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Boletim 26 (Out-Dez08)

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Propriedade

CERTIEL
Associação Certificadora de Instalações Eléctricas
Rua dos Anjos, 68 | 1150-039 LISBOA - PORTUGAL
T +351 213 183 200 | F +351 213 183 289
certiel@certiel.pt | www.certiel.pt

Director: António Oliveira Barbosa


Edição: Direcção da Qualidade, Recursos e Inovação
Produção gráfica: EDITIDEIAS lead
Trimestral | 16 300 exemplares | Distribuição gratuita

OUT • DEZ 08
EDITORIAL
Como se refere no Plano de Actividades apresentado pela
CERTIEL para o ano de 2009, as perspectivas de evolução do
26 www.certiel.pt

sector da Construção traduzem um crescente pessimismo


relativamente à evolução da produção das empresas. 02 Prorrogação da actividade da CERTIEL
02 Prorrogação do contrato das ERIIE
O segmento para o qual se antecipa o pior desempenho
é, como no ano anterior, o da construção residencial, con- 02 CERTIEL auditada pelo IPAC
dicionado pela forte quebra das licenças para construção
03 Perguntas mais frequentes
de novos fogos e por uma procura que dificilmente inverterá
a tendência negativa actual, dadas as condições económicas 04 Certificação de instalações
nada favoráveis que se antecipam para 2009. Desse modo, de microprodução na R. A. da Madeira
prevê-se uma nova redução do volume de produção, a qual 04 Unidades de Microprodução
poderá atingir os 4%. Localização dos contadores de produção
Pelo contrário, o segmento dos edifícios não residenciais 05 Acabar com os desperdícios de tempo
continua a contar com condições favoráveis ao seu cresci- e de recursos
mento, especialmente na sua componente pública que, 06 Como elaborar fichas electrotécnicas
desde meados de 2008, conta com importantes iniciati- de imóveis
vas do Governo em matéria de construção e reabilitação de
edifícios públicos. Já a componente privada deverá ressen- 06 Alterações no atendimento telefónico
tir-se, de forma mais acentuada, da conjuntura económica 08 Curiosidades da Electricidade
desfavorável, pelo que é de esperar que alguns projectos, Alexandre-Edmond Becquerel
quer dos que já se encontram em fase de desenvolvimento,
quer dos que se irão iniciar no curto prazo, possam sofrer
um abrandamento do seu ritmo de execução, ou até um
adiamento do início de concretização.

Se é certo que este cenário pouco optimista, no que toca à


construção de edifícios, se vai reflectir negativamente na
actividade das instalações eléctricas e da CERTIEL, também
é certo que as novas oportunidades de negócio que se
abrem nos domínios das energias renováveis e da micro-
produção constituem mercados de futuro promissor para o
sector eléctrico.

Com estes sinais de esperança nesta quadra propícia para os


viver, desejamos a todos os nossos leitores Boas Festas e um
foto © Istockphoto.com

Feliz Ano Novo.


Boas Festas
José Tomaz Gomes, Presidente da CERTIEL
Feliz Ano Novo
02 DEZEMBRO 2008

A prorrogação da actividade da CERTIEL como Associação Nacional


PRORROGAÇÃO Inspectora de Instalações Eléctricas, até 31 de Dezembro de 2015, foi
publicada por despacho n.º 25468/2008 de 15 de Julho, da Direcção-
DA ACTIVIDADE -Geral de Energia e Geologia, no passado dia 13 de Outubro.

Esta prorrogação é o corolário dos 10 anos de actividade que iniciámos


DA CERTIEL a 1 de Fevereiro de 1999. Com grande esforço e trabalho e também
muito agrado, pensamos ter, ao longo destes últimos 10 anos, contri-
buído para uma alteração significativa da qualidade e segurança das
instalações eléctricas e para uma forma de trabalhar mais profissional
e consciente por parte dos profissionais que, com o seu esforço, são a
razão de ser da nossa existência.

PRORROGAÇÃO DO CONTRATO DAS ERIIE


Mereceu parecer favorável do Director-Geral de Energia o
pedido de parecer formulado pela CERTIEL, em Outubro
último, para prorrogação por novo período de cinco anos da
actividade das ERIIE – Entidades Regionais Inspectoras de
Instalações Eléctricas, respectivamente: IEP – Instituto
Electrotécnico Português, ISQ – Instituto de Soldadura e
Qualidade, LIQ – Laboratório Industrial da Qualidade.

Estes três organismos, com grande profissionalismo, têm sido


ao longo dos 10 anos da nossa actividade o garante da apli-
cação, no terreno, das orientações e procedimentos definidos
pela CERTIEL.

A CERTIEL, enquanto entidade acreditada para a certificação de instalações eléctricas,


CERTIEL teve no passado dia 28 de Novembro a auditoria de acompanhamento ao seu processo
de acreditação, realizada pelo IPAC – Instituto Português de Acreditação.
AUDITADA Esta auditoria pretendeu assegurar que a CERTIEL mantém o cumprimento dos requisi-
tos exigidos pela norma de referência EN NP 45011.
PELO IPAC Como é nossa política desde sempre, a CERTIEL desenvolve o seu trabalho tendo como
finalidade não só o cumprimento dos requisitos impostos pela norma indicada, mas
igualmente implementar processos inovadores que nos permitam alcançar a satisfação
de todos os que usufruem dos nossos serviços.

A equipa auditora do IPAC era composta pela auditora coordenadora, Carla Espírito
Santo, e pelo auditor técnico, João Santos.

Da parte da CERTIEL acompanharam a auditoria Maria João Almeida e Licínia Marques


da Direcção da Qualidade, Recursos e Inovação (DQRI), João Matias da Direcção
Técnica e Dalila Dias.
DEZEMBRO 2008 03

PERGUNTAS Inquérito à qualidade


dos serviços prestados
MAIS FREQUENTES pela CERTIEL
Existe algum IP mínimo para os equipamentos a instalar em locais utilizados por Mais uma vez contamos que
crianças? reserve um pouco do seu tempo
Sim, existe em locais em que a classe de influências externas é “Crianças”, código BA2. para nos ajudar a melhorar o
Terão de ser utilizados equipamentos com código IP não inferior a IP3X (RTIEBT
nosso trabalho. Convictos que
512.2.4 Quadro 51ª (BA)).
vamos no bom caminho,
Num “Estabelecimento recebendo público” do tipo “Edifício escolar” é permitido utilizar apare- agradecemos que participe
lhos de iluminação suspensos (não fixos)? respondendo ao inquérito que
Não, em edifícios escolares os aparelhos de iluminação devem, em regra, ser do tipo anexamos.
fixo (RTIEBT 801.2.3.2.2).

Num “Estabelecimento recebendo público” do tipo “Edifício escolar” existe alguma


Gratifique-nos com a sua opinião!
exigência especial em relação aos circuitos de alimentação das tomadas?
Sim, além das próprias tomadas com código IP não inferior a IP3X e do tipo “tomadas
com obturadores”, os circuitos de alimentação das mesmas devem ser distintos dos de
outros fins, protegidos por diferenciais de alta sensibilidade, conservados desligados AGENDA 2009
quando desnecessários e sempre que possível, colocadas a uma altura não inferior a
Como vem sendo hábito nos anos
1,60 m acima do piso (RTIEBT 801.2.3.3).
anteriores, a CERTIEL oferece uma
agenda de bolso para o novo ano de
É permitido projectar/executar um corte de emergência de comando eléctrico à
2009, a qual já terá chegado a
distância por alimentação das bobinas de disjuntores, contactores, etc.?
todos. Esta pequena agenda será
Não, um corte de emergência de comando eléctrico à distância terá de ser obtido por útil aos destinatários não só para
corte da alimentação das bobinas ou por outras técnicas com segurança equivalente a organização temporal das suas
(RTIEBT 536.4.3). Desta forma, caso haja algum corte/interrupção que por acidente actividades, mas também por conter
desactive o sistema de segurança, este será sempre detectado, implicando a reparação algumas informações de utilidade
imediata, garantindo assim que o sistema esteja sempre pronto a funcionar. geral no âmbito da actividade que
desenvolvem.
Numa habitação, poderei executar um circuito para uma placa/forno/fogão
a 2,5 mm2?
Não, segundo as RTIEBT este circuito deverá ser executado com uma secção mínima
de 4 mm2 (RTIEBT 801.5.8).

Qual o IK mínimo dos equipamentos a instalar num parque de estacionamento


coberto com uma área bruta total superior a 200 m2?
Estes locais são considerados como locais sujeitos a impactos fortes (AG3), as
instalações eléctricas (incluindo os equipamentos) estabelecidas à vista a menos de
2 m do piso devem satisfazer às condições de influências externas AG3 (IK08 a IK10)
(RTIEBT 801.2.8.4 e 512.2.4 Quadro 51A(AG)).

Posso aplicar o ponto (7) do Quadro 52H da Secção 52 das RTIEBT, onde se lê: “Em
estudo, provisoriamente aplica-se o método D do Anexo III” para todos os métodos de
referência que referem “em estudo”?
Não, o ponto (7) aplica-se apenas para as instalações enterradas, referências 61, 62 e
63 (RTIEBT 521.3 Quadro 52H).
04 DEZEMBRO 2008

RENOVÁVEIS NA HORA
Certificação de instalações de microprodução
na Região Autónoma da Madeira
Na sequência da notícia dada no nosso Boletim n.º 25, relativa às

foto © Istockphoto.com
instalações de microprodução na Região Autónoma da Madeira
(RAM), é com grande satisfação que verificamos a primeira unida-
de de microprodução aprovada e com ligação à rede pública
prevista até ao final deste ano.

O primeiro Certificado de Exploração foi emitido a 2 de Dezembro


para uma unidade registada em Regime Bonificado para uma
potência nominal (Pn) de 3300 W. Esta potência será conseguida
através de energia exclusivamente solar com recurso à utilização citam o produtor e técnico responsável pela instalação agora alvo
de 20 módulos fotovoltaicos de 180 Wp cada, constituídos por de certificação.
células monocristalinas.
Mais se informa que, para quaisquer questões relacionadas com
Ciente das dificuldades afectas à própria RAM, quer por a utiliza- microprodução para a Região Autónoma da Madeira, estas pode-
ção dos serviços da CERTIEL serem de um modo geral, para os rão ser colocadas directamente aos serviços da EEM – Empresa
técnicos, uma novidade naquela Região, quer pela própria insu- de Electricidade da Madeira através do telefone 291003018, em
laridade que obriga a logísticas distintas, os nosso serviços feli- alternativa aos serviços da CERTIEL.

UNIDADES DE MICROPRODUÇÃO
Localização dos contadores de produção
Conforme previsto no portal www.renovaveisnahora.pt, referente se apresente a uma distância considerável e técnico-econo-
às soluções de ligação da unidade de microprodução à RESP – micamente inviável face às condições de exploração da insta-
Rede Eléctrica de Serviço Público, o sistema de contagem e os lação de consumo;
equipamentos que asseguram a protecção da interligação devem , Instalações estabelecidas em centros comerciais, com especial
ser colocados em local de acesso livre ao comercializador ou dis- atenção às instalações alimentadas em BTE – Baixa Tensão
tribuidor de energia eléctrica, conforme o caso. Especial, cujo equipamento de contagem existente se encontre
em nicho técnico ou em zona de contagem centralizada;
Sendo esta uma condição necessária para a aprovação das insta- , Instalações estabelecidas em edifícios colectivos, sendo que
lações em causa, facilmente se compreenderá que em alguns para instalações de habitação o contador de produção deverá
casos, pontualmente, a execução desta solução se apresenta encontrar-se no exterior da fracção.
tecnicamente difícil.
Cada uma das situações agora descritas será sempre alvo de
Perante eventuais dificuldades, as entidades envolvidas no pro- avaliação individual por parte da CERTIEL, com base em Relatório
cesso de unidades de microprodução identificaram algumas situa- Resumo (RR) efectuado pelos serviços de inspecção. Natural-
ções em que a obrigatoriedade, relativa à acessibilidade do conta- mente que quer o produtor quer o Técnico Responsável pela ins-
dor de produção, poderá não se colocar mediante a respectiva talação de microprodução poderão complementar as infor-
avaliação por parte dos nossos serviços: mações constantes no RR, através de documentos que identifi-
quem inequivocamente a instalação e que estejam devidamente
, Instalações estabelecidas em locais, cujo limite da propriedade assinados.
DEZEMBRO 2008 05

ACABAR COM OS DESPERDÍCIOS


DE TEMPO E DE RECURSOS
Os Técnicos Responsáveis por Instalações Eléctricas de Ser- dos significativos atrasos para os utilizadores finais das
viço Particular podem apresentar os pedidos de certificado instalações a certificar.
de exploração de instalações eléctricas através do Portal da
Certiel, em www.certiel.pt, ou através do preenchimento de Das situações anteriormente expostas resultam, com fre-
impresso próprio a entregar ou a remeter para os nossos quência preocupante, quer a correcção desnecessária dos
serviços, devendo aqueles técnicos, em função da modalidade dados dos pedidos que são apresentados através do Portal,
de apresentação que utilizam, observar os seguintes proce- quer a devolução de pedidos apresentados em impresso
dimentos: próprio, situações que implicam, para além da afectação de
meios humanos, os custos inerentes à elaboração e expedição
Utilização do Portal da correspondência necessária às correcções e/ou devolução
em www.certiel.pt dos pedidos, que se constituem como custos e como verda-
deiros desperdícios de recursos.
Neste caso, para além da identificação das entidades envol-
vidas (nomes correctos das entidades instaladoras, dos pro- Para evitar os desperdícios financeiros e de recursos a que nos
prietários, respectivas designações sociais, etc.), será sempre referimos, contamos como sempre com a inestimável
indispensável a validação dos dados técnicos de cada uma das colaboração de todos os intervenientes nestes processos, os
instalações a certificar, designadamente a entrada (mono- Técnicos Responsáveis por Instalações Eléctricas de Serviço
fásica ou trifásica), a potência a certificar (obrigatoriamente Particular.
igual à potência a alimentar que consta na Ficha Electro-
técnica visada pelo distribuidor de energia) e o tipo de utili-
zação (Habitação, Comércio, etc.). Isto sem nunca esquecer
a indicação do NIP/OL, referência que foi atribuída pelo
distribuidor de energia quando visou a Ficha Electrotécnica
nos termos da legislação em vigor, incluída ou não num
projecto aprovado pelos nossos serviços.

Utilização de impresso próprio

Para além dos cuidados referidos anteriormente, devem ainda


verificar a validade dos meios de pagamento utilizados (che-
ques ou vales postais), tendo em conta que a data limite
da validade destes deve incluir quer os tempos indispen-
sáveis aos portes, quer os tempos inerentes à sua tramitação
nos nossos serviços, que termina com o depósito bancário
daqueles valores, sendo um facto que as instituições ban-
cárias recusam os depósitos de valores para além do prazo de
validade neles inscrito.

Da forma eventualmente menos cuidada posta na apre-


sentação dos pedidos de certificados de exploração resulta
uma significativa perturbação nos nossos serviços, com os
nefastos resultados na qualidade que todos pretendemos
atingir, isto para além dos incalculáveis prejuízos resultantes
06 DEZEMBRO 2008

COMO ELABORAR FICHAS


ELECTROTÉCNICAS DE IMÓVEIS
O que o Técnico Responsável por Instalações Eléctricas de Serviço Particular deve saber
antes de elaborar a ficha ou fichas electrotécnicas de um imóvel, a incluir ou não
no projecto das instalações eléctricas a aprovar

Da operação de loteamento realizada nos necessidade de elaborar o projecto da n.º 517/80, de 31 de Outubro, com as alte-
termos da Lei n.º 60/2007, de 4 de Setem- instalação eléctrica (aprovado ou não pelos rações que lhe foram introduzidas pelo
bro, que alterou o Decreto-Lei n.º 555/99, nossos serviços) para efeitos de instru- Decreto-Lei n.º 272/92, de 3 de Dezembro,
de 16 de Dezembro, resulta a constituição ção do pedido de licenciamento, tendo em e pelo Decreto-Lei n.º 101/2007, de 2 de
de um ou mais lotes destinados, imediata vista a emissão do correspondente Alva- Abril).
ou subsequentemente, à edificação urba- rá de Licença de Construção. Sendo certo
na, resultando desta operação a eventual que, no que concerne à instalação eléctrica Se, por exemplo, de um loteamento resul-
necessidade de elaboração dos projectos com que será dotada aquela edificação, taram dois lotes nos quais vão ser cons-
das infra-estruturas, nos quais se inclui o serão aplicados os procedimentos previs- truídos dois imóveis com duas fracções
projecto da rede de distribuição de energia tos na legislação vigente (Decreto-Lei habitacionais cada, teremos:
eléctrica em baixa tensão de acordo com o
Decreto Regulamentar n.º 90/84, de 26 de
Dezembro.

Por edificação entende-se a actividade ou


o resultado da construção, reconstrução,
ampliação, alteração ou conservação de
um imóvel destinado a utilização humana,
bem como de qualquer outra construção
que se incorpore no solo com carácter de
permanência, resultando desta operação a

ALTERAÇÕES NO ATENDIMENTO TELEFÓNICO


Como informámos na passada edição deste Boletim, iniciámos em
foto © Istockphoto.com

Outubro um novo modelo no atendimento telefónico, técnico e geral.


Estas alterações tiveram como objectivo uma melhoria nas condições do
acesso telefónico por parte dos nossos clientes, designadamente os que
têm em curso processos de certificação.
Os resultados obtidos, embora ainda provisórios, indicam que os objecti-
vos foram alcançados. Conseguimos, com a distribuição das chamadas
por tipo de serviço prestado, um decréscimo significativo do número
de chamadas não atendidas pelos nossos serviços, ou abandonadas
pelos clientes que nos contactam por, entre outros motivos, demora no
atendimento.
DEZEMBRO 2008 07

Se, por exemplo, de um loteamento resul- Quando constituídos em propriedade hori-


tar um lote no qual vão ser construídos zontal nos termos das mesmas disposi-
vários imóveis, teremos: ções do Código Civil, no exemplo em

Da descrição anterior resulta que a cada


edifício (um edifício por lote) corresponderá
um licenciamento municipal, sendo este
instruído com os correspondentes projectos
de especialidade, nos quais se inclui o pro-
jecto da instalação eléctrica (um projecto
por cada obra que dele careça, no caso em
apreço com duas fichas electrotécnicas).

Quando constituídos em propriedade hori-


zontal nos termos do LIVRO III, TÍTULO II,
Capítulo VI do Código Civil, no exemplo Neste caso, para além da elaboração das apreço, no qual cada edifício é composto
em apreço, no qual cada edifício é com- fichas electrotécnicas de cada um dos por duas fracções iguais, a cada fracção cor-
posto por duas fracções iguais, a cada frac- imóveis a incluir ou não no projecto das responderá uma permilagem de 250/1000
ção corresponderá, em regra (cfr Artigo instalações eléctricas a aprovar (um pro- (cfr. Artigo 1438.º-A daquele Código –
1418.º daquele Código), uma permila- jecto por edifício), deve o Técnico Respon- Propriedade horizontal de conjuntos de edi-
gem de 500/1000, conforme se mostra no sável elaborar e apresentar, em simul- fícios), conforme se mostra no Quadro 2.
Quadro 1. tâneo, o projecto da rede particular de
distribuição de energia eléctrica em baixa Quadro 2
Quadro 1 tensão e respectiva instalação de ilumi- Edifícios Fracção Permilagem
Edifício Fracção Permilagem nação exterior. Na elaboração deste deve A 250/1000
Lote A
A 500/1000 observar-se o disposto no Decreto Regu- B 250/1000
Lote 1 (Edifício 1
B 500/1000 lamentar n.º 90/84, de 26 de Dezem- C 250/1000
e Edifício 2)
bro, e no Guia Técnico de Instalações D 250/1000
Edifício Fracção Permilagem
Eléctricas Estabelecidas em Condomínios
A 500/1000
Lote 2 Fechados, publicado pela Direcção-Geral
B 500/1000
de Geologia e Energia.

ELEVADORES
Estamos neste momento em fase de implementação das responsabilidades que assumimos
com a assinatura, em Janeiro passado, do protocolo com a Direcção-Geral de Energia e Geologia
(DGEG), relativo à criação e gestão de uma base de dados nacional de ascensores, monta-cargas,
escadas mecânicas e tapetes rolantes.
Tendo em vista a sua implementação no terreno, os nossos serviços já iniciaram a recolha e
tratamento da informação, de modo a podermos assegurar os procedimentos de controlo
no âmbito do referido protocolo, designadamente as competências previstas nos Artigos 22.º e
23.º do Decreto-Lei n.º 320/2002, de 28 de Dezembro.
foto © Istockphoto.com

Tendo como objectivo a divulgação dos novos procedimentos, realizar-se-á em Fevereiro a reunião
conjunta entre a DGEG, CERTIEL e outras entidades envolvidas, nomeadamente entidades
instaladoras (EI), empresas de manutenção de ascensores (EMA) e entidades inspectoras.
08 DEZEMBRO 2008

Curiosidades da Electricidade

Alexandre-Edmond Becquerel
(1820 – 1891)
Alexandre Becquerel foi um físico francês
nascido em Paris que realizou vários estudos,
tais como o espectro solar, o magnetismo, a
electricidade e a óptica. Ele é conhecido pelos
seus trabalhos sobre a luminescência e
fosforescência e descobriu o efeito foto-
voltaico, que é a base do funcionamento das
células solares.

Alexandre Becquerel foi o autor da primeira


fotografia do espectro solar e o criador do
paramagnetismo do oxigénio líquido.

Membro de uma famosa família de cientistas franceses, era filho do físico Antoine
César Becquerel, que foi um dos fundadores da electroquímica. Formado na Escola
Politécnica, inicialmente colaborou com o seu pai em pesquisas nas áreas já refe-
ridas, tornando-se o seu sucessor como professor de física no Museu de História
Natural em Paris. Particularmente interessado em estudos sobre a teoria da luz,
investigou os efeitos fotoquímicos e os aspectos espectroscópicos das radiações
solares. Ele foi o principal mentor sobre fenómenos ópticos naquela época, espe-
cialmente a fosforescência e publicou vários livros sobre os seus estudos.

Em 1839 desenvolveu um dispositivo fotovoltaico. O físico francês efectuava expe-


riências electroquímicas quando, por acaso, verificou que a exposição à luz de
eléctrodos de platina ou de prata davam origem ao efeito fotovoltaico. Edmond
Becquerel observou que os pares de carregadores eléctricos são separados ao serem
atingidos pela luz solar. Este fenómeno foi determinante na construção da primeira
célula fotovoltaica. Em 1883 foi desenvolvida a primeira célula fotovoltaica apenas
com 1% de eficiência.

A primeira geração de células fotovoltaicas teve início em 1954 quando os labo-


ratórios Bell, através de testes a materiais semicondutores, descobriram aciden-
talmente que o silício era extremamente sensível à luz. Esta descoberta teve como
resultado a produção da primeira célula com eficiência de 6%, o que fez com que
em 1958 os Estados Unidos da América adicionassem as primeiras células fotovol-
taicas no seu satélite Explorer 1.

Esta nova geração de energia tornou viável o grande desenvolvimento e lança-


mento de satélites de posicionamento global e comunicações, o que fez com que
houvesse um grande investimento na investigação e aperfeiçoamento dessas célu-
las. Desde então até aos dias de hoje já foram desenvolvidas várias gerações de
células fotovoltaicas com uma eficiência de valores próxima dos 20%, nomeada-
mente as que são utilizadas hoje em dia nas instalações de microprodução.

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