Didadica Biologia I Za
Didadica Biologia I Za
Didadica Biologia I Za
Curso: Biologia
Disciplina: Didáctica de Biologia I
Bloco: 1º do 2º ano.
Ano de frequência: 2024
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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 4
I – REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................................. 5
2. Características da didáctica..................................................................................................... 8
Conclusão ................................................................................................................................. 15
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Introdução
A Didáctica é uma teoria de ensino e, numa posição mais generalizada, uma teoria e aplicação
prática de ensino e aprendizagem.
Portanto, ensinar como uma actividade intencional significa que ensinar pode não implicar
logicamente a aprendizagem, mas pode – se prever que isso resultará em aprendizagem.
Ensinar como comportamento normativo denota ação empreendida com a intenção de
provocar a aprendizagem de outro.
O presente trabalho está estruturado em elementos pré – textuais (capa, contracapa, índice), ,
elementos textuais (introdução, desenvolvimento e conclusão) e elementos pós-textuais
(referências bibliográficas).
Desta forma, para a realização usou-se como metodologias, a leitura e pesquisa bibliográfica e
documentada.
Quanto ao tipo foi usada pesquisa qualitativa por estar de acordo com o tema em estudo ou
propostos nesse trabalho.
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I – REFERENCIAL TEÓRICO
1. Conceitos da Didáctica
Didáctica é a técnica ou a arte de ensinar e surgiu com cientificidade de Amos Comenius, por
forma da sua obra Didática Magna, desenvolvendo uma ideologia de estudo e investigação da
teoria e as práticas de ensino e sua melhoria.
Para Haydt (2006), “a Didáctica é uma ciência ou área científica que estuda o processo de
ensino-aprendizagem, e realça a ligação entre professor-aluno” (p. 13).
A didáctica relata as técnicas de ensino em todas facetas de prática e operação. Assim, ela faz
as técnicas de estimulação, direcção, no processo de aprendizado, com intuito de formar o
homem (Libâneo, 1994).
A origem d palavra didática está no Didaktikós que é uma palavra grega que significa “apto
para ensinar”. Vem de didáskein, que significa “ensinar”. Algo didáctico faz exatamente isso:
ensina ou instrui. A didáctica transmitiu esse significado neutro quando foi emprestada pela
primeira vez no século XVII, e ainda o faz.
A Didáctica é uma teoria de ensino e, numa visão multifacetada, uma teoria e aplicação
prática de ensino e aprendizagem.
Assim, a palavra Didáctica nos leva a menção original que é grega didaktiké, significando
forma ou técnica ou então arte de transmitir ou ensinar. Por longo tempo, essa definição
restringiu-se na ação de ensinar, porém atualmente importa o estudo a acção de ensinar ligada
a ação de aprendizagem (aprender), isto é, se preocupa em criar e aprimorar teorias e práticas,
procurando ajudar e direcionar a acção do professor e dos professores para a excelência do
processo de ensino – aprendizagem. A didáctica compreendida desde a Antiga Grécia é
considerada por muitos estudiosos com a atuação que tem a ver com ensino, outros por
ciência, e o objecivo centra-se em se destacar na ocupação desenhar estratégias de ensino,
problemas relacionados à prática, metodologias e suas estratégias na aprendizagem.
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1.1 Definições da didáctica
Autor Definição
Candau O foco central do estudo desta disciplina (didáctica) consiste no processo de
ensino e aprendizagem. Tudo que confere didáctica é a inclusão, simplicidade ou
complexidade, de uma ideologia, parafraseado, no ensino e aprendizagem
(Candau, 1988).
Moura A Didáctica é uma peça extremamente importante e singular na formação do
professor, normaliza, duma forma multifacetada, a manifestação do professor e
seu comportamento numa situação didáctica (Moura, 2001).
Azzi & A Didáctica é uma área que tem como foco a análise e mensuração da prática
Caldeira docente, ou simplesmente, o processo de ensino-aprendizagem, investigando e
procurando o seu entendimento, elementos que auxiliem a feitura da ideologia e
sequências da atuação didáctica (Azzi & Caldeira, 1997).
Castro Ensinar sempre foi desafiar o ensinador ou educador a pensar algo. Assim, o
ensino é o centro conceitual da didáctica, e ela (didática) anda ao lado de
princípios de direção de ensino, porém precisa de buscar a consciencialização da
posição teoria a luz da posição prática. (Castro, 2001).
Libâneo A pedagogia sendo que compõe a área ou disciplina da didáctica, tem por objecto
ou centro o ensino na dimensão de mediação em relação a energia ativa dos
educandos (alunos) com excelência ao entendimento do saber organizado.
Desafia-se com a noção e investigação aos processos de ensino e sua
aprendizagem implicitamente aos fins da educação (Libâneo, 1998).
Pimenta A didáctica respira com uma bússola da pedagogia, ela tem o ensino como seu
foco e centro investigativo. O ensino consiste em ampla da atuação comunitário
(social). Destaca-se como fonte inicial da prática da educação com dimensões
históricas localizadas, significando na verificação dos contextos socialmente
falando (Pimenta, 2008).
Tabela: definições de didáctica por autores (Morrison, 1934),
Ensinar é o contacto íntimo entre uma personalidade mais madura e um menos maduro, que
visava promover a educação destes últimos.
Morrison (1934) expressara esse conceito de ensino por meio de uma equação “Ensinar é
aprender como vender é comprar”.
Segundo Gage (1963), “ensinar é uma forma de influência interpessoal visando mudar o
comportamento potencial de outra pessoa”. Smith em 1963 ampliou ainda mais a definição de
ensino. Ensino é um sistema de acções envolvendo um agente, um fim em vista e uma
situação incluindo dois conjuntos de factores aqueles sobre os quais o agente não tem controle
(tamanho da turma, características número de alunos, instalações físicas, etc.) e aqueles que
ele pode modificar (como técnicas e estratégias de ensino).
Amidon (1967) definiu o ensino como “um processo interativo, envolvendo principalmente
sala de aula, conversa que ocorre entre professor e aluno e ocorre durante certas atividades
definíveis”. Desde modo este conceito tem contribuiu significativamente para definir a
didáctica, suas opiniões poderiam ser resumidas da seguinte forma:
Davis e Glaser (1962) apontaram que o toda a estrutura de ensino tem quatro etapas:
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Passo 2: Organização do ensino que indica as estratégias de ensino para atingir os
objetivos do ensino.
Passo 3: Identificação de estratégias de ensino-aprendizagem adequadas para uma
comunicação eficaz de contente.
Passo 4: Gestão do ensino-aprendizagem, onde o foco está na avaliação dos objetivos de
aprendizagem em termos de desempenho do aluno, e isso constitui o feedback para
professor e alunos.
2. Características da didáctica
A disciplina de didática interessa-se tanto por conhecimentos teóricos quanto por atividades
práticas relacionadas ao ensino, à aprendizagem e suas condições. Preocupa-se com o
conteúdo do ensino (o “o quê”), o método de ensino (o “como”) e as justificações históricas,
culturais e sociais das escolhas curriculares (o “porquê”). Centra-se no aluno individual, nas
suas características cognitivas e no funcionamento quando aprende um determinado conteúdo
e se torna um sujeito cognoscente. A perspectiva da realidade educacional na didática é
extraída extensivamente da psicologia cognitiva e da teoria do ensino, e às vezes da psicologia
social.
Para Libâneo (1994), a didáctica é descritiva e diacrônica (“o que é” e “o que foi”), ao
contrário da pedagogia, outra disciplina relacionada à teorização educacional, que é de
natureza normativa ou prescritiva e sincrônica (“o que deveria ou deveria ser”). Pode-se dizer
que a didática fornece a base descritiva para a pedagogia, que está mais preocupada com o
estabelecimento de metas educacionais e com a transformação do aluno em um sujeito social
e com seu papel futuro na sociedade.
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Ensinar é uma arte porque exige o exercício de talento e criatividade. Ensinar como
doutrinação, etc;
O ensino deve ser bem planeado e o professor deve decidir os objetivos, métodos de
avaliação de resultados.
entre as crianças;
alunos;
harmonioso da Crianças.
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O ensino estimula a capacidade de pensamento dos alunos e os orienta para a
autoaprendizagem;
Ensinar é uma tarefa especializada e pode ser tomada como um conjunto de competências
De acordo com Hudson & Meyer (2011) “a didáctica das disciplinas de certa forma salvou a
didática. Trouxe didáctica de volta ao conteúdo e à sala de aula” (p. 99). Enfatizar a prática é
enfatizar a complexidade. O carácter da didáctica focado na prática pode ser interpretado
como a visualização e incorporação de toda a complexidade do processo de ensino-estudo-
aprendizagem (Hudson & Meyer 2011). Estudos didácticos como os deste volume têm
interesse em compreender a complexidades do ensino e aprendizagem em sala de aula sem
argumentos de reductio ad absurdum e, em vez disso, enfatizam o contexto nesses processos.
Num ambiente escolar, o ensino é um “ensino restrito” específico crítica (Gundem, 2011). O
interesse pela intencionalidade pode assumir muitas formas. Pode ser uma crítica ao seu
carácter ideológico, como na didática crítica (Gundem, 2011) – olhando para as tensões entre
a política, as ambições expressas dos professores, os processos observados e as experiências
dos alunos. Pode identificar diferenças entre processos explícitos e implícitos e, nesse sentido,
revelar um currículo oculto. Ensinando e aprendendo os processos na sala de aula sempre
incluem valores e, inevitavelmente, negociações sobre quais valores devem contar a
intencionalidade num contexto escolar também depende do facto de que uma escolarização
bem sucedida não é apenas o resultado da socialização em geral, mas antes é provocada por
processos planeados que se centram no “conhecimento poderoso” crítica (Gundem, 2011). Na
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tradição didáctica da Bildung, o aspecto intencional do ensino gira em torno do
desenvolvimento do aluno ou do aluno numa perspectiva abrangente e de longo prazo.
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preocupa-se com a elaboração didáctica, o lado aluno-conteúdo trata da apropriação didáctica
e o lado professor-aluno trata da interacção didáctica.
Para concluir, pode-se dizer que o ensino não deve visar apenas encorajar crenças que são
apoiados pelas evidências, mas também no desenvolvimento do poder dos estudantes para
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reunir as evidências; avaliar a sua adequação por si próprios. Um programa de educação pode
incluir a aquisição dos recursos mais confiáveis
Métodos que os humanos desenvolveram para descobrir a verdade sobre si mesmo e sobre o
mundo Ao ensinar habilidades, o educador conscientiza os alunos sobre as razões do que
estão fazendo e os incentiva a serem inteligentes e reflexivos no exercício de suas habilidades.
E embora o ambiente possa moldar o comportamento dos alunos, os professores esperam que
os alunos ajam devido à percepção do que devem fazer. É essencial preparar os alunos para a
vida, desenvolvendo a sua capacidade e liberdade de escolha inteligente, em vez de
simplesmente adquirir pensamentos, sentimentos e ações possuídos pelos alunos (Rober,
1987).
Oferece ferramentas sólidas que ajudam o professor nas suas aulas, alicerçando com
métodos, meios, estratégias, técnicas e consciência teórica e prática no processo de ensino
e aprendizagem.
A didáctica na formação de professores dá e permite a criação da mente reflexiva e
também crítica acionando no professor a análise da real paradigma do ensino, amenizando
situações em que o aluno é o mentor da informação ou conhecimento.
Serve de base de ligação entre a teoria e a prática, por meios de práticas de envolvimento
e de mediação de conhecimentos, saberes, convicções e atitudes de professor ao aluno.
Enaltece a construção da mente do professor a boa reflexão enquanto um agente social e
boa reflexão do uso de metodologias de ensino e estratégias de ensino.
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Portanto, notamos que essas ferramentas teóricas que impulsionam a prática ligam – se
intimamente a criação em formação profissional da sua identidade. Realça-se a função da base
teórica como fonte de transformação pratica por parte do professor.
Com base desta menção, entendeu – se que a teoria e a prática ajudam na moldagem e feitura
de conhecimento do professor e o ajuda a raciocinar sobre sua acção, influenciando ate se
tornar um educador reflector, e ele reflecte sua prática mudando as suas atitudes com o
objectivo de adequar a ação pedagógica profissional.
Através deste estudo foi possível compreender que a teoria e a prática favorecem a construção
do conhecimento docente e auxiliam o educador a pensar sobre sua prática, possibilitando até
mesmo tornar-se um profissional refletor. Nesse contexto, o professor reflete sobre sua acção
modificando assim suas ações com o objectivo de melhorar sua prática pedagógica docente.
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Conclusão
Com este trabalho que constitui uma abordagem generalizada sobre a didática chegou-se a
conclusão de que a didáctica surgiu antes mesmo de Comenius a desenvolver, pois ela vive no
espaço onde o homem começou a organizar uma forma de transmitir ou ensinar as pessoas,
assim, foi o Comenius no século XVII que sistematizou, criou bases para a didática pelo seu
trabalho na obra de Didática Magna, que se traduzia em tratado de ensinar tudo a todos.
Na sala de aula, o professor deve ser dinâmico, flexível e adoptar por metodologias de
criatividade para que haja sucesso para si e seus alunos, que são o principal motivo de ser
professor, motiva – los, explicar os motivos e objectivos da aula, e a importância do uso da
comunicação ativa e que são de suma e extrema importância para que o processo de Ensino
e Aprendizagem seja feito com sucesso e eficácia em direcção ao sucesso dos alunos.
Desde jeito, na formação de professores, a didática funciona como ponte de escape onde se
faz a conexão entre a teoria e a prática, nesse ambiente, o professor é assessorado por meios,
metodologias, estratégias, técnicas, e materiais de ensino permitindo assim, a sua rápida
critica reflexiva da prática educacional, na sala de aula.
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Referências bibliográficas
Amidon, E. (1967). A prática educativa – escola e institutos. (2ª ed.). Lisboa, Portugal.
Davis, D. T. & Glaser, B. O. (1962). História da didáctica. Rio de Janeiro, Brasil: Pedagogia
Livresca.
Gage, T. A. (1963). O ensino e suas caraterísticas. (4ª ed.). São Paulo, Brasil: circrude
editora.
Gundem, P. (2011). O ensino geral e o Ensino e Aprendizagem formal. São Paulo, Brasil:
saudades editoras.
Haydt, J. M. (2006). Tendências pedagógicas. (3ª ed.). Rio de janeiro, Brasil: situações.
Hudson, C. N. & Meyer, M. U. (2011). Didáctica – desafios e perspectivas. (5ª ed.). Brasília.
Libâneo, J. C. (1994). Dizeres da didática – ensino geral. (2ª ed.). São Paulo, Brasil.
Rober, R. L. (1987). Segredo do ensino e suas linhas conceituais. Rio de Janeiro, Brasil.
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