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Didadica Biologia I Za

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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

A Didáctica como área de conhecimento.

Curso: Biologia
Disciplina: Didáctica de Biologia I
Bloco: 1º do 2º ano.
Ano de frequência: 2024

Zaina Adriano: 81232769

Ribáuè, Março de 2024


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

A Didáctica como área de conhecimento

Trabalho de campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura
em Ensino de Biologia da UniISCED

Tutor: Gumissai Raul Gumissai

Zaina Adriano: 81232769

Ribáuè, Março de 2024

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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 4

I – REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................................. 5

1. Conceitos da Didáctica ........................................................................................................... 5

1.1 Definições da didáctica ......................................................................................................... 6

1.2 Objecto de estudo da didáctica ............................................................................................. 6

1.3 O ensino no meio didáctico .................................................................................................. 7

2. Características da didáctica..................................................................................................... 8

2.1 As particularidades das características do ensino (didáctica) ............................................... 8

2.2 Ensino e Actividades Relacionadas .................................................................................... 11

2.3 Triângulo didáctico ............................................................................................................. 11

2.4 Exercício de sua habilidade. ............................................................................................... 12

2.5 As circunstâncias particulares............................................................................................. 12

2.6 Materiais Didácticos de Ensino .......................................................................................... 13

3. A importância da Didáctica na formação do professor. ....................................................... 13

Conclusão ................................................................................................................................. 15

Referências bibliográficas ........................................................................................................ 16

3
Introdução

A Didáctica é uma teoria de ensino e, numa posição mais generalizada, uma teoria e aplicação
prática de ensino e aprendizagem.

Portanto, ensinar como uma actividade intencional significa que ensinar pode não implicar
logicamente a aprendizagem, mas pode – se prever que isso resultará em aprendizagem.
Ensinar como comportamento normativo denota ação empreendida com a intenção de
provocar a aprendizagem de outro.

O presente trabalho de campo da disciplina de Didática de Biologia I tem como tema: a


Didáctica como área de conhecimento, sendo desenvolvido em definições, caracterização,
descrição da Didáctica como área de conhecimento.

O presente trabalho está estruturado em elementos pré – textuais (capa, contracapa, índice), ,
elementos textuais (introdução, desenvolvimento e conclusão) e elementos pós-textuais
(referências bibliográficas).

O trabalho carrega o seguinte objectivo geral:

 Analisar a Didáctica como área de conhecimento.

E, tem os seguintes objectivos específicos:

 Apresentar conceitos de didácticas;


 Caracterizar a didáctica como área de conhecimento;
 Explicar a importância da Didáctica na formação do professor.

Desta forma, para a realização usou-se como metodologias, a leitura e pesquisa bibliográfica e
documentada.

Quanto ao tipo foi usada pesquisa qualitativa por estar de acordo com o tema em estudo ou
propostos nesse trabalho.

Durante a realização do presente trabalho será desenvolvido em definições, caracterização,


descrição da Didáctica como área de conhecimento.

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I – REFERENCIAL TEÓRICO

1. Conceitos da Didáctica

Didáctica é a técnica ou a arte de ensinar e surgiu com cientificidade de Amos Comenius, por
forma da sua obra Didática Magna, desenvolvendo uma ideologia de estudo e investigação da
teoria e as práticas de ensino e sua melhoria.

Para Haydt (2006), “a Didáctica é uma ciência ou área científica que estuda o processo de
ensino-aprendizagem, e realça a ligação entre professor-aluno” (p. 13).

A didáctica busca entender o condicionamento e maneiras que manifesta o ensino, em


simultâneo com factos apalpáveis, sendo: socialmente, politicamente, culturalmente, e
psicologicamente e condições entre o ensino e seu aprendizado.

A didáctica relata as técnicas de ensino em todas facetas de prática e operação. Assim, ela faz
as técnicas de estimulação, direcção, no processo de aprendizado, com intuito de formar o
homem (Libâneo, 1994).

A origem d palavra didática está no Didaktikós que é uma palavra grega que significa “apto
para ensinar”. Vem de didáskein, que significa “ensinar”. Algo didáctico faz exatamente isso:
ensina ou instrui. A didáctica transmitiu esse significado neutro quando foi emprestada pela
primeira vez no século XVII, e ainda o faz.

A Didáctica é uma teoria de ensino e, numa visão multifacetada, uma teoria e aplicação
prática de ensino e aprendizagem.

Assim, a palavra Didáctica nos leva a menção original que é grega didaktiké, significando
forma ou técnica ou então arte de transmitir ou ensinar. Por longo tempo, essa definição
restringiu-se na ação de ensinar, porém atualmente importa o estudo a acção de ensinar ligada
a ação de aprendizagem (aprender), isto é, se preocupa em criar e aprimorar teorias e práticas,
procurando ajudar e direcionar a acção do professor e dos professores para a excelência do
processo de ensino – aprendizagem. A didáctica compreendida desde a Antiga Grécia é
considerada por muitos estudiosos com a atuação que tem a ver com ensino, outros por
ciência, e o objecivo centra-se em se destacar na ocupação desenhar estratégias de ensino,
problemas relacionados à prática, metodologias e suas estratégias na aprendizagem.

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1.1 Definições da didáctica

Autor Definição
Candau O foco central do estudo desta disciplina (didáctica) consiste no processo de
ensino e aprendizagem. Tudo que confere didáctica é a inclusão, simplicidade ou
complexidade, de uma ideologia, parafraseado, no ensino e aprendizagem
(Candau, 1988).
Moura A Didáctica é uma peça extremamente importante e singular na formação do
professor, normaliza, duma forma multifacetada, a manifestação do professor e
seu comportamento numa situação didáctica (Moura, 2001).
Azzi & A Didáctica é uma área que tem como foco a análise e mensuração da prática
Caldeira docente, ou simplesmente, o processo de ensino-aprendizagem, investigando e
procurando o seu entendimento, elementos que auxiliem a feitura da ideologia e
sequências da atuação didáctica (Azzi & Caldeira, 1997).
Castro Ensinar sempre foi desafiar o ensinador ou educador a pensar algo. Assim, o
ensino é o centro conceitual da didáctica, e ela (didática) anda ao lado de
princípios de direção de ensino, porém precisa de buscar a consciencialização da
posição teoria a luz da posição prática. (Castro, 2001).
Libâneo A pedagogia sendo que compõe a área ou disciplina da didáctica, tem por objecto
ou centro o ensino na dimensão de mediação em relação a energia ativa dos
educandos (alunos) com excelência ao entendimento do saber organizado.
Desafia-se com a noção e investigação aos processos de ensino e sua
aprendizagem implicitamente aos fins da educação (Libâneo, 1998).
Pimenta A didáctica respira com uma bússola da pedagogia, ela tem o ensino como seu
foco e centro investigativo. O ensino consiste em ampla da atuação comunitário
(social). Destaca-se como fonte inicial da prática da educação com dimensões
históricas localizadas, significando na verificação dos contextos socialmente
falando (Pimenta, 2008).
Tabela: definições de didáctica por autores (Morrison, 1934),

1.2 Objecto de estudo da didáctica

A Didáctica comporta como objecto de estudo o processo de ensino e aprendizagem.


Portanto no seu vasto acolhimento e compreensão compreende a acção de transmitir
informações, mediação e facilitação que por sua vez há aprendizagem, quer dizer a mudança
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de comportamento a partir de informações transmitidas, convicções, experiências, valores,
culturas, conhecimento e saberes.

1.3 O ensino no meio didáctico

Ensinar é o contacto íntimo entre uma personalidade mais madura e um menos maduro, que
visava promover a educação destes últimos.

Morrison (1934) expressara esse conceito de ensino por meio de uma equação “Ensinar é
aprender como vender é comprar”.

Assim, ensinar é organizar e manipulação de uma situação em que existem lacunas ou


obstruções que um indivíduo buscará superar e com o qual aprenderá no curso de fazê-lo.
Logo, o ensino é um sistema de acções destinadas a induzir a aprendizagem.

Segundo Gage (1963), “ensinar é uma forma de influência interpessoal visando mudar o
comportamento potencial de outra pessoa”. Smith em 1963 ampliou ainda mais a definição de
ensino. Ensino é um sistema de acções envolvendo um agente, um fim em vista e uma
situação incluindo dois conjuntos de factores aqueles sobre os quais o agente não tem controle
(tamanho da turma, características número de alunos, instalações físicas, etc.) e aqueles que
ele pode modificar (como técnicas e estratégias de ensino).

Amidon (1967) definiu o ensino como “um processo interativo, envolvendo principalmente
sala de aula, conversa que ocorre entre professor e aluno e ocorre durante certas atividades
definíveis”. Desde modo este conceito tem contribuiu significativamente para definir a
didáctica, suas opiniões poderiam ser resumidas da seguinte forma:

 Ensinar é um processo científico e seu principal componentes são conteúdo, comunicação


e opinião. A estratégia de ensino tem um efeito positivo sobre a aprendizagem dos alunos.
 É sempre possível modificar, melhorar e desenvolver as novas atividades de ensino –
aprendizagem, e portanto, a flexibilidade está embutida no sistema; e “O comportamento
terminal do aluno em termos de estruturas de aprendizagem podem ser estabelecidas por
meio de ambientes de ensino.

Davis e Glaser (1962) apontaram que o toda a estrutura de ensino tem quatro etapas:

 Etapa 1: Planeamento de ensino que inclui análise de conteúdo, identificação e redação


de objetivos.

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 Passo 2: Organização do ensino que indica as estratégias de ensino para atingir os
objetivos do ensino.
 Passo 3: Identificação de estratégias de ensino-aprendizagem adequadas para uma
comunicação eficaz de contente.
 Passo 4: Gestão do ensino-aprendizagem, onde o foco está na avaliação dos objetivos de
aprendizagem em termos de desempenho do aluno, e isso constitui o feedback para
professor e alunos.

2. Características da didáctica

A disciplina de didática interessa-se tanto por conhecimentos teóricos quanto por atividades
práticas relacionadas ao ensino, à aprendizagem e suas condições. Preocupa-se com o
conteúdo do ensino (o “o quê”), o método de ensino (o “como”) e as justificações históricas,
culturais e sociais das escolhas curriculares (o “porquê”). Centra-se no aluno individual, nas
suas características cognitivas e no funcionamento quando aprende um determinado conteúdo
e se torna um sujeito cognoscente. A perspectiva da realidade educacional na didática é
extraída extensivamente da psicologia cognitiva e da teoria do ensino, e às vezes da psicologia
social.

Para Libâneo (1994), a didáctica é descritiva e diacrônica (“o que é” e “o que foi”), ao
contrário da pedagogia, outra disciplina relacionada à teorização educacional, que é de
natureza normativa ou prescritiva e sincrônica (“o que deveria ou deveria ser”). Pode-se dizer
que a didática fornece a base descritiva para a pedagogia, que está mais preocupada com o
estabelecimento de metas educacionais e com a transformação do aluno em um sujeito social
e com seu papel futuro na sociedade.

A Didáctica é uma disciplina baseada no conhecimento que se preocupa com o estudo


descritivo e racional de todas as atividades relacionadas ao ensino antes, durante e depois do
ensino dos conteúdos em determinado espaço lectivo, o que inclui a “previsão, acção de
planear, controle e regulação do contexto de ensino” e seu objetivo é analisar como o ensino
leva à aprendizagem (Libâneo, 1994).

2.1 As particularidades das características do ensino (didáctica)

 Ensinar é uma interação eficaz entre professor e alunos;

 Ensinar é tanto arte quanto ciência;

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 Ensinar é uma arte porque exige o exercício de talento e criatividade. Ensinar como

ciência envolve um repertório de técnicas, procedimentos e habilidades, que podem ser

sistematicamente estudadas, descrito e melhorado.

Um bom professor é aquele que adiciona criatividade e inspiração ao repertório básico.

 O ensino tem diversas formas, como formal e chuva informal, condicionamento ou

doutrinação, etc;

 O ensino é dominado pela habilidade de comunicação;

 O ensino é um processo tripolar; os três pólos são, objectivos educacionais, aprendizagem

experiências e mudanças de comportamento;

 O ensino deve ser bem planeado e o professor deve decidir os objetivos, métodos de

técnicas de ensino e avaliação;

 Ensinar é sugerir e não ditar;

 O bom ensino é democrático, e o professor respeita os alunos, incentiva-os a faça

perguntas, responda perguntas e discuta coisas;

 O ensino fornece orientação, direcção e incentivo aos alunos;

 O ensino é uma actividade cooperativa e o professor deve envolver os alunos nas

diferentes actividades da sala de aula, como organização, gestão, discussão, recitação e

avaliação de resultados.

 Ensinar é gentil e compreensivo, e um bom professor desenvolve estabilidade emocional

entre as crianças;

 O ensino é correctivo e o professor deve resolver os problemas de aprendizagem dos

alunos;

 Ensinar ajuda as crianças a fazerem ajustes na vida.

 A docência é uma atividade profissional que contribui para o desenvolvimento

harmonioso da Crianças.
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 O ensino estimula a capacidade de pensamento dos alunos e os orienta para a

autoaprendizagem;

 O ensino pode ser observado, analisado e avaliado;

 Ensinar é uma tarefa especializada e pode ser tomada como um conjunto de competências

componentes de realização de um conjunto específico de objetivos instrucionais.

Assim, existem algumas características comuns a serem encontradas na didática, que


argumentamos serem fundamentais e ajudarem a didática a evitar o pior de suas tendências
fragmentárias (Hudson & Meyer, 2011). Algumas dessas características já foram observadas.
Diz-se que a didática se baseia fortemente na prática, que às vezes se diz ter se tornado mais
clara à medida que a didáctica da matéria evoluiu.

De acordo com Hudson & Meyer (2011) “a didáctica das disciplinas de certa forma salvou a
didática. Trouxe didáctica de volta ao conteúdo e à sala de aula” (p. 99). Enfatizar a prática é
enfatizar a complexidade. O carácter da didáctica focado na prática pode ser interpretado
como a visualização e incorporação de toda a complexidade do processo de ensino-estudo-
aprendizagem (Hudson & Meyer 2011). Estudos didácticos como os deste volume têm
interesse em compreender a complexidades do ensino e aprendizagem em sala de aula sem
argumentos de reductio ad absurdum e, em vez disso, enfatizam o contexto nesses processos.

Outro traço comum na didáctica é a sua atenção à intencionalidade do processo de ensino e


aprendizagem e, nesse sentido, à sua normatividade.

Num ambiente escolar, o ensino é um “ensino restrito” específico crítica (Gundem, 2011). O
interesse pela intencionalidade pode assumir muitas formas. Pode ser uma crítica ao seu
carácter ideológico, como na didática crítica (Gundem, 2011) – olhando para as tensões entre
a política, as ambições expressas dos professores, os processos observados e as experiências
dos alunos. Pode identificar diferenças entre processos explícitos e implícitos e, nesse sentido,
revelar um currículo oculto. Ensinando e aprendendo os processos na sala de aula sempre
incluem valores e, inevitavelmente, negociações sobre quais valores devem contar a
intencionalidade num contexto escolar também depende do facto de que uma escolarização
bem sucedida não é apenas o resultado da socialização em geral, mas antes é provocada por
processos planeados que se centram no “conhecimento poderoso” crítica (Gundem, 2011). Na

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tradição didáctica da Bildung, o aspecto intencional do ensino gira em torno do
desenvolvimento do aluno ou do aluno numa perspectiva abrangente e de longo prazo.

Há questões sobre como a escola – e especialmente o seu conteúdo selecionado – contribui


para o desenvolvimento do caráter e da responsabilidade individual. A didáctica da Bildung
presta, portanto, atenção não apenas às tensões entre as ambições individuais e sociais de
desenvolvimento nas escolas, mas também ao risco de que a intenção com o ensino e a
aprendizagem possa ser entendida de uma forma estreita e instrumental (Gundem, 2011).

2.2 Ensino e Actividades Relacionadas

Os expoentes da Educação analisaram o conceito de ensino e tentaram diferenciar o ensino de


conceitos relacionados, como treinamento, condicionamento e doutrinação. Ensinar denota
acção empreendida com a intenção de provocar aprendizagem em outra pessoa. Desta forma,
ensinar distingue-se de simplesmente contar ou mostrar.

Ensinar envolve encontro face a face, e as acções do professor conduzem à aprendizagem do


aluno. Normalmente, os actos docentes enquadram-se num conjunto de actividades que
abrange explicar, descrever, demonstrar, exemplificar, orientar, etc… Por “educação” neste
contexto entende-se informação específica de pensamento, sentimento e acção distinta da
mera socialização. E o objectivo da educação é o desenvolvimento de agentes reflexivos
críticos. É neste contexto que o ensino se distingue das actividades relacionadas, como
treinamento, condicionamento e doutrinação.

O treinamento é usado com menos frequência do que qualquer doutrinação condicional. O


foco do treinamento está no desenvolvimento da habilidade de saber como, e não no saber
disso. Por vezes formação reservada para utilização no contexto do ensino de tarefas
rotineiras que permitem o domínio total. Ensinar uma habilidade a alguém requer desenvolver
a capacidade do aluno de responder ao inesperado, de compreender o que está fazendo e por
que ser inteligente e reflexivo nas situações.

2.3 Triângulo didáctico

O professor recebe o conhecimento ou matéria a ser transmitida aos educando no que


chamamos de situação de ensino. A situação de ensino ou didáctica é representada por um
triângulo com três vértices: o conhecimento ou conteúdo a ser ensinado, o professor e o aluno.
Isso é chamado de “triângulo didáctico”. Neste triângulo, o lado professor-conteúdo

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preocupa-se com a elaboração didáctica, o lado aluno-conteúdo trata da apropriação didáctica
e o lado professor-aluno trata da interacção didáctica.

2.4 Exercício de sua habilidade.

O condicionamento, quando comparado com o ensino, é normalmente um condicionamento


operante e não um condicionamento clássico.

O condicionamento operante pode parecer simplesmente uma forma sistemática de


treinamento e, portanto, de ensino. Práticas escolares comuns, como recompensar o bom
comportamento, podem ser descritas como o estabelecimento de uma situação em que um
reforçador depende da ocorrência de uma resposta, e esse é o procedimento para o
condicionamento operante. O condicionamento, neste sentido, terá ocorrido se a probabilidade
da resposta desejada nas circunstâncias particulares aumentar devido à sua associação na
experiência da criança com o reforçador positivo. O comportamento de uma criança pode ser
alterado através do condicionamento sem que a criança esteja consciente da mudança ou tenha
qualquer noção de por que comportar-se desta forma pode ser apropriado?

2.5 As circunstâncias particulares.

Os processos que contornam a racionalidade humana são geralmente considerados


inaceitáveis num programa de educação. Tais processos parecem menos uma forma de ensino
e mais como algo a que se recorre quando a instrução normal falha. Por outro lado, processos
racionais como o fato de uma pessoa aprender algum fato lendo ou ouvindo declarações a seu
favor e avaliar as evidências pode ser descrito como um processo de condicionamento
operante. Nesse sentido, ensinar não é incompatível com o condicionamento dos alunos, mas
apenas com algumas maneiras de fazê-lo.

A doutrinação, em seu sentido genérico, é considerada sinónimo de ensino.


Etimologicamente, a doutrinação está relacionada ao ensino de doutrinas.

Uma doutrina é um sistema de crenças que fornece uma explicação ou interpretação do


mundo e indica como os humanos devem agir moralmente à luz das características gerais da
existência que o sistema identificou.

Para concluir, pode-se dizer que o ensino não deve visar apenas encorajar crenças que são
apoiados pelas evidências, mas também no desenvolvimento do poder dos estudantes para

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reunir as evidências; avaliar a sua adequação por si próprios. Um programa de educação pode
incluir a aquisição dos recursos mais confiáveis

Métodos que os humanos desenvolveram para descobrir a verdade sobre si mesmo e sobre o
mundo Ao ensinar habilidades, o educador conscientiza os alunos sobre as razões do que
estão fazendo e os incentiva a serem inteligentes e reflexivos no exercício de suas habilidades.
E embora o ambiente possa moldar o comportamento dos alunos, os professores esperam que
os alunos ajam devido à percepção do que devem fazer. É essencial preparar os alunos para a
vida, desenvolvendo a sua capacidade e liberdade de escolha inteligente, em vez de
simplesmente adquirir pensamentos, sentimentos e ações possuídos pelos alunos (Rober,
1987).

2.6 Materiais Didácticos de Ensino

A escola Montessori contava com materiais didáticos (didácticos) pré-planeados, elaborados


para desenvolver habilidades práticas, sensoriais e formais. Molduras, pesos e pacotes para
amarrar e abotoar devem ser identificados por seu som ou cheiro. Por direcionarem a
aprendizagem no ambiente preparado, os educadores Montessori são chamados de directores
e não de professores.

3. A importância da Didáctica na formação do professor.

A didáctica no âmbito de formação de professores é de suma importância, pois ela:

 Oferece ferramentas sólidas que ajudam o professor nas suas aulas, alicerçando com
métodos, meios, estratégias, técnicas e consciência teórica e prática no processo de ensino
e aprendizagem.
 A didáctica na formação de professores dá e permite a criação da mente reflexiva e
também crítica acionando no professor a análise da real paradigma do ensino, amenizando
situações em que o aluno é o mentor da informação ou conhecimento.
 Serve de base de ligação entre a teoria e a prática, por meios de práticas de envolvimento
e de mediação de conhecimentos, saberes, convicções e atitudes de professor ao aluno.
 Enaltece a construção da mente do professor a boa reflexão enquanto um agente social e
boa reflexão do uso de metodologias de ensino e estratégias de ensino.

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Portanto, notamos que essas ferramentas teóricas que impulsionam a prática ligam – se
intimamente a criação em formação profissional da sua identidade. Realça-se a função da base
teórica como fonte de transformação pratica por parte do professor.

Com base desta menção, entendeu – se que a teoria e a prática ajudam na moldagem e feitura
de conhecimento do professor e o ajuda a raciocinar sobre sua acção, influenciando ate se
tornar um educador reflector, e ele reflecte sua prática mudando as suas atitudes com o
objectivo de adequar a ação pedagógica profissional.

Assim, a didáctica é de superior vantagem na formação do professor, pois ensina a seleccionar


bem o objectivos de ensino, os conteúdos, métodos e metodologias, estratégias, técnicas de
ensino e boa base teórica e prática no professor em formação ou do educando ou formando.

Através deste estudo foi possível compreender que a teoria e a prática favorecem a construção
do conhecimento docente e auxiliam o educador a pensar sobre sua prática, possibilitando até
mesmo tornar-se um profissional refletor. Nesse contexto, o professor reflete sobre sua acção
modificando assim suas ações com o objectivo de melhorar sua prática pedagógica docente.

Enfim, entende – se a prioridade de enquadramento a uma didáctica que dê credito a todos


intervenientes inclusos nesse processo pedagógico ou educacional.

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Conclusão

Com este trabalho que constitui uma abordagem generalizada sobre a didática chegou-se a
conclusão de que a didáctica surgiu antes mesmo de Comenius a desenvolver, pois ela vive no
espaço onde o homem começou a organizar uma forma de transmitir ou ensinar as pessoas,
assim, foi o Comenius no século XVII que sistematizou, criou bases para a didática pelo seu
trabalho na obra de Didática Magna, que se traduzia em tratado de ensinar tudo a todos.

Sendo a didática o estudo ou arte de ensinar, conhecer consiste em um processo coercivo e


coerente em seu objecto de estudo esta no processo de ensino e aprendizagem. Desse lado, ela
facilita na promoção de eficácia da melhoria dos docentes, a enquadrar os objectivos da
educação, o planeamento (planificação) educativa ou da educação, organização e sua
criteriosa selecção de matérias (conteúdos), metodologias de ensino, e sua respectiva
verificação ou avaliação escolar.

O entendimento e a noção do uso de perspectivas didáticas na prática profissional, ao lado


a real escolar e dos alunos, facilitará aprendizagem real e com significado para todos
intervenientes do processo ensino-aprendizagem.

Na sala de aula, o professor deve ser dinâmico, flexível e adoptar por metodologias de
criatividade para que haja sucesso para si e seus alunos, que são o principal motivo de ser
professor, motiva – los, explicar os motivos e objectivos da aula, e a importância do uso da
comunicação ativa e que são de suma e extrema importância para que o processo de Ensino
e Aprendizagem seja feito com sucesso e eficácia em direcção ao sucesso dos alunos.

Desde jeito, na formação de professores, a didática funciona como ponte de escape onde se
faz a conexão entre a teoria e a prática, nesse ambiente, o professor é assessorado por meios,
metodologias, estratégias, técnicas, e materiais de ensino permitindo assim, a sua rápida
critica reflexiva da prática educacional, na sala de aula.

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Referências bibliográficas

Amidon, E. (1967). A prática educativa – escola e institutos. (2ª ed.). Lisboa, Portugal.

Davis, D. T. & Glaser, B. O. (1962). História da didáctica. Rio de Janeiro, Brasil: Pedagogia
Livresca.

Gage, T. A. (1963). O ensino e suas caraterísticas. (4ª ed.). São Paulo, Brasil: circrude
editora.

Gundem, P. (2011). O ensino geral e o Ensino e Aprendizagem formal. São Paulo, Brasil:
saudades editoras.

Haydt, J. M. (2006). Tendências pedagógicas. (3ª ed.). Rio de janeiro, Brasil: situações.

Hudson, C. N. & Meyer, M. U. (2011). Didáctica – desafios e perspectivas. (5ª ed.). Brasília.

Libâneo, J. C. (1994). Dizeres da didática – ensino geral. (2ª ed.). São Paulo, Brasil.

Morrison, D. (1934). As perspectivas da didáctica – ensino geral. Huston, CA, USA:


sucessos.

Rober, R. L. (1987). Segredo do ensino e suas linhas conceituais. Rio de Janeiro, Brasil.

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