A Planificação Do PEA
A Planificação Do PEA
A Planificação Do PEA
Curso: Português
Disciplina: Didáctica II
Ano de Frequência: 2º
Turma: C
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Índice
Introdução........................................................................................................................................4
1.4.Qualidades de um plano...........................................................................................................12
2.Metodologia................................................................................................................................14
Referências Bibliográficas.............................................................................................................16
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Introdução
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
Segundo Menegola &, Sant’anna (2001), “o homem sempre sonhou, pensou e imaginou algo na
sua vida”. Todas as pessoas planificam suas acções desde as mais simples até as mais complexas,
na tentativa de transformar e melhorar suas vidas ou as das pessoas que as rodeiam (pag.15)
Por outro lado, para o MINED, a planificação do PEA é uma tarefa docente que inclui tanto a
previsão das actividades didácticas em termos da sua organização e coordenação em face dos
objectivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. A
planificação é um meio para se programar as acções docentes, mas é também um momento de
pesquisa e reflexão intimamente ligado a avaliação. (pag.04)
Também não pode ser estruturada na exclusividade do bom senso e da intuição de quem a
pratica. Com a planificação da aula, o professor determina os objectivos a alcançar ao término do
processo de Ensino-Aprendizagem, os conteúdos a serem aprendidos, as actividades a serem
realizadas pelo professor e aluno, a distribuição do tempo, etc., ou seja, a planificação permite
visualizar previamente a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em dia lectivo.
Vendo neste sentido, compreende-se que devemos planear não uma aula, mas um conjunto de
aulas, visto que:
É importante que o professor tenha sempre presente uma visão de conjunto e da inter-
relação dos seus elementos constituintes, de modo a que cada situação de ensino e
aprendizagem, que propõe, constitua uma peça de um todo.
A prática do ensino do ensino mostra que o que acontece na escola como experiências da
aprendizagem faz parte do currículo previsto para esse nível, classe ou tipo de ensino.
Na visão de Piletti, (2004: 69-74), a planificação de ensino é desdobrável em três (3) tipos,
diferenciados por seu grau de especificidade:
Plano de curso;
Plano de unidade; e
Plano de aula.
Também considerada como nível de planificação a longo prazo - consiste em prever acções
relacionadas com o processo de Ensino-Aprendizagem numa perspectiva Nacional e é da
responsabilidade do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano. Corresponde como
exemplo deste tipo de planificação, os programas de ensino.
A nível central, a planificação curricular é feita para todos os níveis e graus de Ensino -
Aprendizagem (a nível da nação) e, na base disso, procede-se a definição do perfil de saída do
nível/grau, curso, disciplina, ano, etc. a partir do qual se faz:
A distribuição destes pelos anos (semestres, trimestres, etc.) e pelas unidades do PEA;
Com base nos programas detalhados, elabora-se o livro do aluno, o manual do professor e
outros meios de Ensino - Aprendizagem.
O Plano de unidade é a especificação maior do plano de curso. Uma unidade de ensino é formada
de assuntos inter-relacionados. A planificação de unidade inclui objectivos, conteúdo, etc. em
principio, cada unidade deve ser planificada ao final do trimestre que antecede, pois esta lhe
servira de base ou ápio. Isto significa que as unidades serão planificadas ou replanificadas ao
longo do curso.
E de acordo com Pilleti (2004: 71), o plano de unidade tem três (3) etapas, a destacar:
Apresentação - onde o professor procurara identificar e estimular os interesses dos
alunos relacionando-os com o tema da unidade, e para tanto poderá desenvolver as
seguintes actividades:
1. Pré-teste oral ou escrito, para sondagem das experiencias anteriores dos alunos,
contendo os conceitos que eles deveram aprender na unidade.
2. Dialogo com a turma a propósito do tema.
3. Comunicação aos alunos aos objectivos da unidade.
4. Utilização de material ilustrativo, tais como, jornais, revistas, cartazes, objectos
históricos, etc., que permitam introduzir o tema.
5. Aula expositiva com a mesma finalidade, (Idem).
Desenvolvimentos – nesta etapa, os alunos deveram chegar a compreensão do tema.
Aqui o professor devera lançar mão das seguintes actividades:
a) Estudo de testos.
b) Estudo dirigido.
c) Solução de problemas.
d) Projectos.
e) Trabalho em grupo.
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Integração – nesta etapa, os alunos deveram chegar a uma síntese dos temas
abordados na unidade. E, isto poderá ser alcançado através das seguintes actividades:
a) Organização do resumo.
b) Relatório oral que sintetize os aspectos mais importantes da unidade, (Idem).
Conhecido como planificação de curto prazo - para tornar cada vez mais especifica e adequada
ao contexto da escola e aos alunos, surge a necessidade de uma planificação local que contempla
a previsão das actividades a nível Distrital e Escolar, à luz dos anteriores níveis a(ex.:
Dosificação, plano temático/de aula). Aluno recebe serviços de educação especial em instituições
especializadas (ex: hospitais, lares, com programa elaborado pelo especialista).
É de salientar que planificação na escola deve partir pelo conhecimento do plano curricular,
Programas de ensino (planos temáticos) para além das políticas, planos estratégicos da educação
e legislação. A partir deste conhecimento, a planificação na escola pressupõe a elaboração do
PPP (PDE) e o plano anual de actividades. Depois, cabe aos professores de forma individual,
mas sobretudo, em equipa, prepararem os planos analíticos e os planos de aulas das respectivas
disciplinas como parte da operacionalização dos planos precedentes, tendo em conta o calendário
escolar, diversos tipos dos regulamentos e as Orientações e Tarefas Escolares Obrigatórias
(OTEOs).
Para a elaboração de plano de aula, Piletti, (2004), afirma que existem vários passos, a seguir,
tais como:
Indicar o tema central da aula. Por exemplo: matéria-prima.
Estabelecer os objectivos da aula, por exemplo: ao final dessa aula o aluno será capaz
de: identificar matéria-prima, destacar produto, mencionar os processos de
transformação da matéria-prima em produto.
Indicar o conteúdo que será objecto de estudo. Por exemplo: matéria-prima, produto, a
matéria-prima e sua procedência, as indústrias locais.
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Estabelecer os recursos e os meios para o uso dos mesmos como forma de atingir os
objectivos, por exemplo, se fala-se de matéria-prima o professor pode levar os seus
alunos para uma excursão a uma indústria próxima, assim o professor pode planificar a
excursão como ponto de referência para ele próprio mas não deve dar a planificação
pronta aos seus alunos, devera sim, para que com o seu auxílio planifiquem a excursão.
Prever como será feito a avaliação.
Ainda no mesmo horizonte, também, compreende-se que devemos planear não uma aula, mas
um conjunto de aulas, visto que:
É importante que o professor tenha sempre presente uma visão de conjunto e da inter-
relação dos seus elementos constituintes, de modo a que cada situação de ensino e
aprendizagem, que propõe, constitua uma peça de um todo.
Em termos de modelos para a planificação das aulas, convém realçar que existem muitos, em
função do autor que os propõe. Por isso, nos parece marginal a discussão sobre qual é o melhor
modelo, desde que se chegue ao ponto de incluir os elementos que simbolizam a dinâmica do
processo de Ensino-Aprendizagem.
Assim, por uma questão meramente elucidativa, incluiremos a seguir alguns modelos de plano de
aula, deixando ao critério do professor, em grupo de disciplina ou nível da escola, e em função
da disciplina que lecciona adoptar este ou aquele modelo, ou ainda a combinação entre eles.
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Contudo, se feita com rigor e simultaneamente com a flexibilidade e a abertura indispensável, ela
assume uma importância vital na prática profissional de todos aqueles que se esforçam na
construção de uma escola empenhada numa comunicação clara entre os elementos implicados na
acção educativa, uma escola mais lúcida e mais humana que actua com base na realidade dos
seus alunos, uma escola mais eficiente no aproveitamento do tempo e do espaço de que dispõe
para ajudar os seus alunos a “crescer”. Com a planificação da aula, o professor determina os
objectivos a alcançar ao término do processo de Ensino-Aprendizagem, os conteúdos a serem
aprendidos, as actividades a serem realizadas pelo professor e aluno, a distribuição do tempo,
etc., ou seja, a planificação permite visualizar previamente a sequência de tudo o que vai ser
desenvolvido em dia lectivo.
Permite a previsão dos objectivos, dos conteúdos e dos métodos, a partir da consideração
das exigências postas pela realidade social, do nível de preparação e das condições
socioculturais e individuais dos alunos.
Facilita a preparação das aulas, através da selecção do material didáctico em tempo útil;
saber que tarefas o professor e os alunos devem executar; replanificar o trabalho perante
novas situações que aparecem no decorrer do Processo de Ensino-Aprendizagem (PEA),
em geral e, das aulas, em particular.
d) Ser executável por professores com as características dos que trabalham na mesma escola.
Considerando as características atrás referidas, quando se faz uma planificação terão de se tomar
em linha de os seguintes componentes:
As paredes da sala de aula são unicamente barreiras físicas, totalmente permeáveis aos
problemas, interesses e hábitos culturais da zona em que ela está inserida. Se estes factores,
aparentemente estranhos à turma, não são considerados nas propostas de aprendizagens, corre-se
o risco de não interessarem ou de serem inacessíveis aos alunos. Os exemplos que se dão, os
exercícios que se vão propor, as motivações que se utilizam, a linguagem que se usa, tudo têm de
ser adequado ao meio.
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É importante conseguir o aproveitamento óptimo dos recursos existentes. Desde o quadro preto à
árvore do pátio da escola, à mão do professor que pousa amigavelmente no ombro do aluno, às
experiências vividas podem contribuir para que as aprendizagens se tornem mais ricas e
gratificantes.
O facto de a escola ter ou não máquina de projectar, filmes, slides, retroprojector, ter laboratórios
bem ou mal equipados, o facto de a região ter ou não indústrias, explorações mineiras, etc.,
abertas a uma colaboração com a escola, ou ainda mercados ou feiras, artesanatos característicos
que se possam explorar, ira ser decisivo na escolha de estratégias.
c. O aluno
Por outro lado, uma componente importante na planificação do PEA é a sua adequação ao aluno.
Realmente, para além da compreensão das características próprias do nível etário do aluno e das
características médias da população escolar, certamente tidas na elaboração dos programas, é
fundamental que o professor conheça as características pessoais do aluno.
d. Conteúdos
Os conteúdos a ser ter em conta na planificação do PEA pelo professor já vêm indicados, em
linhas gerais, pelos programas de ensino que se baseia nos esquemas conceptuais que os
presidem e os temas organizadores. Neste sentido, quando os professores duma mesma escola
não trabalham em conjunto sobre um mesmo programa pode haver diferenças de interpretação.
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2. Metodologia
Para a materialização deste trabalho recorreu-se ao uso do método bibliográfico que consistiu na
leitura de diversas obras que abordam sobre a temática em estudo, e, para tornar credível, todas
as fontes consultadas estão citadas no trabalho e nas referências bibliográficas. O Trabalho está
estruturado em introdução antecedida pelos elementos preliminares, o desenvolvimento e a
conclusão que é seguida das referências bibliográficas.
No que concerne as normas de publicação de trabalhos científicos, usou-se a sexta edição das
normas American Psycologcal Association (APA).
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Conclusão
Obviamente que o sucesso de um projecto só se avalia após a sua implementação, mas esse
sucesso apenas se efectivará se dermos a devida importância a cada passo.
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Referências Bibliográficas
Braga, F. (coord.) (2004). Planificação: Novos papéis, novos modelos: Dos projectos de
planificação à planificação em projecto. Porto: Edições ASA.
Piletti, C. (2004). Didáctica Geral. (23ª ed). Editora Ática. São Paulo
Zabalza, M. (2000). Como educar em valores na escola. Revista Pátio Pedagógica. Ano 4, 13,
mai/jul. 2000.