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E

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ


SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA – SAP
ESCOLA DE GESTÃO PENITENCIÁRIA - EGPR

Secretaria da Administração Penitenciária – SAP

Escola de Gestão Penitenciária e Formação para Ressocialização – EGPR

Título: Curso de Aperfeiçoamento em Armamento e Tiro – CAAT

Fortaleza, 2020

Autor

Juvenal Ribeiro Alvarenga

Revisão

Maiquel Anderson Cavalcante Mendes

Revisão Ortográfica

Maria Tereza Mendes de Castro

Ilustração

Danilo de Oliveira Lima

Edição

Felipe de Jesus Braga

Capa

Ellen Pessoa

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM ARMAMENTO E TIRO - CAAT 1


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Sumário

1. Arma de Fogo................................................................................................
................................ ................................................... 3

2. Classificação ................................................................................................
................................ ..................................................... 3

3. Munições................................
................................................................................................
.......................................................... 7

4. Noções básicas sobre calibres de almas raiadas ............................................................


............................ 8

5. Segurança e conduta no estande de tiro ................................................................


........................................ 9
6. Conduta no estande de tiro ..........................................................................................
.......................... 11
7. Fundamentos do Tiro ................................................................................................
.................................... 11
8. Procedimentos de segurança com arma de fogo ........................................................
................................ 14
9. Tipos de armas utilizadas no CAAT ................................................................
............................................... 16
10. PISTOLA TAURUS TH40 ................................................................................................
.................................. 16
11. CARABINA IMBEL IA2 ................................................................................................
.................................... 30
12. ESPINGARDA CBC MILITARY CALIBRE
C 12 ................................................................
..................................... 47
13. CARABINA TÁTICA TAURUS –CTT/SUBMETRALHADORA TAURUS
– SMT CALIBRE.40 ................................................................................................
................................ .......................................... 60
14. Referências Bibliográficas .............................................................................................
............................. 73

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1. ARMA DE FOGO

1.1. CONCEITO
Arma que arremessa projéteis empregando a força expansiva dos gases gerados pela
combustão de um propelente confinado em uma câmara que, normalmente, está solidária a
um cano que tem a função de propiciar continuidade à combustão do propelente, além de
direção e estabilidade ao projétil.
projét (Decreto 10.030/19).

2. CLASSIFICAÇÃO

2.1 – QUANTO AO TAMANHO

2.1.1 – CURTA
Armas curtas são aquelas que podemos operar com uma ou duas mãos, não necessitando do
apoio no ombro.

2.1.2. – LONGA
São aquelas de dimensões e peso maiores que as curtas podendo ser portáteis ou não
portáteis.

2.2 – QUANTO À PORTABILIDADE

2.2.1 – DE PORTE
Arma de fogo de dimensões e peso reduzida, que pode ser portada por um indivíduo em um
coldre e disparada,, comodamente, com somente uma das mãos pelo atirador; enquadram-se,
enquadra
nesta definição, pistolas, revólveres e garruchas.

2.2.2 – PORTÁTIL
Arma cujo peso e cujas dimensões permitem que seja transportada por um único homem, mas
não conduzida em um coldre, exigindo, em situações normais, ambas as mãos para a
realização eficiente do disparo.
Exemplo: fuzis, carabinas, espingardas, metralhadora e submetralhadoras.

2.2.3 – NÃO PORTÁTIL


Arma que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, não pode ser transportada por um único
homem.
Exemplo: Metralhadora .50.

2.3 - QUANTO AO
O SISTEMA DE CARREGAMENTO

2.3.1 - ANTECARGA
Aquela em que o carregamento é feito pela boca do cano.

2.3.2 RETROCARGA MANUAL


Aquela em que o carregamento é feito pela parte posterior do cano, com emprego da força
muscular do atirador.

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2.3.3 RETROCARGA AUTOMÁTICA


UTOMÁTICA
Aquela em que o carregamento é feito pela parte posterior do cano, em regra por meio do
aproveitamento da energia do disparo, dispensando a intervenção humana.

2.4 – QUANTO AO FUNCIONAMENTO

2.4.1 – DE REPETIÇÃO
Arma em que o atirador, após a realização
realização de cada disparo, decorrente da sua ação sobre o
gatilho, necessita empregar sua força física sobre um componente do mecanismo desta para
concretizar as operações prévias e necessárias ao disparo seguinte, tornando-a
tornando pronta para
realizá-lo. (Decreto
o 10.030/19). Ex. revólver, espingarda cal. 12.

2.4.2 – SEMI-AUTOMÁTICA
Arma que realiza, automaticamente, todas as operações de funcionamento com exceção do
disparo, o qual, para ocorrer, requer, a cada disparo, um novo acionamento do gatilho.
(Decreto 10.030/19). Ex. pistola.

2.4.3 – AUTOMÁTICA
Arma em que o carregamento, o disparo e todas as operações de funcionamento ocorrem
continuamente enquanto o gatilho estiver sendo acionado (é aquela que dá rajadas). (Decreto
10.030/19). Ex. metralhadora.

2.5 – QUANTO AO PRINCÍPIO DO FUNCIONAMENTO

2.5.1 – Armas que utilizam a força muscular do atirador: caracteriza-se


caracteriza se pela utilização da força
muscular do atirador, através do manuseio da arma, que desenvolve os mecanismos
responsáveis pela realização do tiro. Exemplos:
Exemplos: Mosquetão, Revólver, Carabina Puma.

2.5.2 - Armas que utilizam as pressões dos gases resultantes da queima da carga de projeção:
caracteriza-se
se pelo aproveitamento da pressão gasosa decorrente da explosão do propelente
existente no interior do cartucho,
rtucho, que aciona os mecanismos responsáveis pelo do tiro a tiro,
podendo ocorrer este aproveitamento de três formas:

2.5.2.1 – Ação dos gases sobre o ferrolho:


ferrolho caracteriza-se
se pela expansão dos gases decorrentes
da deflagração, que impulsiona o projétil para frente e a cápsula para trás, com este
movimento da cápsula, o ferrolho também é recuado e desta forma, a cápsula deflagrada é
ejetada e o cão novamente armado. Em seguida, a mola recuperadora impulsiona o ferrolho
para frente que, por sua vez, coloca uma nova munição na câmara. Exemplos:
Submetralhadoras, Pistolas.

2.5.2.2 – Ação indireta dos gases sobre o êmbolo:


êmbolo caracteriza-se
se pela expansão dos gases, após
a deflagração, que impulsiona o projétil para frente, iniciando o seu percurso dentro do cano
da arma, contudo, em certo ponto do cano existe um pequeno orifício que se comunica ao
receptáculo do êmbolo, quando parte dos gases penetra por este orifício e empurra o êmbolo
para trás. Por sua vez, o êmbolo aciona o impulsor do ferrolho para trás destrancando
dest e
abrindo a arma, que então, produz os processos de extração, ejeção, carregamento,
fechamento e trancamento. Este sistema foi desenvolvido com o principal objetivo de causar
um retardamento mecânico no funcionamento automático, com vistas a diminuir
dimin a velocidade

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teórica de tiro de armas que devido ao seu peso e dimensões seriam de difícil controle se
disparassem 800 tiros por minuto, a exemplos: FAL, PARAFAL, AK 47.

cano caracteriza-se
2.5.2.3 – Ação dos gases fazendo recuar o cano: se pela expansão dos gases, após a
deflagração, que impulsiona o projétil para frente, proporcionando o recuo do cano. Este
recuo provoca o acionamento das partes mecânicas responsáveis pela ejeção da cápsula
deflagrada e apresentação de um novo cartucho à câmara de explosão.
Exemplo: Metralhadora Madsen.

2.6 – QUANTO AO SISTEMA DE ACIONAMENTO

2.6.1 – AÇÃO SIMPLES

No acionamento do gatilho apenas uma operação ocorre, o disparo, pois a ação de armar o
cão já foi efetuada (engatilhamento manual).

2.6.2 – AÇÃO DUPLA

É um sistema mecânico de determinadas armas de fogo, onde somente através do


acionamento do gatilho podem ser disparadas, não permitindo o engatilhamento manual do
mecanismo de disparo. Nesse sistema o gatilho exerce as duas funções: engatilha a arma e
libera
era o cão ou sistema de percussão.

2.6.3 – DUPLA AÇÃO

É o sistema mecânico de determinadas armas de fogo, que permite que as mesmas sejam
acionadas em ação simples ou dupla. Na primeira opção o mecanismo de disparo foi
engatilhado e no acionamento do gatilho
gatilho ocorre apenas o disparo. Na segunda opção, no
acionamento do gatilho ocorre o engatilhamento e a liberação do cão ou sistema de
percussão.

2.6.4 – AÇÃO HÍBRIDA

Quando a arma não tem cão exposto, uma variação de ação dupla somente. Tem um estágio
longo,
ngo, mas muito leve. Durante o estágio de recolhimento, uma mola é comprimida e liberada
por uma fenda para impulsionar o percussor para frente.

2.7 – QUANTO A ALMA DO CANO

A alma é a parte oca do interior do cano de uma arma de fogo, que vai geralmente da câmara
de explosão até a boca do cano, destinado a resistir pressão dos gases produzidos pela
combustão do propelente e orientar o projétil. Pode ser lisa ou raiada, dependendo do tipo de
munição para o qual a arma foi projetada.

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2.7.1 – LISA

Aquela
ela cujo interior do cano é totalmente polido, sem raiamento, porque não há necessidade
da estabilização dos projéteis.

2.7.2 – RAIADA

Aquela cujo interior do cano tem sulcos helicoidais dispostos no eixo longitudinal destinados a
forçar o projétil a um movimento de rotação.

DESTRÓGIRO SINISTRÓGIRO

Raias - São sulcos feitos na parte interna (alma) dos canos ou tubos das armas de fogo,
geralmente de forma helicoidal, que têm a finalidade de propiciar o movimento de rotação dos
projéteis, ou granadas, que lhes garante estabilidade na trajetória.

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3 – MUNIÇÕES

A MUNIÇÃO E SEUS COMPONENTES

3.1 – ESTOJO

Recipiente de latão, alumínio ou plástico que reúne todos os elementos necessários ao tiro
(projétil, pólvora e espoleta).
).

3.2 – ESPOLETA

Trata-se
se de um explosivo primário cuja iniciação se dá por percussão (choque violento).
Tem por função a ignição do propelente (pólvora).

3.4 – PROJÉTIL

O projétil é a parte do cartucho que foi ou que pode ser lançada através do cano, sob a ação
dos gases resultantes da queima do propelente.

3.5 – PÓLVORA

A pólvora, nas armas de fogo, não explode, mas queima de forma progressiva, e por isso é
chamada de propelente. A pólvora é uma mistura ou composto químico
químico que queima em
grande velocidade (cerca de 400 m/s), gerando uma grande quantidade de gases.

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A MUNIÇÃO E SEUS COMPONENTES

1. PROJÉTIL

2. PÓLVORA

3. ESTOJO

4. ESPOLETA

4 – NOÇÕES BÁSICAS SOBRE CALIBRES DE ALMAS RAIADAS

• Calibre REAL
Medida do diâmetro interno do cano,
medido entre os cheios do raiamento.

• Calibre NOMINAL
Especificação da munição e arma na qual
este tipo de munição deve ser usada.

4.1 – SISTEMA MÉTRICO INGLÊS

Descreve o calibre em centésimo ou milésimo de polegada. Geralmente acompanha o nome


do fabricante, tamanho, arma, especificação técnica, efeito publicitário, etc.
Ex:.22 short, .22 long rifle, .40 S&W, .45 ACP .30 Mouser, .223 Ramington, .357 Magnum, etc.

4.2 – SISTEMA MÉTRICO EUROPEU (INTERNACIONAL)


(I

Dimensões dada em milésimos, em dois grupos de números seguido de letras. O primeiro


grupo identifica o calibre, o segundo o tamanho do estojo; quando houver letra, será referente
ao tipo de aro ou efeito publicitário, arma, fabricante,etc.
Ex.:9X19mm, 9mm Luger ou 9mm Parabellum.

4.3 – SISTEMA MÉTRICO CONVENCIONAL PARA CARTUCHOS DE ESPINGARDAS

Definido pelo número de esferas de chumbo correspondente ao diâmetro da boca do cano,


pesando uma libra.
Ex.: cal 12, são necessárias 12 esferas do mesmo diâmetro para formar o peso de uma libra.
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5 – SEGURANÇA E CONDUTA NO ESTANDE DE TIRO

5.1 – REGRAS DE SEGURANÇA


• Trate a arma como se ela estivesse carregada.
• Nunca aponte sua arma para algo que não queira destruir e nunca
nunca aponte sua arma para
alguém que não queira matar.
• Mantenha o dedo fora do gatilho fora do guarda mato até que você tenha tomado a decisão
voluntária e consciente de atirar.
• Conheça o seu alvo e o que está atrás e ao redor dele.

5.1.2 – INCIDENTE DE TIRO: Acontecimento inesperado e indesejável, que produz uma


interrupção na sequência dos tiros, sem que haja danos materiais e/ou pessoais.
Importante! A maioria dos incidentes de tiro pode ser evitada com manutenção preventiva da
arma.
5.1.3 – ACIDENTE DE TIRO: Acontecimento inesperado que resulta danos na arma ou lesões no
atirador.
Importante! Quando ocorrer acidente de tiro, as causas e os efeitos devem ser apurados
através de exame pericial, e imputados, na forma da legislação em vigor, a quem deu origem.
or

5.1.4 – DISPAROS VOLUNTÁRIOS OU INVOLUNTÁRIOS: Sempre requerem a ação direta do


atirador.
5.1.5 – DISPAROS ACIDENTAIS: São aqueles produzidos em circunstâncias anormais, sem o
acionamento regular do mecanismo de disparo, devido a defeitos, falhas ou ausência do
mecanismo de segurança da arma, como no caso de queda.

5.2 – NORMAS DE SEGURANÇA

OBJETIVO: Padronizar os procedimentos de segurança no manuseio do armamento, com o fim


de evitar acidentes de tiro, preservando, dessa forma, a integridade física
física do atirador e de
terceiros.

5.2.1 – Somente aponte sua arma, carregada ou não, para onde pretenda atirar;
5.2.2 – NUNCA engatilhe a arma se não for atirar;
5.2.3 – A arma NUNCA deverá ser apontada em direção que não ofereça segurança;
5.2.4 – Trate a arma de fogo como se ela SEMPRE estivesse carregada;
5.2.5 – Antes de utilizar uma arma, obtenha informações sobre como manuseá-la
manuseá com um
instrutor de Armamento e Tiro;
5.2.6 – Mantenha seu dedo estendido ao longo do corpo da arma até que você esteja
realmente
ente apontando para o alvo e pronto para o disparo;
5.2.7 – Ao sacar ou coldrear uma arma, faça-o
faça o SEMPRE com o dedo estendido ao longo da
arma;
5.2.8 – SEMPRE se certifique de que a arma esteja descarregada antes de qualquer limpeza;
5.2.9 – NUNCA deixe umaa arma de forma descuidada;
5.2.10 – Guarde armas e munições separadamente e em locais fora do alcance de crianças;
5.2.11 – NUNCA teste as travas de segurança da arma, acionando a tecla do gatilho;
5.2.12 – As travas de segurança da arma são apenas dispositivos
dispositivos mecânicos e não substitutos
do bom senso;
5.2.13 – Certifique-se
se de que o alvo e a zona que o circunda sejam capazes de receber os
impactos de disparos com a máxima segurança;

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5.2.14 – NUNCA atire em superfícies planas e duras ou em água, porque os projéteis podem
ricochetear;
5.2.15 – NUNCA pegue ou receba uma arma, com o cano apontado em sua direção;
5.2.16 – SEMPRE que carregar ou descarregar uma arma, faça com o cano apontado para uma
direção segura;
5.2.17 – Depois de percutida a munição, em caso
caso de falha da munição, permaneça com a arma
apontada para o alvo e aguarde cerca de 30 segundos, pois pode ter ocorrido retardo de
ignição da espoleta;
5.2.18 – SEMPRE que entregar uma arma a alguém, entregue-a
entregue a descarregada;
5.2.19 – SEMPRE que pegar uma arma,
arma, verifique se ela está realmente descarregada;
5.2.20 – Verifique se a munição corresponde ao tamanho e ao calibre da arma;
5.2.21 – Quando a arma estiver fora do coldre e empunhada, NUNCA a aponte para qualquer
parte de seu corpo ou de outras pessoas ao seu redor, só a aponte na direção do seu alvo;
5.2.22 – Revólveres desprendem lateralmente gases e alguns resíduos de chumbo na folga
existente entre o cano e o tambor. Pistolas e Rifles ejetam estojos quentes lateralmente;
quando estiver atirando, mantenha
mantenha as mãos livres dessas zonas e as pessoas afastadas;
5.2.23 – Tome cuidado com possíveis obstruções do cano da arma quando estiver atirando.
Caso perceba algo de anormal com o recuo ou com o som da detonação, interrompa
imediatamente os disparos, descarregue
descarregue a arma e verifique cuidadosamente a existência de
obstruções no cano; um projétil ou qualquer outro objeto deve ser imediatamente removido,
mesmo em se tratando de lama, terra, graxa, etc., a fim de evitar danos à arma e/ou ao
atirador;
5.2.24 – No estande de tiro é obrigatório o uso de equipamentos de segurança (óculos de
proteção e abafadores auriculares);
5.2.25 – NUNCA modifique as características originais da arma, e nos casos onde houver a
necessidade o faça através armeiro profissional qualificado;
qualif
5.2.26 – NUNCA porte sua arma quando estiver sob efeito de substâncias que diminuam sua
capacidade de percepção (álcool, drogas ilícitas, medicamentos);
5.2.27 – NUNCA transporte ou coldreie sua arma com o cão armado;
5.2.28 – Munição velha ou recarregada
recarregada NÃO é confiável, podendo ser perigosa.
5.2.29 – Durante a apuração, troca de alvos ou enquanto existirem pessoas a frente da linha
de tiro, é EXPRESSAMENTE PROIBIDO tocar nas armas, carregadores e munição;
5.2.30 – SOMENTE manuseie arma, carregador ou munição sob o COMANDO DO INSTRUTOR.
Faça apenas o que lhe for ordenado;
5.2.31 – Na linha de tiro, mantenha sempre o alinhamento com os demais atiradores;
5.2.32 – Em todos os comandos de carregar, descarregar, inspeção de arma, sacar e coldrear, a
armaa deverá estar com o cano sempre voltado para direção segura (para balas, chão a 45º,
etc.);
5.2.33 – Os deslocamentos no estande deverão ser feitos sempre com a arma no coldre, a
menos que tenha sido dado comando diferente;
5.2.34 – Quando ocorrer algum incidente
incidente com a arma, o aluno deverá permanecer onde está,
apontando a arma em direção ao alvo e levantar o braço oposto ao da empunhadura, para que
o instrutor possa atendê-lo;
OBSERVAÇÃO: Durante as instruções de armamento e tiro, qualquer manuseio de arma arm
deverá ser feito SOMENTE ao comando do instrutor.

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6 – CONDUTAS NO ESTANDE DE TIRO


6.1 – O SILÊNCIO é fator preponderante para segurança e deverá ser observado rigorosamente
na linha de tiro;
6.2 – No estande de tiro a arma permanecerá SEMPRE DESMUNICIADA
DESMUNICIADA E GUARDADA salvo sob
comando expresso do instrutor;
6.3 – Todo procedimento de carregar, sacar, descarregar, inspecionar e colocar a arma no
coldre será SOB COMANDO DO INSTRUTOR, sempre com o cano apontado para direção segura
a critério do instrutor;
6.4 – SEMPRE obedeça ao comando do instrutor, fazendo tudo o que for ordenado, NUNCA
antecipe a execução de comando ou faça qualquer coisa não comandada;
6.5 – Em caso de qualquer incidente, permaneça DE FRENTE PARA O ALVO com a arma
apontada SEMPRE em direção eção ao alvo e levante o braço oposto para que o instrutor possa
atendê-lo;
6.6 – No caso de haver mais de um candidato realizando a prova ao mesmo tempo, mantenha
SEMPRE o alinhamento com os outros atiradores.

7 – Fundamentos do Tiro

1. Posição
2. Empunhadura
3. Visada
4. Respiração
5. Acionamento da Tecla do Gatilho

7.1 – POSIÇÃO

WEAVER
EM PÉ ISÓSCELES
ISÓSCELES MODIFICADA
DEITADO FRONTAL
DEITADO VARIAÇÃO À DIREITA
VARIAÇÃO À ESQUERDA
AJOELHADO POSIÇÃO TORRE

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7.2 – EMPUNHADURA

Envolve 3 aspectos:
1. Altura
2. Envolvimento
3. Pressão

EMPUNHADURA:

Consiste na forma que o operador segura a arma, ela deve ser firme de modo que limite a
movimentação da pistola antes e depois do disparo.
A mão de tiro e de apoio terão papéis distintos durante a formação da empunhadura.

ALTURA: Mão de tiro deve buscar uma pegada alta levando o “v” da mão cobrindo totalmente
o limitador de altura. Isso contribui na redução do movimento vertical durante o disparo. O
dedo do gatilho ficará estendido ao longo da armação.
arma
Polegar posicionado de forma que não atrapalhe o encaixe da mão de apoio e nem acione
involuntariamente o retém do ferrolho. Os três dedos restantes envolvem a empunhadura.

ENVOLVIMENTO: Mão de apoio deverá preencher todo o espaço vazio deixado por mão m de
tiro, buscando o máximo de contato com a arma, possibilitando um melhor controle do recuo.
Polegar apontado para frente e restante dos dedos em 45°, indo de encontro à arma de trás
para frente.
Não exercer força nos polegares, manter munheca firme e braços esticados com leve flexão
nos cotovelos.

PRESSÃO: Manter o dedo do gatilho estendido, força da mão de tiro correspondente a uma
aperto de mão firme. A mão de apoio completa a empunhadura de trás para frente, com
polegar apontado para o alvo. Pressão em forma de concha sobre a mão de tiro, mantendo os
polegares descansados e munhecas travadas.

7.3 – VISADA

Consiste simplesmentete em enquadrar, ou alinhar o alvo, a massa e a alça de mira na linha de


visada do atirador.
• Alinha olho, aparelho de pontaria e centro do alvo.
• Enquadramento físico do aparelho de pontaria.
• Foco na massa.

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7.4 – RESPIRAÇÃO

Durante o ciclo respiratório, entre uma expiração e a próxima inspiração, existe uma pausa
respiratória natural, momento em que o diafragma está totalmente relaxado.

7.5 – ACIONAMENTO DA TECLA DO GATILHO

Executado pelo dedo indicador da mão de tiro sobre a tecla do gatilho, o movimento deverá
ser contínuo e fluido empurrando o gatilho para trás com a metade da falange distal,
atentando para que o movimento não interfira na visada e empunhadura.
• Acionamento reto do gatilho para trás.
• Pressão constante e fluida.

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8. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA COM ARMA DE FOGO

8.1 – INSPEÇÃO DE SEGURANÇA PISTOLA NO ESTANDE DE TIRO


SE A ARMA ESTIVER ABERTA
1° Fazer visada;
2° Retirar o carregador;
3° Trazer a arma para posição de inspeção;
4° Colocar o carregador na posição de inspeção com o transportador voltado para os
instrutores.

SE A ARMA ESTIVER FECHADA


1° Fazer visada;
2° Guardar o carregador no porta carregador;
3° Abrir o armamento;
4° Trazer para posição de inspeção;
5°Pegar os carregadores no porta carregador e colocar na posição de inspeção com o
transportador voltado para os instrutores.

8.1.2. PROCEDIMENTOS EM OUTROS LOCAIS


1º Procure local seguro (caixa de areia);
2º Retire o carregador;
3º Executar 3 (três) manobras (golpe de segurança);
segurança)
4º Abrir o armamento;
5º Fazer
azer inspeção visual e tátil.

8.2 – INSPEÇÃO DE SEGURANÇA ESPINGARDA CALIBRE 12 NO ESTANDE DE TIRO


1° Fazer visada;
2° Travar o armamento (se tiver travado deixa);
3° Abrir o armamento (se tiver aberta deixa);
4° Trazer para posição administrativa (arma com coronha debaixo do braço e janela de ejeção
voltada para cima);
5° Fazer 3 manobra mecânicas;
6° Fazer inspeção visual e tátil e inspecionar o tubo do depósito;
7° Retornar para posição sul.

8.2.2 – PROCEDIMENTOS EM OUTROS LOCAIS


1º Procure local seguro (caixa de areia);
2º Travar o armamento (se tiver travado deixa);
3º Abrir o armamento (se tiver aberta deixa);
4º Trazer para posição administrativa (arma com coronha debaixo do braço e janela de ejeção
voltada para cima);
5º Fazer 3 manobra mecânicas;
6º Fazer inspeção visual e tátil e inspecionar o tubo do depósito;
7º Retornar para posição sul.

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8.3 –INSPEÇÃO
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA CARABINA IA2 NO ESTANDE DE TIRO
1° Fazer visada;
2° Travar o armamento (se tiver travado deixa);
3° Retirar o carregador;
4° Fazer 3 manobras mecânicas (3 golpes de segurança);
5° Abrir o armamento;
6° Fazer inspeção visual (verificar câmara e caixa da culatra);
7° Retornar para posição sul.

8.3.2 – PROCEDIMENTOS EM OUTROS LOCAIS


1º Procure local seguro (caixa de areia);
2º Travar o armamento;
3º Retire o carregador;
4º Executar 3 (três) manobras (golpe de segurança);
5º Abrir o armamento;
6º fazer inspeção visual (verificar câmara e caixa da culatra).

8.4 – INSPEÇÃO DE SEGURANÇA CTT/SMT NO ESTANDE DE TIRO


1° Fazer visada;
2° Travar o armamento (se tiver travado deixa);
3° Retirar o carregador;
4° Fazer 3 manobras mecânicas (3 golpes de segurança);
5° Abrir o armamento;
6° Fazer inspeção visual (verificar câmara e caixa da culatra);
7° Retornar para posição sul.
8.4.2 – PROCEDIMENTOS EM OUTROS LOCAIS
1º Procure local seguro (caixa de areia);
2º Travar o armamento;
3º Retire o carregador;
4º Executar 3 (três) manobras (golpe de segurança);
5º Abrir o armamento;
6º fazer
azer inspeção visual (verificar câmara e caixa da culatra).

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9 – TIPOS DE ARMAS UTILIZADAS NO CAAT.

CARABINA IMBEL IA2


PISTOLA TAURUS PT TH

ESPINGARDA CBC MILITARY 3.0


CARABINA TÁTICA TAURUS CTT .40/SMT.40

10 – PISTOLA TAURUS TH40


10.1 –Apresentação da Arma
Funcionamento - Semiautomático;
emiautomático;
Tipo - De porte;
Ação - Simples e Dupla;
Calibre – .40 S&W
Capacidade: 15 + 1
Carregador: tipo cofre metálico Bifilar com
redução cônica.
Peso: 800g (com carregador vazio)
Comprimento do Cano:: 108mm
Comprimento Total: 195mm

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10.2 – NOMENCLATURA

Pistola TH40.

10.3 – CARACTERÍSTICA

10.3.1 – CLASSIFICAÇÃO
● QUANTO AO TAMANHO
Arma curta: Armas curtas são aquelas que podemos operar com uma ou duas mãos,
não necessitando do apoio no ombro.
● QUANTO AO TIPO
De porte:: Arma de fogo de dimensões e peso reduzido, que pode ser portada por um
indivíduo em um coldre e disparado, comodamente, com somente uma das mãos pelo
atirador; enquadram--se, nesta definição, pistolas, revólveres e garruchas.
● QUANTO AO EMPREGO
Individual:: quando se destina à proteção daquele que a conduz, não exigindo para sua
perfeita utilização mais que um indivíduo.
● QUANTO AO SISTEMA DE ACIONAMENTO
Dupla Ação: É o sistema mecânico de determinadas armas de fogo, que qu permite que as
mesmas sejam acionadas em ação simples ou dupla. Na primeira opção o mecanismo
de disparo foi engatilhado e no acionamento do gatilho ocorre apenas o disparo. Na
segunda opção, no acionamento do gatilho ocorre o engatilhamento e a liberação
liberaçã do
cão ou sistema de percussão.
● QUANTO AO FUNCIONAMENTO
Semiautomática:: Arma que realiza, automaticamente, todas as operações de
funcionamento com exceção do disparo, o qual, para ocorrer, requer, a cada disparo,
um novo acionamento do gatilho. (Decreto 10.030/19). Ex. pistola e carabina.

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● QUANTO AO PRINCÍPIO DO FUNCIONAMENTO


Ação dos gases sobre o ferrolho: Caracteriza-se
se pela expansão dos gases decorrentes
da deflagração, que impulsiona o projétil para frente e a cápsula para trás, com este
movimento daa cápsula, o ferrolho também é recuado e desta forma, a cápsula
deflagrada é ejetada e o cão novamente armado. Em seguida, a mola recuperadora
impulsiona o ferrolho para frente que, por sua vez, coloca uma nova munição na
câmara. Exemplos: Submetralhadoras,
Submetralhadoras Pistolas.

10.3.2 – ALIMENTAÇÃO
● QUANTO À ALIMENTAÇÃO
Com carregadormetálico tipo cofre metálico bi filar com redução cônica capacidade 15
munições.
● QUANTO AO SENTIDO DA ALIMENTAÇÃO
De baixo para cima: Pistolas, Fuzis, Submetralhadoras.

10.3.3 – RAIAMENTO
● QUANTO AO RAIAMENTO
Alma raiada:6 raias à direita.

10.3.4 – DADOS NUMÉRICOS


● QUANTO AO CALIBRE
.40 S&W.
● QUANTO AO COMPRIMENTO
a) Cano: 108mm;
b) Comprimento total: 195mm;
● QUANTO AO PESO DA ARMA
800g com carregador vazio

10.4 MUNIÇÕES UTILIZADAS

CHPP TREINA 160GR: Munição destinada ao treinamento e


adaptação de atiradores.

NTA 180GR: Destinada a treinamento. Não gera gases ou


resíduos tóxicos durante odisparo, pois possui projétil
totalmente encapsulado, mistura iniciadora livre de metais
pesados e pólvora química sem fumaça.

ETPP 180GR: Projétil de grande penetração.

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EXPO GOLD 180GR: Projétil ponta oca que oferece alta


expansão e stoppingpower (poder de parada).

CXPO COPPER BULLET TACTICAL: Projétil monobloco de


cobre com camada de estanho, que possibilita aumento de
velocidade e energia. Apresenta excelente expansão em
alvos diretos e grande penetração em alvos indiretos, com
menor perda de massa. Ótimo desempenho
desempenh em armas com
cano inferior a 4".
EXPO BONDED 155GR: Devido ao processo tecnológico de
fabricação, o projétil Bonded possui camisa metálica e
núcleo de chumbo soldados, evitando sua fragmentação
no disparo e garantindo resultados uniformes e
manutenção de trajetória, mesmo em disparos indiretos.
Com excelente desempenho no Protocolo do FBI,
apresenta resultado superior em expansão, poder de
parada, precisão e penetração.

EXPO BONDES 180GR: Devido ao processo tecnológico de


fabricação, o projétil Bonded possui camisa metálica e
núcleo de chumbo soldados, evitando sua fragmentação
no disparo e garantindo resultados uniformes
uni e
manutenção de trajetória, mesmo em disparos indiretos.
Com excelente desempenho no Protocolo do FBI,
apresenta resultado superior em expansão, poder de
parada, precisão e penetração.

10.5 – MANEJO

10.5.1 – DESMONTAGEM
A desmontagem é necessária para que coloque as peças retiradas da referida arma na ordem
em que foram retiradas, uma do lado da outra, pois a referida organização o ajudará na
montagem da mesma.

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10.5.2 – MEDIDAS PRELIMINARES

Retirar o carregador pressionando


ressionando no retém do carregador, situado na empunhadura,
liberando o carregador e deslizá-lo
deslizá lo para fora de seu alojamento ou receptáculo do carregador.

Em seguida executar 3 manobras mecânicas ou 3 golpes de segurança, puxando o ferrolho


para a retaguarda e soltando 3 vezes. Puxe o ferrolho para trás, levante o retém do ferrolho,
fazendo com que o ferrolho pare aberto. Após aberta a arma, faça a inspeção visual e tátil se a
câmara e o alojamento do carregador estão vazios. Feito a inspeção feche o armamento.

10.5.3 – Desmontagem de 1º Escalão

10.5.3.1. Retirando o ferrolho e cano:


Com a arma apontada em uma direção segura, segurar a pistola de acordo com a figura abaixo,
manter o ferrolho para trás aproximadamente 3mm. Simultaneamente, com o polegar e o
dedo indicador da outra mão deslocar a alavanca de desmontagem para baixo. Deslocar o
ferrolho para frente antes de soltar a alavanca de desmontagem.

10.5.3.1 – Remova o ferrolho


o da armação.

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10.5.3.2 – Retire o conjunto mola recuperadora de sua posição na parte inferior do cano.

10.5.3.3 – Remova o cano do ferrolho puxando-o


puxando para cima e para trás.

10.5.3.4 – Desmontar o carregador

10.5.4 – MONTAGEM

A montagem é feita no sentido inverso da desmontagem.

10.5.4.1 – Colocar o cano no ferrolho da arma impulsionando para baixo e para frente
alinhando com o ferrolho.

10.5.4.2 – Insira o conjunto da mola recuperadora no ferrolho, abaixo


abaixo do cano, abaixo do cano,
comprimindo-a levemente para encaixá-la la em sua posição. A mola de maior diâmetro deverá
ficar voltada para a frente da arma.

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10.5.4.3 – Montar o ferrolho na armação empurrando totalmente para trás e o retém do


ferrolho deve ser movimentado para cima para manter o ferrolho recuado.

O retém do ferrolho pode ser então pressionado para baixo, o que permite que o ferrolho
deslize para frente.

10.5.5 – MEDIDAS COMPLEMENTARES


Em seguida executar 3 manobras mecânicas ou 3 golpes de segurança, puxando o ferrolho
para a retaguarda e soltando 3 vezes.
Dar o decocker, travar a arma e inserir o carregador.

10.6 – MANUSEIO
1º Retirar o carregador: Para liberar o carregador, pressione o retém do carregador, localizado
no guarda mato;

2º Abre o armamento;

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3º Execute 3 manobras mecânicas (golpes de segurança);

4º Faça inspeção visual e tátil;

10.6.1 – MUNICIAR O CARREGADOR


Colocar munições no carregador. Segure o carregador com uma das mãos e com a outra insira
as munições uma por vez, pressionando-as
pressionando as para baixo e para trás. Insira o carregador na
pistola pelo alojamento do carregador

10.6.2 – CARREGAR A ARMA

Introduzir o carregador municiado no alojamento ou receptáculo do carregador na arma;

10.6.3 – ALIMENTAR A ARMA

Levar o ferrolho à frente utilizando o retém do ferrolho ou puxar o ferrolho à retaguarda e


soltar (não conduzir o ferrolho);

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10.6.4 – CHEQUE DO ARMAMENTO


Verificar indicador de munição na câmara.

10.6.5 – Verificar se a arma está fechada e trancada.

10.6.6 – DESCARREGAR A ARMA: Como primeira e necessária providência, retirar o carregador


e em seguida puxar o ferrolho para trás, executando 3 (três) manobras mecânicas (golpes de
segurança) e abrir o armamento.

10.7 – PANES PISTOLA TH40

As panes consistem em uma falha temporária ou até mesmo permanente no funcionamento


da arma de fogo e que são causadas por:
A) Defeito nas munições;
B) Defeito nas armas;
C) Falha do operador.

1ª Nega: Ao acionar o gatilho não ocorre a percussão.

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As causas podem ocorrer por:


A) falha na munição (espoleta ou pólvora);
B) falha no armamento (percussor quebrado, mola do gatilho quebrada e tirante do gatilho);
C) falha do operador (não alimentar a arma e não inserir corretamente o carregador).
Solução: Bater no fundo do carregador e manobrar a arma.

2ª Rampa: Ao alimentar a arma, não ocorre o fechamento e trancamento da arma.

As causas podem ocorrer por:


A) Falha no armamento (mola do carregador cansada ou sem tencionar, arma suja);
B) Falha do Operador (conduzir o ferrolho ao alimentar);
Solução:: Bater no carregador e manobrar a arma.

3ª Pane Chaminé:: Não ocorre a ejeção completa


completa do cartucho deflagrado. Pode ser nos
seguintes tipos:

- Chaminé Vertical

- Chaminé Horizontal

- Chaminé Interna

Causas:
A) Falha Mecânica: fabricação das munições, pouca pólvora, ou falha na queima da pólvora.
B) Falha do Operador (mão boba ou empunhadura frouxa).
Solução:

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Chaminé Horizontal e Vertical, mão fraca, palma da mão voltada para o rosto do Operador,
passar com energia retirando o cartucho.
Chaminé Interna, Operador usa a gravidade, mão fraca em forma de concha ou cunha, no n
serrilhado do ferrolho, girando a arma para baixo trazendo o ferrolho um pouco à retaguarda.

4ª Dupla Alimentação: Cartucho preso na câmara que não foi extraído.

Causas:
A) Falha na Arma (Extrator com defeito, dilatação do cartucho);
B) Falha do Operador (arma suja);
Solução: terminar de abrir a arma, retirar o carregador, fechar o armamento, colocar o
carregador e manobrar a arma/Retirar o carregador, manobrar a arma 2 (duas) vezes, inserir o
carregador e alimentar a arma.

5ª Pane de trancamento: Quando não ocorre o fechamento total do ferrolho.

Causas: Falha do operador (conduzir o ferrolho impedindo o trancamento total da arma e


arma suja)

Solução: bater no fundo do carregador.

6ª Embuchamento: Cartucho preso na câmara (arma não ciclar).

Causas: Dilatação do cartucho (na maioria ocorre com cartuchos recarregados).


Solução: Mão fraca em forma de concha ou cunha, segura firme no serrilhado do ferrolho,
com a mão forte bate com força na empunhadura, forçando a abertura da arma.

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7ª Arma parar aberta: Ao efetuar o disparo a arma para aberta.

Causa:
A) Falha do armamento (defeito no retém do ferrolho).
B) Falha do operador (erro na empunhadura o dedo faz pressão no retém do ferrolho
impulsionando para cima).
Solução:
Fechar a arma usando o retém do ferrolho ou fechando pelo ferrolho.

8ª Pane do Decocker: Ao efetuar o disparo cão será desarmado sem acionar o percussor, com
isso, não ocorrerá o disparo.

Causa: quando o operador faz a empunhadura colocando


colocando pressão com o polegar na tecla de
segurança impulsionando para baixo.
Solução: Corrigir a empunhadura.

9ª Pane do click do gatilho: Faz o primeiro disparo comprometendo os próximos


acionamentos.

Causa: quando o operador ao atirar mantém pressionada a tecla do gatilho.


Solução: Corrigir a empunhadura.

10.8 – RECARGAS
É a substituição do carregador quando estiver parcialmente ou totalmente vazio.

10.8.1 – RECARGA ADMINISTRATIVA


É feita sem sacar a armaa do coldre.

1º Inserir o carregador de forma administrativa no armamento: sacar o carregador no porta-


porta
carregador, passá-lo
lo para a mão da empunhadura; inseri-lo
inseri lo totalmente no alojamento do
carregador da arma até ouvir o click.

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2º Retirar o carregador de forma administrativa: utilizando a mão da empunhadura, com o


dedo polegar, pressionar o retém do carregador até liberá-lo
liberá lo do seu alojamento; passá-lo
passá para
a mão de apoio e guardá-lo
lo no porta-carregador.
porta

10.8.2 – RECARGA TÁTICA


Ocorre quando há uma pausa no no combate, podendo ou não haver continuidade no confronto,
aproveitando este intervalo para fazer uma recarga tática. Este tipo de recarga pode ser
realizado com o Operador parado, em deslocamento ou abrigado (recomendado),
dependendo do cenário em que ocorre
oco o combate.
A finalidade da Recarga Tática é manter o armamento carregado com todas as munições no
carregador.

1º Na visada (sem perder a visão periférica do combate), com a mão de apoio, ir em direção ao
carregador no porta carregador (se estiver uniformizado)
uniformizado) ou no bolso (caso esteja à paisana),
com o dedo indicador fazer contato com o carregador sobressalente, com os dedos polegar e
médio sacar o carregador e levá-lo
levá em direção ao receptáculo do carregador.

2º Agindo no retém do carregador, liberar o carregador que está inserido no armamento,


deslizando até a palma da mão, sendo os 2 carregadores em forma de “L”, inserir o carregador
cheio no alojamento do carregador.

OBS: Recomenda-se se que o carregador


carregador parcialmente vazio seja colocado no bolso, evitar
colocar no porta-carregador,
carregador, pois caso precise fazer outra recarga não pegar o carregador que
foi substituído.

10.8.3 – RECARGA EMERGENCIAL

É a recarga feita durante o combate quando o armamento é totalmente


totalmente descarregado devido a
intensa troca de tiro e não houve nenhuma pausa impossibilitando, assim, a recarga tática.
Tem por finalidade recarregar a arma com carga plena possibilitando o operador manter-se
manter no
combate.

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1º Quando, durante a intensa troca


troca de tiro, o armamento parar aberto o operador deve fazer o
“check” da arma, inclinando o armamento no ângulo de 45° com o cano voltado para cima e
verificar dentro da janela de ejeção se acabaram as munições ou se a arma está em pane.

2º Confirmado a ausência de munição na arma, o operador deve trazer a arma para a “área de
trabalho” (lateralizando o armamento à altura dos olhos).

3º Pressionar o retém do carregador, liberando o carregador vazio, permitindo que este caia
ao solo
olo ao tempo que, com a mão de apoio, acessa o carregador reserva inserindo no
armamento.

4° Recuperar a visada alimentando a arma (agindo diretamente no ferrolho ou acionando o


retém do ferrolho) e dar continuidade ao combate.

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11. – CARABINA IMBEL IA2.


11.1 -APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO DA ARMA

CARABINA IMBEL IA2.


Calibre: 5,56mm.
Capacidade: 30
Carregador: tipo cofre metálico Bifilar.
Peso: 3,380kg.
Comprimento do Cano: 350mm..
Comprimento Total: 85cm.

11.2 – OBJETIVO

Tem a finalidade de apresentar e familiarizar o usuário com o Fuzil de Assalto 5,56 –


IMBEL A2, apresentando os conhecimentos necessários para identificação das principais peças,
manuseio e manutenção, a fim de que se possa empregar a arma com o máximo de eficiência.

11.3 – APRESENTAÇÃO

Este manual tem por objetivo apresentar e familiarizar o pessoal da área de operação,
manutenção e suprimento com o Fuzil de Assalto 5,56 – IMBEL A2, apresentando os
conhecimentos necessários para identificação das principais
principais peças, acessórios e ferramentas e
compreensão de funcionamento do armamento. A metodologia de trabalho com o armamento
a ser apresentada abarca as noções sobre o funcionamento, montagem, desmontagem,
operação e manutenção do armamento. Essa ordem de trabalho
trabalho apresentada e detalhada não
se detém a definir e classificar escalões de manutenção cabendo a cada instituição classificar,
conforme viabilidade específica, cada graduação. Dessa forma, este manual se apresenta de
forma mais ampla e útil à composição de instruções de manutenção em campanha ou em
unidade. O Fuzil de Assalto 5,56 – IMBEL A2 é uma arma que funciona por aproveitamento
indireto dos gases resultantes da queima da carga de projeção. Para o aproveitamento da
força de expansão destes gases existe
existe uma tomada de gases em um ponto do cano. Este,
colocado acima da linha geral da arma, permitiu colocar o centro de gravidade da arma sobre
seu eixo longitudinal, proporcionando maior estabilidade durante o tiro. Possui um sistema de
trancamento por ferrolho
rolho rotativo que permite que o destrancamento e abertura da arma,
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durante o ciclo de funcionamento, só ocorra após o projétil ter ultrapassado a boca da arma.
Desta forma, a precisão do tiro não é perturbada pelo deslocamento de massas como ocorre
em algumas
umas armas automáticas. O Fuzil de Assalto possui seu cano menor do que um fuzil
tradicional. A diferenciação com relação à Carabina 5,56 IA2 existe por apresentar o regime de
tiro automático somente. Possui seletor para, a partir da posição de segurança, os regimes de
tiro semiautomático (tiro intermitente) ou automático (tiro contínuo), quer com a coronha em
posição normal de tiro, quer em posição rebatida, sendo possível, também, seu
funcionamento como arma de repetição (lançamento de granada de bocal) por p ação no
obturador. Possui cano com 6 raias, passo de 254 mm (10 pol) à direita. A alma raiada e a
câmara recebem uma camada de cromo duro a fim de aumentar a vida útil do cano e facilitar a
sua limpeza interna. A alimentação se faz através de carregadores
carregadores com interface DRAFT
STANAG 4179, do tipo cofre com movimento vertical de baixo para cima, com capacidade para
30 cartuchos. Em cada avanço do ferrolho é carregado um cartucho e, no recuo, o mesmo é
extraído e ejetado da arma. Tais operações se repetem enquanto
enquanto há cartuchos no carregador.
Esvaziado o carregador, o ferrolho é mantido à retaguarda pelo retém do ferrolho, indicando
que o usuário deve realimentar a arma.

11.4 – NOMENCLATURA
Nomenclatura: Fuzil Imbel IA2. Data de fabricação 2009. Data de produção
produção 2012.

11.5 – CARACTERÍSTICAS

11.5.1 – CLASSIFICAÇÃO
● QUANTO AO TIPO
Portátil:: quando apesar de possuir um peso relativo pode ser conduzido por um só
homem, sendo para facilidade de transporte, dotado de uma bandoleira. Exemplos:
Mosquetão, Carabina, Submetralhadora, Espingarda, Metralhadora Madsen.
● QUANTO AO EMPREGO
a) individual:: quando se destina à proteção daquele que a conduz, não exigindo para
sua perfeita utilização mais que um indivíduo.
b) coletivo:: quando se destina à proteção de um grupo de homens ou fração de tropa,
sendo ainda necessário mais de um homem para sua perfeita utilização (DPOE).
● QUANTO AO FUNCIONAMENTO
a) semi-automáticas:: são aquelas que realizam automaticamente todas as operações
do funcionamento, com exceção e do disparo. Exemplos: Pistolas, Carabina
Taurus/FAMAE, Fuzil IMBEL MD2A1.

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b) automáticas:: são aquelas que realizam automaticamente todas as operações de


funcionamento. Exemplos: Metralhadora Madsen, PARAFAL, FAL, FAP.
c) de repetição:: é aquela em que
que o princípio motor é a força muscular do atirador,
decorrendo daí a necessidade de se repetir a ação para cada disparo. Exemplos:
Revólver, Mosquetão, Carabina Puma, Espingarda de Repetição.
● QUANTO AO PRINCÍPIO DO FUNCIONAMENTO
Ação indireta dos gases sobre
sob o êmbolo: caracteriza-se se pela expansão dos gases, após
a deflagração, que impulsiona o projétil para frente, iniciando o seu percurso dentro
do cano da arma, contudo, em certo ponto do cano existe um pequeno orifício que se
comunica ao receptáculo do êmbolo,
êmbolo, quando parte dos gases penetra por este orifício
e empurra o êmbolo para trás. Por sua vez, o êmbolo aciona o impulsor do ferrolho
para trás destrancando e abrindo a arma, que então, produz os processos de extração,
ejeção, carregamento, fechamento e trancamento. Este sistema foi desenvolvido com
o principal objetivo de causar um retardamento mecânico no funcionamento
automático, com vistas a diminuir a velocidade teórica de tiro de armas que devido ao
seu peso e dimensões seriam de difícil controle se
se disparassem 800 tiros por minuto, a
exemplos: FAL, PARAFAL, AK 47.
● QUANTO A REFRIGERAÇÃO
A ar.

11.5.2 – ALIMENTAÇÃO
● QUANTO À ALIMENTAÇÃO
Com carregadormetálico bi filar do tipo cofre capacidade 30 tiros modelo OTANAG
(M16/AR15).
● QUANTO AO SENTIDO DA ALIMENTAÇÃO
De baixo para cima: Pistolas, Fuzis, Submetralhadoras.

11.5.3 – RAIAMENTO
● QUANTO AO RAIAMENTO
Alma raiada:6 raias à direita.

11.5.4 – DADOS NUMÉRICOS


● QUANTO AO CALIBRE
5,56 mm (5,56X45mm).
● QUANTO AO COMPRIMENTO
a) Cano: 350 mm;
b) Coronha aberta: 850mm;
c) Coronha rebatida: 600mm.
● QUANTO AO PESO DO CARREGADOR
a) Cheio com 30 tiros: 450g
b) Vazio: 100g
● QUANTO AO PESO DA ARMA
3.380g descarregada
● QUANTO A VELOCIDADE DO PROJÉTIL
840 m/seg.
● QUANTO A CADÊNCIATEÓRICA
730 a 890 tpm
● QUANTO AO ALCANCE DE UTILIZAÇÃO
a) 300 m

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b) 800 m com luneta


c) no máximo 1.800 m
● QUANTO À VIDA ÚTIL DO CANO
Maior de 6.000 tiros

11.6 – MUNIÇÕES UTILIZADAS

MUNIÇÃO COMUM E ETPT (M193): Contra alvos não blindados ou com


blindagem leve.

MUNIÇÃO COMUM E ETPT (M193) TREINA: Contra alvos não blindados


ou com blindagem leve.

MUNIÇÃO TRAÇANTE (L110): Contra alvos não blindados e treinamento


de pessoal com a vantagem de poder ser visualizada a trajetória do
projétil. O traço apresenta luminosidade total entre 140 e 600m da
boca da arma, sendo escuro ou invisível até pelo menos 13 metros da
saída do cano.

MUNIÇÃO SS109: Contra alvos com blindados leves e não blindados.


Projétil de dupla performance: maior penetração em alvos rígidos e
maiores cavidades em alvos não rígidos. Perfura uma chapa de aço SAE
1010 ou 1020 (dureza 55-70
70 HRb) de 3,5mm à distância de 570m.

MUNIÇÃO HIGH PERFORMANCE:Contra


PERFORMANCE alvos blindados leves e não
blindados. Desenvolvido especificamente para armas com passo de raia
1:12 (TW12). Perfura uma chapa de aço SAE 1010 ou 1020 (dureza 55-
55
70 HRb) de 3,5mm à distância de 570m.

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MUNIÇÃO SAT – STEEL ARROW TIP:Nova geração de d cartuchos


5,56x45mm com maior poder de penetração e precisão a longa
distância e desempenho mais uniforme a curta distância. Contra alvos
com blindados leves e não blindados. Possui desempenho superior à
munição 7,62 Comum tanto em alvos rígidos quanto não n rígidos.
Perfura uma chapa de aço SAE 1010 ou 1020 (dureza 55-70
55 HRb) de
9,5mm à distância de 385m e de 3,5mm à distância de 570m. Por ser
uma munição mais leve que a 7,62, possibilita a utilização de
armamento mais leve, representando maior capacidade de disparos.
MUNIÇÃO IR TRACER: Munição desenvolvida com tecnologia para
apresentar vantagem tática efetiva em combate, aumentando a
precisão nos disparos noturnos e resultado em maior dificuldade de
localização da posição do atirador pelo oponente. O traço do projétil
apresenta luminosidade total entre 0 a 600m da boca da arma e é
invisível a olho nu, sendo visível apenas para o atirador posicionado
atrás da linha do disparo, com equipamento de visão noturna por
infravermelho (NVD – Night Vision Devide). Como o flash da d boca é
mínimo, permite também que o atirador utilize o equipamento de visão
noturna sem sofrer ofuscamento.

MUNIÇÃO OTM – OPEM TIP MATCH:Excelente precisão e poder de


parada (stopping Power), superior às munições Ball comuns. O formato
“boattail” do projétil
rojétil reduz seu arraste (redução do airdrag) na
trajetória, permitindo que ele mantenha sua velocidade e energia por
maior tempo, tornando-o o ideal para disparos diretos de alta precisão
em distância de até 450 metros. Disparos realizados em diferentes
anteparos
teparos de baixa dureza, tais como pára brisas e chapas automotivas.

11.7 – FUNCIONAMENTO

POSIÇÃO INICIAL: As fases do funcionamento se processam conforme a sequência


►POSIÇÃO
dada a seguir, partindo da situação inicial: arma carregada, alimentada, destravada e é
efetuado o disparo.
AÇÃO INDIRETA DOS GASES: O projétil percorre o cano e ultrapassa o evento de
►AÇÃO
admissão. Os gases atravessam este evento e atingem o obturador do cilindro de gases
montado no bloco do cilindro de gases.
gases Caso o obturador esteja
teja fechado, os gases não
penetram no cilindro de gases e a arma funciona como de repetição. Com o obturador
aberto os gases passam através do evento de admissão e se expandem no interior da
câmara do cilindro de gases. Sob a ação dos gases, o cilindro de gases recua
empurrando consigo o êmbolo que por sua vez irá empurrar o impulsor do ferrolho
para trás destrancando e abrindo a arma. A mola do êmbolo, que foi comprimida
durante o recuo se distende, retornando as peças do sistema de gases à sua posição
inicial.

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DESTRANCAMENTO E ABERTURA: Sob ação dos gases, o impulsor do ferrolho faz


►DESTRANCAMENTO
com que o pino do ferrolho deslize ao longo do entalhe em forma de came existente
no impulsor, fazendo o ferrolho girar. Ao girar, os dentes do ferrolho perdem o contato
com os dentes da peça de extensão do cano (destrancamento) permitindo que o
ferrolho passe a recuar junto com impulsor, dando-se
dando se assim a abertura. Durante o
recuo, as molas recuperadoras são comprimidas.

EXTRAÇÃO: Simultaneamente ao recuo do


►EXTRAÇÃO: d conjunto ferrolho-impulsor
impulsor do ferrolho, o
estojo do cartucho deflagrado é extraído da câmara empolgado pela garra do extrator
que o mantém preso ao ferrolho.
►EJEÇÃO: Ao perder o contato com as paredes da câmara, o estojo tende a girar para
cima e para direita impulsionado pela ação da mola do ejetor. Ao atingir a altura da
janela de ejeção, o estojo fica livre para girar para fora da arma dando-se
dando assim a
ejeção.

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APRESENTAÇÃO: No final do recuo do conjunto ferrolho-impulsor


►APRESENTAÇÃO: ferrolho impulsor do ferrolho, os
cartuchos
os existentes no carregador, sob ação da mola do transportador, sobem e o
cartucho superior apresenta seu culote de maneira a ser empurrado para frente pelo
ferrolho, quando o conjunto avançar por ação das molas recuperadoras.

CARREGAMENTO E FECHAMENTO: Ao avançar, por ação das molas recuperadoras, o


►CARREGAMENTO
ferrolho encontra no seu caminho o culote do cartucho apresentado, levando-o
levando
consigo para frente e liberando-o
liberando o das abas do carregador. Ao avançar, o projétil é
guiado pelas rampas de carregamento para o interior da câmara. O extrator, obrigado
pelo movimento do ferrolho, ergue-se
ergue se e empolga o cartucho que é introduzido
completamente na câmara. No instante que o ferrolho não pode mais avançar
completam-se
se o carregamento e o fechamento.

►TRANCAMENTO:O :O movimento final do impulsor do ferrolho obriga o ferrolho a girar


sob ação do pino do ferrolho fazendo com que os dentes do ferrolho se posicionem à
frente dos dentes da peça de extensão do cano. Neste instante dá-se
dá se o trancamento
(trancamento por ferrolho
ferro rotativo).

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11.8 – MANEJO

11.8.1 – DESMONTAGEM

11.8.2 –MEDIDAS PRELIMINARES: Travar a arma posicionando o registro de tiro e segurança na


posição de segurança (letra “S”), deixando o martelo em sua posição mais recuada. Retirar o
carregador pressionando no retém do carregador, situado na face direita da armação,
liberando
rando o carregador e deslizá-lo
deslizá lo para fora de seu alojamento na caixa da culatra.
Em seguida executar três manobras mecânicas (golpes de segurança), agindo na alavanca de
manejo recuar o conjunto ferrolho-impulsor
ferrolho impulsor do ferrolho para trás e soltando. Abrir o
armamento examinar a câmara e fechar a arma voltando o ferrolho à sua posição mais
avançada, sem apertar o gatilho.

11.8.3 – DESMONTAGEM DE 1º ESCALÃO


11.8.3.1 – RETIRAR O PINO DA ARMAÇÃO: Retirar o pino da armação pressionando para fora
de seu alojamento na armação.

11.8.3.2 – RETIRAR A TAMPA DA CAIXA DA CULATRA E CONJUNTO FERROLHO-IMPULSOR


FERROLHO DO
FERROLHO: Puxar para trás a tampa da caixa da culatra, que deverá sair juntamente com o
conjunto ferrolho-impulsor
impulsor do ferrolho, molas recuperadoras e amortecedor. Separar o
conjunto tampa da caixa da culatra, molas recuperadoras e amortecedor do conjunto ferrolho-
ferrolho
impulsor do ferrolho.
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11.8.3.3 –RETIRAR
RETIRAR O PERCUSSOR: Retirar o pino do percussor com auxílio de um saca-pino
saca (ou
ponta de um cartucho)
rtucho) e deslizar o percussor para trás, para fora de seu alojamento.

11.8.3.4 – RETIRAR O PINO DO FERROLHO: Retirar o pino ferrolho do ferrolho.

11.8.3.5 – SEPARAR O FERROLHO DO SEU IMPULSOR: Separar o ferrolho do seu alojamento no


impulsor.

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11.8.3.6 – RETIRAR A PLACA DO GUARDA-MÃO:


GUARDA MÃO: Desapertar o parafuso da placa do guarda-
guarda
mão. Separar lado esquerdo e direito do guarda-mão,
guarda mão, inclinando as placas levemente para os
lados e puxando-as
as para frente simultaneamente.

11.8.3.7 – RETIRAR O OBTURADOR DO CILINDRO DE GASES: Recuar o retém do obturador do


cilindro de gases e fazê-lo
lo girar ¼ de volta no sentido horário.

11.8.3.8 – RETIRAR O ÊMBOLO E SUA MOLA: Deslizar o êmbolo do cilindro de gases e a sua
mola para
ara traz do cilindro de gases, separando o êmbolo da mola.

11.8.3.9 – DESMONTAGEM DO CARREGADOR: Retirar o fundo do carregador e separar fundo,


mola transportadora e corpo do carregador.

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11.8.3.10 – DESMONTAGEM COMPLETA

11.8.4 – MONTAGEM
A montagem deve ser realizada na ordem inversa da que foi adotada para a desmontagem,
mesmo nos casos de peças cuja recolocação independa da de outra, a fim de ser adquirido um
grau de condicionamento desejável aos que necessitam operar ou
ou manutenir o armamento.

11.8.5 – MEDIDAS COMPLEMENTARES:Executar dois golpes de segurança agindo na alavanca


de manejo recuar o conjunto ferrolho-impulsor
ferrolho impulsor do ferrolho duas vezes (golpes de segurança)
deixá-lo
lo voltar à sua posição mais avançada.
Destravarr a arma posicionando o registro de tiro e segurança na posição “R” ou “I” (tiro
intermitente).
Acionar a tecla do gatilho.
Colocar o carregador pela parte inferior da caixa da culatra, forçando-o
forçando o para cima, até que
fique preso pelo seu retém.

11.9 MANUSEIO

11.9.1 – MUNICIAR O CARREGADOR: Consiste em introduzir os cartuchos no carregador. Os


cartuchos deverão ser pressionados diretamente sobre a mesa de apresentação do
carregador. Os cartuchos deverão ser colocados com os projéteis voltados para o pequeno
p
entalhe que prende o carregador à arma.

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11.9.2 – CARREGAR: Introduzir um carregador com munição pela parte inferior da caixa da
culatra, forçando-o
o para cima, até que fique preso pelo seu retém.

11.9.3 – ALIMENTAR: Após alimentar a arma, puxa a alavanca de manejo totalmente para trás
e soltá-la,
la, deixando os conjuntos avançarem livremente.
Com esta operação. O primeiro cartucho do carregador é levado à câmara pelo ferrolho.

11.9.4 – EXTRAIR-EJETAR:
EJETAR: Supondo a arma arma carregada (um cartucho na câmara), puxar a
alavanca de manejo para trás. O cartucho que se encontra na câmara é extraído pela ação da
garra do extrator e, a seguir, ejetado para o lado direito da arma.

11.9.5 – DESTRAVAR-ATIRAR:
ATIRAR: Com a arma carregada, colocar o registro de tiro e segurança na
posição “R” ou “I” (tiro intermitente), 3 (rajada de 3 tiros) ou “A” (tiro contínuo), e acionar o
gatilho.

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11.9.6 – TRAVAR: Colocar o registro de tiro e segurança


seg na posição “S”.

11.9.7 – RETIRAR O CARREGADOR: Comprimir o botão do retém do carregador, situado no lado


direito da caixa da culatra, ou pressionar para frente a alavanca do retém do carregador e
retirar o carregador, puxando-o
puxando para fora de seu alojamento.

11.9.8 – DESCARREGAR O FUZIL 5,56mm: Como primeira e necessária providência, retirar o


carregador e em seguida puxar a alavanca de manejo para trás, executando 3 (três) manobras
mecânicas (golpes de segurança) e abrir o armamento.

11.10 – PANES CARABINA IA2


A2 5,56mm.
As panes consistem em uma falha temporária ou até mesmo permanente no funcionamento
da arma de fogo e que são causadas por:
A) Defeito nas munições;
B) Defeito nas armas;
C) Falha do operador.

1ª Nega: Ao acionar o gatilho não ocorre a percussão.

As causas podem ocorrer por:


A) Defeito na munição: Espoleta ou pólvora;
B) Defeito no armamento: Percussor quebrado;

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C) falha do operador (não alimentar a arma, não inserir corretamente o carregador, conduzir o
ferrolho ao alimentar a arma causando pane de trancamento).
Solução: Checar o carregador verificando se estiver inserido corretamente e manobrar a arma.

2ª Rampa: Ao alimentar o armamento ou durante o disparo, não ocorre o fechamento e


trancamento da arma.

As causas podem ocorrer por:


A) Defeito no armamento: Mola do carregador cansada ou sem tencionar;
B) Falha do Operador: Conduzir o ferrolho ao alimentar, não abrir o armamento corretamente
(ao abrir a arma não recuar totalmente o ferrolho),
ferrolho), arma suja e carregador sujo.
Solução:: Manobrar a arma e limpeza do armamento.

3ª Pane Chaminé:: Não ocorre a ejeção completa do cartucho deflagrado. Pode ser nos
seguintes tipos:

- Chaminé Horizontal

- Chaminé Interna

Causas:
A) Defeito na munição: Pouca pólvora, ou falha na queima da pólvora;
B) Defeito no armamento: Extrator e ejetor com defeito;
B) Falha do Operador: Arma suja (câmara suja, caixa da culatra suja).

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Solução:
Chaminé Horizontal: Manobrar a arma ou com amão fraca, palma da mão voltada para o rosto
do Operador, passar com energia retirando o cartucho.
Chaminé Interna: Terminar de abrir a arma, retirar o carregador, desalojar o cartucho preso
entre conjunto impulsor do ferrolho e câmara, manobrar a arma, carregar e alimentar
aliment a arma.

4ª Dupla Alimentação: Cartucho deflagrado preso na câmara ou munição intacta presa na


câmara.

Causas:
A) Defeito no Armamento: Extrator com defeito;
B) Defeito na munição: Dilatação do cartucho;
C) Falha do Operador: Ao alimentar conduzir
conduzir o ferrolho, ao tentar corrigir o erro fazer outra
manobra e arma suja (obturador do cilindro de gases).
Solução: Cartucho deflagrado na câmara o operador vai terminar de abrir a arma, retirar o
carregador, fechar o armamento, colocar o carregador e manobrar a arma.
Com cartucho intacto na câmara, abrir o armamento, retirar o carregador e retirar as
munições que estãoo encavaladas na câmara.

5ª Pane de trancamento: Quando não ocorre o fechamento total do ferrolho.

Causas:
Falha do operador: Conduzir o ferrolho impedindo o trancamento total da arma e arma suja.
Solução: Retirar o carregador, manobrar a arma fazenda
fazenda extração do cartucho, inserir o
carregador e manobrar a arma.

6ª Embuchamento: Cartucho preso na câmara (arma não cicla).

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Causas:

Obturador do cilindro de gases na posição em “G”, dilatação do cartucho, ferrolho sujo,


obturador do cilindro de gases e câmara suja.
Solução: Manobrar a arma com energia, empregando força na alavanca de manejo.

11.11 – RECARGAS
É a substituição do carregador quando estiver parcialmente ou totalmente vazio.

11.11.1 – RECARGA TÁTICA


É realizada quandoo ocorre uma pausa no combate, podendo ou não haver continuidade no
confronto. Lembrando que tem munições no carregador, porém não sabendo a quantidade de
munições que foram utilizadas.
A finalidade da Recarga Tática é manter o armamento carregado com todas
todas as munições no
carregador.

1º Mantenha a arma na visada, com a mão de apoio pegar o carregador sobressalente,


colocando-o
o sobreposto ao carregador inserido ou em forma de “L”.

2º Pressionar o retém do carregador e fazer a substituição do carregador.

11.11.2 – RECARGA EMERGENCIAL


É realizada quando o carregador está sem munição e a arma parar aberta (ferrolho travado a
retaguarda).
1º Trazer a arma para a posição de “Pronto Alto”, com a coronha apoiada na axila, pressionar o
retém
m do carregador, deixando o carregador cair.

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2º Simultaneamente pegue o carregador sobressalente com a mão de apoio, insira o


carregador com firmeza no alojamento do carregador.

3º Fazer visada e alimentar a arma agindo no retém do ferrolho ou alavanca de manejo.

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12 – ESPINGARDA CBC MILITARY CALIBRE 12


12.1 – APRESENTAÇÃO DA ARMA

ESPINGARDA MILITARY 3.0


Calibre: 12
Capacidade:: 7 + 1
Peso: 3,25kg
Comprimento do Cano:: 48,26 cm
Comprimento Total:: 104cm

12.2 – NOMENCLATURA
PUMP MILITARY 3.0 RT 12/19"

12.3 – CARACTERÍSTICAS

12.3.1 – CLASSIFICAÇÃO
● QUANTO AO TIPO
Portátil:: quando apesar de possuir um peso relativo pode ser conduzido por um só
homem, sendo para facilidade de transporte, dotado de uma bandoleira. Exemplos:
Mosquetão, Carabina, Submetralhadora, Espingarda, Metralhadora Madsen.
● QUANTO AO EMPREGO
a) individual: quando se destina à proteção daquele que a conduz, não exigindo para
sua perfeita utilização mais que um indivíduo.
b) coletivo:: quando se destina à proteção de um grupo de homens ou fração de tropa,
sendo ainda necessário mais de um homem para sua perfeita
perfeita utilização (DPOE).
● QUANTO AO FUNCIONAMENTO
Repetição:: é aquela em que o princípio motor é a força muscular do atirador,
decorrendo daí a necessidade de se repetir à ação para cada disparo. Exemplos:
Revólver, Mosquetão, Carabina Puma, Espingarda de Repetição.
● QUANTO AO PRINCÍPIO DO FUNCIONAMENTO
Armas que utilizam a força muscular do atirador: caracteriza-se
caracteriza se pela utilização da
força muscular do atirador, através do manuseio da arma, que desenvolve desenvol os
mecanismos responsáveis pela realização do tiro.

12.3.2 – RAIAMENTO
● QUANTO AO RAIAMENTO
Alma Lisa.
12.3.3 – DADOS NUMÉRICOS

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● QUANTO AO CALIBRE
12.
● QUANTO AO COMPRIMENTO
a) Cano: 19”;
b) Coronha retraída: 94cm;
c) Coronha estendida: 104cm.
● QUANTO AO PESO DA ARMA
3,4 kg.

12.3.4 – ALIMENTAÇÃO
● QUANTO À ALIMENTAÇÃO
Cartuchos 2 ³/4 (8 munições sendo 7 no depósito + 1 na câmara);
Cartuchos 3” (7 munições, sendo 6 no depósito + 1 na câmara);
Cartuchos 2 ¹/6 (10 munições, sendo 9 no depósito + 1 na câmara).

12.4 – MUNIÇÕES UTILIZADAS

12.4.1 – MUNIÇÕES LETAIS:

3T Uso policial em situações em que se faz necessário maior poder


de defesa. Possui alcance útil de 30 a 50 metros.

3T TREINA Uso em treinamentos. Possui alcance útil de 30 a 50


metros.

SG Uso policial em situações em que se faz necessário maior poder


de defesa. Possui alcance útil de 50 a 100 metros.

FOSTER Carregado com tradicional projétil singular, balote tipo


Foster. Uso policial em situações em que se faz necessário maior
poder de defesa. Possui alcance útil de até 150 metros.

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KNOCK DOWN Cartucho com configuração especial, desenvolvido


para atingir o máximo em desempenho, com maior estabilidade,
velocidade e potência em disparos de longa distância.

12.4.2 – MUNIÇÕES MENOS LETAIS/NÃO LETAIS:

Antimotim Cartucho carregado com bagos plásticos para controle de


distúrbios a curta distância (de 5 a 10 metros). IMPORTANTE:
Disparos a distâncias inferiores às recomendadas podem ser letais.

AM-403
403 Foi projetado para ser utilizado no controle de graves
distúrbios e combate à criminalidade com a finalidade de deter ou
dispersar infratores da lei, em alternativa ao uso de munições
muniçõe
convencionais. As munições de impacto controlado possuem alto
poder de intimidação psicológica, provocam hematomas e fortes
dores.

AM-403P
403P Foi projetado para ser utilizado no controle de graves
distúrbios e combate à criminalidade com a finalidade de deter ou
dispersar infratores da lei, em alternativa ao uso de munições
convencionais. As munições de impacto controlado possuem alto
poder de intimidação psicológica, provocam hematomas e fortes
dores.

GL-101
101 O cartucho foi desenvolvido para emprego em operações de
controle de distúrbios e combate à criminalidade. Pode ser lançado
a distância médias de 100m, com o objetivo de desalojar, dispersar
ou movimentar grupos de infratores da lei.

GL-102
102 O cartucho foi desenvolvido para emprego em operações de
controle de distúrbios e combate à criminalidade. Pode ser lançado
a distância médias de 100m, com o objetivo de desalojar, dispersar
ou movimentar grupos de infratores da lei.

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12.5 – DESMONTAGEM

A desmontagem é necessária que coloque as peças retiradas da referida arma na ordem em


que foram retiradas, uma do lado da outra, pois a referida organização o ajudará na
montagem da mesma.

12.5.1 – MEDIDAS PRELIMINARES


Apontar o cano para local seguro, travar a arma, executar três manobras mecânicas (golpes de
segurança), fazer inspeção visual e tátil, verificar o tubo do depósito.

12.5.2 – DESMONTAGEM DE 1º ESCALÃO

12.5.2.1 – Retirar o bujão do depósito e cano.


Com a arma desmuniciada ada e travada, certifique-se,
certifique se, que não há cartucho na câmara ou no
depósito.
Posicione a arma sobre uma bancada limpa e livre de outros objetos, feche o mecanismo
deslocando a telha para frente.
Remova o bujão do depósito girando-o
girando no sentido anti-horário.
Retire o cano puxando-o o paralelamente ao tubo do depósito para cima.

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12.5.2.2 – Retirar a cartucheira lateral.

Posicione a arma sobre uma bancada colocando a janela de ejeção voltada para cima.
Mantenha a telha totalmente à frente.
Retire a cartucheira lateral.
Apoie o receptáculo de maneira a retirada dos pinos tubulares da guarda-
guarda-mato, remova os
pinos com o auxílio de um punção (saca-pino)
(saca adequado.

12.5.2.3 – Retirar o conjunto do guarda mato.


Posicione a arma colocando a janela de ejeção voltada para cima.
Mantenha a telha totalmente à frente.
Apoie o receptáculo de maneira a permitir a retirada dos pinos do guarda-
guarda-mato, remova os
pinos. Com o polegar mantenha o localizador esquerdo totalmente pressionado e com a outra
mão puxe o guarda-mato
mato para fora, retirando-o
retirando do receptáculo.

12.5.2.4 – Retirar o guia do ferrolho e ferrolho


Recue a telha até a guia do ferrolho coincidir com os rasgos do receptáculo, remova então a
guia, puxando-a para cima.

Para remover o ferrolho deslize-o


deslize o na direção do cano para fora do receptáculo.

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12.5.2.5 – Retirar a telha

Pressionar simultaneamente localizador direito e esquerdo e impulsionar a telha à frente.

12.5.2.6 – Retirar o transportador

12.5.3 – MONTAGEM
A montagem deve ser realizada na ordem inversa da que foi adotada para a desmontagem.

12.5.4 – MEDIDAS COMPLEMENTARES


Apontar o cano para local seguro, travar a arma, executar três manobras mecânicas (golpes de
segurança), fazer inspeção
ão visual e tátil, verificar o tubo do depósito.

12.6 – MANUSEIO

12.6.1 – DESTRAVAR E TRAVAR O ARMAMENTO


1º Destravar a Arma: Para destravar a arma, será necessário acionar o botão da trava de
segurança da direita para a esquerda.

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2º Travar a Arma: Para travar a arma, será necessário acionar o botão da trava de segurança da
esquerda para a direita.

12.6.2 – ABRIR E FECHAR O ARMAMENTO

1º Abrir a Arma: Pressionar a trava da telha, recuar a telha até abrir completamente o
mecanismo.

2º Fechar a Arma: Empurre a telha para frente com energia.

12.6.3 – ALIMENTAR A ARMA


1º Aponte a arma para local seguro;
2º Trave a arma, a faixa vermelha no botão da trava, não deve estar visível.
3º Recuar a telha até abrir completamente o mecanismo;
4º Coloque um cartucho pela janela de ejeção, não sendo necessário introduzi-lo
introduzi na câmara.

12.6.4 – CARREGAR A ARMA


1º Introduza o cartucho completamente para dentro do tubo do depósito;
2º Assegurar que a borda do cartucho tenha entrado
entrado além do localizador direito,
evitando seu retorno;

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3º Pegue sempre no mínimo 2 cartuchos.

12.6.5 – DESMUNICIAR O ARMA

A) RETIRAR MUNIÇÃO DA CÂMARA:


1º Aponte o cano para local seguro;
2º Trave a arma, a faixa vermelha no botão da trava, não deve estar visível;
3º Mantenha pressionado a trava da telha, recuar a telha até abrir completamente o
mecanismo. Neste caso haverá extração do cartucho da câmara e a liberação do primeiro
cartucho do tubo do depósito.

B) RETIRAR MUNIÇÕES DO TUBO DO DEPÓSITO


1º Posicione a arma com a janela de alimentação voltada para cima;

2º Avance a telha até alinhar a face posterior com o receptáculo, para que o cartucho solte do
localizador direito (haverá um barulho e o deslocamento do cartucho);
cartuch

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3º Para retirada dos cartuchos primeiramente posicione o polegar da mão esquerda sobre o
culote da munição, que está no tubo do depósito;

4º Pressione o botão de desmunciamento e deixe o cartucho recuar até livrar o culote do


localizar esquerdo, solte então o botão de desmuniciamento. Retire o cartucho, desta forma
evita-se
se que o cartucho seja danificado ao se chocar contra o guarda-mato.
guarda mato. Repita a operação
até que todos os cartuchos
chos tenham sido extraídos do tubo do depósito.

12.7 – PANES PUMP MILITARY 3.0 RT 12/19"

As panes consistem em uma falha temporária ou até mesmo permanente no funcionamento


da arma de fogo e que são causadas por:
A) Defeito nas munições;
B) Defeito nas armas;
C) Falha do operador.

1ª Nega: Ao acionar o gatilho não ocorre a percussão.

As causas podem ocorrer por:


A) Defeito na munição: Espoleta ou pólvora;
B) Defeito no armamento: Percussor quebrado, mola do percussor, martelo quebrado,
quebr mola
do martelo quebrado;
C) falha do operador: Não alimentar a arma, introduzir munição dentro da câmara (desta
forma impede o trancamento da arma), manter a telha pressionada a retaguarda (causando

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pane de trancamento), manobrar a arma sem energia não completando totalmente a manobra
(fazer meia manobra).
Solução: Manobrar a arma.

2ª Alinhamento: Ao alimentar a armamento ou durante o disparo, não ocorre o fechamento e


trancamento da arma, o cartucho
cartuc não entra na câmara.

As causas podem ocorrer por:


A) Defeito na munição: Borda do cartucho danificado;
B) Defeito no armamento: Mesa transportadora empenada (modelo 586.2), transportador
empenado (modelo Military 3.0).
Solução: Recuar um pouco a telha inclinar a arma para esquerda 45° e fechar o armamento.

3ª Liberação: Quando ocorre o retorno da munição.

As causas podem ocorrer por:


A) Defeito no armamento: Localizador direito com defeito;
B) Falha do Operador: Ao municiar o tubo do depósito o cartucho não foi inserido
completamente (entrar além do localizador direito), ocorrendo assim o retorno do cartucho e
arma suja.
Solução:: Modelo 586.2 (manobrar a arma).

4ª Dupla liberação: Ocorre a saída de 2 munições do tubo do depósito.

As causas podem ocorrer por:


Defeito no armamento: Localizador direito e localizador esquerdo com defeito.
Solução:: Modelo 586.2 (desalinhar os cartuchos, retirar os cartuchos pela janela de ejeção).
Modelo Militay 3.0 (desalinhar a munição).

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5ª Pane Chaminé:: Não ocorre a ejeção completa do cartucho deflagrado.

- Chaminé Horizontal

Causas:
A) Defeito no armamento: Ejetor com defeito;
B) Falha do Operador: manobrar a arma sem energia e arma suja;
Solução:
Soltar a mão de apoio do armamento, com a palma da mão voltada para o rosto do Operador,
passar com energia retirando o cartucho.

6ª Dupla Alimentação: Cartucho deflagrado preso na câmara.

Causas:
A) Defeito na munição: Dilatação do cartucho;
B) Defeito no armamento: Extrator com defeito;
C) Falha do Operador: Não manobrar corretamente (fazer meia manobra) e arma suja.
Solução: O operador vai trazer a arma para posição administrativa, terminar de abrir a arma,
retirar os cartuchos intactos, fechar a arma com energia e abrir com energia para extrair o
cartucho preso na câmara e alimentar a arma.

7ª Embuchamento: Cartucho preso na câmara (arma não abre).

Causas:
Dilatação do cartucho na câmara de explosão.
Solução:
1ª Pressionar a trava da telha, recuar a telha com energia a retaguarda;
2ª Pressionar a trava da telha, cano com ângulo de 45° voltado para cima, bater com a soleira
da coronha em uma plataforma rígida simultaneamente recuando a telha para baixo.

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12.8 - RECARGAS
Importante lembrar que as munições
munições reservas devem estar ao lado contrário da empunhadura
do Operador, “tático individual”.

12.8.1 RECARGA ADMINISTRATIVA

É a recarga feita quando não estiver sob pressão do combate.


1º Colocar a arma na posição administrativa (coronha em baixo do braço, mão forte segurando
na região do receptáculo, janela de ejeção voltada para cima);

2º Com a mão de apoio, pegar uma munição e soltar na câmara, fechar a arma com energia;

3º Girar a arma posicionando a mesa transportadora para cima;

4º Inserir as munições no tubo do depósito (pegar no mínimo 2 munições).

12.8.2 RECARGA TÁTICA


É realizada quando ocorre uma pausa no combate, podendo ou não haver continuidade no
confronto. Lembrando que tem munições na arma, porém não sabendo a quantidade de
munições que foram utilizadas.
A finalidade da Recarga Tática é manter o armamento com carga
carga plena (toda capacidade) no
tubo do depósito.

1º Mantendo a arma na visada, sem perder a visão periférica;

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2º Com a mão de apoio, pegar no mínimo 2 munições e inserir no tubo do depósito


assegurando-se
se que a borda do cartucho tenha entrado além do localizador direito.

3º Colocar a quantidade necessária para ficar com total.

12.8.3 RECARGA EMERGENCIAL


Quando a arma fica completamente sem munição durante o confronto.
1º Manter a arma na visada, arma aberta;

2º Com a mão de apoio pegar uma munição e colocar dentro da janela de ejeção, a mão
passará por cima ou por baixo do receptáculo (tático individual);

3º Fechar a arma com energia, atirar e parar com a arma aberta;

Obs: Repetir a recarga até o combate cessar ou dar uma pausa.

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13–CARABINA
CARABINA TÁTICA TAURUS – CTT/SUBMETRALHADORA TAURUS – SMT
CALIBRE.40

13.1 – APRESENTAÇÃO DA ARMA

CTT/SMT .40
Calibre: .40
Capacidade: 30
Peso:3,260kg
Comprimento do Cano:: 200 mm
Comprimento Total:: 760mm
coronha aberta máxima, 680mm
aberta mínima e 470mm coronha
rebatida.

13.2 – NOMENCLATURA
CTT 40/SMT40

13.3 – CARACTERÍSTICAS

13.3.1 – CLASSIFICAÇÃO
● QUANTO AO TIPO
Portátil:: quando apesar de possuir um peso relativo pode ser conduzido por um só
homem, sendo para facilidade de transporte, dotado de uma bandoleira. Exemplos:
Mosquetão, Carabina, Submetralhadora, Espingarda, Metralhadora Madsen.
● QUANTO AO EMPREGO
a) individual: quando se destina à proteção daquele que a conduz, não exigindo para
sua perfeita utilização mais que um indivíduo.
b) coletivo:: quando se destina à proteção de um grupo de homens ou fração de tropa,
sendo ainda necessário mais de um homem para sua perfeita
perfeita utilização (DPOE).

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● QUANTO AO FUNCIONAMENTO
a) semiautomáticas:: são aquelas que realizam automaticamente todas as operações
do funcionamento, com exceção do disparo. Exemplos: Pistolas, Carabinas.
b) automáticas:: são aquelas que realizam automaticamente todas as operações de
funcionamento. Exemplos: Metralhadora Madsen, PARAFAL, FAL, FAP.
● QUANTO AO PRINCÍPIO DO FUNCIONAMENTO
Ação dos gases sobre o ferrolho:
ferrolho caracteriza-se
se pela expansão dos gases decorrentes
da deflagração,
flagração, que impulsiona o projétil para frente e a cápsula para trás, com este
movimento da cápsula, o ferrolho também é recuado e desta forma, a cápsula
deflagrada é ejetada e o cão novamente armado. Em seguida, a mola recuperadora
impulsiona o ferrolho para frente que, por sua vez, coloca uma nova munição na
câmara. Exemplos: Submetralhadoras, Pistolas. (Blowback, disparos com ferrolho
fechado).
● QUANTO A REFRIGERAÇÃO
A ar

13.3.2 – ALIMENTAÇÃO
● QUANTO À ALIMENTAÇÃO
Com carregadormetálico bi filar do tipo cofre capacidade 30 tiros.
● QUANTO AO SENTIDO DA ALIMENTAÇÃO
De baixo para cima: Pistolas, Fuzis, Submetralhadoras.

13.3.3 – RAIAMENTO
● QUANTO AO RAIAMENTO
Alma raiada:6 raias à direita.

13.3.4 – DADOS NUMÉRICOS


● QUANTO AO CALIBRE
.40 S&W.
● QUANTO AO COMPRIMENTO
a) Cano: 200 mm;
b) Coronha aberta: 475mm;
c) Coronha rebatida: 681 à 760mm.
● QUANTO AO PESO DO CARREGADOR
a) Cheio com 30 tiros: 725g
b) Vazio: 200g
● QUANTO AO PESO DA ARMA
3.350g descarregada
● QUANTO A VELOCIDADE DO PROJÉTIL
400 m/seg.

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13.4 MUNIÇÕES UTILIZADAS

CHPP TREINA 160GR: Munição destinada ao treinamento e


adaptação de atiradores.

NTA 180GR: Destinada a treinamento. Não gera gases ou


resíduos tóxicos durante odisparo, pois possui projétil
totalmente encapsulado, mistura iniciadora livre de metais
pesados e pólvora química sem fumaça.

ETPP 180GR: Projétil de grande penetração.

EXPO GOLD 180GR: Projétil ponta oca que oferece alta


expansão e stoppingpower (poder de parada).

CXPO COPPER BULLET TACTICAL: Projétil monobloco de


cobre com camada de estanho, que possibilita aumento de
velocidade e energia. Apresenta excelente expansão em
alvos diretos e grande penetração em alvos indiretos, com
menor perda de massa. Ótimo desempenho
desempenh em armas com
cano inferior a 4".
EXPO BONDED 155GR: Devido ao processo tecnológico de
fabricação, o projétil Bonded possui camisa metálica e
núcleo de chumbo soldados, evitando sua fragmentação
no disparo e garantindo resultados uniformes e
manutenção de trajetória, mesmo em disparos indiretos.
Com excelente desempenho no Protocolo do FBI,
apresenta resultado superior em expansão, poder de
parada, precisão e penetração.
EXPO BONDES 180GR: Devido ao processo tecnológico de
fabricação, o projétil Bonded possui camisa metálica e
núcleo de chumbo soldados, evitando sua fragmentação
no disparo e garantindo resultados uniformes e
manutenção de trajetória, mesmo em disparos indiretos.
Com excelente desempenho no Protocolo do FBI,
apresenta resultado superior
erior em expansão, poder de
parada, precisão e penetração.

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13.5 – DESMONTAGEM
A desmontagem é necessária que coloque as peças retiradas da referida arma na ordem em
que foram retiradas, uma do lado da outra, pois a referida organização o ajudará na
montagem da mesma.

13.5.1 – MEDIDAS PRELIMINARES

Apontar a arma para local seguro. Travar a arma posicionando o seletor de tiro na posição de
segurança (letra “S”), deixando o martelo em sua posição mais recuada. Retirar o carregador
pressionando no retém do carregador, liberando o carregador e deslizá-lo
deslizá o para fora de seu
alojamento.

Em seguida executar três manobras mecânicas (golpes de segurança), agindo na alavanca de


manejo, recuar o conjunto ferrolho-impulsor
ferrolho impulsor do ferrolho para trás e soltando. Abrir o
armamento examinar a câmara e fechar a arma voltando
voltando o ferrolho à sua posição mais
avançada, sem apertar o gatilho.

13.5.2 – DESMONTAGEM DE 1º ESCALÃO


13.5.2.1 – Desmontar o pino traseiro da caixa da culatra.
Pressionar o pino com o dedo ou um objeto, na face com menor diâmetro e retirar pelo outro
lado.

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13.5.2.2 – Abrir a caixa da culatra.


Abrir a caixa da culatra para permitir o acesso ao seu interior.

13.5.2.3 – Retirar o conjunto ferrolho/mola recuperadora.


Inclinar a arma utilizando a gravidade para o conjunto ferrolho/mola recuperadora deslize para
fora da caixa da culatra.

13.5.2.4 – Desmontagem do carregador


Com um pino, pressionar a chapa da mola do carregador pelo orifício no fundo;
Deslizar o fundo do carregador para frente, tomando cuidado para impedir a ejeção forçada da
chapa pressionada pela mola;

Retire o fundo do carregador, a chapa com a mola e o transportador.

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13.5.3 – MONTAGEM
A montagem deve ser realizada na ordem inversa da que foi adotada para a desmontagem.
Introduzir o conjunto ferrolho/mola recuperadora na caixa da culatra. O conjunto do
ferrolho/mola recuperadora deve ficar completamente inserido na caixa da culatra, isto é,
ferrolho apoiado no cano. O cão deve estar engatilhado.
Fechar a caixa da culatra com o cano apontado levemente para baixo, evitando assim que o
conjunto do ferrolho/mola se desloque para trás.
Inserir o pino traseiro na caixa da culatra.
Inserir o carregador.

13.5.4 – MEDIDAS COMPLEMENTARES


Apontar a arma para local seguro. Travar a arma posicionando o seletor de tiro na posição de
segurança (letra “S”), em seguida executar três manobras mecânicas (golpes de segurança),
agindo na alavanca de manejo recuar o conjunto ferrolho-impulsor
ferrolho impulsor do ferrolho para trás e
soltando. Abrir o armamento
nto examinar a câmara e abrir a arma.

13.6 MANEJO
1º Retirar o carregador: Retirar o carregador pressionando no retém do carregador, liberando
o carregador e deslizá-lo
lo para fora de seu alojamento;

2º Abrir o armamento: Manter pressionado o retém


retém do ferrolho, trazer a alavanca de manejo
para trás recuando o conjunto ferrolho-impulsor
ferrolho impulsor do ferrolho e soltar, desta forma a arma vai
ficar aberta;

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3º Execute 3 manobras mecânicas (golpes de segurança): Agindo na alavanca de manejo, com


a palma da mão voltada
oltada para o rosto, recuar para trás e soltar;

4º Faça inspeção visual: Verificar visualmente, pela janela de ejeção, que não há munição na
câmara;

13.6.1 – MUNICIAR O CARREGADOR: Segurar o carregador com uma das mãos e, com a outra,
introduzir os cartuchos deverão ser pressionados diretamente sobre o transportador para
baixo.

13.6.2 – CARREGAR: Insira o carregador municiado no alojamento e certifique-se


certifique que esteja
realmente encaixado e retido pelo retém.

13.6.3 – ALIMENTAR: Após carregar a arma, com a mão livre da empunhadura, libere o retém
do ferrolho ou puxe a alavanca de manejo até o final do curso e solte-a,
solte a, deixando os conjuntos
avançarem livremente. Com esta operação o primeiro cartucho do carregador é levado à
câmara pelo ferrolho.

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13.6.4 – TRAVAR/DESTRAVAR : O seletor de Tiro e Segurança das submetralhadoras SMT e


carabina CTT é ambidestro e pode possuir até 4 posições (SMT) com as seguintes funções:

A) Travar a arma: Colocar o seletor de tiro na posição S (Segurança): nesta posição o


mecanismo de disparo da submetralhadora/carabina fica completamente bloqueado,
impedindo o disparo. Obs: A posição
posição “S” só pode ser selecionada com o cão na condição
armado.

B) Destravar a arma: Colocar o seletor de tiro na posição 1 (Tiro intermitente): nesta posição a
submetralhadora/carabina funcionará no modo semi-automático,
semi automático, ou seja, tiro a tiro.

C) Seletor na posição RAJADA LIMITADA: Colocar o seletor de tiro na posição 2 (Rajada


limitada): nesta posição a submetralhadora dispara uma rajada de 2 tiros se o gatilho for

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mantido acionado durante o ciclo completo. A arma continua disparando rajadas de 2 tiros a
cada novo acionamento do gatilho enquanto tiver munição no carregador. Obs: liberando o
gatilho ou esgotando-se
se a munição em qualquer momento dentro do ciclo, os disparos serão
interrompidos, podendo ter realizado somente 1 disparo. Acionando
Acionando o gatilho, após esta
situação, o ciclo interrompido será completado, não é iniciado um novo ciclo. Assim, é
possivelmente apenas 1 disparo ocorra. Este efeito não é uma falha. O “desconector do
gatilho” possui um mecanismo de came que continuamente rotaciona a cada disparo. Baseado
na posição do came do desconector, o primeiro acionamento de gatilho (após a seleção prévia
do seletor na posição RAJADA LIMITADA) pode realizar 1 ou 2 disparos antes que o gatilho
seja acionado novamente. Isto acontecerá
acontecerá apenas na primeira série com o seletor na posição
RAJADA LIMITADA.

D) Seletor na posição RAJADA TOTAL: Colocar o seletor de tiro na posição F (RAJADA TOTAL):
nesta posição a submetralhadora funciona no modo automático. A arma dispara
repetidamente enquanto o gatilho for mantido acionado.

13.6.5 – DESCARREGAR O ARMAMENTO: Como primeira e necessária providência, retirar o


carregador e em seguida puxar a alavanca de manejo para trás, executando 3 (três) manobras
mecânicas (golpes de segurança) e abrir o armamento.

13.7 – PANES
As panes consistem em uma falha temporária ou até mesmo permanente no funcionamento
da arma de fogo e que são causadas por:
A) Defeito nas munições;
B) Defeito nas armas;
C) Falha do operador.

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1ª Nega: Ao acionar o gatilho não ocorre a percussão.

As causas podem ocorrer por:


A) Defeito na munição: Espoleta ou pólvora;
B) Defeito no armamento: Percussor quebrado;
C) falha do operador (não alimentar a arma e não inserir corretamente o carregador,
carregador, conduzir
o ferrolho ao alimentar a arma causando pane de trancamento).
Solução: Checar o carregador verificando se estiver inserido corretamente e manobrar a arma.

2ª Rampa: Ao alimentar a armamento ou durante o disparo, não ocorre o fechamento e


trancamento da arma.

As causas podem ocorrer por:


A) Defeito no armamento: Mola do carregador cansada ou sem tencionar;
B) Falha do Operador: Conduzir o ferrolho ao alimentar, arma suja e carregador sujo.
Solução:: Inclinar a janela de ejeção 90º para a direita e manobrar a arma.

3ª Pane Chaminé:: Não ocorre a ejeção completa do cartucho deflagrado.


Chaminé Horizontal

Causas:
A) Defeito na munição: Pouca pólvora e falha na queima da pólvora;
B) Defeito do armamento: Extrator com defeito;

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C) Falha do Operador: Arma suja.

Solução:
Chaminé Horizontal: mão fraca, palma da mão voltada para o rosto do Operador, passar com
energia retirando o cartucho ou manobrar a arma.

4ª Dupla Alimentação: Cartucho deflagrado preso na câmara ou munição


munição intacta presa na
câmara.

Causas:
A) Defeito na munição: Dilatação do cartucho;
B) Defeito no Armamento: Extrator com defeito;
C) Falha do Operador: Ao alimentar conduzir o ferrolho, ao tentar corrigir o erro fazer outra
manobra e arma suja.

Solução: Cartucho deflagrado na câmara o operador vai terminar de abrir a arma, retirar o
carregador, fechar o armamento, colocar o carregador e manobrar a arma.
Com cartucho intacto na câmara, abrir o armamento, retirar o carregador e retirar as
munições
unições que encavaladas na câmara.

5ª Pane de trancamento: Quando não ocorre o fechamento total do ferrolho.

Causas:
Conduzir o ferrolho impedindo o trancamento total da arma e arma suja.
Solução: Retirar o carregador, manobrar a arma fazenda extração do cartucho, inserir o
carregador e manobrar a arma.

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6ª Embuchamento: Cartucho preso na câmara (arma não ciclar).

Causas:
Dilatação do cartucho na câmara de explosão.
Solução: Manobrar a arma com energia, empregando força na alavanca de manejo.

13.8 – RECARGAS
É a substituição do carregador quando estiver parcialmente ou totalmente vazio.

13.8.1 – RECARGA TÁTICA


É realizada quando ocorre uma pausa no combate, podendo ou não não haver continuidade no
confronto. Lembrando que tem munições no carregador, porém não sabendo a quantidade de
munições que foram utilizadas.
A finalidade da Recarga Tática é manter o armamento carregado com todas as munições no
carregador.
1º Mantenha a arma na visada, com a mão de apoio pegar o carregador sobressalente,
colocando-oo sobreposto ao carregador inserido ou em forma de “L”.

2º Pressionar o retém do carregador e fazer a substituição do carregador.

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13.8.2 – RECARGA EMERGENCIAL

É realizada quando o carregador está sem munição e a arma parar aberta (ferrolho travado a
retaguarda).

1º Trazer a arma para a posição de “Pronto Alto”, com a coronha apoiada na axila, pressionar o
retém do carregador, deixando o carregador cair.

2º Simultaneamente pegue o carregador sobressalente com a mão de apoio, insira o


carregador com firmeza no alojamento do carregador.

3º Fazer visada e alimentar a arma agindo no retém do ferrolho ou alavanca de manejo.

“FORÇA E HONRA!”

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14 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://pt.calameo.com/read/0017250349dd5027440be.
https://pt.calameo.com/read/0017250349dd5027440be
https://pt.slideshare.net/vagnercores/curso
https://pt.slideshare.net/vagnercores/curso-armamentos-no-letais-completo
completo.
https://www.cbc.com.br/wp--content/uploads/2018/11/Manual-Espingarda-PumpPump-Military-
3.0.pdf.
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CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM ARMAMENTO E TIRO - CAAT 73


GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA – SAP
ESCOLA DE GESTÃO PENITENCIÁRIA - EGPR

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CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM ARMAMENTO E TIRO - CAAT 74

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