TCC Edimar Montes Filho
TCC Edimar Montes Filho
TCC Edimar Montes Filho
Rio Verde, GO
2022
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA GOIANO - CAMPUS RIO VERDE
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
Rio Verde – GO
Abril, 2022
Sistema desenvolvido pelo ICMC/USP
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Sistema Integrado de Bibliotecas - Instituto Federal Goiano
Filho, Edimar
FF481a Análise de Viabilidade Para Três Tipos de
Impermeabilização / Edimar Filho; orientador Marcel
Sales; co-orientadora Bruna BUiatte. -- Rio Verde,
2022.
54 p.
Com base no disposto na Lei Federal nº 9.610/98, AUTORIZO o Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia Goiano, a disponibilizar gratuitamente o documento no Repositório Institucional do IF
Goiano (RIIF Goiano), sem ressarcimento de direitos autorais, conforme permissão assinada abaixo,
em formato digital para fins de leitura, download e impressão, a título de divulgação da produção
técnico-científica no IF Goiano.
_____________________________________________________________
Assinatura do Autor e/ou Detentor dos Direitos Autorais
Ciente e de acordo:
_______________________________
Assinatura do(a) orientador(a)
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO
(Assinado Eletronicamente)
Orientador(a)
(Assinado Eletronicamente)
Membro
(Assinado Eletronicamente)
Membro
EDIMAR HILÁRIO MONTES FILHO
__________________________________ __________________________________
Prof. Dr. Marcel Willian Reis Sales Prof. Dr. Philippe Barbosa Silva
Instituto Federal Goiano Instituto Federal Goiano
_________________________________________
Prof. Dr. Charles Pereira Chaves
Instituto Federal Goiano
Rio Verde – GO
Abril, 2022
RESUMO
Tabela 2 - Custo Total dos Produtos e Mão de Obra da Manta Asfáltica ............................... 35
Tabela 3 - Custo Total dos Produtos e Mão de Obra da Argamassa Impermeabilizante ........ 35
Tabela 4 - Custo Total dos Produtos e Mão de Obra da Manta de PVC ................................. 36
Tabela 5 - Matriz de comparação par a par das alternativas com relação ao subcritério
“Durabilidade do produto” ....................................................................................................... 41
Tabela 6 - Matriz de comparação par a par das alternativas com relação ao subcritério “Emissão
de CO2 no transporte” .............................................................................................................. 41
Tabela 7 - Matriz de comparação par a par das alternativas com relação ao subcritério “Valor
da mão-de-obra” ....................................................................................................................... 41
Tabela 8 - Matriz de comparação par a par das alternativas com relação ao subcritério “Valor
total dos produtos” .................................................................................................................... 41
Tabela 9 - Matriz de comparação par a par das alternativas com relação ao subcritério “Geração
de serviços”............................................................................................................................... 42
Tabela 10 - Matriz de comparação par a par das alternativas com relação ao subcritério
“Manifestações patológicas” .................................................................................................... 42
Tabela 12 - Matriz de comparação dos subcritérios “Valor da mão-de-obra” e “Valor total dos
produtos” à luz do critério “Econômico” ................................................................................. 43
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 10
6 CONCLUSÃO .................................................................................................................. 48
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste tópico serão apresentados estudos referenciais que somem dados úteis no presente
trabalho.
Mas infelizmente mesmo que estas informações disponíveis à sociedade, não são todos
que aproveitam a importância de tais conhecimentos. Diversos estudos identificaram que a má
ou não aplicação de impermeabilização pode gerar problemas que afetam todo o capital do
cliente, ou seja, causa diversas patologias na obra e ocasiona prejuízos que vai de 5 a 20% da
obra, mas em contrapartida se fosse feita a impermeabilização, o custo seria em torno de 1 a
3% do valor total (PIRONDI, 1988).
A água quando é infiltrada pode causar diversos danos estruturais e estéticos, além de
causas diversos prejuízos financeiros, pois danifica futuras melhorias de pintura, também
estruturas físicas da própria construção, por esta razão é muito importante e fundamental a
impermeabilização no projeto de construção (SOUZA; BÉ, 2014).
projeto de instalação elétrica, arquitetônico, etc., garantindo que sua execução seja feita de
maneira correta. Este projeto deve conter detalhadamente os produtos a serem usados e a forma
de execução de cada método utilizado (AMORIM; ACIOLI, 2018).
É certo que aproximadamente 42% das falhas de estanqueidade, cujo processo verifica
se existem vazamentos na obra, é conseqüência da falta de projeto de impermeabilização e de
utilização de produtos inadequados. Pois é necessário escolher o melhor método de
impermeabilização, de acordo com a necessidade, ou seja, utilizar um método rígido, sendo que
seria necessário utilizar flexível, é o mesmo que não fazer o serviço de impermeabilidade
direito. Novamente ressalta-se que as falhas nas construções geram prejuízos que se aproximam
ou até mesmo ultrapassam 5% a 20% do valor total da construção, lembrando que para sanar
os problemas no imóvel, é necessário grande desgaste tanto financeiro quanto para os usuários
do imóvel, por ter que quebrar revestimentos, gera transtornos (ANTONELLI, et. al., 2002).
Como citado por Amorim & Acioli (2018), o primeiro passo é a contratação de um
profissional habilitado para desenvolver o projeto, passando a seguir pela fase do projeto básico,
analisando os diversos projetos envolvidos (arquitetura, estrutura, instalações, paisagismo,
etc.). Em prosseguimento, deverá identificar as áreas a serem impermeabilizadas e o tipo de
sistema empregado.
SISTEMAS QUANTO
MATERIAL UTILIZADO
À FLEXIBILIDADE
Concreto impermeável com aditivos
Concreto impermeável sem aditivos
RÍGIDO Argamassa com hidrofugantes
Cimentos impermeabilizantes e polímeros
Cimentos impermeabilizantes e líquidos seladores
Argamassa aditivadas com polímeros
Epóxi isento de solventes
SEMI-FLEXÍVEL
Epóxi cinza
Epóxi flexibilizado
Fonte: Freire, 2007.
17
Mantas asfálticas
As mantas asfálticas são feitas a base de asfaltos modificados com polímeros e com
estruturas especiais, podem ser classificadas de acordo com a tração, alongamento e
flexibilidade a baixa temperatura (VEDACIT, 2010).
Há muita vantagem em utilizar a manta asfáltica, visto que possui uma espessura
constante, é aplicada em um curto tempo comparado a outros métodos de impermeabilização,
não há necessidade de aguardar secagem, e pode ser aplicada uma única vez, é de fácil
fiscalização (MELLO, 2005).
Este produto tem maior durabilidade e elasticidade, devido ser um material asfáltico
modificado com adição de elastômeros, plastômeros ou polímeros somados com diversos tipos
de materiais tendo como os mais comuns, filme polietileno, borracha, poliéster e fibras de vidro.
Estes materiais podem ser alterados mediante a necessidade da obra, como resistência a
perfuração, ou menor custo, ou maior resistência ao puncionamento, logo que cada um tem suas
próprias características (FIBERSALS, 2017).
preparo deve ser feito o tratamento dos ralos, caso tenha, e tratamento de pontos emergentes
como pilares. Feito isso se inicia o processo de aplicação da manta asfáltica. Depois da
aplicação deve ser realizado o teste de estanqueidade, onde se tampa qualquer área permeável,
ralos e etc. E por fim o acabamento, com uma colher de pedreiro aquecida deve-se fazer o
biselamento das emendas. Essas informações de aplicação são fornecidas no manual do
produto.
Preparo do
Tratamento dos Aplicação da
substrato
ralos e pilares Manta
(limpeza)
Teste de
Acabamento
estanqueidade
Silva & Silva (2019), afirmam que as argamassas poliméricas são como materiais
compostos por cimentos especiais e látex de polímeros aplicados sob a forma de pintura sobre
o substrato, formando uma película impermeável, de excelente aderência e que assegura a
impermeabilização para pressões d’água positivas e/ou negativas, como é mostrado na Figura
3.
Dessa forma, refere-se a uma argamassa de cimento que dispõe em sua composição
alterações feitas por polímeros, que são bi componentes e à base de cimento, adicionando-se à
mistura minerais inertes, polímeros acrílicos e aditivos (SILVA; E SILVA, 2019).
De acordo com Soares (2014), devido à presença dos polímeros acrílicos torna o sistema
mais flexível, fazendo com que seja capaz de suportar pequenas movimentações da estrutura.
É por esta razão que os fabricantes classificam o produto como semiflexível. Apesar de tudo,
ainda se trata de uma argamassa rígida como cimento.
21
De acordo com a Viapol (2019), este método de aplicação é descrito de acordo com o
manual deste produto, e como é mostrado na Figura 4.
Teste de
Proteção mecânica
estanqueidade
De acordo com Silva & Silva (2019), esse material é composto por duas lâminas de
PVC, com espessura final que varia de 1,2 mm a 1,5 mm, e uma tela trançada de poliéster. A
manta de PVC é similar a um carpete de borracha, sendo utilizada, principalmente, em toda e
qualquer piscina, reservatórios de água, cisternas, caixas d’água, independentemente do
formato ou tipo, bem como em coberturas, tanto planas como curvas, como mostrado na Figura
5.
Outras vantagens desse sistema, conforme Loturco (2005) é o vasto conhecimento que
se tem sobre o comportamento do PVC; a execução em camada única, não necessitando de
proteção mecânica devido à dureza superficial; possibilidade de aplicação sobre pisos
23
existentes; apresenta resistência a raios ultravioletas; não propaga chamas; além da rapidez de
aplicação e limpeza na execução.
Os locais mais indicados para utilização deste produto de acordo com Sika Brasil (2017)
são túneis e galerias, reservatórios, estruturas enterradas e piscinas em geral. Apesar desses
lugares, os manuais de instruções deste produto, em diferentes marcas, também são indicados
para estacionamentos e garagens (no subsolo ou não).
A manta de PVC reúne várias características que a tornam a melhor escolha para a
impermeabilização de coberturas. Além de ser altamente resistente às intempéries, não é
danificada pela movimentação da estrutura e possui um desempenho muito elevado em
comparação com as soluções asfálticas ou líquidas (MC BAUCHEMIE, 2019).
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Butzke (2020) também apontou em seu estudo de caso que a manta asfáltica tende a se
sobressair frente à argamassa polimérica nos quesitos prazo, flexibilidade, durabilidade e
execução de reparos quando preciso. Já a argamassa polimérica é mais vantajosa quando se
trata da espessura de sua camada e a não necessidade de técnicas e equipamentos específicos
para sua aplicação.
Apesar de que Butzke (2020) tenha feito comparativos em vários aspectos, este não
apresentou um resultado parcial para algum dos métodos impermeabilizantes estudados, pois o
mesmo prezou por uma boa execução da aplicação do impermeabilizante já que ambos foram
para o mesmo ambiente e possuem a mesma finalidade.
4 MATERIAL E MÉTODOS
Nesse tópico será abordado todos os materiais utilizados para o devido estudo e a forma
da utilização do método AHP, como mostra a Figura 7:
Como objeto de estudo de caso, foi selecionada a área a ser impermeabilizada, trata-se
de um estacionamento no sub-solo de um prédio, Residencial Cipreste, no município de Rio
Verde - GO. Esta área tem um total e 2.351,4 m² como visto na Figura 8, descontando as escadas
e elevadores a área a ser impermeabilizada é de 2.326,9 m². Deve-se considerar tráfego de
veículos e desconsiderar contato direto com a luz do sol, pois como já dito é um estacionamento
de subsolo onde não há incidência direta da luz do sol. A impermeabilização ocorreu no ano de
2020 no mês de Agosto.
27
Uma etapa que é importante na análise dos critérios é a comparação entre eles. Nesta
etapa o decisor realiza a análise das opções, definindo de forma clara suas preferências pessoais.
Cumpre destacar que esta etapa deve ser realizada sempre em conjunto com os stakeholders
dos setores envolvidos no processo de tomada de decisão, pois permite o atingimento de uma
decisão mais equilibrada. Ainda de acordo com Saaty (1990), as comparações devem seguir
uma escala numérica conforme demonstrado no Quadro 3:
Ainda de acordo com o quadro acima, a coluna Intensidade detalha os níveis que devem
ser aplicados nas avaliações, a coluna de definição foi proposta, com seguinte propósito,
explicar de maneira objetiva os níveis de intensidade utilizado na primeira coluna. Já a coluna
explicação tem como função discorrer de maneira mais clara cada uma das intensidades
apresentadas para facilitar o entendimento na utilização do método.
Por fim a Manta de PVC, produto dificilmente encontrado, foi necessário entrar em
contato com a empresa fabricadora da mesma, SIKA, e a distribuidora mais perto seria em
Osasco – SP, considerando assim uma distância de 900 quilômetros.
O fator de emissão de CO2 por km adotada foi de 1,28 kg/km, para veículos pesados
conforme encontrado por Carvalho (2011), na Figura 10.
30
Para dar seguimento, o subcritério da Durabilidade do Produto é definido pela vida útil
do material após a aplicação. Como já citado na revisão bibliográfica os produtos apresentam
vida úteis diferentes, utilizando assim esses números para dar continuidade ao processo AHP.
Após todos os custos adquiridos tanto para o subcritério de Valor da Mão de Obra,
quanto para o Valor dos Produtos, o critério Econômico tem todas as informações necessárias
para dar seguimento ao método AHP
.
31
Logo para sabermos todo o emprego que seria gerado na aplicação da manta asfáltica e
argamassa impermeabilizante, observamos nas tabelas 3 e 4 a quantidade de funcionários
existentes nas horas de mão de obra. E para a manta de PVC a informação foi obtida através da
empresa a qual fez a proposta de aplicação do produto.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste tópico será abordado todos os resultados dos subcritérios definidos para a
modelagem e execução do método AHP e também o resultado final deste método após todas as
análises feitas.
CRITÉRIOS SUBCRITÉRIOS
Durabilidade do produto
Ambiental
Emissão de CO2 no transporte
Valor da mão-de-obra
Econômico
Valor total dos produtos
Geração de serviços
Social
Manifestações patológicas
Manta de PVC
Argamassa polimérica
Manta asfáltica
0 5 10 15 20 25 30
Mão de Obra e Custo Total dos Produtos são os subcritérios do critério econômico,
como já citado, e adiante será apresentado os resultados dos mesmos para dar seqüência ao
método AHP.
Valor
Material Unidade Quantidade Valor Total
Unitário
Manta Asfáltica Sika III 4mm M² 2327,000 R$58,03 R$ 135.035,81
Igol Eco L 1170,000 R$18,51 R$ 21.656,70
Gás GLP kg 20,000 R$8,41 R$168,20
Máscara proteção semifacial
Unidade 2,000 R$ 19,50 R$ 39,00
PFF2
Óculos Unidade 2,000 R$5,30 R$ 10,60
Luvas de raspa Unidade 2,000 R$ 18,05 R$ 36,10
Avental de raspa Unidade 2,000 R$ 29,90 R$ 59,80
Ajudante Especializado H 540,000 R$ 16,58 R$ 8.953,20
Impermeabilizador H 540,000 R$ 21,54 R$ 11.631,60
Total R$ 177.591,01
Fonte: Autor, 2022.
Valor
Material Unidade Quantidade Valor Total
Unitário
Argamassa Impermeabilizante Viaplus
kg 9773,400 R$ 3,26 R$ 31.861,28
1000
Escova de aço Unidade 2,000 R$ 17,37 R$ 34,74
Vassoura de pelo Unidade 2,000 R$ 28,00 R$ 56,00
3
Areia m 69,000 R$ 129,95 R$ 8.966,55
Cimento kg 14500,000 R$ 0,59 R$ 8.555,00
Betoneira Mês 1,000 R$ 250,00 R$ 250,00
Fonte: Autor, 2022.
36
Magalhães (2019) ainda ressalta que a busca por conhecimento das causas que geram
60% das manifestações patológicas encontradas em edificações em fase de habitação
ocasionadas pela umidade, acarretando prejuízos de caráter econômico, funcional, de
desempenho, estéticos e estruturais, representando risco à saúde e segurança dos usuários. Além
disso, deve-se dar uma maior importância para a primeira fase do processo de
impermeabilização, no caso, o desenvolvimento do projeto e seleção do sistema de
impermeabilização.
Todos as pesquisas e resultados adquiridos para cada subcritério tem como objetivo
fornecer informações necessárias para uma definição de peso consistente no uso do método
38
AHP. São com essas pesquisas e resultados que pôde ser definido o nível de importância entre
os critérios e subcritérios com pesos estabelecidos através da Tabela de Saaty.
Durabilidade do
Produto
Ambiental Manta Asfáltica
Seleção de Impermeabilizante
Emissão de CO₂ no
transporte dos produtos
Geração de emprego
Social Manta de PVC
Manifestações
patológicas
De acordo com Costa (2002), no âmbito do AHP, deve se comparar par a par (ou
paritariamente) os elementos de uma camada ou nível da hierarquia à luz de cada um dos
elementos em conexão em uma camada superior da hierarquia.
39
Uma escala deve ser estabelecida para essas comparações, a partir disso, os
julgamentos em escala verbal devem ser convertidos para escala numérica com o auxílio da
Figura 13.
A partir dos critérios e subcritérios definidos, foi feita uma análise para escolher os pesos
iniciais das primeiras matrizes a serem feitas, esses pesos foram escolhidos pelo autor a partir
dos resultados das pesquisas e estudos feitos atribuindo valores de acordo com a preferência de
cada critério e subcritério sobre os demais, valores que seguiram o padrão da tabela de SAATY
(2000). Os Quadros 6 e 7 apresentam, respectivamente, uma legenda referente às três
40
alternativas e os julgamentos paritários das alternativas à luz dos subcritérios, sendo que foram
satisfeitas todas as combinações paritárias.
ALTERNATIVA DESCRIÇÃO
Alternativa 1 Manta Asfáltica
Alternativa 2 Manta de PVC
Alternativa 3 Argamassa impermeabilizante
Fonte: Autor, 2022.
À LUZ DO TÊM
ALTERNATIVA COM RELAÇÃO:
SUBCRITÉRIO: PREFERÊNCIA:
Durabilidade do produto Alternativa 2 Forte Alternativa 1
Durabilidade do produto Alternativa 1 Moderada Alternativa 3
Durabilidade do produto Alternativa 2 Muito Forte Alternativa 3
Emissão de CO2 no
Alternativa 1 Moderada Alternativa 2
transporte
Emissão de CO2 no
Alternativa 3 Forte Alternativa 1
transporte
Emissão de CO2 no
Alternativa 3 Muito Forte Alternativa 2
transporte
Valor da mão-de-obra Alternativa 2 Muito Forte Alternativa 1
Valor da mão-de-obra Alternativa 3 Moderada Alternativa 1
Valor da mão-de-obra Alternativa 3 Absoluta Alternativa 2
Valor total dos produtos Alternativa 2 Muito Forte Alternativa 1
Valor total dos produtos Alternativa 3 Moderada Alternativa 1
Valor total dos produtos Alternativa 3 Muito Forte Alternativa 2
Geração de serviços Alternativa 2 Moderada Alternativa 1
Geração de serviços Alternativa 1 Igual Alternativa 3
Geração de serviços Alternativa 2 Moderada Alternativa 3
Manifestações patológicas Alternativa 1 Igual Alternativa 2
Manifestações patológicas Alternativa 1 Igual Alternativa 3
Manifestações patológicas Alternativa 2 Igual Alternativa 3
Fonte: Autor, 2022.
41
A avaliação paritária das alternativas com base nos subcritérios permitiu a definição
das seis matrizes dispostas nas Tabelas 5, 6, 7, 8, 9 e 10, a partir da conversão dos julgamentos
em escala verbal para a escala numérica.
Tabela 5 - Matriz de comparação par a par das alternativas com relação ao subcritério
“Durabilidade do produto”
Tabela 6 - Matriz de comparação par a par das alternativas com relação ao subcritério
“Emissão de CO2 no transporte”
Tabela 7 - Matriz de comparação par a par das alternativas com relação ao subcritério “Valor
da mão-de-obra”
Tabela 8 - Matriz de comparação par a par das alternativas com relação ao subcritério “Valor
total dos produtos”
Tabela 9 - Matriz de comparação par a par das alternativas com relação ao subcritério
“Geração de serviços”
Tabela 10 - Matriz de comparação par a par das alternativas com relação ao subcritério
“Manifestações patológicas”
Logo, é necessária a conversão da escala verbal para escala numérica, os resultados são
apresentados nas Tabelas 11, 12 e 13.
43
DURABILIDADE DO EMISSÃO DE CO 2 NO
PRODUTO TRANSPORTE
Durabilidade do produto 1 3
Emissão de CO2 no transporte 1/3 1
Fonte: Autor, 2022.
MANIFESTAÇÕES
GERAÇÃO DE SERVIÇOS
PATOLÓGICAS
Geração de serviços 1 1/3
Manifestações patológicas 3 1
Fonte: Autor, 2022.
COM RELAÇÃO
À LUZ DO OBJETIVO TÊM
O CRITÉRIO AO
PRINCIPAL: PREFERÊNCIA:
SUBCRITÉRIO:
Econômico Moderada Ambiental
Análise do método mais
viável para Ambiental Moderada Social
impermeabilização
Econômico Moderada Social
Fonte: Autor, 2022.
44
Com isso, faz-se necessária a conversão da escala verbal para escala numérica, os
resultados são apresentados na Tabela 14.
Nessa etapa, foram obtidas as prioridades médias locais (PML) para cada quadro
normalizado. De acordo com Costa (2002), as PML são as médias das linhas dos quadros
normalizados. As Tabelas 15, 16, 17, 18 e 19 apresentam as PML de acordo com cada nó de
julgamento.
45
De acordo com a Tabela 15 nota-se o grau de prioridade das alternativas frente a cada
um dos subcritérios. Dessa forma, tendo em vista o subcritério “durabilidade”, nota-se que a
alternativa com maior prioridade foi à alternativa 2 (com 0,72 de preferência). Para o subcritério
“emissão de CO2 no transporte”, as alternativas 3 foi a que obteve um peso maior (0,72). Ao se
considerar o subcritério “valor da mão-de-obra”, a alternativa mais bem avaliada foi a 3 (0,62).
Com relação ao subcritério “valor total dos produtos”, a alternativa de maior preferência foi a
3 (0,60). Para o subcritério “geração de serviços”, a alternativa 2 apresentou prioridade (0,6).
Finalmente, com vistas ao subcritério “manifestações patológicas”, as alternativas 1,2 e 3
apresentaram o mesmo desempenho.
SUBCRITÉRIO PMLAMB.
Durabilidade do produto 0,75
Emissão de CO2 no transporte 0,25
Fonte: Autor, 2022.
SUBCRITÉRIO PMLECON.
Valor da mão-de-obra 0,25
Valor total dos produtos 0,75
Fonte: Autor, 2022.
SUBCRITÉRIO PMLSOCIAL
Geração de serviços 0,25
Manifestações patológicas 0,75
Fonte: Autor, 2022.
CRITÉRIO PMLFOCO
Ambiental 0,29
Econômico 0,57
Social 0,14
Fonte: Autor, 2022.
De acordo com Costa (2002), o principal objetivo do método AHP é fornecer um vetor
de prioridades global (PG), que armazene a prioridade associada a cada alternativa em relação
ao foco principal ou objetivo global. Perante a combinação das PML’s (processo feito através
do software Excel), obteve-se a Tabela 20, que expõe os desempenhos (prioridades) das
alternativas à luz do foco principal.
ALTERNATIVA PGFOCO
Alternativa 1 0,16
Alternativa 2 0,38
Alternativa 3 0,46
Fonte: Autor, 2022.
6 CONCLUSÃO
Diferente de Butzke (2020), no presente artigo a manta asfáltica tem um prazo maior
para ser instalada do que a argamassa polimérica, isso acontece devida a área a ser aplicado o
impermeabilizante. Contudo em relação à flexibilidade e durabilidade, ambos os trabalhos estão
de acordo. Assim como Silva e Cristiano (2020) o presente estudo comprova a partir dos
resultados obtidos que a manta de PVC tem uma durabilidade muito vantajosa, característica
que faz viabilidade deste método ser maior que o da manta asfáltica como citado anteriormente.
Conclui-se que para chegarmos a um resultado de sucesso o método AHP tem uma
grande confiabilidade provando isso através das diversas análises e escolhas de pesos que
devem ser feitas durante todo o processo. Uma análise de viabilidade deve ter fundamentos e
bases de dados para que assim a escolha final possa ter uma garantia de qualidade. Portanto
trabalhos como este mostram a necessidade deste tipo de análise, para que não só
impermeabilizantes, mas também outros produtos em outros processos possam ser selecionados
de forma segura.
Seria de grande proveito trabalhos futuros com outros tipos de impermeabilizantes visto
que no mundo atual existe uma grande variedade de produtos no ramo. Este trabalho poderia
também ser complementado sendo executado com outras escolhas para critérios e subcritérios,
analisando assim a viabilidade para os mesmos produtos com fatores distintos.
49
REFERÊNCIAS
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Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2007. p. 67. Disponível em
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Acesso 19 maio 2019.
COBERTURAS LEVES. 3 coisas que não te contaram sobre a manta asfáltica para telhado.
2019. Disponível em: <https://www.coberturasleves.com.br/3-coisas-que-nao-te-contaram-
sobre-a-manta-asfaltica-para-
telhado/#:~:text=Embora%20alguns%20fabricantes%20informem%20que,fixa%C3%A7%C3
%A3o%20e%20diversos%20outros%20problemas>. Acesso em: 20 março 2022.
COCITO, Luiz Otávio. Material de aula da disciplina EEC 523 – Construção Civil I –
UFRJ, 2006.
FIBERSALS. Tudo sobre impermeabilização com argamassa polimérica. 2020. Disponível em:
<https://fibersals.com.br/blog/impermeabilizacao-com-argamassa-polimerica/>. Acesso em: 7
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LOTURCO, B. Poliuretanos, poliuréias e mantas adesivas. São Paulo. Téchne. n. 102. p. 52/57,
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MARINS, Cristiano et al. O uso do método de análise hierárquica (AHP) na tomada de decisões
gerenciais – um estudo de caso. In: XLI SBPO - Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional,
2009, Porto Seguro.
PIRONDI, Zeno. Manual Prático da Impermeabilização e de Isolação Térmica. São Paulo: Pini,
1988.
SAATY, Thomas. Método de Análise Hierárquica. Tradução. São Paulo: McGraw-Hill, 1991,
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SALGADO, Julio Cesar Pereira. Técnicas e práticas construtivas para edificação. 2. ed. rev.
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VEDACIT. Manual técnico: impermeabilização de estruturas. 7. ed. São Paulo, 2011. p.12.
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produtos?&tags=categorias:impermeabilizantes&catalogo=B2C&utm_source=google&utm_
medium=cpc&utm_campaign=12868359548&utm_content=124746606154&utm_term=impe
rmeabilizante%20de&gclid=CjwKCAjw6dmSBhBkEiwA_W-
52
EoCXhoQ1oawtTeALONnVivkyIqxYU8KsmxMf8oFv6VitDs9dNWh6iYxoC7g0QAvD_Bw
E>.Acesso 25 março 2019.