação, de satisfazerem suas necessidades, mas
para isso é preciso possuir renda para poder adquirir os bens e os serviços que lhe são
impostos pela sociedade (TROSTER; MOCHÓN, 2002).
“A economia somente se preocupa com as necessidades que são satisfeitas por
bens econômicos, ou seja, por elementos naturais escassos ou por produtos desenvolvidos
pelo homem” (TROSTER; MOCHÓN, 2002, p. 5).
Por isso, aprender economia é cada vez mais necessário para a vida e o dia-a-dia
das pessoas.
Segundo Vasconcellos e Garcia (2001, p. 1-2), a palavra economia deriva do
grego oikosnomos que significa (oikos, casa, nomos, lei), que em português significa a
administração de uma casa, ou do Estado, e pode ser assim definida:

[...] é a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem


(escolhem) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços,
3

de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de


satisfazer as necessidades humanas.

A economia ou ciência social pode ser entendida como o estudo da maneira como
se administram os recursos escassos, com o objetivo de produzir bens e serviços e distribuí-
los para seu consumo ou entre os membros da sociedade.
Para Vasconcellos e Garcia (2001, p. 2), “a definição de economia contém vários
conceitos importantes, que são a base e o objeto de estudo da Ciência Econômica, sendo:
escolha; escassez; necessidades; recursos; produção; e distribuição”.
Em qualquer conjunto de pessoas, as demandas de produção são insuficientes;
contudo, as necessidades das pessoas são ilimitadas e sempre se renovam, ou seja, a cada dia
que se passa o consumismo aumenta e se renova. Isso obriga o conjunto de pessoas a escolher
entre alternativas e distribuição dos bens e serviços impostos pela sociedade
(VASCONCELLOS; GARCIA, 2001).

2.2 EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO

Segundo Pereira (2008, p. 1), “o pensamento econômico passou por diversas


fases, que se diferenciam amplamente, com muitas discrepâncias e oposições”.
Montoro Filho et al (1998), dizem que no entanto, a evolução deste pensamento
pode ser dividida em quatro grandes fases, sendo: a primeira fase que vai de seus primórdios
até a Escola Fisiocrática; a segunda de 1750 ao decênio marcado pela revolução marginalista
ou pelo nascimento da análise econômica moderna; a terceira, de 1870 ao início da “Grande
Depressão” – que evidenciou as falhas mais importantes da máquina capitalista e suscitou
verdadeira crise de consciência entre os economistas; e a quarta, de 1929 até os nossos dias
atuais.
A evolução do pensamento econômico, de forma mais sintetizada, de acordo com
Vasconcellos e Garcia (2001, p. 14), iniciou-se:

[...] quando foi publicada a obra de Adam Smith. A riqueza das nações, em 1776.
Em períodos anteriores, a atividade econômica do homem era tratada e estudada
como parte integrante da Filosofia Social, da Moral e da Ética. Nesse sentido, a
atividade econômica deveria se orientar de acordo com alguns princípios gerais de
ética, justiça e igualdade. Os conceitos de troca, em Aristóteles, e preço justo, em
São Tomás de Aquino, a condenação dos juros ou da usura, encontravam uma
justificativa em termos morais, não existindo um estudo sistemático das relações
econômicas.
O esquema simplificado da evolução da Ciência Econômica, mostra que, na fase
pré-científica, a economia esteve subordinada à filosofia, à política e a religião, prestando
4

serviços à Cidade-Estado (Antigüidade), ao bem-comum (Idade Média) e ao Príncipe


(Renascimento e Mercantilismo). De 1929, a economia passou gradativamente de fisiocratas
para Adam Smith, depois aos autores clássicos e em, seguida aos neoclássicos (MONTORO
FILHO, 1984).

2.3 SISTEMA ECONÔMICO

O sistema econômico é o conjunto de relações técnicas, básicas e institucionais


que caracterizam a economia de um conjunto de pessoas. Essas relações dependem de uma
definição geral das disposições principais que se formam em todo o conjunto de pessoas
predominantes de seus engajamentos (FEMA, 2008).
Segundo Vasconcellos e Garcia (2001, p. 2), pode ser compreendido como
“sistema de organização da produção, distribuição e consumo de todos os bens e serviços que
as pessoas utilizam buscando uma melhoria no padrão de vida e bem-estar”.
Ainda segundo Vasconcellos e Garcia (2001), os sistemas econômicos podem ser
classificados em: sistema capitalista ou economia de mercado, e sistema socialista ou
economia centralizada.

2.4 FUNDAMENTOS DE MICROECONOMIA

“A microeconomia é aquela parte da teoria econômica que estuda o


comportamento das unidades, tais como os consumidores, as empresas, as indústrias e suas
inter-relações” (TROSTER; MOCHÓN, 2002, p. 6).
Segundo Vasconcellos e Garcia (2001, p. 30), “a microeconomia ou teoria dos
preços, analisa a formação de preços no mercado, ou seja, a empresa e o consumidor
interagem e decidem qual o preço e quantidade de um determinado bem ou serviço”.
A microeconomia ou teoria dos preços não deve ser confundida como
capitalização das organizações, pois tem focalização distinguida, analisa o funcionamento da
procura e demanda no desenvolvimento dos preços no mercado atual (QUEIROZ, 2007).

2.5 ESTRUTURA DE MERCADO


5

Vasconcellos e Garcia (2001, p. 74), denotam que as várias estruturas de mercado


dependem basicamente de três características, sendo: “a) número de empresas que compõem o
mercado; b) tipo do produto (se as firmas fabricam produtos idênticos ou diferenciados); c) se
existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado”.

As estruturas de mercado são modelos que captam aspectos inerentes de como os


mercados estão organizados. Cada estrutura de mercado destaca alguns aspectos
essenciais da interação da oferta e da demanda, e baseia-se em algumas
características observadas em mercados já existentes, tais como: tamanho, estrutura,
diferenciação de produtos, transparência, objetivos, etc. (MONTORO FILHO et al,
1998, p. 181).

A maior parte dos modelos existentes, pressupõe que as empresas aumentem seus
lucros totais (VASCONCELLOS; GARCIA, 2001).
Para Montoro Filho et al (1998), as estruturas clássicas básicas contêm duas
estruturas: a monopólio e a concorrência perfeita. As outras estruturas clássicas mais comuns
são: concorrência monopolista, oligopólio, monopsônio e monopólio bilateral.
No geral, em todas as estruturas clássicas, o comércio é claro, ou seja, a sociedade
tem conhecimento completo e os atuantes são maximizadores de ganhos (FREITAS, 2007).

2.6 OFERTA, PROCURA E EQUILÍBRIO DE MERCADO

Os economistas usam os modelos de oferta, procura e equilíbrio para analisar


mercados competitivos. Num mercado competitivo, há muitos compradores e vendedores,
cada um dos quais com pouca ou nenhuma influência no mercado.
Segundo Vasconcellos e Garcia (2001, p. 41), pode-se conceituar oferta:

[...] como as várias quantidades que os produtos desejam oferecer ao mercado em


determinado período de tempo [...] a oferta depende de vários fatores; dentre eles, de
seu próprio preço, dos demais preços, do preço dos fatores de produção, das
preferências do empresários e da tecnologia.

A função oferta mostra uma correlação direta entre quantidade ofertada e nível de
preços.
Ainda segundo Vasconcellos e Garcia (2001), procura é conceituada como sendo
uma soma horizontal onde todas as curvas da procura são individuais, a procura de mercado
depende do número de indivíduos.
Os termos oferta e procura são os itens mais usados em economia, estas são as
forças que fazem o mercado econômico funcionar.
6

Para Troster e Mochón (2002, p. 53), “o preço de equilíbrio é aquele em que


coincidem os planos dos demandantes ou consumidores e dos ofertantes ou produtores”.
Entende-se que o preço de qualquer bem ou serviço ajusta-se para garantir o
equilíbrio entre a procura e a oferta. O ritmo só varia de mercado para mercado.

2.7 ECONOMIA E O DIREITO

A interação entre a economia e o direito é uma preocupação antiga dos


economistas, esta relação é muito importante para a Ciência Econômica.
Segundo Troster e Mochón (2002, p. 77):

A teoria econômica ajuda a ver sob outra ótica o impacto de determinadas ações
jurídicas. Boas regras e direitos claros são fundamentais para o desenvolvimento de
uma economia de mercado. O objetivo da legislação sob a ótica da economia seria o
de fomentar o máximo de eficiência por um lado e por outro fazer com que os custos
de cada atividade onerem o produtor. Boas leis ajudam a sociedade a economizar
custo de transação e a ser mais eficiente.

Adequados regras e direitos definidos são importantíssimos para o


desenvolvimento de uma economia de mercado, pois sem o direito de propriedade bem-
definidos, é muito difícil a realização de trocas, e sem essa facilidade, pode não haver o
crescimento dos negócios (TROSTER; MOCHÓN, 2002).

2.8 TEORIA DA FIRMA: PRODUÇÃO E CUSTOS

Em uma economia de mercado, os consumidores, por um lado, e as firmas, por


outro, se constituem respectivamente nas unidades do setor de consumo e do setor de
produção, chamado de teoria de firma. Ao desenvolverem suas atividades básicas de consumir
e produzir, ambas se inter-relacionam, por intermédio do sistema de preços (TROSTER;
MOCHÓN, 2002).
Segundo Vasconcellos e Garcia (2001, p. 57), os princípios da teoria da produção
e da teoria dos custos, ou seja a teoria da firma, “são fundamentais para análise dos preços e
do emprego dos fatores, assim como de sua alocação entre os diversos usos alternativos na
economia”.
2.9 FUNDAMENTOS DE MACROECONOMIA
7

A macroeconomia ocupa-se do desempenho íntegro do sistema econômico


refletido em um indicador diminuído de variáveis, como o produto completo de uma
economia, o salário, o consumismo, os preços, entre outros (ISABEL, 2006).
Segundo Troster e Mochón (2002, p. 6):

A macroeconomia estuda o funcionamento da economia em seu conjunto. Seu


propósito é obter uma visão simplificada da economia que, porém, ao mesmo tempo,
permita conhecer e atuar sobre o nível da atividade econômica de um determinado
país ou de um conjunto de países.

“A macroeconomia trata o mercado de bens e serviços como um todo, [...] assim


como o mercado de trabalho” (DIRCEU, 2008, p. 1).
A macroeconômica preocupa-se com aspectos à curto prazo, como assuntos
relacionados ao emprego e desemprego, que aparece sempre quando a economia está abaixo
de sua produção (DIRCEU, 2008).

2.10 CONTABILIDADE NACIONAL

Contabilidade nacional ou contabilidade social, estão inseridas na atual


macroeconomia. “A contabilidade nacional é um método de mensuração e interpretação da
atividade econômica. Seu principal objetivo é medir a produção realizada em um sistema
econômico dentro de um período de tempo” (VIEIRA NETO, 2008, p. 2).

2.11 SISTEMA MONETÁRIO

O sistema monetário, isto é, a moeda tem um papel importantíssimo para as


pessoas e em geral para a sociedade, e seu estudo é importante para o sistema econômico. O
sistema monetário “aborda algum de seus impactos na economia, e abrange um conjunto de
instituições e instrumentos que cumprem funções importantes” (BUGARIM, 2001, p. 1).
Segundo Montoro Filho et al (1998, p. 341): são:

- a transferência de recursos entre unidades superavitárias e unidades deficitárias;


- a promoção do desenvolvimento;
- o aumento da liquidez de ativos reais;
- a mudança de características de ativos financeiros;
- a negociação da propriedade de empresas;
- o ajuste do preço dos ativos ao risco;
- o aumento da eficiência produtiva dos recursos reais da economia;
- a existência de um canal para a condução da política monetária.
A economia de mercado é inconcebível sem esse conjunto de instituições e
8

instrumentos, que está em constante transformação e se caracteriza pelo seu


dinamismo.

As instituições faladas na citação acima, referem-se ao Banco Central, os bancos


comerciais e múltiplos, as corretoras e outras instituições governamentais privadas.

2.12 O SETOR EXTERNO: COMÉRCIO INTERNACIONAL

Segundo Vasconcellos e Garcia (2001), economia internacional, é um ramo que


ganhou muito destaque na teoria econômica.

Atualmente, ao menos no ponto de vista econômico, o mundo se apresenta


crescentemente interligado, seja através dos fluxos comerciais, seja através dos
fluxos financeiros. De modo geral, as relações econômicas internacionais têm
posição fundamental para a maioria dos países, inclusive o Brasil. O comércio
exterior constitui em um dos fatores básicos para o progresso de qualquer nação.
Negar a importância dele é um erro na estratégia competitiva da nação
(FERNANDES, 2008, p. 4).

Segundo Troster e Mochón (2002, p. 273): “o comércio internacional consiste no


intercâmbio de bens, serviços e capitais entre os diferentes países”.
Atualmente, todos os países importam muitas mercadorias, bens e serviços que
poderiam ser produzidos por eles mesmos, pois todas as nações possuem recursos e
capacidades tecnológicas para tal.
Ainda segundo Troster e Mochón (2002, p. 274): “o comércio internacional
facilita a especialização, ao permitir que cada país possa colocar no resto do mundo os
excedentes dos produtos em que se especializou”.
O comércio internacional goza de maior aceitação pelo fato de permitir a
especialização do país numa determinada produção e as mercadorias em que o país possui
maiores vantagens comparativas para serem exportadas. Em conseqüência disso, sua maior
capacidade de satisfação e desejos dos consumidores serão maiores se cada país tentar ser o
mais auto-suficiente possível (MONTORO FILHO et al, 1998).

2.13 TAXA DE CÂMBIO

A heterogeneidade das moedas empregadas pelos diferentes países dificulta as


relações econômicas internacionais. Um sistema desenvolvido de comércio internacional
exige um mercado onde uma moeda possa ser trocada por outra, esta tarefa é desenvolvida no
mercado de câmbios. A taxa de câmbio é a razão pela qual uma moeda é trocada por outras.
9

Segundo Troster e Mochón (2002, p. 293), a taxa de câmbio:

[...] é o preço de uma moeda expressa em outra. A taxa de câmbio expressa-se como
o número de unidades da moeda nacional por unidade de moeda estrangeira. Por
exemplo, se a taxa de câmbio do real frente ao dólar é 10, entregam-se 10 reais para
se obter um dólar.

Segundo Cordeiro (2004, p. 21), “As taxas de câmbio estão intimamente


relacionada com os preços dos produtos exportados e importados e conseqüentemente, com o
resultado da balança comercial do país”. Uma taxa de câmbio desvalorizada surte efeito
contrário nas exportações como nas importações (CORDEIRO, 2004).

3 CONCLUSÃO

Com o estudo deste artigo podemos concluir que a economia ocupa-se das
questões relativas à satisfação de necessidades dos indivíduos e da sociedade e, em geral, de
toda a atividade humana que implique a necessidade de escolha.
As necessidades classificam-se em individuais e coletivas, em ambos os casos,
pode-se dizer que estas são ilimitadas, mas os recursos são limitados, por isso a escassez
sempre estará presente.
Os agentes econômicos fundamentais são: os grupos familiares, as organizações e
o setor público. Os grupos familiares consistem em consumir bens e serviços e, por outro,
vender seus recursos (trabalho e capital). As empresas realizam duas funções básicas:
elaboram bens e os vendem; e empregam recursos no mercado de fatores. Realizam essas
ações tentando aumentar seus lucros. O setor público estabelece o marco jurídico e é
responsável pela política econômica (UNIP, 2008).
A heterogeneidade das moedas empregadas pelos diferentes países dificulta as
relações econômicas internacionais. Um sistema desenvolvido de comércio internacional
exige um mercado onde uma moeda possa ser trocada por outra, esta tarefa é desenvolvida no
mercado de câmbios. A taxa de câmbio é a razão pela qual uma moeda é trocada por outras.
Quando um país apresenta um déficit persistente no balanço de pagamentos, esta
permite que sua moeda seja desvalorizada. Dessa forma, as exportações ficam mais baratas
em termos de moeda estrangeira e as importações mais caras, contribuindo assim para o
equilíbrio do balanço de pagamentos. Mas se no caso, o país apresentar pagamentos com
superávit, este país tem sua moeda valorizada.
10

ABSTRACT

Today, it is essential to learn economy, therefore the human beings have necessity of if
feeding, receiving education, to satisfy its necessities, but for this she is necessary to possess
income to be able to acquire the goods and the services that it are taxes for the society. The
basic lice’s on the economy as a whole are that the productivity is the basic source of the
standards of living, that the growth of the currency is the basic cause of the inflation and that
the society faces problems of short term between inflation, high interests and unemployment.
The functioning of a market economy is a set of rules, by means of which if they buy and they
vended the produced goods and the individuals satisfy its necessities as well as vended its
capital man power in exchange for. The present article has for objective to make one brief
conceptualization using authors as Landmark Antonio S. Vasconcellos & Manuel E. Garcia;
Robert Luis Troster and Francisco Mochón; André Franco Montoro Filho et al, these will
approach subjects on: basic concepts of economic science; evolution of the economic thought;
economic system; beddings of the microeconomic; market structure; it offers, it looks and
market balance; economy and right; theory of the firm: production and costs; beddings of the
macroeconomics; national accounting; monetary system; the external sector: international
trade; e exchange tax.

Key-word: People. Economy. Market. Capital. Satisfaction.

REFERÊNCIAS

BUGARIM, Paulo Henrique. Moeda, política monetária, Argentina, e agora... Rio de


Janeiro, 19/12/2001. Disponível em: <http://www.blanco-online.com.br/artigos.html>. Acesso
em: 29 nov. 2008.

CORDEIRO, Marcelo Augusto. Introdução à economia A. São Paulo, 10/08/2004. 33p.


Disponível em: <http://phpmetar.incubadora.fapesp.br/portal/Faculdade/Economia/Introducao
%20a%20Economia.doc>. Acesso em: 29 nov. 2008.

DIRCEU, Prof. Economia e Contabilidade. Introdução a macroeconomia. Disponível em:


<http://br.geocities.com/prof_dirceu/economia_macroeconomia.htm>. Acesso em: 29 nov.
2008.

FEMA, Fundação Educacional Machado de Assis. Introdução à economia. Profª. Cátia.


Apostila de Teoria Econômica 1. Disponível em:
<http://www.fema.com.br/~contabeis/catia/apostila_teoria_economica1.doc.>. Acesso em: 29
nov. 2008.

FERNANDES, Elieti Biques. Generalidades do comércio internacional. p. 1-6. IENH –


Instituição Evangélica de Novo Hamburgo. Disponível em:
<http://www.ienh.com.br/download/cep/log/Comercio_Internacional.pdf>. Acesso em: 29
11

nov. 2008.

FREITAS, Giovana Souza. 11ª aula – Economia II. Estruturas de mercado. 09/11/07.
Disponível em:
<http://professores.faccat.br/giovana/material/Principais_topicos_aula_11.doc.>. Acesso em:
29 nov. 2008.

GÊNIO DA LÂMPADA, Portal. Evolução do pensamento econômico. Janeiro, 2002.


Disponível em: <http://www.geniodalampada.com/trabalhos_prontos/240.asp>. Acesso em:
29 nov. 2008.

ISABEL, Maria. Economia. A economia e a necessidade de escolha. Aula 24/03/2006.


Disponível em:
<http://br.geocities.com/gestao2etcom/economia_mkt/economia_questoes.doc.>. Acesso em:
29 nov. 2008.

MONTORO FILHO, André Franco et al. Manual de economia. Equipe de professores da


USP. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 1998.

_________. Manual de introdução à economia. São Paulo: Saraiva, 1984.

PEREIRA, Rafael Vasconcellos de Araújo. 3° Semestre de Direito na AEUDF em Brasília. A


evolução do pensamento econômico. Disponível em:
<http://www.factum.com.br/artigos/t002.htm>. Acesso em: 29 nov. 2008.

QUEIROZ, Eliseo. Curso de Direito – Economia II – Introdução a Microeconomia. 2007.


Disponível em:
<http://omeu.net/direito/direito/2semestre/economiaII/introducaoamicroeconomia2007_2sem.
doc>. Acesso em: 29 nov. 2008.

TROSTER, Roberto Luis; MOCHÓN, Francisco. Introdução à economia. São Paulo:


Makron Books, 2002.

UNIP, Curso de Direito Noturno. Economia I. Prof. Maurício. Apostila VI. Disponível em:
<http://www.direito-unip.pellizzon.com.br/economia/1semdireitoapostila06.doc>. Acesso em:
29 nov. 2008.

VASCONCELLOS, Marco Antonio S.; GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia.


São Paulo: Saraiva, 2001.

VIEIRA NETO, Paulo. FAMEC – Faculdade Montessori. Teoria Econômica II.


Macroeconomia. Disponível em:
<http://uni.educacional.com.br/up/59960001/3103751/CNA_Moeda_Dem%20Efetiva.doc>.
Acesso em: 29 nov. 2008. p. 1-12.

Você também pode gostar