Anatomia Do Sistema Linfático
Anatomia Do Sistema Linfático
Anatomia Do Sistema Linfático
PROPÓSITO
Compreender aspectos morfofuncionais do sistema linfático e seus
constituintes, ação fundamental para o profissional da área de saúde.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
INTRODUÇÃO
O sistema linfático funciona como uma rede de tecidos, órgãos e vasos que
ajudam a manter o equilíbrio de fluidos corporais, a eliminar as substâncias
estranhas desses fluidos e a gerar células imunológicas que atuam na
defesa do organismo.
MÓDULO 1
A imunidade inata, cujo propósito é impedir a entrada de patógenos no
corpo, refere-se às defesas que estão presentes no nascimento, não
envolve o reconhecimento específico de um patógeno e atua contra todos
da mesma maneira. Entre os componentes da imunidade inata estão a
primeira linha de defesa e a segunda linha de defesa.
O sistema do corpo responsável tanto pela imunidade adaptativa quanto por
alguns aspectos da imunidade inata é o sistema linfático, que está
intimamente ligado ao sistema cardiovascular e funciona em conjunto com o
sistema digestivo na absorção de alimentos gordurosos.
Imagem: Shutterstock.com
A relação do sistema linfático com o sistema vascular.
LINFA
O fluido que o sistema coleta dos espaços intersticiais dos tecidos e retorna
à corrente sanguínea.
VASOS LINFÁTICOS
Transportam a linfa.
ÓRGÃOS LINFÁTICOS
RECUPERAÇÃO DE FLUIDOS
O fluido é filtrado continuamente dos capilares sanguíneos nos espaços
entre os tecidos (intersticiais). Os capilares sanguíneos reabsorvem cerca
de 85% dele, mas os 15% que não são absorvidos pelos capilares
equivalem, ao longo de um dia, de 2 a 4L de água e de um quarto a metade
das proteínas plasmáticas. Um indivíduo morreria de falha circulatória em
poucas horas se essa água e essas proteínas não voltassem à corrente
sanguínea. Uma tarefa do sistema linfático é reabsorver esse excesso e
devolvê-lo ao sangue. Qualquer distúrbio na drenagem linfática pode fazer
com que os tecidos inchem com o excesso de fluido, condição conhecida
como edema.
Foto: Shutterstock.com
Edema de membros inferiores.
IMUNIDADE
À medida que o sistema linfático recupera o excesso de fluido do tecido, ele
também coleta células estranhas e substâncias químicas dos tecidos.
Algumas dessas células são patógenas, microrganismos com potencial para
causar doenças. Em seu caminho de volta à corrente sanguínea, esse fluido
passa pelos linfonodos, que atuam como filtros onde as células
imunológicas ficam de guarda contra patógenos e ativam respostas
imunológicas protetoras.
ABSORÇÃO DE LIPÍDIOS
No intestino delgado, os vasos linfáticos especiais, chamados de vasos
lácteos, absorvem os lipídios dos alimentos que não foram absorvidos pelos
capilares sanguíneos intestinais.
LINFA E VASOS LINFÁTICOS
A linfa é um fluido transparente e incolor, semelhante ao plasma sanguíneo,
mas com baixo teor de proteína. Ela se origina a partir do líquido intersticial
que foi absorvido pelos vasos linfáticos. Sua composição varia
substancialmente de um lugar para outro.
EXEMPLO
Após uma refeição, por exemplo, a linfa que drena o intestino delgado tem
uma aparência leitosa devido ao seu alto teor de lipídios. Essa linfa
intestinal é chamada de quilo.
ATENÇÃO
Imagem: Shutterstock.com
Um capilar linfático e sua relação com os vasos sanguíneos.
Imagem: Shutterstock.com
Representação de um vaso linfático, no qual se demonstra o
funcionamento da sua válvula.
CISTERNA DO QUILO
Também chamada de cisterna de Pecquet. A estrutura representa um
saco proeminente assim chamado devido à grande quantidade de quilo
que coleta após uma refeição.
A cisterna do quilo apresenta formas variáveis em 84% dos casos, dos quais
ela pode se apresentar fusiforme (37%), irregular (22%), sigmoide (11%),
triangular (11%) arredondada ou ovalada (3%). Topograficamente, está
nivelada no eixo longitudinal do plano mediano e apresenta os seguintes
dados morfológicos:
a) Anterior à coluna vertebral, entre os níveis T11 e L3, com maior
frequência no nível da 1ª e 2ª vértebras lombares (77%).
c) Posterior à parte abdominal da aorta (88%).
d) Altura varia entre 9mm e 43mm (média de 17mm), largura entre 5mm e
21mm (média de 9,3mm).
Os troncos linfáticos convergem para formar dois grandes ductos coletores:
Imagem: Shutterstock.com
Esquema em que se demonstram os grandes troncos linfáticos.
Imagem: Dr. Johannes Sobotta/Wikimedia Commons/PD US
Imagem demonstrando a cisterna do quilo e a trajetória do ducto torácico
(em destaque). Note sua relação com a coluna vertebral.
CÉLULAS NK
São linfócitos grandes, cujo nome deriva do termo em inglês Natural Killer ,
ou seja, “exterminadora natural”. Esses linfócitos atacam primariamente
bactérias, células transplantadas e células do próprio hospedeiro que se
tornaram infectadas ou cancerígenas. Estão em constante “patrulha” na
busca dessas células anormais e são, portanto, células de defesa primária
contra o câncer.
LINFÓCITOS B
Diferenciam-se em células plasmáticas, que são células do tecido conjuntivo
que secretam proteínas defensivas chamadas de anticorpos. Os linfócitos B
foram assim nomeados pois foram encontrados em um órgão presente
exclusivamente nas aves (a Bursa de Fabricius), que possui estrutura
semelhante à do timo. Os linfócitos B vão para a medula óssea, um tecido
linfoide primário, para amadurecer. Algumas células B tornam-se células B
de memória em vez de células plasmáticas, funcionando de forma similar
aos linfócitos T de memória para conferir imunidade duradoura.
Imagem: Shutterstock.com
Esquema representando as precursoras das células da linhagem branca.
MACRÓFAGOS
Desenvolvem-se a partir de monócitos que saíram da corrente sanguínea.
Os macrófagos são células muito grandes e de caráter fagocítico. Eles
fagocitam restos de tecido, neutrófilos mortos, bactérias e outros corpos
estranhos, além de processar corpos estranhos e transportar fragmentos
antigenicamente ativos deles (determinantes antigênicos) para a superfície
celular, onde os “exibem” para os linfócitos T. Isso estimula uma resposta
imunológica contra o agente invasor. Macrófagos, linfócitos B e células
reticulares são chamados coletivamente de células apresentadoras de
antígenos (APCs) porque exibem fragmentos de antígenos para outras
células do sistema imunológico.
CÉLULAS DENDRÍTICAS
São leucócitos (células de linhagem branca) que apresentam estruturas
semelhantes aos galhos de uma árvore. Podem ser encontradas na
epiderme, nas membranas mucosas e nos órgãos linfáticos.
CÉLULAS RETICULARES
São células estacionárias que contribuem para o estroma dos órgãos
linfáticos e atuam como APCs no timo. Não devemos confundir as células
reticulares do sistema linfático com as fibras reticulares, que são finas
fibras de colágeno.
EXEMPLO
Podemos citar os tratos respiratório, urinário e reprodutivo, onde é chamado
de tecido linfático associado à mucosa (MALT).
E) Aorta ascendente
E) Intestino grosso
GABARITO
1. A linfa é um líquido incolor, mas, no trato gastrointestinal, adquire
caráter leitoso. Sabemos que a linfa é o principal fluido do sistema
linfático. Em qual dessas estruturas a linfa retorna para a corrente
sanguínea?
CLASSIFICAÇÃO
Os órgãos e tecidos linfáticos amplamente distribuídos são classificados,
com base em suas funções, em dois grupos: órgãos linfáticos primários e
órgãos linfáticos secundários.
Os órgãos e os tecidos linfáticos secundários são os locais onde ocorrem a
maioria das respostas imunológicas. Eles incluem os linfonodos, o baço e os
nódulos linfáticos (folículos).
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Algumas células formadas pela medula óssea vermelha.
ATENÇÃO
Como já é sabido, a medula óssea vermelha fornece linfócitos que irão para
órgãos-alvo para amadurecerem.
TIMO
O timo, um órgão linfoide primário, está localizado na parte inferior do
pescoço e na parte anterior do mediastino superior. É uma glândula dividida
em dois lobos. Situa-se posterior ao manúbrio do esterno e se estende até o
mediastino anterior, anteriormente ao pericárdio fibroso.
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A posição do timo e seu aspecto bilobulado.
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Esquema mostrando a arquitetura interna do timo.
MONÓCITOS
Essas células são assim chamadas porque têm projeções longas e
ramificadas que se assemelham aos dendritos de um neurônio.
EXEMPLO
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Posição do baço dentro da cavidade abdominal.
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As superfícies de contato do baço com os demais órgãos da cavidade
abdominal.
VOCÊ SABIA
Como já vimos, o baço possui uma cápsula de tecido conjuntivo denso que
o envolve. A porção interna da cápsula emite trabéculas que se estendem
para dentro do parênquima esplênico. A cápsula, em conjunto com as
trabéculas, as fibras reticulares e os fibroblastos constituem o estroma do
baço. Já o parênquima do baço consiste em dois tipos diferentes de tecido,
chamados de polpa branca e de polpa vermelha.
A polpa vermelha consiste em seios
venosos cheios de sangue e verdadeiros cordões de tecido esplênico
chamados de cordões esplênicos (Cordões de Billroth.) . Os cordões
esplênicos consistem em glóbulos vermelhos, macrófagos, linfócitos, células
plasmáticas e granulócitos. As veias estão intimamente associadas à polpa
vermelha.
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Esquema representando a anatomia interna do baço.
O suprimento arterial do baço provém da artéria esplênica, o maior ramo do
tronco celíaco. Esse vaso segue um curso tortuoso, posteriormente à bolsa
omental, anteriormente ao rim esquerdo e ao longo da borda superior do
pâncreas. Entre as camadas do ligamento esplenorrenal, a artéria esplênica
se divide em cinco ou mais ramos que entram no hilo.
Os vasos linfáticos do baço deixam os nódulos linfáticos no hilo esplênico e
passam ao longo dos vasos esplênicos para os linfonodos pancreático-
esplênicos, que, por sua vez, drenam linfa para os linfonodos celíacos.
NOTA CLÍNICA: Ruptura de baço
SEPSE
Sepse é a presença de microrganismos piogênicos e outros organismos
patogênicos, ou suas toxinas, na corrente sanguínea ou nos tecidos. É
uma infecção no sangue. Para reduzir o risco de sepse, os pacientes
que foram submetidos à retirada do baço tomam antibióticos profiláticos
(preventivos) antes de qualquer procedimento invasivo.
O baço geralmente não é palpável no adulto. Se sua borda inferior puder ser
detectada ao palpar abaixo do rebordo costal esquerdo no final da
inspiração, ela está cerca de três vezes maior que seu tamanho “normal”.
Caso haja esplenomegalia, o hipocôndrio esquerdo fica preenchido, deixa
de apresentar timbre timpânico e passa a maciço ao exame de percussão.
Esse espaço anatômico (semilunar de Traube) tem forma de lua crescente,
circundado pela margem inferior do pulmão esquerdo, a margem anterior do
baço, o rebordo costal esquerdo e a margem inferior do lobo esquerdo do
fígado.
De modo geral, esse espaço tem largura de 12cm e altura de 9cm,
projetando-se da 6ª à 9-10ª costelas. A expressão “Traube Livre”, muito
usada no cotidiano dos hospitais e por acadêmicos, significa dizer que a
percussão do espaço apresenta o timbre timpânico e que a loja de Traube
encontra-se “livre” de ocupação, conforme normal.
TONSILAS
As tonsilas, conhecidas também como amígdalas, são agregados de
tecido linfático localizadas na entrada da faringe, onde protegem a região
contra patógenos ingeridos e inalados. Cada tonsila é coberta por um
epitélio e possui fossas profundas chamadas de criptas tonsilares,
revestidas por nódulos linfáticos. As criptas geralmente contêm restos de
comida, leucócitos mortos, bactérias e produtos químicos antigênicos.
Abaixo das criptas, as tonsilas são parcialmente separadas do tecido
conjuntivo subjacente por uma cápsula fibrosa incompleta.
Imagem: Shutterstock.com
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Numerosas tonsilas linguais, cada uma com uma única cripta, concentradas
em um remendo de cada lado da raiz da língua.
Imagem: Shutterstock.com
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Esquema demonstrando algumas tonsilas.
Clinicamente, as tonsilas palatinas e a adenoide (tonsila faríngea) são as
mais importantes: as primeiras geralmente são alvo de processos
infecciosos que causam inchaço e secreção purulenta, chamado de
amigdalite (tonsilite) .
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Diferença de uma cavidade oral normal para uma com tonsilite. Note, na
segunda e na terceira representação, como as tonsilas palatinas estão
inflamadas e inchadas.
ATENÇÃO
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Hipertrofia da adenoide.
LINFONODOS
Os linfonodos são os mais numerosos órgãos linfáticos: existem cerca de
600 linfonodos espalhados ao longo do corpo, ao redor de vasos
linfáticos. Os linfonodos possuem formato de um grão de feijão e estão
situados tanto superficialmente (na tela subcutânea) quanto profundamente.
Grandes grupos deles estão presentes perto das glândulas mamárias e nas
axilas e na virilha, porém há numerosos linfonodos ao redor de órgãos da
cavidade abdominal e pélvica.
VOCÊ SABIA
Depois que as células B em um nódulo linfático primário reconhecem um
antígeno, o nódulo linfático primário transforma-se em um nódulo linfático
secundário. O centro de um nódulo linfático secundário contém uma região
de células que se coram pela luz, denominada centro germinativo onde
estão as células B, as células dendríticas foliculares (um tipo especial de
célula dendrítica) e os macrófagos. Quando as células dendríticas
foliculares “apresentam” um antígeno (lembrando, é uma célula
apresentadora de antígeno, APC), as células B proliferam e se desenvolvem
em células plasmáticas produtoras de anticorpos ou se desenvolvem em
células B de memória.
As células B de memória persistem após uma resposta imune inicial e
“lembram” de ter encontrado um antígeno específico. As células B que não
se desenvolvem adequadamente sofrem apoptose e são destruídas pelos
macrófagos. A região de um nódulo linfático secundário ao redor do centro
germinativo é composta por densos acúmulos de células B que migraram de
seu local de origem dentro do nódulo. O córtex interno não contém nódulos
linfáticos. Consiste principalmente em células T e células dendríticas que
entram em um linfonodo de outros tecidos.
As células dendríticas apresentam antígenos às células T, causando sua
proliferação. As células T recém-formadas então migram do linfonodo para
áreas do corpo onde há atividade antigênica. A medula de um linfonodo
contém células B, células plasmáticas produtoras de anticorpos que
migraram do córtex para a medula e macrófagos.
A partir daí, a linfa entra nos seios medulares, que drenam para um ou dois
vasos linfáticos eferentes, que são mais largos e em menor número do que
os vasos linfáticos aferentes, levando a linfa para fora de um linfonodo e,
consequentemente, encontrando vasos linfáticos aferentes de outro
linfonodo, até essa linfa alcançar a circulação venosa.
OCCIPITAIS
PAROTÍDEOS
FACIAIS
FACIAIS PROFUNDOS
RETROFARÍNGEOS
Linfonodos do pescoço
SUBMANDIBULARES
SUBMENTONIANOS
CERVICAIS SUPERFICIAIS
CERVICAIS PROFUNDOS
Já os linfonodos profundos são maiores e mais numerosos (em torno de 25)
e estão situados majoritariamente na axila, porém podem ser encontrados
linfonodos durante a trajetória das veias satélites.
Os linfonodos axilares estão divididos de acordo com a sua posição em
relação à axila; e portanto, podem ser divididos em laterais, peitorais,
subescapulares, centrais e subclaviculares. Os linfonodos da axila recebem
linfa de todo o membro superior, assim como a mama e parte da parede
torácica e os vasos eferentes formam o tronco subclávio.
Linfonodos do tórax
ESTERNAIS
Situados nas extremidades anteriores dos espaços intercostais, ao lado da
artéria torácica interna. Recebem vasos linfáticos das mamas, de estruturas
profundas da parede abdominal e parte do fígado.
INTERCOSTAIS
Ocupam as partes posteriores dos espaços intercostais e mantêm relações
com os vasos intercostais. Recebem vasos da face posterolateral do tórax.
Os vasos dos linfonodos intercostais mais inferiores desembocam na
cisterna no quilo ou no segmento inicial do ducto torácico. Já os dos
espaços intercostais superiores vão diretamente para o ducto torácico, do
lado esquerdo e os da direita no ducto linfático direito.
DIAFRAGMÁTICOS
Situam-se na face superior do diafragma.
MEDIASTINAIS ANTERIORES
Estão situados na parte anterior do mediastino superior, acima do arco da
aorta. Relacionam-se com as veias braquiocefálicas e ramos do arco
aórtico. Recebem linfa do timo, pericárdio e linfonodos esternais, e seus
vasos eferentes unem-se aos dos linfonodos traqueobronquiais, formando
os troncos broncomediastinais direito e esquerdo.
MEDIASTINAIS POSTERIORES
Situados posteriormente, estão em relação com o esôfago e a aorta
descendente. Recebem linfa do esôfago, pericárdio e diafragma, assim
como parte do fígado. Seus vasos eferentes na maioria das vezes drenam
para o ducto torácico ou para os linfonodos traqueobronquiais.
TRAQUEOBRONQUIAIS
Podem ser subdivididos em quatro grupos: os traqueais, laterais à traqueia;
os bronquiais, entre os brônquios; broncopulmonares, no hilo de cada
pulmão; e pulmonares, situados no parênquima pulmonar. Drenam os
pulmões, coração, brônquios e parte da traqueia. Como visto anteriormente,
seus vasos eferentes se unem com os vasos eferentes dos linfonodos
mediastinais anteriores; formando, assim, os troncos broncomediastinais
direito e esquerdo. Os linfonodos traqueobronquiais são grandes e fibrosos
devido à poeira e à poluição inaladas constantemente.
ILÍACOS EXTERNOS
ILÍACOS COMUNS
EPIGÁSTRICOS
SACRAIS
AÓRTICOS LATERAIS
RETROAÓRTICOS
Gástricos
Hepáticos
Pancreaticoduodenais
Pancreático-esplênicos
Ileocólicos
Mesocólicos
Pararretais
LINFONODOS POPLÍTEOS
LINFONODOS INGUINAIS
Por isso, é importante que a drenagem linfática seja estudada. Torna-se fácil
saber quais linfonodos são mais suscetíveis de serem afetados quando um
tumor é identificado em um determinado local ou órgão e para ser capaz de
determinar os locais prováveis de locais primários de câncer (fontes de
metástase) quando um nódulo aumentado é detectado. Os nódulos
cancerosos aumentam à medida que as células tumorais dentro deles
aumentam; no entanto, ao contrário dos nódulos infeccionados inchados, os
nódulos cancerosos geralmente não doem quando comprimidos.
ÓRGÃOS LINFÁTICOS PRIMÁRIOS
E SECUNDÁRIOS
O especialista Jose Carlos Siciliano Oliveira fará um breve resumo do
módulo.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
B) Hepatomegalia
C) Tumor de Pecquet
D) Esplenomegalia
E) Acromegalia
GABARITO
1. O espaço anatômico semilunar de Traube tem forma de lua
crescente, circundado pela margem inferior do pulmão esquerdo, a
margem anterior do baço, o rebordo costal esquerdo e a margem
inferior do lobo esquerdo do fígado. De modo geral, esse espaço tem
largura de 12cm e altura de 9cm, projetando-se da 6ª à 9-10ª costelas.
Essa topografia anatômica está associada a qual patologia? Assinale a
correta:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O sistema linfático é essencial para a homeostase. Ele auxilia na filtração de
fluidos e remove o excesso de fluidos dos tecidos. Age, também, dando
suporte ao sistema venoso de drenagem.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
DRAKE, R. L.; VOGL, A. W.; MITCHELL, A. W. M. Gray's Anatomy for
Students. 3.rd ed: Churchill Livingstone, 2015.
GARDNER, E.; GRAY, D. J.; O'RAHILLY, R. R. Anatomia – Estudo Regional
do Corpo Humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978.
SALADIN, K. S. Human Anatomy. 5.th ed. New York: McGraw Hill, 2017.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos explorados, pesquise:
CURRÍCULO LATTES