Banco de Questões
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@h i st o r i a u l a s
@HISTORIAULAS 1
Cont e-nos o que achou
ÍNDICE
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HA039- A FAMÍ LIA REAL NO BRASIL. _________________________________ 194
HA040- O PRIMEIRO REINADO. _______________________________________ 198
HA041- PERÍODO REGENCIAL.. _______________________________________ 202
HA042- O SEGUNDO REINADO. ________________________________________ 210
HA043- AS REVOLUÇÕES. EUROPEIAS DO SÉCULO XIX. _______________ 219
HA044- A REVOLUÇÃO INGLESA. _____________________________________ 223
HA045- A UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA E DA ALEMANHA. __________________ 227
HA046- A COMUNA DE PARIS._________________________________________ 234
HA047- EUA NO SÉCULO XIX E A GUERRA CIVIL AMERICANA. ________ 239
HA048- IMPERIALISMO. ______________________________________________ 243
HA049- A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. ______________________________ 249
HA050- A REVOLUÇÃO RUSSA.________________________________________ 256
HA051- A CRISE DE 1929. ______________________________________________ 260
HA052- A REPÚBLICA DA ESPADA (1889-94). ___________________________ 264
HA053- A REPÚBLICA OLIGÁRQUICA. ________________________________ 268
HA054- O TOTALITARISMO. __________________________________________ 275
HA055- GOVERNO VARGAS. __________________________________________ 280
HA056- ESTADO NOVO. _______________________________________________ 285
HA057- A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. ______________________________ 291
HA058- O PÓS-GUERRA. ______________________________________________ 302
HA059- A GUERRA FRIA.______________________________________________ 305
HA060- REVOLUÇÕES SOCIALISTAS.__________________________________ 307
HA061- AMÉRICA LATINA DO SECULO XX. ____________________________ 315
HA062- GOVERNOS DEMOCRÁTICOS E A CRISE DO POPULISMO. ______ 324
HA063- O PERÍODO MILITAR (1964-1985) PT.1.__________________________ 331
HA064- O PERÍODO MILITAR (1964-1985) PT.2.__________________________ 336
HA065- DESCOLONIZAÇÃO AFRICANA. _______________________________ 343
HA066- DESCOLONIZAÇÃO ASIÁTICA. ________________________________ 348
HA067- CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO. _____________________________ 352
HA068- A NOVA ORDEM MUNDIAL. ___________________________________ 358
HA069- NOVA REPÚBLICA. ___________________________________________ 360
HA070- O MUNDO MODERNO DO SÉCULO XXI. ________________________ 366
HA071- CONFLITOS DA ATUALIDADE. ________________________________ 368
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HA001- Patrimônio cultural e o estudo da História.
Para produzir uma das melhores tapiocas rondonienses, e dar o sentido exato das
disposições legais da Normativa Estadual, eis que o conhecimento e talento da
comerciante, foi herdado do pai, que herdou da avó, e que herdou da bisavó, e
mantém e aprimora a técnica por quatro gerações. Sendo assim, esse tipo de bem
cultural de natureza imaterial é:
a) Inflexível, pois, como bem de caráter não formal – faz e ensina – apenas por meio
dos exemplos e das palavras.
b) Inatingível, pois são importantes formadoras da memoria e da identidade de apenas
alguns grupos sociais mais estereotipados do Brasil.
c) Inexequível, pois as formas tradicionais e artesanais de expressão podem ser
classificadas, pura e simplesmente, como aprendizados culturais.
d) Inestimável, pois é aquele que se relaciona com a maneira como os diferentes grupos
sociais se expressam por meio de suas festas, saberes, fazeres, ofícios e rituais.
e) Contraproducente, pois contem em si os múltiplos aspectos da cultura cotidiana de
uma comunidade e não pode ser comercializado a nível de obtenção de lucro.
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conhecimento sobre o objeto cultural em pauta. No Brasil, os bens imateriais
considerados patrimônio cultural são acolhidos em diferentes livros de registro.
O Círio de Nossa Senhora de Nazaré (Pará) e o Complexo cultural do bumba meu
boi do Maranhão estão inscritos no livro de registro
a) Saberes: conhecimento e formas de fazer enraizados no cotidiano das comunidades.
b) Formas de expressão: manifestações literárias, musicais, cênicas e recreativas.
c) Memórias: praticas e dispositivos culturais de suporte à identidade coletiva e social.
d) Celebrações: rituais e celebrações que marcam a experiencia coletiva de trabalho,
religiosidade, entretenimento e outras praticas sociais.
e) Lugares: mercados, feiras, santuários, parques e outros espaços onde as práticas
coletivas culturais se concentram e se reproduzem.
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historia e da cultura de um lugar, da historia e da cultura de um grupo social, que
pode (ou, mais raramente não) ocupar um determinado território.
c) A ideia de preservar o patrimônio cultural implica em cuidar da conservação de
edifícios, monumentos, objetos e obras de arte (esculturas, quadros), e de cuidar
também dos usos, costumes e manifestações culturais que fazem parte da vida das
pessoas e que se transformam ao longo do tempo.
d) O objetivo principal da preservação do patrimônio cultural é fortalecer a noção de
pertencimento de indivíduos a uma sociedade, a um grupo, ou a um lugar,
contribuindo para a ampliação do exercício da cidadania e para a melhoria da
qualidade de vida.
e) A ideia de patrimônio está restrita apenas ao conjunto de bens materiais de uma
comunidade ou população, deixando de fora tudo aquilo que é considerado valioso
pelas pessoas, mesmo que isso não tenha valor para outros grupos sociais ou valor
de mercado.
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9. Em 2013, a cidade de São Paulo sediou a exposição itinerante “Grandes mestres da
arte popular ibero-americana”, com peças variadas em termos de técnicas, cores,
formas e materias-primas, com forte impacto visual. Nos textos de apoio da exposição,
o discurso oscilava entre chamar essas peças de artesanato e de arte popular.
Consequentemente, seus criadores, oriundos de camadas populares urbanas, zonas
rurais ou comunidades indígenas, eram ora designados mestres da arte popular, ora
artesãos. Essa situação reflete
a) o processo de internacionalização do sistema das artes, no qual as criações
populares e indígenas ocupam o primeiro plano.
b) uma tensão classificatória que pode ser observada em outras mostras e publicações,
revelando disputas simbólicas estruturais e estruturantes do campo da arte.
c) a retirada de circulação no sistema das artes das formas expressivas dos povos
indígenas.
d) o recente reconhecimento das artes indígenas como patrimônio cultural, garantindo
a sua ampla circulação no sistema das artes.
e) o reconhecimento da atividade profissional dos mestres de ofícios por meio do titulo
de “notório saber”, tornando-os amplamente aceitos no sistema das artes.
10. “No processo de transformação por que passam os museus, seu papel educativo do
público também vem sendo rediscutido. Tornou-se relevante a questão do
aprendizado em museus, a chamada educação patrimonial, a ser introduzida no
currículo das escolas”.(OLIVEIRA,2008). De acordo com os trabalhos que vem sendo
desenvolvidos nessa área, a educação patrimonial se caracteriza como:
a) o recurso educacional adotado pelos museus, a fim de que haja uma nova forma de
“consumo” de seus acervos, adequando-se, assim, aos conceitos de patrimônio
cultural na contemporaneidade.
b) um processo de aprendizado permanente, informal e empírico, voltado para o lazer,
a cultura e o patrimônio.
c) o processo permanente e sistemático de educação, que toma o patrimônio cultural
como fonte primária de conhecimento e enriquecimento individual e coletivo.
d) uma solução educativa, que se utiliza do patrimônio como recurso didático e fonte
secundária para a educação informal.
e) o procedimento flexível e assistemático para uma nova educação baseada no
patrimônio histórico e cultural, que visa à experimentação do conhecimento pelo
indivíduo e a sociedade.
11. Na “Floresta dos símbolos”, Victor Turner descreve e interpreta rituais da vida dos
Ndembu da Zâmbia. O autor, “por 'ritual', entende o comportamento formal
prescrito para ocasiões não devotadas à rotina tecnológica, tendo como referência a
crença em seres ou poderes místicos” (2005:49). O “símbolo”, por sua parte, é
entendido por Turner como a menor unidade do ritual que expressa as propriedades
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específicas do comportamento ritual. Nesta proposta, Turner entende que a
importância do estudo do ritual entre os Ndembu se deve ao fato de:
a) Os momentos rituais manifestarem aspectos sagrados da vida Ndembu, permitindo
acessar aos valores morais e culturais dominantes desse povo.
b) Os momentos rituais expressarem estados psíquicos e mentais dos indivíduos, não
observáveis em outros contextos da vida cotidiana.
c) Os momentos rituais serem a expressão condensada da estrutura social.
d) Os momentos rituais serem fases distintas, no processo social, através das quais os
grupos se ajustam a mudanças internas e se adaptam a seu ambiente externo.
e) Os momentos rituais serem expressão do conflito, explicitando os dissensos entre os
subgrupos da sociedade Ndembu, implícitos na vida da aldeia.
a) estéticos.
b) artísticos.
c) simbólicos ou espirituais.
d) de raridade.
e) de genialidade.
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c) aspectos da vida cotidiana de grupos que viveram durante a chamada pré-
história do Brasil.
d) os rituais que envolvem sacrifícios de grandes dinossauros atualmente extintos.
e) a constante guerra entre diferentes grupos paleoíndios da América durante o
período colonial.
4. A transição do Paleolítico Superior para o Neolítico (entre 10 000 a.C. e 7000 a.C.)
foi acompanhada por algumas mudanças básicas para a humanidade. Entre essas,
poderíamos citar:
a) o aparecimento da linguagem falada;
b) a domesticação dos animais e plantas, isto é o aparecimento da agricultura e do
pastoreio;
c) o aparecimento da magia e da arte;
d) o povoamento de amplas áreas antes não povoadas, como a Europa Central e
Ocidental;
e) o aparecimento de vários novos instrumentos, como a agulha de osso, os arpões,
os anzóis, a machadinha, a lança e a faca.
5. Qual foi o primeiro metal a ser fundido pelos seres humanos no período conhecido
como Idade dos Metais?
a) cobre
b) ferro
c) ouro
d) prata
6. A partir da segunda metade do século XX, o termo Pré-história passou a ser cada
vez mais questionado por historiadores que, em seu lugar, têm utilizado "História
dos povos sem escrita".
Sobre o referido debate entre historiadores, é correto afirmar que o termo Pré-
história é rejeitado porque:
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a) enfatiza a arqueologia e a paleontologia, cujos estudos dependem de custosas
escavações e análise de fósseis.
b) possui conteúdo mistico. evolucionista e preconceituoso, típico das Ciências
Humanas do século XIX.
c) supervaloriza os povos dotados de escrita, compreendendo apenas estes como
passíveis de produzir História.
d) impede os estudos dos povos cujas sociedades não desenvolveram a escrita.
e) iguala povos bárbaros e selvagens aos povos portadores de cultura.
Segundo a ideia de Margaret Mead, além do fêmur curado, poderíamos citar como
sinal de civilização:
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a) o sedentarismo
b) o enterro dos mortos
c) a domesticação de animais
d) a criação da roda
12. O estudo da Pré-História abrange um longo período da história humana. Uma das
periodizações mais conhecidas distingue pelo menos dois grandes períodos. Sobre
esses períodos e suas distinções, é INCORRETO afirmar:
a) No período denominado como neolítico dá-se a descoberta e o controle do fogo,
uma das maiores conquistas desse período, que permitiu aos seres humanos a
fundição dos metais.
b) De modo bem geral, o período paleolítico está para as sociedades de caçadores-
coletores assim como o período neolítico está para a agricultura e a criação de
animais.
c) Tanto o termo paleolítico quanto o neolítico referem-se à forma de tratamento da
pedra.
d) O período denominado como paleolítico se inicia há aproximadamente 4 milhões
de anos, e se estende até cerca de 10000 anos.
e) O período denominado como neolítico se inicia há aproximadamente 8000 a.C. e
se estende até, aproximadamente, 4000 a.C.
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13. Desde o período neolítico, os povos de distintas partes do mundo desenvolveram
sistemas agrários próprios aproveitando as condições naturais de seus habitats e do
conhecimento adquirido e transmitido entre os membros da comunidade.
14. O termo Pré-história foi criado em 1851 e pretendia designar o período da vida da
espécie humana anterior à invenção da escrita. A história seria estudada, portanto,
a partir do momento em que surgiram os primeiros documentos escritos. Essa ideia
é hoje muito criticada, afinal, os humanos que não sabiam escrever também têm
história".
15. Adaptado ao frio, media cerca de 1,65m e conseguia fabricar objetos de pedra.
Também enterrava seus mortos, caçava de maneira organizada e conviveu durante
muito tempo com o homem moderno. O texto descreve o:
a) homo habilis
b) homo sapiens
c) homo de Denisova
d) homo de Neandertal
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HA003- Antiguidade Oriental - A Mesopotâmia.
3. Sexto rei sumério (governante entre os séculos XVIII e XVII a.C.) e nascido em
Babel, “Khammu-rabi” (pronúncia em babilônio) foi fundador do I Império
Babilônico (correspondente ao atual Iraque), unificando amplamente o mundo
mesopotâmico, unindo os semitas e os sumérios e levando a Babilônia ao máximo
esplendor. O nome de Hamurábi permanece indissociavelmente ligado ao código
jurídico tido como o mais remoto já descoberto: o Código de Hamurábi. O
legislador babilônio consolidou a tradição jurídica, harmonizou os costumes e
estendeu o direito e a lei a todos os súditos.
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4. As sociedades que, na Antiguidade, habitavam os vales dos rios Nilo, Tigre e
Eufrates tinham em comum o fato de:
a) terem desenvolvido um intenso comércio marítimo, que favoreceu a constituição
de grandes civilizações hidráulicas.
b) serem povos orientais que formaram diversas cidades-estado, as quais
organizavam e controlavam a produção de cereais.
c) haverem possibilitado a formação do Estado a partir da produção de excedentes,
da necessidade de controle hidráulico e da diferenciação social.
d) possuírem, baseados na prestação de serviço dos camponeses, imensos exércitos
que viabilizaram a formação de grandes impérios milenares.
I. Há uma crença forte por estudiosos de que somente nessa região iniciou a vida
urbana.
II. Não existe registro e pesquisas que apontam o surgimento da vida urbana em
outras regiões do mundo antes da Mesopotâmia.
III. Há pesquisa na atualidade que aponta a possibilidade da existência da vida
urbana em outras regiões que não seja a Mesopotâmia.
7. Qual cidade mesopotâmica ficou conhecida por possuir uma grande biblioteca que
foi construída no século VII a.C., a mando do rei Assurbanípal?
a) Ur.
b) Uruk.
c) Nínive.
d) Babilônia.
e) Assur.
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8. Qual obra da Antiguidade narra a história de um rei sumério em sua jornada em
busca da humildade?
a) Epopeia de Gilgamesh.
b) Bíblia.
c) Talmud.
d) Códice Ixtlilxochitl.
e) Nenhuma das alternativas.
10. Segundo registro dos gregos, uma construção mesopotâmica foi considerada uma
das sete maravilhas do mundo antigo. Estamos falando de qual construção?
a) Torre de Babel.
b) Jardins Suspensos da Babilônia.
c) Colosso de Rodes.
d) Farol de Alexandria.
e) Estela do Código de Hamurábi.
11. Quais eram os dois grandes rios responsáveis por garantir o sustento dos povos
mesopotâmicos?
a) Ganges e Jordão.
b) Nilo e Danúbio.
c) Indo e Amarelo.
d) Jordão e Nilo.
e) Tigre e Eufrates.
12. Qual rei mesopotâmico foi o responsável por formar um reino com um poder
unificado após conquistar as principais cidades da Suméria?
a) Hamurábi
b) Assurbanípal
c) Sargão, o Grande
d) Enlil-Bani
e) Irra-Imiti
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HA004- O Egito Antigo.
2. A sociedade egípcia antiga foi, na maior parte do tempo, politeísta, com diversos
deuses. A religião para esses povos tinha uma importância muito grande. A sociedade
egípcia foi uma sociedade:
a) Absolutista.
b) Teocrática.
c) Democrática.
d) Anarquista.
e) Socialista.
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b) Os sacerdotes possuíram grande importância na vida política e religiosa egípcia. Eles
ficavam responsáveis pelos rituais e festas religiosas.
c) Os escribas foram funcionários do Estado que tinham como função o registro dos
principais eventos da sociedade e vida do faraó.
d) O faraó era quem deteve o maior poder no governo egípcio. Ele era visto como um
deus, sendo seu cargo transmitido de forma hereditária.
( ) A maior parte das obras de arte egípcias tiveram como tema central a
religiosidade.
( ) A dimensão dos indivíduos retratados nas pinturas tinham como objetivo
demonstrar os níveis hierárquicos sociais. Quanto menor o indivíduo, menor seu
prestígio e poder na sociedade.
( ) Um ponto marcante nas pinturas egípcias foi o predomínio das tres dimensões nos
desenhos.
( ) Segundo a Lei da Frontalidade, o troco e os olhos dos indivíduos deveria sempre
ser representado de frente. Já a cabeça, pernas e pés, de perfil.
( ) As esfinges egípcias possuíam a cabeça humana e o corpo de leão para que a cabeça
representasse a sabedoria e o corpo, a força.
a) V-V-V-F-V.
b) F-V-F-V-V.
c) V-V-F-F-V.
d) V-V-F-V-V.
e) V-F-V-V-V
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d) Uma característica importante dos deuses gregos antigos foi o antropozoomorfismo:
a ideia de que os deuses viveriam entre os camponeses e escravos para vigiar os
humanos e escolher os que poderiam encontrar a salvação.
e) Nenhuma das anteriores.
a) A unificação religiosa tentada por Amenófis IV, em torno do deus solar Aton, indica
um esforço para reforçar o poder faraônico, relacionando, provavelmente pela
primeira vez na história, o monoteísmo a dominação de um único líder.
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b) A luta entre as divindades Osiris e Set é uma forma poética de narrar o conflito entre
os faraós Tutankamon e Akhaenaton, que empreenderam uma guerra que deixou o
Egito arrasado e permitiu a dominação dos hebreus.
c) As pirâmides de Gizé foram templos voltados para a realização do culto popular ao
deus solar Aton. O povo egípcio construiu tres delas para representar os tres filhos
de Ramsés II, fundador da última dinastia egípcia, que o seguiram na função de
faraós.
d) A maior prova da mistura entre religião e política no Egito antigo é a imposição da
obrigatoriedade de mumificar os faraós, que era fielmente obedecida pelo povo
egípcio. Com tal prática, a população reconhecia que a soberania faraônica possuía
continuidade no mundo dos mortos, reinado de Anúbis.
10. “A imagem do Egito antigo que temos no senso comum do ocidente contemporâneo é
tão artificial que uma criança dificilmente associa o Egito ao seu continente, a África
(...). O povo do Egito antigo era negro. Diversos textos antigos (gregos e árabes) assim
os relatam. Na historiografia moderna, porém, esses textos são ignorados. O processo
de construção de uma imagem eurométrica do povo egípcio se dá de forma
maquínica: a arte, a literatura e a mídia ocidentalizam sua imagem (embranquecem
a pele e normativizam suas relações sociais pelo padrão europeu); sua existencia
enquanto povo é dissociada da África”.
Segundo o ponto de vista exposto no texto pela pesquisadora Aline Couri, a respeito
desse processo de “branqueamento” do Egito antigo, é correto afirmar que:
11. (SÃO CAMILO – 2019) – Os egípcios viam a criação do mundo como uma espécie de
ilha de ordem cercada pelas forças do caos, que a ameaçavam constantemente de
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aniquilação, da mesma forma como o Delta e o Vale férteis e organizados estavam
cercados pelos desertos hostis e anárquicos.
HA005- Os hebreus.
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b) Ismael, para os árabes, e Isaque, para os hebreus.
c) Jacó, para os hebreus, e Judá, para os árabes.
d) Isaque, para os árabes, e Ismael, para os hebreus.
e) Ismael, para os hebreus, e Salomão, para os árabes.
3. O termo semita é comumente usado para referir-se aos hebreus (ou judeus), tal
como o termo antissemita é usado para qualificar o tipo de discurso ou ideia pessoal
que tem por objetivo hostilizar a cultura hebraica. A origem desse termo, segundo a
tradição hebraica, remete à figura de:
a) Sem, um profeta obscuro da época dos patriarcas.
b) Sem, um rei babilônico que dominou a Mesopotâmia.
c) Nenhuma das alternativas.
d) Sem, filho de Noé.
e) Sem, isto é, os hebreus seminômades que habitavam a península arábica.
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c) Na cidade de Belém
d) No Monte Moriá
9. Quais são os primeiros cinco livros da Bíblia hebraica, também conhecidos como
a "Torá"?
a) Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio
b) Salmos, Provérbios, Isaías, Jeremias, Ezequiel
c) Juízes, Reis, Crônicas, Esdras, Neemias
d) Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos
10. Quem foi o rei famoso conhecido por suas habilidades como juiz e músico na
história dos hebreus?
a) Rei Saul
b) Rei Davi
c) Rei Salomão
d) Rei Josué
11. Qual é o nome do código legal atribuído a Moisés, que influenciou muitos
sistemas legais ao longo da história?
a) Código de Justiniano
b) Código de Ur-Nammu
c) Código de Hamurábi
d) Código de Moisés
13. Qual é o nome do festival judaico que comemora a libertação dos hebreus da
escravidão no Egito?
a) Páscoa
b) Hanukkah
c) Rosh Hashaná
d) Yom Kippur
14. Qual profeta hebreu é conhecido por ter sido engolido por um grande peixe e
depois liberado?
a) Isaías
b) Jeremias
c) Jonas
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d) Ezequiel
15. Qual cidade foi a capital do Reino de Israel durante o reinado do rei Davi?
a) Jerusalém
b) Babilônia
c) Atenas
d) Roma
16. Quem construiu o Segundo Templo de Jerusalém após o retorno dos hebreus
do Exílio na Babilônia?
a) Rei Salomão
b) Moisés
c) Esdras e Neemias
d) Rei Davi
18. Qual é a festa que celebra a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés no Monte
Sinai?
a) Hanukkah
b) Páscoa
c) Shavuot (Festa das Semanas)
d) Yom Kippur
HA006- Os fenícios.
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2. (Ufpb 2006) Sobre os povos da Antiguidade Oriental, é correto afirmar:
a) A agricultura foi o principal fator de enriquecimento e desenvolvimento dos
hebreus, devido ao aproveitamento das águas através de complexos e amplos
sistemas de irrigação.
b) A religião constituiu a principal herança deixada pelos egípcios, de onde provém
o monoteísmo judaico.
c) O comércio marítimo marcou a presença histórica dos fenícios, que
estabeleceram contatos com diversos povos, ao longo da costa do Mar
Mediterrâneo.
d) A guerra de conquista foi a principal característica dos sumérios, povo que
construiu um império que se estendia do Egito às fronteiras da Índia.
e) A escrita cuneiforme, um das mais importantes formas de registro escrito,
produzido em blocos de argila, foi a principal contribuição dos persas, povo que
habitou a Mesopotâmia.
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6. Algumas civilizaçoẽ s da Idade Antiga, embora brilhantes, não formaram estados
unificados, ou seja, sempre foram politicamente fragmentadas, mostrando o
predomínio periódico de algumas cidades. São exemplos desse enunciado as
civilizaçoẽ s:
a) persa e egípcia.
b) romana e hebraica.
c) sumeriana e romana.
d) acadiana e persa.
e) grega e fenícia.
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9. Com relação ao Império Persa, é INCORRETO afirmar:
a) Os persas desenvolveram uma administração relativamente descentralizada, com
base nas satrapias.
b) As estradas e os correios foram bastante aperfeiçoados durante esse Império.
c) A religião persa era o zoroastrismo, que pregava a existência de uma luta entre o
mal e o bem, na qual o bem só seria vencedor no dia do juízo final.
d) Os persas perseguiram ferozmente as religioẽ s de outros povos, matando
sacerdotes e destruindo templos, como foi o caso do templo de Salomão em
Jerusalém.
e) Os povos dominados pelos persas eram obrigados a pagar tributos e fornecer
homens para os exércitos do Grande Rei.
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12. O texto abaixo se refere a uma das civilizaçoẽ s antigas, a hebraica. Sobre ela, é
correto afirmar:
A partir de sua prática religiosa caracterizada pela crença em um único deus,
formou-se o judaísmo, religião em torno do qual construíram sua história.
(Adaptado de: Pedro Santiago. Por dentro da História)
13. Existe uma regra religiosa, aceita pelos praticantes do judaísmo e do islamismo, que
proíbe o consumo de carne de porco. Estabelecida na Antiguidade, quando os
judeus viviam em regioẽ s áridas, foi adotada, séculos depois, por árabes
islamizados, que também eram povos do deserto.
Essa regra pode ser entendida como
a) uma demonstração de que o islamismo é um ramo do judaísmo tradicional.
b) um indício de que a carne de porco era rejeitada em toda a Ásia.
c) uma certeza de que do judaísmo surgiu o islamismo.
d) uma prova de que a carne do porco era largamente consumida fora das regioẽ s
áridas.
e) uma crença antiga de que o porco é um animal impuro.
HA007- Os persas.
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d) O declínio do Império Persa foi marcado pela derrota de Xerxes para os assírios
na batalha de Susa.
e) Adotando uma religião que opunha, de forma maniqueísta, o bem e o mal, os persas
dominaram o comércio mediterrâneo após conquistar o Egito, a Ásia Menor e a
Macedônia, sob a liderança de Nabucodonosor.
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b) império babilônico durante o governo de Hamurabi.
c) antigo império egípcio durante a dinastia de Quéops.
d) reino de Israel sob o comando de Davi.
e) estado espartano durante a vigência das leis de Dracon.
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e) Vedas.
9. Ciro foi o primeiro grande imperador persa que promoveu a expansão do então
Reino Persa. Os primeiros povos subjugados por Ciro, que antes dele dominavam o
Reino Persa, eram os:
a) Hebreus
b) Mesopotâmios
c) Fenícios
d) Medos
e) Gregos
10. Sob o comando de Ciro, o Grande, o Império Persa conheceu seu primeiro
período de expansão, tendo como limite Leste-Oeste uma faixa territorial que se
estendia do oeste da Índia até as cidades gregas da Ásia Menor. Apesar da expansão
e conquistas, havia uma prática dos persas com os povos dominados, que pode ser
caracterizada como um(a):
a) respeito às diferenças culturais e religiosas dos povos conquistados.
b) desrespeito às diferenças culturais e religiosas.
c) imposição do zoroastrismo como religião a ser seguida por todos os povos.
d) recusa em se aliar com as elites locais dos territórios dominados.
2. (Fac. Albert Einstein - Medicin 2017) Por muito tempo, entre os historiadores
pensou-se que os gregos formavam um povo superior de guerreiros que, por volta de
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2000 a.C., teria conquistado a Grécia, submetendo a população local. Hoje em dia, os
estudiosos descartam esta hipótese, considerando que houve um movimento mais
complexo. Segundo o pesquisador Moses Finley, a ‘chegada dos gregos significou a
introdução de um elemento novo que se misturou com seus predecessores para criar,
lentamente, uma nova civilização e estendê-la como e por onde puderam’.
a) de forma negociada, por meio de alianças e acordos políticos entre os líderes das
principais tribos nativas da península balcânica.
b) de forma gradual, a partir da integração de povos provenientes de outras regioẽ s
com habitantes da parte sul da península balcânica.
c) de forma planejada, pela expansão militar dos povos nativos da península
balcânica sobre territórios controlados por grupos bárbaros.
d) de forma violenta, com a submissão dos habitantes originais da península balcânica
a conquistadores recém- chegados do norte.
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e) a Guerra do Peloponeso, o mais importante conflito bélico da Antiguidade,
envolveu as principais cidades-Estados gregas que, aliadas a Roma, enfrentaram e
derrotaram as forças militares cartaginesas.
@HISTORIAULAS 32
8. Na cidade de Atenas, só era considerado cidadão quem nascia na cidade. Logo, os
estrangeiros não podiam participar das decisões políticas da polis. O nome dado
aos estrangeiros era
a) fratrias
b) georgóis
c) hilotas
d) metecos
e) eupátridas
10. (Mackenzie) "Conta a história que, com a ajuda de Atena, Epeu construiu um
grande cavalo de madeira, onde escondeu guerreiros. Ulisses ardilosamente
introduziu-o em Troia para que os guerreiros a saqueassem." Em sua obra, o autor
transformou a luta pelo controle do estreito de Dardanelos (Helesponto) num
conflito envolvendo deuses e heróis. A obra e o respectivo autor são:
a) A República - Platão.
b) Édipo Rei - Sófocles.
c) A Ilíada - Homero.
d) Os Sete Contra Tebas - Ésquilo.
e) A História da Guerra do Peloponeso - Tucídides.
a) Esparta
b) Tiro
c) Babilônia
d) Cartago
e) Nínive
@HISTORIAULAS 33
2. (Gualimp – adaptado) Entre os motivos que levaram ao fim do Império Romano,
estão as migrações e invasões bárbaras. Atualmente este termo tem diferentes
designações, mas no período romano tinha como sentido:
@HISTORIAULAS 34
5. No século II d.C., o império romano foi afetado por uma pandemia que resultou na
morte de, estima-se, cinco milhões de pessoas. A peste antonina foi um surto de:
a) Varíola
b) Febre tifoide
c) Peste bubônica
d) Cólera
e) Sarampo
@HISTORIAULAS 35
10. Qual cidade romana foi destruída por uma erupção vulcânica no ano 79 d.C.?
a) Cápua
b) Tarento
c) Nápoles
d) Pompeia
e) Cremona
11. Ao longo do período republicano, uma série de concessões foram feitas aos
plebeus. Essas concessões traziam direitos e benefícios dos quais essa classe não
desfrutava e eram fruto de revoltas. Uma dessas concessões se deu por meio da Lei
Canuleia, de 445 a.C. O que determinava essa lei?
a) Permitia o casamento entre patrícios e plebeus.
b) Colocava fim na escravidão por dívidas.
c) Limitava o número de plebeus convocados para formar as legiões romanas.
d) Colocava fim nos deslocamentos forçados de população.
e) Permitia que os plebeus ingressassem na política.
12. Os últimos séculos da história romana foram marcados por crises e profundas
transformações. Uma dessas mudanças significativas se estabeleceu com o Édito de
Tessalônica, que:
a) determinou a divisão do império em Ocidente e Oriente.
b) tornou o cristianismo a religião oficial do império.
c) colocou fim na perseguição contra os cristãos.
d) transferiu a capital romana para Constantinopla.
e) anunciou a extensão da cidadania romana para todos os habitantes do império.
1. (Fgv 2016) “Não descreverei catástrofes pessoais de alguns dias infelizes, mas a
destruição de toda a humanidade, pois é com horror que meu espírito segue o
quadro das ruínas da nossa época. Há vinte e poucos anos que, entre Constantinopla
e os Alpes Julianos, o sangue romano vem sendo diariamente vertido. A Cítia,
Trácia, Macedônia, Tessália, Dardânia, Dácia, Épiro, Dalmácia, Panônia são
devastadas pelos godos, sármatas, quedos, alanos (...); deportam e pilham tudo.
Quantas senhoras, quantas virgens consagradas a Deus, quantos homens livres e
nobres ficaram na mão dessas bestas! Os bispos são capturados, os padres
assassinados, todo tipo de religioso perseguido; as igrejas são demolidas, os cavalos
pastam junto aos antigos altares de Cristo (...).”
(São Jerônimo, Cartas apud Pedro Paulo Abreu Funari, Roma: vida pública e vida
privada. 2000)
@HISTORIAULAS 36
O excerto, de 396, remete a um contexto da história romana marcado pela
a) combinação da cultura romana com o cristianismo, além da desorganização do
Estado Romano, em meio às invasoẽ s germânicas e de outros povos.
b) reorientação radical da economia, porque houve o abandono da relação com os
mercados mediterrâneos e o início de contato com o norte da Europa.
c) expulsão dos povos invasores de origem não germânica, seguida da reintrodução
dos organismos representativos da República Romana.
d) crescente restrição à atuação da Igreja nas regioẽ s fronteiriças do Império,
porque o governo romano acusava os cristãos de aliança com os invasores.
e) retomada do paganismo e o consequente retorno da perseguição aos cristãos,
responsabilizados pela grave crise política do Império Romano.
2. (Enem 2a aplicação 2016) A Lei das Doze Tábuas, de meados do século V a.C.,
fixou por escrito um velho direito costumeiro. No relativo às dívidas não pagas, o
código permitia, em última análise, matar o devedor; ou vendê-lo como escravo “do
outro lado do Tibre” – isto é, fora do território de Roma.
CARDOSO, C. F. S. O trabalho compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal,
1984.
A referida lei foi um marco na luta por direitos na Roma Antiga, pois possibilitou
que os plebeus
a) modificassem a estrutura agrária assentada no latifúndio. b) exercessem a prática
da escravidão sobre seus devedores.
c) conquistassem a possibilidade de casamento com os patrícios.
d) ampliassem a participação política nos cargos políticos públicos.
e) reivindicassem as mudanças sociais com base no conhecimento das leis.
4. (Enem 2016) Pois quem seria tão inútil ou indolente a ponto de não desejar saber
como e sob que espécie de constituição os romanos conseguiram em menos de
cinquenta e três anos submeter quase todo o mundo habitado ao seu governo
@HISTORIAULAS 37
exclusivo – fato nunca antes ocorrido? Ou, em outras palavras, quem seria tão
apaixonadamente devotado a outros espetáculos ou estudos a ponto de considerar
qualquer outro objetivo mais importante que a aquisição desse conhecimento?
POLÍ BIO. História. Brasília: Editora UnB, 1985.
A experiência a que se refere o historiador Políbio, nesse texto escrito no século II
a.C., é a
a) ampliação do contingente de camponeses livres.
b) consolidação do poder das falanges hoplitas.
c) concretização do desígnio imperialista.
d) adoção do monoteísmo cristão.
e) libertação do domínio etrusco.
1. (G1 - utfpr 2016) O Império Romano, em crise profunda desde o século III, foi
desmembrado, em 395, pelo Imperador Teodósio. A parte ocidental manteve Roma
como capital, enquanto do lado oriental, a cidade de Constantinopla se tornou sede
de governo. A partir de então, houve dois imperadores, um em cada centro de
poder. No entanto, enquanto Roma se enfraquecia cada vez mais, Constantinopla
prosperava tanto nas atividades econômicas quanto nas culturais. Uma das obras
mais significativas de Justiniano (527-565), imperador bizantino, deu-se no campo
jurídico com a revisão e compilação das leis romanas, que recebeu o nome de:
@HISTORIAULAS 38
a) Lei Imperial.
b) Decretos Imperiais.
c) Direito Consuetudinário.
d) Direito Canônico.
e) Corpus Juris Civilis (Corpo de Direito Civil).
3. (Pucpr 2015) O Império Bizantino foi uma civilização na qual a religião tinha um
lugar de grande destaque. Temas religiosos eram muito correntes entre a opinião
pública em geral. Em diversos setores da vida bizantina havia forte influência
religiosa. Em especial, na vida política havia uma conexão importante entre Estado
e Igreja, chegando o imperador a ter um papel de destaque na vida religiosa em
Bizâncio. Com base no exposto, indique o tipo de regime político que se desenvolveu
no Império Bizantino.
a) Califado.
b) Monarquia absolutista. c) Monarquia eletiva.
d) Cesaropapismo.
e) Sacro Império Romano.
4. (Upe 2014) A civilização bizantina foi muito mais original e criativa que, em
geral, lhe creditam. Suas igrejas abobadadas desafiam em originalidade e ousadia os
templos clássicos e as catedrais góticas, enquanto os mosaicos competem, como
supremas obras de arte, com a escultura clássica e a pintura renascentista.
(ANGOLD, Michael. Bizâncio: A ponte da antiguidade para a Idade Média. Rio de
Janeiro: Imago, 2002. p. 9. Adaptado.)
Sobre o legado cultural bizantino, assinale a alternativa CORRETA.
a) Herdando elementos da cultura grega, os bizantinos
desenvolveram estudos sobre a aritmética e a álgebra. b) Negando a tradição
jurídica romana, o império bizantino
pautou sua jurisdição no direito consuetudinário.
c) A filosofia estoica influenciou o movimento iconoclasta,
@HISTORIAULAS 39
provocando o cisma cristão do Oriente no século XI. d) O catolicismo ortodoxo
tornou-se a religião oficial do
império após a denominada querela das investiduras.
e) A catedral de Santa Sofia sintetiza a tradição artística bizantina com seus ícones e
mosaicos.
5. (G1 - ifsul 2017) Dentro do Império Bizantino, a autoridade era o imperador. Este
recebia o auxílio de uma extensa burocracia. O imperador era o componente
fundamental das estruturas políticas dominantes (exercia seus poderes no exército e
na igreja). A tática adquirida pelo Império Bizantino (apelando para a guerra e
utilizando uma diplomacia para afastar e/ou englobar diversos povos enfraquecidos
por sua dominação) fez com que ele cruzasse por onze séculos.
Disponível em: <http://www.infoescola.com/idade- media/formacao-do-imperio-
bizantino/>. Acesso em: 22 jul. 2016. (texto adaptado)
O imperador que formulou o Corpo do Direito Civil e foi responsável pela
reconstrução da Igreja Santa Sofia foi
a) Constantino.
b) Teodósio.
c) Justiniano.
d) Basílio II.
6. O Império Bizantino tinha como sede uma cidade que, ao longo do tempo,
recebeu os nomes de Bizâncio, Constantinopla é atualmente:
a) Israel.
b) Istambul.
c) Jerusalém.
d) Barcelona.
e) Cairo.
@HISTORIAULAS 40
8. (UFES) Segundo a crença dos cristãos de Bizâncio, os ícones (imagens pintadas ou
esculpidas de Cristo, da Virgem e dos Santos) constituíam a “revelação da
eternidade no tempo, a comprovação da própria encarnação, a lembrança de que
Deus tinha se revelado ao homem e por isso era possível representá-lo de forma
visível” (Franco Jr., H. e Andrade F., R. O. O império bizantino. São Paulo:
Brasiliense, 1994, p.27).
Apesar da extrema difusão da adoração dos ícones no Império Bizantino, o
imperador Leão III, em 726, condenou tal prática por idolatria, desencadeando
assim a chamada “crise iconoclasta”. Dentre os fatores que motivaram a ação de
Leão III, podemos citar o (a):
Marque a ÚNICA opção CORRETA:
a) intolerância da corte imperial para com os habitantes da Ásia menor, região onde
o culto aos ícones servia de pretexto para a aglutinação de povos que pretendiam se
emancipar.
b) necessidade de conter a proliferação de culto às imagens, num contexto de
reaproximação da Sé de Roma com o imperador bizantino, uma vez que o papado
se posicionava contra a instituição dos ícones e exigia a sua erradicação.
c) tentativa de mirar as bases políticas de apoio à sua irmã, Teodora, a qual,
valendo-se do prestígio de que gozava junto aos altos dignitários da Igreja
Bizantina, aspirava secretamente a sagrar-se imperatriz.
d) descontentamento imperial com o crescente prestígio e riqueza dos mosteiros
(principais possuidores e fabricantes de ícones), que atraíam para o serviço
monástico numerosos jovens, impedindo-os, com isso, de contribuírem para o
Estado na qualidade de soldados, marinheiros e camponeses.
@HISTORIAULAS 41
a) a atuação das seitas religiosas sunita e xiita, que contribuíram para a consolidação
do Estado teocrático islâmico.
b) os princípios legitimistas obedecidos pela tribo coraixita, da qual fazia parte.
c) os fundamentos do sincretismo religioso que marcou a doutrina islâmica.
d) as particularidades da vida dos árabes nos séculos anteriores ao surgimento do
islamismo.
e) a atuação da dinastia dos Omíadas que, se misturando com os habitantes da região
do Maghreb, converteram-se à religião muçulmana e passaram a ser chamados de
mouros.
3. Leia o texto a seguir: “[...] O Alcorão ordena: “Não geres confusão na terra após
este justo comando.” Quando diz também que a terra e tudo o que nela existe é criada
para nosso uso, isto não implica uma transferência de propriedade; é uma
incumbência a nós delegada, e respondemos perante o “Senhor de todas as coisas”
pelo nosso ministério. O muçulmano é constantemente relembrado, quer no Alcorão,
quer nos ditos preservados do Profeta, que a ganância e o desperdício estão entre os
maiores pecados. Podemos usar aquilo que nos é disponibilizado para o nosso
sustento, mas nada mais; e mesmo esse pouco não é mais do que um roubo se
abandonamos a nossa função humana e decidimos renunciar a oração universal que
transporta toda a criação de novo para a sua origem.” (Conceição, Miguel. O protesto
da terra. In: Sabedoria Perene.)
Partindo do que está exposto no texto, indique a alternativa INCORRETA:
a) Os “outros ditos preservados do profeta”, aos quais o texto se refere, podem ser
encontrados em livros como a Suna.
b) O islamismo rejeita o desperdício e a ganância por serem, além de tudo, pecado.
c) O texto sugere que o islâmico leva em conta uma espécie de comunhão entre a ação
humana e os bens naturais que lhe foram dados por Deus.
d) O texto acentua o fato de que o mau uso humano da terra e dos bens naturais é
mais grave que um roubo.
@HISTORIAULAS 42
e) O Alcorão, segundo o texto, sugere a reforma agrária e a distribuição de terras
entre os muçulmanos.
4. Leia o texto a seguir: “A gente tem vontade de perder-se em As mil e uma noites,
pois sabe que, se entrar nesse livro, é capaz de esquecer nosso pobre destino humano.
[…] No título de As mil e uma noites existe algo muito importante: a sugestão de que
se trata de um livro infinito. E ele é, virtualmente. Os árabes dizem que ninguém pode
ler As mil e uma noites até o fim. Não por tédio, mas porque se sente que o livro é
infinito. […]”. BORGES, Jorge Luís. Sete noites. São Paulo: Max Limonad, 1983, p.
71-85.
De acordo com o texto, é possível afirmar que:
a) o livro As mil e uma noites é um dos mais confusos livros de literatura já escritos,
já que o leitor “se perde” ao lê-lo.
b) os árabes não se acostumaram com o livro As mil e uma noites, por isso não
conseguem lê-lo até o fim.
c) a riqueza do livro As mil e uma noites está no fato de ele ser infinito, no sentido de
oferecer leituras ilimitadas sobre os temas de que trata.
d) os árabes julgam que As mil e uma noites é uma obra de boa qualidade por ter sido
escrita por chineses.
e) o autor, Jorge Luís Borges, abomina As mil e uma noites, pois é um livro infinito.
@HISTORIAULAS 43
b) A partir do século VII, o avanço dos exércitos islâmicos garantiu a expansão do
império de forma ditatorial sobre antigos núcleos culturais da Í ndia até as terras
gregas do Império Bizantino, chegando à Espanha.
c) Os conhecimentos sobre os fenômenos naturais construídos pelos mesopotâmicos,
egípcios, macedônicos, babilônicos, persas, entre outros povos, foram ignorados pelo
Islã Medieval, marcado pelo fundamentalismo religioso.
d) A difusão de saberes multiculturais foi uma das marcas do Império árabe-
islâmico, sendo ele a via de transmissão do sistema numérico indiano para o
Ocidente e de obras da filosofia greco-romana para o Oriente.
6. (Uece 2019) O acontecimento marcante a partir do qual os muçulmanos passaram
a contar o ano I do seu calendário foi
a) o falecimento de Maomé em Medina no ano 632.
b) a saída de Maomé da cidade de Meca no ano 622.
c) o nascimento do profeta Maomé na tribo Coraixita em 570.
d) a revelação divina recebida por Maomé em 580.
7. (Enem 2018) Então disse: “Este é o local onde construirei. Tudo pode chegar aqui
pelo Eufrates, o Tigre e uma rede de canais. Só um lugar como este sustentará o
exército e a população geral”. Assim ele traçou e destinou as verbas para a sua
construção, e deitou o primeiro tijolo com sua própria mão, dizendo: “Em nome de
Deus, e em louvor a Ele. Construí, e que Deus vos abençoe”.
AL-TABARI, M. Uma história dos povos árabes. São Paulo: Cia. das Letras. 1995
(adaptado).
A decisão do califa Al-Mansur (754-775) de construir Bagdá nesse local orientou-se
pela
a) disponibilidade de rotas e terras férteis como base da dominação política.
b) proximidade de áreas populosas como afirmação da superioridade bélica.
c) submissão à hierarquia e à lei islâmica como controle do poder real.
d) fuga da península arábica como afastamento dos conflitos sucessórios.
e) ocupação de região fronteiriça como contenção do avanço mongol.
@HISTORIAULAS 44
muçulmana teve como base inicial as cidades e os povoados da península arábica.
b) a concentração humana assemelhava-se nas clareiras e nos oásis, que se
constituíam como células econômicas, sociais e culturais, tanto da Cristandade
quanto do Islã.
c) a Cristandade é considerada o negativo do Islã, pela ausência de cidades, circuitos
mercantis e transaçoẽ s monetárias, que abundavam nas formaçoẽ s sociais islâmicas.
d) o clero cristão, defensor do monoteísmo estrito, combateu as práticas pagãs
muçulmanas, arraigadas nas florestas e nas regioẽ s desérticas da Cristandade
ocidental.
e) a expansão econômica islâmica caracterizou-se pela ampliação das fronteiras de
cultivo, em detrimento das florestas, em um movimento inverso àquele verificado no
Ocidente medieval.
9. (AV Moreira) “O Islã ou religião islâmica é a mais recente das grandes religiões
mundiais e foi fundada pelo próprio Deus e divulgada por Muhammad ibn Abdalla...,
seu último mensageiro, que nasceu em Meca, na Arábia, no final do século VI da era
cristã, por volta de 570 d.C. Maomé nasceu em uma das principais famílias da cidade,
sendo descendente de Ismael, que é filho de Abraão com a escrava Agar, que tiveram
que ir para o deserto por pressão de Sara. Maomé ficou órfão ainda criança. Um de
seus tios Abu Talib, cuidou dele e o sustentou...”
(Altoé, Adailton. O Islã e os muçulmanos. Petrópolis, RJ; Vozes, 2003)
Essa nova religião passa a se propagar em toda a região e mais tarde atinge até a
Península Ibérica, na Europa. Sobre essa religião, é possível afirmar:
a) Maomé é considerado o último dos mensageiros, profetas enviados por Deus para
imortalizar sua eterna mensagem à humanidade.
b) A palavra jihad é símbolo da superioridade do islamismo sobre outras religiões.
c) A Hégira é a denominação dada à fuga de Maomé para a Medina, antes
denominada Meca.
d) Os Califas eram apenas os chefes religiosos do Império Islâmico.
e) O Suna é o livro sagrado do islamismo.
@HISTORIAULAS 45
a) Arábica / Yathrib / monoteísmo / sunitas / jejum
b) Balcânica / Tiro / politeísmo / sauditas / batismo
c) Anatólia / Damasco / dualismo / jihadistas / sacrifício
d) Ibérica / Canaã / teocracia / masdeístas / ritual
e) Báltica / Riad / deísmo / wahhabistas / culto
11. (Cespe) A Península Arábica foi unificada por Maomé e seus seguidores no século
VII. O profeta propôs a criação de uma comunidade baseada na adesão religiosa, a
Umma. Nos séculos seguintes, tal comunidade se espalhou em direção ao leste e ao
oeste da península. Acerca da expansão do islamismo entre os séculos VII e X, assinale
a opção correta.
a) A unificação da Península Arábica foi dificultada pelas forças da dinastia Omíada,
ali estabelecida.
b) O califado de Granada foi constantemente atacado por cristãos, o que impediu seu
fortalecimento.
c) As tropas árabes eram bem preparadas e disciplinadas, contudo seu avanço rumo
ao ocidente foi barrado pelas forças egípcias.
d) A conversão ao islamismo não era imposta aos povos conquistados, porém os que
aderissem à religião ganhavam benefícios sociais e econômicos, como isenção fiscal.
e) Os califados não possuíam frotas marítimas, o que inviabilizou a expansão islâmica
pelo Mediterrâneo.
@HISTORIAULAS 46
a) O termo "bárbaro" era utilizado para reconhecer e glorificar aqueles povos que
negociaram com os romanos e alternaram, com estes, a posição de poder.
b) A palavra "bárbaro" era empregada por gregos e romanos para delimitar o que
para eles significava povos não civilizados.
c) Os diferentes povos, oriundos de locais geograficamente distantes, se
autodenominavam bárbaros.
d) A denominação "bárbaros" foi empregada especificamente pelos historiadores
para contrapor a "romanos".
04. (Univ. de Caxias do Sul) Com a queda do Império Romano do Ocidente, vários
reinos bárbaros foram formados a partir do século V. Relacione os reinos bárbaros
apresentados na COLUNA A às características que os identificam, elencadas na
COLUNA B.
COLUNA A
1 Reino dos Francos
2 Reino dos Visigodos
3 Reino dos Vândalos
4 Reino dos Ostrogodos
COLUNA B
( ) Localizou-se na Península Itálica. Seus dirigentes se esforçaram para
salvaguardar o patrimônio artístico-cultural de Roma. Restauraram vários
monumentos, para manter viva a memória romana. Conservaram a organização
político-administrativa imperial, o Senado, os funcionários públicos romanos e os
militares godos.
@HISTORIAULAS 47
( ) Atravessou a Europa e fixou-se no norte da África. Nesse reino houve
perseguição aos cristãos, cujo resultado foi a migração em massa para outros reinos,
provocando falta de trabalhadores, e uma diminuição da produção.
( ) Situou-se na Península Ibérica; era o mais antigo e extenso. Ocupava
estrategicamente a ligação entre o Mar Mediterrâneo e o oceano Atlântico, que lhe
permitia a supremacia comercial entre a Europa continental e insular.
( ) Constituiu-se, basicamente, na antiga Gália dos romanos. Estava localizado nos
territórios das atuais França e Bélgica. Foi o reino que teve, entre todos eles, maior
tempo de duração, tornando-se um império, conhecido como o Império Carolíngio.
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente os parênteses, de
cima para baixo.
a) 1 – 3 – 2 – 4
b) 2 – 1 – 4 – 3
c) 4 – 3 – 2 – 1
d) 2 – 1 – 3 – 4
e) 4 – 2 – 3 – 1
05. (Fuvest) Sobre as invasões dos “bárbaros” na Europa Ocidental ocorridas entre
os séculos III e IX, é correto afirmar que:
a) Foi uma ocupação militar violenta que, causando destruição e barbárie,
acarretou a ruína de todas as instituições romanas.
b) Se, por um lado, causaram destruição e morte, por outro contribuíram,
decisivamente, para o nascimento de uma nova civilização, a da Europa Cristã.
c) Apesar dos estragos causados, a Europa conseguiu, afinal, conter os bárbaros,
derrotando-os militarmente e, sem solução de continuidade, absorveu e integrou
os seus remanescentes.
d) Se não fossem elas, o Império Romano não teria desparecido, pois, superada a
crise do século III, passou a dispor de uma estrutura socioeconômica dinâmica e
de uma constituição política centralizada.
e) Os godos foram os povos menos importantes, pois quase não deixaram marcas de
sua presença.
06. (PUC-RJ) Dentre os vários Reinos Bárbaros que se formaram na Europa, após a
queda do Império Romano Ocidental, um teve grande destaque, em virtude de
personagens como Clóvis e Carlos Magno. O grupo Germano organizador de tal
reino foi o dos:
a) Saxões.
b) Godos.
c) Ostrogodos.
d) Francos.
e) Vândalos
@HISTORIAULAS 48
07. (UFG) Leia o verbete a seguir.
vândalo (do latim vandalus). S. m. 1. Membro de um povo germânico de bárbaros
que, na Antiguidade, devastaram o Sul da Europa e o Norte da África. 2. Fig.
Aquele que destrói monumentos ou objetos respeitáveis. 3. Fam. Indivíduo que tudo
destrói, quebra, rebenta.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: dicionário da
língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. (Adaptado).
O verbete “vândalo” indica que o mesmo termo adquire diferentes significados. O
sentido predominante no dicionário citado, e amplamente empregado na cobertura
midiática das recentes manifestações no Brasil, decorre da prevalência, na cultura
ocidental, de uma
a) visão de mundo dos romanos, que, negando a cultura dos povos germânicos,
consolidou a dicotomia entre civilização e barbárie.
b) mentalidade medieval, que, após a queda do Império Romano, se apropriou da
herança cultural dos povos germânicos conquistadores, valorizando-a.
c) concepção renascentista, que resgatou os valores cristãos da sociedade romana,
reprimidos desde as invasões dos povos bárbaros.
d) imagem construída por povos dominados pelo Império, que identificaram os
vândalos como símbolo de resistência à expansão romana.
e) percepção resultante dos conflitos internos entre os povos germânicos que
disseminou uma imagem negativa em relação aos vândalos.
@HISTORIAULAS 49
c) Nesse período a sociedade feudal atingiu sua conformação clássica e o apogeu
econômico e cultural.
d) Houve uma centralização do poder e viveu-se um período de paz externa e
interna, o que permitiu controlar o poder dos nobres sobre os servos.
e) Os reis francos conseguiram realizar uma síntese entre a cultura romana e a
oriental, que servia de inspiração ao Renascimento Cultural do século XIV.
12. (UFPR) Leia o trecho abaixo, escrito por Agostinho de Hipona (354-430) em 410,
sobre a devastação de Roma:
Não, irmãos, não nego o que ocorreu em Roma. Coisas horríveis nos são
anunciadas: devastação, incêndios, rapinas, mortes e tormentos de homens. É
verdade. Ouvimos muitos relatos, gememos e muito choramos por tudo isso, não
podemos consolarnos ante tantas desgraças que se abateram sobre a cidade.
(Santo Agostinho. Sermão sobre a devastação de Roma. Tradução de Jean Lauand.
Disponível em: . Acesso em 11 de agosto de 2018.)
Considerando os conhecimentos sobre a história do Império Romano (27 a.C. – 476
d.C.) e as informações do trecho acima, assinale a alternativa que situa o contexto
@HISTORIAULAS 50
histórico em que ocorreram os problemas relatados sobre Roma e a sua
consequência para o Império, entre os séculos IV e V.
a) Trata-se do contexto das invasões dos povos visigodos, sendo uma das causas do
final do Império Romano do Oriente.
b) Trata-se do contexto dos saques de povos vândalos, sendo uma das causas do
final do Sacro Império Romano-Germânico.
c) Trata-se do contexto das pilhagens de povos ostrogodos, sendo uma das causas
do final do Império Bizantino.
d) Trata-se do contexto das incorporações de povos vikings, sendo uma das causas
do final do Sacro Império Romano do Oriente.
e) Trata-se do contexto das invasões de povos bárbaros, sendo uma das causas do
final do Império Romano do Ocidente.
02. (FGV-SP) “Em muitos reinos sudaneses, sobretudo entre os reis e as elites, o
islamismo foi bem recebido e conseguiu vários adeptos, tendo chegado à região da
savana africana, provavelmente, antes do século XI, trazido pela família árabe-
berbere dos Kunta. (...) O islamismo possuía alguns preceitos atraentes e aceitáveis
@HISTORIAULAS 51
pelas concepções religiosas africanas, (...) associava as histórias sagradas às
genealogias, acreditava na revelação divina, na existência de um criador e no
destino. (...) O escritor árabe Ibn Batuta relatou, no século XIV, que o rei do Mali,
numa manhã, comemorou a data islâmica do fim do Ramadã e, à tarde, presenciou
um ritual da religião tradicional realizado por trovadores com máscaras de aves.”
(Regiane Augusto de Mattos, História e cultura afro-brasileira. 2011)
a) a penetração do islamismo nas regiões subsaarianas mostrou-se superficial
porque atingiu poucos setores sociais, especialmente aqueles voltados aos
negócios comerciais, além de sofrer forte concorrência do cristianismo.
b) a presença do islamismo no continente africano de ri - vou da impossibilidade
dos árabes em ocupar regiões na Península Ibérica, o que os levou à invasão de
territórios subsaarianos, onde ocorreu violenta imposição religiosa.
c) o desprezo das sociedades africanas pela tradição árabe gerou transações
comerciais marcadas pela desconfiança recíproca, desprezo mudado,
posteriormente, com o abandono das religiões primitivas da África e com a
hegemonia do islamismo.
d) o comércio transaariano foi uma das portas de entrada do islamismo na África, e
essa religião, em algumas regiões do continente, ou incorporou-se às religiões
tradicionais ou facilitou uma convivência relativamente harmônica.
e) as correntes islâmicas mais moderadas, caso dos sunitas, influenciaram as
principais lideranças da África ocidental, possibilitando a formação de novas
denominações religiosas, não islâmicas, desligadas das tradições tribais locais.
@HISTORIAULAS 52
a) causava espanto e admiração, tanto pelo desenvolvimento econômico como pelo
poder teocrático politeísta de governante.
b) causava estranhamento em seus visitantes, tanto pela quantidade exagerada de
metais preciosos disponíveis como pelo poder autoritário do governante.
c) provocava perplexidade nos viajantes, pois não compreendiam seu
desenvolvimento em meio a um continente marcado pela inexistência de
civilizações.
d) desenvolveu-se sustentado pela riqueza do ouro e pela crença monoteísta, fator
que o desqualificava perante os viajantes que ali passavam.
e) impressionava seus visitantes, tanto pela opulência trazida pelo ouro como pela
sua complexa organização política e social.
05. (ENEM 2017) No império africano do Mali, no século XIV, Tombuctu foi centro
de um comércio internacional onde tudo era negociado – sal, escravos, marfim etc.
Havia também um grande comércio de livros de história, medicina, astronomia e
matemática, além de grande concentração de estudantes. A importância cultural de
Tombuctu pode ser percebida por meio de um velho provérbio: “O sal vem do
@HISTORIAULAS 53
norte, o ouro vem do sul, mas as palavras de Deus e os tesouros da sabedoria vêm de
Tombuctu”.
ASSUMPÇÃO, J. E. África: uma história a ser reescrita. In: MACEDO, J. R.
(Org.). Desvendando a história da África. Porto Alegre: UFRGS. 2008 (adaptado).
Uma explicação para o dinamismo dessa cidade e sua importância histórica no
período mencionado era o(a)
a) isolamento geográfico do Saara ocidental.
b) exploração intensiva de recursos naturais.
c) posição relativa nas redes de circulação.
d) tráfico transatlântico de mão de obra servil.
e) competição econômica dos reinos da região.
06. (PUC-Rio) O documento acima é uma página do Atlas Catalão, produzido por
volta de 1375, com autoria atribuída ao cartógrafo de Maiorca (Espanha) Abraão
Cresques. O Atlas traz informações sobre aspectos geográficos, mercadorias e
populações do continente africano. No detalhe, o cartógrafo deu destaque ao rei do
Mali, conhecido como mansa Mussa (à direita), ao retratá-lo segurando uma pepita
de ouro, seguido pelo desenho da importante cidade de Tombuctu. Tendo como
referência a imagem acima e os conhecimentos produzidos pelos estudos históricos,
analise as afirmativas seguintes com relação à história do reino africano do Mali e
assinale a afirmativa INCORRETA:
a) O Mali, um dos reinos mais importantes da África, entre os séculos XIII e XV, se
localizava em uma região de intensa circulação de saberes e pessoas.
b) A origem do reino do Mali está nos povos de língua mandê, e o seu representante
político era denominado mansa.
@HISTORIAULAS 54
c) O reino do Mali abarcava Tombuctu, uma cidade economicamente importante
por ser um ponto de encontro das caravanas comerciais transaarianas, que
traziam diversas mercadorias, como sal, noz de cola, ouro, especiarias e tecidos.
d) Mansa Mussa era bastante conhecido em todo o mundo árabe e até mesmo no
europeu, provavelmente por ter viajado por várias cidades importantes, quando
da sua peregrinação à Meca, e por ter expandido o islamismo com a introdução
de sábios muçulmanos nas escolas do Mali.
e) Devido a sua localização geográfica muito próxima ao deserto do Saara, o Mali
esteve em situação de isolamento, sem ser influenciado por culturas estrangeiras.
@HISTORIAULAS 55
Entre os fatores que possibilitaram a pujança desse centro econômico e cultural,
pode-se destacar
@HISTORIAULAS 56
I. O império Cuxe, que se desenvolveu inicialmente na região que ficou conhecida
como Núbia. A partir de cerca de 730 a.C., esse império acabou por controlar
praticamente todo o território do Egito. Os imperadores cuxitas passaram a residir
no Egito, ficando conhecidos como “faraós negros”.
II. O reino de Axum, que se desenvolveu no leste da África. Sua economia baseava-
se na agropecuária bem como na atividade comercial, devido à sua proximidade
com o Mar Vermelho. Seu poder foi aumentado graças às suas diversas alianças
comerciais, inclusive com o Império Romano, e se expandiu até a região sul da
Península Arábica.
III. A Civilização Harappiana, que, dentre suas principais atividades econômicas
estavam a produção e o comércio de produtos artesanais feitos de cerâmica, de
marfim e de tecidos de algodão. Redes de trocas comerciais foram estabelecidas
desde o Golfo Pérsico até a Ásia central e a Mesopotâmia.
IV. O Império Benin, que se tornou-se um grande reino por volta do século XV
devido, sobretudo, ao comércio com reinos do norte da África. Possuía um gosto
incomum pelo uso do cobre, presente em suas principais manifestações artísticas. O
império chegou ao fim com a divisão do seu território pelos britânicos.
Assinale a alternativa que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s).
a) Apenas II e III.
b) Apenas I, II e IV.
c) Apenas I e III.
d) Apenas IV.
9. (FMJ) A igreja axumita (e, depois, a igreja etíope) formou-se como uma igreja
separada, considerada cismática pelas autoridades religiosas de Roma e de
Bizâncio. Ela adotou para si o calendário e o rito litúrgico copta, retirado do modelo
praticado pelo clero de Alexandria, mas o adaptou às condições locais e a certos
elementos da tradição judaica do Velho Testamento. Alguns costumes, como as
danças e os tambores, os sacrifícios de cabras e, nos primeiros tempos, a admissão
da poligamia, sugerem a persistência de traços da organização social e das religiões
africanas tradicionais. Por outro lado, a distinção entre o consumo de carne pura e
impura, a proibição das mulheres entrarem nos templos no dia seguinte ao que
tiveram relações sexuais e a observação do sábado e não do domingo como dia
consagrado sugerem heranças dos costumes judaicos.
(José R. Macedo. História da África, 2015.)
A versão do cristianismo descrita no texto
a) funde diferentes tradições religiosas, adaptando-as a características culturais
africanas.
b) resulta do chamado Cisma do Oriente, misturando princípios da Igreja católica e
da Igreja ortodoxa oriental.
@HISTORIAULAS 57
c) resgata elementos do paganismo romano, associando-o a rituais religiosos
africanos.
d) nega, de certa forma, o monoteísmo, conservando práticas politeístas das
religiões africanas.
e) assume as diretrizes do cristianismo primitivo, rompendo com dogmas da Igreja
católica.
11. (UNICAMP) A longa presença de povos árabes no norte da África, mesmo antes
de Maomé, possibilitou uma interação cultural, um conhecimento das línguas e
costumes, o que facilitou posteriormente a expansão do islamismo. Por outro lado,
deve-se considerar a superioridade bélica de alguns povos africanos, como os
sudaneses, que efetivaram a conversão e a conquista de vários grupos na região da
Núbia, promovendo uma expansão do Islã que não se apoia na presença árabe.
(Adaptado de Luiz Arnaut e Ana Mônica Lopes, História da África: uma
introdução. Belo Horizonte: Crisálida, 2005, p. 29-30.)
@HISTORIAULAS 58
Sobre a presença islâmica na África é correto afirmar que:
a) O princípio religioso do esforço de conversão, a jihad, foi marcado pela violência
no norte da África e pela aceitação do islamismo em todo o continente africano.
b) Os processos de interação cultural entre árabes e africanos, como os propiciados
pelas relações comerciais, são anteriores ao surgimento do islamismo.
c) A expansão do islamismo na África ocorreu pela ação dos árabes, suprimindo as
crenças religiosas tradicionais do continente.
d) O islamismo é a principal religião dos povos africanos e sua expansão ocorreu
durante a corrida imperialista do século XIX.
A respeito dos sentidos e das estruturas linguísticas desse fragmento de texto e dos
múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item. A história africana é marcada
pela existência de importantes Estados, impérios e civilizações detentoras de grande
diversidade de estruturas societárias e culturais, tais como o Egito faraônico e os
reinos de Kush, Gana, Mali, Songhai e Kongo.
a) Certo
b) Errado
2. (ACAFE) “O antigo Mali foi criado por diversos povos aparentados que viviam
na região situada entre o rio Senegal e o rio Níger. Os mais importantes deles eram
conhecidos como mandingas (ou malinquês, ou manden). [...] Sundjata Keita (1230-
1255) estendeu a influência do Mali às unidades políticas menores da vizinhança,
lançando as bases de um Estado unificado que se manteria hegemônico até a metade
do século XV.” (MACEDO, José Rivair. História da África. São Paulo: Contexto,
2015. p.55)
@HISTORIAULAS 59
Considerando o contexto abordado, no excerto, e os conhecimentos relacionados ao
tema, assinale a alternativa CORRETA.
a) Grande parte do que se conhece da história do Mali chegou até nossos dias
graças aos sábios e viajantes europeus, que circulavam pela região, registrando
por escrito suas observações, além de terem recuperado antigos escritos na
cidade de Timbuktu, datados do século X.
b) Sundjata Keita se converteu ao cristianismo para ampliar sua participação no
comércio aurífero com os europeus e, ignorando os costumes e as tradições de
seu povo, obrigou que todos aderissem à religião monoteísta cristã.
c) As conquistas territoriais do Mali foram favorecidas pelo processo de
islamização pelo qual esse reino passou a partir do século XIII, além de sua
significativa participação nas rotas comerciais transaarianas.
d) Mesmo sendo um importante reino, o fato de o Mali se localizar,
geograficamente, próximo ao deserto do Saara impossibilitou sua relação com
outros povos e limitou sua participação no comércio da África Ocidental.
@HISTORIAULAS 60
[Madina Ly-Tall, O declínio do Império do Mali. In Djibril Tamsir (editor),
História geral da África, IV: África do século XII ao XVI]
No contexto apresentado, o Império português mudou a sua estratégia política, pois
a) encontrou um povo que desconhecia o uso da moeda na prática comercial.
b) descobriu tribos que não passaram pelas etapas do desenvolvimento histórico,
como o feudalismo.
c) reconheceu a presença de um Estado marcado por sólidas estruturas políticas.
d) identificou a tendência africana em refutar todas as influências externas ao
continente.
e) percebeu na África, em geral, a produção voltada apenas para as trocas
ritualísticas.
@HISTORIAULAS 61
6. (URCA) No século XV, na margem meridional do baixo rio Congo, existiu um
reino denominado Reino do Congo. A capital do reino, Banza Congo (Mbanza),
situava-se na confluência de várias rotas comerciais. Sobre a organização política do
Reino do Congo:
I. O mani Congo (rei) comandava o reino com a ajuda dos líderes regionais, das
aldeias, os quais prestavam auxílio militar.
II. As aldeias (lubatas) e cidades (banzas) pagavam tributos ao mani Congo -
alimentos, tecidos, sal, dentre outros produtos.
III. Os limites do reino eram traçados pelos conjuntos de aldeias, que deviam
fidelidade ao rei e ao mesmo tempo recebiam a proteção do poder central.
Marque a alternativa correta:
a) Todas as afirmações estão corretas: I, II e III.
b) Estão corretas as afirmações I e II.
c) Estão corretas as afirmações I e III.
d) Apenas a afirmação II está correta.
e) Nenhuma das afirmações é verdadeira.
@HISTORIAULAS 62
8. (UNIFENAS) “Disposto a abraçar a fé de Cristo, o Manicongo enviou, em 1489,
uma embaixada para o rei português, que foi presenteado com tecidos de palmeiras
e objetos de marfim, formalizando seu desejo de se converter ao cristianismo e
pedindo o envio de clérigos, assim como de artesãos, mestres de pedraria e
carpintaria, trabalhadores da terra, burros e pastores. Junto com os pedidos, deixou
claro, segundo Rui de Pina, cronista que registrou o evento, seu desejo de que
doravante os dois reinos se igualassem nos costumes e na maneira de viver,
solicitando que alguns jovens, enviados com a embaixada, fossem instruídos na fala,
escrita e leitura latinas, além dos mandamentos da fé católica. E, com efeito,
durante todo o ano de 1490 os enviados do rei do Congo permaneceram em
Portugal, aprendendo o português, os mandamentos da fé católica e os costumes da
sociedade portuguesa.”
VAINFAS, Ronaldo e MELLO e SOUZA, Marina de. Catolização e poder no tempo
do tráfico: o reino do Congo da conversão coroada ao movimento antoniano, séculos
XV-XVIII.
9. (UFPR) Considere o seguinte trecho de uma carta enviada pelo rei do Congo ao
rei de Portugal em 1526:
Os comerciantes estão sequestrando o nosso povo dia após dia – filhos deste país,
filhos de nossos nobres e vassalos, mesmo as pessoas de nossa própria família [...].
Essa corrupção e depravação estão tão generalizadas que a nossa terra é
inteiramente despovoada. [...] Precisamos neste reino só de sacerdotes e professores,
e nenhuma mercadoria, a menos que seja vinho e farinha para o santo sacramento
[...]. É nosso desejo que este reino não seja um lugar para o comércio ou transporte
de escravos.
(MEREDITH, Martin. O Destino da África: cinco mil anos de riquezas, ganância e
desafios. Tradução Marlene Suano. Rio de Janeiro: Zahar, 2017, p. 122.)
Com base no texto acima e nos conhecimentos acerca dos contatos entre sociedades
africanas e europeias no início da Idade Moderna, é correto afirmar que:
a) o tráfico de pessoas escravizadas por parte de Portugal visava o despovoamento
do Reino do Congo como estratégia para uma futura colonização.
@HISTORIAULAS 63
b) a cristianização do Reino do Congo se deu através da presença militar e da
construção de feitorias portuguesas na costa africana.
c) o Reino do Congo buscava, através da diplomacia, estabelecer suas próprias leis
para a regulação do tráfico de pessoas escravizadas.
d) as influências políticas e culturais de Portugal eram recebidas com hostilidade
pelo Reino do Congo porque entravam em conflito com tradições locais.
e) as tensões decorrentes do tráfico de pessoas escravizadas ocasionaram a
Primeira Guerra Luso-Portuguesa.
10. (UEA) Njinga dizia que não queria a paz com os portugueses porque os
portugueses haviam aprisionado sua irmã e não queriam libertá-la. O padre
Serafim de Cortona escreveu, então, para o governador português de Angola,
pedindo- -lhe que libertasse a irmã de Njinga, com o que faria grande serviço a Deus
e ao rei, com a introdução “da nossa santa fé naquelas partes”. A favor da
devolução, disse ainda que assim acabaria a já longa guerra e se abriria o “comércio
ao resgate dos negros”.
(Marina de Mello e Souza. Além do visível: Poder, Catolicismo e Comércio no
Congo e em Angola (Séculos XVI e XVII), 2018. Adaptado.)
O episódio é relatado pelo padre Serafim de Cortona em um documento escrito em
1658 sobre Njinga, rainha de territórios do interior da África.
Para o sacerdote,
a) o fim da exploração do trabalho escravo dependia da conversão dos nativos ao
cristianismo
b) os povos do continente africano viviam em paz política antes da chegada dos
colonizadores.
c) as decisões políticas dos colonizadores prejudicavam o crescimento econômico
das tribos africanas.
d) as populações de religiões fetichistas resistiam com destemor às invasões
europeias.
e) os diversos interesses religiosos, políticos e econômicos dos colonizadores eram
complementares.
@HISTORIAULAS 64
Dividido em seis províncias que ocupavam parte das atuais República Democrática
do Congo, República do Congo, Angola e Gabão, o Reino do Congo dispunha de 12
igrejas, conventos, escolas, palácios e residências
Mbanza Congo declarada Património Mundial da Humanidade -09.07.2017.
Disponível em: . Acesso em: 14 set. 2017.
Tendo como referência a notícia acima e os conhecimentos que você possui, analise
as afirmativas seguintes com relação à história do antigo Reino do Congo.
I - O Reino do Congo foi um dos mais conhecidos reinos da região centro-ocidental
da África. Fundado no fi nal do século XIII, chegou a abranger parte dos atuais
países de Angola, República do Congo, República Democrática do Congo e Gabão.
II - A partir do século XV ocorreram os primeiros contatos dos portugueses com as
autoridades políticas do Reino do Congo, transformando essa região em uma das
maiores exportadoras de africanos escravizados para as Américas.
III - A capital do Reino do Congo era Mbanza Congo ou São Salvador, como ficou
conhecida após a conversão ao catolicismo do manicongo (rei do Congo) e a
construção da Catedral de São Salvador do Congo.
IV - A organização política do Reino do Congo somente ocorreu após a chegada dos
portugueses na região, quando estes influenciaram a formação de uma “elite
burocrática” que ajudava o manicongo (rei do Congo) a governar.
Estão corretas SOMENTE as afirmativas:
a) II, III e IV.
b) I, II e III.
c) I, II e IV.
d) I e II.
e) I e III.
@HISTORIAULAS 65
III. O reino do Congo manteve-se, ao longo de todo o período das guerras, aliado
aos portugueses. Garcia Afonso II, rei do Congo, era considerado irmão de armas
do reino de Portugal.
IV. Os holandeses entraram na disputa com os portugueses pela aliança política e
comercial com os reinos africanos da região, pois naquele momento precisavam de
escravos para abastecer as plantações de cana no Nordeste brasileiro.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
3. (FGV-SP) [Desde o início do século XIV], no reino do Congo (...) moravam povos
agricultores que, quando convocados pelo mani Congo, partiam em sua defesa
contra inimigos de fora ou para controlar rebeliões de aldeias que queriam se
desligar do reino. Aldeias (lubatas) e cidades (banzas) pagavam tributos ao mani
Congo, geralmente com o que produziam: alimentos, tecidos de ráfia vindos do
nordeste, sal vindo da costa, cobre vindo do sudeste e zimbos (pequenos búzios
afunilados colhidos na região de Luanda que serviam de moeda). (...) o mani Congo,
cercado de seus conselheiros, controlava o comércio, o trânsito de pessoas, recebia
os impostos, exercia a justiça, buscava garantir a harmonia da vida do reino e das
pessoas que viviam nele. Os limites do reino eram traçados pelo conjunto de aldeias
que pagavam tributos ao poder central, devendo fidelidade a ele e recebendo
proteção, tanto para os assuntos deste mundo como para os assuntos do além, pois o
mani Congo também era responsável pelas boas relações com os espíritos e os
ancestrais.
(...) O mani Congo vivia em construções que se destacavam das outras pelo
tamanho, pelos muros que a cercavam, pelo labirinto de passagens que levavam de
um edifício a outro e pelos aposentos reais que ficavam no centro desse conjunto e
eram decorados de tapetes e tecidos de ráfia. Ali o mani vivia com suas mulheres,
filhos, parentes, conselheiros, escravos, e só recebia os que tivessem nobreza
suficiente para gozar desse privilégio.
(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2006)
A partir da descrição do reino do Congo, é correto afirmar que, nesse reino,
a) toda a organização administrativa estava voltada para a acumulação de riquezas
nas mãos do soberano, que as redistribuía entre as aldeias mais leais e com maior
potencialidade econômica.
b) o político e o sobrenatural estavam intimamente relacionados, além das
semelhanças entre uma corte europeia e uma de um reino na África, porque
ambas eram caracterizadas por hierarquias rígidas.
@HISTORIAULAS 66
c) a ordem política derivava de uma economia voltada para a produção baseada no
uso da mão de obra compulsória, por isso o soberano era o maior beneficiado
com a captura de homens para serem escravizados.
d) a fragmentação do poder entre os chefes das aldeias e os conselheiros do
soberano permitiu a consolidação de uma prática política pouco usual na África,
na qual as decisões eram tomadas pelos moradores do reino.
e) a prevalência da condição tribal favoreceu sua dominação por outros povos
africanos, mas especialmente pelos comerciantes europeus, interessados na
exploração de metais amoedáveis.
@HISTORIAULAS 67
(...)
Genericamente, a escravidão esteve presente na África como um todo, fazendo-se
necessário observar as especificidades históricas próprias de complexos sociais e
políticos e das formas de poder das diversas sociedades africanas. Mas é
fundamental acrescentar que a dinâmica e a intensidade da escravidão no
continente africano tem a ver com a maior ou menor demanda do tráfico atlântico
gerada pelo expansionismo europeu na América. Isso acarreta mudanças sociais na
África, como a expansão e a subsequente transformação da poligenia, o
desenvolvimento de diferentes tipos de escravidão no continente, além do
empobrecimento de uma classe de mercadores africanos
(Leila Leite Hernandez, A África na sala de aula: visita à história contemporânea,
2008, p. 37-8)
A partir do fragmento, é correto afirmar que
a) a maior mudança ocorrida na África, após a imposição do colonialismo ibérico,
esteve relacionada com a passagem da mercantilização do trabalho compulsório
para formas mais brandas de exploração da escravidão, com o avanço de direitos
para os africanos convertidos ao cristianismo.
b) a chegada do colonialismo europeu na África subsaariana foi fundamental para o
desenvolvimento do continente, em razão da organização do tráfico
intercontinental de escravos, permitindo que a maior parte das rendas advindas
dessa atividade ficasse no próprio continente.
c) a existência da escravidão na África negra era desconhecida até a chegada dos
primeiros exploradores coloniais, caso dos portugueses, que impuseram essa
forma de organização do trabalho, condição necessária para a posterior
acumulação de capitais entre as elites regionais africanas.
d) as práticas de utilização do trabalho compulsório em todo o território africano,
até a chegada dos exploradores europeus, estavam articuladas com a essência da
religiosidade do continente, caracterizada pela concepção de que os sacrifícios
materiais levavam os homens à graça divina.
e) a escravidão existente no continente africano, antes da expansão marítima, tinha
uma multiplicidade de características, sendo inclusive doméstica, e o tráfico de
escravos, para atender aos interesses mercantilistas europeus, trouxe decisivas
transformações para as inúmeras regiões da África.
@HISTORIAULAS 68
b) Muitas sociedades do norte da África, antes do contato com as religiões cristã e
islâmica, organizavam-se de forma matrilinear, conferindo às mulheres um papel
destacado nas relações de poder.
c) A civilização egípcia, favorecida pelo sistema hidráulico do Nilo, encontrou no
rio uma barreira de proteção natural que impedia o avanço e o contato com os
demais povos da África.
d) Os povos da Núbia, situados no nordeste do continente africano, formaram a
civilização meroítica, caracterizada pela ausência de práticas religiosas, pela
simplicidade dos seus modelos arquitetônicos e pelo isolamento social.
e) Os hebreus organizaram-se a partir de clãs patriarcais, localizados às margens
do rio Jordão, e constituíram-se como povos predominantemente agrícolas,
proibindo as atividades pastoris, consideradas impuras pela Torá.
@HISTORIAULAS 69
pelas personagens principais a que se referem os únicos dados, embora imprecisos,
de que dispomos. Roberto, o Pio, morreu pelos sessenta anos; Henrique I, com 52
anos; Filipe I e Luís VI, com 56. Na Alemanha, os quatro primeiros imperadores da
dinastia saxônica atingiram respectivamente 60 anos – ou perto disso – 28, 22 e 52
anos. A velhice parecia começar muito cedo, desde a idade madura. Aquele mundo
que [...] se julgava muito velho, era de facto dirigido por homens jovens.
BLOCH, Marc. A Sociedade Feudal. Edições 70: Lisboa, 1979, p. 94.
Considerando o texto e o contexto social do período histórico, é correto afirmar
que
a) entre tantas mortes prematuras na Europa feudal, asgrandes epidemias eram
responsáveis por muitas delas, haja vista que a sociedade estava mal preparada
para combatê-las. Entre os pobres, além do mais, as mortes eram provocadas
pela fome.
b) as muitas mortes na Europa feudal eram devidas às grandes guerras. A
sociedade tinha alimentação farta e recursos materiais para lidar com as
catástrofes advindas da natureza e dos surtos de doenças.
c) na Europa feudal, a baixa expectativa de vida da sociedade estava associada às
catástrofes da natureza. A medicina avançou consideravelmente no período
medieval, sobretudo no controle de epidemias.
d) as mortes prematuras na Europa feudal são evidências de que o feudalismo
apresentava sérios problemas sociais. Entre os séculos XVII e XVIII, o
feudalismo desapareceu em todos os países da Europa, pois não expressava mais
as demandas populares.
e) o contexto político absolutista dos países europeus da Idade Média contribuiu
decisivamente para as mortes prematuras no período, pois havia muitas guerras.
Por mais que a produção de alimentos fosse abundante e acessível, os conflitos
por terras foram preponderantes pelas mortes.
03. (UEMA) No século XI, o bispo Fulbert de Chartes foi convidado a escrever
sobre a fórmula da fidelidade e assim o fez:
Aquele que jura fidelidade a seu senhor deve ter sempre em mente estes seis
princípios: proteção, segurança, honra, interesse, liberdade, faculdade. Proteção,
quer dizer, nada deve ser feito em prejuízo do senhor quanto ao seu corpo.
Segurança, nada em prejuízo da residência onde ele habita ou de suas fortalezas nas
quais ele possa se achar. Honra, quer dizer, nada em detrimento de sua justiça ou
do que possa sua honra depender. Interesse, quer dizer, nada que possa prejudicar
suas possessões. Liberdade e faculdade, quer dizer, o bem que o senhor possa fazer
não lhe deva ser tornado difícil e o que ele esteja fazendo tornado impossível (...)
Fonte: Fulbert de Chartres. Epistolae, LVIII, ano 1020. In: Jaime Pinsky. Modo de
produção feudal. 2 ed. São Paulo: Global, 1982.
Os princípios apresentados na cerimônia descrita pelo texto fazem referência às
relações sociais entre
@HISTORIAULAS 70
a) patrícios e plebeus na Antiguidade.
b) suseranos e vassalos na Idade Média.
c) proprietários de terras e escravos no Brasil Colonial.
d) burgueses e classe trabalhadora na sociedade industrial.
e) latifundiários e camponeses na América Contemporânea.
04. (UENP) Sobre a sociedade medieval europeia, o sociólogo alemão Norbert Elias
assim se refere:
A pilhagem, a guerra, a caça de homens e animais – todas estas eram necessidades
vitais, que, devido à estrutura da sociedade, ficavam à vista de todos. E assim, para
os fortes e os poderosos, formavam parte dos prazeres da vida.
(ELIAS, N. O Processo Civilizador. v.I: Uma História dos Costumes. Rio de
Janeiro: Zahar, 1994.)
Com base no texto e nos conhecimentos a respeito do período retratado, assinale a
alternativa correta.
a) A guerra na sociedade medieval estava restrita ao ataque aos povos não cristãos,
como os judeus e mouros. As Cruzadas são um exemplo deste tipo de ação bélica.
b) A violência medieval estava ligada ao mundo secular da nobreza guerreira. As
ações do clero e da Igreja visavam unicamente à contenção da violência e à
manutenção da paz, como nos períodos determinados para a “Trégua de Deus”.
c) Ações violentas de saque e pilhagem eram comuns entre o estamento guerreiro
durante a Baixa Idade Média. Vendetas (atos e contra-atos de vingança),
torturas, mutilações e assassinatos faziam parte da vida social, mesmo com a
intensa atmosfera de religiosidade.
d) Durante a Idade Média europeia, a religião ocupava lugar central na vida das
pessoas. Para as pessoas comuns, tudo era interpretado como manifestação
divina ou tentação demoníaca. O medo da punição e da ira divina fazia com que
a violência fosse contida.
e) Em muitos momentos, os chamados “senhores feudais” praticavam diversos atos
de violência contra os camponeses medievais. Além disso, diversos impostos
oprimiam a vida das famílias camponesas. Mesmo assim, não há notícias de
revoltas populares neste período, devido, principalmente, a um imaginário que
estabelecia que uns foram criados por Deus para trabalhar, outros para orar, e
alguns para guerrear e proteger os demais.
05. (UECE) No ano de 2006, os líderes religiosos, o Papa Católico Bento XVI e o
Patriarca Ecumênico Ortodoxo Bartolomeu I, encontraram-se em Istambul, na
Turquia. O encontro marcou a reaproximação entre Católicos e Ortodoxos, e
renovou os compromissos em continuar o caminho da unidade dos cristãos e o
diálogo entre ambas as religiões. A ruptura entre Católicos e Ortodoxos
a) ocorreu em 330 com a transferência da capital do Império Romano para
Constantinopla.
@HISTORIAULAS 71
b) foi conduzida pelo Imperador bizantino Justiniano, que governou entre 527 e
565.
c) deu-se devido às desavenças entre católicos e o poder imperial, pela cobrança de
indulgências.
d) aconteceu em 1054 e ficou conhecida como Cisma do Oriente.
06. (UEA) A questão de como decorar as igrejas cristãs fez reviver as discussões
sobre o problema geral da imagem e o seu uso na religião cristã. O Papa Gregório
Magno, que viveu no final do século VI, defendeu o seu uso, argumentando que
muitos membros da Igreja não sabiam ler nem escrever e, que, para ensiná-los,
essas imagens eram úteis. Disse ele: “A pintura pode fazer pelos analfabetos o que a
escrita faz pelos que sabem ler”.
(Ernest H. Gombrich. A história da arte, 1993. Adaptado.)
A decisão tomada pelo Papa Gregório Magno expressava
a) a adoção pelas pequenas comunidades cristãs de conteúdos politeístas e
fetichistas das tribos germânicas.
b) o empenho eclesiástico em se manter fiel às proibições dos textos originais e
fundamentadores do monoteísmo.
c) a oposição do papado à preservação de qualquer elemento cultural oriundo da
tradição clássica romana.
d) o esforço de adaptação do catolicismo às condições históricas caracterizadas pela
derrocada do Império Romano e pela formação dos reinos bárbaros.
e) a necessidade do cristianismo romano de combater a expansão do movimento
protestante na Europa.
07. (UESB) A casa de Deus, que se crê una, está assim dividida em três: uns oram,
outros combatem, e os outros, enfim, trabalham. Essas três partes que coexistem
não sofrem com sua disjunção; os serviços prestados por uma são a condição da
obra das outras; e cada uma, por sua vez, encarrega-se de aliviar o todo.
(BRAICK; MOTA, 2010, p. 144).
O fragmento de texto do bispo Adalberón de Laon, escrito em 1030,
a) expressa a ideologia religiosa da Idade Média, que justificava a divisão da
sociedade em ordens superpostas de difícil mobilidade.
b) entra em contradição com a atuação das Cruzadas, que submetiam nobres e
camponeses a trabalhos iguais durante suas campanhas.
c) fortaleceu a mensagem das ordens religiosas que pregavam a pobreza, o trabalho
manual e o sustento próprio de cada monge.
d) fundamentou o fortalecimento das monarquias absolutistas e seu desligamento
definitivo do poder da Igreja, na Baixa Idade Média.
e) explica a submissão da classe camponesa europeia, nas Idades Média e Moderna,
fazendo-a aceitar passivamente sua expulsão das terras feudais.
@HISTORIAULAS 72
08. (UEG) Leia o texto a seguir.
A Cruzada foi fonte de enormes infelicidades, desde a própria época: a tomada de
Jerusalém, em 1099, o saque de Constantinopla em 1204 são páginas vergonhosas
da história do Ocidente Cristão [...]. É claro que a Cruzada foi muito importante
para a identidade da cristandade: um tal projeto une uma comunidade, dá-lhe uma
unidade.
LE GOFF, Jacques. Uma longa Idade Média. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2008. p. 101–102.
Quando, no século XI, o papa Urbano II convocou a Primeira Grande Cruzada ao
Oriente, usou como justificativa para tamanha movimentação de tropas e recursos o
projeto de
a) reafirmar a universalidade da fé católica, ameaçada pelas conversões em massa
dos cristãos do Oriente ao islamismo.
b) reunificar os Impérios Romano do Oriente e do Ocidente, separados desde o
Édito de Tessalônica de 395.
c) retomar a posse de reinos cristãos ibéricos ocupados por muçulmanos, num
projeto militar chamado de Reconquista.
d) defender os cristãos do Oriente e a retomada dos “lugares santos” que estavam
em posse dos muçulmanos.
e) punir os cavaleiros cristãos que desobedeciam a Paz e a Trégua de Deus,
enviando-os em missão suicida ao Oriente.
09. (UCS) A Idade Média, na Europa, foi caracterizada pelo aparecimento, apogeu
e decadência de um sistema econômico, político e social denominado feudalismo.
Assinale a alternativa que apresenta de forma correta características do sistema
feudal.
a) A política feudal não proporcionava autonomia aos feudos, sendo, portanto,
centralizada.
b) As terras dividiam-se em reservas senhoris e mansos servis. A sociedade era
estamental, sem mobilidade social.
c) A cultura feudal foi antropocêntrica, ou seja, baseada na visão do homem como
centro do Universo.
d) A principal forma de trabalho foi a escravidão, pois os trabalhadores rurais
eram tratados como mercadorias.
e) O feudalismo apresentou características semelhantes em todo território europeu,
sendo a Inglaterra o modelo mais exemplar.
@HISTORIAULAS 73
( ) A principal causa da crise foi uma combinação entre a Guerra dos Trinta Anos,
as revoltas continentais contra o absolutismo e a propagação da peste bubônica por
todo o continente.
( ) A Guerra dos Cem Anos entre França e Inglaterra foi o principal conflito
militar associado à crise e teve por resultado a vitória francesa diante dos ingleses.
( ) A crise enfraqueceu política e economicamente os senhores feudais, dando início
a uma gradual transferência de poder para as monarquias europeias nos séculos
seguintes.
( ) A crise destruiu o absolutismo monárquico como sistema político e abriu
caminho para a descentralização de poder, típica do período medieval tardio.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
a) V – F – F – V.
b) F – F – V – V.
c) V – V – F – F
d) F – V – V – F.
e) F – V – F – V.
@HISTORIAULAS 74
Leo Huberman. História da riqueza do homem. 21ª ed. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara, 1986, p.06
Considerando os trabalhadores durante o período considerado, a distinção
principal, notada pelo autor, decorre
a) da obtenção de proteção, oferecida pelo senhor aos seus servos que, em troca,
prestavam o juramento de fidelidade ao dono da terra, dentro das relações de
suserania e vassalagem.
b) das especificidades do trabalho naquele período, em que os servos deviam
obrigações ao senhor da propriedade, não podendo ser vendidos ou trocados, já
que estavam vinculados à terra.
c) das formas diferentes de se lidar com a mão de obra, já que, na Idade Média, o
servo podia ser vendido ou trocado a qualquer momento, condição inexistente
com os escravos.
d) da concepção diferenciada sobre o tratamento dado aos trabalhadores, mais
amena em relação aos servos, e de extrema crueldade em relação aos escravos e
suas respectivas famílias.
e) dos diferentes vínculos estabelecidos entre o trabalhador e o senhor da terra: o
escravo estava preso ao seu proprietário, já os servos eram homens livres, que
podiam escolher a proteção de um senhor menos cruel.
13. (UENP) Sobre a sociedade medieval europeia, o sociólogo alemão Norbert Elias
assim se refere:
A pilhagem, a guerra, a caça de homens e animais – todas estas eram necessidades
vitais, que, devido à estrutura da sociedade, ficavam à vista de todos. E assim, para
os fortes e os poderosos, formavam parte dos prazeres da vida.
(ELIAS, N. O Processo Civilizador. v.I: Uma História dos Costumes. Rio de
Janeiro: Zahar, 1994.)
Com base no texto e nos conhecimentos a respeito do período retratado, assinale a
alternativa correta.
a) A guerra na sociedade medieval estava restrita ao ataque aos povos não cristãos,
como os judeus e mouros. As Cruzadas são um exemplo deste tipo de ação bélica.
b) A violência medieval estava ligada ao mundo secular da nobreza guerreira. As
ações do clero e da Igreja visavam unicamente à contenção da violência e à
manutenção da paz, como nos períodos determinados para a “Trégua de Deus”.
c) Ações violentas de saque e pilhagem eram comuns entre o estamento guerreiro
durante a Baixa Idade Média. Vendetas (atos e contra-atos de vingança),
torturas, mutilações e assassinatos faziam parte da vida social, mesmo com a
intensa atmosfera de religiosidade.
d) Durante a Idade Média europeia, a religião ocupava lugar central na vida das
pessoas. Para as pessoas comuns, tudo era interpretado como manifestação
divina ou tentação demoníaca. O medo da punição e da ira divina fazia com que
a violência fosse contida.
@HISTORIAULAS 75
e) Em muitos momentos, os chamados “senhores feudais” praticavam diversos atos
de violência contra os camponeses medievais. Além disso, diversos impostos
oprimiam a vida das famílias camponesas. Mesmo assim, não há notícias de
revoltas populares neste período, devido, principalmente, a um imaginário que
estabelecia que uns foram criados por Deus para trabalhar, outros para orar, e
alguns para guerrear e proteger os demais.
14. (UFN) Observe, no mapa a seguir, a representação das rotas comerciais que
vigoraram no século XII e XIII na Europa ocidental.
Sobre o contexto considerado na ilustração, é possível afirmar que
a) a formação dos burgos, locais fortificados em pontos estratégicos, pôs fim ao
poder dos senhores feudais.
b) neste contexto, formaram-se também as corporações de ofício, associações que
reuniam profissionais do mesmo ramo de atividades, divididos em mestres e
aprendizes.
c) o comércio marítimo de longa distância, atravessando mares antes
desconhecidos, foi uma das inovações desta época.
d) o aparecimento da figura do comerciante, totalmente ausente no período
medieval, implicou transformações profundas no ocidente.
e) a forte influência dos mercadores atraiu a atenção dos senhores feudais, que
firmaram alianças políticas determinantes para a Europa do século XII.
15. (UFN) Observe, no mapa a seguir, a representação das rotas comerciais que
vigoraram no século XII e XIII na Europa ocidental.
@HISTORIAULAS 76
Sobre o contexto considerado na ilustração, é possível afirmar que
a) a formação dos burgos, locais fortificados em pontos estratégicos, pôs fim ao
poder dos senhores feudais.
b) neste contexto, formaram-se também as corporações de ofício, associações que
reuniam profissionais do mesmo ramo de atividades, divididos em mestres e
aprendizes.
c) o comércio marítimo de longa distância, atravessando mares antes
desconhecidos, foi uma das inovações desta época.
d) o aparecimento da figura do comerciante, totalmente ausente no período
medieval, implicou transformações profundas no ocidente.
e) a forte influência dos mercadores atraiu a atenção dos senhores feudais, que
firmaram alianças políticas determinantes para a Europa do século XII.
@HISTORIAULAS 77
( ) A Ordem de Cristo, criada em Portugal no século XIV, foi uma ordem de
caráter religioso e militar instituída como prevenção contra a expansão territorial
francesa, realizada pelos cavaleiros templários em nome de Filipe IV.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
a) V – F – F – F.
b) V – V – F – F.
c) F – F – V – V.
d) F – V – V – F.
e) F – V – V – V.
04. (UFPR) Para muitos pesquisadores, é correto assinalar que durante a Idade
Média foram os árabes, não os cristãos, os herdeiros e sucessores da ciência
helênica, uma herança que fez com que toda a extensão dos seus domínios, da
Espanha ao Afeganistão, o mundo muçulmano, fosse cenário de uma atividade
intelectual intensa, não só em filosofia, mas também em matemática, astronomia e
medicina. Nem sempre conhecida ou traduzida no Ocidente, essa produção está
preservada em uma grande quantidade de manuscritos.
(BISSIO, Beatriz. O mundo falava árabe. A civilização árabe-islâmica clássica
através da obra de Ibn Khaldun e Ibn Battuta. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2012, p. 36.)
Com base no texto acima e nos conhecimentos sobre o mundo muçulmano na
Idade Média, assinale a alternativa correta.
a) Foi justamente em função do seu caráter religioso fragmentado que o mundo
muçulmano e a sua civilização distinguiramse mais vigorosamente do Ocidente
cristão, fortemente homogêneo. A existência, no seio do Império Muçulmano, de
numerosas tendências religiosas teve consequências consideráveis na produção de
manuscritos.
b) Apesar da sua hegemonia nas ciências durante o período medieval, a civilização
muçulmana era, afinal, um simples conjunto díspar de empréstimos culturais, o
qual não conseguia refletir o novo universalismo e a nova ordem social que se
instaurou com o surgimento do Islã.
c) Durante esse período, cidades como Córdoba, Bagdá e Alexandria, entre outras,
se tornaram centros de intercâmbio de conhecimentos. Tratava-se de um circuito
@HISTORIAULAS 78
cosmopolita do qual a Europa, periférica e tragada por diversas crises religiosas,
não participou.
d) A Idade Média foi um período caraterizado pelo domínio efetivo, militar e
político, dos países muçulmanos sobre os países cristãos. Um domínio
caracterizado, entre outras coisas, pela presença hegemônica da língua árabe nos
espaços comerciais, políticos e acadêmicos da Europa.
e) Existe consenso entre a maioria dos historiadores que estudam o período de que a
emergência do horizonte renascentista deve muito ao trabalho dos sábios e
acadêmicos muçulmanos, conhecidos pelo mundo cristão, sobretudo, através da
Península Ibérica.
05. (UFPR) Leia o trecho abaixo, retirado de uma carta escrita entre 830 e 840 pelo
aristocrata franco Eginhardo, em favor de camponeses:
Ao nosso mui querido amigo, o glorioso conde Hatton, Eginhardo, saudação eterna
do Senhor. Um dos vossos servos, de nome Huno, veio à igreja dos santos mártires
Marcelino e Pedro pedir mercê* pela falta que cometeu contraindo casamento sem o
vosso consentimento [...]. Vimos, pois, solicitar a vossa bondade para que em nosso
favor useis de indulgência em relação a este homem, se julgais que a sua falta pode
ser perdoada. Desejo-vos boa saúde com a graça do Senhor.
(Cartas de Eginhardo. Tradução de Ricardo da Costa. Extratos de documentos
medievais sobre o campesinato (sécs. V-XV). Disponível em:
<https://www.ricardocosta.com/extratos-de-documentos-medievais-sobre-o-
campesinato-secs-v-xv#footnoteref19_nuc8key>. Acesso em 11 de agosto de 2018.)
*pedir mercê = pedir intercessão
No extrato acima, encontramos elementos da vida social e econômica do período
medieval europeu (Alta Idade Média). Esse documento insere-se em qual sistema
social, político e econômico predominante nesse contexto?
a) Feudalismo, caracterizado pela ruralização da economia, pela relação senhorial
entre nobres e servos e pela atuação social e política da Igreja Católica.
b) Mercantilismo, caracterizado pela urbanização da economia, pela relação
senhorial entre nobres e camponeses e pela atuação social e política da Igreja
Protestante.
c) Socialismo, caracterizado pela ruralização da economia, pela relação remunerada
entre nobres e servos e pela atuação cultural e política da Igreja Cristã.
d) Mercantilismo, caracterizado pela urbanização da economia, pela relação
campesina entre nobres e vassalos e pela atuação social e política da Igreja
Ortodoxa.
e) Feudalismo, caracterizado pela urbanização da economia, pela relação agrária
entre o clero e os servos e pela atuação social e cultural da Igreja Cristã.
@HISTORIAULAS 79
crítica entre 1348 e 1350, causou a morte de pelo menos um terço da população do
continente europeu.
( ) Foram proibidos os encontros públicos; as pessoas acometidas pela doença
deviam permanecer em suas casas e, em alguns casos, eram expulsas da cidade.
( ) Os funerais públicos foram proibidos; os corpos dos mortos deixaram de ser
sepultados nos arredores ou dentro das igrejas e passaram a ser enterrados fora dos
muros da cidade.
( ) Vinagre, água de rosas e cravo-da-índia, dentre outros recursos com substâncias
aromáticas, eram utilizados como remédios para conter a peste negra.
( ) Médicos, padres e tabeliões, cujo dever profissional deveria ser zelar pelos
aspectos sanitários, espirituais e jurídicos, foram proibidos de visitar ou assistir os
moribundos.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
a) F, V, F, V.
b) V, F, V, F.
c) V, V, V, F.
d) F, F, F, V.
07. (UERR) “A casa de Deus, que se crê uma, está pois dividida em três: alguns
rezam, outros combatem e outros trabalham. Essas três partes que coexistem não
suportam ser separadas; os serviços prestados por uma são a condição das obras
das outras duas”.
ADALBERÓN, Bispo de Laon. Canto ao rei Roberto. Século X. In: PEDRERO-
SÁNCHEZ. História da Idade Média: textos e textemunhas. São Paulo: Unesp,
2000. p. 91.
Escolha a alternativa que melhor representa as classes sociais típicas do
Feudalismo descritas no texto dentre as alternativas a seguir:
a) suseranos, vassalos e servos.
b) patrícios, clientes e plebeus.
c) sacerdotes, faraó e felás.
d) igreja, burguesia e proletariado.
e) clero, nobreza e servos.
08. (UEFS) O modo de produção feudal que emergiu na Europa ocidental na Idade
Média foi dominado pela terra. A propriedade agrária era controlada por uma
classe de senhores feudais, a quem os camponeses prestavam serviços e faziam
pagamentos em espécie.
(Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao feudalismo, 2016. Adaptado.)
O excerto contém informações históricas essenciais sobre o feudalismo, tais como
a) as produções artísticas e os fundamentos culturais.
b) as bases econômicas e as relações sociais.
c) as guerras de dominação e a formação dos reinos bárbaros.
@HISTORIAULAS 80
d) as crenças religiosas e o poder eclesiástico.
e) as atividades comerciais monetarizadas e o crescimento urbano.
@HISTORIAULAS 81
Essa pintura retrata um dos fatores que contribuíram para a derrocada do sistema
feudal na Europa Medieval.
Sobre o contexto abordado, é correto afirmar que a rápida disseminação da peste
negra decorreu em grande parte em função
a) da circulação de mercadorias na Europa totalmente urbanizada.
b) do reforço do sistema servil, que debilitou ainda mais os camponeses.
c) da crença na ira divina, que dificultava a cura pela medicina.
d) do baixo nível nutricional e das precárias condições sanitárias dos indivíduos.
11. (UEA) O programa de Suger é claro: a catedral devia se tornar uma espécie de
imenso livro de pedra, no qual não somente a riqueza dos ouros e das gemas
provocasse no fiel sentimentos de devoção, e a cascata de luz das paredes abertas
sugerisse a efusiva presença da potência divina, mas também as esculturas das
portadas, os relevos dos capitéis, as imagens dos vitrais comunicassem aos fiéis os
mistérios da fé, a ordem dos fenômenos naturais, a hierarquia das artes e das
profissões, os acontecimentos da história pátria.
(Umberto Eco. Apocalípticos e integrados, 2005.)
Atribui-se ao abade francês Suger, do século XII, a criação da igreja gótica.
Considerando-se o conteúdo do excerto e conhecimentos sobre a história da Idade
Média Ocidental, é correto afirmar que
a) as artes eclesiásticas eram esteticamente imperfeitas e desprovidas de conteúdos
simbólicos voltados para a edificação moral dos cristãos.
b) a iconografia cristã abrangia um vasto domínio religioso e social, exprimindo as
diversas funções exercidas pela Igreja.
c) o cristianismo medieval era rude e ascético, porque expressava a simplicidade da
existência das primeiras comunidades cristãs.
@HISTORIAULAS 82
d) a Igreja, ligada aos senhores feudais e à realeza, adotou um comportamento
elitista, desvinculado da maioria dos cristãos.
e) os clérigos regulares e seculares abandonaram a preocupação com o pecado e a
salvação das almas, procurando usufruir das riquezas materiais.
12. (UECE) A historiografia recente não aceita mais uma ideia negativa sobre a
Idade Média, porque considera essa ideia um juízo de valor do humanismo
renascentista que pretendia ligar-se diretamente ao pensamento clássico da
antiguidade greco-romana.
Atente ao que se diz a seguir em relação à Idade Média, e assinale com V o que for
verdadeiro e com F o que for falso.
( ) Nesse período foram extintas algumas línguas e literaturas.
( ) Ocorreu aumento demográfico causado por maior produtividade.
( ) Houve dinamismo social impulsionado pelos comerciantes e artesãos.
( ) Foram criadas as primeira universidades.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
a) F, V, V, V.
b) V, F, V, F.
c) V, V, F, F.
d) F, F, F, V.
13. (UEL) Como parte do acervo do Museu do Louvre, as obras Estátua Equestre e
Espada Joiosa expressam o período de Carlos Magno, na alta Idade Média europeia
(séculos VIII-IX).
Sobre as características da dinastia carolíngia, assinale a alternativa correta.
a) Carlos Magno criou a Escola Palatina reunindo estudiosos de várias áreas e de
diferentes regiões da Europa.
b) Sob o domínio dos carolíngios ocorreu uma separação entre o poder temporal e o
poder espiritual.
c) O poder central do rei carolíngio se fortaleceu perante o enfraquecimento do
poder local dos senhores feudais.
d) O Tribunal do Santo Ofício regulava de forma hegemônica os conflitos entre os
senhores feudais carolíngios.
e) Carlos Magno manteve um período de paz permanente em seus domínios
territoriais.
@HISTORIAULAS 83
Atente às seguintes afirmações sobre a Inquisição espanhola:
I. Foi criada por Fernando II de Aragão e Isabel de Castela em 1478 para manter a
ortodoxia católica.
II. A Inquisição espanhola não teve precedentes similares na Europa desde o século
XII d.C.
III. A abolição da Inquisição espanhola foi aprovada em 1812, mas passou a
vigorar definitivamente a partir de 1834, no reinado de Isabel II.
É correto o que se afirma em
a) I, II e III.
b) I e II apenas.
c) II e III apenas.
d) I e III apenas.
15. (UERR) O período entre o século V e o século XV, na Europa Ocidental, ficou
conhecido como Idade Média.
Sobre essa época culturalmente rica e complexa, assinale a única alternativa
verdadeira.
a) O Império Carolíngio, com uma forte economia urbana, uso intensivo da moeda e
governo rigidamente centralizado, assinalou a fase final da era medieval,
conhecido como Baixa Idade Média.
b) A Crise do Século XIV, a Peste Negra e a Guerra dos Cem Anos evidenciaram as
contradições do crescimento demográfico e econômico sob o feudalismo, nos
séculos precedentes.
c) As Cruzadas resultaram em uma vitória fácil e duradoura dos cristãos sobre os
muçulmanos no Mediterrâneo oriental, pois a cristandade medieval mostrou-se
mais tolerante, mais avançada tecnicamente e economicamente que o Islã.
d) Ao longo de toda a Idade Média, não houve contestação às doutrinas oficiais da
Igreja Católica Apostólica Romana, verificando-se uma grande homogeneidade
em todo o mundo cristão.
e) A parte inicial da Idade Média, denominada Alta Idade Média, foi uma era de
disseminação de novas técnicas pelo continente europeu, como os moinhos de
vento, a rotação trienal de culturas no campo, o uso de adubo e da charrua,
aumentando muito a produtividade agrícola.
01. (UFJF) Leia com atenção o texto a seguir sobre o fim do período medieval.
... o final do milênio medieval costuma ser visto sob a forma de uma crise profunda
e generalizada. Brutal, a mortalidade provocada pelo bacilo da peste espalha-se
rápida e maciçamente. Os doentes sucumbem em alguns dias, sem remédio nem
@HISTORIAULAS 84
alívio possíveis. No dizer das testemunhas, toda organização social, até os laços
familiares, foi violentamente perturbada por isso.
BASCHET, J. A civilização feudal: do ano mil à colonização da América. São
Paulo: Globo, 2006, p.247-248. Adaptado.
Acerca da chamada “Crise do século XIV”, assinale a alternativa CORRETA:
a) a expansão agrícola que precedeu a crise do século XIV foi realizada às custas
de arroteamentos, o que contribuiu para minimizar o impacto ambiental e
conter o processo inflacionário.
b) a diminuição da produtividade levou a uma maior exploração da mão de obra
camponesa. Nesse momento a teoria das três ordens foi responsável pela
aceitação do aumento da tributação, evitando, assim, as revoltas camponesas.
c) os deslocamentos de camponeses que fugiam para as cidades ajudaram na
eliminação da epidemia nas zonas rurais, já que a peste apenas atingia as
populações mais pobres e desnutridas.
d) tentando fazer frente à crise do século XIV, a Igreja transferiu sua sede de
Roma para Avignon, na França. Essa medida contribuiu para manter a
unidade da cristandade, a autonomia e o caráter universalista da Igreja.
e) nesse contexto, a fome e as epidemias contribuíram para o processo de
desintegração do feudalismo e o fortalecimento do poder dos reis, que aos
poucos foram tomando para si a autoridade administrativa e militar até então
em mãos senhoriais.
02. (UFN) A ilustração a seguir diz respeito à sociedade feudal da Europa ocidental.
@HISTORIAULAS 85
(Fonte: http://fundamentosdeadministracion2014.blogspot.com.br acesso em
07/04/2017).
Com base nas características do feudalismo, vigente na Europa ocidental, sobretudo
o modelo francês, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para as afirmações a seguir.
( ) A produção econômica estava concentrada no feudo, ou senhorio rural,
pertencente a um senhor feudal, leigo ou eclesiástico.
( ) Os camponeses trabalhavam seus lotes de terras, distribuídos em parcelas não
contínuas, podendo variar os cultivos.
( ) O sistema de suserania e vassalagem implicava obrigações mútuas entre senhores
e servos.
( ) Até o século XI, as atividades comerciais prevaleceram no âmbito local e a
importância das cidades era praticamente nula.
A sequência correta é
a) V – F – F – F.
b) V – F – V – V.
c) F – V – V – V.
d) F – V – F – V.
e) V – V – F – V.
@HISTORIAULAS 86
a) conseguiu terminar, de forma definitiva, com a Igreja Cristã Ortodoxa
predominante no Oriente, recuperando seu caráter universalista.
b) mantinha sob sua guarda uma boa parte da produção intelectual existente no
Ocidente, sobretudo em manuscritos nas bibliotecas de mosteiros.
c) enfrentava a continuidade das perseguições oficiais por parte de diversos
Estados que surgiram da fragmentação do Império Romano do Ocidente.
d) concentrava suas pregações religiosas nas áreas urbanas em expansão após o
término do período de intensos conflitos militares.
e) criticava ativamente a exploração dos trabalhadores rurais nas grandes
propriedades de terras que produzia para sua autossuficiência.
@HISTORIAULAS 87
b) divulgação de uma nova arquitetura, baseada na construção de muralhas em
torno dos castelos dos senhores, decorrente da necessidade de defesa contra as
frequentes rebeliões de escravos.
c) expansão do comércio mediterrâneo, controlado pelos mercadores árabes, que
proibiam o comércio dos romanos com o Oriente Médio.
d) organização das corporações de ofício que controlavam a produção e os preços
das mercadorias nos países do norte da África.
e) adoção do cristianismo como religião oficial do Império, desde o governo de
Otávio Augusto e de Júlio Cesar.
07. (UECE) Durante o período medieval, a Igreja Católica, herdeira das tradições
romanas, sobressaiu-se como a mais poderosa instituição e grande baluarte da
cultura europeia. À medida que avançava e convertia novos povos ao cristianismo,
ampliava mais ainda seu poderio espiritual e material, e fundia a cultura romana
com a dos povos convertidos. No que se refere ao papel da Igreja Católica na
cultura europeia medieval, é correto afirmar que
a) a educação formal espalhou-se pela Europa através da Igreja Católica, à qual
estavam ligadas as escolas e as universidades medievais.
b) a literatura medieval era dominada pelo tema religioso imposto pela Igreja
Católica; nesse período não se escreveu sobre nada que não estivesse no Livro
Sagrado.
c) a filosofia escolástica nascida nas universidades católicas opunha-se à fusão da
fé cristã com o pensamento racional humanista.
d) apesar de controlar a literatura, as artes plásticas ficaram livres de qualquer
tipo de cerceamento religioso por parte da Igreja Católica.
08. (UEFS) A sociedade feudal era dividida em três partes, de acordo com
a) a ocupação de cada grupo político: administrar, representar ou servir.
b) a atribuição de cada grupo social: liderança, organização ou obediência.
c) a definição de cada grupo político: governar, legislar ou julgar.
d) a função de cada grupo social: orar, guerrear ou trabalhar.
e) a origem de cada grupo social: aristocracia, burguesia ou proletariado.
@HISTORIAULAS 88
c) A divisão do Império em territórios católicos e luteranos, a partir do princípio
cuius regio, eius religio.
d) A incorporação formal dos territórios católicos do Sacro Império Romano
Germânico ao Império Espanhol.
e) A proibição total da profissão de fé católica em todos os Estados do Sacro
Império Romano Germânico.
@HISTORIAULAS 89
b) divulgação de uma nova arquitetura, baseada na construção de muralhas em
torno dos castelos dos senhores, decorrente da necessidade de defesa contra as
frequentes rebeliões de escravos.
c) expansão do comércio mediterrâneo, controlado pelos mercadores árabes, que
proibiam o comércio dos romanos com o Oriente Médio.
d) organização das corporações de ofício que controlavam a produção e os preços
das mercadorias nos países do norte da África.
e) adoção do cristianismo como religião oficial do Império, desde o governo de
Otávio Augusto e de Júlio Cesar.
12. (UFGD) No livro “A Sociedade Feudal” (1979), o historiador Marc Bloch reflete
sobre a baixa expectativa de vida na Europa feudal.
A mortalidade infantil, incontestavelmente muito forte na Europa feudal, não
deixava de embotar um pouco os sentimentos relativamente a lutos que eram quase
normais. Quanto à vida dos adultos, mesmo independentemente dos acidentes de
guerra, era em média relativamente curta: pelo menos, quanto podemos avaliar
pelas personagens principais a que se referem os únicos dados, embora imprecisos,
de que dispomos. Roberto, o Pio, morreu pelos sessenta anos; Henrique I, com 52
anos; Filipe I e Luís VI, com 56. Na Alemanha, os quatro primeiros imperadores da
dinastia saxônica atingiram respectivamente 60 anos – ou perto disso – 28, 22 e 52
anos. A velhice parecia começar muito cedo, desde a idade madura. Aquele mundo
que [...] se julgava muito velho, era de facto dirigido por homens jovens.
BLOCH, Marc. A Sociedade Feudal. Edições 70: Lisboa, 1979, p. 94.
Considerando o texto e o contexto social do período histórico, é correto afirmar que
a) entre tantas mortes prematuras na Europa feudal, asgrandes epidemias eram
responsáveis por muitas delas, haja vista que a sociedade estava mal
preparada para combatê-las. Entre os pobres, além do mais, as mortes eram
provocadas pela fome.
b) as muitas mortes na Europa feudal eram devidas às grandes guerras. A
sociedade tinha alimentação farta e recursos materiais para lidar com as
catástrofes advindas da natureza e dos surtos de doenças.
c) na Europa feudal, a baixa expectativa de vida da sociedade estava associada às
catástrofes da natureza. A medicina avançou consideravelmente no período
medieval, sobretudo no controle de epidemias.
d) as mortes prematuras na Europa feudal são evidências de que o feudalismo
apresentava sérios problemas sociais. Entre os séculos XVII e XVIII, o
feudalismo desapareceu em todos os países da Europa, pois não expressava
mais as demandas populares.
e) o contexto político absolutista dos países europeus da Idade Média contribuiu
decisivamente para as mortes prematuras no período, pois havia muitas
guerras. Por mais que a produção de alimentos fosse abundante e acessível, os
conflitos por terras foram preponderantes pelas mortes.
@HISTORIAULAS 90
13. (UEFS) A sociedade feudal era dividida em três partes, de acordo com
a) a ocupação de cada grupo político: administrar, representar ou servir.
b) a atribuição de cada grupo social: liderança, organização ou obediência.
c) a definição de cada grupo político: governar, legislar ou julgar.
d) a função de cada grupo social: orar, guerrear ou trabalhar.
e) a origem de cada grupo social: aristocracia, burguesia ou proletariado.
14. (UEMA) No século XI, o bispo Fulbert de Chartes foi convidado a escrever sobre
a fórmula da fidelidade e assim o fez:
Aquele que jura fidelidade a seu senhor deve ter sempre em mente estes seis
princípios: proteção, segurança, honra, interesse, liberdade, faculdade. Proteção,
quer dizer, nada deve ser feito em prejuízo do senhor quanto ao seu corpo.
Segurança, nada em prejuízo da residência onde ele habita ou de suas fortalezas nas
quais ele possa se achar. Honra, quer dizer, nada em detrimento de sua justiça ou
do que possa sua honra depender. Interesse, quer dizer, nada que possa prejudicar
suas possessões. Liberdade e faculdade, quer dizer, o bem que o senhor possa fazer
não lhe deva ser tornado difícil e o que ele esteja fazendo tornado impossível (...)
Fonte: Fulbert de Chartres. Epistolae, LVIII, ano 1020. In: Jaime Pinsky. Modo de
produção feudal. 2 ed. São Paulo: Global, 1982.
Os princípios apresentados na cerimônia descrita pelo texto fazem referência às
relações sociais entre
a) patrícios e plebeus na Antiguidade.
b) suseranos e vassalos na Idade Média.
c) proprietários de terras e escravos no Brasil Colonial.
d) burgueses e classe trabalhadora na sociedade industrial.
e) latifundiários e camponeses na América Contemporânea.
@HISTORIAULAS 91
1. (UEA) O programa de Suger é claro: a catedral devia se tornar uma espécie de
imenso livro de pedra, no qual não somente a riqueza dos ouros e das gemas
provocasse no fiel sentimentos de devoção, e a cascata de luz das paredes abertas
sugerisse a efusiva presença da potência divina, mas também as esculturas das
portadas, os relevos dos capitéis, as imagens dos vitrais comunicassem aos fiéis os
mistérios da fé, a ordem dos fenômenos naturais, a hierarquia das artes e das
profissões, os acontecimentos da história pátria.
(Umberto Eco. Apocalípticos e integrados, 2005.)
Atribui-se ao abade francês Suger, do século XII, a criação da igreja gótica.
Considerando-se o conteúdo do excerto e conhecimentos sobre a história da Idade
Média Ocidental, é correto afirmar que
a) a iconografia cristã abrangia um vasto domínio religioso e social, exprimindo
as diversas funções exercidas pela Igreja.
b) a Igreja, ligada aos senhores feudais e à realeza, adotou um comportamento
elitista, desvinculado da maioria dos cristãos.
c) as artes eclesiásticas eram esteticamente imperfeitas e desprovidas de
conteúdos simbólicos voltados para a edificação moral dos cristãos.
d) os clérigos regulares e seculares abandonaram a preocupação com o pecado e
a salvação das almas, procurando usufruir das riquezas materiais.
e) o cristianismo medieval era rude e ascético, porque expressava a simplicidade
da existência das primeiras comunidades cristãs.
@HISTORIAULAS 92
formara o Império Islâmico com sede em Bagdá. Entre meados do século VIII e
meados do século X, mais dois califados haviam surgido da fragmentação do
Califado de Bagdá, que continuou a existir, porém com um território menor. Assim,
o poderio político islâmico passou a contar com três califados.
Assinale a alternativa CORRETA quanto aos outros dois califados islâmicos
existentes após a fragmentação do Califado de Bagdá:
a) Califados de Damasco e Trípoli .
b) Califados de Córdoba e Cairo.
c) Califados de Fez e Marrakesh.
d) Califados de Teerã e Bactriana.
e) Califados de Amã e Antioquia.
@HISTORIAULAS 93
a) redimensionava o princípio de “ora et labora” (reza e trabalha), já que os
monges se dedicavam apenas aos trabalhos braçais.
b) seguia o princípio de “ora et labora” (reza e trabalha), pois os monges
dedicavam-se a uma vida reclusa e trabalhos exclusivamente intelectuais.
c) redimensionava o princípio tradicional de “ora et labora” (reza e trabalha),
pois exercia importante ligação com o cotidiano de comunidades próximas.
d) conflitava com o princípio papal de “ora et labora” (reza e trabalha), ao
valorizar a prática do trabalho, em detrimento das orações diárias.
e) contribuiu para o surgimento de uma mentalidade que, ligada às atividades
comerciais urbanas, promoveu contestações ao poder papal sobre os europeus.
@HISTORIAULAS 94
8. (UESB) A casa de Deus, que se crê una, está assim dividida em três: uns oram,
outros combatem, e os outros, enfim, trabalham. Essas três partes que coexistem
não sofrem com sua disjunção; os serviços prestados por uma são a condição da
obra das outras; e cada uma, por sua vez, encarrega-se de aliviar o todo.
(BRAICK; MOTA, 2010, p. 144).
O fragmento de texto do bispo Adalberón de Laon, escrito em 1030,
a) expressa a ideologia religiosa da Idade Média, que justificava a divisão da
sociedade em ordens superpostas de difícil mobilidade.
b) entra em contradição com a atuação das Cruzadas, que submetiam nobres e
camponeses a trabalhos iguais durante suas campanhas.
c) fortaleceu a mensagem das ordens religiosas que pregavam a pobreza, o
trabalho manual e o sustento próprio de cada monge.
d) fundamentou o fortalecimento das monarquias absolutistas e seu desligamento
definitivo do poder da Igreja, na Baixa Idade Média.
e) explica a submissão da classe camponesa europeia, nas Idades Média e
Moderna, fazendo-a aceitar passivamente sua expulsão das terras feudais.
@HISTORIAULAS 95
d) A principal forma de trabalho foi a escravidão, pois os trabalhadores rurais
eram tratados como mercadorias.
e) O feudalismo apresentou características semelhantes em todo território
europeu, sendo a Inglaterra o modelo mais exemplar.
11. (UEFS) Apesar de suas limitações na Alta Idade Média, a economia medieval
lançou as bases das transformações que levaram à expansão do mundo europeu no
século. XV.
Entre essas bases, destaca-se
a) o crescimento das corporações de ofício que defendiam o justo preço e o lucro
limitado.
b) a expansão das guerras feudais, exigindo dos senhores a busca de soldados
fora dos seus domínios.
c) a ruralização da economia, voltada para a produção e o consumo das
populações que habitavam os feudos e os pequenos reinos.
d) a expulsão dos comerciantes judeus da Europa e sua fuga para os países do
Extremo Oriente.
e) o crescimento populacional e a expansão urbana, exigindo novas formas de
produção e de comercialização de alimentos.
@HISTORIAULAS 96
de três elementos astronômicos: o dia, o mês e o ano. No decorrer da história
ocidental houve dificuldades de combinar esses três elementos de modo satisfatório,
resultando na elaboração de vários calendários. Atualmente está em vigor o
calendário
a) Juliano.
b) Gregoriano.
c) Hebraico.
d) Metônico.
@HISTORIAULAS 97
c) eram consideradas eventos econômicos e culturais. Alguns exemplos de feiras
são as de Provins e de Troyes, na região de Champagne e as feiras de Bruges e
de Antuérpia, na região de Flandres;
d) eram referenciadas como comércio local das cidades para o abastecimento
diário dos seus habitantes;
e) foram impulsionadas pelo fenômeno de regionalização, que desestabilizou a
obtenção de mercadorias vindas de lugares mais distantes.
HA021- O Renascimento.
@HISTORIAULAS 98
03. (Unesp) A pintura representa no martírio de Cristo os seguintes princípios
culturais do Renascimento italiano:
@HISTORIAULAS 99
a) A filosofia Escolástica e a Patrística
b) A exaltação a Deus e o Teocentrismo
c) A misoginia e a exaltação do masculino
d) O Orientalismo e as influências chinesas
e) O Humanismo e a retomada de temas clássicos
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@HISTORIAULAS
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c) a liberdade de trabalho inerente a qualquer pessoa, como instrumento capaz
de possibilitar a criação e o crescimento do ser humano, sendo necessário
abolir as corporações de ofício.
d) a valorização do homem por sua razão e por suas criações, difundindo a
confiança nas potencialidades humanas e superando o misticismo dominante
no período medieval.
e) o Racionalismo e o Geocentrismo (convicção de que tudo pode ser explicado
pela razão e pela ciência; concepção de que a Terra é o centro do universo).
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@HISTORIAULAS
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08. (Unicamp) De uma forma inteiramente inédita, os humanistas, entre os séculos
XV e XVI, criaram uma nova forma de entender a realidade. Magia e ciência,
poesia e filosofia misturavam-se e auxiliavam-se, numa sociedade atravessada por
inquietações religiosas e por exigências práticas de todo gênero.
(Adaptado de Eugenio Garin, Ciência e vida civil no Renascimento italiano. São
Paulo: Ed. Unesp, 1994, p. 11.)
Sobre o tema, é correto afirmar que
a) O pensamento humanista implicava a total recusa da existência de Deus nas
artes e na ciência, o que libertava o homem para conhecer a natureza e a
sociedade.
b) A mistura de conhecimentos das mais diferentes origens - como a magia e a
ciência - levou a uma instabilidade imprevisível, que lançou a Europa numa
onda de obscurantismo que apenas o Iluminismo pôde reverter.
c) As transformações artísticas e políticas do Renascimento incluíram a
inspiração nos ideais da Antiguidade Clássica na pintura, na arquitetura e na
escultura.
d) As inquietações religiosas vividas principalmente ao longo do século XVI
culminaram nas Reformas Calvinista, Luterana, Anglicana e finalmente no
movimento da Contrarreforma, que defendeu a fé protestante contra seus
inimigos.
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@HISTORIAULAS
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b) A concepção de Homem era estática, devido às enormes limitações que as
potencialidades sociais e individuais sofriam.
c) A arte era, acima de tudo, religiosa, com destaque para a vida dos santos e
para a oposição clara entre o sagrado e o profano.
d) Houve o desenvolvimento da noção de indivíduo, expresso na criação dos
retratos e autorretratos, o que indicava a presença de uma autoconsciência ou
de uma autoafirmação.
e) Houve o regresso à Antiguidade e à corrente de pensamento humanista, cuja
visão teocêntrica colocava a autoridade da Igreja como centro do universo.
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@HISTORIAULAS
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d) para fortalecer o Estado, os reis adotaram um conjunto de medidas para
acumular riquezas e desenvolver a economia nacional, denominado de
mercantilismo.
e) a centralização do poder político na Itália ocorreu devido à grande influência
da burguesia mercantil de Gênova e Veneza.
02. (FATEC-SP)
A França é uma monarquia. O rei representa a nação inteira, e cada pessoa não
representa outra coisa senão um só indivíduo ante o rei. Em consequência, todo poder,
toda autoridade, reside nas mãos do rei, e só deve haver no reino a autoridade que ele
estabelece. Deve ser o dono, pode escutar os conselhos, consultá-los, mas deve decidir.
Deus que fez o rei dar-lhe-á as luzes necessárias, contanto que mostre boas intenções.
Luís XIV – Memórias sobre a arte de governar.
Podemos caracterizar o absolutismo monárquico posto em prática nos países
europeus durante a Idade Moderna como:
a) uma aliança entre um monarca absolutista e a burguesia mercantil, a fim de
dominar e excluir o poder da nobreza.
b) uma aliança bem-sucedida entre a burguesia e o proletariado.
c) uma forma de governo autoritária, cujo poder estava centralizado nas mãos de
uma pessoa que exercia todas as funções do Estado.
d) um sinônimo de tirania exercida pelo monarca sobre seus súditos.
e) um poder total concentrado nas mãos da nobreza, no qual cabia aos juízes e
deputados a tarefa de julgar e legislar.
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e) Henrique IV fundou a dinastia de Bourbon e pacificou a França, tendo os
protestantes (huguenotes) alcançado liberdade de culto e o domínio sobre
várias cidades fortificadas, nos termos do Edito de Nantes (1598).
04. (Pucsp) "O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus.
Os reis são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei
vê de mais longe e de mais alto; deve acreditar-se que ele vê melhor..."
(Jacques Bossuet.)
Essas afirmações de Bossuet referem-se ao contexto
a) do século XII, na França, no qual ocorria uma profunda ruptura entre Igreja
e Estado pelo fato de o Papa almejar o exercício do poder monárquico por ser
representante de Deus.
b) do século X, na Inglaterra, no qual a Igreja Católica atuava em total acordo
com a nobreza feudal.
c) do século XVIII, na Inglaterra, no qual foi desenvolvida a concepção
iluminista de governo, como está exposta.
d) do século XVII, na França, no qual se consolidavam as monarquias nacionais.
e) do século XVI, na Espanha, no momento da união dos tronos de Aragão e
Castela.
06. (UNAERP) A política externa de Luís XIV, o Rei Sol, teve como principal
característica:
a) A ruína da economia francesa em decorrência das sucessivas guerras que a
França travou contra outros países para preservar sua supremacia na Europa,
juntamente com os gastos vultosos para manutenção da corte.
b) A consolidação do absolutismo monárquico através da redução dos poderes da
alta burguesia.
c) Concentração da autoridade política na pessoa do rei.
d) Por ter reduzido seus ministros à condição de meros funcionários, passar a
fiscalizar, pessoalmente, todos os negócios do Estado.
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e) A autossuficiência do país com a regulamentação da produção, a criação de
manufaturas do Estado e o incremento do comércio exterior.
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Com base nesses documentos e em seus conhecimentos sobre o Antigo Regime na
Europa, é possível afirmar que a sociedade francesa durante o reinado de Luís XIV
(1661-1715) estava organizada em
a) classes, com grandes possibilidades de ascenção social. A população possuia
liberdade de expressão religiosa e não havia conflitos sociais.
b) estados, com pouca possibilidade de ascenção social. A ordenação social era
hierárquica, pois o lugar das pessoas era definido ao nascer e não deveria ser
alterado por ser uma expressão da vontade divina.
c) estamentos, baseado no princípio da igualdade social e ecônomica e no direito
divino do monarca. Os integrantes do Primeiro Estado pagavam impostos ao
Rei e moravam fora do Palácio de Versalhes.
d) ordens, com pouca possibilidade de ascenção social. A sociedade era
organizada, pois o poder do rei era limitado por um Parlamento Central, o
que evitava à desigualdade social e os conflitos sociais no país.
e) estados, com grande participação da Igreja Católica no contexto político.
Nesta sociedade as doutrinas religiosas democráticas visavam o bem comum
da população. O Primeiro Estado também pagava impostos ao Rei.
Com base na figura e nos conhecimentos sobre o reinado de Luís XIV, na França,
assinale a alternativa correta.
a) Como fonte histórica, a pintura é considerada produção estética destituída de
articulações com a sociedade do período.
b) Essa pintura representa, da perspectiva política, símbolos do Absolutismo, ao
tornar reconhecida a figura do rei.
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c) O monarca Luís XIV dispunha de autoridade limitada, recordando a divisão
iluminista do poder em três esferas.
d) A extensão de direitos de cidadania ao Terceiro Estado foi um dos principais
traços políticos do período.
e) A característica política do reinado de Luís XIV foi a separação entre a
instituição religiosa e o Estado.
09. (UVV) A frase “O Estado sou Eu” é utilizada para indicar situações em que um
indivíduo concentra muitos poderes pessoais e comanda o governo de acordo com
seus próprios interesses. A origem da sentença é atribuída a Luís XIV, monarca
absolutista, que governou a França entre meados do século XVII e início do século
XVIII.
Sobre os diversos aspectos do Absolutismo francês, qual das alternativas abaixo está
correta?
a) Foi um sistema socioeconômico no qual o Estado era apenas um organizador
das atividades essenciais para a população, e o poder político era pulverizado
entre diversos setores sociais, divididos segundo suas atividades laborais:
assim era o Absolutismo francês durante o reinado de Luís XIV. Essa situação
só seria alterada com a Revolução Francesa de 1789.
b) A Revolução Francesa foi consequência direta e imediata do reinado de Luís
XIV. A época do governo de Luís XIV, o monarca francês se preocupava em
elaborar uma Constituição Nacional que legitimasse seus poderes. No entanto,
tal iniciativa foi barrada pelos três estados, compostos pelo clero, pela nobreza
e pela burguesia, por isso, a necessidade da revolução.
c) O Absolutismo, na França, não ocorreu com Luís XIV, nem com qualquer
outro monarca daquela época, mas, sim, como uma reação às mudanças
operadas durante a Revolução Francesa, como o serviço militar obrigatório. A
volta da monarquia, após a derrota de Napoleão, trouxe uma estabilidade
política inédita para os franceses.
d) O Absolutismo francês, durante o governo de Luís XIV, representou o auge
daquele regime político por proporcionar grande concentração de poder nas
mãos do rei pela subordinação da aristocracia francesa ao monarca, pela
unificação nacional e pela constituição de uma burocracia estatal e de um
exército nacional fortes.
e) O poder de Luís XIV, um dos reis franceses mais conhecidos da história, era
limitado e controlado de acordo com a divisão de poderes que existia na
França, à época. Como havia uma carta de leis a ser seguida, o poder
legislativo e o poder judiciário poderiam impor obstáculos às decisões do
poder executivo, comandado pelo soberano nacional e pelo seu primeiro-
ministro.
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10. (FACASPER) Em um Estado absolutista, o crime maior é o de infidelidade, é a
inconfidência, o crime de lesa-majestade. A vontade do soberano é um princípio
que, por si, justifica as medidas tomadas pelos agentes do Estado. Foi na França que
o absolutismo atingiu o seu máximo desenvolvimento na Idade Moderna. Luís XIV,
apelidado de Rei Sol, foi o monarca que melhor encarnou a figura de um rei
absoluto.
Fonte: ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado absolutista. São Paulo.
Brasiliense, 1985. p. 18.
A respeito da forma de governo descrita no texto, é correto afirmar:
a) As eleições periódicas estabeleciam o revezamento no poder, medida à qual até
o rei estava submetido.
b) O governo era pautado em leis promulgadas por voto direto e popular,
expressando a democracia.
c) As relações entre o rei e a nobreza eram regidas por critérios meritocráticos,
sem privilégios de origem.
d) A burguesia era o grupo social privilegiado no Absolutismo, em função da sua
origem campesina.
e) O poder ficava centralizado nas mãos do rei, que tinha o poder de legislar,
administrar e punir.
HA023- O absolutismo.
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d) foi a tentativa de colocar em prática alguns princípios do Iluminismo sem,
entretanto, abandonar o poder absoluto.
e) Rousseau foi seu principal defensor, pois acreditava que, desta forma, os reis
ficariam submetidos à soberania popular.
04. (FGV-SP) O Estado era tanto o sujeito como o objeto da política econômica
mercantilista. O mercantilismo refletia a concepção a respeito das relações entre o
Estado e a nação que imperava na época (séculos XVI e XVII). Era o Estado, não a
nação, o que lhe interessava.
(Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista, 1943, p. 459-461 Apud Adhemar
Marques e et alii (seleção), História moderna através de textos, 1989, p. 85.
Adaptado)
Segundo o autor
a) as relações profundas entre o Estado absolutista e o nacionalismo levaram à
intolerância e a tudo o que impedia o bem-estar dos súditos, unidos por
regulamentações e normas rígidas.
b) as práticas econômicas intervencionistas do Estado absolutista tinham o
objetivo específico de enriquecer a nação, em especial, os comerciantes, que
impulsionavam o comércio externo, base da acumulação da época.
c) o mercantilismo foi um sistema de poder, pois o Estado absolutista implantou
práticas econômicas intervencionistas, cujo objetivo maior foi o fortalecimento
do poder político do próprio Estado.
d) o Estado absolutista privilegiou sua aliada política, a nobreza, ao adotar
medidas não intervencionistas, para preservar a concentração fundiária, já
que a terra era a medida de riqueza da época.
e) a nação, compreendida como todos os súditos do Estado absolutista, era o alvo
maior de todas as medidas econômicas, isto é, o intervencionismo está
intimamente ligado ao nacionalismo.
05. (EsPCEx) Portugal foi um dos primeiros países europeus a pôr em prática uma
eficiente centralização político-administrativa. Em 1383, para solucionar problemas
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relacionados a sua sucessão dinástica e, também, para evitar a sua anexação pelo
reino de Castela, deflagrou-se um movimento que ficou conhecido como Revolução
de Avis. Esta levou ao poder Dom
a) Manuel.
b) João.
c) Afonso Henriques.
d) Dinis.
e) Fernando.
06. (FGV-SP) O paradoxo aparente do absolutismo na Europa ocidental era que ele
representava fundamentalmente um aparelho de proteção da propriedade dos
privilégios aristocráticos, embora, ao mesmo tempo, os meios pelos quais tal
proteção era concedida pudessem assegurar simultaneamente os interesses básicos
das classes mercantis e manufatureiras nascentes. Essencialmente, o absolutismo
era apenas isto: um aparelho de dominação feudal recolocado e reforçado,
destinado a sujeitar as massas camponesas à sua posição tradicional. Nunca foi um
árbitro entre a aristocracia e a burguesia, e menos ainda um instrumento da
burguesia nascente contra a aristocracia: ele era a nova carapaça política de uma
nobreza atemorizada.
(Perry Anderson, Linhagens do Estado absolutista. p. 18 e 39. Adaptado)
Segundo Perry Anderson, o Estado absolutista
a) não tinha força política para submeter os trabalhadores do campo e a
aristocracia com a cobrança de pesados impostos e, simultaneamente, oferecer
participação política e vantagens econômicas para o crescimento da burguesia
comercial e manufatureira.
b) nunca se submeteu aos interesses da burguesia mercantil e manufatureira em
detrimento da aristocracia, mas, ao contrário, tornou-se um escudo de
proteção dos camponeses contra o domínio feudal exercido por meio de
pesados impostos.
c) garantiu, sob a sua proteção, o domínio econômico e político da aristocracia
sobre os camponeses e, para sobreviver economicamente, atendeu aos
interesses de expansão do mercado da burguesia mercantil e manufatureira,
mas a afastou do poder político.
d) preservou a propriedade feudal e os interesses dos camponeses, mas, para que
isso se efetivasse, submeteu-se à pressão da burguesia mercantil e
manufatureira ao aproximá-la do poder político, oferecendo cargos públicos a
essa classe.
e) não protegeu a aristocracia nem os camponeses que, para sobreviverem,
estabeleceram alianças pontuais com a burguesia comercial em ascensão
econômica e com crescente participação política, com o intuito de obter acesso
à terra.
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07. (FAMECA) Na perspectiva mais geral, o Antigo Regime – mais rígido ou mais
flexível de país para país – representava o quadro institucional que permitiu a
formação e cristalização da etapa mercantil do capitalismo (capitalismo comercial);
a dinâmica própria do desenvolvimento capitalista, por seu turno, ao ampliar as
áreas de ação, intensificar o ritmo de crescimento econômico, tende a promover
constantes reajustamentos.
(Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777-
1808), 1981.)
O texto menciona, direta ou indiretamente, três elementos centrais no processo de
formação do capitalismo comercial. Esses elementos são
a) o absolutismo, o mercantilismo e o colonialismo.
b) o racionalismo, o industrialismo e o imperialismo.
c) o expansionismo, o liberalismo e o distributivismo.
d) o feudalismo, a descentralização monárquica e o servilismo.
e) o tecnicismo, o protecionismo e o desenvolvimentismo.
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d) à valorização da intimidade na corte de Versalhes e, em contraste, à exibição
pública dos ideais burgueses, sob influência dos valores renascentistas.
e) aos rituais de etiqueta na Europa Moderna, praticados por todas as camadas
sociais, e à simplicidade da burguesia do século XIX, que perdeu seu status.
10. (IFPE) Qual dentre as alternativas abaixo não corresponde a uma característica
das monarquias absolutistas surgidas na Europa na Idade Moderna?
a) Nos regimes absolutistas, todo o poder político e administrativo estava
centralizado na figura do Rei.
b) O poder do monarca foi legitimado por vários teóricos, como Nicolau
Maquiavel e Jacques Bossuet.
c) A teoria do Direito Divino dos Reis afirmava que o poder do monarca
absolutista tem como fundamento a vontade de Deus.
d) Mesmo com o poder centralizado, a população poderia fazer interferências em
decisões reais, caso essas fossem impopulares.
e) A economia desses Estados era baseada em práticas conhecidas como
Mercantilismo.
01. (Enem PPL 2020) No início do século XVI, as relíquias continuavam protegendo
edifícios e cidades, promovendo curas milagrosas, sendo levadas em solenes
procissões pelas ruas, sacralizando altares de igrejas por toda a Europa, em uma
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notável continuidade em relação ao papel que haviam desempenhado havia mais de
mil anos no continente. Mas, em meados daquele século, essa situação tinha se
transformado. O culto às relíquias foi fortemente repudiado pelos reformadores
protestantes, que pregavam uma igreja invisível.
CYMBALISTA, R. Relíquias sagradas e a construção do território cristão na Idade
Moderna. Anais do Museu Paulista, n. 2, jul.-dez. 2006.
A nova abordagem sobre a prática indicada no texto fundamentava-se no(a)
a) abandono de objetos mediadores.
b) instituição do ascetismo monástico.
c) desprezo do proselitismo religioso.
d) revalorização dos ritos sacramentais.
e) consagração de preceitos populares.
02. (Enem 2020) Desde o mundo antigo e sua filosofia, que o trabalho tem sido
compreendido como expressão de vida é degradação, criação e infelicidade,
atividade vital é escravidão, felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga. Na
Modernidade, sob o comando do mundo da mercadoria e do dinheiro, a prevalência
do negócio (negar o ócio) veio sepultar o império do repouso, da folga e da preguiça,
criando uma ética positiva do trabalho.
ANTUNES. R O século XX e 8 era da degradação do trabalho In SILVA. J P. (Org)
Por uma sociologia do século XX. São Paulo: Annablume. 2007 (edaptado).
O processo de ressignificação do trabalho nas sociedades modernas teve início a
partir do surgimento de uma nova mentalidade, influenciada pela
a) reforma higienista, que combateu o caráter excessivo e insalubre do trabalho
fabril.
b) Reforma Protestante, que expressou a importância das atividades laborais no
mundo secularizado.
c) força do sindicalismo, que emergiu no esteio do anarquismo reivindicando
direitos trabalhistas.
d) participação das mulheres em movimentos sociais, defendendo o direito ao
trabalho.
e) visão do catolicismo, que, desde a Idade Média, defendia a dignidade do
trabalho e do lucro.
03. (Mackenzie) O Rei Henrique VIII, aclamado defensor da fé pela Igreja Católica,
rompeu com o Papa Clemente VII em 1534, por:
a) opor-se ao Ato de Supremacia que submetia a Igreja Anglicana à autoridade
do Papa.
b) rever todos os dogmas da Igreja Católica, incluindo a indissolubilidade do
sagrado matrimônio, através do Ato dos Seis Artigos.
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c) aceitar as 95 teses de Martinho Lutero, que denunciavam as irregularidades
da Igreja Católica.
d) ambicionar assumir as terras e as riquezas da Igreja Católica e enfraquecer
sua influência na Inglaterra.
e) defender que o trabalho e a acumulação de capital são manifestações da
predestinação à salvação eterna como professava Santo Agostinho.
04. (Unifesp) “Se um homem não trabalhar, também não comerá” – São Paulo
O texto acima traduz a ideia defendida pelo:
a) Protestantismo de Lutero;
b) Protestantismo de Calvino;
c) Catolicismo da Idade Média;
d) Catolicismo da Contra-Reforma.
05. (Esan-SP) Na Alemanha do século XVI, havia grande contradição entre o que a
Igreja católica pregava e o que se praticava. Nos principados as dificuldades eram
enormes. Os camponeses sentiam-se sobrecarregados de impostos. As cidades
ansiavam por liberdade. O clero desprezava a missão espiritual. Muitos bispos
levavam uma existência de prazer, o que ofendia os crentes sinceros e simples. Os
abusos apontados no enunciado geraram o ambiente favorável à aceitação do novo
credo sustentado por:
a) Henrique VIII.
b) João Knox.
c) João Huss.
d) João Calvino.
e) Martinho Lutero.
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07. (UNESP) As reformas protestantes do princípio do século XVI, entre outros
fatores, reagiam contra
a) a venda de indulgências e a autoridade do Papa, líder supremo da Igreja
Católica.
b) a valorização, pela Igreja Católica, das atividades mercantis, do lucro e da
ascensão da burguesia.
c) o pensamento humanista e permitiram uma ampla revisão administrativa e
doutrinária da Igreja Católica.
d) as missões evangelizadoras, desenvolvidas pela Igreja Católica na América e
na Ásia.
e) o princípio do livre-arbítrio, defendido pelo Santo Ofício, órgão diretor da
Igreja Católica.
09. (Pucsp) A doutrina calvinista estabelecia para seus adeptos uma vida regrada,
disciplinada, dedicada ao trabalho, afastada do ócio, dos vícios e da ostentação. Esse
código de conduta levou alguns autores a considerar esses princípios do calvinismo
como fatores que favoreceriam o processo de acumulação capitalista. Dentro dessa
doutrina, apoiada numa interpretação particular da noção de onisciência divina,
conformar-se a esse ideal de conduta não seria o caminho para a salvação, mas seus
resultados visíveis - o sucesso material - dariam ao eleito a confirmação do estado de
graça.
Esse código de conduta fundamentava-se no princípio doutrinário que pregava
a) a justificação pela fé, ou seja, a fé como meio de obtenção da graça e da
salvação.
b) a predestinação à salvação, ou seja, a ideia de que alguns já nascem escolhidos
por Deus para serem salvos, estado impossível de ser modificado, passível,
apenas, de ser reconhecido pelos "sinais" presentes na vida dos "eleitos".
c) a salvação pelas obras, ou seja, a redenção por um ato voluntário do indivíduo,
que deveria cumprir os mandamentos divinos, praticar a caridade, intensificar
orações e peregrinações.
d) a vocação missionária e a opção pelos pobres, ou seja, a missão de pregar o
evangelho e difundir a doutrina especialmente entre aqueles que se achavam
destituídos das riquezas terrenas.
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e) a valorização do ascetismo, a flagelação do corpo e a negação da posse de
riquezas materiais como meios de alcançar a graça divina, afastando da mente
e da alma aquilo que seria considerado "tentação da carne"
10. (Unirio) "Deus chama cada um para uma vocação particular cujo objetivo é a
glorificação dele mesmo. O comerciante que busca o lucro, pelas qualidades que o
sucesso econômico exige: o trabalho, a sobriedade, a ordem, responde também ao
chamado de Deus, santificando de seu lado o mundo pelo esforço, e sua ação é
santa."
(João Calvino. In: Mousnier, Roland. História Geral das Civilizações. Os séculos
XVI e XVII: os processos da civilização europeia. SP: Difel, 1973, p. 90, tomo IV, v.
1.)
A opção que correlaciona a citação acima com o contexto da reforma protestante,
no século XVI, que pregava mudanças no cristianismo e na ação da igreja católica é
o
a) calvinismo, a condenação da doutrina da predestinação absoluta formulada
pelo pensamento tomista medieval.
b) anglicanismo, a supressão do clero e dos sacramentos na vida religiosa como
forma de enfraquecimento do papado.
c) luteranismo e no calvinismo, a pregação teológica de submissão do Estado à
Igreja reformada.
d) luteranismo, a defesa do princípio da salvação do homem pela fé sem a
necessidade de intermediação da Igreja e da realização de obras pias.
e) anglicanismo e no luteranismo, a substituição do latim pelo alemão nos cultos
religiosos.
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12. (UNICENTRO) Entre os princípios básicos da Reforma Luterana, encontram-se
os seguintes:
a) A conduta de comprar indulgências e praticar o celibato clerical.
b) O clero é o único intermediário entre Deus e os fiéis e são reafirmados os sete
sacramentos.
c) A língua oficial da Reforma Luterana é o latim, tanto para o culto quanto para
a Bíblia.
d) A salvação é alcançada pela fé e o fiel é capaz de interpretar ele mesmo os
textos bíblicos através dessa mesma fé.
e) O pão e o vinho transformam-se em corpo e sangue de Cristo na Eucaristia.
14. (IFBA) No início do século XVI, Martinho Lutero publicizava suas teses
contrárias a alguns rumos que a Igreja católica vinha tomando ao longo da idade
média. Essa movimentação de Lutero desencadeou um movimento que foi chamado
de Reforma Protestante. A reforma notabilizou muitas críticas à Igreja, dentre
elas:
a) Recusar a importância da terra para os grandes proprietários, tirando deles
todos o poder divino que poderiam reivindicar através da nobreza.
b) Ter sido o elemento fundador do iluminismo que tanto criticava as ideias
mágicas contidas nos milagres católicos.
c) O refortalecimento do feudalismo.
d) Criticar a prática das indulgências católicas que acarretava na salvação pelos
arrependimento e não pela fé.
e) Criar grande preocupação na Igreja Católica, mantendo sua preocupação
centrada na Europa, o que justificou o tardio povoamento do Brasil.
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a) decisão de ampliar os recursos financeiros da Igreja, seguida do aumento na
cobrança de dízimos e na venda de indulgências.
b) reação a certas práticas do clero e uma divisão da Igreja Católica, seguida da
formação de novas igrejas.
c) aceitação da necessidade de politizar o clero, seguida da aproximação política
da Igreja Católica com reis e imperadores.
d) tentativa de aprofundar as discussões doutrinárias da Igreja, seguida da
realização de conclaves que aprofundaram a unidade dos clérigos.
e) rejeição do compromisso social da Igreja Católica, seguida da perseguição a
clérigos engajados em programas sociais.
17. (IF Sertão) A Europa Ocidental foi marcada no século XVI por muitas lutas
sociais em que o sentimento religioso se misturava às ambições materiais, protestos
populares e diferentes projetos políticos.
Sobre o movimento da Reforma Religiosa na Europa, assinale “V” (verdadeiro) e
“F” (Falso) e depois marque a alternativa correspondente.
( ) A Igreja Católica estava promovendo políticas de melhoria da qualidade de vida
das populações campesinas e comerciantes urbanos, doando toda a sua riqueza
conquistada ao longo do século XIII.
( ) Martinho Lutero, monge agostiniano, foi o primeiro a insurgir contra a venda de
indulgências, embora sua crítica fosse mais profunda, expressava uma expectativa
de reforma geral da Igreja de Roma.
( ) O Papa Leão X, em 1517, autorizou venda de indulgências para financiar a
construção da nova basílica de São Pedro em Roma.
( ) Com exceção do batismo e da eucaristia, a doutrina pregada por Lutero punha
em xeque os demais sacramentos da Igreja, pois não constavam na Bíblia.
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( ) João Calvino liderou um dos movimentos reformistas e pregava a volta do
domínio do Papa Leão XVI ao trono de Roma.
A sequência correta é:
a) V-F-V-V-F
b) F-F-V-F-V
c) F-F-F-F-F
d) V-V-V-V-V
e) F-V-V-V-F
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0
a) II - III
b) I - IV
c) I - II - III
d) II - III – IV
01. (Mackenzie) "As grandes mudanças que se verificam na arte náutica durante a
segunda metade do século XV levam a crer na possibilidade de chegar-se,
contornando o continente africano, às terras do Oriente. Não se pode afirmar,
contudo, que a ambição de atingir por via marítima esses países de fábula
presidissem as navegações do período henriquino, animada por objetivos
estritamente mercantis. (...) Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-se em 1441
o tráfico negreiro para o Reino (...) Da mesma viagem procede o primeiro ouro em
pó, ainda que escasso, resgatado naquelas partes. O marfim, cujo comércio se
achava até então em mãos de mercadores árabes, começam a transportá-lo os
barcos lusitanos, por volta de 1447." (Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos
descobrimentos portugueses.)
Assinale a alternativa que melhor resume o conteúdo do trecho acima:
a) A descoberta do continente americano por espanhóis, e depois, por portugueses,
revela o grande anseio dos navegadores ibéricos por chegar às riquezas do
Oriente através de uma rota pelo Ocidente.
b) Os portugueses logo abandonaram as viagens de descoberta para o Oriente
através do Atlântico, visto que lhes bastavam as riquezas alcançadas na África,
ou seja, ouro, marfim e escravos.
c) Embora a descoberta de uma rota africana para o Oriente fosse para os
portugueses, algo cada vez mais realizável em razão dos avanços técnicos, foi a
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exploração comercial da costa africana o que, de fato, impulsionou as viagens do
período.
d) As navegações portuguesas, à época de D. Henrique, eram motivadas, acima de
tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; secundariamente, contudo, dedicavam-
se os portugueses ao comércio de escravos, ouro e marfim, sobretudo na costa
africana.
e) Durante o período henriquino, os grandes aperfeiçoamentos técnicos na arte
náutica permitiram aos portugueses chegar ao Oriente contornando o continente
africano.
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04. (USS) "Sem dúvida, a atração para o mar foi incentivada pela posição
geográfica do país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa da África. Dada a
tecnologia da época, era importante contar com correntes marítimas favoráveis, e
elas começavam exatamente nos portos portugueses... Mas há outros fatores da
história portuguesa tão ou mais importantes."
Assinale a alternativa que apresenta outros fatores da participação portuguesa na
expansão marítima e comercial europeia, além da posição geográfica:
a) O apoio da Igreja Católica, desde a aclamação do primeiro rei de Portugal, já
visava tanto à expansão econômica quanto à religiosa, que a expansão marítima
iria concretizar.
b) Para o grupo mercantil, a expansão marítima era comercial e aumentava os
negócios, superando a crise do século. Para o Estado, trazia maiores rendas; para
a nobreza, cargos e pensões; para a Igreja Católica, maior cristianização dos
"povos bárbaros".
c) O pioneirismo português deve-se mais ao atraso dos seus rivais, envolvidos em
disputas dinásticas, do que a fatores próprios do processo histórico, econômico,
político e social de Portugal.
d) Desde o seu início, a expansão marítima, embora contasse com o apoio
entusiasmado do grupo mercantil, recebeu o combate dos proprietários
agrícolas, para quem os dispêndios com o comércio eram perdulários.
e) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução de Avis, a burguesia manteve a
independência de Portugal, centralizou o poder e impôs ao Estado o seu interesse
específico na expansão.
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b) O colonizador, negando o que pudesse parecer novo, preferiu ver apenas o seu
reflexo no espelho da história;
c) Colombo se recusava a ver a América, preferindo manter seus sonhos de que
estaria próximo ao Oriente;
d) O processo de descrição e observação do novo continente envolvia basicamente a
manutenção do universo indígena;
e) A conquista representou a possibilidade de transplante e difusão dos padrões
culturais europeus na América.
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d) os europeus pretendiam absorver os princípios religiosos dos povos americanos.
e) os descobrimentos intensificaram o comércio de especiarias no mar
Mediterrâneo.
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IV – A decisão prévia do Rei James I de oferecer colônias particulares a donatários
ou proprietários – como William Penn e Lord Baltimore – na região das Colônias
do Meio.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) I e II estão corretas.
b) III e IV estão corretas.
c) II e IV estão corretas.
d) II e III estão corretas.
e) I e IV estão corretas
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b) estarem localizadas em área de clima temperado, que não favorecia o cultivo da
cana-de-açúcar, tabaco e algodão, por isto não produziam produtos tropicais que
interessavam à Inglaterra.
c) terem sido formadas por pessoas da nobreza parasitária, que desejavam manter
o “status quo”.
d) serem de origem holandesa, colônia fundada por Giovanni Caboto, italiano
radicado em Amsterdã.
e) estarem numa posição geográfica próxima às Antilhas; além disso, a Inglaterra
encontrava-se em guerra com a França e por isso sofriam com a escassez de mão
de obra especializada.
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c) a coroa inglesa se manteve presente nas Treze colônias, cobrando impostos e
fundando a Companhia Geral do Comércio, órgão cuja competência era
fiscalizar e manter o monopólio inglês sobre os produtos exportados pela colônia.
d) as colônias ao norte foram conhecidas pela exploração de matéria-prima que
abastecia as manufaturas inglesas, contudo, a partir das revoltas de escravos e o
início do trabalho assalariado, o valor das transações aumenta muito, tornando
inviável para a Inglaterra continuar ligada às colônias.
e) as colônias do sul eram voltadas à exploração, possuíam um sistema de produção
baseado no plantation, portanto, com trabalho escravo, monocultura e
exportação.
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burguesia mercantil inglesa no comércio oriental levaram a metrópole a
negligenciar a relação com suas colônias americanas.
IV. O chamado “Comércio Triangular” foi uma expressão utilizada para designar
um conjunto de relações comerciais estabelecidas entre algumas das 13 colônias
inglesas da América do Norte com a região das Antilhas e com a África.
Estão CORRETAS as afirmativas:
a) I, II e III
b) II, III e IV
c) I, III e IV
d) I e II
e) I, II, III e IV
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03. (USS) Assinale a alternativa correta a respeito do período pré-colonial
brasileiro:
a) Os franceses não reconheciam o domínio português, tanto que chegaram a se
estabelecer no Rio de Janeiro e no Maranhão.
b) O trabalho intenso de Anchieta e Nóbrega na catequese dos índios tinha o
objetivo de impedir a escravização do gentio.
c) A ocupação temporária europeia, por meio de feitorias, deveu-se à inexistência
de organização social produtora de excedentes negociáveis.
d) A cordialidade dos indígenas contrastava com a hostilidade europeia dos
portugueses, cujo objetivo metalista conduzia sempre à prática da violência.
e) A cordialidade inicial entre europeus e índios deveu-se ao fato de que o objetivo
catequético superava os fins materiais da expansão marítima.
04. (UFF) "Carta de Pero Vaz de Caminha", escrita em 1500, é considerada como
um dos documentos fundadores da Terra Brasilis e reflete, em seu texto, valores
gerais da cultura renascentista, dentre os quais destaca-se:
a) a visão do índio como pertencente ao universo não religioso, tendo em conta sua
antropofagia;
b) a informação sobre os preconceitos desenvolvidos pelo renascimento no que
tange à impossibilidade de se formar nos trópicos uma civilização católica e
moderna;
c) a identificação do Novo Mundo como uma área de insucesso devido à elevada
temperatura que nada deixaria produzir;
d) a observação da natureza e do homem do Novo Mundo como resultado da
experiência da nova visão de homem, característica do século XV;
e) a consideração da natureza e do homem como inferiores ao que foi projetado por
Deus na Gênese.
05. (Espcex) “Os primeiros trinta anos da História do Brasil são conhecidos como
período Pré-Colonial. Nesse período, a coroa portuguesa iniciou a dominação das
terras brasileiras, sem, no entanto, traçar um plano de ocupação efetiva. […] A
atenção da burguesia metropolitana e do governo português estavam voltados para
o comércio com o Oriente, que desde a viagem de Vasco da Gama, no final do século
XV, havia sido monopolizado pelo Estado português. […] O desinteresse português
em relação ao Brasil estava em conformidade com os interesses mercantilistas da
época, como observou o navegante Américo Vespúcio, após a exploração do litoral
brasileiro, pode-se dizer que não encontramos nada de proveito”.
Berutti, 2004.
Sobre o período retratado no texto, pode-se afirmar que o(a)
13
@HISTORIAULAS
0
a) desinteresse português pelo Brasil nos primeiros anos de colonização, deu-se em
decorrência dos tratados comerciais assinados com a Espanha, que tinha
prioridade pela exploração de terras situadas a oeste de Greenwich.
b) maior distância marítima era a maior desvantagem brasileira em relação ao
comércio com as Índias.
c) desinteresse português pode ser melhor explicado pela resistência oferecida pelos
indígenas que dificultavam o desembarque e o reconhecimento das novas terras.
d) abertura de um novo mercado na América do Sul, ampliava as possibilidades de
lucro da burguesia metropolitana portuguesa.
e) relativo descaso português pelo Brasil, nos primeiros trinta anos de História,
explica-se pela aparente inexistência de artigos (ou produtos) que atendiam aos
interesses daqueles que patrocinavam as expedições.
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@HISTORIAULAS
1
b) cabia aos homens, além da caça e da pesca, toda a atividade agrícola do plantio a
da colheita.
c) cada família tinha a sua propriedade, apesar de todos trabalharem para o
sustento da comunidade.
d) a economia era planificada, e todo o excedente era trocado com as tribos
vizinhas.
e) tanto a propriedade privada quanto a agricultura de subsistência e a divisão de
trabalho obedeciam a critérios naturais, ou seja, de acordo com o sexo e a idade.
09. (Pucrs) Responder à questão sobre o período précolonial brasileiro, com base no
texto a seguir:
13
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2
"... Da primeira vez que viestes aqui, vós o fizestes somente para traficar. (...) Não
recusáveis tomar nossas filhas e nós nos julgávamos felizes quando elas tinham
filhos. Nessa época, não faláveis em aqui vos fixar. Apenas vos contentáveis com
visitar-nos uma vez por ano, permanecendo, entre nós, somente durante quatro ou
cinco luas [meses]. Regressáveis então ao vosso país, levando os nossos gêneros para
trocá-los com aquilo que carecíamos."
(MAESTRI, Mário. "Terra do Brasil: a conquista lusitana e o genocídio
tupinambá". São Paulo: Moderna, 1993, p.86)
O texto anterior faz alusão ao comércio que marcou o período pré-colonial
brasileiro conhecido por
a) mita.
b) escambo.
c) encomienda.
d) mercantilismo.
e) corvéia.
01. (Enem 2021) Eu, Dom João, pela graça de Deus, faço saber a V. Mercê que me
aprouve banir para essa cidade vários ciganos — homens, mulheres e crianças —
devido ao seu escandaloso procedimento neste reino. Tiveram ordem de seguir em
diversos navios destinados a esse porto, e, tendo eu proibido, por lei recente, o uso
da sua língua habitual, ordeno a V. Mercê que cumpra essa lei sob ameaça de
penalidades, não permitindo que ensinem dita língua a seus filhos, de maneira que
daqui por diante o seu uso desapareça.
TEIXEIRA, R C. História dos ciganos no Brasil Recdo Núciso ce Estudos Ciganos.
2008
13
@HISTORIAULAS
3
A ordem emanada da Coroa portuguesa para sua colônia americana, em 1718,
apresentava um tratamento da identidade cultural pautado em
a) converter grupos infiéis à religião oficial.
b) suprimir formas divergentes de interação social.
c) evitar envolvimento estrangeiro na economia local.
d) reprimir indivíduos engajados em revoltas nativistas.
e) controlar manifestações artísticas de comunidades autóctones.
03. (Enem Digital 2020) Dias depois da morte de D. Mariquinha, Seu Lula, todo de
luto, reuniu os negros no pátio da casa-grande e falou para eles. A voz não era mais
aquela voz mansa de outros tempos. Agora Seu Lula era o dono de tudo. O feitor, o
negro Deodato, recebera as suas instruções aos gritos. Seu Lula não queria vadiação
naquele engenho. Agora, todas as tardes, os negros teriam que rezar as ave-marias.
Negro não podia mais andar de reza para S. Cosme e S. Damião. Aquilo era
feitiçaria. [...]
E o feitor Deodato, com a proteção do senhor, começou a tratar a escravatura como
um carrasco. O chicote cantava no lombo dos negros, sem piedade. Todos os dias
chegavam negros chorando aos pés de D. Amélia, pedindo valia, proteção contra o
chicote do Deodato. A fama da maldade do feitor espalhara-se pela várzea. O
senhor de engenho do Santa Fé tinha um escravo que matava negro na peia. [...] E o
Santa Fé foi ficando assim o engenho sinistro da várzea.
13
@HISTORIAULAS
4
RÊGO, J. L. Fogo morto. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989.
A condição dos trabalhadores escravizados do Santa Fé torna-se exponencialmente
aflitiva após a morte da senhora do engenho.
Nessa passagem, o sofrimento a que se submetem é intensificado pela reação à
a) mania do novo senhor de se dirigir a eles aos gritos.
b) saudade do afeto antes dispensado por D. Mariquinha.
c) privação sumária de suas crenças e práticas ritualísticas.
d) inércia moral de D. Amélia ante as imposições do marido.
e) reputação do Santa Fé de lugar funesto a seus moradores.
05. (Enem PPL 2020) Uma sombra pairava sobre as tão esperadas descobertas
auríferas: a multidão de aventureiros que se espalhara por serras e grotões
mostrava-se criminosa e desobediente aos ditames da Coroa ou da Igreja.
Carregavam consigo tantos escravos que o preço da mão de obra começara a
aumentar na Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro. Ao fim de dez anos, a tensão
entre paulistas e forasteiros, entre autoridades e mineradores, só fazia aumentar.
DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil. São Paulo:
Planeta, 2010.
13
@HISTORIAULAS
5
No contexto abordado, do início do século XVIII, a medida tomada pela Coroa
lusitana visando garantir a ordem na região foi a
a) regulamentação da exploração do trabalho.
b) proibição da fixação de comerciantes.
c) fundação de núcleos de povoamento.
d) revogação da concessão de lavras.
e) criação das intendências das minas.
06. (Enem PPL 2020) A Inglaterra não só os produzia em condições técnicas mais
avançadas do que o resto dos países, como os transportava e distribuía. Tinha, pois,
necessidades de mercados, e foi por isso que se esforçou, naquela etapa de sua
história, para criá-los e desenvolvê-los. O Tratado de Methuen em 1703 estabelecia
a compra dos tecidos ingleses por parte de Portugal, enquanto a Inglaterra se
comprometia a adquirir a produção vinícola dos lusitanos.
SODRÉ, N. W. As razões da independência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1969 (adaptado).
No contexto político-econômico da época, esse tratado teve como consequência para
os britânicos a
a) aplicação de práticas liberais.
b) estagnação de superávit mercantil.
c) obtenção de privilégios comerciais.
d) promoção de equidade alfandegária.
e) equiparação de reservas monetárias.
7. (Enem 2018)
E pois que em outra cousa nesta parte me não posso vingar do demônio, admoesto
da parte da cruz de Cristo Jesus a todos que este lugar lerem, que deem a esta terra
o nome que com tanta solenidade lhe foi posto, sob pena de a mesma cruz que nos
há de ser mostrada no dia final, os acusar de mais devotos do pau-brasil que dela.
Brasil Colônia
E deste modo se hão os povoadores, os quais, por mais arraigados que na terra
estejam e mais ricos que sejam, tudo pretendem levar a Portugal, e, se as fazendas e
bens que possuem souberam falar, também lhes houveram de ensinar a dizer como
os papagaios, aos quais a primeira coisa que ensinam é: papagaio real para
Portugal, porque tudo querem para lá.
SALVADOR. F. V In: SOUZA, L. M. (Org.). História da vida privada no Brasil:
cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.
As críticas desses cronistas ao processo de colonização portuguesa na América
estavam relacionadas à
a) utilização do trabalho escravo.
b) implantação de polos urbanos.
13
@HISTORIAULAS
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c) devastação de áreas naturais.
d) ocupação de terras indígenas.
e) expropriação de riquezas locais.
8. (Enem 2018 PPL) Na África, os europeus morriam como moscas; aqui eram os
índios que morriam: agentes patogênicos da varíola, do sarampo, da coqueluche, da
catapora, do tifo, da difteria, da gripe, da peste bubônica, e possivelmente da
malária, provocaram no Novo Mundo o que Dobyns chamou de “um dos maiores
cataclismos biológicos do mundo”. No entanto, é importante enfatizar que a falta de
imunidade, devido ao seu isolamento, não basta para explicar a mortandade, mesmo
quando ela foi de origem patogênica.
CUNHA, M. C. Índios no Brasil: história, direitos e cidadania. São Paulo: Claro
Enigma, 2012.
Uma ação empreendida pelos colonizadores que contribuiu para o desastre
mencionado foi o(a)
a) desqualificação do trabalho das populações nativas.
b) abertura do mercado da colônia às outras nações.
c) interdição de Portugal aos saberes autóctones.
d) incentivo da metrópole à emigração feminina.
e) estímulo dos europeus às guerras intertribais.
10. (Enem Libras 2016) Na segunda metade do século XIX, a capoeira era uma
marca da tradição rebelde da população trabalhadora urbana na maior cidade do
Império do Brasil, que reunia escravos e livres, brasileiros e imigrantes, jovens e
13
@HISTORIAULAS
7
adultos, negros e brancos. O que mais os unia era pertencer aos porões da
sociedade, e na última escala do piso social estavam os escravos africanos.
SOARES, C. E. L. Capoeira mata um. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil
para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.
De acordo com o texto, um fator que contribuiu para a construção da tradição
mencionada foi a
a) elitização de ritos católicos.
b) desorganização da vida rural.
c) redução da desigualdade racial.
d) mercantilização da cultura popular.
e) diversificação dos grupos participantes.
11. (Enem 2016) O que ocorreu na Bahia de 1798, ao contráro das outras situações
de contestação política na América portuguesa, é que o projeto que lhe era
subjacente não tocou somente na condição, ou no instrumento, da integração
subordinada das colônias no império luso. Dessa feita, ao contrário do que se deu
nas Minas Gerais (1789), a sedição avançou sobre a sua decorrência.
JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G.
(Org).).Viagem incompleta: a experiência Brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac,
2000.
a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000. A diferença entre as
sedições abordadas no texto encontrava-se na pretensão de
a) eliminar a hierarquia militar.
b) abolir a escravidão africana.
c) anular o domínio metropolitano.
d) suprimir a propriedade fundiária.
e) extinguir o absolutismo monárquico.
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@HISTORIAULAS
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12. (Enem 2016)
TEXTO II
Os santos tornaram-se grandes aliados da Igreja para atrair novos devotos, pois
eram obedientes a Deus e ao poder clerical. Contando e estimulando o conhecimento
sobre a vida dos santos, a Igreja transmitia aos fiéis os ensinamentos que julgava
corretos e que deviam ser imitados por escravos que, em geral, traziam outras
crenças de suas terras de origem, muito diferentes das que preconizava a fé católica.
OLIVEIRA, A. J. Negra devoção.Revista de História da Biblioteca Nacional, n. 20,
maio 2007 (adaptado).
Posteriormente ressignificados no interios de certas irmandades e no contato com
outra matriz religiosa, o ícone e a prática mencionada no texto estiveram desde o
século XVII relacionados a um esforço da Igreja Católica para
a) reduzir o poder das confrarias.
b) cristianizar a população afro-brasileira.
c) espoliar recursos materiais dos cativos.
d) recrutar libertos para seu corpo eclesiástico.
e) atender a demanda popular por padroeiros locais.
13
@HISTORIAULAS
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13. (Enem PPL 2016) As convicções religiosas dos escravos eram entretanto
colocadas a duras provas quando de sua chegada ao Novo Mundo, onde eram
batizados obrigatoriamente “para a salvação de sua alma” e deviam curvar-se às
doutrinas religiosas de seus mestres. Iemanjá, mãe de numerosos outros orixás, foi
sincretizada com Nossa Senhora da Conceição, e Nanã Buruku, a mais idosa das
divindades das águas, foi comparada a Sant’Ana, mãe da Virgem Maria.
VERGER, P. Orixás: deuses iorubás na África e no Novo Mundo. São Paulo:
Corrupio, 1981.
O sincretismo religioso no Brasil colônia foi uma estratégia utilizada pelos negros
escravizados para
a) compreender o papel do sagrado para a cultura europeia.
b) garantir a aceitação pelas comunidades dos convertidos.
c) preservar as crenças e a sua relação com o sagrado.
d) integrar as distintas culturas no Novo Mundo.
e) possibilitar a adoração de santos católicos.
14. (Enem PPL 2016) Quando a Corte chegou ao Rio de Janeiro, a Colônia tinha
acabado de passar por uma explosão populacional. Em pouco mais de cem anos, o
número de habitantes aumentara dez vezes.
GOMES, L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma Corte
corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil. São
Paulo: Planeta do Brasil, 2008 (adaptado).
A alteração demográfica destacada no período teve como causa a atividade
a) cafeeira, com a atração da imigração europeia.
b) industrial, com a intensificação do êxodo rural.
c) mineradora, com a ampliação do tráfico africano.
d) canavieira, com o aumento do apresamento indígena.
e) manufatureira, com a incorporação do trabalho assalariado.
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c) recuperar a hegemonia perdida com o fim da política do café com leite.
d) aumentar a participação política em função da expansão cafeeira.
e) legitimar o movimento abolicionista durante a crise do escravismo.
16. (Enem 2014) O índio era o único elemento então disponível para ajudar o
colonizador como agricultor, pescador, guia, conhecedor da natureza tropical e,
para tudo isso, deveria ser tratado como gente, ter reconhecidas sua inocência e
alma na medida do possível. A discussão religiosa e jurídica em torno dos limites da
liberdade dos índios se confundiu com uma disputa entre jesuítas e colonos. Os
padres se apresentavam como defensores da liberdade, enfrentando a cobiça
desenfreada dos colonos.
CALDEIRA, J. A nação mercantilista. São Paulo: Editora 34, 1999 (adaptado).
Entre os séculos XVI e XVIII, os jesuítas buscaram a conversão dos indígenas ao
catolicismo. Essa aproximação dos jesuítas em relação ao mundo indígena foi
mediada pela
a) demarcação do território indígena.
b) manutenção da organização familiar.
c) valorização dos líderes religiosos indígenas.
d) preservação do costume das moradias coletivas.
e) comunicação pela língua geral baseada no tupi.
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b) Desigualdade social — Concentração da propriedade fundiária no campo.
c) Homegeneidae intelectual — Difusão das ideias liberais nas universidades.
d) Uniformidade cultural — Manutenção da mentalidade escravista nas fazendas.
e) Continuidade espacial — Cooptação dos movimentos separatistas nas províncias.
18. (Enem PPL 2014) Quando Deus confundiu as línguas na torre de Babel,
ponderou Filo Hebreu que todos ficaram mudos e surdos, porque, ainda que todos
falassem e todos ouvissem, nenhum entendia o outro. Na antiga Babel, houve setenta
e duas línguas; na Babel do rio das Amazonas, já se conhecem mais de cento e
cinquenta. E assim, quando lá chegamos, todos nós somos mudos e todos eles,
surdos. Vede agora quanto estudo e quanto trabalho serão necessários para que
esses mudos falem e esses surdos ouçam.
VIEIRA, A. Sermões pregados no Brasil. In: RODRIGUES, J. H. História viva. São
Paulo: Global, 1985 (adaptado).
No decorrer da colonização protuguesa na América, as tentativas de resolução do
problema apontado pelo padre Antônio Vieira resultaram na
a) ampliação da violência nas guerras intertribais.
b) desistência da evangelização dos povos nativos.
c) indiferença dos jesuítas em relação à diversidade de línguas americanas.
d) pressão da Metrópole pelo abandono da catequese nas regiões americanas.
e) sistematização das línguas nativas numa estrutura gramatical facilitadora da
catequese.
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interesses políticos de Portugal em definir as fronteiras da colônia. As afirmações
abaixo relacionam as regiões ocupadas a partir do século XVII e suas atividades
dominantes.
No vale amazônico, o extrativismo vegetal – as drogas do sertão – e a captura de
índios atraíram os colonizadores.
A ocupação do Pampa gaúcho não teve nenhum interesse econômico, estando ligada
aos conflitos luso-espanhóis na Europa.
O planalto central, nas áreas correspondentes aos atuais estados de Minas Gerais,
Goiás e Mato Grosso, foi um dos principais alvos do bandeirismo, e sua ocupação
está ligada à mineração.
A zona missionária no Sul do Brasil representava um obstáculo tanto aos colonos,
interessados na escravização dos indígenas, quanto a Portugal, dificultando a
demarcação das fronteiras.
O Sertão nordestino, primeira área interior ocupada no processo de colonização, foi
um prolongamento da lavoura canavieira, fornecendo novas terras e mão de obra
para a expansão da lavoura.
As afirmações corretas são:
a) somente 1, 2 e 4.
b) somente 1, 2 e 5.
c) somente 1, 3 e 4.
d) somente 2, 3 e 4.
e) somente 2, 3 e 5.
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a) ação dos jesuítas, que instalaram missões, e à coleta de drogas do sertão.
b) construção de fortes, contra os ataques estrangeiros, e à extração de borracha.
c) instalação de núcleos urbanos em pontos estratégicos e à criação de gado.
d) construção de ferrovias, a fm de interligar o território, e ao extrativismo vegetal.
e) organização de bandeiras para capturar índios e à aquisição do Acre.
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08. (UNITINS) “A atividade mineradora no Brasil teve início no período colonial.
Apesar de os portugueses demonstrarem interesses pela existência de metais
preciosos na Colônia, as jazidas auríferas mais produtivas só foram encontradas no
final do século XVII. Por causa dessa descoberta, ocorreram mudanças importantes
na economia e na sociedade. Além de favorecer a expansão territorial, o ouro
estimulou o desenvolvimento de novas cidades, a ampliação e a diversificação das
atividades econômicas.”
(MOTA, Myriam Becho. História: das cavernas ao terceiro milênio. 4. ed. São
Paulo: Moderna, 2012, p. 266.)
Sobre o período da mineração no antigo norte de Goiás, hoje Tocantins, é correto
afirmar que
a) a exploração do ouro das minas teve duração prolongada, e foram vários fatores
que contribuíram para a longa duração dessa exploração, entre eles, tecnologias
avançadas que eram utilizadas na explosão aurífera.
b) os demais setores se desenvolveram rapidamente a partir do declínio da
mineração, fonte de toda atividade econômica nas regiões mineradoras. Houve
aceleração da importação e do comércio externo, particularmente com a
metrópole.
c) houve grande concentração nas zonas urbanas das populações que trabalhavam
nas minas devido ao declínio da mineração, contribuindo para aumento intenso
do comércio nas antigas cidades mineiras.
d) a falta de mão de obra assalariada para os trabalhos nas minas foi um dos
fatores apontados para o declínio da mineração.
e) a população dos arraiais do ouro foi constituída por diferentes grupos humanos,
e o enorme fluxo de gente que se dirigia para as minas fez com que sua
composição social se tornasse bastante heterogênea.
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1. (Fuvest) Foram, respectivamente, fatores importantes na ocupação holandesa no
Nordeste do Brasil e na sua posterior expulsão:
a) o envolvimento da Holanda no tráfico de escravos e os desentendimentos entre
Maurício de Nassau e a Companhia das Índias Ocidentais.
b) a participação da Holanda na economia do açúcar e o endividamento dos
senhores de engenho com a Companhia das Índias Ocidentais.
c) o interesse da Holanda na economia do ouro e a resistência e não aceitação do
domínio estrangeiro pela população.
d) a tentativa da Holanda em monopolizar o comércio colonial e o fim da
dominação espanhola em Portugal
e) a exclusão da Holanda da economia açucareira e a mudança de interesses da
Companhia das Índias Ocidentais
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4. (UFMG) O interesse dos holandeses em ocupar áreas no Brasil está relacionado
com:
a) A conquista de territórios estratégicos para quebrar o monopólio da rota da
prata
b) Os contratos preferenciais firmados entre Portugal e Inglaterra
c) As barreiras impostas pela Espanha à participação flamenga no comércio
açucareiro. (Lembrar das disputas entre Espanha e Países Baixos, os quais se
tornaram independentes, e em contrapartida a Espanha retaliou através de
restrições comerciais. A partir disso é que os holandeses tentar expandir seus
negócios e criam Cia. Das índias Orientais e Cia. Das índias Ocidentais, e
invadem o Brasil...)
d) As solicitações dos senhores de engenho, insatisfeitos com o supermonopólio
metropolitano.
e) A instalação de técnicas mais avançadas, visando à elevação da produtividade.
5. (UFPR) O ser senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz
consigo o ser servido, obedecido e respeitado por muitos”. Essa frase de João
Antônio Andreoni (conhecido como Antonil), escrita no seu livro Cultura e
Opulência do Brasil por suas drogas e minas, refere-se aos:
a) ricos comerciantes que lidavam com os negócios de exportação e importação;
b) proprietários das terras que formavam a aristocracia agrária, de grande poder
econômico e político;
c) lavradores assalariados que plantavam a cana-de-açúcar;
d) trabalhadores livres dos engenhos: artesãos, barqueiros, capatazes;
e) grandes proprietários das fábricas de manufaturas têxteis.
7. (UFPel/RS) "[...] Se, num primeiro momento, o que se observa são movimentos
relativamente simples de exploração da mata – numa relação que confunde
colonialismo com extrativismo –, a efetivação do domínio toma feições de uma de
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limitação geometrizada do território pela via das capitanias hereditárias, mas se
consolida pela destruição da mata atlântica e sua substituição pela cana-de-açúcar.
[...]" SANTOS, Douglas. A reinvenção do espaço. São Paulo: EDUNESP, 2002.
De acordo com o exposto e os seus conhecimentos sobre as relações citadas,
identifique a alternativa correta:
a) cana-de-açúcar, gimnosperma que produz sacarose, foi um produto extrativo de
grande importância econômica no Período Colonial brasileiro e contribuiu para
alterar a paisagem florestal.
b) Com a divisão do território brasileiro em Capitanias Hereditárias, desenvolveu-
se, em algumas delas, a plantação de cana-de-açúcar – angiosperma que produz
a sacarose, composta por glucose e frutose – intensificando-se o
desflorestamento, que se estende até os dias atuais
c) A geometrização, da qual resultou o mapa do atual território brasileiro,
demonstra a extinção das Capitanias Hereditárias quando da criação do
Governo-Geral, no Brasil Colônia.
d) O traçado contemporâneo da divisão territorial brasileira foi determinado no
Período Colonial, ao contrário da exploração econômica do bioma citado no
texto, localizado na região central do país.
e) O colonialismo tem, na atividade extrativa, o seu único meio de acumulação de
capitais; portanto, explorar as reservas vegetais significa manter a riqueza por
mais tempo.
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III. Foi marcada por uma sociedade patriarcal, escravocrata e permeada de
religiosidades.
IV. Tinha como unidade básica o engenho, no qual se situavam, entre outros
elementos, a casa-grande, a senzala, o moinho, uma capela e a produção de gêneros
de primeira necessidade.
a) I e III estão corretas;
b) II e IV estão corretas;
c) I, II e IV estão corretas;
d) I, II e III estão corretas;
e) III e IV estão corretas.
10. (UECE) Sobre a presença de europeus, durante os séculos XVI, XVII e XVIII,
no território que hoje pertence ao Brasil, é correto afirmar que
a) se restringiu aos portugueses que, desde o Tratado de Tordesilhas, eram os
únicos com direito sobre esta terra plenamente reconhecido pelas demais nações
europeias.
b) diferentemente de outras regiões da América, nenhuma das cidades do Brasil
sofreu ataques de piratas ou corsários de origem europeia.
c) devido ao Tratado de Tordesilhas, apenas portugueses e espanhóis estiveram
pelas terras brasileiras durante os séculos de nossa colonização.
d) além dos portugueses, em diversas regiões do atual território brasileiro, nos
primeiros séculos da colônia, houve presenças de espanhóis, franceses e
holandeses.
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c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.
03. (FAM) A Espanha era uma metrópole durável, mas de modo nenhum
desenvolvida. Se as colônias exportavam produtos primários, a Espanha também o
fazia. Se as colônias dependiam da marinha mercante estrangeira, também a
Espanha dependia. Se as colônias eram dominadas por uma elite senhorial, pouco
disposta a economizar e a investir, também o era a Espanha. As duas economias
diferiam numa única atividade: as colônias produziam metais preciosos.
(John Lynch. “As origens da independência da América Espanhola”. In: Leslie
Bethell (org.). História da América Latina, 2001. Adaptado.)
A análise do texto permite afirmar que
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a) as colônias espanholas mantinham uma relação econômica de igualdade e
parceria com a metrópole, equilibrando sua balança comercial.
b) a Espanha dependia de suas colônias na América, pois precisava dos metais
preciosos destas para sustentar sua economia.
c) a Espanha mantinha a dominação sobre as colônias graças à política de incentivo
às atividades comerciais e à produção de manofaturados.
d) a Espanha garantia o exclusivismo colonial graças à sua excelente frota naval,
evitando a invasão de outras metrópoles europeias.
e) as colônias espanholas forneciam matérias-primas à metrópole, enquanto esta
era capaz de fornecer produtos industrializados
04. (FAMECA) Na perspectiva mais geral, o Antigo Regime – mais rígido ou mais
flexível de país para país – representava o quadro institucional que permitiu a
formação e cristalização da etapa mercantil do capitalismo (capitalismo comercial);
a dinâmica própria do desenvolvimento capitalista, por seu turno, ao ampliar as
áreas de ação, intensificar o ritmo de crescimento econômico, tende a promover
constantes reajustamentos.
(Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777-
1808), 1981.)
O texto menciona, direta ou indiretamente, três elementos centrais no processo de
formação do capitalismo comercial. Esses elementos são
a) o absolutismo, o mercantilismo e o colonialismo.
b) o racionalismo, o industrialismo e o imperialismo.
c) o expansionismo, o liberalismo e o distributivismo.
d) o feudalismo, a descentralização monárquica e o servilismo.
e) o tecnicismo, o protecionismo e o desenvolvimentismo.
05. (Unaerp) O trabalho na cana era extenuante e desumano. Por décadas, esta
colônia francesa sustentou um dos mais lucrativos negócios do Novo Mundo com o
chicote apontado para o corpo dos escravos africanos. Os negros cavavam valas
para o plantio das mudas, cuidavam dos brotos, zelavam pelo crescimento, faziam a
colheita e toda a fabricação do açúcar. Os lucros dependiam da exploração do
trabalho. A manutenção da escravidão pelos donos de engenho se baseava em
castigos brutais e tinha um nível de perseguição implacável. Os relatos da época
descreviam que as punições das chibatas eram mais comuns do que receber comida.
A tortura sistemática originava, não sem razão, uma sede de vingança. E esse foi um
dos motivos da revolta que seria iniciada em 1791 e conformou a única rebelião
vitoriosa de escravos desde a Antiguidade clássica.
MILANI, Aloisio. “Revolução Negra”. Disponível em:
http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/revolucao_negra.html. Acesso em
ago. 2014. Adaptado.
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O texto descreve a revolução que originou a independência
a) do Senegal, liderada por Vincent Ogé e iniciada simultaneamente à fase do
Diretório da Revolução Francesa.
b) da Argélia, liderada por André Rigaud e iniciada simultaneamente à fase do
Consulado da Revolução Francesa.
c) do Benin, liderada por Adrien Houngbédji e iniciada simultaneamente à fase da
reação termidoriana da Revolução Francesa.
d) do Haiti, liderada por Toussaint L’Overture e iniciada simultaneamente à fase
da Assembleia Nacional da Revolução Francesa.
e) da Martinica, liderada por Julien Raimond e iniciada simultaneamente à fase da
Convenção Nacional da Revolução Francesa.
06. (UEFS) Do ponto de vista social, o trabalho é considerado mais sob o aspecto em
que diz respeito aos homens que o efetuam do que sob o ângulo em que aumenta a
riqueza dos que o dirigem. As condições sociais do trabalho dependem do sistema
econômico, do grau de desenvolvimento das forças produtivas, do grau de
organização dos trabalhadores, da legislação e da regulamentação do Estado
(Direito do Trabalho).
(BIROU, 1978, p. 409).
Com base na análise do texto e nos conhecimentos a respeito da evolução das
relações de trabalho na história da humanidade, desde os tempos antigos até a
contemporaneidade, responda à questão a seguir.
O estabelecimento da escravidão como base da produção colonial, na Idade
Moderna, está associado
a) ao desconhecimento de outras formas de mão de obra pelos exploradores da
época.
b) à expansão do islamismo no Ocidente e sua crença na inferioridade racial de
negros e indígenas.
c) à ampliação, na Europa, do mercado de trabalho para os servos da gleba,
impedindo a emigração de trabalhadores para o Novo Mundo.
d) à atribuição do valor de mercadoria aos seres humanos capturados e
escravizados, gerando e alimentando um novo mercado consumidor.
e) à baixa densidade demográfica registrada nas áreas coloniais e sua incapacidade
de atender às necessidades da produção para o mercado.
HA032- O iluminismo.
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- A ideia central da doutrina de Karl Marx (alemão) é que a “história das
sociedades humanas é a história da luta de classes”.
- Thomas Malthus (inglês), em sua obra Ensaio sobre o princípio da população,
escreveu que a natureza impõe limites ao progresso material, já que a população
cresce em progressão geométrica, enquanto a produção de alimentos aumenta em
progressão aritmética.
Pode-se afirmar que
a) os três pensadores defendem o liberalismo clássico.
b) as três ideias propõem a ditadura do proletariado.
c) Adam Smith propõe o liberalismo clássico, Thomas Malthus e Karl Marx, o
socialismo utópico.
d) Thomas Malthus e Adam Smith defendem o pensamento liberal clássico e Karl
Marx foi um dos autores do socialismo científico.
e) Karl Marx e Adam Smith são considerados anarquistas, e Thomas Malthus,
socialista utópico.
02. (IFCE) A Europa Ocidental vivenciou, entre os séculos XVI e XVIII, inúmeras
transformações culturais. É(são) uma dessas transformações:
a) o Movimento Reformista do Século XVI foi caracterizado por uma unificação de
pensamento e práticas nos diversos países nos quais se difundiu.
b) o Pensamento Científico, nos Séculos XVII e XVIII, fundamenta-se na Crítica,
no Empirismo e no Naturalismo.
c) os Tribunais da Santa Inquisição foram extintos entre 1545 e 1563, graças à
Contrarreforma Religiosa, que alterou os dogmas católicos a partir de um
enfoque humanista.
d) as ideias liberais econômicas, na metade do século XVIII, criticavam o Sistema
Colonial e defendiam a Manutenção dos Monopólios que eram o principal
gerador de riqueza da sociedade.
e) o Movimento Iluminista, no século XVIII, baseava-se no racionalismo e criticava
os fundamentos do poder da igreja que apoiava os princípios do poder
monárquico absoluto.
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a) A defesa da doutrina de que a soberania do Estado absolutista garantiria os
direitos individuais e eliminaria os resquícios feudais ainda existentes.
b) A proposição da criação de monopólios estatais e a manutenção da balança de
comércio favorável, para assegurar o direito de propriedade.
c) A crítica ao mercantilismo, à limitação ao direito à propriedade privada, ao
absolutismo e à desigualdade de direitos e deveres entre os indivíduos.
d) A crença na prática do entesouramento como meio adequado para eliminar as
desigualdades sociais e garantir as liberdades individuais.
e) A defesa da igualdade de direitos e liberdades individuais, proporcionada pela
influência da Igreja Católica sobre a sociedade, por intermédio da educação.
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06. (Mackenzie) Assinale a alternativa em que aparecem as principais ideias de Jean
Jacques Rousseau em sua obra O CONTRATO SOCIAL.
a) Cada homem é inimigo do outro, está em guerra com o próximo e por esta razão
cria o Estado para sua própria defesa e proteção.
b) O Estado é uma realidade em si e é necessário conservá-lo, reforçá-lo e
eventualmente reformá-lo, reconhecendo uma única finalidade: sua
prosperidade e grandeza.
c) O governante deve dar um bom exemplo para que os súditos o sigam. Através da
educação e de rituais, os homens de capacidade aprenderiam e transmitiriam os
valores do passado.
d) Que as classes dirigentes tremam ante a ideia de uma revolução! Os
trabalhadores devem proclamar abertamente que seu objetivo é a derrubada
violenta da ordem social tradicional.
e) A única esperança de garantir os direitos de cada indivíduo é a organização da
sociedade civil, cedendo todos os direitos à comunidade, para que seja
politicamente justo o que a maioria decidir.
07. (Uece) Identifique, nas sentenças a seguir citadas, aquela que expressa o
pensamento de Montesquieu:
a) "É uma verdade eterna: qualquer pessoa que tenha o poder, tende a abusar dele.
Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder
seja contido pelo poder".
b) "(...) é preciso (...) encontrar uma forma de associação que defenda e proteja a
pessoa e os bens de cada associação, de qualquer força comum, e pela qual, cada
um, não obedeça senão a si mesmo, ficando assim tão livre quanto antes."
c) "O Estado está obrigado a proporcionar trabalho ao cidadão capaz, e ajuda e
proteção aos incapacitados. Não se pode obter tais resultados a não ser por um
Poder Democrático."
d) "A única maneira de erigir-se um poder, capaz de defendê-los contra a invasão e
danos infligidos, uns contra os outros (...) consiste em conferir todo o poder e
força a um só homem."
e) “O homem é o único animal racional, porém, o único que comete absurdos”.
08. (Unesp) Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja a pessoa e os
bens de cada associado com toda a força comum, e pela qual cada um, unindo-se a
todos, só obedece contudo a si mesmo, permanecendo assim tão livre quanto antes.
Esse, o problema fundamental cuja solução o contrato social oferece.
[...]
Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a direção
suprema da vontade geral, e recebemos, enquanto corpo, cada membro como parte
indivisível do todo.
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(Jean-Jacques Rousseau. Do contrato social, 1983.)
O texto apresenta características
a) iluministas e defende a liberdade e a igualdade social plenas entre todos os
membros de uma sociedade.
b) socialistas e propõe a prevalência dos interesses coletivos sobre os interesses
individuais.
c) iluministas e defende a liberdade individual e a necessidade de uma convenção
entre os membros de uma sociedade.
d) socialistas e propõe a criação de mecanismos de união e defesa de todos os
trabalhadores.
e) iluministas e defende o estabelecimento de um poder rigidamente concentrado
nas mãos do Estado.
09. (EsPCEx) Em 1781, o general inglês Cornwallis rendeu-se aos revoltosos norte-
americanos, na batalha de Yorktown, dando início às negociações que levaram a
Inglaterra a reconhecer os Estados Unidos da América como nação livre. Na
formação desse novo estado pode-se destacar
a) um poder central forte e nenhuma autonomia política e administrativa aos
estados membros.
b) a adoção do sistema parlamentarista.
c) a participação política dos indígenas e negros.
d) um poder central muito fraco e estados membros com muita autonomia política e
administrativa.
e) a formação de um estado com base em ideias oriundas do Iluminismo.
10. (UECE) No ano de 1472, o filósofo italiano Marsílio Ficino, em uma carta,
apresenta sua opinião sobre a imprensa: segundo ele, esta invenção resulta de uma
característica própria de uma época de ouro.
Trata-se de uma época em que as antigas artes liberais se uniram a uma invenção
que caracteriza a fase
a) contemporânea da história.
b) industrial da história.
c) moderna da história.
d) clássica da história.
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II - Galileu argumentou que o homem podia ter expectativas de compreensão do
funcionamento do Universo e atingi-las através da observação do mundo real.
III - Galileu argumentou que a Bíblia não pretendia se manifestar quanto a teorias
científicas e que era normal assumir, nos casos em que ela conflitava com o senso
comum, uma linguagem alegórica.
IV - Galileu argumentou, em sua obra Diálogo sobre os dois sistemas principais do
Universo, que o equívoco da teoria de Copérnico repousava em sua tentativa de
suprimir a onipotência de Deus.
Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s):
a) I, apenas.
b) II e III, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I e IV, apenas.
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13. (EsPCEx) Assim como os fenômenos físicos – diziam os iluministas -, as relações
entre os indivíduos são regidas pelas leis da natureza. Os pensadores iluministas
podem ser divididos em dois grupos: os filósofos e os economistas.
Respectivamente, são representantes desses dois grupos:
a) Voltaire e Adam Smith.
b) Diderot e Montesquieu.
c) Piaget e François Quesnay.
d) Vincent de Gournay e Voltaire.
e) François Quesnay e Sartre.
15. (UFSM) "É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer; mas
liberdade política não consiste nisso. [...] A liberdade é o direito de fazer tudo o que
as leis permitem; e se um cidadão pudesse fazer o que elas proíbem, ele não teria
mais liberdade, porque os outros também teriam esse poder”.
Fonte: MONTESQUIEU. O espírito das leis. In: WEFFORT, Francisco (Org.). Os
clássicos da política. São Paulo: Ática, 1989.
O trecho do francês Montesquieu, um dos expoentes do movimento iluminista,
relaciona-se a princípios norteadores de uma sociedade
a) organizada de maneira aristocrática, na qual não existe respeito às normas
jurídicas.
b) orientada por relações políticas pautadas por normas jurídicas, as quais definem,
delimitam e garantem as liberdades civis.
c) socialista, cujo objetivo maior é atingir a liberdade a partir da igualdade jurídica
e social.
d) anômica, na qual a ausência de regras é desejo universal.
e) orientada pela defesa da primazia da propriedade privada e da total liberdade
do cidadão perante o Estado.
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HA033- A Independência dos Estados Unidos.
02. (UFF) “Todos os homens foram criados iguais e são dotados de certos direitos
inalienáveis, dentre os quais estão a Vida, a Liberdade e a Busca da Felicidade”.
A Declaração de Independência dos Estados Unidos foi marco de um processo que
apontou para grandes transformações; com ela rompia-se o domínio colonial
europeu sobre o continente americano. Entretanto, não assistimos só a rupturas,
mas também a continuidades na separação das colônias inglesas e na formação
estadunidense. Sobre tal processo, pode-se afirmar que:
I. embora baseada nos ideais liberais de igualdade e liberdade, a legislação
americana, à época da independência, por mais que garantisse a liberdade de
religião, de expressão e de reunião, construiu uma soberania popular restrita, a
partir de um sistema eleitoral censitário, que beneficiava os proprietários;
II. a Constituição de 1787 reforçava o poder central e equilibrava as disparidades
entre os estados, através do Congresso bicameral – o Senado e a Câmara de
Representantes – e do papel atribuído à Suprema Corte, construindo um sistema
inteiramente novo;
III. os ideais liberais da Revolução Americana definem-se pela defesa intransigente
da liberdade econômica e pela renúncia a qualquer tipo de protecionismo,
resultando na dominação dos setores do Norte, de forte tradição comercial e pela
necessidade de importação dos bens produzidos pela indústria inglesa, contrariando
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os interesses dos proprietários sulistas, que buscavam fortalecer a sua economia,
para abastecer o mercado interno;
IV. a manutenção da escravidão, uma das grandes heranças do período colonial,
visava a atender os interesses dos proprietários rurais da região sul, bem como dos
comerciantes de almas, inclusive retirandose da redação final da Declaração de
Independência o trecho que criticava a propriedade escrava.
Assinale a opção correta.
a) A afirmativa I está correta.
b) As afirmativas I, II e III estão corretas
c) As afirmativas I , II e IV estão corretas.
d) As afirmativas I, III e IV estão corretas.
e) As afirmativas II, III e IV estão corretas.
03. (Unespar) “Nós consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que
todos os homens foram criados iguais, que foram dotados pelo seu Criador de certos
direitos inalienáveis, que entre estes se encontram a vida, a liberdade e a busca da
felicidade. Que com o fim de assegurar estes direitos, instituem-se os governos entre
os homens, derivando os seus justos poderes do consentimento dos governados. Que
sempre que qualquer forma de governo se torna destrutiva destes fins, cabe ao povo
o direito de alterá-la ou aboli-la e instituir um novo governo, baseando-o em tais
princípios, e organizando os seus poderes na forma que lhe pareça mais adequada
para garantir a sua segurança e felicidade. A prudência, certamente, aconselha que
não se mudem os governos estabelecidos há muito tempo por motivos leves e
passageiros; e, de fato, a experiência tem demonstrado que a humanidade está mais
disposta a sofrer enquanto os males são suportáveis, do que a fazer justiça abolindo
as formas a que se acostumou. Mas quando uma longa série de abusos e usurpações,
perseguindo invariavelmente o mesmo objetivo, evidencia um desígnio de submeter
o povo ao despotismo absoluto, é do seu direito e do seu dever libertar-se de tal
governo e instituir novas salvaguardas para a sua segurança futura. Tal tem sido o
paciente sofrimento destas colônias; e tal é agora a necessidade que as obriga a
alterar os seus sistemas de governo anteriores. A história do atual Rei da Grã-
Bretanha é uma história de ofensas e usurpações reiteradas, tendo todas elas por
objetivo direto o estabelecimento de uma tirania absoluta sobre estes estados.”
(Trecho da Declaração de Independência dos Estados Unidos da América – as treze
colônias.
(Disponível em: http://www.agal-gz.org. Acessado em setembro de 2014)
A independência dos Estados Unidos ocorreu em 04/07/1776. Precisamente, essa
data marca a assinatura da Declaração de Independência das treze colônias.
Baseando-se no trecho supracitado da referida Declaração, nas características desse
evento e no contexto em que ele ocorreu e se desdobrou, assinale a alternativa
INCORRETA.
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a) independência dos Estados Unidos da América foi conquistada por meio de
conflitos que envolveram, além da Grã-Bretanha e as treze colônias, países como
a França e a Espanha;
b) De acordo com o trecho citado, o governo britânico, no intuito de instituir um
regime despótico nas treze colônias, praticou insistentes extorsões, as quais
colocavam em risco direitos indispensáveis;
c) Uma das consequências imediatas da Guerra de Independência dos Estados
Unidos, ainda no século XVIII, foi a anexação, pelas treze colônias, dos
territórios adjacentes, que hoje formam o atual mapa daquele país;
d) O processo de independência dos Estados Unidos foi precedido por uma sucessão
de ações restritivas das liberdades políticas e taxações especiais aplicadas pela
Grã-Bretanha aos seus colonos americanos;
e) No excerto acima da Declaração, defende-se que a população tem a obrigação de
rebelar-se contra governos que não asseguram prerrogativas irrevogáveis,
destacando-se, assim, a soberania e determinação dos povos frente aos governos
de tendência absolutista.
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Dentre elas, podemos citar
a) o norte foi caracterizado por receber um grande fluxo de imigrantes ingleses,
estimulados pelos cercamentos e pelas perseguições religiosas sofridas na
Inglaterra, vieram para colônia e montaram grandes fazendas de açúcar, tabaco
e algodão, voltadas à exportação para a Europa.
b) as colônias do sul eram voltadas à exploração, possuíam um sistema de produção
baseado no plantation, portanto, com trabalho escravo, monocultura e
exportação.
c) o sul abrigou colônias de povoamento, onde a pequena propriedade para
subsistência e o trabalho livre foram predominantes.
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d) a coroa inglesa se manteve presente nas Treze colônias, cobrando impostos e
fundando a Companhia Geral do Comércio, órgão cuja competência era
fiscalizar e manter o monopólio inglês sobre os produtos exportados pela colônia.
e) as colônias ao norte foram conhecidas pela exploração de matéria-prima que
abastecia as manufaturas inglesas, contudo, a partir das revoltas de escravos e o
início do trabalho assalariado, o valor das transações aumenta muito, tornando
inviável para a Inglaterra continuar ligada às colônias.
06. (UNINTA) A luta dos Estados Unidos contra a Inglaterra foi apenas uma
“guerra de independência” ou foi uma revolução? [...] Alguns têm procurado ver,
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na guerra de independência americana, uma revolução [...], outros negam que essa
guerra tenha trazido às antigas colônias inglesas profundas modificações
econômicas e sociais. O meio termo é a opinião que deve prevalecer. (GODECHOT.
2017).
GODECHOT. Jacques. Disponível em:
<http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/independencia-doseua-
reforma-ou-revolucao.htm>. Acesso em: 25 set. 2017.
A partir do conceito de “revolução”, como mudanças profundas na estrutura
econômca e social de uma determinada sociedade, é correto afirmar que ele se
aplica
a) à independência das colônias americanas, que romperam com as relações
mercantis com as metrópoles europeias e limitaram o poder dos caudilhos e
chefes políticos locais
b) à Revolução de Fevereiro, na Rússia, quando o partido Menchevique estabeleceu
uma reforma agrária radical e o fim da distinção salarial, após a prisão e a
execução do Czar Nicolau II.
c) ao domínio jacobino, no período do Terror, durante a Revolução Francesa,
momento em que a propriedade privada foi abolida e a escravidão colonial foi
extinta
d) à Revolução Cubana, processo que se iniciou com um caráter nacionalista e
democrático, mas se radicalizou após a Invasão da Baía dos Porcos, patrocinada
pelos Estados Unidos.
e) ao processo de descolonização africana, que levou as colônias a romperem
relações com as metrópoles e estabelecerem o modo de produção socialista, como
a África do Sul e Ruanda.
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b) influenciou diretamente a Conjuração Baiana, bem como a Confederação do
Equador, no Brasil.
c) excluiu de imediato as diferenças entre os nortistas e sulistas, proporcionando o
desenvolvimento econômico dos Estados Unidos.
d) incorporou as ideias do iluminista John Locke, quando defende os direitos
naturais do homem, como a vida e a liberdade.
e) traduziu, ao remeter o nome de Deus, os interesses das classes dominantes, que
defendiam a religião anglicana como a oficial do Estado.
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01. (UFRGS) Após a Revolução de 1789, a França viveu um período de grande
instabilidade, marcado pelo radicalismo e pela constante ameaça externa. Assinale a
alternativa correta em relação a esse período.
a) Com a queda da Bastilha, símbolo do autoritarismo real, os deputados da
Assembleia Constituinte, aproveitando o momento político, proclamaram a
República, pondo um termo final ao Antigo Regime.
b) Em meio ao caos provocado pela fuga do Rei e pela derrocada da Monarquia,
iniciou-se, em Paris, a criação de uma sociedade baseada nos ideais socialistas, a
Comuna de Paris.
c) o período conhecido como o Grande Terror foi protagonizado pelo jacobino
Robespierre, que posteriormente foi derrubado por Napoleão, um general que se
destacara por sua trajetória vitoriosa.
d) o golpe do 18 Brumário representou a queda do Diretório, regime que se
pretendia representante dos interesses burgueses, mas que era inepto a governar.
e) Durante um curto período de tempo, após a queda da Bastilha, a França
vivenciou uma Monarquia Constitucional, mas, na prática, o Rei ainda mantinha
a mesma autoridade de antes.
02. (Fuvest) Há controvérsias entre historiadores sobre o caráter das duas grandes
revoluções do mundo contemporâneo, a Francesa de 1789 e a Russa de 1917; no
entanto, existe consenso sobre o fato de que ambas
a) fracassaram, uma vez que, depois de Napoleão, a França voltou ao feudalismo
com os Bourbons e a União Soviética, depois de Gorbatchev, ao capitalismo
b) geraram resultados diferentes das intenções revolucionárias, pois tanto a
burguesia francesa quanto a russa eram contrárias a todo tipo de governo
autoritário.
c) puseram em prática os ideais que as inspiraram, de liberdade e igualdade e de
abolição das classes e do Estado
d) efetivaram mudanças profundas que resultaram na superação do capitalismo na
França e do feudalismo na Rússia.
e) foram marcos políticos e ideológicos, inspirando, a primeira, as revoluções até
1917, e a segunda, os movimentos socialistas até a década de 1970.
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b) No antigo regime o desemprego e a carestia dos víveres agravaram a
mendicância no campo, a partir de 1788, o que contribuiu para as chamadas
revoltas da fome , que deram corpo à revolução burguesa em curso.
c) A expressão Grande Medo de 1789 refere-se a um conjunto de revoltas
camponesas que marcaram a entrada dos camponeses na cena revolucionária.
d) A Revolução Francesa foi a revolução das luzes (burguesa e aristocrática), que
ocorreu totalmente separada da revolução popular: esta, um simples episódio no
período.
e) O conflito entre o Terceiro Estado e a aristocracia, sustentado pelo poder real,
contribuiu fortemente para dar às chamadas revoltas da fome um caráter social.
04. (Fuvest) Nas Revoluções Francesa (1789), Mexicana (1910), Russa (1917) e
Chinesa (1949), há um elemento comum a todas. Trata-se da
a) presença imperialista
b) ideologia socialista
c) ideologia liberal
d) participação do operariado
e) participação do campesinato
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c) A defesa da liberdade e as lutas pelo fim da escravidão eram pautas bastante
cômodas para os revolucionários franceses, pois a França nunca contou com
pessoas escravizadas em suas colônias.
d) Os posicionamentos dos revolucionários a respeito da escravidão eram
relativamente contraditórios. Apesar das preleções de Rousseau, alguns grupos
defendiam, primeiramente, apenas o fim do tráfico negreiro. As lutas pela
abolição da escravidão e a independência do Haiti, concretizada apenas em 1804,
são representativas destas contradições.
e) Como a obra não cita as mulheres, pode-se concluir que Jean-Jacques Rousseau
era um defensor da escravidão apenas para as mulheres.
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07. (UEL) Analise a imagem a
seguir.
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08. (ETEC) Iniciada em 1789, a Revolução Francesa tinha como um de seus
principais objetivos a abolição da sociedade de Antigo Regime, com o fim dos
privilégios e das desigualdades entre os diferentes grupos sociais.
Pouco antes da Revolução, a sociedade francesa estava dividida entre
a) apoiadores de Napoleão e de Robespierre, importantes lideranças políticas
conservadoras que lutavam pela manutenção da monarquia francesa.
b) burguesia e trabalhadores rurais e urbanos, já que o clero e a nobreza não
tinham participação significativa na política francesa no período pré-
revolucionário.
c) Girondinos e Sans Culottes, grupos rivais que disputavam a hegemonia política e
representavam os diferentes interesses da burguesia na relação com o rei Luís
XVI.
d) Primeiro e Segundo Estados (clero e nobreza), que reuniam cerca de 3% da
população, e Terceiro Estado, que abrigava a burguesia, os trabalhadores
urbanos e rurais e pagava, sozinho, todas as taxas e os impostos diretos cobrados
pela monarquia.
e) Primeiro e Segundo Estados (clero e nobreza), que reuniam a minoria da
população, mas pagavam, sozinhos, todas as taxas e os impostos diretos que
financiavam os programas assistenciais que mantinham parte do Terceiro
Estado.
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Observe a
imagem:
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que neste momento já se encontrava organizada tanto politicamente quanto
socialmente.
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no âmbito do estudo das ideias da sociedade do século XVIII, que tinha o objetivo
de pesquisar como os ideais iluministas foram difundidos e recebidos pela
população de sua época. Ademais, as interpretações e traduções de termos passaram
pelas análises de fontes da época antes de passarem pelas traduções. As
consequências dessas alterações foram sentidas pelos próprios especialistas, que
passaram a entender o Iluminismo não mais como um movimento homogêneo, um
bloco único de ideias iguais, sem ramificações, centrado quase que exclusivamente
na França; agora passava a ser interpretado como um movimento heterogêneo, com
várias ramificações com algumas ideias em comum, mas longe de serem uniformes.”
(Adaptado de LOPES, Flavio Renato de Aguiar. “Iluminismo ou iluminismos?” In
Revista Vernáculo, n. 27, 1º sem/2011, pp. 133-161 147- 149. Acessado em
25/11/2020. Disponível em
https://revistas.ufpr.br/vernaculo/article/view/31092/21011)
O ideário europeu, que marcou o século XVIII, contribuiu para a eclosão da
Revolução Francesa, ao:
a) recusar a felicidade humana e terrena e apoiar ao Liberalismo.
b) limitar o conhecimento greco-romano e denunciar a Teocracia papal.
c) preservar a natureza e aderir ao Absolutismo.
d) defender o ateísmo e se opor à soberania popular.
e) enaltecer o progresso humano e estimular ao pensamento lógico.
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14. (ESA) No final do século XVIII, a colônia brasileira foi palco de alguns
movimentos influenciados pela Independência das Treze Colônia Inglesas da
América do Norte (1776) e pela Revolução Francesa (1789).
A Inconfidência Mineira (1789) e a Conjuração Baiana (1789), respectivamente,
estão inseridas nesse contexto histórico, cujo objetivo comum era a:
a) abolição total da escravidão.
b) melhoria da remuneração dos soldados.
c) criação de um tipo de serviço militar obrigatório.
d) implantação de indústrias do Brasil.
e) criação de uma República independente.
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d) conforme afirma na carta, Bolívar aceitou a diversidade geográfica e política do
continente, mas tentou submeter o Brasil à força militar hispano-americana.
e) conforme afirma na carta, Bolívar declarou diversas vezes seu sonho de unidade
americana, mas, em sua ação política e militar, reconheceu que as diferenças
internas eram insuperáveis.
03. (UFPR) A mão de obra utilizada nas plantations que se estabeleceram nas
colônias europeias na América era formada majoritariamente por escravos trazidos
da África e seus descendentes. Sobre os processos de independência na América e
sua relação com a escravidão de africanos e afrodescendentes, assinale a alternativa
correta.
a) A libertação dos escravos na América do Norte foi o principal motivador da
Independência das Treze Colônias inglesas.
b) Os escravos e os negros e mestiços livres haitianos armaram-se para a luta e
tiveram papel fundamental nos levantes contra as autoridades francesas que
culminaram na Independência do Haiti e na abolição da escravidão nesse
território.
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c) As palavras Liberdade, Igualdade, Fraternidade, tornadas lema da Revolução
Francesa, foram estendidas às suas colônias e concretizadas quando o governo
revolucionário da França aboliu simultaneamente a escravidão em todos os seus
territórios na América, desencadeando as guerras de independência.
d) Somente Colômbia, Venezuela e Equador levaram a cabo a abolição da
escravidão durante seus processos de independência.
e) O Haiti e as Treze Colônias inglesas declararam sua independência das
metrópoles, respectivamente França e Inglaterra, proibindo o tráfico de escravos
nas últimas décadas do século XVIII.
05. (UFPR) Leia o texto a seguir: É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o
mundo novo uma só nação com um só vínculo, que ligue suas partes entre si e com o
todo. Já que tem uma mesma origem, uma mesma língua, mesmos costumes e uma
religião, deveria, por conseguinte, ter um só governo que confederasse os diferentes
Estados que haverão de formar-se […].
(Fonte: <http: //www.iela.ufsc.br/noticia/sim%C3%B3n-bol%C3%ADvar-e-carta-
da-jamaica>. Acesso em: 06 agosto 2017.)
Considerando o extrato da “Carta de Jamaica”, de Simón Bolívar, e com base nos
conhecimentos sobre as independências na América espanhola, assinale a
alternativa correta.
a) Os movimentos de independência na América espanhola foram impulsionados
pela tentativa de invasão napoleônica no Haiti recém-libertado. A Carta de
Jamaica foi o documento que fundamentou esses movimentos.
b) Os movimentos de independência foram liderados por mestiços e escravos que
ansiavam conseguir a liberdade expulsando os espanhóis. Aproveitando a
ausência do rei Fernando VII, encarcerado por Napoleão, Bolívar escreveu a
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carta na Jamaica, chamando todas as colônias a se unirem para formar uma
grande federação contra a coroa espanhola.
c) Simón Bolívar foi o grande artífice das independências da América espanhola.
Seu carisma e poder de mando permitiram unir todos os movimentos em uma
grande frente libertadora, que começou na Argentina em 1816 e chegou até a
Colômbia em 1821.
d) O projeto de Simón Bolívar era tornar as colônias governadas pela Espanha em
uma grande confederação de estados nos moldes das colônias americanas do
Norte, porém as diferenças entre alguns líderes no interior do movimento
anticolonial não viam com bons olhos esse projeto.
e) A Carta de Jamaica foi a primeira declaração de independência das colônias
espanholas. Escrita no formato da declaração de independência haitiana,
declarava o fim da escravidão nas colônias e a expulsão dos peninsulares das
terras americanas.
01. (Unesp) "A superioridade da indústria inglesa, em 1840, não era desafiada por
qualquer futuro imaginável. E esta superioridade só teria a ganhar se as matérias-
primas e os gêneros alimentícios fossem baratos. Isto não era ilusão: a nação estava
tão satisfeita com o que considerava um resultado de sua política que as críticas
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foram quase silenciadas até a depressão da década de 80." (Joseph A. Schumpeter,
"HISTÓRIA DA ANÁLISE ECONÔMICA")
Desta exposição conclui-se por que razão a Inglaterra adotou decididamente, a
partir de 1840, o:
a) isolacionismo em sua política externa.
b) intervencionismo estatal na economia.
c) capitalismo monopolista contrário à concorrência.
d) agressivo militarismo nas conquistas de colônias ultramarinas.
e) livre-comércio no relacionamento entre as nações.
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submeteram os trabalhadores a formas autoritárias de disciplina e a uma
determinada hierarquia.
b) ocorreu graças ao investimento em pesquisa tecnológica de ponta, feito pelos
industriais que participaram da Revolução Industrial.
c) nasceu do apoio dado pelo Estado à pesquisa nas universidades.
d) deu-se dentro das fábricas, cujos proprietários estimulavam os operários a
desenvolver novas tecnologias.
e) foi única e exclusivamente o produto da genialidade de algumas gerações de
inventores, tendo sido adotada pelos industriais que estavam interessados em
aumentar a produção e, por conseguinte, os lucros.
07. (UFGD) O mundo que hoje conhecemos é filho da Revolução Industrial. Ela
abre um período na história humana em que, pela primeira vez, os limites para a
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produção de riquezas pelos homens foram implodidos e nunca mais deixaram de ser
superados e expandidos. Pode-se dizer, sem medo de exagero, que ela virou o
mundo de ponta cabeça, fazendo com que hoje pensemos, vivamos, trabalhemos e
produzamos de uma forma que está relacionada, direta ou indiretamente, à
Revolução Industrial.
MORAES, Luís Edmundo. História Contemporânea. Da Revolução Francesa à
Primeira Guerra Mundial. São Paulo: Editora Contexto, 2017. p. 47.
Sobre a Revolução Industrial, é correto afirmar que
a) a Inglaterra foi pioneira no processo de industrialização. No século XVIII, os
ingleses iniciaram a mecanização da produção pela indústria têxtil de algodão.
b) ela teve início no século XVIII e a mecanização começou pela indústria de bens
de produção, visando a atender o mercado interno alemão.
c) as primeiras máquinas, criadas no século XVII, eram movidas a energia elétrica,
isso proporcionou um inaudito ganho de produtividade na indústria têxtil de lã.
d) as relações de trabalho, na Inglaterra, durante o século XIX, eram fortemente
reguladas pelo Estado, garantindo condições de trabalho dignas e direitos
previdenciários para os operários, a exemplo das indenizações em razão de
acidentes de trabalho.
e) tendo em vista as condições insalubres do trabalho industrial, no século XIX,
apenas homens adultos trabalhavam nas indústrias têxteis inglesas.
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elétrica e a ampla gama de utensílios domésticos, a fotografia, o cinema, a televisão,
os arranha-céus e seus elevadores (...) o sabão em pó, os refrigerantes gasosos, o
fogão a gás, o aquecedor elétrico, o refrigerante e o sorvete, as comidas enlatadas, as
cervejas engarrafadas, a Coca-Cola, a aspirina, o Sonrisal (...) E não era só uma
questão de variedade de novos equipamentos, produtos e processos que entravam
para o cotidiano, mas o mais perturbador era o ritmo com que estas inovações
invadiam o dia-a-dia das pessoas, principalmente no contexto de outro fenômeno
derivado da revolução, as grandes metrópoles modernas (...)”
SEVCENKO, N. “O prelúdio republicano: astúcias da ordem e ilusões do
progresso”. In: SEVCENKO, N. (Org.). História da vida privada no Brasil: da Belle
Époque à era do Rádio. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, v. 3, p. 09-10.
Sobre os impactos causados pela chamada “Segunda Revolução Industrial” é
CORRETO afirmar que:
a) como resultado das transformações históricas do capitalismo, exclusivamente nos
Estados Unidos, esta revolução gerou uma sociedade baseada no consumismo.
b) todos os produtos, processos e equipamentos listados pelo autor na citação acima
não pertencem mais ao cotidiano das pessoas que vivem no século XXI.
c) seu ritmo perturbador provocou mudanças nos hábitos e comportamentos
sociais, destaque para as práticas do consumo de produtos industrializados.
d) uma das características desta revolução nos campos da ciência e da tecnologia foi
ser responsável por transformar a União Soviética numa potência capitalista
mundial.
e) as grandes metrópoles representaram um “fenômeno derivado da revolução”,
porque foram nelas que a expansão da economia industrial trouxe o fim do
consumismo
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c) adoção da monocultura de espécies exógenas, como o milho e a cana-de-açúcar,
que contribuíram para a significativa redução da biodiversidade nativa.
d) proliferação de “desertos verdes”, com as plantações de eucalipto e a emissão de
materiais particulados na atmosfera.
e) derrubada de florestas para a mineração de carvão e o descarte de esgoto não
tratado e de resíduos industriais nos rios.
11. (ENEM PPL 2018) A partir da segunda metade do século XVIII, com a primeira
Revolução Industrial e o nascimento do proletariado, cresceram as pressões por
uma maior participação política, e a urbanização intensificou-se, recriando uma
paisagem social muito distinta da que antes existia.
QUINTANEIRO, T.; BARBOSA, M. L. O.; OLIVEIRA, M. G. Um toque de
clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte: UFMG, 2002.
As mudanças citadas foram conduzidas principalmente pelos seguintes atores
sociais:
a) Burguesia e trabalhadores assalariados.
b) Igreja e corporações de ofício.
c) Realeza e comerciantes.
d) Campesinato e artesãos.
e) Nobreza e artífices.
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d) Invenção de máquinas para substituir o trabalho humano; utilização de carvão
mineral e vapor; aprofundamento da divisão do trabalho e surgimento do
proletariado.
e) Invenção de ferramentas e técnicas agrícolas; utilização de energia solar e eólica;
eliminação do trabalho escravo e surgimento do campesinato.
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e) Por serem mais especializadas, as mulheres eram mais requisitadas para a
indústria de trabalho têxtil e, em muitas situações, tinham salários maiores que
os homens nas fábricas.
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b) impedir a Inglaterra de negociar com a França uma nova legislação para o
comércio na Europa e nas áreas coloniais.
c) provocar a transferência da Corte portuguesa para o Brasil, por meio da
ocupação militar da Península Ibérica.
d) ampliar a ação de corsários ingleses no norte do Oceano Atlântico e ampliar a
hegemonia francesa nos mares europeus.
e) debilitar economicamente a Inglaterra, então em processo de industrialização,
limitando seu comércio com o restante da Europa.
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culminou com as lutas pela independência e o rompimento de D. Pedro I com
Portugal.
d) A Independência das colônias espanholas. Em 1808, a Espanha foi ocupada pelas
tropas napoleônicas ao mesmo tempo em que se difundiam os ideais liberais da
Revolução Francesa que inspirou as lutas pela independência.
e) O Congresso de Viena. A França de Napoleão assinou um pacto com a Áustria,
Inglaterra e Rússia cujo objetivo maior era estabelecer uma trégua e reorganizar
todo o mapa europeu.
04. (UFRGS) Por volta de 1811, o Império napoleônico atingiu o seu apogeu. Direta
ou indiretamente, Napoleão dominou mais da metade do continente europeu. Tal
conjuntura, no entanto, reforçou os sentimentos nacionalistas da população dessas
regiões. A ideia de nação, inspirada nas próprias concepções francesas, passou a ser
uma arma desses nacionalistas contra Napoleão.
Assinale a afirmação correta, relativa à conjuntura acima delineada:
a) Após o bloqueio continental, em todos os Estados submetidos à dominação
napoleônica, os operários e os camponeses, beneficiados pela prosperidade
econômica, atuaram na defesa de Napoleão contra o nacionalismo das elites
locais.
b) A Inglaterra, procurando manter-se longe dos problemas do continente, isolou-se
e não interveio nos conflitos desencadeados pelos anseios de Napoleão de
construir um Império.
c) A Espanha, vinculada à França pela dinastia dos Bourbon desde o século XVIII,
não reagiu à dominação francesa. Em nome do respeito às suas tradições e ao seu
nacionalismo, a Espanha aceitou a soberania estrangeira imposta por Napoleão.
d) Em 1812, Napoleão estabeleceu sólida aliança com o Papa, provocando a adesão
generalizada dos católicos. Temporariamente, os surtos nacionalistas foram
controlados, o que o levou a garantir suas progressivas vitórias na Rússia.
e) Herdeira da Filosofia das Luzes, a ideia de nação, tal como difundida na França,
fundou-se sobre uma concepção universalista do homem e de seus direitos
naturais. Essa concepção, porém, pressupunha o princípio do direito dos povos
de dispor sobre si mesmos.
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A linha de Bloqueio Continental que se estende de Portugal até a Noruega,
representada no mapa, revela a intenção francesa de
a) integrar a economia europeia, com a isenção das tarifas alfandegárias.
b) fortalecer a França, garantindo-lhe a livre circulação pelos portos britânicos.
c) desenvolver a economia espanhola, consolidando seu monopólio comercial na
Península Ibérica.
d) isolar a Grã-Bretanha, impedindo-lhe o acesso a importantes mercados da
Europa continental.
e) inibir o comércio de escravos oriundos de portos africanos, situados ao norte da
Linha do Equador.
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b) pela manutenção dos laços de cooperação entre França e Inglaterra e pelo
Tratado de Versalhes, que estabeleceu o princípio de autodeterminação dos
povos.
c) pela adoção do pluralismo religioso, ocasionado pela chegada à França de
imigrantes oriundos das colônias francesas no Oriente Médio e na África.
d) pela guerra contra os Estados Unidos e pela conquista dos territórios indígenas
do oeste da América do Norte.
e) pela criação da União Europeia, que unificou econômica e politicamente todos os
países do continente.
10. (F. de Ciências Médicas da Santa Casa de SP) Os sucessos militares de Napoleão
Bonaparte resultaram da organização de um novo exército de cidadãos pela
Revolução Francesa.
As vitórias de Bonaparte no continente europeu implicaram
a) consolidação das tradicionais dinastias absolutistas europeias.
b) desarticulação da produção têxtil da primeira revolução industrial.
c) desestabilização de sistemas de dominação das metrópoles ibéricas.
d) propagações de revoluções sociais de caráter jacobino em escala universal.
e) modificações geopolíticas restritas aos espaços da Europa Ocidental.
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11. (EBMSP) Napoleão Bonaparte tinha o hábito de dormir pouco. Acordava no
meio da noite para trabalhar. Ele afirmava:“Seis horas de sono para um homem,
sete para mulheres e oito para um tolo”. No início da Revolução Industrial, o sono
deixou de ser visto como uma atividade intelectual, e as pessoas que dormiam
demais passaram a ser consideradas fúteis e preguiçosas.
CUMINALE, Natalia. O despertar das boas noites de sono. Veja. São Paulo: Abril,
a. 47, e. 2388, n. 35, 27 ago. 2014, p. 96-101. Adaptado
A Revolução Industrial além de alterar as concepções de sono e lazer existentes
entre as classes dominantes, como aludido no texto, atingiu também os hábitos
cotidianos das classes trabalhadoras
a) por serem os horários noturnos destinados a atividades religiosas desenvolvidas
pelas igrejas católicas e protestantes.
b) pela prática existente à época entre essas classes de copiar os hábitos cotidianos
das classes dominantes.
c) em decorrência da proibição do acesso dessas classes à educação voltada para a
prática de atividades de bem-estar.
d) em razão das longas jornadas de trabalho, da precariedade das moradias e da
exploração a que eram submetidas pelos patrões.
e) por serem obrigados pelo Estado a abandonarem as atividades intelectuais e se
integrarem aos trabalhos manufatureiros que lhes garantiam a sobrevivência.
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@HISTORIAULAS
9
d) pela dissolução da Assembleia e a instauração de um governo formado por três
cônsules (Consulado), e pela invasão inglesa que se seguiu à morte de Napoleão
na batalha de Waterloo.
e) pela condenação do líder Robespierre à guilhotina, por membros da alta
burguesia contrários à Revolução, e pelo acordo estabelecido entre as
monarquias francesa e inglesa, que levaram Napoleão à prisão, na ilha de Elba.
14. (UEFS) Nós somos trinta milhões de homens reunidos pelas luzes, a propriedade
e o comércio. Trezentos ou quatrocentos mil militares nada são nessa massa. Além
do fato de o general comandar exclusivamente pelas qualidades civis, a partir do
momento em que não está mais na função, ele retorna à ordem civil. Os próprios
soldados não passam de filhos dos cidadãos. O exército é a nação.
(Napoleão Bonaparte. Sobre a guerra, 2015.)
O discurso de Napoleão, pronunciado em 1807, revela características presentes na
Revolução Francesa, como
a) a influência do pensamento liberal, a valorização da noção de cidadania e a
defesa da igualdade jurídica.
b) o combate às diferenças sociais, a criação de instituições supranacionais e a
instauração de governos democráticos.
c) a centralização do poder com apoio dos militares, a expansão das fronteiras
nacionais e a rejeição da economia de mercado.
d) o orgulho patriótico, a defesa das tradições civis e religiosas e a reforma do
sistema tributário.
e) a expansão da revolução por meio da guerra, a rejeição da luta de classes e a
limitação do poder da burguesia.
15. (UFRGS) A Santa Aliança, coalizão entre Rússia, Prússia e Áustria, criada em
setembro de 1815, após a derrota de Napoleão Bonaparte, tinha por objetivo político
a) promover e proteger os ideais republicanos e revolucionários franceses em toda a
Europa.
b) impedir as intenções recolonizadoras dos países ibéricos e apoiar as
independências dos países latino-americanos.
c) lutar contra a expansão do absolutismo monárquico e a influência do papado em
todos os países europeus.
d) combater e prevenir a expansão dos ideais republicanos e revolucionários
franceses em toda a Europa.
e) apoiar o retorno de Napoleão ao governo francês e garantir o equilíbrio entre as
potências europeias.
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1. (Enem) No tempo da independência do Brasil, circulavam nas classes populares
do Recife trovas que faziam alusão à revolta escrava do Haiti:
Marinheiros e caiados
Todos devem se acabar,
Porque só pardos e pretos
O país hão de habitar.
AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos Pernambucanos. Recife:
Cultura Acadêmica, 1907.
O período da independência do Brasil registra conflitos raciais, como se depreende:
a) dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam com a população
escrava e entre os mestiços pobres, alimentando seu desejo de mudança.
b) da rejeição aos portugueses, brancos, que significava a rejeição à metrópole,
como ocorreu na Noite das Garrafadas.
c) do apoio que escravos e negros forros deram à monarquia, com a perspectiva de
receber sua proteção contra as injustiças do sistema escravista.
d) do repúdio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam contra os
marinheiros, porque estes representavam a elite branca opressora.
e) da expulsão de vários líderes negros independentistas, que defendiam a
implantação de uma república negra, a exemplo do Haiti.
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@HISTORIAULAS
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c) vivenciou, tal como ocorreu com o México, um longo período monárquico e uma
curta ocupação estrangeira.
d) desconheceu, ao contrário do que ocorreu com os Estados Unidos, guerras
externas e conflitos internos.
e) adquiriu um espírito interior republicano muito semelhante ao argentino, apesar
da forma exterior monárquica.
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c) levou ao aparecimentos de movimentos pela independência em Angola e
Moçambique, que só se tornariam vitoriosos ao final do século XIX.
d) levou a Coroa portuguesa a implementar regimes de segregação racial em suas
possessões africanas, inspirados na experiência inglesa na África do Sul.
e) provocou o desinteresse português na manutenção dos seus domínios no
ultramar e o abandono dessas possessões a outras potências europeias.
7. (Enem PPL) É hoje a nossa festa nacional. O Brasil inteiro, da capital do Império
a mais remota e insignificante de suas aldeolas, congrega-se unânime para
comemorar o dia que o tirou dentre as nações dependentes para colocá-Io entre as
nações soberanas, e entregou-lhe os seus destinos, que até então haviam ficado a
cargo de um povo estranho.
Gazeta de Notícias, 7 set. 1883.
As festividades em torno da Independência do Brasil marcam o nosso calendário
desde os anos imediatamente posteriores ao 7 de setembro de 1822. Essa
comemoração está diretamente relacionada com
a) a construção e manutenção de símbolos para a formação de uma identidade
nacional.
b) o domínio da elite brasileira sobre os principais cargos políticos, que se efetivou
logo após 1822.
c) os interesses de senhores de terras que, após a Independência, exigiram a
abolição da escravidão.
d) o apoio popular às medidas tomadas pelo governo imperial para a expulsão de
estrangeiros do país.
e) a consciência da população sobre os seus direitos adquiridos posteriormente à
transferência da Corte para o Rio de Janeiro.
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@HISTORIAULAS
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09. (Fuvest) Na edição de julho de 1818 do Correio Braziliense, o jornalista Hipólito
José da Costa, residente em Londres, publicou a seguinte avaliação sobre os dilemas
então enfrentados pelo Império português na América:
A presença de S.M. [Sua Majestade Imperial] no Brasil lhe dará ocasião para ter
mais ou menos influência naqueles acontecimentos; a independência em que el-rei
ali se acha das intrigas europeias o deixa em liberdade para decidir-se nas
ocorrências, segundo melhor convier a seus interesses. Se volta para Lisboa, antes
daquela crise se decidir, não poderá tomar parte nos arranjamentos que a nova
ordem de coisas deve ocasionar na América.
Nesse excerto, o autor referia-se:
a) aos desdobramentos da Revolução Pernambucana do ano anterior, que
ameaçara o domínio português sobre o centro-sul do Brasil.
b) às demandas da Revolução Constitucionalista do Porto, exigindo a volta imediata
do monarca a Portugal.
c) à posição de independência de D. João VI em relação às pressões da Santa
Aliança para que interviesse nas guerras do rio da Prata.
d) às implicações que os movimentos de independência na América espanhola
traziam para a dominação portuguesa no Brasil.
e) ao projeto de D. João VI para que seu filho D. Pedro se tornasse imperador do
Brasil independente.
10. (UEMG) “Ouvi, ó Povos, o grito, Que vamos livres erguer; O Brasil sacode o
jugo, Independência ou Morrer. Congresso opressor jurara Nossos povos abater:
Em seu despeito amamos Independência ou Morrer. Depois de trezentos anos Livre
o Brasil vai viver: Deve a Pedro a Liberdade, Independência ou morrer.”
(“Independência ou morrer”. Poesia anônima, publicada pela Tipografia do Diário
no ano de 1822, Rio de Janeiro. Apud: CARVALHO, José Murilo de, BASTOS,
Lúcia & BASILE, Marcelo (Orgs.). Guerra literária: panfletos da Independência
(1820-1823). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014, 257-258. 4 v.)
No cenário político em que a poesia acima foi elaborada, as relações entre Brasil e
Portugal agravaram-se devido à/ao
a) tentativa das Cortes portuguesas de recolonizar o Brasil.
b) objetivo das elites brasileiras de expulsar o Príncipe Regente.
c) expectativa dos liberais portugueses em fortalecer o Absolutismo.
d) esforço dos deputados escravistas para criar a Constituição cidadã.
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Marinheiros e caiados
Todos devem se acabar,
Porque só pardos e pretos
O país hão de habitar.
AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos Pernambucanos. Recife:
Cultura Acadêmica, 1907.
O período da independência do Brasil registra conflitos raciais, como se depreende:
a) dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam com a população
escrava e entre os mestiços pobres, alimentando seu desejo de mudança.
b) da rejeição aos portugueses, brancos, que significava a rejeição à metrópole,
como ocorreu na Noite das Garrafadas.
c) do apoio que escravos e negros forros deram à monarquia, com a perspectiva de
receber sua proteção contra as injustiças do sistema escravista.
d) do repúdio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam contra os
marinheiros, porque estes representavam a elite branca opressora.
e) da expulsão de vários líderes negros independentistas, que defendiam a
implantação de uma república negra, a exemplo do Haiti.
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d) desconheceu, ao contrário do que ocorreu com os Estados Unidos, guerras
externas e conflitos internos.
e) adquiriu um espírito interior republicano muito semelhante ao argentino, apesar
da forma exterior monárquica.
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d) levou a Coroa portuguesa a implementar regimes de segregação racial em suas
possessões africanas, inspirados na experiência inglesa na África do Sul.
e) provocou o desinteresse português na manutenção dos seus domínios no
ultramar e o abandono dessas possessões a outras potências europeias.
7. (Enem PPL) É hoje a nossa festa nacional. O Brasil inteiro, da capital do Império
a mais remota e insignificante de suas aldeolas, congrega-se unânime para
comemorar o dia que o tirou dentre as nações dependentes para colocá-Io entre as
nações soberanas, e entregou-lhe os seus destinos, que até então haviam ficado a
cargo de um povo estranho.
Gazeta de Notícias, 7 set. 1883.
As festividades em torno da Independência do Brasil marcam o nosso calendário
desde os anos imediatamente posteriores ao 7 de setembro de 1822. Essa
comemoração está diretamente relacionada com
a) a construção e manutenção de símbolos para a formação de uma identidade
nacional.
b) o domínio da elite brasileira sobre os principais cargos políticos, que se efetivou
logo após 1822.
c) os interesses de senhores de terras que, após a Independência, exigiram a
abolição da escravidão.
d) o apoio popular às medidas tomadas pelo governo imperial para a expulsão de
estrangeiros do país.
e) a consciência da população sobre os seus direitos adquiridos posteriormente à
transferência da Corte para o Rio de Janeiro.
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A presença de S.M. [Sua Majestade Imperial] no Brasil lhe dará ocasião para ter
mais ou menos influência naqueles acontecimentos; a independência em que el-rei
ali se acha das intrigas europeias o deixa em liberdade para decidir-se nas
ocorrências, segundo melhor convier a seus interesses. Se volta para Lisboa, antes
daquela crise se decidir, não poderá tomar parte nos arranjamentos que a nova
ordem de coisas deve ocasionar na América.
Nesse excerto, o autor referia-se:
a) aos desdobramentos da Revolução Pernambucana do ano anterior, que ameaçara
o domínio português sobre o centro-sul do Brasil.
b) às demandas da Revolução Constitucionalista do Porto, exigindo a volta imediata
do monarca a Portugal.
c) à posição de independência de D. João VI em relação às pressões da Santa
Aliança para que interviesse nas guerras do rio da Prata.
d) às implicações que os movimentos de independência na América espanhola
traziam para a dominação portuguesa no Brasil.
e) ao projeto de D. João VI para que seu filho D. Pedro se tornasse imperador do
Brasil independente.
10. (UEMG) “Ouvi, ó Povos, o grito, Que vamos livres erguer; O Brasil sacode o
jugo, Independência ou Morrer. Congresso opressor jurara Nossos povos abater:
Em seu despeito amamos Independência ou Morrer. Depois de trezentos anos Livre
o Brasil vai viver: Deve a Pedro a Liberdade, Independência ou morrer.”
(“Independência ou morrer”. Poesia anônima, publicada pela Tipografia do Diário
no ano de 1822, Rio de Janeiro. Apud: CARVALHO, José Murilo de, BASTOS,
Lúcia & BASILE, Marcelo (Orgs.). Guerra literária: panfletos da Independência
(1820-1823). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014, 257-258. 4 v.)
No cenário político em que a poesia acima foi elaborada, as relações entre Brasil e
Portugal agravaram-se devido à/ao
a) tentativa das Cortes portuguesas de recolonizar o Brasil.
b) objetivo das elites brasileiras de expulsar o Príncipe Regente.
c) expectativa dos liberais portugueses em fortalecer o Absolutismo.
d) esforço dos deputados escravistas para criar a Constituição cidadã.
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um regime “representativo”, da oligarquia sobre a democracia, da reação sobre o
liberalismo. Apesar disso, no caso da independência do Brasil, todas essas acusações
podem ser imputadas ao novo regime, assim como de fato foram feitas na época.
MAXWELL, K. Por que o Brasil foi diferente? O contexto da independência.
MOTA, C. G. (org.) In: Viagem Incompleta. A experiência brasileira (1500-2000).
São Paulo: Ed. SENAC, 2000. p. 181.
Um aspecto do processo de independência brasileiro que confirma as proposições do
autor é a(o)
a) inexistência de um legislativo permanente
b) concentração de poderes na figura do imperador
c) fixação de uma aristocracia de nascimento no Brasil
d) despotismo da revolução do Porto de 1820
e) descontentamento popular com a emancipação
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@HISTORIAULAS
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b) a primeira Constituição do Brasil foi criada por D. João VI e afirmava o seu
prestígio político com base no poder moderador e judiciário.
c) a primeira Constituição do Brasil foi outorgada por D. Pedro I e estabelecia o
voto censitário e a formação de quatro poderes – Legislativo, Judiciário,
Executivo e Moderador –, ficando os dois últimos sob o controle do Imperador.
d) a primeira Constituição do Brasil, estabelecida em 25 de março de 1824, instituiu
um regime democrático e republicano, sendo que a religião católica também
passou a ser oficializada no país.
e) a primeira Constituição do Brasil, outorgada em 1824, não garantia a D. Pedro I
o direito de nomear ministros, dissolver a Assembleia Legislativa, controlar as
Forças Armadas e nomear os presidentes das províncias ao longo do Primeiro
Reinado.
06. (Mackenzie) O episódio conhecido como “A Noite das Garrafadas”, briga entre
portugueses e brasileiros, relaciona-se com:
a) a promulgação da Constituição da Mandioca pela Assembleia Constituinte.
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@HISTORIAULAS
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b) a instituição da Tarifa Alves Branco, que aumentava as taxas de alfândega,
acirrando as disputas entre portugueses e brasileiros.
c) o descontentamento da população do Rio de Janeiro contra as medidas
saneadoras de Oswaldo Cruz.
d) a manifestação dos brasileiros contra os portugueses ligados à sociedade
“Colunas do Trono” que apoiavam Dom Pedro I.
e) a vinda da Corte Portuguesa e o confisco de propriedades residenciais para
alojá-la no Brasil.
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@HISTORIAULAS
1
09. (ACAFE) O Bloqueio Continental decretado por Napoleão Bonaparte em 1806
tinha por objetivo isolar a Inglaterra dos países europeus e estipulava que os países
da Europa e aliados da França não poderiam comercializar com os ingleses. Este
evento europeu trouxe consequências para o Brasil, pois ocasionou um evento com
profundas transformações políticas e sociais.
Assim, assinale a alternativa correta acerca do evento que gerou essas
transformações.
a) A invasão do território português pelos espanhóis e a anulação do Tratado de
Tordesilhas.
b) A transferência da capital, da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro.
c) A vinda da Família real portuguesa para o Brasil e o consequente decreto da
Abertura dos Portos.
d) A Revolução do Porto, em 1820, contribuindo com a intensificação do comércio
entre franceses e comerciantes luso-brasileiros.
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@HISTORIAULAS
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1. (UFF) O Período Regencial, compreendido entre 1831 e 1840, foi marcado por
grande instabilidade, causada pela disputa entre os grupos políticos para o controle
do Império e também por inúmeras revoltas, que assumiram características bem
distintas entre si. Em 1838, eclodiu, no Maranhão, a Balaiada, somente derrotada
três anos depois.
Pode-se dizer que esse movimento:
a) contou com a participação de segmentos sertanejos - vaqueiros, pequenos
proprietários e artesãos - opondo-se aos bem-te-vis, em luta com os negros
escravos rebelados, que buscavam nos cabanos apoio aos seus anseios de
liberdade;
b) foi de revolta das classes populares contra os proprietários. Opôs os balaios
(sertanejos) aos grandes senhores de terras em aliança com escravos e
negociantes;
c) foi, inicialmente, o resultado das lutas internas da Província, opondo cabanos
(conservadores) a bemte-vis (liberais), aprofundadas pela luta dos segmentos
sertanejos liderados por Manuel Francisco dos Anjos, e pela insurreição de
escravos, sob a liderança do Negro Cosme, dando características populares ao
movimento;
d) lutou pela extinção da escravidão no Maranhão, pela instituição da República e
pelo controle dos sertanejos sobre o comércio da carne verde e da farinha - então
monopólio dos bem-te-vis -, sendo o seu caráter multiclassista a razão
fundamental de sua fragilidade;
e) sofreu a repressão empreendida pelo futuro Duque de Caxias, que não distinguiu
os diversos segmentos envolvidos na Balaiada, ampliando a anistia decretada
pelo governo imperial, em 1840, aos balaios e aos negros de Cosme,
demonstrando a vontade do Império de reintegrar, na vida da província, todos os
que haviam participado do movimento.
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@HISTORIAULAS
3
e) a instabilidade política e social, decorrente de numerosos movimentos
revolucionários.
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a luta da barbaridade contra os princípios regulares, as conveniências e
necessidades da civilização. Em 1842, pelo contrário, o que se via à frente do
movimento era a flor da sociedade brasileira, tudo que as províncias contavam de
mais honroso e eminente em ilustração, em moralidade e riqueza."
(TIMANDRO. "O libelo do povo", 1849)
O texto anterior estabelece uma comparação entre a composição social das rebeliões
do início do período regencial e da revolução liberal de 1842. Essa visão refletia as
distorções do ponto de vista da elite senhorial escravista ao julgar os movimentos
populares. Historicamente, a CABANAGEM e a BALAIADA são consideradas:
a) grandes revoltas de escravos, liberadas por Zumbi dos Palmares.
b) revoltas contra a dominação da metrópole portuguesa, no contexto da crise do
antigo sistema colonial.
c) revoltas de proprietários brancos, contrários à centralização política em torno da
pessoa do Imperador.
d) conflitos raciais e de classe, envolvendo índios, vaqueiros, negros livres e
escravos.
e) rebeliões sociais que, com o apoio dos militares, pretendiam a proclamação da
república e o fim da monarquia.
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5
A revolta mencionada denomina-se:
a) Cabanagem
b) Balaiada
c) Farroupilha
d) Revolta dos Malês
e) Praieira
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6
b) Um período em que, embora conturbado politicamente, foram aprovadas
algumas medidas de caráter liberal, devido à pressão exercida pela Inglaterra,
tais como a reformulação do Código de Processo Criminal, que proibia o tráfico
de africanos escravizados.
c) Expressa um momento em que o país adotou o sistema republicano de governo,
liderado apenas por brasileiros. Tal fato provocou protestos por parte dos
monarquistas em quase todas as províncias, nas chamadas rebeliões do período
regencial.
d) Período de relativa descentralização política, conferindo certa autonomia às
províncias, fato evidenciado pela reformulação do Código de Processo Criminal e
a instituição do Ato Adicional de 1834.
e) Período em que eclodiram diversos levantes nas províncias, protestando contra
medidas que visavam ao fortalecimento do poder central, tais como a
reformulação do Código de Processo Criminal e a instituição do Ato Adicional.
11. (UPE) Rio de Janeiro, 1831. Com cerca de 150 mil habitantes, a capital do
Império era um grande caldeirão político e social em ebulição. A chamada
Revolução de 7 de abril forçara a abdicação do primeiro imperador e instituíra uma
regência trina para governar a nação até a maioridade de Pedro II.
BASILE, Marcello. Revolta e cidadania na corte regencial.
In: http://www.scielo.br/pdf/tem/v11n22/v11n22a03
20
@HISTORIAULAS
7
No contexto apontado, a arena política brasileira encontrava-se dividida entre três
grupos, que disputavam o poder e os cargos públicos com interesses bastante
distintos. Eram eles, respectivamente:
a) unitaristas, maragatos e jacobinos.
b) liberais, militares e conservadores.
c) socialistas, federalistas e anarquistas.
d) liberais moderados, liberais exaltados e caramurus.
e) comerciantes, proprietários de escravos e militares.
12. (PUC-Campinas) (...) o romantismo no Brasil não foi apenas um projeto estético,
mas também um movimento cultural e político, profundamente ligado ao
nacionalismo. Diferente do movimento alemão de finais do século XIX, tão bem
descrito por Norbert Elias, o nacionalismo brasileiro, pintado com as cores do lugar,
partiu sobretudo das elites cariocas, que, associadas à monarquia, esforçavam-se em
chegar a uma emancipação em termos culturais. Os temas eram nacionais, mas a
cultura, em vez de popular, era cada vez mais palaciana (...). Atacados de frente por
um historiador como Varhagen, que os chamava de “patriotas caboclos”, os
indianistas brasileiros ganharam, porém, popularidade e tiveram sucesso nesse
contexto na imposição da representação romântica do indígena como símbolo
nacional.
(SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador. D. Pedro II, um monarca nos
trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 139-140)
A valorização do indígena como símbolo nacional, no Brasil do segundo reinado,
está diretamente relacionada
a) ao projeto político da monarquia, que almejava construir uma ideia de nação
sem conflitos étnicos, que contribuísse para unificar as províncias e suas
diferentes identidades locais.
b) às ambições da elite carioca, que queria participar do circuito cultural europeu
em pé de igualdade e buscou, para isso, mostrar o quanto a cultura brasileira era
mais original que a europeia, por ser autêntica, plural e exótica.
c) à escrita, pela primeira vez, de uma história oficial do Brasil, por estudiosos
nacionalistas como Varhagen, que exaltou o passado pré-cabralino e o mito das
três raças, valorizando a capacidade de centralização e pacificação política do
império.
d) às aspirações imperialistas de Pedro II, que pretendia demonstrar a
superioridade e nobreza dos indígenas do território brasileiro ante os indígenas
que habitavam as ex-colônias hispânicas, para justificar o expansionismo
brasileiro na região platina.
e) à política cultural civilizatória vigente, ancorada no patrocínio imperial à vinda
da Missão Francesa a fim de que o indígena e o negro pudessem ser retratados
20
@HISTORIAULAS
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como parte de uma mesma identidade nacional, por meio de diferentes
linguagens artísticas.
13. (ACAFE) A fase histórica do Brasil conhecida como Período Regencial foi de
1831 com a abdicação de D. Pedro I até o final de 1840, quando Pedro de Alcântara
assumiu o trono do Império do Brasil.
Acerca do período regencial é correto afirmar, exceto:
a) Criação da Guarda Nacional que, entres outras funções, servia para reprimir
conflitos e rebeliões regionais. Os grandes proprietários rurais receberam o título
de “Coronel”.
b) A Guerra da Cisplatina e a Confederação do Equador foram movimentos que
aconteceram no período regencial e serviram de pretexto para antecipar a
maioridade de Pedro de Alcântara (D. Pedro II), e levá-lo ao trono do Império.
c) Politicamente, os Liberais Moderados eram formados por proprietários rurais e
comerciantes brasileiros das províncias. Defendiam a manutenção da escravidão.
d) Em 1835, escravos de origem islâmica realizaram a Revolta dos Malês, em
Salvador, na Bahia. A revolta foi sufocada por forças imperiais e muitos
revoltosos foram presos e degredados.
20
@HISTORIAULAS
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programas de luta bastante variados, mas tinham em comum o
descontentamento com centralização do poder político na província do Rio de
Janeiro.
15. (UEFS) Em 1835, a Regência Una foi assumida por Diogo Feijó. Foi eleito em
votação apertada, com pouco mais da metade dos votos, numa demonstração clara
de que enfrentaria grande oposição em seu governo. Logo explodiram rebeliões em
várias províncias, alguma reivindicando mais poder, outras com objetivos
separatistas e até mesmo tendência republicana. Todas com maior ou menor
mobilização popular.
(VAINFAS ET AL. 2010. p. 207).
No clima de rebeliões do período descrito no texto, as maiores mobilizações
populares ocorreram
a) na Cabanagem do Grão-Pará, na Balaiada do Maranhão e nos Malês, na Bahia.
b) na guerra da Cisplatina, no quilombo dos Palmares e na guerra de
independência na Bahia.
c) na Revolução Pernambucana de 1817, na Confederação do Equador e na guerra
dos Mascates.
d) na campanha da Maioridade, na pressão pela abdicação de D. Pedro I e na
declaração de guerra do Brasil ao Paraguai.
e) em todas as províncias do Sul e do Sudeste, onde prevalecia a maioria da
população rural, carente de atendimento por parte dos setores governamentais.
01. (Enem PPL 2020) Nas cidades, os agentes sociais que se rebelavam contra o
arbítrio do governo também eram proprietários de escravos. Levavam seu protesto
às autoridades policiais pelo recrutamento sem permissão. Conseguimos levantar,
em ocorrências policiais de 1867, na Província do Rio de Janeiro, 140 casos de
escravos aprisionados e remetidos à Corte para serem enviados aos campos de
batalha.
SOUSA, J. P. Escravidão ou morte: os escravos brasileiros na Guerra do Paraguai.
Rio de Janeiro: Mauad; Adesa, 1996.
Desconstruindo o mito dos “voluntários da pátria”, o texto destaca o
descontentamento com a mobilização para a Guerra do Paraguai expresso pelo
grupo dos
a) pais, pela separação forçada dos filhos.
b) cativos, pelo envio compulsório ao conflito.
c) religiosos, pela diminuição da frequência aos cultos.
d) oficiais, pelo despreparo militar dos novos recrutas.
21
@HISTORIAULAS
0
e) senhores, pela perda do investimento em mão de obra.
03. (Enem PPL 2019) O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) reuniu
historiadores, romancistas, poetas, administradores públicos e políticos em torno da
investigação a respeito do caráter brasileiro. Em certo sentido, a estrutura dessa
instituição, pelo menos como projeto, reproduzia o modelo centralizador imperial.
Assim, enquanto na Corte localizava-se a sede, nas províncias deveria haver os
respectivos institutos regionais. Estes, por sua vez, enviariam documentos e relatos
regionais para a capital.
DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil. São Paulo:
Planeta do Brasil, 2010 (adaptado).
De acordo com o texto, durante o reinado de D. Pedro II, o referido instituto
objetivava
a) construir uma narrativa de nação.
b) debater as desigualdades sociais.
c) combater as injustiças coloniais.
d) defender a retórica do abolicionismo.
e) evidenciar uma diversidade étnica.
04. (Enem PPL 2018) Nas décadas de 1860 e 1870, as escolas criadas ou recriadas,
em geral, previam a presença de meninas, mas se atrapalhavam na hora de colocar
21
@HISTORIAULAS
1
a ideia em prática. Na província do Rio de Janeiro, várias tentativas foram feitas e
todas malsucedidas: colocar rapazes e moças em dias alternados e, em 1874, em
prédios separados. Para complicar, na Assembleia, um grupo de deputados se
manifestava contrário ao desperdício de verbas para uma instituição
“desnecessária”, e a sociedade reagia contra a ideia de coeducação.
VILLELA, H. O. S. O mestre-escola e a professora. In: LOPES, E. M. T.; FARIA
FILHO, L. M.; VEIGA, C. G. (Org.). 500 anos de educação no Brasil. Belo
Horizonte: Autêntica, 2003 (adaptado).
As dificuldades retratadas estavam associadas ao seguinte aspecto daquele contexto
histórico:
a) Formação enciclopédica dos currículos.
b) Restrição do papel da mulher à esfera privada.
c) Precariedade de recursos na educação formal.
d) Vinculação da mão de obra feminina às áreas rurais.
e) Oferta reduzida de profissionais do magistério público.
21
@HISTORIAULAS
2
Xilogravura, 1869. O indígena, representando o Império, coroa com louros o
monarca.
Com seu manto real em verde e amarelo, as cores da casa dos Habsburgo e
Bragança, mas que lembravam também os tons da natureza do “Novo Mundo”,
cravejado de estrelas representando o Cruzeiro do Sul e, finalmente, com o cabeção
de penas de papo de tucano em volta do pescoço, D. Pedro II foi coroado imperador
do Brasil. O monarca jamais foi tão tropical. Entre muitos ramos de café e tabaco,
coroado como um César em meio a coqueiros e paineiras, D. Pedro transformava-se
em sinônimo da nacionalidade.
SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos
trópicos. São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado).
No Segundo Reinado, a Monarquia brasileira recorreu ao simbolismo de
determinadas figuras e alegorias. A análise da imagem e do texto revela que o
objetivo de tal estratégia era
a) exaltar o modelo absolutista e despótico.
b) valorizar a mestiçagem africana e nativa.
c) reduzir a participação democrática e popular.
d) mobilizar o sentimento patriótico e antilusitano.
e) obscurecer a origem portuguesa e colonizadora.
14. (Enem PPL 2015) Em 1881, a Câmara dos Deputados aprovou uma reforma na
lei eleitoral brasileira, a fim de introduzir o voto direto. A grande novidade, porém,
ficou por conta da exigência de que os eleitores soubessem ler e escrever. As
consequências logo se refletiram nas estatísticas. Em 1872, havia mais de 1 milhão
de votantes, já em 1886, pouco mais de 100 mil cidadãos participaram das eleições
parlamentares. Houve um corte de quase 90 por cento do eleitorado.
CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2006 (adaptado).
Nas últimas décadas do século XIX, o Império do Brasil passou por transformações
como as descritas, que representaram a
a) ascensão dos “homens bons”.
b) restrição dos direitos políticos.
c) superação dos currais eleitorais.
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d) afirmação do eleitorado monarquista.
e) ampliação da representação popular.
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16. (Enem 2014)
De volta do Paraguai
Cheio de glória, coberto de louros, depois de ter derramado seu sangue em defesa da
pátria e libertado um povo da escravidão, o voluntário volta ao seu país natal para
ver sua mãe amarrada a um tronco horrível de realidade!…
AGOSTINI. A vida fluminense, ano 3, n. 128, 11 jun. 1870. In: LEMOS, R. (Org.).
Uma história do Brasil através da caricatura (1840-2001). Rio de Janeiro: Letras &
Expressões, 2001 (adaptado).
Na charge, identifica-se uma contradição no retorno de parte dos “Voluntários da
Pátria” que lutaram na Guerra do Paraguai (1864-1870), evidenciada na
a) negação da cidadania aos familiares cativos.
b) concessão de alforrias aos militares escravos.
c) perseguição dos escravistas aos soldados negros.
d) punição dos feitores aos recrutados compulsoriamente.
e) suspensão das indenizações aos proprietários prejudicados.
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cada povoação doadas pela assembleia provincial, alargadas conforme o seu
desenvolvimento, alteradas segundo os conselhos da experiência. Então,
administrar-se-ia de perto, governar-se-ia de longe, alvo a que jamais se atingirá de
outra sorte.
BASTOS, T. A província (1870). São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1937 (adaptado).
O discurso do autor, no período do Segundo Reinado no Brasil, tinha como meta a
implantação do
a) regime monárquico representativo.
b) sistema educacional democrático.
c) modelo territorial federalista.
d) padrão político autoritário.
e) poder oligárquico regional.
18. (Enem PPL 2014) Enquanto as rebeliões agitavam o país, as tendências políticas
no centro dirigente iam se definindo. Apareciam em germe os dois grandes partidos
imperiais — o Conservador e o Liberal. Os conservadores reuniam magistrados,
burocratas, uma parte dos proprietários rurais, especialmente do Rio de Janeiro,
Bahia e Pernambuco, e os grandes comerciantes, entre os quais muitos portugueses.
Os liberais agrupavam a pequena classe média urbana, alguns padres e
proprietários rurais de áreas menos tradicionais, sobretudo de São Paulo, Minas e
Rio Grande do Sul.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1998.
No texto, o autor compara a composição das forças políticas que atuaram no
Segundo Reinado (1840-1889). Dois aspectos que caracterizam os partidos
Conservador e Liberal estão indicados, respectivamente, em:
a) Abolição da escravidão — Adoção do trabalho assalariado.
b) Difusão da industrialização — Conservação do latifúndio monocultor.
c) Promoção do protecionismo — Remoção das barreiras alfandegárias.
d) Preservação do unitarismo — Ampliação da descentralização provincial.
e) Implementação do republicanismo — Constituição da monarquia constitucional.
19. (Enem 2013) A escravidão não há de ser suprimida no Brasil por uma guerra
servil, muito menos por insurreições ou atentados locais. Não deve sê-lo, tampouco,
por uma guerra civil, como o foi nos Estados Unidos. Ela poderia desaparecer,
talvez, depois de uma revolução, como aconteceu na França, sendo essa revolução
obra exclusiva da população livre. É no Parlamento e não em fazendas ou
quilombos do interior, nem nas ruas e praças das cidades, que se há de ganhar, ou
perder, a causa da liberdade.
NABUCO, J. O abolicionismo [1883]. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; São Paulo:
Publifolha, 2000 (adaptado).
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No texto, Joaquim Nabuco defende um projeto político sobre como deveria ocorrer
o fim da escravidão no Brasil, no qual
a) copiava o modelo haitiano de emancipação negra.
b) incentivava a conquista de alforrias por meio de ações judiciais..
c) optava pela via legalista de libertação.
d) priorizava a negociação em torno das indenizações aos senhores.
e) antecipava a libertação paternalista dos cativos.
21. (Enem 2011) Art. 92. São excluídos de votar nas Assembleias Paroquiais:
I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais não se compreendam os casados, e
Oficiais Militares, que forem maiores de vinte e um anos, os Bacharéis Formados e
Clérigos de Ordens Sacras.
IV. Os Religiosos, e quaisquer que vivam em Comunidade claustral.
V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis por bens de raiz,
indústria, comércio ou empregos.
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Constituição Política do Império do Brasil (1824). Disponível em:
https://legislação.planalto.gov.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).
A legislação espelha os conflitos políticos e sociais do contexto histórico de sua
formulação. A Constituição de 1824 regulamentou o direito de voto dos “cidadãos
brasileiros“ com o objetivo de garantir
a) o fim da inspiração liberal sobre a estrutura política brasileira
b) a ampliação do direito de voto para maioria dos brasileiros nascidos livres.
c) a concentração de poderes na região produtora de café, o Sudeste brasileiro.
d) o controle do poder político nas mãos dos grandes proprietários e comerciantes.
e) a diminuição da interferência da Igreja Católica nas decisões político-
administrativas.
22. (Enem PPL 2011) Escrevendo em jornais, entrando para a política, fugindo para
quilombos, montando pecúlios para comprar alforrias... Os negros brasileiros não
esperaram passivamente pela libertação. Em vez disso, lutaram em diversas frentes
contra a escravidão, a ponto de conseguir que, à época em que a Lei Áurea foi
assinada, apenas uma pequena minoria continuasse formalmente a ser propriedade.
Antes da Lei Áurea. Liberdade Conquistada. Revista Nossa História. Ano 2, nº 19.
São Paulo: Vera Cruz, 2005.
No que diz respeito à Abolição, o texto apresenta uma análise historiográfica
realizada nas últimas décadas por historiadores, brasileiros e brasilianistas, que se
diferencia das análises mais tradicionais. Essa análise recente apresenta a extinção
do regime escravista, em grande parte, como resultado
a) da ação benevolente da Princesa Isabel, que, assessorada por intelectuais e
políticos negros, tomou a abolição como uma causa pessoal.
b) da ação da imprensa engajada que, controlada por intelectuais brancos sensíveis
à causa da liberdade, levantou a bandeira abolicionista.
c) das necessidades do capitalismo inglês de substituir o trabalho escravo pelo
assalariado, visando ampliar o mercado consumidor no Brasil.
d) da luta dos próprios negros, escravos ou libertos, que empreenderam um
conjunto de ações que tornaram o regime escravista incapaz de se sustentar.
e) do espírito humanitário de uma moderna camada proprietária que, influenciada
pelo liberalismo, tomou atitudes individuais, libertando seus escravos.
23. (Enem PPL 2010) A dependência regional maior ou menor da mão de obra
escrava teve reflexos políticos importantes no encaminhamento da extinção da
escravatura. Mas apossibilidade e a habilidade de lograr uma solução alternativa
caso típico de São Paulo desempenharam, ao mesmo tempo, papel relevante.
FAUSTO, B. História do Brasil, São Paulo: EDUSP, 2000.
A crise do escravismo expressava a difícil questão em torno da substituição da mão
de obra, que resultou
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a) na constituição de um mercado interno de mão de obra livre, constituído pelos
libertos, uma vez que a maioria dos imigrantes se rebelou contra a
superexploração do trabalho.
b) no confronto entre a aristocracia tradicional, que defendia a escravidão e os
privilégios políticos, e os cafeicultores, que lutavam pela modernização
econômica com a adoção do trabalho livre.
c) no “branqueamento” da população, para afastar o predomínio das raças
consideradas inferiores e concretizar a ideia do Brasil como modelo de
civilização dos trópicos.
d) no tráfico interprovincial dos escravos das áreas decadentes do Nordeste para o
Vale do Paraíba, para a garantia da rentabilidade do café.
e) na adoção de formas disfarçadas de trabalho compulsório com emprego dos
libertos nos cafezais paulistas, uma vez que os imigrantes foram trabalhar em
outras regiões do país.
24. (Enem PPL 2010) Para o Paraguai, portanto, essa foi uma guerra pela
sobrevivência. De todo modo, uma guerra contra dois gigantes estava fadada a ser
um teste debilitante e severo para uma economia de base tão estreita. Lopez
precisava de uma vitória rápida e, se não conseguisse vencer rapidamente,
provavelmente não venceria nunca.
LYNCH, J. As Repúblicas do Prata: da Indepedência à Guerra do Paraguai.
BETHELL, Leslie (Org). História da América Latina: da Independência até 1870, v.
III. São Paulo: EDUSP, 2004.
A Guerra do Paraguai teve consequências políticas importantes para o Brasil, pois
a) representou a afirmação do Exército Brasileiro como um ator político de
primeira ordem.
b) confirmou a conquista da hegemonia brasileira sobre a Bacia Platina.
c) concretizou a emancipação dos escravos negros.
d) incentivou a adoção de um regime constitucional monárquico.
e) solucionou a crise financeira, em razão das indenizações recebidas.
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diversos; não obstante, cada um deles parece convocado, por um desígnio secreto da
Providência, a deter nas mãos, um dia, os destinos da metade do mundo.”
(Tocqueville, Alexis de. A democracia na América, 1835) A partir deste trecho,
publicado por Tocqueville em 1835, é correto afirmar que o autor:
a) refere-se às políticas imperialistas que, mesmo pautadas em princípios diferentes,
podiam ser observadas tanto nos Estados Unidos quanto na Rússia do século XIX.
b) refere-se, evidentemente, ao período da Guerra Fria e ao governo de Gorbachev,
na Rússia.
c) refere-se aos resultados da Primeira Guerra Mundial, ao papel representado por
Lenin, no governo da Rússia, e por Roosevelt, no governo norte-americano.
d) relaciona os princípios básicos da democracia às práticas do governo russo do
século XIX.
e) analisa os resultados da Revolução Russa e as atitudes de retaliação do governo
norte-americano.
2. (Uefs 2018) Com o início da anexação do Marrocos pela França, uma crise
violenta eclode entre a França e a Alemanha, que, em 1911, coloca uma canhoneira
diante de Agadir, para demonstrar sua decisão de partir para o confronto. A prova
de força se resolve com a devolução à Alemanha de parte de Camaroẽ s. Em 1912, o
sultão do Marrocos decide assinar um tratado de protetorado que poẽ seu país sob a
tutela francesa.
(Marc Ferro. A colonização explicada a todos, 2017. Adaptado.)
O historiador descreve as relaçoẽ s de força presentes nos processos de anexação de
territórios e mercados pelos países imperialistas europeus. São exemplos dessas
relaçoẽ s:
a) oposiçoẽ s culturais entre os povos expansionistas e decisoẽ s arbitradas por
organizaçoẽ s políticas supranacionais.
b) disputas entre economias industrializadas e acordos em prejuízo de sociedades
colonizadas.
c) divergências de sistemas sociais entre naçoẽ s colonizadoras e missoẽ s civilizadoras
dos povos cristãos nos países afro-asiáticos.
d) guerras mundiais desencadeadas nas áreas colonizadas e desindustrialização das
naçoẽ s dominadoras.
e) divisoẽ s dos conquistadores em exploradores e favoráveis aos povos colonizados e
formação da liga internacional de naçoẽ s dominadas.
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O movimento camponês, liderado por Mao Tsetung, sagrou- se vitorioso em
outubro de 1949. Entretanto, as raízes desse movimento estão no século 19 e nas
condiçoẽ s que se foram criando a partir da intervenção das potências estrangeiras,
no início do século 20.
No que diz respeito às interferências estrangeiras nesse país, é correto afirmar que
a) a Guerra Russo-Japonesa (1904-1905) terminou com a
vitória do Império Russo e sua decorrente ação do imperialismo russo no processo
de partilha de grande parte do território da China Imperial.
b) as Guerras do Ópio (1839-1842 e 1856-1860) garantiram à Inglaterra a abertura
comercial da China e permitiram também que outras potências europeias e asiáticas
revelassem seus interesses no Império Chinês.
c) a guerra entre o Império Chinês e o Japão (1894-1895) resultou no
enfraquecimento da China e no início da hegemonia alemã em grande parte desse
país, principalmente por meio das amplas inversoẽ s de capitais.
d) a Revolta dos Boxers (1898-1901) representou a luta das classes médias urbanas e
da classe operária pela ampliação da cidadania político-eleitoral, contra os grandes
senhores de terra e a República chinesa recém- proclamada.
e) a Longa Marcha (1923-1927), organizada pelo Partido Comunista Chinês em
aliança com o Partido Nacional do Povo, lutou contra as presenças estrangeiras na
China, e foi derrotada pelos japoneses no momento da invasão da Manchúria.
4. (Upe-ssa 2 2018) O darwinismo social pode ser definido como a aplicação das leis
da teoria da seleção natural de Darwin na vida e na sociedade humanas. Seu grande
mentor foi o filósofo inglês Herbert Spencer, criador da expressão “sobrevivência
dos mais aptos”, que, mais tarde, também seria utilizada por Darwin.
Fonte: BOLSANELLO, Maria Augusta. Darwinismos social, eugenia e racismo
científico: sua repercussão na sociedade e na educação brasileiras. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/er/n12/n12a14.pdf /Adaptado.
Essa teoria foi utilizada no século XIX pelas naçoẽ s europeias para justificar a
a) independência da Oceania.
b) colonização dos Estados Unidos.
c) dominação imperialista na Ásia e África.
d) supremacia racial das naçoẽ s latino-americanas. e) inferioridade dos Estados
Unidos frente ao Japão.
5. (Uece 2018) A situação demográfica da África no século XIX não sofreu alteração
significativa em seu conjunto. Mesmo com a intensificação da campanha a favor da
abolição do tráfico negreiro, não houve resultado imediato. À medida que o tráfico
em direção às Américas diminuía, aumentava rumo a
a) Zanzibar e adjacências do Oceano Í ndico.
b) Patagônia e Nova Zelândia.
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c) Austrália e Filipinas.
d) Inglaterra e Í ndia.
6. (Pucrj 2018) Desde o último quartel do século XIX até o início da Primeira
Guerra Mundial, no contexto de um capitalismo cada vez mais globalizado, grande
parte do território africano foi partilhado entre um conjunto de Estados europeus.
Indique qual destes Estados não fazia parte desse conjunto:
a) Bélgica
b) Grã-Bretanha
c) Império Russo
d) Itália
e) Países Baixos
8. (Espcex (Aman) 2017) No século XIX, uma corrente de filósofos acreditava ser
possível reformar o capitalismo por meio da ação do estado ou da associação dos
trabalhadores em cooperativas autogeridas. Esses princípios são denominados
a) Materialismo Histórico.
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b) Socialismo Utópico.
c) Socialismo Científico.
d) Liberalismo.
e) Anarquismo.
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a) a diminuição do poder exercido pelo Parlamento.
b) a extinção do poder aristocrático com a adoção do voto popular.
c) o restabelecimento do poder dos reis católicos, durante várias décadas.
d) a derrota do Absolutismo, tornando o Parlamento soberano político da nação.
e) a consolidação do poder do soberano, que podia suspender a execução das leis,
em caso de guerra.
04. (Unesp-SP) ... o período entre 1640 e 1660 viu a destruição de um tipo de Estado
e a introdução de uma nova estrutura política dentro da qual o capitalismo podia
desenvolver-se livremente.
HILL, Christopher. A Revolução Inglesa de 1640. Lisboa, Presença, 1981.
O autor do texto está se referindo:
a) à força da marinha inglesa, maior potência naval da Época Moderna.
b) ao controle pela coroa inglesa de extensão de áreas coloniais.
c) ao fim da monarquia absolutista, com a crescente supremacia política do
parlamento.
d) ao desenvolvimento da indústria têxtil, especialmente dos produtos de lã.
e) às disputas entre burguesia comercial e agrária, que caracterizavam o período.
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a) ao rei Jorge III que, acometido por um longo período de loucura, tornou-se
dependente do Parlamento para governar.
b) ao fato de a casa de Hannover, por sua origem alemã, gozar de pouca
legitimidade para impor aos ingleses o despotismo esclarecido.
c) ao início da rebelião das colônias inglesas da América do Norte contra o
monarca, que o obrigou a fazer concessões.
d) à peculiaridade da evolução política inglesa a qual, graças à Carta Magna, não
passou pela fase da monarquia absolutista.
e) às revoluções políticas de 1640 (Puritana) e 1688 (Gloriosa), que retiraram do rei
o poder de se sobrepor ao Parlamento.
06. (FATEC) Guilherme de Orange foi proclamado rei com o nome de Guilherme
III, depois de ter assinado o Bill Of Rights, com as limitações impostas pelo
Parlamento à monarquia
Sobre essas limitações é correto dizer que:
a) instituíam um ministério composto pela nobreza latifundiária e a burguesia
urbana.
b) instituíam o anglicanismo como religião oficial da Inglaterra e a tolerância a
todos os cultos, o que foi confirmado pelo rei, apesar de ele ser católico
extremado.
c) combatiam a liberdade de imprensa, a liberdade individual e a propriedade
privada.
d) dispensavam a aprovação das Câmaras para o aumento de impostos.
e) configuraram um conjunto de medidas que acabou por substituir a monarquia
absoluta vigente por uma monarquia constitucional.
07. (UFRN) “Os Cabeças Redondas (round-heads) receberam esse nome pelo corte
de cabelo que usavam: curto, de forma arredondada, desprezando a moda corrente
dos cabelos longos entre os membros da corte... A partir das vitórias militares sobre
os Cavaleiros, conseguiram a rendição do rei em 1646. Entretanto, Carlos I
reorganizou seus soldados e recomeçou a guerra, sendo derrotado definitivamente
pelos Cabeças Redondas de Cromwell. Preso, Carlos I foi julgado pela Alta Corte de
Justiça a mando do Parlamento, sendo condenado à morte. Em janeiro de 1649 o rei
foi decapitado em frente ao palácio de Whitehall, em Londres.”
HILL, C. O eleito de Deus: Oliver Cromwell e a Revolução Inglesa. São Paulo:
Companhia das Letras, 1988. p. 179.
a) o Parlamento, ao executar o rei, atacava um princípio central do Estado
Absolutista, que era a ideia da origem divina do poder real e de sua incontestável
autoridade.
b) os Cabeças Redondas defendiam não apenas a extinção do regime monárquico
como também a luta armada contra nações que tivessem esse regime.
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c) a Revolução Inglesa questionava a legitimidade do Antigo Regime Monárquico e
desencadeou uma série de revoluções, pondo fim ao Estado Moderno na Europa.
d) a Revolução Inglesa estava afinada com os interesses da nascente burguesia,
mantendo alguns privilégios da nobreza, ligada à Igreja Anglicana.
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HA045- A unificação da Itália e da Alemanha.
02. (Unaerp) As tentativas de imposição da ideia nacional que emergiram entre 1815
e 1848 pela via revolucionária e democrática foram caladas, mas a ideia nacional se
imporia de qualquer modo, pelas construções tradicionalistas que se inspiraram no
romantismo literário e no historicismo que procurou dar ênfase às singularidades
nacionais, com o culto aos particularismos dos passados nacionais. Essa segunda
vertente do ideal nacional esteve em voga na Europa a partir de meados dos anos
1800, e as suas melhores expressões políticas foram os processos de unificação da
Itália e da Alemanha.
LESSA, Antônio Carlos. História das Relações Internacionais: a Pax Britannica e o
mundo do século XIX. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008, p.105-106 (Coleção
Relações Internacionais). Sobre os processos de unificação da Itália e da Alemanha,
é incorreto afirmar que
a) a convergência dos interesses políticos e econômicos da burguesia industrial, que
ascendera bastante ao longo do século XIX, e da aristocracia proprietária de
terras, que passou a entender a importância da indústria para sua imposição
diante dos vizinhos, foi fundamental em ambos os países para os processos de
unificação.
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b) tais processos ameaçavam seriamente o equilíbrio europeu estabelecido com o
Tratado de Viena de 1815, que havia determinado que as quatro principais
potências europeias da época, Inglaterra, França, Rússia e Império Austro-
Húngaro, iriam agir para normatizar conflitos e disputas territoriais de menor
magnitude no continente.
c) o processo de unificação italiana iniciou-se de fato quando o Conde de Cavour
assumiu o posto de primeiro-ministro do Reino da Sardenha-Piemonte em 1852 e
envolveu uma série de guerras por disputa de territórios de cultura italiana
contra a Áustria e a Igreja Católica, que envolveram ainda a participação da
França e da Prússia.
d) o processo de unificação alemã ganhou força quando Otto von Bismarck assumiu
a chancelaria da Prússia em 1862, sob o reinado de Guilherme I, e envolveu um
processo de incorporação de territórios de cultura germânica à sua órbita de
influência, o que afetou os interesses austríacos na região, além de guerras contra
a própria Áustria, a Dinamarca e a França.
e) as relações internacionais europeias do século XIX, fortemente pontuais e
temporárias, e as disputas diplomáticas entre os países europeus, especialmente
entre a Prússia de Bismarck e a França de Napoleão III, tiveram grande
influência sobre os processos de unificação da Alemanha e da Itália; a Inglaterra,
contudo, afastouse desses processos o máximo que pôde.
03. (Fuvest) "Fizemos a Itália, agora temos que fazer os italianos". "Ao invés da
Prússia se fundir na Alemanha, a Alemanha se fundiu na Prússia". Estas frases,
sobre as unificações italiana e alemã:
a) aludem às diferenças que as marcaram, pois, enquanto a alemã foi feita em
benefício da Prússia, a italiana, como demonstra a escolha de Roma para capital,
contemplou todas as regiões.
b) apontam para as suas semelhanças, isto é, para o caráter autoritário e
incompleto de ambas, decorrentes do passado fascista, no caso italiano, e nazista,
no alemão.
c) chamam a atenção para o caráter unilateral e autoritário das duas unificações,
imposta pelo Piemonte, na Itália, e pela Prússia, na Alemanha.
d) escondem suas naturezas contrastantes, pois a alemã foi autoritária e
aristocrática e a italiana foi democrática e popular.
e) tratam da unificação da Itália e da Alemanha, mas nada sugerem quanto ao
caráter impositivo de processo liderado por Cavour, na Itália, e por Bismarck,
na Alemanha.
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sobre a derrota do exército francês. O iniciador da literatura naturalista consultou
diversas testemunhas do conflito. No século XIX, a história não representava mais
simplesmente um pano de fundo para os romances, mas se tornava protagonista.
(www.linhaseveredas.blogspot.com. Ana Luiza Bedê, 01/07/2010) A derrota do
exército, a que o texto de Ana Luiza Bedê faz referência, foi responsável pela
consolidação da unificação alemã. A partir desse momento, o desenvolvimento
industrial da Alemanha tornou-se mais rápido e intenso, assumindo características
próprias, como
a) as inovações tecnológicas, adequadamente aproveitadas pelo Estado, que
criaram as condições essenciais para que o capitalismo industrial, baseado na
produção em massa, se desenvolvesse.
b) uma vasta rede fluvial navegável e os investimentos privados na construção de
bons portos, favoreceram o escoamento da produção e estimularam o seu
desenvolvimento industrial.
c) a introdução de novas técnicas agrícolas que propiciaram o aumento da
produção de alimentos e, ao expulsarem o trabalhador do campo, forneceram
mão de obra abundante às industrias.
d) a presença do Estado como gestor do desenvolvimento econômico e a aliança
entre banqueiros e industriais que foram decisivas para que o país empreendesse
sua arrancada industrial.
e) uma forte estabilidade política que reforçou as ligações do Estado com suas
colônias asiáticas e garantiu a obtenção de matérias-primas necessárias para o
avanço do processo industrial.
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c) Áustria, como resposta à ameaça prussiana de unificação após a instituição do
Zollverein na Confederação Germânica, apoiado em uma aliança com a
aristocracia austríaca.
d) Prússia, devido ao seu poderio militar e força econômica dentro da Confederação
Germânica, apoiado em uma aliança entre a aristocracia e a alta burguesia.
e) Prússia, devido à mobilização nacionalista da Confederação Germânica durante
a Guerra Franco-Prussiana, apoiado em uma aliança com a grande burguesia
austríaca.
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9. (ESPM) As imagens mostram dois importantes personagens da história europeia
do século XIX, figuras que expressaram com sua liderança o sentimento
nacionalista:
a) a figura I é de Bismarck, ministro prussiano e articulador do processo de
unificação da Alemanha – a figura II é de Vitor Emanuel, rei do Piemonte-
Sardenha e primeiro rei da Itália unificada;
b) a figura I é de Guilherme I, declarado kaiser do II Reich alemão em 1871 – a
figura II é de Vitor Emanuel, rei do Piemonte-Sardenha e primeiro rei da Itália
unificada;
c) a figura I é de Von Moltke, o comandante prussiano responsável pela unificação
alemã – a figura II é de Giuseppe Garibaldi, líder dos camisas vermelhas, forças
populares republicanas, que combateram pela unificação da Itália;
d) a figura I é de Bismarck, representante da aristocracia prussiana e artífice da
unidade alemã – a figura II é Giuseppe Garibaldi, herói da unificação italiana e
líder dos camisas vermelhas;
e) a figura I é do kaiser Guilherme I, fundador do II Reich alemão – a figura II é de
Camilo Cavour, ministro do reino do Piemonte-Sardenha e artífice da unificação
italiana.
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b) o Estado italiano, nascido em 1848, na luta da alta burguesia do norte pelo poder,
representava os interesses liberais, isto é, a unidade do país como um
alargamento do Estado piemontês, na defesa da pequena propriedade e do voto
universal, condições para a consolidação do sentimento nacional que cria os
italianos.
c) em 1848, a criação do Estado italiano, pela burguesia do Reino das Duas Sicílias,
foi uma vitória do liberalismo, pois a estrutura fundiária, baseada na grande
propriedade, e a exclusão política dos não proprietários permaneceram,
encorajando os valores nacionais, condição para diminuir as diferenças
regionais.
d) em 1871, o processo de unificação e o sentimento nacional estavam intimamente
ligados, na medida em que a classe proprietária do centro da península, vitoriosa
na guerra contra a Áustria, absorveu os valores populares nacionais, o que
legitimou a formação do Estado autoritário, defensor das desigualdades
regionais.
e) o Estado italiano nasceu antes da nação, em 1871, como uma construção
artificial, frágil e autoritária da alta burguesia do norte, cujos interesses de
dominação excluíram as mudanças revolucionárias e atrasaram a emergência do
sentimento nacional, ainda estranho para a grande maioria das diferentes regiões
da península.
11. (Campo Real) De todos os países europeus, a Itália talvez seja aquele em que o
uso da Antiguidade a serviço dos governos autoritários tenha atingido o seu ponto
máximo. De unificação tardia – 1859-1870 –, a Itália teve na sua união um dos
maiores eventos de sua História. A esse processo de unificação sucederá a escolha de
Roma como capital.
(SILVA, Glaydson. História antiga e usos do passado. São Paulo: Annablume, 2007.
p.39.) Considerando o argumento apresentado pelo autor, a escolha da capital da
Itália unificada representou:
a) uma valorização estética da arte helenística.
b) um uso estratégico do espaço geográfico.
c) uma tentativa pragmática de reconciliação religiosa.
d) um apelo político ao mito da romanidade.
e) um reconhecimento cultural do folclore latino.
12. (UFRGS) Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que está correta em
relação ao processo de unificação italiana, concluída na segunda metade do século
XIX.
a) O Congresso de Viena concluiu o processo de integração nacional italiano na
medida em que este veio ao encontro dos interesses das elites locais.
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2
b) O processo de unificação nacional resultou das fortes pressões da burguesia do
sul do país, cuja economia demandava um mercado interno homogêneo,
dinâmico e integrado para a colocação da sua moderna produção industrial.
c) A construção do Estado Nacional implicou enfrentar e expulsar as tropas de
ocupação pertencentes aos impérios britânico, russo e espanhol, estabelecidas na
Península Itálica desde os acontecimentos de 1848.
d) O movimento de unificação partiu das áreas mais industrializadas, teve forte
presença de uma burguesia interessada na ampliação do mercado interno e foi
sustentado pela ideologia do nacionalismo.
e) A consolidação da formação do Estado nacional italiano ocorreu com a anuência
do papa Pio IX e o reconhecimento, pelo primeiro-ministro Cavour, da existência
e da soberania do Estado do Vaticano, após as negociações da Questão Romana.
13. (UFPR) No Brasil, desde 2011, tem havido diversas comemorações dos 150 anos
da Unificação Italiana, relembrando os fortes laços culturais entre os dois países.
Sobre a relação entre a Unificação Italiana e a imigração de italianos para as
Américas, é correto afirmar:
a) A Unificação Italiana foi o resultado de uma série de revoltas populares, que
culminaram em 1861 com a formação de uma república socialista sob a direção
de Giuseppe Mazzini. A burguesia, que não concordava com o novo regime,
emigrou para as Américas, levando capital suficiente para iniciar a
industrialização em países como a Argentina, o Brasil e os Estados Unidos.
b) O processo da Unificação Italiana contou com a intensa participação do Império
brasileiro, pois D. Pedro II almejava estabelecer relações comerciais com os
italianos. É notória a participação de Giuseppe Garibaldi na política brasileira
do período imperial. Após a unificação, contudo, nem o Brasil nem os demais
países aliados conseguiram levantar a Itália de uma profunda crise econômica, o
que levou a uma grande leva emigratória para as Américas de 1880 a 1930.
c) A Unificação Italiana foi um processo iniciado no início do século XIX, que se
concluiu em 1861, com uma monarquia constitucionalista, sob o comando de
uma aliança entre burgueses e latifundiários, que afastou os setores populares do
poder. Muitos italianos camponeses e trabalhadores saíram empobrecidos após a
unificação, o que estimulou uma intensa emigração para as Américas entre 1880
e 1930, engrossando fileiras de trabalhadores agrícolas e operários.
d) A Unificação Italiana durou de 1861 a 1870, agregando estados independentes
sob a direção do reino de Piemonte-Sardenha. Porém, sua conclusão só foi
possível após a Unificação Alemã, que marcou o fim da ingerência de Otto Von
Bismark na política europeia. Após esse processo, o monarca instituído perseguiu
duramente seus inimigos políticos, que emigraram para as Américas.
e) A emigração italiana para as Américas teve início por conta de uma série de
dificuldades financeiras causadas por problemas climáticos, que, por volta de
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1850, prejudicaram as colheitas. O volume de emigrantes intensificou-se após a
Unificação em 1861, em decorrência do fato de que o governo anarquista
instituído fracassou na tentativa de reerguer o país.
01. (Mackenzie) Entre o final de 1870 e o início de 1871, uma guerra entre nações –
França e Prússia – transformou-se em um conflito civil entre franceses, que
desencadeou o surgimento de um governo eleito parisiense, em março de 1871,
denominado de Comuna de Paris.
A respeito do contexto histórico da época, podemos afirmar que
a) a Comuna de Paris foi o primeiro levante operário da história moderna a
manifestar o apoio popular perante o imperador francês, motivado pelo espírito
nacionalista, após a invasão do país por tropas prussianas.
b) a maioria dos deputados monarquistas, na Assembleia Nacional Francesa,
durante a Guerra Franco-Prussiana, era favorável à capitulação ante a Prússia.
Porém, o operariado francês em todo o país insuflou-se lutando contra a invasão.
c) com a captura do imperador francês Luís Bonaparte, instituiu-se um Governo
Provisório que, com o apoio da população, aceitou a capitulação da França
perante a Prússia, entregando suas armas e desarmando o exército diante dos
oponentes prussianos.
d) a instauração de um primeiro governo socialista organizado por operários
deveu-se à dominação política e econômica da burguesia parisiense sobre a classe
operária e a derrota da Prússia pela França.
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e) a derrota sofrida na Guerra Franco-Prussiana e as péssimas condições de vida
do operariado francês cooperaram para que, em 1871, em Paris, o levante dos
trabalhadores tenha sido, apesar de breve, a primeira experiência de um governo
socialista.
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03. (FGV-SP) A Comuna é, assim, um órgão executivo e legislativo ao mesmo
tempo, onde os poderes não estão “divididos”, mas sim “descentralizados”. (...)
nasce como prefeitura e age como tal. Mas acima dela nada existe. (...) A Comuna
toma funções próprias do Estado centralizador e, ao projetá-lo em uma dimensão
municipal, converte-se, de fato, em uma reformulação fundamental da relação entre
o poder e a sociedade. (...) seria o “governo dos produtores”, a “república do
trabalho”.
(Horácio González. A Comuna de Paris, 1982)
A partir do excerto e do que se sabe sobre a Comuna, é correto afirmar que
a) a Comuna de Paris foi um órgão político centralizador, nascido em meio à
Primeira Guerra, em 1914, e visava manter as relações típicas entre o poder e a
sociedade da hierarquia liberal burguesa, isto é, baseadas no capital e na
propriedade; foi derrotada.
b) foi uma forma de autogestão, nascida da luta liberal em Paris, cidade
abandonada pelo governo de Thiers, em meio à Guerra Franco-Prussiana, em
1914, para proteção das relações entre o poder centralizado e a sociedade da
ordem liberal burguesa; foi vencedora.
c) a Comuna de Paris nasceu como uma municipalidade, em 1871; visou
transformar as funções do Estado em um pacto comunal que destruiu as forças
políticas contra o trabalhador baseadas nas relações de solidariedade; foi
derrotada.
d) os trabalhadores de Paris tomaram o poder, em 1871, para impedir o avanço
alemão sobre a cidade; eles tinham o objetivo de alterar as relações democráticas
existentes, baseadas na cooperação e na descentralização; foram vencedores.
e) a Comuna nasceu em Versalhes, em meio à Guerra Franco-Prussiana, em 1866,
para proteger o governo antidemocrático que havia abandonado Paris e cuja
ação privilegiava os interesses dos trabalhadores urbanos e do campo; foi
derrotada.
04. (PUC-SP) "O culpado se chama burguesia. (...) Sim, a pátria está subjugada,
Paris desonrada e, amanhã, terá a canga prussiana presa em seu pescoço. Mas é ela,
a burguesia, quem prendia as mãos da revolução e esmagava seus dedos (...)."
Jules Vallès. Le cri du peuple (1/3/1871), in Crônicas da Comuna. São Paulo:
Ensaio, 1992, p. 17
O texto, escrito no calor da luta da Comuna de Paris, relaciona o movimento
a) à revolução social proletária e à resistência contra a invasão estrangeira da
cidade.
b) ao nacionalismo francês e prussiano e à revolução política liderada pela
burguesia.
c) à reforma constitucional e à ampliação dos mecanismos institucionais de
participação política.
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d) ao fim do poder republicano burguês e à restauração do império na França.
e) à instalação do comunismo e à necessária repressão aos anarquistas.
06. (ENEM PPL 2013) Sou um partidário da Comuna de Paris, que, por ter sido
massacrada, sufocada no sangue pelos carrascos da reação monárquica e clerical,
tornou-se ainda mais viva, mais poderosa na imaginação e no coração do
proletariado da Europa; sou seu partidário sobretudo porque ela foi uma negação
audaciosa, bem pronunciada, do Estado.
BAKUNIN, M. apud SAMIS, A. Negras tormentas: o federalismo e o
internacionalismo na
Comuna de Paris. São Paulo: Hedra, 2011.
A Comuna de Paris despertou a reação dos setores sociais mencionados no texto,
porque
a) instituiu a participação política direta do povo.
b) consagrou o princípio do sufrágio universal.
c) encerrou o período de estabilidade política europeia.
d) simbolizou a vitória do ideário marxista.
e) representou a retomada dos valores do liberalismo.
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07. (FMABC) “A revolução social está em marcha e ninguém irá barrar seu
caminho. (...) A Comuna pode salvar tudo! Eu o juro! Eu o juro em nome de minhas
lembranças dolorosas e das minhas altivas esperanças. (...) A burguesia poderia
ajudar a nos massacrar, mas seríamos apenas alguns no cemitério, e ela rolaria
amanhã, criminosa e arruinada, ao abismo! Que ela se junte à Comuna! Nós
oferecemos isso hoje, amanhã talvez seja tarde demais. Decidam-se!”
Jules Vallès. “Decidiam-se!”, Le cri du peuple, 3/4/1871. Crônicas da Comuna. São
Paulo: Ensaio, 1992, p. 23-24
O texto acima foi publicado em Paris, durante a Comuna de 1871. Podemos dizer
que a Comuna de Paris
a) a) foi a primeira revolução burguesa da história contemporânea e instaurou a
República na França.
b) representou um momento de aliança da burguesia e do proletariado franceses
contra o Segundo Império.
c) foi alimentada pelas ideias sociais do século XIX e pela derrota francesa na
Guerra Franco-Prussiana.
d) representou a primeira tentativa bolchevique de expandir a hegemonia soviética
para fora da Rússia.
e) foi uma rápida experiência de poder burguês, celebrada por teóricos como Karl
Marx e Mikhail Bakunin.
08. (ENEM PPL 2013) É uma mudança profunda na estrutura social, isto é, uma
transformação que atinge todos os níveis da realidade social: o econômico, o
político, o social e o ideológico. Uma revolução é uma luta entre forças de
transformação e forças de conservação de uma sociedade. Quando ocorre uma
revolução, a vida das pessoas sofre uma mudança radical no próprio dia a dia.
AQUINO, R. S.L. et al. História das Sociedades: das sociedades modernas às
sociedades atuais. Rio de Janeiro: Record, 1999 (fragmento).
Na França, em 1871, após a derrota de Napoleão III na guerra contra a Rússia e a
presidência de Louis Adolphe Thiers, os trabalhadores franceses organizaram uma
rebelião que levou à tomada de Paris e à organização de um governo popular,
denominado de Comuna de Paris. Este processo é considerado como uma
importante experiência política, porque
a) extinguiu definitivamente o voto censitário e instituiu o voto por categoria
profissional.
b) foi a mais duradoura experiência de governo popular na História
contemporânea.
c) criou um Estado dos trabalhadores formado por comunas livres e autônomas.
d) definiu um Estado voltado para atender os interesses de todas as classes sociais.
e) substituiu o exército por milícias comandadas pelos antigos generais, mas
subordinadas ao poder das comunas.
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HA047- EUA no Século XIX e a guerra civil Americana.
03. (UEPB) Na metade do século XIX, os Estados Unidos enfrentaram uma guerra
civil. Tendo se tomado, no final do século XVIII, uma nação com um sistema
democrático e federativo (baseado na separação dos poderes), e mesmo com o
desenvolvimento econômico que experimentavam, os EUA sucumbiram à Guerra da
Secessão, que matou cerca de 700 mil norte-americanos. Assinale a única alternativa
INCORRETA.
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a) O motivo central da Secessão e' o descompasso económico e social entre as
regiões Norte e Sul dos EUA. Enquanto o Norte se industrializava e era vetor de
progresso da América do Norte, o Sul permanecia agrário, escravocrata,
patriarcal e avesso ao liberalismo e ao capitalismo.
b) Com o fim do conflito, o Sul, derrotado pelo Norte, foi ocupado militarmente até
1877. Arruinados pela escravidão e devastados pela guerra, os sulistas se
recusavam a aceitar a derrota e alimentavam o mito da causa perdida se
dedicando ao banditismo e a sociedades secretas como a Ku Klux Klan.
c) A Secessão, ou cisão, agravou-se na medida em que, enquanto os estados do
Norte queriam adotar tarifas protecionistas para seus produtos industrializados,
os estados do Sul defendiam uma politica de livre comércio para que pudessem
exportar algodão para onde bem quisessem.
d) Na metade do século XIX, o processo da independência dos EUA. iniciado em
1776, só havia sido concluído nos estados do Norte. Os estados do Sul, avessos à
Declaração da Independência das treze colônias, se lançaram a guerra civil para
voltarem a ser colônias da Inglaterra.
e) A Guerra se tornou inevitável quando Abraham Lincoln tomou posse na
presidência dos EUA e declarou estado de insurreição, ja que sete estados sulistas
haviam proclamado a dissolução da União. O fato se consumou quando tropas
confederadas atacaram o Forte Sumter, na Carolina do Sul, um reduto político
dos federalistas.
04. (UFRGS) A Guerra Civil entre o Norte e o Sul dos Estados Unidos, ocorrida
entre 1861-1865, teve por consequência profundas mudanças na economia e na
sociedade do país.
Assinale a alternativa que apresenta essas mudanças.
a) A abolição da escravidão e a afirmação do modelo capitalista de inspiração
nortista em todo o país.
b) A manutenção da escravidão e a disseminação do modelo de agricultura
monocultora sulista para toda a nação.
c) A conquista do México e a ampliação da escravidão em direção aos territórios
recém-conquistados.
d) A vitória do Sul industrial diante do Norte rural e sua separação permanente da
União.
e) A conciliação entre Norte e Sul e a manutenção da escravidão em ambas as
regiões.
05. (UNESP) Entre as diferenças políticas que levaram o Norte e o Sul dos Estados
Unidos à Guerra Civil, em 1861, podemos citar
a) a disputa pelo mercado consumidor europeu de matérias primas e pelo mercado
consumidor latino-americano de manufaturados.
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b) a disputa em relação às terras do Oeste, que vinham sendo conquistadas e
gradualmente incorporadas à União.
c) o apoio nortista às lutas pela independência de Cuba e a rejeição sulista às
emancipações políticas no Caribe.
d) a anexação de terras do México por estados do Norte e a defesa sulista da
autonomia e da soberania territorial mexicana.
e) o esforço de expansão para o Sul e o consequente estabelecimento de hegemonia
norte-americana sobre a América Latina.
06. (FGV) Entre 1861 e 1865, os Estados Unidos foram palco da chamada Guerra de
Secessão.
A esse respeito é correto afirmar:
a) O conflito teve início com a reação dos fazendeiros sulistas provocada pela
abolição da escravidão, implementada pelo presidente republicano Abraham
Lincoln.
b) As diferentes estruturas socioeconômicas do Norte e do Sul e sua divergência
com relação às tarifas de produtos importados estiveram entre as causas do
conflito.
c) A economia sulista estava baseada na produção familiar e voltada para o
mercado interno, enquanto no Norte produziam-se artigos destinados ao
mercado externo.
d) A disputa entre o Norte e o Sul colocou frente a frente dois projetos políticos
antagônicos, no que se refere à questão dos direitos trabalhistas e da livre
organização sindical.
e) O conflito serviu para encerrar a política de segregação racial vigente em
diversos estados norte-americanos e para consolidar a inclusão social dos povos
indígenas no país.
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c) proclamação da abolição da escravidão por parte da União
d) emergência das lutas por igualdade de direitos civis
e) recrutamento de negros ao exército dos EUA
08. (UDESC) O filme “E o vento levou”, de 1939, com direção de Victor Fleming,
retrata um período da História dos Estados Unidos conhecido como a Guerra de
Secessão (ou Guerra Civil Americana), ocorrida entre os anos de 1861 a 1865.
Analise as proposições sobre este período, e assinale (V) para verdadeira e (F) para
falsa.
( ) Os estados que formavam os EUA estiveram envolvidos em uma sangrenta
guerra (norte X sul) na qual estava em jogo, entre outros motivos, a oposição entre a
utilização do trabalho livre e o trabalho escravo.
( ) Os sulistas defendiam o fim do trabalho escravo em todo o território dos EUA, e
o movimento pela abolição dos escravos tornou-se maior durante a primeira metade
do século XIX.
( ) O fim da escravidão nos EUA não significou igualdade de condições para as
populações de ex-escravos e seus descendentes, uma vez que em muitos estados dos
EUA foram criadas leis segregacionistas, como, por exemplo, a que separava negros
de brancos em espaços públicos como ônibus, banheiros, bares e restaurantes.
( ) Além da divergência sobre a escravidão, outros temas que opunham os estados
do Norte aos do Sul referiam-se às tarifas sobre importação, ao acesso a novas
terras localizadas a oeste, à atuação do governo federal em relação ao sistema
bancário e ao sistema de transportes.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – F – F – F
b) F – F – F – V
c) F – F – V – V
d) V – F – F – V
e) V – F – V – V
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c) Durante a guerra, o país ficou dividido entre os estados do norte, chamados
confederados, conhecidos como ianques, e os estados do sul, chamados
federalistas, pois almejavam a formação de um novo país.
d) A manutenção da escravidão foi defendida por aqueles estados cuja economia
era baseada no latifúndio e tinha na mão de obra escrava a base de sua
economia.
HA048- Imperialismo.
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XIX.
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a) Desconcentração da estrutura fundiária.
b) Expropriação de direitos humanitários.
c) Autossuficiência do mercado interno.
d) Valorização de técnicas ancestrais.
e) Autonomia do setor financeiro.
04. (Enem PPL 2013) A Inglaterra deve governar o mundo porque é a melhor; o
poder deve ser usado; seus concorrentes imperiais não são dignos; suas colônias
devem crescer, prosperar e continuar ligadas a ela. Somos dominantes, porque
temos o poder (industrial, tecnológico, militar, moral), e elas não; elas são
inferiores; nós, superiores, e assim por diante.
SAID, E. Cultura e imperialismo. São Paulo: Cia das Letras, 1995 (adaptado).
O texto reproduz argumentos utilizados pelas potências europeias para dominação
de regiões na África e na Ásia, a partir de 1870. Tais argumentos justificavam suas
ações imperialistas, concebendo-as como parte de uma
a) cruzada religiosa.
b) catequese cristã.
c) missão civilizatória.
d) expansão comercial ultramarina.
e) política exterior multiculturalista.
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I – A expansão do capital financeiro produziu um sistema internacional onde
regiões agrícolas ou pouco industrializadas ficaram dependentes das principais
potências econômicas.
II – Os defensores do expansionismo imperialista argumentaram que a conquista
seria justificável, pois regiões atrasadas ou selvagens seriam “civilizadas” pelo
comércio, pela moral e pela ciência.
III – A ampliação da circulação de mercadorias, pessoas e ideias construiu, por
décadas, um ambiente internacional de contínua prosperidade, abundância e paz.
IV – O ideal civilizatório que sustentou o expansionismo imperialista possibilitou o
desenvolvimento de teorias racistas que afirmavam a superioridade de
colonizadores frente aos colonizados.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e III.
b) II, III e IV.
c) I e IV.
d) II e IV.
e) I, II e IV.
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07. (Fuvest) A exploração da mão de obra escrava, o tráfico negreiro e o
imperialismo criaram conflitivas e duradouras relações de aproximação entre os
continentes africano e europeu. Muitos países da África, mesmo depois de terem se
tornado independentes, continuaram usando a língua dos colonizadores. O
português, por exemplo, é língua oficial de
a) Camarões, Angola e África do Sul.
b) Serra Leoa, Nigéria e África do Sul.
c) Angola, Moçambique e Cabo Verde.
d) Cabo Verde, Serra Leoa e Sudão.
e) Camarões, Congo e Zimbábue.
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b) Inglaterra.
c) Estados Unidos.
d) Espanha.
10. (Unioeste) “[...] Entre 1880 e 1914, a maior parte do mundo, à exceção da
Europa e das Américas, foi formalmente dividida em territórios sob governo direto
ou sob dominação política indireta de um ou outro Estado de um pequeno grupo:
principalmente Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Holanda, Bélgica, EUA e
Japão.[...]” Texto adaptado de HOBSBAWM, Eric. J. A Era dos Impérios. 1875-
1914. 10ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 2006. p.88.
Considerando o fragmento acima, com relação ao imperialismo, fenômeno que
ocorreu entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do XX, é
correto afirmar que
a) a expansão imperialista empreendida por países como a Grã-Bretanha, França e
Alemanha está relacionada à busca por novos mercados e à crença na
superioridade cultural e racial dos europeus.
b) a expansão imperialista da segunda metade do século XIX e primeira metade do
século XX, não está relacionada à rivalidade entre várias economias industriais
concorrentes.
c) a expansão imperialista empreendida por alguns países europeus, os EUA e o
Japão resultou no estabelecimento de relações igualitárias entre metrópoles e
povos dependentes.
d) a expansão imperialista empreendida por países como a Grã-Bretanha, França e
Alemanha está relacionada unicamente à busca de novos mercados, pois as
teorias raciais somente foram elaboradas e colocadas em prática na África do
Sul, durante o regime do Apartheid.
e) embora historiadores como Eric Hobsbawm usem o termo “imperialismo” para
se referirem à divisão da África por países europeus como Grã-Bretanha,
Alemanha, Itália e França, nenhum dos governantes destes países se
autodenominavam “imperadores”.
11. (Enem 2011) Em meio às turbulências vividas na primeira metade dos anos
1960, tinha-se a impressão de que as tendências de esquerda estavam se
fortalecendo na área cultural. O Centro Popular de Cultura (CPC) da União
Nacional dos Estudantes (UNE) encenava peças de teatro que faziam agitação e
propaganda em favor da luta pelas reformas de base e satirizavam o “imperialismo”
e seus “aliados internos”.
KONDER, L. História das Ideias Socialistas no Brasil. São Paulo: Expressão
Popular, 2003.
No início da década de 1960, enquanto vários setores da esquerda brasileira
consideravam que o CPC da UNE era uma importante forma de conscientização das
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classes trabalhadoras, os setores conservadores e de direita (políticos vinculados à
União Democrática Nacional - UDN -, Igreja Católica, grandes empresários etc.)
entendiam que esta organização
a) constituía mais uma ameaça para a democracia brasileira, ao difundir a
ideologia comunista.
b) contribuía com a valorização da genuína cultura nacional, ao encenar peças de
cunho popular.
c) realizava uma tarefa que deveria ser exclusiva do Estado, ao pretender educar o
povo por meio da cultura.
d) prestava um serviço importante à sociedade brasileira, ao incentivar a
participação política dos mais pobres.
e) diminuía a força dos operários urbanos, ao substituir os sindicatos como
instituição de pressão política sobre o governo.
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decadência e queda da antiga ordem, lutando para prolongar sua vida, que do
explosivo crescimento do capitalismo industrial, resolvido a impor a sua primazia.
Por toda a Europa, a partir de 1917, as pressões de uma guerra prolongada afinal
abalaram e romperam os alicerces da velha ordem entrincheirada, que havia sido
sua incubadora. Mesmo assim, à exceção da Rússia, onde se desmoronou o antigo
regime mais obstinado e tradicional, após 1918 – 1919, as forças da permanência se
recobraram o suficiente para agravar a crise geral da Europa, promover o fascismo
e contribuir para retomada da guerra total em 1939.”
(MAYER, A. A força da tradição: a persistência do Antigo Regime. São Paulo:
Companhia das Letras, 1987. p. 13-14.)
De acordo com o texto, é correto afirmar que a Primeira Guerra Mundial:
a) teria sido resultado dos conflitos entre as forças da antiga ordem feudal e as da
nova ordem socialista, especialmente depois do triunfo da Revolução Russa.
b) resultou do confronto entre as forças da permanência e as forças de mudança,
isto é, do escravismo decadente e do capitalismo em ascensão.
c) foi consequência do triunfo da indústria sobre a manufatura, o que provocou
uma concorrência em nível mundial, levando ao choque das potências
capitalistas imperialistas.
d) foi produto de um momento histórico específico em que as mudanças se
processavam mais lentamente do que fazem crer os historiadores que tratam a
guerra como resultado do imperialismo.
e) engendrou o nazifascismo, pois a burguesia europeia, tendo apoiado os
comunistas russos, criou o terreno propício ao surgimento e à expansão dos
regimes totalitários do final do século.
03. (UFF) Muitos historiadores consideram a Primeira Guerra Mundial como fator
de peso na crise das sociedades liberais contemporâneas. Assinale a opção que
contém argumentos todos corretos a favor de tal opinião.
a) A economia de guerra levou a um intervencionismo de Estado sem precedentes;
a “união sagrada” foi invocada em favor de sérias restrições às liberdades civis e
políticas e, em função da guerra recém-terminada, eclodiram em 1920 graves
dificuldades econômicas que abalaram os países liberais sobretudo através da
inflação.
b) Em todos os países, a economia de guerra forçou a abolir os sindicatos operários,
a confiscar as fortunas privadas e a fechar os Parlamentos, pondo assim em
xeque os pilares básicos da sociedade liberal.
c) Durante a guerra, foi preciso instaurar regimes autoritários e ditatoriais em
países antes liberais como a França e a Inglaterra, em um prenúncio do fascismo
ainda por vir.
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d) A guerra transformou Estados antes liberais em gestores de uma economia
militarizada que utilizou de novo o trabalho servil para a confecção de armas e
munições, em flagrante desrespeito às liberdades individuais.
e) Derrotadas na Primeira Guerra Mundial, as grandes potências liberais foram,
por tal razão, impotentes para conter, a seguir, o desafio comunista e o fascismo.
05. (Unirio) Dentre os fatores que conduziram à Primeira Guerra Mundial (1914-
1918), destacamos o(a):
a) nacionalismo eslavo aliado à desagregação do Império Turco.
b) acordo militar anglo-germânico visando à partilha da África.
c) desequilíbrio internacional provocado pela aliança da Rússia com o Império
Austro-Húngaro.
d) descontentamento da França frente à ocupação no Marrocos.
e) oposição do Imperador Francisco Ferdinando à admissão da Sérvia no Império
Austro-Húngaro.
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07. (UFGD) O mundo que hoje conhecemos é filho da Revolução Industrial. Ela
abre um período na história humana em que, pela primeira vez, os limites para a
produção de riquezas pelos homens foram implodidos e nunca mais deixaram de ser
superados e expandidos. Pode-se dizer, sem medo de exagero, que ela virou o
mundo de ponta cabeça, fazendo com que hoje pensemos, vivamos, trabalhemos e
produzamos de uma forma que está relacionada, direta ou indiretamente, à
Revolução Industrial.
MORAES, Luís Edmundo. História Contemporânea. Da Revolução Francesa à
Primeira Guerra Mundial. São Paulo: Editora Contexto, 2017. p. 47.
Sobre a Revolução Industrial, é correto afirmar que
a) a Inglaterra foi pioneira no processo de industrialização. No século XVIII, os
ingleses iniciaram a mecanização da produção pela indústria têxtil de algodão.
b) ela teve início no século XVIII e a mecanização começou pela indústria de bens
de produção, visando a atender o mercado interno alemão.
c) as primeiras máquinas, criadas no século XVII, eram movidas a energia elétrica,
isso proporcionou um inaudito ganho de produtividade na indústria têxtil de lã.
d) as relações de trabalho, na Inglaterra, durante o século XIX, eram fortemente
reguladas pelo Estado, garantindo condições de trabalho dignas e direitos
previdenciários para os operários, a exemplo das indenizações em razão de
acidentes de trabalho.
e) tendo em vista as condições insalubres do trabalho industrial, no século XIX,
apenas homens adultos trabalhavam nas indústrias têxteis inglesas.
09. (UEMG) “Basta uma rápida olhada nas origens do movimento nazista para
descartar completamente a ideia de que o Partido Nacional-Socialista dos
Trabalhadores Alemães (NSDAP) fosse de esquerda, afirma o historiador Jürgen
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Zarusky, do Instituto para História Contemporânea MuniqueBerlim. ‘[O nazismo]
era profundamente enraizado em tendências extremistas de direita que já existiam
ao fim da Primeira Guerra Mundial’, explica. E essa é uma posição há muito
consolidada entre especialistas. ‘Nenhum historiador profissional classificaria a
ditadura nazista como de esquerda. O Nacional-Socialismo e o conceito de
volksgemeinschaft (comunidade nacional) eram antiliberais, racistas e
nacionalistas,’ diz o historiador André Postert, do Instituto Hannah Arendt, de
Dresden.”
(Entenda as origens do Nazismo. Carta Capital. Disponível em:
https://www.cartacapital.com.br/politica/entenda-as-origensideologicas-do-
nazismo/) Acesso em 18 jan 2022.
O debate sobre a orientação ideológica do nazismo se espalhou pelas redes sociais
nos últimos anos em que muitos argumentam sobre o regime nazista alemão, sem o
devido conhecimento científico.
A respeito do tema, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as
corretas.
I. O regime nazista promoveu a formação de guetos, a criação de campos de
concentração e trabalhos forçados, o confisco de bens e a perseguição a judeus,
comunistas, homossexuais etc.
II. O regime nazista representou a defesa da união europeia contra os avanços dos
interesses norte-americanos.
III. O governo nazista promoveu a eugenia que desembocou em genocídio
sistemático, fuzilamentos sumários, migração forçada de judeus e outros grupos
considerados como inferiores pelo discurso oficial.
IV. O regime nazista representou a defesa de todas as nações europeias contra os
avanços dos interesses do capitalismo norteamericano e dos banqueiros judeus.
a) Apenas I e IV.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Apenas III e IV.
10. (PUC-PR) Enquanto o mundo vivia toda a agitação dos efeitos causados pela
Primeira Guerra Mundial, enfrentava as consequências da crise do capitalismo
liberal, o surgimento do socialismo e dos regimes totalitários na Europa, no Brasil se
viviam as primeiras décadas do recém-proclamado regime republicano.
Assim, além de administrar as consequências dos acontecimentos externos e
consolidar a jovem República, os primeiros presidentes brasileiros precisavam
organizar as estruturas republicanas instaladas num país marcado por uma
sociedade desigual social, política, econômica e culturalmente.
Sobre o período histórico brasileiro conhecido como República Velha ou Primeira
República, assinale a alternativa CORRETA.
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a) Durante a Primeira República, foram implantadas reformas significativas que
beneficiaram os grupos sociais menos favorecidos.
b) O primeiro civil a exercer o cargo de presidente da República foi o cafeicultor
paulista Prudente de Moraes, que, contrariando os interesses da oligarquia
cafeeira, implantou uma política nacional desenvolvimentista conhecida como
Reformas de Base.
c) Dos vários movimentos sociais, políticos e culturais que contestaram as práticas
eleitorais fraudulentas durante a República Velha, a Revolução Federalista foi a
única a impor um Presidente que não fosse paulista ou mineiro, colocou na
presidência da República o gaúcho Getúlio Vargas.
d) Os presidentes da República desse período, tendo o cidadão comum como
referência, utilizaram amplamente um discurso nacionalista e de defesa dos
interesses nacionais.
e) Nesse período, além da prática de alianças e fraudes, havia ainda outros arranjos
eleitorais, que afastavam qualquer possibilidade de os grupos divergentes
vencerem as eleições, como o voto de cabresto.
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b) Optaram por total neutralidade com o conflito para evitar censura por parte do
Estado brasileiro que apoiava os alemães.
c) Proporcionaram ampla abertura para a música e cultura do leste da Europa,
especialmente a Rússia e as obras de Stravinsky.
d) Refletiram repressão total à música alemã, levando o jovem músico Heitor Villa-
Lobos a ser publicamente censurado em 1914, por apresentar a ópera de
Wagner.
e) Foram marcadas por uma intensa politização, dificultando artistas, músicos e
intelectuais a afirmarem neutralidade ou indiferença em relação ao conflito.
14. (UFMS) Após a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha enfrentou uma grande
crise econômica e social, o que gerou instabilidade política e possibilitou a ascensão
e o crescimento do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães e a
ascensão de Adolf Hitler ao poder, em 1933. Assinale a alternativa que congrega
elementos do governo chefiado por Hitler:
a) Antissemitismo; estabelecimento do território alemão unificado; sistema
pluripartidário; totalitarismo; anticomunismo.
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b) Tolerância étnica; estabelecimento do território alemão unificado; sistema
unipartidário; democracia; anticomunismo.
c) Antissemitismo; pulverização do território alemão; sistema unipartidário;
democracia; anticomunismo.
d) Antissemitismo; estabelecimento do território alemão unificado; sistema
unipartidário; totalitarismo; anticomunismo.
e) Antissemitismo; pulverização do território alemão; sistema pluripartidário;
democracia; comunismo.
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II - Durante a guerra civil que se seguiu à Revolução, os Estados Unidos e as
principais potências europeias apoiaram a luta dos bolcheviques contra os
chamados “brancos” contrarrevolucionários.
III - Nos grandes expurgos da década de 1930, muitos dos “velhos bolcheviques”,
antigos revolucionários aliados de Lênin, foram removidos do poder e executados a
mando de Josef Stalin.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.
02. (UEFS) Uma política foi sendo aos poucos colocada em prática, desde 1919,
pelos países vencedores na Primeira Guerra Mundial: não intervir, porém conter o
bolchevismo. Formar uma “barragem contínua”, apoiando-se no exército polonês e
no exército romeno. Era o primeiro esboço do mais tarde chamado “cordão
sanitário”.
(Jean-Jacques Becker. O Tratado de Versalhes, 2011. Adaptado.)
O historiador alude, implicitamente,
a) à irrelevância da revolução russa nas relações internacionais.
b) à ausência de plano no combate dos capitalistas ao socialismo soviético.
c) à aliança entre nações capitalistas e forças czaristas no combate ao socialismo.
d) à defesa pelo Ocidente das liberdades democráticas nos estados socialistas.
e) à consolidação da revolução socialista na Rússia soviética.
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c) ela significou fundamentalmente uma reforma agrária radical que promoveu a
coletivização forçada das propriedades agrárias e a construção de fazendas
coletiva, os Kolkhozes.
d) seu resultado foi catastrófico, mesmo permitindo a volta controlada de relações
capitalistas na economia, já que ela ampliou ainda mais o nível de desemprego e
produziu fome em grande escala.
e) ela significou, com a abertura para o capitalismo, um aumento substancial da
produção industrial, mas, ao mesmo tempo, por ter retirado todos os incentivos
anteriormente concedidos à produção agrícola, foi a razão da ruína do campo
05. (Famerp 2018) Seja como for, o comunismo não se limitava à Rússia. […] Uma
das minhas primeiras experiências políticas, quando me tornei membro do partido
[comunista] na época em que ainda estudava em Berlim, foi uma discussão com o
companheiro responsável por meu recrutamento. Ele ficou desconcertado quando
lhe disse: “Bem, todo mundo sabe que a Rússia é um país atrasado, por isso
podemos esperar que o comunismo tenha suas derrotas por lá.”
(Eric J. Hobsbawm. O novo século, 2000.)
A afirmação do estudante de Berlim e futuro historiador inglês baseava-se na ideia
de que
a) as revoluções operárias vitoriosas ocorreram ao longo da história nos países mais
industrializados.
b) as rupturas sociais radicais, inauguradas pela Revolução Francesa, deram
origem a regimes totalitários.
c) o sucesso revolucionário seria possível somente no caso da propagação da
revolução para países dominados pelos europeus.
d) a vitória dos comunistas na Rússia foi liderada por partidos oriundos dos
movimentos camponeses.
e) a revolução bolchevista deveria enfrentar a questão do desenvolvimento
econômico do país.
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c) I e III.
d) I e IV.
e) III e IV.
01. (EsPCEx) O ano de 1930 foi difícil para os cafeicultores brasileiros. De acordo
com o historiador Boris Fausto, o volume de vendas do café caiu mais de 35%
naquele ano. O motivo fundamental para a queda nas exportações do produto foi a
crise mundial do capitalismo.
A principal causa dessa crise mundial foi
a) a desindustrialização da economia norte-americana, que acabou por
desabastecer o mercado internacional.
b) a superprodução da indústria dos Estados Unidos da América, que cresceu além
das necessidades dos mercados interno e internacional.
c) a vigorosa industrialização da União Soviética, que supriu satisfatoriamente os
mercados interno e internacional.
d) o excesso do capital financeiro na Europa, que afetou diretamente o surgimento
de governos democráticos na Península Ibérica.
e) a quebra da Bolsa de Moscou, que acabou por induzir falências de empresas e de
bancos e milhões de desempregados nos Estados Unidos.
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d) a brusca desvalorização do dólar no mercado internacional, provocada pelo
aumento do preço das commodities agrícolas dos países em desenvolvimento, e a
política de substituição de importações, adotada pelas economias asiáticas.
e) as medidas protecionistas adotadas pela União Soviética, favorecendo as
indústrias dos países do Leste europeu, e as barreiras alfandegárias impostas aos
produtos estadunidenses por parte dos integrantes da Zona do Euro.
04. (UESB) Também é certo que o movimento de 1930 foi mais que um simples
golpe político-militar, ele quebrou de vez a hegemonia política dos cafeicultores
paulistas e mineiros e deu início a uma série de importantes transformações na vida
social, política, econômica e cultural da sociedade brasileira. Desse ponto de vista,
pode ser chamado de Revolução.
(TEIXEIRA, 2000, p. 257).
A quebra da hegemonia política dos cafeicultores a que se refere o texto articula-se
com
a) a grande incidência de greves operárias responsáveis pela imobilização da
produção industrial e pelo endividamento dos grandes proprietários rurais.
b) a desorganização da produção cafeeira, atingida pelos conflitos provocados pela
Coluna Prestes e pela Revolução Constitucionalista de São Paulo.
c) a ocorrência de grandes secas no sudeste, responsáveis pela queda na produção e
na exportação do café para os Estados Unidos.
d) as alianças políticas entre cafeicultores e tenentes, o que enfraqueceu o poder dos
sindicatos rurais.
e) o cenário econômico-financeiro mundial, atingido pela Crise de 1929, e com a
queda das exportações de produtos agrícolas para os grandes centros
capitalistas.
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05. (UNIFENAS) Em 1933, o democrata Franklin Delano Roosevelt assumiu a
presidência dos Estados Unidos. O país vivia uma crise gravíssima. Eram quase 14
milhões de desempregados, falências generalizadas, descrédito da economia. O
presidente adotou um conjunto de medidas caracterizadas pela intervenção direta
do Estado na condução da economia. Boa parte das propostas eram defendidas pelo
economista britânico John Maynard Keynes (1883-1946). Dentre as medidas
adotadas, a jornada de trabalho semanal foi reduzida, um salário mínimo foi fixado,
obras públicas como estradas, hospitais e escolas, geravam novos postos de
trabalho.
a) Doutrina Roosevelt
b) Política do Big Stick
c) New Deal
d) American way of life
e) Nova Política Econômica
06. (EsPCEx) Nos primeiros anos da década de 1930, o mundo assistiu a uma grave
crise econômica que atingiu boa parte do mundo capitalista. Para combatê-la o
governo dos Estados Unidos da América adotou um conjunto de medidas que ficou
conhecido como New Deal. Esse programa
a) diminuiu a intervenção do Estado na economia.
b) aumentou a intervenção do Estado na economia.
c) retirou a presença do Estado da economia.
d) tornou a economia americana mais liberal.
e) provocou a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, dando origem ao
episódio que ficou conhecido como a “quinta-feira negra”.
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b) consolidação do Estado de Bem-Estar Social.
c) política desenvolvida pelos regimes nazi-facistas.
d) eclosão da Crise de 1929.
e) expansão da Revolução Russa.
09. (UEA) A crise econômica de 1929, que teve início nos Estados Unidos da
América, logo se estendeu para outras economias do mundo devido
a) à localização de empresas norte-americanas nas nações asiáticas e à alta dos
preços das ações na bolsa de Nova Iorque.
b) ao intervencionismo estatal nas áreas financeiras e à fuga de capitais dos países
em processo de desenvolvimento.
c) à estatização das empresas de petróleo em escala global e à falência geral dos
Estados capitalistas.
d) aos capitais norte-americanos aplicados no exterior e à contração do seu
mercado de importação.
e) ao aumento da produção de produtos tropicais nos Estados Unidos e à
desorganização das economias agroexportadoras.
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3
OREIRO, J. L. Origem, causas e impacto da crise financeira global de 2008.
Ecodebate: 15/09/2011. Disponível em: . Acesso em: 13/09/2012.
Com base em seus conhecimentos sobre as crises financeiras de 1929 e 2008, assinale
verdadeiro (V) ou falso (F).
( ) As duas crises – de 1929 e de 2008 – se iniciam nos EUA e se expandem
rapidamente, mas se limitam apenas ao continente americano.
( ) O setor financeiro tem participação importante nos dois momentos de crise, já
que a especulação nas bolsas e mercados de finanças é intensa em ambos os
momentos.
( ) A crise de 1929 desencadeou o programa governamental que ficou conhecido
como New Deal, que previa a elevação dos gastos públicos de forma a aquecer a
economia.
( ) Diferentemente da crise de 1929, a crise de 2008 não teve consequências para o
mundo do trabalho, já que as taxas de desemprego não aumentaram.
A sequência obtida é:
a) F, V, V, F.
b) F, F, V, V.
c) V, V, F, V.
d) V, V, V, F.
e) F, F, F, V.
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2. (UFRN) O movimento militar chefiado pelo marechal Deodoro da Fonseca, em
1889, proclamou a República no Brasil, implantando um modelo de governo que se
declarava democrático. Décio Saes, ao estudar posteriormente esse movimento,
afirma que a democracia nascente definia-se desde logo como uma democracia
elitista e limitada, que correspondia a um refinamento da dominação de classe dos
proprietários de terras no plano das instituições políticas, configurando um novo
modelo de exclusão política.
SAES, Décio. Classe média e sistema político no Brasil. São Paulo: T. A. Queiroz,
1984.
Pode-se afirmar que a democracia da República Velha foi um novo modelo de
exclusão política na medida em que, nesse período,
a) implantou-se o federalismo, em que cada estado membro ganhava autonomia
para eleger o governador do estado e os deputados, que deveriam ser grandes
proprietários rurais.
b) adotou-se como sistema de governo o presidencialismo, em que o presidente da
República deveria escolher seus ministros entre os grandes cafeicultores
paulistas.
c) garantiu-se o direito de voto aos brasileiros do sexo masculino, maiores de 21
anos, excetuando analfabetos, mendigos, soldados e religiosos sujeitos à
obediência eclesiástica.
d) proclamou-se a independência entre o Estado e a Igreja, pondo fim ao regime do
padroado, vigente no Império, embora fosse vetado o acesso de protestantes aos
cargos públicos.
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d) Bento Gonçalves, presidente da república rio-grandense e principal líder da
revolta farroupilha do século XIX, considerado o patrono militar do
republicanismo no Brasil.
e) Tiradentes, militar e republicano transformado em mártir, cuja morte passou a
ser associada ao sacrifício de Jesus Cristo.
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b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
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trabalho e igualdade de salários aos trabalhadores urbanos e rurais nas três
unidades federativas.
( ) A Revolta da Armada, ocorrida em 1893, foi deflagrada, entre outros fatores,
pela resistência de alguns grupos militares, principalmente da Marinha, à ascensão
política de civis e a algumas mudanças políticas promovidas pelo governo de
Floriano Peixoto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo:
a) I, C, I, C.
b) I, I, C, I.
c) C, C, C, I.
d) C, I, I, C.
8. (IFPR) Quase dois anos após a implantação da República, o Brasil não estava
pacificado, nem o regime consolidado. Entre 1892-95, os gaúchos vivenciaram a
Revolta Federalista, um conflito armado envolvendo latifundiários e estancieiros,
quando mais de doze mil combatentes foram mortos. De um lado estavam os pica
paus (usavam quepe em forma de uma ave bicuda), defensores de Castilho e do
presidencialismo fortalecido, enquanto do outro, estavam os federalistas, chamados
de maragatos (alguns eram uruguaios, descendentes de espanhóis de Maragateia,
estabelecidos em solo rio grandense) sob a liderança do comandante Gumercindo
Saraiva. Devido à gravidade, o conflito adquiriu âmbito nacional, ameaçando, além
do poder estadual, o próprio regime republicano, por isso Floriano Peixoto enviou
tropas legalistas contra os inimigos que, fugindo ao cerco, se deslocaram para o
norte do estado, alcançando depois Santa Catarina e Paraná, onde foram detidos,
frustrando sua tentativa de chegar à capital da República. Assinale a alternativa
que apresenta o nome da forte resistência aos federalistas e que deu a vitória aos
legalistas.
a) Cerco da Misericórdia.
b) Cerco de Canudos.
c) Cerco da Lapa.
d) Cerco das Araucárias.
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A imagem de um bem-sucedido acordo café com leite entre São Paulo e Minas, um
acordo de alternância de presidência entre os dois estados, não passa de uma
idealização de um processo muito mais caótico e cheio de conflitos. Profundas
divergências políticas colocavam-nos em confronto por causa de diferentes graus de
envolvimento no comércio exterior.
TOPIK, S. A presença do estado na economia política do Brasil de 1889 a 1930.
Rio de Janeiro: Record, 1989 (adaptado).
Para a caracterização do processo político durante a Primeira República, utiliza-se
com frequência a expressão Política do Café com Leite. No entanto, os textos
apresentam a seguinte ressalva a sua utilização:
a) A riqueza gerada pelo café dava à oligarquia paulista a prerrogativa de indicar
os candidatos à presidência, sem necessidade de alianças.
b) As divisões políticas internas de cada estado da federação invalidavam o uso do
conceito de aliança entre estados para este período.
c) As disputas políticas do período contradiziam a suposta estabilidade da aliança
entre mineiros e paulistas.
d) A centralização do poder no executivo federal impedia a formação de uma
aliança duradoura entre as oligarquias.
e) A diversificação da produção e a preocupação com o mercado interno
unificavam os interesses das oligarquias.
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queriam acabar com as epidemias que assolavam as periferias das grandes cidades,
surgindo, assim, revoltas, como a da Vacina.
( ) A Primeira Guerra Mundial provocou um grande crescimento industrial, devido
à substituição de importações e, inclusive, às exportações de manufaturados aos
aliados, superando a economia cafeeira no volume de exportações e dando início ao
processo de industrialização do país.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a
a) F V F V V
b) V V V F F
c) F V V V F
d) V F V F F
e) F F F V V
3. (ESA) No ano de 1930, foi rompido o acordo da política do café com leite, isto é, o
desentendimento entre os partidários do Partido Republicano Paulista (PRP) e do
Partido Republicano Mineiro (PRM).
Nesse contexto histórico, que agitou a cena política nacional, nasceu a Aliança
Liberal (AL), um agrupamento político que reunia líderes dos estados:
a) de Minas Gerais, do Mato Grosso e do Ceará.
b) de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul.
c) de São Paulo, da Bahia e de Pernambuco.
d) do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais e da Paraíba.
e) do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul e da Bahia.
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a) não exatamente estável do pacto entre as oligarquias dominantes, ao longo da
Primeira República.
b) equilibrado e moderado dos interesses políticos em choque, naquele contexto.
c) tradicional da política republicana brasileira, marcado até os dias de hoje por
partidos políticos fortes, representativos e de longa existência.
d) vitorioso da Política dos Governadores sob o ponto de vista da promoção de uma
integração duradoura entre as lideranças estaduais.
e) frágil da Constituição de 1891, ao negar o gozo da plena autonomia federativa
aos estados.
6. (UFN) No ano de 1889, um fato foi interpretado por muitas pessoas como um
milagre. Em uma missa no Ceará, a boca de uma mulher sangrou após comungar, e
várias pessoas entenderam que a hóstia havia se transformado em sangue. Quem
celebrava a missa era o padre Cícero Romão Baptista, cujo ocorrido motivou a sua
projeção política.
Nesse contexto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. No final do século XIX, a separação entre Igreja e Estado trouxe transformações
importantes para as práticas políticas e institucionais brasileiras e provocou reações
populares no país.
PORQUE
II. No período em questão, o poder político do nordeste brasileiro baseava-se no
coronelismo e na dominação oligárquica regional.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta
da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa
correta da I.
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c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
7. (UFVJM) Sendo função social antes que direito, o voto era concedido àqueles a
quem a sociedade julgava poder confiar sua preservação. No Império, como na
República, foram excluídos os pobres (seja pela renda, seja pela exigência da
alfabetização), os mendigos, as mulheres, os menores de idade [menores de 21], as
praças de pré (soldados e marinheiros), os membros de ordens religiosas. Ficava
fora da sociedade política a grande maioria da população.
Algumas mudanças, como a eliminação do Poder Moderador, do Senado Vitalício e
do Conselho de Estado e a introdução do federalismo, tinham, sem dúvida,
inspiração democratizante, na medida em que buscavam desconcentrar o exercício
do poder. Mas, não vindo acompanhadas por expansão significativa da cidadania
política, resultaram em entregar o governo mais diretamente aos setores
dominantes, tanto rurais quanto urbanos.
Fonte: CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados. O Rio de Janeiro e a
República que não foi. 3ª Ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. p. 43-46.
Sobre a configuração da cidadania e a organização dos poderes no período
denominado República Oligárquica, pode-se afirmar que:
a) ocorreu a adoção do Federalismo que concentrou poderes em torno do Executivo
federal.
b) houve a permanência de dispositivos legais que garantiam ao governo federal
poderes praticamente ilimitados.
c) ocorreu a continuidade de aspectos presentes na política brasileira que impediam
o acesso da maioria da população à participação política.
d) desenvolveu-se um amplo processo de democratização com a participação
política dos diversos grupos sociais que compunham a sociedade brasileira na
época.
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b) A inacessibilidade das camadas populares aos poucos serviços públicos tornava-
as dependentes dos chefes locais para o atendimento de suas necessidades
básicas, destituindo-as, na prática, da cidadania e, portanto, do exercício do voto.
c) A Constituição de 1891 estabeleceu uma tal superposição do executivo federal
sobre todas as outras instâncias de poder que os municípios e os estados ficaram
alijados da política nacional.
d) Os executivos estaduais, apoiados pelo executivo federal, garantiam a eleição dos
candidatos oficiais graças às suas ligações com o poder local dos “coronéis”, o
que estabeleceu uma cadeia nacional de troca de favores.
e) A inexistência de uma legislação trabalhista na Primeira República (1898-1930)
afastou os trabalhadores urbanos da vida política, entregando, dessa forma, o
comando do Estado brasileiro aos grandes empresários.
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10. (IFRR) O paulista Manuel Ferraz de Campos Sales assumiu a presidência da
república em 1898, após o fim do mandato de Prudente de Morais. Candidato das
elites oligárquicas, Campos Salles procurou adotar medidas que visavam a
consolidação dos interesses políticos dos cafeicultores.
As principais ações do governo Campos Sales se concentraram na área econômica,
uma vez que a crise gerada pela política do encilhamento do governo de Deodoro da
Fonseca só se agravava mais. Além de uma inflação em níveis altíssimos e uma
desvalorização cada vez maior da moeda, o preço do café, principal produto
brasileiro, estava em constante declínio no mercado internacional.
Campos Sales procurou renegociar a dívida externa com os ingleses, maiores
credores do Brasil na época. De fato, a Inglaterra aceitou a suspensão temporária
do pagamento de juros da dívida e a concessão de dez milhões de libras em troca de
uma série de medidas de austeridade: combate à inflação, valorização da moeda e
corte de gastos.
I A política dos governadores conciliava o poder central e o estadual, fortalecendo
as oligarquias.
II Ao assumir o governo, Campos Sales encontrou as finanças públicas em situação
extremamente grave.
III Para promover a industrialização, negociou um acordo de investimentos com os
banqueiros, denominado funding-loan.
IV Ao final de seu governo, tanto a inflação aumentara, como também o déficit
público.
V Para garantir o domínio das oligarquias, criou o sistema de sufrágio censitário.
VI O Congresso Nacional mantinha-se atrelado ao Executivo, em virtude do
mecanismo chamado “degola”.
Julgue os itens acima, relativos ao governo Campos e assinale a alternativa em que
as todos os estão corretas.
a) I, II e V
b) I, II e III
c) I, III e VI
d) I, II e VI
e) II, III e IV
11. (Fatec) "Cabo de enxada engrossa as mãos - o laço de couro cru, machado e
foice também. Caneta e lápis são ferramentas muito delicadas. A lida é outra:
labuta pesada, de sol a sol, nos campos e nos currais (...) Ler o quê? Escrever o quê?
Mas agora é preciso: a eleição vem aí e o alistamento rende a estima do patrão, a
gente vira pessoa." (Palmério, Mario. VILA DOS CONFINS).
Com base no texto, é correto afirmar que, na República velha:
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a) o predomínio oligárquico, embora vinculado à manipulação do processo
eleitoral, estava longe de estabelecer qualquer compromisso entre "patrão" e
empregados.
b) a campanha eleitoral levada a cabo pelos chefes políticos locais visava a atingir,
principalmente, os trabalhadores urbanos já alfabetizados e menos embrutecidos
pela "labuta pesada".
c) a transformação operada no trabalhador durante o período eleitoral
representava a marca de um sistema político que estendia o poder dos grandes
proprietários rurais, dos "campos e currais", aos Municípios e, daí, à capital do
Estado.
d) o predomínio oligárquico, baseado em favores pessoais, buscava, sobretudo,
dissolver os focos de tensão social e oposição política, representados nas diversas
formas de organização dos trabalhadores rurais naquele momento.
e) o período eleitoral era o único momento em que os chefes locais se voltavam para
os seus subordinados, impondo-lhes seus candidatos e dispensando-os dos
trabalhos que "engrossavam as mãos".
HA054- O Totalitarismo.
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2. (Unifesp) Morrer pela Pátria, pela Ideia (...) Não, isso é fugir da verdade. Mesmo
no front, matar é que é importante (...). Morrer não é nada, isso não existe. Ninguém
pode imaginar sua própria morte. Matar é o importante. Essa é a fronteira a ser
cruzada. Sim, esse é o ato concreto de vontade. Porque aí você torna sua vontade
viva na de outro homem.
Esse texto, de 1943-45, expressa a visão de mundo de um adepto da ideologia
a) socialista.
b) liberal-fascista.
c) nazi-fascista.
d) anarquista.
e) capitalista.
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e) Reacendeu as velhas disputas nacionalistas existentes, desde o século XIX, entre
a Grécia e a Turquia.
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b) O salazarismo estimulou, sistematicamente, a emigração como estratégia oficial
de captação de recursos.
c) O salazarismo negou os princípios do capitalismo liberal, legitimando a
intervenção do Estado na Economia.
d) Os sindicatos corporativistas foram exclusivos do regime salazarista.
e) O regime português se caracterizou pela existência de um partido único,
intitulado União Nacional.
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e) II, III e IV.
11. (UFSE) "(...) O apoio das massas aos fascistas não pode ser explicado em função
da eficácia da máquina propagandística, mas pelas próprias condições mentais e
econômicas dessas massas (...)"
"A família pequeno-burguesa é o xis da questão para Reich. Ela opera com a
energia sexual dos filhos para lhes impor as normas sociais e canalizá-la para os
rumos da manutenção do status quo. Cultiva a honra, o dever, a docilidade não-
crítica, a subserviência à autoridade. A posição que o pai assume em relação a seu
superior hierárquico na sociedade, é introduzida por ele na família. Assim
submetido a uma identificação com o pai, o filho manterá, com qualquer
autoridade, as mesmas inclinações de subserviência dotadas de forte carga afetiva.
O problema maior, para Reich, é que esta estrutura familiar pequeno-burguesa era
copiada pelas famílias proletárias..."
(Ricardo. Ademar. Flávio. História. Minas Gerais: Lê. 1993. 3v)
A partir do texto pode-se afirmar que a novidade do nazismo era sua força
a) em convencer as massas marginalizadas e desempregadas de que o nazismo seria
a solução dos problemas.
b) psicológica, que predispunha todos, trabalhadores ou não, a aceitarem ou
assumirem seu corpo ideológico.
c) racionalista, que submetia a todos ao Estado, entendido pelos nazistas como
catalizador da vontade nacional.
d) em imitar os ritos fascistas, na medida em que se criou campos de internamento
para a educação de crianças e de jovens.
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e) nacionalista, que impunha a crença de que em nome da religião qualquer tipo de
sacrifício podia ser exigido dos indivíduos.
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2. (Enem PPL 2020) Há outras razões fortes para promover a participação da
população em eleições. Grande parte dela, particularmente os mais pobres, esteve
sempre alijada do processo eleitoral no Brasil, não somente nos períodos ditatoriais,
mas também nos democráticos. Na eleição de 1933, por exemplo, apenas 3,3% da
população do país votaram. Em 1945, com a volta da democracia, foram parcos
13,4%. Em 1962, só 20% dos brasileiros foram às urnas.
KERCHE, F.; FERES JR., J. Um nobre dever. Revista de História da Biblioteca
Nacional, n. 109, out. 2014.
O baixo índice de participação popular em eleições nos períodos mencionados
ocorria em função da
a) adoção do voto facultativo.
b) exclusão do sufrágio feminino.
c) interdição das pessoas analfabetas.
d) exigência da comprovação de renda.
e) influência dos interesses das oligarquias.
3. (Enem 2017) Estão aí, como se sabe, dois candidatos à presidência, os senhores
Eduardo Gomes e Eurico Dutra, e um terceiro, o senhor Getúlio Vargas, que deve
ser candidato de algum grupo político oculto, mas é também o candidato popular.
Porque há dois “queremos”: o “queremos” dos que querem ver se continuam nas
posições e o “queremos” popular… Afinal, o que é que o senhor Getúlio Vargas é?
É fascista? É comunista? É ateu? É cristão? Quer sair? Quer ficar? O povo,
entretanto, parece que gosta dele por isso mesmo, porque ele é “à moda da casa”.
A Democracia. 16 set. 1945. apud GOMES. A.C.; D’ARAÚJO, M. C. Getulismo e
trabalhismo. São Paulo: Ática. 1989.
O movimento político mencionado no texto caracterizou-se por
a) demandar a confirmação dos direitos trabalhistas.
b) apoiar a permanência da ditadura estadonovista.
c) resgatar a representatividade dos sindicatos sob controle social.
d) reivindicar a transição constitucional sob influência do governante.
e) reclamar a participação das agremiações partidárias.
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a) conquistar o apoio popular na legitimação do novo governo.
b) ampliar o envolvimento das multidões nas decisões políticas.
c) aumentar a oferta de informações públicas para a sociedade civil.
d) estender a participação democrática dos meios de comunicação no Brasil.
e) alargar o entendimento da população sobre as intenções do novo governo.
5. (Enem Libras 2017) Getúlio libertou o povo, e são 8 horas de trabalho e só. Não
tinha que trabalhar dia e noite mais não. Getúlio é que fez as leis. A princesa Isabel
assinou a libertação, mas quem nos libertou do jugo da escravatura, do chicote, do
tronco, foi Getúlio, Getúlio Dorneles Vargas. Papai falava assim: “Meu filho. Nunca
houve um modo de governo igual a esse, meu filho”.
Relato de Cornélio Cancino, 82 anos, descendente de ex-escravos, Juiz de Fora
(MG), 9 maio 1995. In: MATTOS, H.; RIOS, A. L. (Org.). Memórias do cativeiro:
família, trabalho e cidadania no pós-Abolição. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2005 (adaptado)
A construção da memória apresentada no texto remete ao seguinte aspecto da
referida experiência política:
a) Fortalecimento da ideologia oficial, limitada à dimensão da escola.
b) Legitimação de coligações partidárias, vinculadas à utilização do rádio.
c) Estabelecimento de direitos sociais, associados à propaganda do Estado.
d) Enaltecimento do sentimento pátrio, ligado à consolidação da democracia.
e) Desenvolvimento de serviços públicos, submetidos à direção dos coronéis.
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Brasil!
Meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Pra mim! Pra mim, pra mim!
Ah! Abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do Cerrado
Bota o rei congo no congado
Brasil! Pra mim!
Deixa cantar de novo o trovador
A merencória luz da lua
Toda canção do meu amor
Quero ver a sá dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil! Pra mim, pra mim, pra mim!
ARY BARROSO. Aquarela do Brasil, 1939 (fragmento).
Muito usual no Estado Novo de Vargas, a composição de Ary Barroso é um exemplo
típico de
a) música de sátira.
b) samba exaltação.
c) hino revolucionário.
d) propaganda eleitoral.
e) marchinha de protesto.
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construir uma visão negativa para os eventos de 1889, porque esta era uma maneira
de
a) valorizar as propostas políticas democráticas e liberais vitoriosas.
b) resgatar simbolicamente as figuras políticas ligadas à Monarquia.
c) criticar a política educacional adotada durante a República Velha.
d) legitimar a ordem política inaugurada com a chegada desse grupo ao poder.
e) destacar a ampla participação popular obtida no processo da Proclamação.
9. (Enem 2010) De março de 1931 a fevereiro de 1940, foram decretadas mais de 150
leis novas de proteção social e de regulamentação do trabalho em todos os seus
setores. Todas elas têm sido simplesmente uma dádiva do governo. Desde aí, o
trabalhador brasileiro encontra nos quadros gerais do regime o seu verdadeiro
lugar.
DANTAS, M. A força nacionalizadora do Estado Novo. Rio de Janeiro: DIP, 1942.
Apud BERCITO, S. R. Nos Tempos de Getúlio: da revolução de 30 ao fim do
Estado Novo. São Paulo: Atual, 1990.
A adoção de novas políticas públicas e as mudanças jurídico-institucionais ocorridas
no Brasil, com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, evidenciam o papel histórico
de certas lideranças e a importância das lutas sociais na conquista da cidadania.
Desse processo resultou a
a) criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, que garantiu ao
operariado autonomia para o exercício de atividades sindicais.
b) legislação previdenciária, que proibiu migrantes de ocuparem cargos de direção
nos sindicatos.
c) criação da Justiça do Trabalho, para coibir ideologias consideradas
perturbadoras da “harmonia social”.
d) legislação trabalhista que atendeu reivindicações dos operários, garantido-lhes
vários direitos e formas de proteção.
e) decretação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que impediu o controle
estatal sobre as atividades políticas da classe operária.
10. (Enem 2009) O autor da constituição de 1937, Francisco Campos, afirma no seu
livro, O Estado Nacional, que o eleitor seria apático; a democracia de partidos
conduziria à desordem; a independência do Poder Judiciário acabaria em injustiça
e ineficiência; e que apenas o Poder Executivo, centralizado em Getúlio Vargas,
seria capaz de dar racionalidade imparcial ao Estado, pois Vargas teria
providencial intuição do bem e da verdade, além de ser um gênio político.
CAMPOS, F. O Estado nacional. Rio de Janeiro: José Olympio, 1940 (adaptado).
Segundo as ideias de Francisco Campos,
a) os eleitores, políticos e juízes seriam malintencionados.
b) o governo Vargas seria um mal necessário, mas transitório.
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c) Vargas seria o homem adequado para implantar a democracia de partidos.
d) a Constituição de 1937 seria a preparação para uma futura democracia liberal.
e) Vargas seria o homem capaz de exercer o poder de modo inteligente e correto.
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PRM - Partido Republicano Mineiro, levaram o presidente Washington Luís a
indicar Júlio Prestes para concorrer à presidência da república.
Nesse contexto é correto afirmar, exceto:
a) Os políticos de Minas Gerais, que apoiavam Washington Luís, seguiram o líder
político Antônio Carlos e com a formação da Aliança Liberal passaram a compor
o grupo de apoio a Getúlio Vargas.
b) Líderes da Aliança Liberal não aceitavam o resultado das eleições. Alegavam
fraude no sistema eleitoral.
c) Na disputa com Júlio Prestes, Getúlio Vargas mostrou a força da Aliança Liberal
e foi eleito presidente da república, sendo empossado ainda em 1930.
d) O assassinato por motivos pessoais de João Pessoa - político da Paraíba e
candidato a vice-presidente na chapa de Getúlio Vargas - também contribuiu
para o clima de revolta que levou Getúlio Vargas ao poder.
4. (UFAM PSC) No ano de 1935, Getúlio Vargas, apoiado pela Lei de Segurança
Nacional, colocou a ANL (Aliança Nacional Libertadora) na ilegalidade e fechou
diversos sindicatos de orientação comunista. Apesar disso, a ANL entusiasmou seus
quadros militares, ligados basicamente ao PCB (Partido Comunista do Brasil), a
programar um levante armado em novembro de 1935, estimulado pela
Internacional Comunista de Moscou.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Nas cidades de Natal (RN), Recife (PE) e Rio de Janeiro (DF), os aliancistas
foram vitoriosos, pois conseguiram implantar um governo revolucionário.
b) A Intentona Comunista de 1935 nasceu no movimento operário e contou com a
adesão maciça dos militares e do PCB.
c) Devido ao seu fracasso, o levante da ANL ficou conhecido pejorativamente como
Intentona Comunista.
d) A motivação para o levante comunista foi a aprovação pelo Congresso Nacional
do estado de sítio e do estado de guerra no Brasil.
e) A Intentona Comunista teve início no Rio de Janeiro e contou com o apoio
popular, tendo derrotado as forças policiais e assumido o poder por quatro dias.
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Primeiramente integrante do movimento tenentista, durante os anos de exílio, após
o fim da Coluna Prestes (1925-27), estuda e se aproxima do comunismo, regressando
clandestinamente ao país como líder da Intentona Comunista (1935).
Uma tentativa de revolução que faz parte de um contexto histórico em que podemos
afirmar que
a) composto por grupos diferentes como líderes sindicais, comunistas e intelectuais,
o levante de 35 foi amplamente combatido pelos militares, cujos batalhões se
levantaram contra os revoltosos a partir de Natal chegando até o Rio de Janeiro,
antiga capital do país.
b) a ANL, agremiação política apoiada por Prestes, defendia principalmente a
reforma agrária, a suspensão do pagamento da dívida externa e o combate ao
fascismo. Com seu fechamento pelo governo Vargas, teve início a organização do
levante armado conhecido sob o nome de Intentona Comunista com diversos de
seus remanescentes.
c) os integralistas participaram ativamente do aparelhamento da Intentona
Comunista, movimento articulado entre antigos membros da ANL e da AIB,
ambos partidos políticos contrários ao governo Vargas.
d) o recém-criado PCB contava com amplo apoio popular, fato que ajudou no
alastramento da revolta pelo país e gerou forte reação do governo, que
respondeu com grande número de prisões e cassações políticas.
e) o presidente Vargas conseguiu contornar o levante comunista de 1935, contudo,
dois anos depois, um novo movimento chamado Plano Cohen teve início,
provocando o decreto de estado de sítio e o início de um governo ditatorial, o
Estado Novo (1937-45).
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7. (UFRN) Colocado à frente do Poder Executivo no Brasil após o movimento de
1930, Getúlio Vargas manteve-se até 1945. Nesse período, que ficou conhecido como
a “Era Vargas”,
a) a promulgação do Código dos Interventores definia a competência dos tenentes
como substituto dos governadores, eliminando o poder das oligarquias estaduais.
b) a Ação Integralista Brasileira (AIB), agrupamento político de natureza fascista
liderado por Plínio Salgado, fez continuamente forte oposição a Vargas.
c) a Constituição promulgada em 1934 ratificou o acúmulo dos poderes Executivo e
Legislativo nas mãos do presidente, que governou por meio de decretos-leis.
d) a adoção de uma legislação trabalhista visava atender alguns interesses dos
trabalhadores, sendo definidos, entre outros direitos, a duração da jornada de
trabalho, o descanso semanal e o pagamento de hora extra.
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e) O Brasil participou da 2ª Guerra Mundial com a Força Expedicionária
Brasileira.
10. (EsPCEx) O início do período republicano no Brasil foi marcado por uma série
de conflitos que culminaram com a Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao
poder. Abaixo estão listados atos e fatos relacionados a nossa história.
I- Modelo econômico agroexportador.
II- Comissão Verificadora de Poderes.
III- Possibilidade do Presidente nomear Interventores estaduais.
IV- Criação da Consolidação das Leis Trabalhistas.
Assinale a opção que apresenta elementos relacionados à Primeira República.
a) I e II
b) I e III
c) II e III
d) II e IV
e) III e IV
12. (UECE) O final dos anos 1920 e o início dos anos 1930 foram marcados por uma
crise financeira generalizada, agravada pela quebra da bolsa de Nova York, que, no
Brasil, afetou mais fortemente a
a) economia cafeeira.
b) produção algodoeira.
c) manufatura açucareira.
d) indústria automobilística.
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13. (UECE) A partir de 1938, o Governo Vargas empreendeu a chamada “Marcha
para Oeste”. Leia atentamente o que se diz acerca dos objetivos e desdobramentos
dessa “Marcha”.
I. O objetivo inicial era incorporar as regiões que formam os estados de Mato
Grosso, Mato Grosso e Goiás à malha econômica do País.
II. A “Marcha” tinha o objetivo de incentivar a migração interna criando estradas e
apoiando o desenvolvimento industrial.
III. Essa marcha gerou conflitos de terras e confrontos entre migrantes e
comunidades indígenas, resultando em muitas mortes.
IV. A partir desses conflitos surgiu a proposta de criação de reservas fechadas para
as comunidades indígenas, isolando-as em seu próprio território.
É correto o que se afirma em
a) I e II apenas.
b) I, III e IV apenas.
c) II, III e IV apenas.
d) I, II, III e IV.
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d) V – V – F – V.
e) V – F – V – F.
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1. (Enem 2012)
Com sua entrada no universo dos gibis, o Capitão chegaria para apaziguar a agonia,
o autoritarismo militar e combater a tirania. Claro que, em tempos de guerra, um
gibi de um herói com uma bandeira americana no peito aplicando um sopapo no
Fürer só poderia ganhar destaque, e o sucesso não demoraria muito a chegar.
COSTA, C. Capitão América, o primeiro vingador: crítica. Disponível em:
www.revistastart.com.br. Acesso em: 27 jan. 2012 (adaptado).
A capa da primeira edição norte-americana da revista do Capitão América
demonstra sua associação com a participação dos Estados Unidos na luta contra
a) a Tríplice Aliança, na Primeira Guerra Mundial.
b) os regimes totalitários, na Segunda Guerra Mundial.
c) o poder soviético, durante a Guerra Fria.
d) o movimento comunista, na Guerra do Vietnã.
e) o terrorismo internacional, após 11 de setembro de 2001.
2. (Enem 2012)
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2
Nos anos que se seguiram à Segunda Guerra, movimentos como o Maio de 1968 ou
a campanha contra a Guerra do Vietnã culminaram no estabelecimento de
diferentes formas de participação política. Seus slogans, tais como “Quando penso
em revolução quero fazer amor”, se tornaram símbolos da agitação cultural nos
anos 1960, cuja inovação relacionava-se
a) à contestação da crise econômica europeia, que fora provocada pela manutenção
das guerras coloniais.
b) à organização partidária da juventude comunista, visando o estabelecimento da
ditadura do proletariado.
c) à unificação das noções de libertação social e libertação individual, fornecendo
um significado político ao uso do corpo.
d) à defesa do amor cristão e monogâmico, com fins à reprodução, que era tomado
como solução para os conflitos sociais.
e) ao reconhecimento da cultura das gerações passadas, que conviveram com a
emergência do rock e outras mudanças nos costumes.
3. (Enem 2009) O objetivo de tomar Paris marchando em direção ao Oeste era, para
Hitler, uma forma de consolidar sua liderança no continente. Com esse intuito,
entre abril ejunho de 1940, ele invadiu a Dinamarca, a Noruega, a Bélgica e a
Holanda. As tropas francesas se posicionaram na Linha Maginot, uma linha de
defesa com trincheiras, na tentativa de conter a invasão alemã. Para a Alemanha, o
resultado dessa invasão foi
a) ocupação de todo o território francês, usando-o como base para a conquista da
Suíça e da Espanha durante a segunda fase da guerra.
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3
b) a tomada do território francês, que foi então usado como base para a ocupação
nazista da África do Norte, durante a guerra de trincheiras.
c) a posse de apenas parte do território, devido à resistência armada do exército
francês na Linha Maginot.
d) a vitória parcial, já que, após o avanço inicial, teve de recuar, devido à
resistência dos blindados do general De Gaulle, em 1940.
e) a vitória militar, com ocupação de parte da França, enquanto outra parte ficou
sob controle do governo colaboracionista francês.
5. (Enem 2009) O Massacre da Floresta de Katyn foi noticiado pela primeira vez
pelos alemães em abril de 1943. Numa colina na Rússia, soldados nazistas
encontraram aproximadamente doze mil cadáveres. Empilhado em valas estava um
terço da oficialidade do exército polonês, entre os quais, vários engenheiros, técnicos
e cientistas. Os nazistas aproveitaram-se ao máximo do episódio em sua propaganda
antissoviética. Em menos de dois anos, porém, a Alemanha foi derrotada e a Polônia
caiu na órbita da União Soviética — a qual reescreveu a história, atribuindo o
massacre de Katyn aos nazistas. A Polônia inteira sabia tratar-se de uma mentira;
mas quem o dissesse enfrentaria tortura, exílio ou morte.
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4
Disponível em: http://veja.abril.com.br. Acesso em: 19 maio 2009 (adaptado).
Disponível em: http://dn.sapo.pt. Acesso em: 19 maio 2009 (adaptado).
Como o Massacre de Katyn e a farsa montada em torno desse episódio se
relacionam com a construção da chamada Cortina de Ferro?
a) A aniquilação foi planejada pelas elites dirigentes polonesas como parte do
processo de integração de seu país ao bloco soviético.
b) A construção de uma outra memória sobre o Massacre de Katyn teve o sentido
de tornar menos odiosa e ilegítima, aos poloneses, a subordinação de seu país ao
regime stalinista.
c) O exército polonês havia aderido ao regime nazista, o que levou Stalin a encará-
lo como um possível foco de restauração do Reich após a derrota alemã.
d) A Polônia era a última fronteira capitalista do Leste europeu e a dominação
desse país garantiria acesso ao mar Adriático.
e) A aniquilação do exército polonês e a expropriação da burguesia daquele país
eram parte da estratégia de revolução permanente e mundial defendida por
Stalin.
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7. (Fuvest) “Esta guerra, de fato, é uma continuação da anterior.”
(Winston Churchill, em discurso feito no Parlamento em 21 de agosto de 1941).
A afirmativa acima confirma a continuidade latente de problemas não solucionados
na Primeira Guerra Mundial, que contribuíram para alimentar antagonismos e
levaram à eclosão da Segunda Guerra Mundial.
Entre esses problemas, identificamos:
a) o crescente nacionalismo econômico e o aumento da disputa por mercados
consumidores e por áreas de investimentos.
b) o desenvolvimento do imperialismo chinês da Ásia, com abertura para o
Ocidente.
c) os antagonismos austro-ingleses em torno da questão da Alsácia-Lorena.
d) a oposição ideológica que fragilizou os vínculos entre os países, enfraquecendo
todo tipo de nacionalismo.
e) a divisão da Alemanha, que a levou a uma política agressiva de expansão
marítima.
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9. (UFPR) Segundo a historiadora Regina da Luz Moreira, “o retorno dos
contingentes da FEB precipitou (...) a queda de Vargas em 1945”.
Fonte: CPDOC. "Fatos & Imagens > 1944: O Brasil vai à guerra com a FEB".
Assinale a alternativa que justifica a declaração acima, relacionando a atuação do
Brasil, por meio da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Segunda Guerra
Mundial com o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945).
a) Ao lutar pela democracia e contra os fascismos na Europa com a FEB, o governo
de Vargas perdeu apoio interno ao manter regime autoritário.
b) Ao lutar pela democracia e derrotar os fascismos na Europa, os pracinhas
conquistaram apoio popular para derrubar a ditadura de Vargas.
c) Ao derrubar o regime franquista na Espanha, os soldados brasileiros inspiraram
a população a lutar por eleições, após 15 anos de Estado Novo.
d) Ao derrotar os fascistas na Batalha de Monte Castelo na Itália, a FEB conquistou
o apoio norte-americano para derrubar a ditadura de Vargas.
e) Ao lutar pela libertação dos povos europeus, o governo brasileiro esgotou seus
recursos financeiros no Exército, precipitando a queda de Vargas.
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e) a Crise de 1929 nada teve a ver com a Segunda Guerra Mundial.
13. (ACAFE) Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a atual capital alemã teve seu
território dividido entre os países aliados. A divisão física, que marcava a
polarização política do pós-guerra, foi feita pelo Muro de Berlim, construído em
agosto de 1961, e que se tornou um dos grandes símbolos da Guerra Fria.
Considerando o contexto mencionado, é CORRETO afirmar:
a) Na Conferência de Potsdam, em 1945, os países aliados decidiram sobre os
territórios ocupados pelos nazistas, sendo a Alemanha dividida entre essas
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potências e dando origem a República Democrática Alemã e a República Federal
da Alemanha.
b) Ao término da Segunda Guerra Mundial, os principais vencedores possuíam o
mesmo alinhamento político, ou seja, o socialismo e buscaram aproximação com
o bloco capitalista.
c) A Guerra Fria se caracterizou pela polarização política entre os Estados Unidos
e a Alemanha, e definiu uma situação em que houve intensos conflitos armados
que envolveram várias nações ao longo de décadas.
d) A queda do muro de Berlim marca o fortalecimento do comunismo e o
proeminente colapso dos países aliados, situação que veio a se concretizar em
1991 com a Reunificação Alemã.
15. (UFGD) O filme Vestígios do Dia (1993), dirigido por James Ivory, com roteiro
do escritor Kazuo Ishiguro, é um drama que narra a vida do mordomo Stevens
(Anthony Hopkins), que dedica sua vida exclusivamente ao trabalho, em servir
fielmente seu patrão. Como pano de fundo, temse uma mansão histórica, palco de
decisões e reuniões pré-Segunda Guerra, com fortes discursos em favor ao nazismo.
Esse contexto abordado pelo filme traz à tona um dos acontecimentos que marcou o
período da Segunda Guerra Mundial, o Holocausto, um evento traumático, que
vitimou milhões de pessoas.
A respeito do Holocausto, é correto afirmar que
a) atingiu apenas os judeus e foi um problema localizado na Alemanha.
b) ocorreu na década de 1940, em virtude da desobediência civil dos judeus.
c) não foi exclusivamente um problema judeu.
d) vitimou especialmente judeus, brasileiros e ameríndios latino-americanos.
e) ocorreu devido aos problemas político-econômicos que Alemanha, Polônia e
Israel vivenciavam.
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16. (PUC-RS) “Guerra improvável, paz impossível”, disse o historiador francês
Raymond Aron. A frase ilustra as relações internacionais Pós-Segunda Guerra
Mundial. Sobre esse contexto, é correto afirmar:
a) A intensa rivalidade entre as superpotências lançava o risco de guerra,
resultando numa corrida armamentista. Entretanto, a disputa armamentista
suscitava o risco de destruição em massa, afastando a possibilidade de uma
guerra direta entre as superpotências.
b) O projeto Guerra nas Estrelas foi desenvolvido pela URSS como forma de
garantir a hegemonia políticomilitar, sendo neutralizado pelos EUA, que, para
isso, se valeram de campanhas com forte conteúdo ideológico e da extensão do
seu domínio sobre o Terceiro Mundo.
c) Os EUA, debilitados pelo aumento dos gastos militares, limitaram-se
comercialmente, perdendo importantes áreas de controle na América Latina
para o bloco soviético.
d) Os movimentos revolucionários financiados pela URSS eclodiram
principalmente no Terceiro Mundo.
e) Os EUA buscaram abrir, estrategicamente, a economia dos países socialistas
como forma de controle, tentando uma aliança econômica, apesar das
divergências político-ideológicas.
17. (PUC-Rio) Após o fim da Segunda Guerra Mundial, os governos dos Estados
Unidos e da União Soviética foram os protagonistas de uma disputa política, militar,
econômica e cultural de alcance global. A tensa rivalidade entre as duas
superpotências e seus aliados dividiu o mundo por quatro décadas e foi denominada
“Guerra Fria”.
Sobre esse período, é CORRETO afirmar que:
a) a competição tecnológica esteve no centro da disputa da Guerra Fria. A
construção de satélites, mísseis e redes de comunicação tornaram o mundo mais
seguro e politicamente estável.
b) a tensão militar ficou concentrada no continente europeu. Com isso, a América
Latina, África e Ásia ficaram livres de ações intervencionistas de americanos e
soviéticos.
c) os arsenais de bombas atômicas eram o “ponto de equilíbrio” da Guerra Fria. A
capacidade de destruição mútua fez com que os Estados Unidos e a União
Soviética evitassem um conflito direto.
d) a perseguição ideológica fez com que milhares de americanos e russos
abandonassem seus países, gerando uma enorme onda migratória para as regiões
do “Terceiro Mundo”.
e) o cinema desempenhou um papel importante na construção das narrativas da
Guerra Fria. Filmes americanos e soviéticos desenvolveram roteiros que
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enfatizavam as ideias de harmonia e compreensão a fim de equilibrar o discurso
belicoso dos seus governos.
18. (UECE) No ano de 2015, completam-se setenta anos do fim da Segunda Guerra
Mundial. Assinale a opção que corresponde aos episódios que marcaram o início e o
fim desse conflito respectivamente.
a) Declaração de guerra do império Austro-Húngaro ao Reino da Sérvia e o dia do
Armistício em que a Alemanha entregou suas armas.
b) A invasão da Polônia por Hitler e a explosão das bombas atômicas em Hiroshima
e Nagasaki.
c) A Revolução de Outubro na Rússia e a declaração de vitória dos aliados por
parte da ONU.
d) O assassinato de um negociante judeu-polonês no porto do Mar Báltico de
Danzing em janeiro de 1939 e a reunião de Roosevelt, Churchill e Stalin.
21. (ENCCEJA) Os anos que vão do lançamento das bombas atômicas até o fim da
União Soviética não formam um período homogêneo na história do mundo. Apesar
disso, a história desse período foi reunida sob um padrão único pela situação
internacional peculiar que o dominou até a queda da URSS: o constante confronto
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das duas superpotências que emergiram da Segunda Guerra Mundial na chamada
“Guerra Fria”.
HOBSBAWM, E. A era dos extremos. O breve século XX, 1914-1991. São Paulo:
Cia. das Letras, 1995 (adaptado).
O autor reconhece que a característica fundamental do período mencionado é a
a) fragilidade dos países socialistas.
b) bipolaridade da economia mundial.
c) regionalização dos conflitos militares.
d) criação da Organização das Nações Unidas.
HA058- O Pós-guerra.
1. No século passado, por volta dos anos 70, o arsenal de armas nucleares à
disposição dos militares da U.R.S.S. e dos E.U.A. era mais que suficiente para
desintegrar várias vezes toda a humanidade, caso fosse usado em uma guerra.
Nessas circunstâncias, o fantasma do holocausto nuclear esteve presente no
cotidiano de bilhões de habitantes do planeta, até o fim da União Soviética, no
começo dos anos 90. Contribuiu para afastar esse pesadelo catastrófico:
a) a crise dos mísseis soviéticos em Cuba.
b) a criação do Pacto de Varsóvia.
c) a vitória dos E.U.A. na Guerra do Golfo.
d) os acordos assinados por Ronald Reagan e Mikhail Gorbatchev.
e) a decisão de H. Truman, de só usar a energia nuclear para fins pacíficos.
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2. A Guerra do Vietnã – símbolo da resistência do povo vietnamita – submeteu as
forças militares americanas à sua mais fragorosa derrota. Para os vietnamitas, a
presença americana no Sudeste da Ásia apenas substituía as forças colonialistas da:
a) França
b) Inglaterra
c) Holanda
d) Bélgica
e) Alemanha
4. “É lógico que os EUA devem fazer o que lhes for possível para ajudar a
promover o retorno ao poder econômico normal do mundo, sem o que não pode
haver estabilidade política nem garantia de Paz.” (Plano Marshall – 5.VI.1947)
O plano Marshall se constituiu:
a) na principal meta da política externa norte americana, que era pacificar o
Extremo Oriente.
b) num projeto de ajuda industrial aos países da América Latina.
c) num importante instrumento de expansão do comunismo na Europa.
d) na definição da política externa isolacionista dos EUA, paralela à montagem do
complexo industrial militar.
e) num dos meios de penetração dos capitais norteamericanos nas economias
européias.
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e) Romênia
8. “Há oitenta anos, a Rússia era forte por causa do dinamismo revolucionário do
comunismo, incluindo o poder de atração da sua ideologia. Há quarenta anos, a
Rússia Soviética era forte por causa do poderio do Exército Vermelho. Hoje, a
Rússia de Putin é forte por causa do gás e do petróleo.”
Timothy Garton Ash, historiador inglês, janeiro de 2007.
Do texto, depreende-se que a Rússia
a) manteve inalterada sua posição de grande potência em todo o período
mencionado.
b) recuperou, na atualidade, o seu papel de país líder da Europa.
c) conheceu períodos de altos e baixos em função das conjunturas externas.
d) passou de força política, a força militar e desta, a força econômica.
e) conservou, sempre, a sua preeminência graças ao incomparável poderio militar.
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entendimento com a URSS, cujo objetivo era o desarmamento gradual das duas
superpotências. Esse programa do governo Kennedy foi conhecido como:
a) Doutrina Drago
b) Corolário Roosevelt
c) Doutrina Monroe
d) Nova Fronteira
e) Política de Boa Vizinhança
1. (Enem PPL 2019) Produto do fim da Guerra Fria, a Convenção sobre a Proibição
das Armas Químicas (CPAQ) marcou um momento novo das relações
internacionais no campo da segurança. Aberta para assinaturas em Paris, em
janeiro de 1993, após cerca de duas décadas de negociações na Conferência do
Desarmamento em Genebra, a CPAQ entrou em vigor em abril de 1997. Ao abrir a
I Conferência dos Estados-Partes na CPAQ, em Haia, o secretário-geral da ONU,
Kofi Annan, descreveu o evento como um “momentoso ato de paz”. Disse: “O que
vocês fizeram com sua livre vontade foi anunciar a essa e a todas as futuras gerações
que as armas químicas são instrumentos que nenhum Estado com algum respeito
por si mesmo e nenhum povo com algum senso de dignidade usaria em conflitos
domésticos ou internacionais”.
BUSTANI, J. M. A Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas: trajetória
futura. Parcerias Estratégicas, n. 9, out. 2000.
O que a Convenção representou para o cenário geopolítico mundial?
a) Esgotamento dos pactos bélicos multilaterais.
b) Restrição aos complexos industriais militares.
c) Enfraquecimento de blocos políticos regionais.
d) Cerceamento às agências de inteligência estatal.
e) Desestabilização das empresas produtoras de munições.
2. (Enem 2018) Os soviéticos tinham chegado a Cuba muito cedo na década de 1960,
esgueirando-se pela fresta aberta pela imediata hostilidade norte-americana em
relação ao processo social revolucionário. Durante três décadas os soviéticos
mantiveram sua presença em Cuba com bases e ajuda militar, mas, sobretudo, com
todo o apoio econômico que, como saberíamos anos mais tarde, mantinha o país à
tona, embora nos deixasse em dívida com os irmãos soviéticos – e depois com seus
herdeiros russos – por cifras que chegavam a US$ 32 bilhões. Ou seja, o que era
oferecido em nome da solidariedade socialista tinha um preço definido.
PADURA, L. Cuba e os russos. Folha de São Paulo, 19 jul 2014 (adaptado).
O texto indica que durante a Guerra Fria as relações internas em um mesmo bloco
foram marcadas pelo(a)
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a) busca da neutralidade política.
b) estímulo à competição comercial.
c) subordinação à potência hegemônica.
d) elasticidade das fronteiras geográficas.
e) compartilhamento de pesquisas científicas.
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d) a plena vigência do Tratado de Não Proliferação, que afastou a possibilidade de
um conflito nuclear como ameaça global, devido à crescente consciência política
internacional acerca desse perigo.
e) a condição dos EUA como única superpotência, mas que se submetem às decisões
da ONU no que concerne às ações militares
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II - Durante a guerra civil que se seguiu à Revolução, os Estados Unidos e as
principais potências europeias apoiaram a luta dos bolcheviques contra os
chamados “brancos” contrarrevolucionários.
III - Nos grandes expurgos da década de 1930, muitos dos “velhos bolcheviques”,
antigos revolucionários aliados de Lênin, foram removidos do poder e executados a
mando de Josef Stalin.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.
2. (UEFS) Uma política foi sendo aos poucos colocada em prática, desde 1919, pelos
países vencedores na Primeira Guerra Mundial: não intervir, porém conter o
bolchevismo. Formar uma “barragem contínua”, apoiando-se no exército polonês e
no exército romeno. Era o primeiro esboço do mais tarde chamado “cordão
sanitário”.
(Jean-Jacques Becker. O Tratado de Versalhes, 2011. Adaptado.)
O historiador alude, implicitamente,
a) à irrelevância da revolução russa nas relações internacionais.
b) à ausência de plano no combate dos capitalistas ao socialismo soviético.
c) à aliança entre nações capitalistas e forças czaristas no combate ao socialismo.
d) à defesa pelo Ocidente das liberdades democráticas nos estados socialistas.
e) à consolidação da revolução socialista na Rússia soviética.
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c) ela significou fundamentalmente uma reforma agrária radical que promoveu a
coletivização forçada das propriedades agrárias e a construção de fazendas
coletiva, os Kolkhozes.
d) seu resultado foi catastrófico, mesmo permitindo a volta controlada de relações
capitalistas na economia, já que ela ampliou ainda mais o nível de desemprego e
produziu fome em grande escala.
e) ela significou, com a abertura para o capitalismo, um aumento substancial da
produção industrial, mas, ao mesmo tempo, por ter retirado todos os incentivos
anteriormente concedidos à produção agrícola, foi a razão da ruína do campo
5. (Famerp 2018) Seja como for, o comunismo não se limitava à Rússia. […] Uma
das minhas primeiras experiências políticas, quando me tornei membro do partido
[comunista] na época em que ainda estudava em Berlim, foi uma discussão com o
companheiro responsável por meu recrutamento. Ele ficou desconcertado quando
lhe disse: “Bem, todo mundo sabe que a Rússia é um país atrasado, por isso
podemos esperar que o comunismo tenha suas derrotas por lá.”
(Eric J. Hobsbawm. O novo século, 2000.)
A afirmação do estudante de Berlim e futuro historiador inglês baseava-se na ideia
de que
a) as revoluções operárias vitoriosas ocorreram ao longo da história nos países mais
industrializados.
b) as rupturas sociais radicais, inauguradas pela Revolução Francesa, deram
origem a regimes totalitários.
c) o sucesso revolucionário seria possível somente no caso da propagação da
revolução para países dominados pelos europeus.
d) a vitória dos comunistas na Rússia foi liderada por partidos oriundos dos
movimentos camponeses.
e) a revolução bolchevista deveria enfrentar a questão do desenvolvimento
econômico do país.
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7. (Fuvest) Na segunda metade do século XIX, em face do avanço do Ocidente na
Ásia, a China:
A. Tornou-se, como a Índia, uma colônia, com a única diferença de ser dominada por
várias potências e não apenas pela Inglaterra.
B. Reagiu, como o Japão, realizando, ao mesmo tempo, um processo de restauração
imperial e de modernização econômica.
C. Manteve, formalmente, seu estatuto de Império Celestial, mas ao preço de enormes
perdas e concessões às potências ocidentais.
D. Conseguiu fechar-se ao Ocidente graças à Rebelião Taiping, depois de derrotada
pela Inglaterra na Guerra do Ópio.
E. Resistiu vitoriosamente a todas as agressões do Ocidente até Pequim ser saqueada
durante a Guerra dos Boxers
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a) V – V – F – F.
b) F – V – V – V.
c) F – F – V – V.
d) V – V – F – V.
e) V – F – V – F.
11. (UEM) “Em 1976, esgotava-se na China o fôlego da Revolução Cultural, iniciada
em 1966. Nesse ano morria Mao Tsé-tung, seu principal idealizador. Em 1978, sob a
liderança de Deng Xiaoping, o país começaria a flexibilizar o regime socialista.
Buscava-se então uma difícil conciliação entre a abertura econômica em direção à
economia de mercado e à preservação do regime político autoritário sob a
hegemonia do Partido Comunista Chinês.”
(ARRUDA, J. J. de A. e PILETTI, N. Toda a História. São Paulo: Ática, 2003. p.
465.)
A respeito da História da China, assinale a alternativa correta.
a) Mao Tsé-Tung chegou ao poder por meio da revolução armada de orientação
socialista que ficou conhecida como revolução cultural.
b) O denominado Grande Salto para a Frente, realizado pela Revolução Chinesa
ocorreu quando Mao-Tsé Tung conduziu a China ao capitalismo.
c) A abertura econômica iniciada a partir de 1978 com Deng Xiaoping promoveu
um intenso desenvolvimento da China que a coloca, hoje, entre as maiores
economias do planeta.
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2
d) A abertura econômica iniciada por Deng Xiaoping estendeu-se também à política
e, hoje, a China vive uma democracia semelhante aos países do Ocidente
europeu.
e) Mesmo tendo uma população superior a 1,3 bilhão de habitantes, a China
constituiu-se no maior exportador de alimentos do planeta.
13. (FGV-SP) A Grande Marcha empreendida nos anos 30 por Mao Tsé-tung e seus
seguidores foi:
a) uma fuga dos contingentes comunistas que estavam sendo perseguidos pelas
tropas do Kuomitang.
b) uma fuga dos seguidores de Mao perseguidos pelas tropas japonesas que
invadiram a Manchúria.
c) uma tentativa das tropas comunistas de cortar as linhas de abastecimento das
tropas nacionalistas.
d) uma tentativa das tropas de Mao de cercar as tropas japonesas que haviam
invadido a Manchúria e o norte da China.
e) a marcha empreendida pelos comunistas sobre Nankim para derrotar as tropas
do Kuomitang.
14. (FGV) Com a rendição do Japão aos aliados, em 1945, reiniciou-se a Guerra
Civil na China. O governo dirigido por Chiang Kai-Shek, chefe da facção de direita
conhecida como nacionalista, recebeu ajuda norte-americana mas não conseguiu
deter a ofensiva político-militar dos comunistas chineses, liderados por Mao Tse-
Tung. Os comunistas entraram em Pequim em janeiro de 1949 e, no dia 1º de
outubro, proclamaram a República Popular da China. (Myrian Becho Mota e
Patrícia Ramos Braick, História: das cavernas ao terceiro milênio)
Entre as especificidades guardadas pela revolução chinesa, vitoriosa em 1949, é
possível apontar:
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a) A ausência de um partido comunista forte e atuante, a neutralidade das
potências mundiais e o apoio do exército japonês aos revolucionários.
b) A ausência de um partido comunista organizado nacionalmente, o apoio decisivo
de Cuba e a defesa do socialismo por meio da via parlamentar.
c) A construção de uma ordem socialista associada a preceitos capitalistas, a
presença de brigadas internacionais e o apoio militar da Índia.
d) A presença de uma guerra de longa duração, a progressão lenta do poder local
ao poder central e a decisiva participação dos camponeses.
e) A manutenção da propriedade privada, a restauração da monarquia na China e
a presença de tropas revolucionárias da Iugoslávia e da Albânia.
14. (Fuvest)
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4
15. (UERJ) CAMPOS DE “REEDUCAÇÃO PELO TRABALHO” NA CHINA: A
MUDANÇA DE UM SISTEMA DE OPRESSÃO POR OUTRO
A extinção do sistema chinês de campos de “reeducação pelo trabalho” (RTL)
arrisca não ser mais do que uma mudança cosmética. “Abolir o sistema de RTL é
um passo na direção certa. Mas há agora indicadores de que isto é apenas para
desviar as atenções públicas dos abusos cometidos naqueles campos, onde a tortura
é uma prática sistemática. É claro que as políticas subjacentes de castigar pessoas
pelas suas atividades políticas ou pelas suas crenças religiosas não mudaram. Os
abusos e a tortura continuam na China, apenas assumiram uma expressão
diferente”, sustenta a perita Corinna Barbara Francis, da Anistia Internacional.
Adaptado de amnistia-internacional.pt, 17/12/2013.
Nas últimas quatro décadas, o sistema político chinês vem evoluindo de forma muito
lenta, se comparado às grandes mudanças econômicas observadas no país.
A prática mencionada no texto foi intensamente utilizada no momento da história
chinesa denominado:
a) Longa Marcha
b) Guerra do Ópio
c) Revolução Cultural
d) Levante dos Boxers
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c) ampliação de recursos destinados aos programas sociais de combate à fome.
d) nacionalização de empresas e monopólio, por parte do Estado, dos
hidrocarburetos.
e) ampliação da capacidade da indústria voltada ao mercado interno.
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II – O governo dos Estados Unidos, profundamente envolvido na Guerra Fria no
continente asiático, não participou diretamente dos golpes militares ocorridos nesta
época na América Latina.
III – A nova ordem política que se institucionalizou a partir destes golpes militares
procurou se legitimar em nome dos princípios contidos na “doutrina de segurança
nacional”, cujo ponto central era “impedir a iminente ameaça comunista” no
continente.
IV – De maneira geral, nos novos governos autoritários nascidos destes golpes,
ocorreu o desmantelamento das organizações sindicais, por meio da supressão do
direito de greve, da intervenção nos sindicatos, da prisão e assassinato de líderes
trabalhistas.
ASSINALE a alternativa correta:
a) Apenas as afirmativas II, IV estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I, II, III estão corretas.
c) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
d) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
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c) isolacionista no contexto continental, com pressões militares e econômicas por
parte dos Estados Unidos.
d) democrática, com amplo respaldo popular e de grupos esquerdistas cristãos.
e) reformista, com privatizações dos bancos estatais e manutenção da reforma
agrária iniciada anteriormente.
8. (ESPM) Era o dia 11 de setembro. Desviados de sua missão habitual por pilotos
decididos a tudo, os aviões se lançam para o coração da grande cidade, resolvidos a
abater os símbolos de um sistema político detestado. Imediatamente explosões,
fachadas que voam em pedaços, desabamentos num barulho infernal, sobreviventes
aterrorizados, fugindo cobertos de escombros.
E a mídia difunde a tragédia ao vivo. (…) Nova York, 2001? Não, Santiago do Chile,
11 de setembro de 1973. Com a cumplicidade dos Estados Unidos, golpe de Estado
do general Pinochet contra Salvador Allende e o palácio presidencial metralhado
pela força aérea. Dezenas de mortos e o início de um regime de terror que durou
quinze anos…
(Ignácio Ramonet. Guerras do Século XXI: novos temores e novas ameaças)
Sobre o ocorrido em 11/09/1973 é correto afirmar que:
a) o governo de Salvador Allende, da Unidade Popular, composta por socialistas e
comunistas, desencadeou intensa mobilização social, cujo resultado foi uma
articulação entre setores da sociedade chilena hostis ao socialismo e os EUA,
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então sob a presidência de Richard Nixon, visando praticar o golpe que derrubou
o governo constitucional de Allende;
b) eleito pelo Partido Democrata Cristão, de posições liberais, Salvador Allende
traiu os setores da sociedade chilena que contribuíram para a sua vitória. Com o
apoio do exército chileno e da embaixada dos EUA o governo Allende foi
derrubado;
c) Salvador Allende chegou ao poder em 1970 por meio de uma revolução que
recebeu o apoio de Cuba. Em resposta ao apoio cubano ao governo Allende, os
EUA, contribuíram com setores anticomunistas da sociedade chilena para
desencadear o golpe que levou o general Pinochet ao poder;
d) extremado anticomunista, o general Pinochet vivia, desde os primeiros dias do
governo Allende, nos EUA, onde planejou o golpe de 11/09/1973 em colaboração
com as autoridades norte-americanas;
e) o golpe de 11/09/1973, liderado pelo general Pinochet, com o bombardeamento da
sede do governo chileno, o palácio presidencial de La Moneda, numa ação que
levou Allende a resistir até a morte, provocou enérgicos protestos dos governos
dos demais países sul-americanos que se recusaram a reconhecer a ditadura
comandada por Pinochet.
9. (FGV) O Chile voltou a polarizar-se nas eleições de 1970, mas desta vez entre a
direita e a esquerda, diante do fracasso do governo de Eduardo Frei. A Esquerda se
apresentava mais uma vez com Salvador Allende, através de uma frente chamada
Unidade Popular. (…)
Allende triunfou, embora obtendo apenas 34% dos votos, mas favorecendo-se da
divisão das outras candidaturas.
[Emir Sader, Chile (1818-1990) – Da independência à redemocratização]
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o governo de Salvador Allende.
a) Caracterizou-se pela construção do socialismo pela via pacífica, e contou com um
programa de reformas econômicas, como a nacionalização de mineradoras e
estatização de bancos.
b) Representou um grave retrocesso na organização popular na América Latina,
pois o governo chileno estabeleceu alianças conservadoras, inclusive com setores
da extrema-direita.
c) Constituiu-se na primeira experiência nacionalista radical da América Latina,
com a estatização do petróleo, mas, paradoxalmente, com a privatização da
telefonia e das ferrovias.
d) Estruturou-se a partir da chamada terceira via, ou seja, um sistema conciliador
entre o socialismo e o capitalismo, daí ter sofrido importante oposição do Brasil e,
principalmente, de Cuba.
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@HISTORIAULAS
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e) Organizou a Operação Condor, que perseguia militantes políticos que lutavam
contra regimes autoritários, em parceria com as forças repressivas da Argentina,
do Paraguai e do Uruguai.
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retomar o território. A prosperidade econômica pela qual a Argentina passava foi
decisiva para que o país vencesse a guerra.
d) O conflito foi desencadeado pela Argentina no contexto da ditadura militar
iniciada em 1976. A fim de angariar apoio popular no início dos anos 1980, o
governo almejou reconquistar as Ilhas Malvinas, retomando um discurso
nacionalista. Contudo, com a rápida derrota dos argentinos, o regime militar logo
foi derrubado, sucedido por um governo democrático e civil em meio a uma grave
crise econômica.
e) O conflito foi iniciado pelos argentinos, que desejavam retomar o território por
conta de seus recursos minerais, a fim de aplacar a grave crise econômica que
assolava a Argentina. A Inglaterra não queria deixar as Ilhas, por se beneficiar
das riquezas naturais em um período de instabilidade financeira após o
desmantelamento do Estado de Bem-Estar Social. Aproveitando-se da fragilidade
inglesa, a Argentina venceu a guerra.
13. (Fatec) Nos anos cinqüenta, a política econômica da Argentina sofreu várias
críticas dos que acreditavam ser o peronismo um regime populista. Isso se deu
porque o peronismo:
a) conteve o movimento sindical, o que constituiu um desestímulo para a massa
operária.
b) beneficiou, sobretudo, as classes ligadas ao capitalismo industrial.
c) realizou muitas mudanças estruturais para garantir o sucesso do justicialismo.
d) terminou com o programa de nacionalização das ferrovias implantado
anteriormente.
e) diminuiu, sensivelmente, o poder de controle estatal sobre a produção.
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@HISTORIAULAS
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a) recebeu expressivo apoio de parte importante da classe trabalhadora, ainda que
não lhe tenha concedido benefícios concretos.
b) foi um governo com uma retórica nacionalista, que recebeu dos "descamisados"
importante sustentação política.
c) deslocou o centro das atenções políticas para a figura carismática de Eva Perón,
assumindo o presidente uma postura discreta e secundária.
d) foi um governo ditatorial, pois fechou o Congresso e colocou os partidos políticos
na ilegalidade.
e) buscou persistentemente, no plano internacional, uma aliança com os Estados
Unidos
15. (Mackenzie) "Ex-atriz, Eva Duarte nunca parou de representar. Depois que
casou com Perón, assumiu o papel de Evita Perón, 'a mãe dos descamisados'. Bela,
sofisticada, ardente, foi responsável por parte da popularidade do marido...
Evita adorava distribuir brinquedos e doces para os descamisados. Era tão
excitante quanto as bolhinhas de champagne! Os pobres a chamavam de 'Dama da
Esperança'..."
(Mário Schmidt)
As expressões: "a mãe dos descamisados", e "Dama da Esperança" refletem uma
face da política populista, que tinha dentre seus objetivos:
a) confiscar as grandes propriedades agrárias para reorganizar a agricultura,
promover a conciliação dos camponeses com o governo, fomentar o planejamento
e controle da política econômica e social pelos trabalhadores urbanos.
b) abolir a servidão econômica e social e preparar o campo político para a burguesia
romper os laços de dominação colonial e implantar o capitalismo na Argentina.
c) transformar a sociedade argentina, substituindo a aristocracia de sangue-
chapetones pela do dinheiro, admitindo reformas que promovessem a igualdade
econômica dos cidadãos.
d) promover uma política de conciliação de classes sociais visando à modernização e
ao desenvolvimento econômico autônomo, realizando concessões às classes
trabalhadoras para manter o apoio popular.
e) cooptar a simpatia da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), para
apoiar o programa de redução do déficit público e estabilidade econômica da
Argentina, Plano Austral, abalada pela política econômica do regime militar.
16. (Puc-Mg) Nos anos de 1960/1970, vários países da América Latina sofrem
intervenções militares. Essas intervenções ocorrem porque é necessário, EXCETO:
a) garantir o poder da elite político-social incrustada no Estado.
b) salvaguardar os interesses do capital estrangeiro investido nos países.
c) reduzir o espaço democrático conquistado pelos sindicatos e partidos.
d) reconhecer o papel das forças armadas como instrumentos do poder civil.
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e) ampliar a ação e o poder do Estado no controle da sociedade civil.
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20. (Unirio) Ao longo das décadas de 70 e 80, deste século, diversos conflitos
marcaram a América Latina em sua participação nos acontecimentos recentes do
mundo contemporâneo. Sobre esses conflitos, é correto afirmar-se que no(a):
a) Panamá, em 1989, a posse de Manuel Noriega, aliado politicamente aos Estados
Unidos, permitiu o cancelamento do acordo firmado anteriormente entre esses
países, o qual previa a devolução da "zona do canal" à soberania panamenha.
b) Caribe, as intervenções militares norte-americanas encerram-se com a adoção da
política de defesa dos direitos humanos durante a presidência de Jimmy Carter
nos Estados Unidos, entre 1977-1980.
c) Chile, a coalizão de forças operárias e camponesas lideradas pelo líder socialista
Salvador Allende derrubou, em 1973, o regime militar que há décadas governava
o país.
d) Nicarágua, a Revolução Sandinista, em 1979, vitoriosa contra a ditadura de
Anastácio Somoza, instituiu um governo de tendência socialista apoiado pelo
regime cubano, desestabilizando politicamente a América Central.
e) Argentina, a reconquista das Ilhas Malvinas (Falklands) após a vitória na guerra
contra a Inglaterra, em 1982, ampliou a base popular do governo militar,
favorecendo sua permanência no poder até os dias atuais.
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e) a hipertrofia do Poder Legislativo foi uma das consequências da
redemocratização.
4. (UDESC) Sobre o período que sucede o Estado Novo, até a ocorrência do Golpe
Militar (1945 1964), é correto afirmar:
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a) Durante este período, houve a fusão de interesses entre Jânio Quadros e João
Goulart; uma vez na oposição, renunciaram em favor de uma junta militar e de
um governo democrático.
b) Logo após o fim do Estado Novo, houve um processo de retomada dos preceitos
autoritários, incluindo uma reedição da Constituição de 1937.
c) A redemocratização do país ocorreu somente a partir da implantação do Ato
Institucional número 1, promulgado pelos militares.
d) Juscelino Kubitschek, como primeiro presidente a tomar posse em Brasília,
implantou o regime autoritário no país.
e) Durante um curto período teve-se um governo parlamentarista.
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b) do governo de Eurico Dutra (1946-1950);
c) do governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961);
d) do governo de João Goulart (1961-1964);
e) do governo do Marechal Castello Branco (1964-1967).
7. (Fuvest)
“Bota o retrato do velho outra vez
Bota no mesmo lugar
O sorriso do velhinho
Faz a gente se animar, oi
Eu já botei o meu
E tu não vais botar?
Já enfeitei o meu
E tu vais enfeitar?
O sorriso do velhinho
Faz a gente trabalhar”
(RETRATO DO VELHO, de Mário Pinto e Haroldo Lobo)
Esse samba, muito popular na época, foi utilizado como instrumento de propaganda
pelo movimento político que visava o retorno do seu líder. Identifique esse
movimento e seu líder.
a) Jacobinismo e Floriano Peixoto.
b) Monarquismo e D. Pedro II.
c) Janismo e Jânio Quadros.
d) Queremismo e Getúlio Vargas.
e) Tenentismo e Luís Carlos Prestes.
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9. (FIP-Moc) O discurso de posse de Jânio Quadros foi uma denúncia das condições
em que recebia o governo: “sacamos contra o futuro muito mais do que a
imaginação ousa arriscar (...) cumpre agora saldar amargamente”.
Fonte: RICUPERO, Rubens – A diplomação na construção do Brasil – 1750-2016.
Versal Editora, 2017.
A situação descrita é justificada pelo:
a) perdão dos credores europeus e americanos, das dívidas significativas contraídas
pelo Brasil, no chamado “Funding-loan”.
b) crescimento da taxa inflacionária e do deficit orçamentário, no período final do
governo de Juscelino Kubitschek.
c) desastre da política de valorização dos Mil Réis, resultando em uma balança
comercial desfavorável aos interesses nacionais.
d) aumento de 100% do salário mínimo, proposto por João Goulart, Ministro da
Economia, no segundo Governo Vargas.
e) término do chamado “Milagre Econômico”, resultante da desvalorização do
dólar, moeda da cota de petróleo.
10. (CUSC) Na década de 1960, sob o lema “Integrar para não entregar”, o governo
brasileiro
a) estabeleceu redes de comunicação por todo o país, garantindo a coesão em um
território até então desigual.
b) adotou práticas de valorização da diversidade cultural, evitando manifestações
separatistas pelo país.
c) determinou a realização de pesquisas censitárias, orientando políticas de inclusão
social.
d) ampliou o recolhimento de impostos federais, minimizando a autonomia
econômica dos municípios.
e) implantou projetos de exploração econômica na Amazônia, ignorando as
populações tradicionais na região.
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b) Vargas (1930-1945) e JK (1956-1961).
c) JK (1956-1961) e Militar (1964-1984).
d) Militar (1964-1984) e FHC (1994-2002).
e) Vargas (1930-1945 e 1951-1954).
12. (ACAFE) Após a saída de Getúlio Vargas do poder em 1945 o então Ministro da
Guerra do Estado Novo, General Eurico Gaspar Dutra, foi eleito presidente do
Brasil. Entre as características do seu governo pode-se destacar, exceto:
a) Alinhamento com o bloco capitalista liderado pelos Estados Unidos e rompimento
de relações diplomáticas com a União Soviética.
b) Criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), fundação da
Petrobrás e início da campanha nacional “O petróleo é nosso”.
c) Uma nova constituição foi aprovada e o voto tornou-se obrigatório para todos os
brasileiros alfabetizados, maiores de 18 anos e de ambos os sexos.
d) Propôs o SALTE, um plano econômico desenvolvimentista que priorizava
investimentos na Saúde, Alimentação, Transporte e Energia.
14. (FGV-SP) “(...) eu comecei a defender a tese que me valeu o título de golpista e
até de fascista. Comecei a defender a tese de que a eleição de outubro de 55 – a
sucessão de Café Filho – não poderia ser realizada com a lei eleitoral em vigor, toda
cheia de defeitos (...)”
(Carlos Lacerda, apud José Dantas Filho e Francisco F. M. Doratioto, A República
bossa-nova – A democracia populista (1954-1964))
Entre os “defeitos” da lei eleitoral em vigor entre 1946 e 1964, é correto apontar
a) a proibição de coligações eleitorais para os cargos majoritários, que tornou
comum as traições partidárias, nas quais um candidato ao executivo apoiava um
candidato a parlamentar de outro partido.
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b) a realização de eleições gerais a cada quatro anos, em todos os níveis, que
potencializava a importância da eleição presidencial e retirava a atenção dos
pleitos estaduais e das casas legislativas.
c) as cláusulas de barreira para as agremiações partidárias, que inviabilizavam a
formação de partidos efetivamente nacionais, o que impediu o crescimento dos
principais partidos, a UDN e o PSD.
d) as inesgotáveis polêmicas que marcavam as eleições presidenciais, pois a prática
do segundo turno era considerada inconstitucional pelos partidos mais
progressistas, especialmente o PTB.
e) a votação em separado dos candidatos à presidência e à vice-presidência, que não
precisavam ser da mesma coligação partidária, o que poderia ocasionar a escolha
popular de candidatos com projetos políticos bem diversos.
15. (FACERES) Pode-se afirmar que as políticas sociais adota-das pelos governos
brasileiros entre 1930 e 1964 tinham um forte caráter populista. A forma como os
governan-tes buscaram conquistar o apoio popular e o paternalis-mo excessivo, em
alguns momentos, construíram no Brasil uma imagem deturpada, por parte de
alguns seto-res da sociedade, de participação política e reivindica-ção de direitos.
A partir do exposto e de conhecimentos referentes à República Populista, assinale a
alternativa correta.
a) O populismo, fenômeno típico e exclusivo do Brasil, demonstra acima de tudo
uma continuidade histórica no país, em que as práticas protecionistas existentes
entre coronéis e seus afilhados políticos apenas se revestiram de uma roupagem
nova.
b) A submissão dos sindicatos ao governo, ocorrida na Era Vargas, além de ser uma
prática populista, serve como fonte explicativa da ineficiência e da pouca
influência dessas instituições classistas no Brasil até os dias atuais, comprovada
pelo fracasso dos movimentos grevistas ocorridos nos últimos anos.
c) A camada de intelectuais e artistas brasileiros mais expoentes no período em
questão incorporou a mentalidade governamental, limitando-se a cooperar com
os projetos políticos que visavam, grosso modo, diminuir as desigualdades sociais
e beneficiar as camadas mais necessitadas da população.
d) Na análise do comportamento sócio político de grande parte da população
brasileira, nos dias atuais, percebe-se uma clara ruptura com o passado histórico
da nação. Práticas como o assistencialismo e o comodismo perante a luta pelos
direitos – tarefa relegada à ação governamental no passado – não são mais
perceptíveis em diversos setores da sociedade nacional, podendo-se afirmar que
estas ficaram enterradas na história.
e) No Brasil, o populismo revestiu-se do caráter trabalhista e assistencialista, no
qual o governo tornou-se o mais poderoso porta-voz do povo, usando às vezes de
violência e às vezes de políticas de favorecimento temporárias e superficiais para
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conquistar o apoio popular, não significando, no entanto, que neste período
medidas de grande importância para o direito dos trabalhadores não tivessem
sido conquistadas.
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e) modelos econômicos de desenvolvimento nacional e mobilização sindical.
3. (Enem Libras 2017) Falavam em fuzilamentos, em gente que era embarcada nos
aviões militares e atirada em alto-mar. Havia muita confusão. Sempre que há
mudança violenta de poder, a regra dos entendidos é sumir, evaporar-se, não se
expor, nos primeiros momentos da rebordosa, um sargento qualquer pode decidir
sobre um fuzilamento. Depois as coisas se organizam, até mesmo a violência é
estruturada, até mesmo o arbítrio. Mas quem, no meio tempo, foi fuzilado, fuzilado
fica.
CONY, C. H. Quase memória. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
A narrativa refere-se ao seguinte aspecto da segurança nacional durante a Ditadura
Militar:
a) Institucionalização da repressão como política estatal.
b) Normatização da censura como mecanismo de controle.
c) Legitimação da propaganda como estratégia psicossocial.
d) Validação do conformismo como salvaguarda do consenso.
e) Ordenação do bipartidarismo como prerrogativa institucional.
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Em nome da verdade. In: O Estado de São Paulo, 3 fev. 1976. Apud. FILHO, I. A.
Brasil, 500 anos em documentos. Rio de Janeiro: Mauad, 1999.
A morte do jornalista Vladimir Herzog, ocorrida durante o regime militar, em 1975,
levou a medidas como o abaixo-assinado feito por profissionais da imprensa de São
Paulo. A análise dessa medida tomada indica a
a) certeza do cumprimento das leis.
b) superação do governo de exceção.
c) violência dos terroristas de esquerda.
d) punição dos torturadores da polícia.
e) expectativa da investigação dos culpados.
6. (ENEM PPL 2011) Em Brasília, foram mais de cem mil pessoas saudando os
campeões. A seleção voou diretamente da Cidade do México para Brasília. Na festa
da vitória, Médici presenteou os jogadores com dinheiro e posou para os fotógrafos
com a taça Jules Rimet nas mãos. Até uma Assessoria Especial de Relações Públicas
(AERP) chegou a ser criada para mudar a imagem do governo e cristalizar, junto à
opinião pública, a imagem de um país vitorioso, alavancando campanhas que
criavam o mito do “Brasil grande” que “vai para frente”. Todos os jogadores
principais da Copa de 70 foram usados como garotos-propaganda.
Bahiana, A. M. Almanaque Anos 70. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006 (adaptado).
A visibilidade dos esportes, especialmente do futebol, nos meios de comunicação de
massa, tornou-os uma questão de Estado para os governos militares no Brasil, que
buscavam, assim,
a) legitimar o Estado autoritário por meio de vitórias esportivas nacionais.
b) mostrar que os governantes estavam entre seus primeiros praticantes.
c) controlar o uso de garotos-propaganda pelas agências de publicidade.
d) valorizar os atletas, integrando-os como funcionários ao aparelho de Estado.
e) incentivar a expansão da propaganda e do consumo de artigos esportivos.
7. (Enem 2010)
Ato Institucional nº 5
Art. 10 - Fica suspensa a garantia de habeas corpus, nos casos de crimes políticos,
contra a segurança nacional, a ordem econômica e social e a economia popular.
Art. 11 – Excluem-se de qualquer apreciação judicial todos os atos praticados de
acordo com este Ato Institucional e seus Atos Complementares, bem como os
respectivos efeitos.
Disponível em: http://www.senado.gov.br. Acesso em: 29 jul. 2010.
Nos artigos do AI-5 selecionados, o governo militar procurou limitar a atuação do
poder judiciário, porque isso significava
a) a substituição da Constituição de 1967
b) o início do processo de distensão política
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c) a garantia legal para o autoritarismo dos juízes
d) a ampliação dos poderes nas mãos do Executivo
e) a revogação dos instrumentos jurídicos implantados durante o regime militar de
1964
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10. (Enem 2009) “Boicote ao militarismo”, propôs o deputado federal Márcio
Moreira Alves, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), em 2 de setembro de
1968, conclamando o povo a reagir contra a ditadura. O clima vinha tenso desde o
ano anterior, com forte repressão ao movimento estudantil e à primeira greve
operária do regime militar. O discurso do deputado foi a "gota d’água". A resposta
veio no dia 13 de dezembro com a promulgação do Ato Institucional nº 5 (AI 5).
Ditadura descarada. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro,
ano 4, nº 39, dez. 2008 (adaptado).
Considerando o contexto histórico e político descrito acima, o AI 5 significou
a) a restauração da democracia no Brasil na década de 60.
b) o fortalecimento do regime parlamentarista brasileiro durante o ano de 1968.
c) o enfraquecimento do poder central, ao convocar eleições no ano de 1970.
d) o desrespeito à Constituição vigente e aos direitos civis do país a partir de 1968.
e) a responsabilização jurídica dos deputados por seus pronunciamentos a partir de
1968.
11. (ENEM 2006) Os textos a seguir foram extraídos de duas crônicas publicadas no
ano em que a seleção brasileira conquistou o tricampeonato mundial de futebol.
"O General Médici falou em consistência moral. Sem isso, talvez a vitória nos
escapasse, pois a disciplina consciente, livremente aceita, é vital na preparação
espartana para o rude teste do campeonato. Os brasileiros portaram-se não apenas
como técnicos ou profissionais, mas como brasileiros, como cidadãos deste grande
país, cônscios de seu papel de representantes de seu povo. Foi a própria afirmação
do valor do homem brasileiro, como salientou bem o presidente da República. Que o
chefe do governo aproveite essa pausa, esse minuto de euforia e de efusão patriótica,
para meditar sobre a situação do país. (...) A realidade do Brasil é a explosão
patriótica do povo ante a vitória na Copa."
Danton Jobim. Última Hora, 23/6/1970 (com adaptações).
"O que explodiu mesmo foi a alma, foi a paixão do povo: uma explosão
incomparável de alegria, de entusiasmo, de orgulho.
(...) Debruçado em minha varanda de Ipanema, [um velho amigo] perguntava: —
Será que algum terrorista se aproveitou do delírio coletivo para adiantar um plano
seu qualquer, agindo com frieza e precisão? Será que, de outro lado, algum carrasco
policial teve ânimo para voltar a torturar sua vítima logo que o alemão apitou o fim
do jogo?
"Rubem Braga. Última Hora, 25/6/1970 (com adaptações).
Avalie as seguintes afirmações a respeito dos dois textos e do período histórico em
que foram escritos.
I - Para os dois autores, a conquista do tricampeonato mundial de futebol provocou
uma explosão de alegria popular.
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II - Os dois textos salientam o momento político que o país atravessava ao mesmo
tempo em que conquistava o tricampeonato.
III - À época da conquista do tricampeonato mundial de futebol, o Brasil vivia sob
regime militar, que, embora politicamente autoritário, não chegou a fazer uso de
métodos violentos contra seus opositores.
É correto apenas o que se afirma em
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
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b) Ao encontrar resistência dos demais países que dela participavam, o Brasil
passou a criticar publicamente suas ações.
c) Em vista da oposição norte‐americana à iniciativa, a cooperação entre os países
membros não foi implantada.
d) O governo ditatorial paraguaio assumiu a posição de liderança no acordo
firmado entre seus paísesfundadores.
e) Limitou‐se à troca de informações sobre os opositores políticos que buscaram
exílio em cada um desses países.
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a) o vice-presidente Pedro Aleixo, civil e voz solitária, que havia se erguido contra o
AI-5, foi imediatamente empossado na Presidência da República;
b) o Alto Comando das Forças Armadas assumiu a presidência do Brasil e a exerceu
até o término do mandato de Costa e Silva, rompendo a institucionalidade
garantida pela Constituição de 1967 então em vigência;
c) foi empossado na presidência o General Ernesto Geisel, que revogou o AI-5 assim
que assumiu;
d) foi formada uma junta militar que assumiu interinamente, rompeu a
constitucionalidade do próprio regime e impediu a posse do vice-presidente Pedro
Aleixo, tendo em 30/10/1969 transferido a presidência para o General Garrastazu
Médici;
e) a revogação de todos os atos discricionários e a instituição de uma lei de anistia
ampla geral e irrestrita, deflagrando a abertura política.
5. (UECE) Atente para o que diz Boris Fausto a respeito do Movimento das Diretas
Já:
“Daí para frente, o movimento pelas diretas foi além das organizações partidárias,
convertendo-se em uma quase unanimidade nacional. Milhões de pessoas encheram
as ruas de São Paulo e do Rio de janeiro, com um entusiasmo raramente visto no
país. A campanha das “diretas já” expressava ao mesmo tempo a vitalidade da
manifestação popular e a dificuldade dos partidos de exprimir reivindicações. [...]”
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995, p.509.
Considerando o excerto acima e o que se sabe sobre esse movimento, é correto
afirmar que
a) apesar do grande envolvimento popular, de artistas e esportistas e do apoio de
lideranças políticas de partidos de oposição, o movimento foi derrotado no
Congresso pela maioria do PDS, ligada ao governo militar.
b) o fracasso do movimento em conseguir eleições diretas para presidente da
república se deu pela não participação dos partidos políticos naquele momento
histórico.
c) o sucesso da campanha das Diretas Já, resultou na eleição direta do Presidente
Tancredo Neves, que venceu, em segundo turno, o candidato dos militares, Paulo
Maluf do PDS, partido que se originou da ARENA.
d) o Movimento das Diretas Já não logrou êxito devido à falta de apoio da sociedade
civil e sobretudo dos movimentos sociais e dos artistas, que preferiram silenciar
ao invés de ir às ruas pedir por eleições diretas.
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b) assegurou a autonomia energética definitiva de Argentina e Paraguai, países que
participaram do projeto e se beneficiaram com sua execução.
c) permitiu o restabelecimento das relações diplomáticas entre Argentina, Brasil e
Paraguai, rompidas desde a Guerra do Paraguai.
d) proporcionou a consolidação das hegemonias argentina e brasileira no comércio e
no controle político da região do Rio da Prata.
e) foi uma iniciativa conjunta dos governos militares do Brasil e do Paraguai, que
teve forte impacto geoestratégico na região do Rio da Prata.
7. (UFT) O terceiro ciclo de repressão imposto pelos militares, que tomaram o poder
no Brasil em 1964, ocorreu com a promulgação do Ato Institucional n° 5, o AI-5, o
que consolidou o Estado de Segurança Nacional.
É CORRETO afirmar que na luta armada, entendida por parte da oposição ao
Regime Militar como o único recurso contra a repressão, os movimentos
guerrilheiros inspiravam-se nas:
a) Revolução dos Cravos e na Independência Americana, bem como nas ideias de
Marcelo Caetano e Thomas Jefferson.
b) Revolução Francesa e na Guerra Civil Americana, bem como nas ideias de
Montesquieu e Thomas Jefferson.
c) Revolução Cubana e na Revolução Chinesa, bem como nas ideias de Che
Guevara e Mao Tsé-Tung.
d) Na Revolução dos Cravos e na Revolução Sandinista, bem como nas ideias de
Marcelo Caetano e Daniel Ortega.
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9. (UFMS) Após os eventos políticos de 1968 no Brasil, como a “Marcha dos 100
mil”, no Rio de Janeiro, e vários outros protestos por parte de estudantes e
trabalhadores contra a ditadura militar, o governo brasileiro promulga o Ato
Institucional nº 5 (AI-5). Assinale a alternativa que congrega os principais pontos do
AI-5:
a) Fechamento do Congresso Nacional; liberdade constitucional de expressão para
música, cinema, teatro e televisão; censura da imprensa; proibição de reuniões
políticas não autorizadas pela polícia.
b) Autonomia do Congresso Nacional; censura prévia de música, cinema, teatro e
televisão; censura da imprensa; proibição de reuniões políticas não autorizadas
pela polícia.
c) Fechamento do Congresso Nacional; censura prévia de música, cinema, teatro e
televisão; liberdade de imprensa; proibição de reuniões políticas não autorizadas
pela polícia.
d) Autonomia do Congresso Nacional; censura prévia de música, cinema, teatro e
televisão; censura da imprensa; liberação reuniões políticas sem autorização da
polícia.
e) Fechamento do Congresso Nacional; censura prévia de música, cinema, teatro e
televisão; censura da imprensa; proibição de reuniões políticas não autorizadas
pela polícia.
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I - Entre as principais consequências da ditadura, estão os altos índices de inflação,
de endividamento externo e de concentração de renda.
II - Com o sucesso da política social elaborada pelo governo Sarney, houve um
processo de apaziguamento dos conflitos rurais, que marcou a chamada “paz no
campo”.
III- Com a função de elaborar uma nova constituição para o país, a Assembleia
Nacional Constituinte foi formada por cidadãos que não ocupavam mandatos
legislativos.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
13. (FUVEST) Não nos esqueçamos de que este é um tempo de abertura. Vivemos
sob o signo da anistia que é esquecimento, ou devia ser. Tempo que pede contenção
e paciência. Sofremos todo ímpeto agressivo. Adocemos os gestos. O tempo é de
perdão. (...) Esqueçamos tudo isto, mas cuidado! Não nos esqueçamos de enfrentar,
agora, a tarefa em que fracassamos ontem e que deu lugar a tudo isto. Não nos
esqueçamos de organizar a defesa das instituições democráticas contra novos
golpistas militares e civis para que em tempo algum do futuro ninguém tenha outra
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vez de enfrentar e sofrer, e depois esquecer os conspiradores, os torturadores, os
censores e todos os culpados e coniventes que beberam nosso sangue e pedem nosso
esquecimento.
Darcy Ribeiro. “Réquiem”, Ensaios insólitos.
Porto Alegre: L&PM, 1979.
O texto remete à anistia e à reflexão sobre os impasses da abertura política no
Brasil, no período final do regimemilitar, implantado com o golpe de 1964. Com
base nessas referências, escolha a alternativa correta.
a) A presença de censores na redação dos jornais somente foi extinta em 1988,
quando promulgada a nova Constituição.
b) O projeto de lei pela anistia ampla, geral e irrestrita foi uma proposta defendida
pelos militares como forma de apaziguar os atos de exceção.
c) Durante a transição democrática, foram conquistados o bipartidarismo, as
eleições livres e gerais e a convocação da Assembleia Constituinte.
d) A lei de anistia aprovada pelo Congresso beneficiou presos políticos e exilados, e
também agentes da repressão.
e) O esquecimento e o perdão mencionados integravam a pauta da Teologia da
Libertação, uma importante diretriz da Igreja Católica.
14. (PUC-PR) “Nunca fomos tão felizes”, exclamava o slogan oficial difundido pela
TV nos anos 1970, em pleno “mila-gre econômico”, que pode ter uma leitura
ambígua. Como exclamação, traduz uma sensação de felici-dade coletiva inédita.
Por outro lado, se dita em tom irônico, coloca em dúvida o próprio sentido propa-
gandístico da frase. A ambiguidade traduz involuntariamente as contradições da
economia brasileira, esfera em que o regime bradou seus maiores feitos.”
Fonte: NAPOLITANO, Marcos. 1964: História do Regime Militar Brasileiro. São
Paulo: Contexto, 2014. P. 147
Durante o regime militar houve o chamado “milagre econômico” que pode ser
explicado como:
a) Um período de pleno emprego em que houve maior distribuição de renda e
diminuição do custo de vida.
b) O uso de fatores como isentar investidores estrangeiros de alguns impostos,
conceder crédito a empresários, e promover grandes obras de infraestrutura.
c) Política econômica de investimentos unicamente estatais em diversos setores,
desde pequenos produtores rurais a indústria de bens de produção duráveis.
d) Aceleração de consumo e ampliação do poder aquisitivo, principalmente devido
ao aumento da igualdade social.
e) Plano econômico do ministro da fazenda Delfim Netto para conceder crédito ao
empresariado, enquanto o governo também investia em políticas sociais de
combate a miséria.
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15. (UEMG) Texto I
“Foram cinco anos de Geisel e mais seis de Figueiredo, completando onze anos de
interminável abertura, imune aos reclamos da sociedade, que, a despeito do vigor da
resistência democrática, não conseguiu abreviar essa longuíssima transição, que
culminou na tremenda frustração do Colégio Eleitoral e da traumática morte
televisionada de Tancredo Neves.”
(FICO, Carlos. Brasil: transição inconclusa. In: FICO, Carlos; ARAÚJO, Maria
Paula & GRIN, Mônica (Orgs.). Violência na história: memória, trauma e
reparação. Rio de Janeiro: Ponteio, 2012, p. 31).
Texto II
“Uma concepção de democracia considera que uma sociedade democrática é aquela
em que o povo dispõe de condições de participar de maneira significativa na
condução de seus assuntos pessoais e na qual os canais de informação são acessíveis
e livres. Outra concepção de democracia é aquela que considera que o povo deve ser
impedido de conduzir seus assuntos pessoais e os canais de informação devem ser
estreitamente controlados.”
(CHOMSKY, Noam. Mídia: propaganda política e manipulação. Tradução
Fernando Santos. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013, p. 9-10)
Da comparação entre os textos I e II depreende-se que, no Brasil, o processo de
redemocratização caracterizou-se por
a) conservar ideias autoritárias sobre a participação popular na vida política.
b) inaugurar novos direitos sociais com a vitória da campanha pelas Diretas Já.
c) incorporar justas punições aos torturadores abrangidos pela Lei de Anistia.
d) estimular práticas cidadãs em decisões relativas aos investimentos públicos.
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Não conhecerá a paz, nós, africanos, lutaremos,
Se necessário, e sabemos que vamos vencer,
Porque estamos confiantes na vitória
Do bem sobre o mal,
Do bem sobre o mal...
War. Bob Marley, 1976
A canção War foi composta por Bob Marley a partir do discurso pronunciado pelo
imperador da Etiópia, Hailé Selassié (1892-1975), em 1936, na Liga das Nações. As
ideias do discurso, presentes na letra da canção acima, estão associadas:
a) Ao darwinismo social, que propunha a superioridade africana sobre as demais
raças humanas.
b) Ao futurismo, que consagrava a ideia da guerra como a higiene e renovação do
mundo.
c) Ao pan-africanismo, que defendia a existência de uma identidade comum aos
negros africanos e a seus descendentes.
d) Ao sionismo, que defendia que o imperador Selassié era descendente do rei
Salomão e da rainha de Sabá e deveria assumir o governo de Israel.
e) Ao apartheid, que defendia a superioridade branca e a política de segregação
racial na África do Sul.
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a) em Ruanda, ao processo de independência, conquistada em 1962, seguiu-se a
criação de um governo de coalizão popular que, apoiado por investimentos
ocidentais, extinguiu as rivalidades étnicas e as guerras tribais.
b) em Angola, a prolongada guerra civil após a independência, em 1975, provocou a
intervenção da ONU no conflito, com a participação de soldados brasileiros, cujo
objetivo é desarmar a guerrilha e auxiliar na reconstrução do país.
c) em Moçambique, que alcançou a independência em 1975, o movimento
guerrilheiro de inspiração socialista FRELIMO (Frente de Libertação de
Moçambique), apoiado pela União Soviética, conquistou a gestão das regiões
auríferas da Rodésia.
d) na Argélia, independente em 1962, após o fracasso das tentativas de
estabelecimento da democracia com as recentes eleições, ocorreu o golpe de
estado dos fundamentalistas muçulmanos.
e) na Namíbia, a fraqueza política e econômica dos governos posteriores à
independência, ocorrida em 1990, facilitou a invasão militar, com a anexação de
seu território pela África do Sul.
4. (UFSM-RS) "A primeira coisa, portanto, é dizer-vos a vós mesmos: Não aceitarei
mais o papel de escravo. Não obedecerei às ordens como tais, mas desobedecerei
quando estiverem em conflito com a minha consciência. O assim chamado patrão
poderá sussurrar-vos e tentar forçar-vos a servi-lo. Direis: Não, não vos servirei por
vosso dinheiro ou sob ameaça. Isso poderá implicar sofrimentos. Vossa prontidão
em sofrer acenderá a tocha da liberdade que não pode jamais ser apagada."
(Mahatma Gandhi)
In: MOTA, Myriam; BRAICK, Patrícia. História das cavernas ao Terceiro Milênio.
São Paulo: Moderna, 2005. p.615.
“Acenderá a tocha da liberdade que não pode jamais ser apagada” são palavras de
Mahatma Gandhi (1869-1948) que, no contexto da Guerra Fria, inspiraram
movimentos como
a) o acirramento da disputa por armamentos nucleares entre os EUA e a URSS,
objetivando a utilização do arsenal nuclear como instrumento de dissuasão e
amenização das disputas.
b) a reação dos países colonialistas europeus visando a diminuir o poder da
Assembleia Geral da ONU e reforçar o poder do Secretário-Geral e do Conselho
de Segurança.
c) as concessões unilaterais de independência às colônias que concordassem em
formar alianças econômicas, políticas e estratégicas com suas antigas metrópoles,
como a Comunidade Britânica de Nações e a União Francófona.
d) o reforço do regime de “apartheid” na África do Sul que, após prender o líder
Nelson Mandela e condená-lo à prisão perpétua, procurou expandir a segregação
racial para os países vizinhos, como a Rodésia e a Namíbia.
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e) o não alinhamento político, econômico e militar aos EUA ou à URSS, decisão
tomada pelos países do Terceiro Mundo reunidos na Conferência de Bandung, na
Indonésia.
7. (FGV) O genocídio que teve lugar em Ruanda, assim como a guerra civil em
curso na República Democrática do Congo, ou ainda o conflito em Darfur, no
Sudão, revelam uma África marcada pela divisão e pela violência. Esse estado de
coisas deve-se, em parte,
a) às diferenças ideológicas que perpassam as sociedades africanas, divididas entre
os defensores do liberalismo e os adeptos do planejamento central.
b) à intolerância religiosa que impede a consolidação dos estados nacionais
africanos, divididos nas inúmeras denominações cristãs e muçulmanas.
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c) aos graves problemas ambientais que produzem catástrofes e aguçam a
desigualdade ao perpetuar a fome, a violência e a miséria em todo o continente.
d) à herança do colonialismo, que introduziu o conceito de Estado-nação sem
considerar as características das sociedades locais.
e) às potências ocidentais que continuam mantendo uma política assistencialista, o
que faz com que os governos locais beneficiem-se do caos.
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10. (Fgv) "... em 1955, em Bandung, na Indonésia, reuniram-se 29 (...) países que se
apresentavam como do Terceiro Mundo. Pronunciaram-se pelo socialismo e pelo
neutralismo, mas também contra o Ocidente e contra a União Soviética, e
proclamaram o compromisso dos povos liberados de ajudar a libertação dos povos
dependentes..."
A conferência a que o texto se refere é apontada como um
a) indicador da crise do sistema colonial por representar os interesses dos países que
estavam sofrendo as conseqüências do processo de industrialização na Europa.
b) indício do processo de globalização da economia mundial uma vez que suas
propostas defendiam o fim das restrições alfandegárias nos países periféricos.
c) sintoma de esgotamento do imperialismo americano no Oriente Médio,
provocado pela quebra do monopólio nuclear a favor dos árabes.
d) sinal de desenvolvimento da economia dos denominados "tigres asiáticos" que
valorizou o planejamento estratégico, a industrialização independente e a
educação.
e) marco no movimento descolonizador da África e da Ásia que condenou o
colonialismo, a discriminação racial e a corrida armamentista.
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@HISTORIAULAS
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c) na relação entre diferentes etnias, o etnocentrismo é um fenômeno antropológico
exclusivo dos países ocidentais modernos.
d) para explicar a existência dos atuais conflitos étnicos na África, é necessário
resgatar os pressupostos da ideologia colonialista.
e) a tese filosófica sobre um “estado de natureza” livre e pacífico é insuficiente para
explicar os conflitos étnicos atuais na África.
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d) os conflitos entre palestinos e judeus e o desaparecimento do império austro-
húngaro.
e) o desmantelamento da União Soviética e a dominação econômica dos Estados
Unidos.
6. (Uerj) A África subsaariana conheceu, ao longo dos últimos quarenta anos, trinta
e três conflitos armados que fizeram no total mais de sete milhões de mortos. Muitos
desses conflitos foram provocados por motivos étnico-regionais, como os massacres
ocorridos em Ruanda e no Burundi.
(Le Monde Diplomatique, maio/1993 - com adaptações.)
Das alternativas abaixo, aquela que identifica uma das raízes históricas desses
conflitos no continente africano é:
a) a chegada dos portugueses, que, em busca de homens para escravização,
extinguiram inúmeros reinos existentes
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b) a Guerra Fria, que, ao provocar disputas entre EUA e URSS, transformou a
África num palco de guerras localizadas
c) o Imperialismo, que, ao agrupar as diferentes nacionalidades segundo tradições e
costumes, anulou direitos de conquista
d) o processo de descolonização, que, mantendo as mesmas fronteiras do
colonialismo europeu, desrespeitou as diferentes etnias e nacionalidades
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b) uma disputa entre grupos políticos divergentes, favoráveis ou não ao liberalismo
econômico;
c) os resquícios da Guerra Fria, ainda evidentes, especialmente na África do Sul e
na região central do continente;
d) a ausência de políticas ambientais que minimizem os efeitos devastadores da fome
e da violência;
e) a execução de uma política colonialista que impôs o conceito de Estado-Nação
sem levar em conta as características locais da sociedade.
1. (FATEC) “No Oriente Médio, nos anos 1950, à medida que o velho Império
Britânico retirava-se e se reduzia a seu arquipélago inicial, os Estados Unidos
substituíam-no. Para isso, colocou à frente dos países dessa região seus “homens”,
sobretudo na Arábia Saudita e no Irã, principais produtores de petróleo do mundo
– junto com a Venezuela, na época já sob controle estadunidense.”
https://tinyurl.com/y5jobeuu Acesso em: 10.10.2019. Adaptado.
Desde 1953, o Irã foi um grande aliado dos Estados Unidos no Oriente Médio.
Porém, essa aliança se rompeu e as relações entre os dois países foram cortadas em
1980.
O fato que levou a esse rompimento aconteceu, entre 1978 e 1979, em decorrência
da
a) Guerra Irã-Iraque, na qual o presidente do Irã, Saddam Hussein, ataca o Iraque
com a intenção de expandir o islamismo xiita e se apropriar dos campos de
petróleo na bacia dos rios Tigre e Eufrates.
b) Revolução Socialista, que ocorreu no Irã e que levou o Partido Comunista desse
país ao poder, suprimiu a propriedade privada e nacionalizou as companhias de
petróleo estrangeiras, incluindo as estadunidenses.
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c) Guerra do Golfo, na qual o exército iraniano invadiu o Kuwait, bombardeou os
poços de petróleo desse país e rumou em direção à Arábia Saudita, quando foi
surpreendido pelas forças de coalizão lideradas pelos Estados Unidos.
d) derrubada das torres gêmeas do Word Trade Center de Nova Iorque, ação
comandada pelo iraniano Osama bin Laden, que tinha a intenção de destruir os
centros de comando das Sete Irmãs do Petróleo instaladas naquele complexo de
edifícios.
e) Revolução Islâmica ocorrida no Irã, em que grupos que eram a favor da
nacionalização do petróleo, organizações islâmicas e movimentos estudantis
apoiaram a rebelião que derrubou a monarquia pró-Estados Unidos e proclamou
a República Islâmica do Irã.
2. (FGV-RJ) Costuma-se dizer que a religião deve ser separada da política e que o
mundo eclesiástico não se deve imiscuir nos assuntos de Estado. Proclama-se que as
altas autoridades eclesiásticas muçulmanas não devem intervir nas decisões sociais e
políticas do governo. Tais afirmações só emanam dos ateus: são ditadas e espalhadas
pelos imperialistas. A política estava separada da religião no tempo do Profeta (...)?
AIATOLÁ KHOMEINI, O Livro Verde dos princípios políticos, sociais e religiosos.
Rio de Janeiro: Record, 1979, p. 27.
O Aiatolá Khomeini foi um dos líderes da Revolução Iraniana de 1979, que
derrubou o regime do Xá Reza Pahlevi. A esse respeito, afirma-se:
I A Revolução Iraniana provocou a substituição de um regime imperial democrático
por um Estado republicano de caráter autoritário.
II Dirigido pelos xiitas, o movimento instaurou um governo fundamentalista que
articulava os interesses do Estado a concepções religiosas muçulmanas.
III A ascensão do regime dos aiatolás foi patrocinada pelos governos dos Estados
Unidos, interessados em estimular o conflito entre Irã e Iraque, dirigido, na época,
por Saddam Hussein.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) II, apenas.
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arqueológicos e históricos de civilizações e religiões antigas, numa tentativa de
apagar o passado. [...] Em quase três anos de conflitos, o ISIS destruiu, pelo menos,
treze sítios arqueológicos ou ruínas históricas.
ALENCAR, Lucas. Treze locais históricos destruídos pelo Estado Islâmico. 04 jan.
2016. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/01/13-
locais-historicos-destruidos-pelo-estado-islamico.html
Ao tratarmos de evidências e procedimentos para análise de processos históricos, é
CORRETO afirmar que
a) a análise histórica não necessita dessas evidências, já que elas eram apenas
utilizadas como foco de visitação turística. Pois, o material necessário para a
reflexão histórica encontra-se registrado em documentos impressos e arquivos
públicos.
b) a destruição desses registros históricos não faz parte do modo como o Estado
Islâmico propõe impor certa leitura da história a partir dos seus interesses e
domínio, esses atos foram realizados por erro de alvos durante os ataques
realizados.
c) a destruição dos sítios arqueológicos e históricos se deve apenas a um conflito no
Oriente Médio em função das práticas religiosas e à intolerância pela intervenção
estrangeira.
d) práticas como as realizadas pelo Estado Islâmico, ao destruírem sítios
arqueológicos e históricos, destacam como o debate sobre memória e história faz
parte das disputas de poder, inclusive, como tentativa de imposição de certo
nacionalismo como controle do presente e do passado para intenções futuras.
e) as fontes são materiais importantes na investigação histórica acadêmica. O
historiador se utiliza desses indícios para aprofundar pesquisas; com destaque
para períodos, fatos e sujeitos. Porém, o uso de sítios arqueológicos e históricos
são desnecessários ao ensino de história, por isso podem ser facilmente
descartados.
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a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
6. (UFAM PSC) Entre 1948 e 1973, o Estado de Israel enfrentou Estados árabes em
quatro conflitos bélicos, que ficaram conhecidos como Guerras Árabe-Israelenses.
O terceiro conflito, conhecido também pelo nome de Guerra dos Seis Dias (5-10 de
junho de 1967), foi causado pela interdição egípcia aos navios israelenses no golfo de
Akaba. Nos seis dias de combates aéreos e terrestres, o Exército israelense enfrentou
e venceu, além das forças militares egípcias, os exércitos de outros dois países
árabes, que haviam firmado aliança com o Egito.
Assinale a alternativa CORRETA quanto aos respectivos Estados árabes que, além
do Egito, foram derrotados por Israel na Guerra dos Seis Dias:
a) Iraque e Irã.
b) Iraque e Qatar.
c) Jordânia e Síria.
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d) Jordânia e Iraque.
e) Iraque e Arábia Saudita.
8. (UFVJM) A guerra na Síria entrou no seu sexto ano e não mostra sinais de
diminuir. Desde o final de 2011, a situação se degenerou, passando de mobilizações
da sociedade civil por aspirações populares legítimas a uma militarização e
conflagração em uma magnitude sem precedentes. O conflito se transformou numa
guerra multifacetada e altamente fluida com simultâneas guerras de atrito onde os
beligerantes têm experimentado várias vezes avanços e retrocessos, o que serve
apenas para alimentar a ilusão de que uma vitória militar ainda seja possível. Na
realidade, a guerra continua num impasse. Nenhum beligerante está prestes a ser
efetivamente derrotado ou a assegurar um triunfo militar definitivo. A maior
visibilidade adquirida recentemente pelo drama dos refugiados sírios que buscam
abrigo na Europa trouxe notícias e imagens às quais ninguém pode ficar indiferente.
A Síria é hoje um dos campos de batalha mais caóticos e letais do mundo, com
milhares de combatentes estrangeiros em todos os lados do conflito. Com centenas
de grupos armados, há agora guerras dentro das guerras, todas despedaçando o
país e seu povo. Um sofrimento que não faz nenhuma distinção de gênero, etnia ou
religião. Todos os sírios são vítimas dessa guerra destruidora e sangrenta, não
importando se são sunitas ou xiitas, curdos ou palestinos, cristãos ou drusos, ou das
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6
outras inumeráveis comunidades sírias. A violência é endêmica, proliferando tanto
em extensão como em suas diferentes expressões.
Fonte: PINHEIRO, Paulo Sérgio. Quatro Anos de Guerra na República Árabe
Síria: sob o Domínio do Medo e do Fracasso da Diplomacia. In: INSTITUTO DE
PESQUISA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS. Cadernos de Política Exterior.
Brasília: FUNAG, v. 1, n. 2, 2015, .p.9-10.
Com base no fragmento citado é possível afirmar que
a) em seu estado atual, caracteriza-se como um conflito composto por uma
multiplicidade de grupos armados e pela presença de forças beligerantes locais,
regionais e internacionais.
b) os combates encontram-se circunscritos aos territórios ocupados pelo Estado
Islâmico e atingem somente a população de tais territórios.
c) o início dos conflitos, em 2011, está relacionado com a tentativa de Golpe de
Estado arquitetado pelo Estado Islâmico na tentativa de retirar do poder o
presidente Bashar al-Assad.
d) atualmente limita-se militarmente à luta entre os membros do Estado Islâmico e
as tropas leais ao governo sírio.
9. (UPE) Acredito que a maioria dos palestinos não morra de amores por Israel,
mas eles aceitam, a contragosto, que os judeus israelenses não vão sair de lá. Da
mesma maneira que os judeus israelenses – a contragosto – também aceitam que os
palestinos estão aqui para ficar. Essa não é uma base para uma lua de mel, mas
talvez para um divórcio justo, como no caso da República Tcheca e da Eslováquia.
Amós Oz ao jornal alemão Deutsch Welle, publicado no Brasil pela Carta Capital,
em 05 de agosto de 2014.
O texto em questão, do Nobel da Paz Amós Oz, é uma reflexão sobre os atuais
conflitos no Oriente Médio. No contexto do século passado, o principal evento
histórico, considerado um marco na história desse conflito, foi a
a) implementação de um Estado Árabe na região.
b) criação do Estado de Israel pela ONU em 1948.
c) edificação de um muro para separar os dois territórios.
d) frustração dos acordos de cooperação com a Liga Árabe.
e) construção dos assentamentos judeus nas regiões de fronteira.
10. (UESB) A Faixa de Gaza foi tomada por Israel na Guerra dos Seis Dias, em
1967, e entregue aos palestinos em 2005 — embora boa parte das fronteiras e
territórios aéreos e marítimos ainda seja controlada pelos israelenses. Em 2007, o
grupo Hamas — considerado terrorista por Israel — venceu as eleições
parlamentares palestinas, fato não reconhecido pelo opositor Fatah. O racha na
administração fez com que o Hamas controlasse a Faixa de Gaza, e o Fatah ficasse a
cargo da Cisjordânia. Desde então, Israel e o Hamas não dialogam.
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(COMO O HAMAS..., 2015).
A origem dos conflitos árabe-israelenses localiza-se ainda no final da Primeira
Guerra Mundial, quando
a) ondas migratórias de judeus, influenciados pelo movimento sionista e pela
política da Inglaterra, ocuparam amplas regiões do território palestino.
b) o Império Turco Otomano liberou as migrações judias para ocuparem territórios
na Europa Oriental.
c) os grupos judeus e árabes, perseguidos pelo nazismo, lutaram igualmente contra
o preconceito e a violência.
d) a descoberta e o controle da exploração do petróleo na região deram aos judeus o
poder econômico necessário ao domínio sobre todo o território palestino.
e) as migrações árabes para o território palestino foram proibidas pela Áustria e
pela Hungria, países vencedores da Primeira Guerra Mundial.
2. A Velha Ordem Mundial era marcada pela hegemonia bipolar de duas grandes
potências mundiais. Essas potências eram, no período, chamadas de
a) Estados Unidos e União Soviética.
b) China e Estados Unidos.
c) Europa Ocidental e Japão.
d) Rússia e Estados Unidos.
e) Europa Ocidental e Estados Unidos.
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4. Qual país, mesmo com os avanços em termos econômicos e políticos em todo o
mundo, permanece como a grande potência militar do planeta?
a) Coreia do Sul
b) Israel
c) Índia
d) Ucrânia
e) Estados Unidos
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a) Alemanha
b) França
c) Angola
d) Bélgica
e) Austrália
10. Indique a alternativa que apresenta um dos centros tradicionais do poder da Nova
Ordem Mundial:
a) Rússia
b) Japão
c) Itália
d) Cuba
e) Canadá
11. Assinale a alternativa que indica um país que, especialmente ao longo do século
XXI, emerge como uma nova grande potência global:
a) China
b) Rússia
c) Cuba
d) Brasil
e) França
12. (UFSCAR) Existem controvérsias a respeito da nova ordem mundial. Para uns,
ela seria uni ou monopolar; para outros, ela seria multipolar. Considere o exposto
e assinale a alternativa que é indiscutivelmente correta.
a) O poderio militar norte-americano, sem competidores, é um argumento a favor de
definição da nova ordem como multipolar.
b) A unificação europeia, a recuperação econômica do Japão e a enorme expansão da
China são fatores que pesam a favor do argumento da monopolaridade da nova
ordem mundial.
c) O avanço da globalização fortalece a ideia de um mundo unipolar.
d) O sucesso da primeira guerra do Golfo, de 1991, sugeriu momentaneamente que os
Estados Unidos poderiam desempenhar o papel de superpotência solitária e com
uma estratégia unilateral.
e) O fato de alguns países — Japão, Índia, Brasil e África do Sul — pleitearem uma
vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU é mais um indicador da
monopolaridade no sistema internacional.
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1. (Unespar) Nos últimos trinta anos, a História do Brasil foi marcada por três
manifestações sociais de caráter nacional: a campanha pelas Diretas Já, o
Impeachment do presidente Collor e a onda de protestos que se iniciou em junho de
2013 por conta do aumento do preço da passagem do transporte urbano em São
Paulo, e que, em poucas semanas, incorporou outras reivindicações, manifestantes e
se espalhou Brasil afora. A respeito dos três fenômenos, analise as proposições
abaixo:
I. Assim como as Diretas Já, as manifestações de 2013 tinham como pauta principal
a ampliação da democracia no Brasil contemporâneo;
II. Nas três ocasiões, a televisão foi o mais importante canal de comunicação entre os
manifestantes;
III. O impeachment do então presidente Collor em 1992 foi a única das três
manifestações que teve consequências políticas;
IV. Nas manifestações de junho de 2013 não emergiu nenhuma liderança partidária,
sindical ou estudantil majoritariamente aceita pelos manifestantes;
V. A existência dessas três manifestações reforça a ideia de que o brasileiro é
politicamente apático.
a) I e III estão corretas;
b) II, IV e V estão corretas;
c) I e V estão corretas;
d) Apenas a IV está correta;
e) Apenas a II está correta.
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b) Cruzado
c) Collor
d) Bresser
e) Campos-Bulhões
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e) A Igreja Católica fosse a responsável por encaminhar todas as propostas
oriundas dos setores populares que estavam organizados em Comunidades
Eclesiais de Base.
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a) Para manter a ordem social, lançou mão de um governo autoritário, abolindo
conquistas políticas anteriores.
b) Durante os cincos anos desse governo, o país enfrentou recordes de taxas de
inflação, diversas crises ministeriais (só da Fazenda foram quatro) e vários planos
econômicos que alteraram as regras da economia.
c) Cancelou a moratória, que havia sido requerida no governo anterior.
d) Devido às grandes agitações sociais, Sarney não conseguiu renegociar a dívida
externa, e a redução dos juros só foi possível com o auxílio do FMI.
e) No fim desse governo, foi aprovado o plano Cruzado, que contribuiu para que
Sarney deixasse o cargo com prestígio e apoio integral do PMDB.
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e) o período de 1930 a 1934, quando se afirmou o respeito aos princípios
democráticos, graças à Revolução Constitucionalista de São Paulo.
12. (Unesp) Desde a década de 1980 vários governos brasileiros adotaram planos
econômicos que pretendiam controlar a inflação. Entre as características destes
planos, podemos destacar
a) o Plano Cruzado, implementado em 1986, que eliminou a inflação, congelou
preços, proporcionou aumento salarial e gerou recursos para o pagamento
integral da dívida externa.
b) o Plano Collor, implementado em 1990, que determinou o confisco de ativos
financeiros e eliminou incentivos fiscais em vários setores da economia.
c) o Plano Real, implementado em 1994, que reduziu as taxas inflacionárias,
estabilizou o valor da moeda, proibiu aumentos de preços no varejo e provocou
forte crescimento industrial.
d) o Plano de Metas, implementado em 2006, que projetou um desenvolvimento
industrial acelerado e a inserção ativa do Brasil no mercado internacional.
e) o Plano de Aceleração do Crescimento, implementado em 2007, que apoiou
projetos imobiliários, determinou investimentos em infraestrutura e estimulou o
crédito.
13. (IBMEC) “Em todo o Brasil, donas-de-casa, munidas com tabelas de preços da
Sunab (Superintendência Nacional de Abastecimento e Preços), órgão fiscalizador
do governo, eram protagonistas de verdadeiras cenas de histeria coletiva, muitas
vezes diante de câmeras de televisão, se um gerente de supermercado ou
estabelecimento comercial era surpreendido remarcando preços. (…) O
desaparecimento das mercadorias nos supermercados foi o ponto alto do
desabastecimento, resultado do congelamento de preços.”
(Vicentino e Dorigo. “História para o Ensino Médio”, pp. 645-646)
O texto faz referência ao Plano Cruzado que, para combater uma elevada inflação
que chegou a 80% ao mês, tinha como base de sustentação econômica o
congelamento de preços e salários. A aplicação desse plano ocorreu na
administração do presidente:
a) José Sarney.
b) Fernando Collor de Melo.
c) Itamar Franco.
d) Fernando Henrique Cardoso.
e) João Baptista Figueiredo.
14. (Espm) Com a volta dos militares aos quartéis e redemocratização do Brasil, o
presidente José Sarney convocou uma Assembleia Nacional Constituinte, que foi
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eleita em novembro de 1986. Em 5 de outubro de 1988 foi promulgada aquela que
ficou conhecida por “Constituição Cidadã”.
Assinale entre as alternativas aquela que apresenta novidades incorporadas ao texto
constitucional brasileiro em 1988:
a) Ampliação da cidadania com a extensão do direito de voto aos analfabetos;
criação do “habeas-data” que permite ao cidadão obter informações relativas à
sua pessoa, constantes de registros oficiais.
b) Ampliação da cidadania com a extensão do direito de voto aos maiores de 16
anos – voto facultativo; fim da unicidade sindical.
c) Fim da unicidade sindical; obrigação das empresas estrangeiras manterem no
mínimo 2/3 de empregados brasileiros.
d) Instituição da reeleição para a presidência da república e mandato presidencial
de cinco anos.
e) Voto universal obrigatório para maiores de 18 anos (exceto analfabetos,
soldados e cabos); o direito do presidente baixar decretos com força de lei.
2. O site Wikileaks, que tem como fundador o australiano Julian Paul Assange, ficou
conhecido em 2010 por revelar milhares de documentos diplomáticos confidenciais
do Departamento de Estado dos EUA. Uma mensagem da Secretaria de Estado dos
EUA à embaixada americana em Assunção relatou a preocupação do governo
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americano da época com a suposta presença de organizações como Al Qaeda, o
Hezbollah e o Hamas na tríplice fronteira (entre Brasil, Argentina e Paraguai), o
que nunca foi confirmado. Essas três organizações são, respectivamente:
a) uma organização paramilitar então chefiada por Osama bin Laden, uma
milícia fundamentalista islâmica xiita sediada no Líbano e uma
organização palestina, de orientação sunita, que governa a faixa de Gaza.
b) uma organização paramilitar sediada no Afeganistão, uma
milícia fundamentalista chechena e uma organização palestina xiita que controla
a faixa de Gaza.
c) um grupo paramilitar iraquiano xiita, uma milícia fundamentalista saudita e um
grupo paramilitar iraniano.
d) uma milícia fundamentalista iraniana, uma organização palestina que controla a
faixa de Gaza e uma organização terrorista Líbia que era controlada por
Muammar al-Gaddafi.
e) uma organização terrorista síria, um grupo paramilitar afegão e uma
organização palestina de orientação sunita, que comanda a faixa de Gaza.
3. Leia o texto a seguir: “Eu até mesmo lancei a seguinte tese, que pode chocar: o
terrorismo islâmico é o reflexo monstruoso do Ocidente cristão que ele abomina.
Isso está claro na sua retórica de vitimização. Basta ler os escritos de Bin Laden: é
em nome das vítimas japonesas das bombas atômicas americanas que os kamikaze
islâmicos atacaram os Estados Unidos. Alguns meses antes dos atentados do 11 de
setembro, o chefe da Al Qaeda enviou uma comunicação às suas tropas para
anunciar que ele preparava uma “Hiroshima contra a América”. Em todas as
partes é em nome das vítimas que os outros fizeram que se persegue, que se mata,
que se massacra ou mutila.” (Dupuy, Jean-Pierre. Crer é não crer. As crenças
religiosas, a violência e o sagrado. In: Revista do Instituto Hamanitas Unisinos On-
line. Disponível
em: http://www.ihuonline.unisinos.br/index.phpoption=com_content&view=article
&id=4448&secao=393)
Neste texto, o matemático e filósofo francês Jean-Pierre Dupuy quer destacar:
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c) que o objetivo de Bin Laden, expresso na frase “Hiroshima contra a América”,
era lançar uma bomba nuclear em solo americano. Plano este que não deu certo.
d) que os terroristas islâmicos não eram como os kamikazes japoneses, já que
aqueles (os islâmicos) não se suicidaram como estes (os japoneses), tendo saltado
dos aviões antes que colidissem com os alvos do dia 11 de setembro.
e) que o terrorismo islâmico é o “reflexo monstruoso” do Ocidente cristão por ser o
Ocidente cristão terrorista com o radicalismo islâmico.
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c) Os curdos, entre os quais está Bashar Al-Assad, correspondem a 70% da
população síria, portanto, garantem amplo apoio ao seu governo democrático.
d) Os principais aliados do governo de Bashar Al-Assad são os governos dos Estados
Unidos e da Rússia que juntos conseguem dar suporte ao ditador e evitar que
grupos de adversários como o Hezbollah dominem o território sírio.
e) O conflito na Síria surgiu em seguida aos movimentos da Primavera Árabe na
Tunísia e no Egito. A reação violenta do governo, aos protestos populares,
resultou em aumento das tensões. Os rebeldes, em sua maioria muçulmanos
sunitas, sofrem forte repressão de Bashar Al-Assad que pertence à minoria
alauíta.
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5. (FEPESE) A morte de um tunisiano de 26 anos, um verdureiro que ateou fogo ao
próprio corpo, desencadeou uma série de protestos por diversos países do norte da
África e Oriente Médio.
Assinale a alternativa que identifica uma importante razão desses protestos.
a) A pregação das seitas cristãs da proximidade do fim do mundo e da volta do
Messias.
b) A revolta da população jovem contra a Irmandade Muçulmana que após tomar o
poder no Egito ameaçava o governo tunisiano.
c) A oposição da população, principalmente a mais idosa, aos princípios do Islã,
notadamente os relacionados à monogamia e ao politeísmo
d) A globalização que destruiu osvalores mais caros à juventude islâmica, como a
liberdade pessoal e religiosa, bem como a livre associação e o direito à
manifestação política.
e) A insatisfação da juventude com as restrições à liberdade existentes em muitos
países da região.
6. (UECE) O ano de 2011, além de completar dez anos do atentado terrorista aos
Estados Unidos, tem visto vários conflitos no mundo árabe: a queda dos regimes
tunisiano e egípcio e, em seguida, a derrubada de Muammar Kadhafi, na Líbia, e a
insurreição na Síria. Sobre os atuais conflitos no mundo árabe, é correto afirmar
que:
a) as revoltas da Tunísia e do Egito foram geradas pela indignação diante da
riqueza e da corrupção da elite governante.
b) reivindicam a política de bem-estar social que garante educação, segurança e
saúde gratuitas, bem como uma renda digna para todos.
c) foram gerados pela queda do preço do petróleo e pela indignação com a falta de
oportunidades para os jovens.
d) os casos sírio e líbio decorrem da aceitação da desigualdade como preço a ser
pago em troca do crescimento econômico.
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d) Turquia.
9. (UEPB) "Estou viajando mãe. Perdoe-me. Reprovação e culpa não vão ser úteis.
Estou perdido e está fora das minhas mãos. Perdoe-me se não fiz como você disse e
desobedeci suas ordens. Culpe a era em que vivemos, não me culpe".
(http://tataunews.blogspot.com/2011/04/mohamed-bouazizi-o-heroi-de-
nietzsche.html)
O depoimento do jovem vendedor de verduras, Mohamed Bouazizi, de 26 anos, da
Tunísia, que, indignado pela apreensão de sua mercadoria e pelas humilhações
sofridas, ateou fogo a si mesmo e morreu em frente ao prédio da prefeitura da
cidade de Sidi Bouzid, foi o estopim que desencadeou todo o movimento contra os
regimes autoritários em países do mundo islãmico. O mesmo reflete:
I. Um aspecto da cultura islâmica pelo qual se acredita que ao morrer por uma
causa justa se tem como recompensa o paraíso.
II. A desilusão da população do mundo árabe, sobretudo dos mais jovens, com a
falta de perspectiva, os altos índices de desemprego e o autoritarismo e corrupção
das elites dominantes.
III. O fundamentalismo de grupos islâmicos que pregam um Estado teocrático e a
"guerra santa" contra os valores ocidentais.
IV. O encantamento e desejo de aproximação dos jovens islâmicos com o modelo
ocidental, sobretudo o modelo de democracia, visto que todos esses governos hoje
questionados são inimigos declarados dos Estados Unidos.
Está(ão) correta(s) apenas
a) a proposição II.
b) a proposição IV.
c) as proposições I, II e IV.
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d) as proposições III e IV.
e) as proposições I, II e III.
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