Efeito Agudo de Diferentes Configurações de Alongamento em Idosos Corredores
Efeito Agudo de Diferentes Configurações de Alongamento em Idosos Corredores
Efeito Agudo de Diferentes Configurações de Alongamento em Idosos Corredores
Belo Horizonte
Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Universidade Federal de Minas Gerais
2013
Patricia Hampe Mio Lisboa
Belo Horizonte
Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Universidade Federal de Minas Gerais
2013
PREFÁCIO
Albert Einstein
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1
2 OBJETIVOS .............................................................................................. 5
4 ARTIGO ........................................................................................................ 13
6 REFERÊNCIAS............................................................................................. 36
7 ANEXOS....................................................................................................... 39
1
1- INTRODUÇÃO
2- OBJETIVOS
2.3- Hipóteses:
3 - MATERIAIS E MÉTODO
3.1 Amostra
Pampulha realizada em Belo Horizonte no ano de 2010, indicaram que 12% dos
participantes possuíam mais de 50 anos de idade, somando uma população de 1620
indivíduos (http://www.yescom.com.br)
Foram excluídos: 1) Os participantes com intolerância ao teste ou
programa de intervenção de alongamento, indicada por auto relato; 2) Indivíduos
que apresentaram flexibilidade superior aos limites do equipamento no teste pré-
intervenção. O segundo critério excluiu um único participante.
Os indivíduos foram recrutados através de contato pessoal, telefônico
ou via internet com grupos e treinadores de corrida, associação de corredores e
organizadores de eventos de corrida de Belo Horizonte. Toda a coleta de dados foi
realizada no Laboratório de Desempenho Motor Funcional Humano, do
Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Os
participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) (Anexo
1) e o projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (COEP)
da UFMG, parecer número ETIC 0651.0.203.000-10.
3.2 Instrumentos
3.3 Procedimentos
3.3.3 Intervenções:
Após o teste foi realizado sorteio de uma sequência de intervenções. No
primeiro dia de coleta, portanto, foi realizada a primeira intervenção da sequência
sorteada. Nas outras visitas dos idosos corredores ao laboratório, foi realizado
consecutivamente no membro inferior direito, teste-pré-intervenção, intervenção
referente àquela visita na sequencia sorteada e teste pós-intervenção. Desta forma,
o membro inferior esquerdo foi utilizado apenas para familiarização.
passivo dinâmico foi, então, executado pelo modo passivo do dinamômetro. Sua
alavanca estendeu o joelho do voluntário, a uma velocidade de 5°/s, até que fosse
detectado um valor de 80% da média de pico de torque RP (YEH et al., 2005),
demonstrada no teste pré-intervenção. O alongamento foi sustentado neste torque.
Assim, se o sujeito oferecesse menos resistência ao alongamento (menor torque), a
alavanca seria ajustada para uma maior amplitude de extensão até que o torque de
treinamento fosse novamente encontrado. Este alongamento foi executado por 30
segundos, sendo repetido por quatro vezes com 30 segundos de intervalo entre as
séries.
Amplitude de movimento:
A ADMmáx foi definida como a primeira sensação clara de alongamento
livre de dor, apresentada nos testes pré e pós intervenção. Seus valores foram
extraídos dos relatórios fornecidos pelo software de comando do dinamômetro
isocinético, que informava a média dos valores das três repetições do teste. As
médias das ADMmáx pré e pós- intervenção foram comparadas.
ARTIGO
Patricia Hampe Mio Lisboa, João Marcos Domingues Dias 1, Christian Emmanuel
Cabido2, Álvaro Dressler, Lidiane Caldeira, Mauro Heleno Chagas2
RESUMO
A população no Brasil tem envelhecido consideravelmente e, cada vez mais,
nota-se uma busca de indivíduos idosos por atividades físicas. Neste contexto, é
comum pessoas idosas praticarem corrida de rua de forma amadora e buscarem
acompanhamento de profissionais da área esportiva para treinamento ou tratamento
de lesões. Surge então a necessidade de esclarecimento quanto ao comportamento
de idosos atletas frente a intervenções terapêuticas e treinamento esportivo, mais
especificamente sobre intervenções de alongamento. A presente pesquisa é um
estudo aleatorizado que comparou o efeito de diferentes configurações de
alongamento na amplitude de movimento máxima (ADMmáx) e na redução de
torque de resistência passiva (Torque RP) ao alongamento. A amostra foi composta
de 15 indivíduos, com 60 anos e mais que praticavam corrida de rua, sem histórico
de lesões recentes. Os mesmos foram submetidos a três intervenções de
alongamento e uma intervenção controle em dias distintos: intervenção com torque
constante em quatro repetições de 120s (TC120), intervenção com torque constante
em quatro repetições de 30s (TC30), intervenção com ângulo constante em quatro
repetições de 120s (AC120) e uma intervenção controle. Todas as intervenções
apresentaram diferenças estatisticamente significantes (p<0,02) no ganho de
ADMmáx e na redução de Torque RP em comparação à condição controle. A
intervenção TC120 produziu maiores ganhos de ADMmáx e torque RP quando
comparada a TC30 e AC120 (p=0,042 e p=0,049). As intervenções TC30 e AC120
não apresentaram diferenças significantes nos efeitos. O estudo concluiu que a
configuração de alongamento TC120 produz maiores ganhos que TC30 e AC120,
embora todas apresentem efeitos estatisticamente significantes.
Palavras chave: flexibilidade, alongamento, idosos, corrida
16
ABSTRACT
INTRODUÇÃO
A participação de atletas idosos em corrida de rua vem aumentando nas
últimas décadas. O estudo de Jokl et al. (2004), por exemplo, investigou a
participação de atletas acima de 60 anos na maratona de New York entre os anos
de 1983 e 1999. Os resultados demonstraram um aumento no percentual da
participação de atletas entre 60 e 79 anos e uma melhora nos tempos de conclusão
das provas, ao longo dos anos, maior que nos mais jovens 1. Estes dados
demonstram uma tendência desta população, em ser cada vez mais ativa,
aumentando a procura de atletas idosos por acompanhamento de profissionais da
área esportiva para treinamento ou tratamento de lesões. Surge então a
necessidade de esclarecimento quanto ao comportamento de idosos atletas frente a
intervenções terapêuticas e treinamento esportivo.
A flexibilidade é uma capacidade física importante no processo de
condicionamento físico2-4. O estudo de Ferber et al., 2002 comparou o efeito de
diferentes técnicas de alongamento em indivíduos com idade entre 45 e 55 anos
com aqueles com idade avançada (60a ou mais) e evidenciou ganhos significativos
em todos os subgrupos analisados5. Parece que os ganhos de amplitude de
movimento gerados pelos exercícios de alongamento podem minimizar o declínio de
flexibilidade relacionado à idade. Programas de alongamentos, implementados por
algumas semanas, podem ter um impacto funcional importante em atividades de
deambulação em idosos, com melhora em testes clínicos funcionais, testes de
agilidade6, de equilíbrio7 e de caminhada cronometrada6;8.
Particularmente com relação à duração do estímulo do alongamento na
população idosa, apesar da carência de estudos, existem indícios de que idosos
respondam a maiores durações com maiores ganhos. O estudo de Feland et al.
(2001b) investigou os efeitos crônicos de diferentes durações de alongamento com
ângulo articular constante (15, 30 e 60s). Os resultados apontaram que, quanto
maior a duração total do estímulo, maiores foram os ganhos em amplitude de
movimento. Por outro lado, Zakas et al. (2005), ao investigarem efeitos agudos, não
encontraram diferenças entre programas de quatro repetições de 15s, duas de 30s e
uma de 60s9. A maior duração de alongamento usada foi de quatro repetições de
60s, não havendo nenhuma investigação sobre o efeito de alongamentos com
maiores durações nesta população. Neste contexto, pesquisas que busquem
18
MATERIAIS E MÉTODO
Amostra
A amostra deste estudo foi composta por 16 corredores do sexo masculino14
com idade igual ou superior a 60 anos. O tamanho amostral foi definido em um
estudo piloto constituído de 8 sujeitos, considerando uma expectativa de perda
amostral de 20 por cento.
Dentre os critérios de inclusão dos indivíduos na amostra estão: 1) Possuir
idade igual ou superior a 60 anos; 2) Praticar corrida amadora há pelo menos um
ano; 3) Treinar com frequência mínima de duas vezes por semana; 4) Ausência de
cirurgias, doenças neurológicas ou ortopédicas que tenham impedido ou prejudicado
o treinamento de corrida nos últimos três meses. A escolha de idosos que praticam
corrida foi realizada pela conveniência. Foram excluídos: 1) Os participantes que
relataram intolerância ao teste ou programa de intervenção de alongamento; 2)
Indivíduos que apresentaram flexibilidade superior aos limites do equipamento no
teste pré-intervenção.
Os indivíduos foram recrutados através de contato pessoal, telefônico ou via
internet com treinadores de corrida e organizadores de eventos de corrida de Belo
Horizonte. Os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido
(TCLE) e o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (COEP) da
UFMG, parecer ETIC número 0651.0.203.000-10.
Instrumentos:
Estatura e massa corporal foram mensuradas por meio de uma balança com
estadiômetro (Filizola S.A., São Paulo, Brasil).
O dinamômetro isocinético Biodex (Biodex, Shirley- New York, USA) foi
utilizado para mensurar a amplitude de movimento máxima (ADMmáx) e o torque de
resistência passiva (torque RP) dos flexores de joelho e para realizar as
intervenções de alongamento.
Procedimentos
Cada voluntário visitou o laboratório em quatro dias distintos. No primeiro dia,
os participantes tiveram sua idade, massa e estatura registrados e se submeteram a
uma anamnese (o estado de saúde, histórico de lesões e treinamento recentes). Foi
solicitado aos mesmos que não realizassem atividades físicas no dia da coleta e no
dia anterior e mantivessem o treinamento usual durante todo o período de coleta.
Familiarização no dinamômetro:
20
partir das duas repetições mais próximas entre si. O ganho de ADMmáx, estará
relacionado com a redução dos valores médios de ADMmáx, ou seja, uma maior
extensão de joelho representa uma diminuição do ângulo (0° = extensão máxima de
joelho). Os valores da diferença entre as médias das ADMmáx foram
operacionalizados como ganho de ADMmáx, e comparados entre as diferentes
intervenções.
Os valores de torque foram também extraídos dos dados brutos do software
do dinamômetro, considerando apenas as repetições escolhidas para analisar a
ADMmáx. Foram calculados e computados os valores de torque RP referentes a
80% do valor de ADM pré-intervenção17 e calculada uma nova média. As diferenças
entre as médias dos valores pré e pós intervenção foram comparadas entre as
diferentes intervenções.
Os valores apresentados pelo software do dinamômetro são apresentados
como positivos no sentido da flexão do joelho. A medida que o joelho estende, então
os valores vão diminuindo, e operacionalmente entram com o sinal negativos. Como
os testes apresentados consideram o ângulo de extensão desta articulação, quanto
menores forem os valores, maior será a ADMmáx resultante das intervenções.
Análise estatística
A análise dos dados foi realizada através do programa computacional SPSS
15.0 (Statistical Package for Social Science, SPSS Inc. Chicago, USA) utilizando
nível de significância α=0,05.
Estatísticas descritivas foram utilizadas para as variáveis demográfica (idade)
e antropométricas (estatura e massa corporal). Para verificar a normalidade e
homogeneidade das mesmas os testes de Shapiro-Wilk e Levene foram utilizados,
respectivamente.
Uma análise de variância com medidas repetidas com um fator de variação
(ANOVA one way) foi usada para comparar os dados das diferentes intervenções e
o procedimento controle na condição pré-teste. Essa análise indicou que os dados
não apresentavam diferenças significantes no pré-teste tanto para ADMmáx quanto
para torque RP. Posteriormente os dados foram analisados como a diferença
encontrada no pós-teste em relação ao pré-teste, subtraindo o valor do pós-teste do
valor do pré-teste.
Uma análise de variância com medidas repetidas com um fator de variação
(ANOVA one way) seguida do teste t-student pareado com correção de Bonferroni 19
23
foi utilizada para comparar a diferença entre os grupos TC30, TC120, AC120 e CON.
Os resultados serão apresentados como média e desvio padrão.
24
RESULTADOS
Os resultados da estatística descritiva da amostra estão apresentados na
Tabela 1.
Inserir Tabela 1
As variáveis ADMmáx e torque RP, testadas no presente estudo,
apresentaram distribuição normal e homogeneidade de suas variâncias, permitindo
o uso de testes estatísticos paramétricos.
A ANOVA one way com medidas repetidas não demonstrou diferença
estatisticamente significante entre as condições de alongamento TC30, TC120,
AC120 e controle no teste pré-intervenção para as variáveis ADMmáx (F=0,22,
p=0,87) e torque RP (F=2,67, p=0,11).
Na comparação dos valores médios da diferença da ADMmáx (pós - pré), a
ANOVA one way com medidas repetidas mostrou diferença estatisticamente
significante entre as intervenções (F(3,42)=9,99, p<0,001, ᶯp2 = 0.417). As análises
post hoc mostraram que houve ganho de ADMmáx nas intervenções (AC120, TC30
e TC120) quando comparadas ao controle. A intervenção TC120 demonstrou maior
ganho de ADMmáx quando comparada a AC120 e TC30. Mas TC30 obteve
resultados semelhantes a AC120. Os valores de média (desvio padrão), ganho
médio e valores máximos e mínimos do ganho de ADM (em grau) de cada
intervenção estão apresentados na Tabela 2.
Inserir Tabela 2
Inserir Figura 1
Na comparação dos valores médios da diferença do torque RP (pós - pré), a
ANOVA one way com medidas repetidas mostrou diferença estatisticamente
significante entre as intervenções (F(3,42)=7,61, p<0,001, ᶯp2 = 0.352). As análises
post hoc mostraram que ocorreu ganho de ADMmáx nas intervenções AC120, TC30
e TC120 quando comparadas ao controle. A intervenção TC120 demonstrou maior
redução de torque RP quando comparada a AC120 e TC30. Mas TC30 obteve
resultados semelhantes a AC120. Os valores de média (desvio padrão), ganhos e
valores máximos e mínimos da redução de torque RP em Newtons.metro (Nm) de
cada intervenção estão apresentados na Tabela 3.
Inserir Tabela 3.
Inserir Figura 2.
25
DISCUSSÃO
O presente estudo teve como objetivo comparar o efeito de três intervenções
de alongamento, torque constante 4x120s (TC120), torque constante 4x30s (TC30)
e ângulo constante 4x120s (AC120), no ganho de ADMmáx e na redução do torque
de RP. Todas as intervenções demonstraram diferenças significativas nessas
variáveis em comparação ao controle. A intervenção TC120 apresentou maior ganho
de ADMmáx e maior redução do torque RP quando comparado a AC120 e TC30. Já
as intervenções AC120 e TC30, quando comparadas entre si, causaram efeitos
semelhantes.
Os achados referentes aos efeitos significativos da intervenção AC120
corroboram os estudos, existentes com relação à variável ADMmáx, embora na
literatura sejam encontrados estudos com diferentes durações de alongamento 15;20-
23
. Mas o único estudo que comparou o efeito crônico de diferentes durações de
alongamento em uma população de idosos foi o de Feland et al. que comparou
durações de 60, 30 e 15s e identificou que quanto maior a duração, maior foi o
ganho de ADMmáx produzido24. Estes resultados indicam uma tendência desta
população em responder melhor a alongamentos de maiores durações, mas não
esclarece sobre os efeitos agudos destas intervenções. Quando músculos são
alongados passivamente, acredita-se que a resistência produzida pelas
propriedades passivas é influenciada por várias estruturas e componentes elásticos
em série (pontes cruzadas residuais entre os filamentos de actina e miosina e
proteínas não contráteis) e componentes elásticos em paralelo (tecidos conectivos
que permeiam as estruturas contráteis)25. Acredita-se que a resistência passiva ao
alongamento é influenciada pela quantidade de tecido muscular passível de
adaptação, incluindo as proteínas contráteis e não contráteis do citoesqueleto dos
sarcômeros. Assim, quando uma musculatura é submetida a um alongamento, é
esperado que sua resposta a este estímulo resulte em maiores alcances de
amplitudes articulares25,.
Os achados na literatura também corroboram os resultados significantes na
ADMmáx produzidos pela técnica de alongamento com torque constante,
observados nesta pesquisa. Mas as durações aplicadas diferiram muito entre os
estudos11;14;16;18;26.
Os efeitos de exercícios de alongamento no torque RP foram menos descritos
pela literatura. Mas as pesquisas existentes corroboram o presente estudo,
26
CONCLUSÃO
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33
Tabela 2: Médias (desvios padrão) dos testes pré e pós-intervenção, ganhos (desvio
padrão) e valores máximos e mínimos dos ganhos de ADM (em graus) das
diferentes intervenções.
Legenda: ADM - amplitude de movimento; Ganho de ADM (em graus)– refere-se aos valores das
diferenças entre ADMmáx pré e pós (ADMmáx pós – ADMmáx pré); Amplitude (em graus) – refere-
se a valores mínimos e máximos de ganho de ADMmáx; Valores de ADMmáx (em graus); Controle –
repetições de 120s; TC30 - intervenção de alongamento com torque constante em quatro repetições
de 30s; TC120 - intervenção de alongamento com torque constante em quatro repetições de 120s
16
14
12
§ §
10
8
Ganho de ADM
6
(graus)
4
-2
-4
Controle AC120 TC30 TC120
Legenda: ADM – amplitude de movimento; Controle – Intervenção controle; AC120- Intervenção de
alongamento com torque constante em quatro repetições de 120s; () – diferenças estatisticamente
significantes com relação às demais intervenções; (§) – diferença estatisticamente significante com
Legenda: Torque RP – torque de resistência passiva (Nm); Redução do torque (Nm) – refere-se aos
valores das diferenças entre torque RP pré e pós (torque RP pré – torque RP pós); Amplitude (Nm) –
AC120 – intervenção de alongamento com ângulo constante em quatro repetições de 120s; TC30 -
35
intervenções.
12
10
§ §
8
Redução do
6
torque (Nm)
0
Controle AC120 TC30 TC120
Legenda: Controle – Intervenção controle; AC120- Intervenção de alongamento com ângulo
constante em quatro repetições de 120s; TC30- Intervenção de alongamento com torque constante
em quatro repetições de 30s; TC120- Intervenção de alongamento com torque constante em quatro
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS
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6- ANEXO 1