Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

TDAH

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 51

DIAGNOSTICANDO e TRATANDO O

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE


(TDAH)

Dr. Clay Brites


TDAH
• Transtorno Neurobiológico e de Desenvolvimento

• Afeta 5-6% da população infantil e 3 % adultos


(Polanczyk, 2007)

• Mais comum em meninos (4:1)

• Início antes dos 12 anos em 95% dos casos e 50%


antes dos 7 anos (Kieling e cols., 2012)
Por  que  o  diagnóstico  ?
• Sem tratamento: risco elevado de baixo
rendimento escolar, inadequação social e
problemas afetivos (Rohde, 2004; Ciasca, 2008)

• Ciclo de vida: Alto risco de evasão escolar,


delinquência, acidentes de trânsito, envolvimento
com drogas e problemas com a Justiça (Barkley, 2000)

• Afeta o desenvolvimento de habilidades sociais e


acadêmicas, reduz adaptabilidade em atividades
que exigem flexibilidade mental e memória
sequencial (Biederman, 2006; Coghill, 2008)
Déficit  de  
Atenção

Impulsividade
Desorganização

TDAH

Auto-­‐‑
regulação Hiperatividade
Atenção  sustentada
Sustained)aWen5on)in)hyperac5ve)children)(Sykes)et)al,)
1973))
Neuroimagem  
(Brites  e  Sergeant,  in  press)
The image cannot be displayed. Your computer may not have enough memory to open the image, or the image may have been corrupted. Restart your computer, and then open the file again. If the red x still appears, you may have to delete the image and then insert it again.
Castellanos et al., Biological Psychiatry, 2007, in press
Castellanos,  2005

p = 3 x 10-11
Precuneus is involved in high-level integration between posterior association
processes and anterior executive functions (Cavanna & Trimble, Brain, 2006;
p. 578); our findings suggest that structural and functional circuits linking the
dACC to precuneus and PCC may represent small-world network long-range
connections that should be considered as a candidate locus of dysfunction
in ADHD.
Maturação  cerebral  
(Shaw,  2007)
Maturação cerebral
TDAH x Controles

(Shaw,2007)
TDAH:  passos  para  o  
diagnóstico
• Conhecer muito bem o transtorno
• Aspectos neurodesenvolvimentais
• Importância da História Familiar
• Impacto dos sintomas na vida do portador e seus
pares tanto em casa quanto na escola
• Cronicidade do prejuízo dentro e fora da escola
• Influência na aprendizagem escolar
• Perfil neuropsicológico
• Diferenciar atenção normal para a idade e em
comparação aos seus pares
• Fatores de risco ambientais
Conhecer  bem  o  
transtorno
• Sinais precoces do TDAH

• Critérios Diagnósticos (DSM-5, 2013)

• Escalas de avaliação estruturadas

• Comorbidades

• Interface dos sintomas com os prejuízos


Sinais  precoces  do  TDAH
• Inquietude excessiva
• Distúrbios do sono
• Irritabilidade
• Excessiva dificuldade em seguir regras e rotinas
• Criança centralizadora
• Atraso no desenvolvimento motor e da linguagem
• Problemas alimentares
• Pouca persistência em atividades lúdicas e sociais
• Traumas recorrentes
(Brites, 2015)
Sono

Dificuldades  
Alimentação
de  Aprendiz

Espacial Esfincteres

Linguagem Motor
CRITÉRIOS  DIAGNÓSTICOS    
(DSM-­‐‑5,    2013)
HIPERATIVIDADE E
DÉFICIT DE ATENÇÃO IMPULSIVIDADE
• Movimento excessivo do corpo
• Desatenção a detalhes e erros durante postura
• Dificuldade em sustentar atenção • Dificuldade em permanecer
• Parece não ouvir sentado
• Dificuldade com instruções, regras • Sobe, escala, exposição em
e prazos perigos
• Acelerado para as atividades
• Desorganização
• Faz tudo “a mil”
• Evita/reluta tarefas de esforço
• Fala demais e se intromete
mental
• Responde antes de concluir
• Perde, esquece objetos perguntas
• Alta distractibilidade • Dificuldade em esperar
• Não automatiza tarefas do • Interrompe inoportunamente
cotidiano
TDAH  :  Critérios  
Diagnósticos
DSM – IV (1994) DSM - V
6 critérios desatenção Idade de início :12 anos
e/ou 6 critérios de
hiperatividade-impulsividade Sintomas >>Prejuízos

Vários sintomas devem estar


7 anos com prejuízos presentes antes dos 12 anos
(95% dos sintomas antes dos 12
Prejuízos afetivos sociais e e 50% antes dos 7 anos- Kieling,
culturais 2010)

Descarta-se EZ, TEA e DI Comorbidade com EZ,TEA,DI


Cronicidade
PREJUÍZOS DENTRO DA
ESCOLA E FORA DA ESCOLA
• Baixo rendimento • Habilidades sociais
• Oscilação de inadequadas
rendimento • Tendência a se envolver
• Aquisição irregular e com más companhias
lacunas de conteúdo • Perda de oportunidades
• Déficit de habilidades • Imaturidade e
de leitura e escrita dependência excessiva
• Problemas dos pais
comportamentais • Dificuldade com o erro
• Reprovação e Evasão
Child and Adolescent Psychiatry and
Mental Health BioMed Central

Research Open Access


Impact of attention-deficit/hyperactivity disorder on the patient
and family: results from a European survey
David Coghill*1, Cesar Soutullo2, Carlos d'Aubuisson3, Ulrich Preuss4,
Trygve Lindback5, Maria Silverberg6 and Jan Buitelaar7

Address: 1Centre for Child Health, 19 Dudhope terrace, Dundee, Scotland, DD3 6HH, UK, 2Child and Adolescent Psychiatry Unit, Clínica
Universitaria, University of Navarra, Pio XII, 36. 31080-Pamplona, Spain, 3Mühlenstrasse 61, 49324 Melle, Germany, 4Universitätsklinik für
Kinder-undJugendpsychiatrie Psychotherapie Bern, Effingerstrasse 12, CH-3011 Bern, Switzerland, 5Ostadalsveien 58, 0753 Oslo, Norway,
6överläkare, tf enhetschef, BUP Signal, Observatoriegatan 18, 113 29 Stockholm, Sweden and 7UMC St. Radboud (966), Department of Psychiatry,

Nijmegen, the Netherlands


Email: David Coghill* - d.r.coghill@dundee.ac.uk; Cesar Soutullo - csoutullo@unav.es; Carlos d'Aubuisson - carlos.cordero-da@t-online.de;
Ulrich Preuss - ulrich.preuss@kjp.unibe.ch; Trygve Lindback - tlindbac@getmail.no; Maria Silverberg - maria.silverberg-morse@sll.se;
Jan Buitelaar - J.Buitelaar@psy.umcn.nl
* Corresponding author

Published: 28 October 2008 Received: 23 June 2008


Accepted: 28 October 2008
Child and Adolescent Psychiatry and Mental Health 2008, 2:31 doi:10.1186/1753-2000-2-31
This article is available from: http://www.capmh.com/content/2/1/31
© 2008 Coghill et al; licensee BioMed Central Ltd.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License (http://creativecommons.org/licenses/by/2.0),
which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.

Abstract
Background: Children with attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) often experience problems with education,
interaction with others and emotional disturbances. Families of ADHD children also suffer a significant burden, in terms of strain
on relationships and reduced work productivity. This parent survey assessed daily life for children with ADHD and their families.
Method: This pan-European survey involved the completion of an on-line questionnaire by parents of children (6–18 years)
with ADHD (ADHD sample) and without ADHD (normative population sample). Parents were questioned about the impact of
HHS Public Access
Author manuscript
Author Manuscript J Child Psychol Psychiatry. Author manuscript; available in PMC 2015 June 24.
Published in final edited form as:
J Child Psychol Psychiatry. 2014 December ; 55(12): 1345–1353. doi:10.1111/jcpp.12249.

ADHD and risky sexual behavior in adolescents: Conduct


problems and substance use as mediators of risk
Dustin E. Sarver,
Curry School of Education, Center to Promote Effective Youth Development (Youth-Nex)
University of Virginia, Charlottesville, VA, USA

Michael R. McCart,
Author Manuscript

Family Services Research Center, Department of Psychiatry & Behavioral Sciences, Medical
University of South Carolina, Charleston, SC, USA

Ashli J. Sheidow, and


Family Services Research Center, Department of Psychiatry & Behavioral Sciences, Medical
University of South Carolina, Charleston, SC, USA

Elizabeth J. Letourneau
Department of Mental Health, Bloomberg School of Public Health, Johns Hopkins University,
Baltimore, MD, USA

Abstract
Background—Recent studies have linked attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) to
Author Manuscript

elevated rates of risky sexual behavior (RSB) in adult samples. The current study tested whether
ADHD symptoms were associated with RSB among adolescents, and examined comorbid conduct
problems and problematic substance use as joint mediators of this association.

Methods—ADHD symptoms, conduct problems (oppositional defiant disorder/conduct disorder


symptoms), problematic alcohol use (alcohol use disorder symptoms, alcohol use frequency),
problematic marijuana use (marijuana use disorder symptoms, marijuana use frequency), and RSB
were assessed among an ethnically diverse cross-sectional sample of adolescents (N=115; mean
ADHD Atten Def Hyp Disord
DOI 10.1007/s12402-014-0160-z

ORIGINAL ARTICLE

Validation of the adult attention-deficit/hyperactivity disorder


quality-of-life scale in European patients: comparison
with patients from the USA
Meryl Brod • Lenard A. Adler • Sarah Lipsius •

Yoko Tanaka • Alexandra N. Heinloth •


Himanshu Upadhyaya

Received: 21 May 2014 / Accepted: 3 December 2014


! The Author(s) 2015. This article is published with open access at Springerlink.com

Abstract The adult attention-deficit/hyperactivity disor- age 33.0 years) and US (n = 602; 62.1 % male; mean age
der (ADHD) quality-of-life (AAQoL) scale was previously 33.5 years) patients, including factor loading, internal
validated in adult patients in the USA; here, the AAQoL is consistency, convergent and discriminant validity, and
validated in adult European patients. Data from a 12-week responsiveness. Exploratory factor analysis confirmed four
open-label acute treatment period with atomoxetine AAQoL subscales. Internal consistency was acceptable
(80–100 mg/day) in adults with ADHD were used. Patients (Cronbach’s alpha [ 0.70 for all subscales). The AAQoL
(C18 to B50 years old) had a score C2 on C6 items on the total score showed moderate convergent validity with
inattentive or hyperactive core subscales of Conners’ Adult CAARS-Inv:SV 18-item total ADHD symptom and clini-
ADHD Rating Scale-Investigator Rated: Screening Version cal global impression-ADHD-severity (CGI-ADHD-S)
(CAARS-Inv:SV); a CAARS-Inv:SV 18-item total ADHD scores; and strong convergent validity with Behavior Rat-
symptom score C20; and Conners’ Adult ADHD Rating ing Inventory of Executive Function—Adult Version: Self-
Scale-Observer: Screening Version 6-item inattentive or Report Global-Executive-Composite Index scores. Mean
hyperactive core subscale scores C2. Data were stratified AAQoL total scores were significantly different among
based on patients’ geographic region (Europe vs USA). patients grouped by CGI-ADHD-S scores, suggesting good
Scale validation psychometric properties results were very discriminant validity. The AAQoL total and subscale
similar between European (n = 1,217; 57.7 % male; mean scores presented good responsiveness from baseline to
12 weeks. The AAQoL scale shows comparable validity in
European and US adults with ADHD.
The study was registered at: http://clinicaltrials.gov/ct2/home under
NCT00700427: A Long Term Study of a Medication for Adults With
Tipos  de  TDAH
Puramente Desatento Combinado
• Quieto • Incomoda e atrapalha
• Introspectivo • Explosivo
• Pouco assertivo • Avesso `as frustrações e
• Não persiste / desiste `a espera
fácil (“preguiçoso”) • Expulsões e
• Isolamento frequente intercorrências
• Baixo rendimento em disciplinares
atividades estruturadas • Desorganização
• Esquecimento recorrente
frequente • Exclusão familiar
Aspectos  Neuropsicológicos  
■ Funções  execu5vas  
■ Atenção  sele5va  e  sustentada  
■ Memória  de  trabalho  verbal  e  não-­‐verbal  
■ Esforço  e  auto-­‐engajamento  
■ Mo5vação  
■ Nível  de  estado  de  vigilância  
■ Frustração/Recompensa/Tempo  
                                                                                                             (Coghill,  2010;  Sergeant,  2011)  
Efeitos  Neuropsicológicos  

Déficit  de  Atenção/Hipera5vidade/


Impulsividade  

Disfunção  de   Dificuldade   Alteração  na  


Controle   de  Auto-­‐ memória  de  
Inibitório   engajamento   trabalho  
Passolunghi,  Marzocchi  &  Fiorillo,  2005;  Baddeley,  1986;  Baddeley,  1996;  
Swanson  &  Sachse-­‐Lee,  2001  e  Nigg,  2000  

Dificuldade   Inabilidade  de  


Controle   sele5va  para   auto-­‐controle  
Inibitório   informação  
relevante  
 (  jumping  to  
conclude  )  

Dificuldade  em  se   Pouca  energia  


Auto-­‐ manter  em   para  manter  
engajamento   tarefas  sem  
recompensa  
atenção  
sustentada  

Baixa  eficácia  em   Problemas  em  


Memória  de   tarefas  com   coordenar  
Trabalho   detalhes  
fonológicos  
a5vidades  
sequenciais  
bs_bs_banner

Japanese Psychological Research doi: 10.1111/jpr.12005


2013, Volume 55, No. 2, 154–167
Special issue: Developmental disorders and cognitive science

Neuropsychological functioning in children with ADHD:


Symptom persistence is linked to poorer performance
on measures of executive and nonexecutive function1
THOMAS ROBINSON2 University of Otago

GAIL TRIPP* Okinawa Institute of Science and Technology Graduate University

Abstract: The present study compared the current intellectual and neuropsychologi-
cal functioning of 55 children diagnosed with attention deficit hyperactivity disorder
(ADHD group) 4 years earlier with that of an age- and sex-matched control sample.
The children in the ADHD group performed less well than the control group on
measures of intellectual function, design fluency, spatial organization, and visual
memory. Those children who continued to meet DSM-IV criteria for ADHD (persistent
ADHD, n = 32) evidenced greater impairment than those showing some symptom
remission (ADHD in partial remission, n = 23). These data confirm the presence of
neuropsychological deficits in late childhood/early adolescence among those previ-
ously diagnosed with ADHD. The data also suggest that greater cognitive impairment
is a feature of persistent ADHD.
Key words: ADHD, neuropsychology, executive function, persistence.

Attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) pathology of the disorder. Recognition of simi-
is a persistent and debilitating neuropsychiatric larities between the behavior of monkeys and
disorder with an estimated worldwide pre- human adults with frontal-lobe lesions and
valence of 5% (Polanczyk, de Lima, Horta, symptoms of ADHD led researchers to ques-
• Regras • Leitura
• Rotinas • Escrita
• Tempo • Aritmética
• Expressividade • Interação  social

familia escola

social afetivo
• Labilidade  de   • Humor
humor • Frustrações
• Introspecção
• Timidez
• Pouca  empatia
• Impulsividade
• Irritabilidade
• Anamnese • Relatório  Escolar
• Escalas  SNAP  e   • Aprendizagem  e  
SWAN  
• Exame  
Complementar
 

Comportamento

Médico Escola

Pais Equipe
• Perfil   • Avaliação  
comportamental  e   Psicocognitiva  e  
DNPM,  sono,   Afetiva
prejuizos  afetivos   • Fonoaudiologia
e  sociais • Psicopedagogia
Comorbidades
• Epilepsia (Palmini, 2006)
• Cefaléia (Rohde e Mattos,2012)
• Obesidade (Fiers et al.,2012; Cortese,2011)
• TDC (transtorno do desenvolvimento da
coordenação) (Sergeant, 2009)
• Atraso de Fala/Linguagem (Tannock, 2013; Ciasca e
Salgado, 2008; )
• Psiquiátricas (Rohde, Mattos e Polancsyk, 2011 e 2013; Coghill,
2012; Casella, 2006; Moraes, 2006)
• Dificuldades Escolares : Leitura, Escrita e
Matemática (Ciasca e cols., 2006; Tannock, 2008; Muskat,
2013; Mattos, 2008; Benczik, 2009)
Avaliações  
Complementares
• Psicológica (cognitivo e afetivo)

• Psicopedagógica (L-E-A e qualitativamente)

• Fonoaudiológica (Linguagem, PAC, investigação


de transtornos de aprendizagem)

• EEG
} Epilepsia (Palmini, 2006)
} Cefaléia (Rohde e Mattos,2012)
} Obesidade (Fiers et al.,2012; Cortese,2011)
} TDC (transtorno do desenvolvimento da
coordenação) (Sergeant, 2009)
} Atraso de Fala/Linguagem (Tannock, 2013; Ciasca e
Salgado, 2008; )
} Psiquiátricas (Rohde, Mattos e Polancsyk, 2011 e 2013;
Coghill, 2012; Casella, 2006; Moraes, 2006)
} Dificuldades Escolares : Leitura, Escrita e
Matemática (Ciasca e cols., 2006; Tannock, 2008; Muskat,
2013; Mattos, 2008; Benczik, 2009)
TDAH      e        Escola
■ 4 – 12% das crianças em fase escolar
■ 10-39% tem dificuldades de leitura/matemática
■ 20-30% tem dificuldades de escrita
■ Risco maior de repetência e evasão (3 – 4 x mais
que crianças sem TDAH)
■ Dificuldades de socialização
■ Bullying
■ Drogas e más companhias

(Acad Am Ped, 2000; Coghill, 2008; Barkley, 2007;


Du Paul, 2006; Mattos e Rohde, 2007; AACAP,
2000)
Variabilidade  de  
apresentação  na  escola
Sem  atraso
pedagógico

Com  atraso   Associado  


pedagógico a  TA

TDAH
SNAP  –  IV   (Swanson,  1983;  Ma6os,  1995)

• 1. Não consegue prestar muita atenção a detalhes ou comete erros por descuido nos trabalhos da
escola ou tarefas.
• 2.Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades de lazer
• 3. Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente com ele
• 4. Não segue instruções até o fim e não termina deveres de escola, tarefas ou obrigações.
• 5. Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades
• 6. Evita, não gosta ou se envolve contra a vontade em tarefas que exigem esforço mental prolongado.
• 7. Perde coisas necessárias para atividades (p. ex: brinquedos, deveres da escola, lápis ou livros).
• 8. Distrai-se com estímulos externos
9. É esquecido em atividades do dia-a-dia
• 10. Mexe com as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira
• 11. Sai do lugar na sala de aula ou em outras situações em que se espera que fique sentado
• 12. Corre de um lado para outro ou sobe demais nas coisas em situações em que isto é inapropriado
• 13. Tem dificuldade em brincar ou envolver-se em atividades de lazer de forma calma
• 14. Não pára ou freqüentemente está a “mil por hora”.
• 15. Fala em excesso.
• 16. Responde as perguntas de forma precipitada antes delas terem sido terminadas
• 17. Tem dificuldade de esperar sua vez
• 18. Interrompe os outros ou se intromete (p.ex. mete- se nas conversas / jogos).
SWAN  Rating  Scale    



(Swanson  et  al,  2000/2001;    Brites  e  cols.  2015)
Dá muita atenção aos detalhes e evita erros por descuido
• Mantém a atenção em tarefas ou atividades lúdicas
• Presta atenção quando lhe dirigem a palavra
• Segue instruções e conclui trabalhos e tarefas escolares
• Organiza tarefas e atividades
• Engaja-se em tarefas que exigem esforço mental concentrado
• Mantém controle das coisas que são necessárias para a realização de tarefas
• (não perde os objetos)
• Ignora estímulos externos
• Lembra-se das atividades diárias
• Senta-se corretamente (controla o movimento das mãos e pés e controla
• a agitação)
• Permanece sentado (quando exigido pelas regras da classe ou convenções)
• Controla a atividade motora (inibe correrias ou o ato de subir nas coisas)
• Brinca em silêncio (mantém um nível de ruído razoável)
• Acalma-se e descansa (controla atividades constantes)
• Controla a atividade verbal (controla conversação excessiva)
• Reflete sobre o que lhe é perguntado (controla respostas precipitadas)
• Aguarda a vez (espera o momento que lhe é permitido e sabe revezar)
• Entra em conversas e jogos sem interromper ou se intrometer
SWAN  Rating  Scale  
(cont.)
• Controla seu temperamento
• Evita discutir com adultos
• Segue os pedidos ou regras ou as instruções dos adultos
• Evita deliberadamente fazer coisas que incomodam os outros
• Assume a responsabilidade por erros ou mau comportamento Ignora
aborrecimentos de outros
• Controla a raiva e o ressentimento
• Controle sentimento de vingança
• Evita brigas
• Mantém o foco na tarefa ( não olha para o espaço ou devaneio);
• Mantém appropriado nível de energia ( não é lento ou sonolento para
atividades sem recompensa)
• Envolve-se em atividade dirigida para cumprir um objetivo ( não é
apático ou desmotivado para atividades regulares e protocolares do
cotidiano)
Brazilian Journal of Medical and Biological Research (2015) 00(00): 1-8, http://dx.doi.org/10.1590/1414-431X20154528
ISSN 1414-431X Review

Development and applications of the SWAN rating


scale for assessment of attention deficit hyperactivity
disorder: a literature review
C. Brites1, C.A. Salgado-Azoni2, T.L. Ferreira3, R.F. Lima3 and S.M. Ciasca3
1
Laboratório de Dificuldades e Distúrbios de Aprendizagem e Transtornos de Atenc¸ão (DISAPRE),
UNICAMP, Campinas, SP, Brasil
2
Departamento de Fonoaudiologia e Patologias da Linguagem, Centro de Ciências da Saúde,
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brasil
3
Departamento de Neurologia, Faculdade de Ciências Médicas, UNICAMP, Campinas, SP, Brasil

Abstract

This study reviewed the use of the Strengths and Weaknesses of Attention-Deficit/Hyperactivity-symptoms and Normal-
behaviors (SWAN) rating scale in diagnostic and evolutive approaches to attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) and in
correlational studies of the disorder. A review of articles published in indexed journals from electronic databases was conducted
and 61 articles on the SWAN scale were analyzed. From these, 27 were selected to a) examine use of SWAN in research on
attention disorders and b) verify evidence of its usefulness in the areas of genetics, neuropsychology, diagnostics, psychiatric
comorbidities, neuroimaging, pharmacotherapy, and to examine its statistical reliability and validity in studies of diverse
populations. This review of articles indicated a growing use of the SWAN scale for diagnostic purposes, for therapy, and in
research on areas other than ADHD, especially when compared with other reliable scales. Use of the scale in ADHD diagnosis
requires further statistical testing to define its psychometric properties.

Key words: SWAN rating scale; Behavioral scale; Attention; Attention deficit hyperactivity disorder; Neuropsychology;
Hyperactivity

Introduction

Attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) affects standards and references based on scientific, statistical,
5-6% of the child and adolescent (age 6 to 12 years) and neuroimaging studies, as research has focused on
population (1). Its symptoms include excessive attention the search for endophenotypes and markers that can
deficit, hyperactivity, and impulsiveness, all of which further delineate physiopathological and diagnostic methods
cause considerable social, emotional, and academic (5-7). The growing use of multi-applicable assessment
problems. Such symptoms cause difficulties with school questionnaires (those that can be administered by parents,
Eur Child Adolesc Psychiatry [Suppl 1]
15:I/46–I/55 (2006) DOI 10.1007/s00787-006-1007-8

Manfred Döpfner Cross-cultural reliability and validity of


Hans-Christoph Steinhausen
David Coghill ADHD assessed by the ADHD Rating Scale
Søren Dalsgaard
Lynne Poole in a pan-European study
Stephen J. Ralston
Aribert Rothenberger
ADORE Study Group*

Prof. Dr. M. Döpfner (!) * Members of the ADORE Study Group G Bal- national sub-samples and in sepa-
Dept. of Child and Adolescent Psychiatry dursson, D Coghill, P Curatolo, S Dalsgaard, rate analyses for boys and younger
University of Cologne M Döpfner, B Falissard, A Hervas, MF Le children. Good internal consisten-
Robert Koch Str. 10 Heuzey, TS Nøvik, RR Pereira, U Preuss, S cies, strong country effects and
50931 Köln, Germany Ralston, P Rasmussen, AW Riley, A Rothen-
Tel.: +49-221-4786905 berger, G Spiel, HC Steinhausen, L Vlasveld small effects of age were found.
Fax: +49-221-4783962 Based on ADHD-RS-IV, 88.5 % of
E-Mail: manfred.doepfner@uk-koeln.de patients met the criteria for any
H.-C. Steinhausen ■ Abstract Objectives To provide ADHD diagnosis. Correlations be-
Dept. of Child and Adolescent Psychiatry psychometric information on the tween ADHD-RS-IV and measures
University of Zürich, Switzerland Attention-Deficit/Hyperactivity of functional impairment were low
D. Coghill Disorder (ADHD) Rating Scale-IV but statistically significant. The
Section of Psychiatry (ADHD-RS-IV) in a large popula- correlations with SDQ and CHIP-
Division of Pathology and Neuroscience tion of children with ADHD. CE scales confirm the convergent
University of Dundee
Scotland, UK
Methods Patients aged 6–18 years and divergent validity of ADHD-
(n = 1,478 in baseline analysis) RS-IV. Conclusions Impressive evi-
S. Dalsgaard were rated by 244 physicians on the dence for the cross-cultural factor-
Dept. of Child and Adolescent Psychiatry
University of Aarhus, Denmark ADHD-RS-IV based on a semi- ial validity, internal consistency as
structured interview with the pa- well as convergent and divergent
L. Poole
Eli Lilly and Company
tient’s parent. Physicians addition- validity of ADHD-RS-IV was
Basingstoke, Hampshire, UK ally rated functional impairment found. ADHD can be assessed reli-
(CGAS) and health status (CGI-S), ably and validly in routine care
S. J. Ralston
Employed by Eli Lilly & Co. at the time and parents rated their child’s be- across Europe. The ICD-10 3-factor
TRATAMENTO
PSICOTERAPIA  
MEDICAÇÃO
COMPORTAMENTAL

MULTIDISCIPLINAR

SUPORTE  FONOAUDIOLÓGICO  E  
SUPORTE  ESCOLAR
PSICOPEDAGÓGICO
Medicação
• Psicoestimulantes : metilfenidato e lysdexanfetamina

• Antidepressivos: Imipramina, nortriptilina e clomipramina

• Alfa-adrenérgicos: clonidina

• Antipsicóticos: risperidona

• Bupropiona

• Guanfacina

• Atomoxetina
Psicoestimulantes
• 1a Linha no tratamento em todos os Guidelines/
Protocolos Internacionais e Consensos

• Segurança e eficácia

• Melhora tanto a atenção quando comportamento

• Efeitos colaterais de introdução

• Efeitos colaterais a longo prazo ( ADDUCCE )


                                                                 
Rev Bras Psiquiatr. 2012;34:513-516

Revista Brasileira de Psiquiatria (Maios,  Rohde  e    


Psychiatry Official Journal of the Brazilian Psychiatric Association
Volume 34 • Number 4 • December/2012

Carta aos Editores


                                                                                                                                                       Polanczyk,  2012)
O TDAH é subtratado no Brasil

Caro Editor, número mínimo de dias de uso para um tratamento adequado,


A crescente conscientização acerca do transtorno de ou seja, que todos os pacientes interromperiam o uso de

Em 2009, 1.413.460 caixas de metilfenidato foram vendidas


de autoajuda ou empresas farmacêuticas, está associada a no Brasil, o que representa 32.986.110 comprimidos. Em 2010,
um desejável aumento progressivo no número de pacientes 1.674.372 caixas de metilfenidato foram vendidas no Brasil, o
que representa 40.585.870 pílulas (dados fornecidos pela IMS/
acerca do tratamento excessivo, particularmente em cri- -
tante liberal de tratamento contínuo (1 comprimido por dia,
conduzidas pela mídia, de maneira alarmante. 22 dias por mês, durante 10 meses por ano), de acordo com as
Os estimulantes são a primeira linha de tratamento para o
normas de tratamento, calculamos que de 149.937 a 184.481
TDAH em crianças em idade escolar, adolescentes e adultos. O
indivíduos poderiam estar sob tratamento contínuo em 2009 e
aumento recente nas vendas desses fármacos no Brasil atraiu
2010, respectivamente.
a atenção da comunidade para a possibilidade de tratamento
Em seguida, calculamos o número esperado de indivíduos
vendidos no Brasil em 2009 e 2010 corresponde a um número com TDAH no Brasil, levando em conta os dados mais atuais
maior que o esperado de pacientes com TDAH em tratamento,
realizamos uma análise dos dados disponíveis de duas empresas vez, para fazermos uma análise extremamente conservadora,
farmacêuticas no país que estavam comercializando estimulan- considerou-se a estimativa de prevalência mais baixa detectada
tes durante esse período. Estimamos o número de indivíduos
1
),
que estariam sob tratamento contínuo, considerando que um apesar de recente meta-análises feitas mundialmente com taxas
paciente tomaria apenas um comprimido por dia, (mesmo para de TDAH de aproximadamente 5,3% para jovens e 2,5% para adul-
metilfenidato 10 mg, de liberação imediata, que deve ser admi- tos (Polanczyk et al. 2; Simon et al.3). Segundo estas estimativas
nistrado duas ou três vezes ao dia) por 22 dias por mês, durante bastante conservadoras para o TDAH na população, pelo menos
10 meses por ano. É importante observar que consideramos o 924.732 pessoas são afetadas pelo TDAH no Brasil (tabela 1).

Tabela 1
indivíduos com TDAH baseado na prevalência das estimativas mais conservadoras
Faixa etária População brasileira * Prevalência estimada Número estimado dos Número estimado de Número estimado de
do TDAH indivíduos com TDAH pacientes com TDAH pacientes com TDAH
no Brasil sob tratamento em sob tratamento em
2009** 2010**
5 a 19 anos 49.127.006 0,9% 442.143 - -

20 a 59 anos 107.242.035 0,45% 482.589 - -

60 anos ou mais 20.590.599 - - -


TOTAL 924.732 149.937 184.481

tratamento se o indivíduo ingerir uma pílula por dia (independente da dosagem ou preparação farmacêutica) por 22 dias por mês, 10 meses por ano.

1516-4446 - ©2012 Elsevier Editora Ltda. All rights reserved.


doi: 10.1016/j.rbp.2012.04.002
Metilfenidato: influência da notificação de receita A (cor amarela)
sobre a prática de prescrição por médicos brasileiros
Elisaldo A. Carlini1
Solange A. Nappo1
Vagner Nogueira2
Fernando G. M. Naylor2

Recebido: 28/10/2002 Aceito: 6/1/2003


RESUMO
Oitocentos e noventa e dois médicos, entre eles neurologistas (463) e psiquiatras (411), responderam a um questionário
sobre a prescrição do metilfenidato para o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
A maioria dos médicos relatou a ocorrência esporádica de reações adversas não-sérias, tais como dor de cabeça,
emagrecimento, inapetência, hiperexcitabilidade, taquicardia, etc; apenas seis médicos, entretanto, relataram casos
que poderiam levar à suspeita de dependência, embora nenhum deles satisfizesse os critérios da CID-10 para tal.
A grande maioria opinou que a exigência da notificação de receita A (amarela) é inadequada, criando preconceitos em
relação à condição dos pacientes e amedrontando seus parentes. Relatam ainda que tal classificação dificulta a prescrição
do medicamento, fazendo muitas vezes com que o metilfenidato se torne a segunda opção para o tratamento de TDAH,
além de tornar o produto pouco disponível nas farmácias e dificultar o trabalho dos profissionais. Isso faz com que a
adesão ao tratamento se torne mais difícil, pois, além dos vários entraves burocráticos para se adquirir o medicamento,
há também o medo por parte dos familiares e do próprio paciente de estar tomando tal medicação.
Neurologistas e psiquiatras argumentam que o controle do metilfenidato deve existir, mas, em se tratando de um medicamento
prescrito por especialistas e de não possuir grande potencial de dependência, o receituário azul já seria suficiente para o
controle adequado. A classificação do metilfenidato, juntamente com as anfetaminas e com o princípio ativo da maconha
(dronabinol), é uma outra questão levantada, sendo tal fato para grande parte dos profissionais uma total incoerência.
Unitermos: Metilfenidato; Prescrições; Medicamentos controlados; Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade.
ABSTRACT
Four hundred and sixty three brazilian neurologists and 411 brazilian psychiatrists answered a questionnaire aimed
at to obtain information on the prescription of methylphenidate for the treatment of the Attention Deficit and
Hyperactivity Disorder.
The majority of the doctors reported the erratic occurrence of a few non serious adverse reactions such as headache,
weight loss, inapetence, hyperexcitability and tachycardia. On the other hand, only six doctors reported cases that
cold raise a suspicion of drug dependence, although none of these six cases satisfied the ICD-10 criteria for dependence.
The vast majority of the medical doctors manifested the opinion that the especial prescriptions the “Notifications A”
Rev Saúde Pública 2015;49:32 Comentário DOI:10.1590/S0034-8910.2015049005966

Felipe Salles Neves MachadoI


Uso de metilfenidato em
Sheila Cavalcante CaetanoI

Ana Gabriela HounieI


crianças com transtorno
Sandra ScivolettoII de déficit de atenção e
Mauro MuszkatIII hiperatividade
Ivete Gianfaldoni GattásI

Erasmo Barbante CasellaIV


Methylphenidate use in children
Ênio Roberto de Andrade II

with attention deficit hyperactivity


Guilherme Vanoni PolanczykII
disorder
Maria Conceição do RosárioI

RESUMO

O Boletim Brasileiro de Avaliação de Tecnologias em Saúde (BRATS), em


matéria sobre as evidências científicas da eficácia e segurança do metilfenidato
para o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), gerou
controvérsias sobre sua metodologia. Considerando a relevância do BRATS
para a saúde pública no Brasil, realizou-se análise crítica dessa matéria ao
refazer a busca do BRATS e discutir sua metodologia e achados. Foram
respondidas duas perguntas: o BRATS incluiu todas as referências disponíveis
na literatura? As conclusões refletiram os textos revisados? Identificou-se que
o BRATS não incluiu todas as referências da literatura sobre o tema e que as
I
Unidade de Psiquiatria da Infância e conclusões propostas estão diferentes dos resultados dos artigos escolhidos
Adolescência. Departamento de Psiquiatria.
Universidade Federal de São Paulo. São pelos próprios autores do BRATS. Os artigos selecionados pelos autores
Revista Brasileira de Psiquiatria. 2015;37:67–70
! 2015 Associação Brasileira de Psiquiatria
doi:10.1590/1516-4446-2014-1378

BRIEF COMMUNICATION

The Brazilian policy of withholding treatment for ADHD is


probably increasing health and social costs
Carlos R. Maia,1 Steffan F. Stella,2 Paulo Mattos,3 Guilherme V. Polanczyk,4 Carisi A. Polanczyk,1,2
Luis A. Rohde1
1
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brazil. 2Instituto de Avaliação de Tecnologia em Saúde (IATS),
Porto Alegre, RS, Brazil. 3Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brazil. 4Universidade de São Paulo (USP), São
Paulo, SP, Brazil.

Objective: To estimate the economic consequences of the current Brazilian government policy for
attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) treatment and how much the country would save if
treatment with immediate-release methylphenidate (MPH-IR), as suggested by the World Health
Organization (WHO), was offered to patients with ADHD.
Method: Based on conservative previous analyses, we assumed that 257,662 patients aged 5 to 19
years are not receiving ADHD treatment in Brazil. We estimated the direct costs and savings of
treating and not treating ADHD on the basis of the following data: a) spending on ADHD patients
directly attributable to grade retention and emergency department visits; and b) savings due to impact
of ADHD treatment on these outcomes.
Results: Considering outcomes for which data on the impact of MPH-IR treatment are available,
Brazil is probably wasting approximately R$ 1.841 billion/year on the direct consequences of not
treating ADHD in this age range alone. On the other hand, treating ADHD in accordance with WHO
recommendations would save approximately R$ 1.163 billion/year.
Conclusions: By increasing investments on MPH-IR treatment for ADHD to around R$ 377 million/
year, the country would save approximately 3.1 times more than is currently spent on the
consequences of not treating ADHD in patients aged 5 to 19 years.
Keywords: attention-deficit/hyperactivity disorder; social and political issues; costs and cost
analysis; child psychiatry; central nervous system stimulants

Introduction MPH-IR is covered by the Exceptional Circumstance


Drug Dispensing Program of Brazil, and is thus included
Attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) generates in a formulary of treatments funded in part by the Brazilian
huge direct and indirect costs for countries worldwide. federal government and 50% by states. Despite wide
Considering that immediate-release methylphenidate coverage by the Program, greater attention to psychiatric
Psicologia: Teoria e Pesquisa
Out-Dez 2010, Vol. 26 n. 4, pp. 717-724

Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade em Crianças:


Uma Revisão Interdisciplinar
Letícia de Faria Santos1
Laércia Abreu Vasconcelos
Universidade de Brasília

RESUMO – O presente artigo revisa criticamente o amplo escopo da literatura relacionada aos critérios diagnósticos, bases
etiológicas e tratamentos farmacológico e comportamental do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) em
crianças. Foram consultadas as bases eletrônicas MedLine, Lilacs, PsycINFO e PubMed nas últimas três décadas. Os resultados
dessa revisão apontam para uma predominância do critério diagnóstico baseado no Manual Diagnóstico e Estatístico das Doenças
Mentais, bem como a necessidade de uma maior interação entre variáveis biológicas e comportamentais na compreensão das bases
etiológicas e de tratamento deste transtorno. Sugestões para maximizar a eficácia desta interação são apresentadas e discutidas.

Palavras-chave: transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH); revisão; etiologia; tratamentos.

Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) in Children:


An Interdisciplinary Review
ABSTRACT – This article critically reviews the broad scope of literature related to diagnostic criteria, the etiological basis
as well as the pharmacological and behavioral treatments of the Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) in children.
The electronic databases Medline, LILACS, PsycINFO and PubMed of the last three decades were consulted. The results of
this review indicated a predominance of diagnostic criteria based on the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders,
and the necessity of an increased interaction between biological and behavioral variables in understanding the etiological
basis and treatment of this disorder. Suggestions to maximize the effectiveness of this interaction are presented and discussed.

Keywords: attention deficit hyperactivity disorder (ADHD); review; treatments.

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade Histórico da Nomenclatura e Etiologia do TDAH


(TDAH) é hoje um dos temas mais estudados em crianças em
idade escolar. Estima-se que ele apresente uma das principais As constantes alterações na nomenclatura e compreensão
fontes de encaminhamento de crianças ao sistema de saúde do TDAH parecem representar diferentes focos das pesquisas
(Barkley, 2008). A compreensão conjunta das bases bioló- de cada época com suas diferentes explicações (Phelan, 2005;
gicas e comportamentais que contribuem para o desenvol- Rohde, Barbosa, Tramontina, & Polanxzyk, 2000). Em 1865,
Back to old version

Journal of Child Psychology and Psychiatry


Volume 54, Issue 3
March 2013
Pages 227–246

Practitioner Review: Current best practice in the management of


adverse events during treatment with ADHD medications in children and
adolescents

Samuele Cortese, Martin Holtmann, Tobias Banaschewski, Jan Buitelaar, David Coghill, Marina Danckaerts,

Ralf W. Dittmann, John Graham, Eric Taylor, Joseph Sergeant, on behalf of the European ADHD Guidelines Group

First published:
7 January 2013 Full publication history
DOI:
10.1111/jcpp.12036
Citing literature
Article

Nonpharmacological Interventions for ADHD:


Systematic Review and Meta-Analyses of
Randomized Controlled Trials of Dietary
and Psychological Treatments
Edmund J.S. Sonuga-Barke, Ph.D. Chris Hollis, M.D. Results: Fifty-four of the 2,904 nondupli-
cate screened records were included in
Eric Konofal, M.D., Ph.D. the analyses. Two different analyses were
Daniel Brandeis, Ph.D.
performed. When the outcome measure
was based on ADHD assessments by rat-
Samuele Cortese, M.D., Ph.D. Michel Lecendreux, M.D. ers closest to the therapeutic setting, all
dietary (standardized mean differences=
David Daley, Ph.D. Ian C.K. Wong, Ph.D. 0.21–0.48) and psychological (standard-
ized mean differences=0.40–0.64) treat-
Maite Ferrin, M.D., Ph.D. Joseph Sergeant, Ph.D. ments produced statistically significant
effects. However, when the best probably
Martin Holtmann, M.D. European ADHD Guidelines blinded assessment was employed, effects
Group remained significant for free fatty acid
supplementation (standardized mean dif-
Jim Stevenson, Ph.D. ference=0.16) and artificial food color
Objective: Nonpharmacological treat-
ments are available for attention deficit exclusion (standardized mean differ-
Marina Danckaerts, M.D., Ph.D. hyperactivity disorder (ADHD), although ence=0.42) but were substantially attenu-
their efficacy remains uncertain. The au- ated to nonsignificant levels for other
Saskia van der Oord, Ph.D. thors undertook meta-analyses of the treatments.
efficacy of dietary (restricted elimination
Conclusions: Free fatty acid supplemen-
Manfred Döpfner, Ph.D. diets, artificial food color exclusions, and
tation produced small but significant re-
free fatty acid supplementation) and psy-
ductions in ADHD symptoms even with
Ralf W. Dittmann, M.D., Ph.D. chological (cognitive training, neurofeed-
probably blinded assessments, although
back, and behavioral interventions) ADHD
the clinical significance of these effects
treatments.
Emily Simonoff, M.D. remains to be determined. Artificial food
Method: Using a common systematic color exclusion produced larger effects
Alessandro Zuddas, M.D. search and a rigorous coding and data but often in individuals selected for food
extraction strategy across domains, the sensitivities. Better evidence for efficacy
authors searched electronic databases to from blinded assessments is required
Tobias Banaschewski, M.D., Ph.D. identify published randomized controlled for behavioral interventions, neurofeed-
trials that involved individuals who were back, cognitive training, and restricted
Jan Buitelaar, M.D., Ph.D. diagnosed with ADHD (or who met a vali- elimination diets before they can be
Na  hora  das  tarefas….
• Sentar do lado
• Roteiro mnemônico
• Organizar materiais
• Estruturar semana, horários e assuntos prioritários…
• Pais devem acompanhar as tarefas

(ABDA, 2016; Benczik, 2009)


Terapia  psicológica  
• Deve ser predominantemente comportamental
• Reforço de laços afetivos
• Desenvolver habilidades sociais
• Conhecer a si mesmo ( auto-conceito e
assertividade)
• Intervir nas funções executivas
• Resultados a médio e longo prazo

(MTA, 1999; Ciasca e cols., 2008)


Quando  a  Fono  e  a  
Psicopedagoga  entram??
• Atrasos fonológicos e fonoarticulatórios
• Dificuldades e lacunas em aprendizagem de
leitura-escrita-matemática
• Buscar estratégias de aprendizagem
• Meta-cognição : parâmetros e orientação

(Tannock, 2008; Benczik, 2008)


Literatura  sugerida  
• Transtornos de Desenvolvimento: da Identificação
Precoce `as Estratégias de Intervenção (2014)
Sylvia Maria Ciasca, Sônia da Dores Rodrigues e Cintia Alves Salgado-Azoni

• Transtornos de Aprendizagem: Neurociência e


Interdisciplinaridade (2015)
Sylvia Maria Ciasca, Sônia das Dores Rodrigues, Cintia Alves Salgado-Azoni
e Ricardo Franco de Lima

• TDAH : Princípios e Práticas (2012)


Paulo Mattos e Luiz Augusto Rohde
Muito  Obrigado  !!!
• http://lattes.cnpq.br/6795049538506618

• drclayneuroped@yahoo.com.br

• www.neurosaber.com.br

• clay brites / facebook

Você também pode gostar