SP 2 2
SP 2 2
SP 2 2
2
Identificar as fases do ciclo menstrual
Definição
Variações rítmicas mensais, com duração de 28 dias, em média, da
secreção dos hormônios femininos, que configuram os anos
reprodutivos normais da mulher.
Em condições normais, há a liberação de um só óvulo para a fecundação
de um só embrião.
Regulação através dos hormônios gonadotrópicos FSH e LH secretados
pela hipófise anterior.
Puberdade
Quando uma criança do sexo feminino nasce, cada óvulo é circundado
Por camada única de células da granulosa (célula que rodeia o oócito no
folículo), o óvulo com esse revestimento de células da granulosa, é
denominado folículo primordial ou primário.
Durante a infância, acredita-se que as células da granulosa ofereçam
nutrição para o óvulo e secretem um fator inibidor da maturação do
óvulo. Quase nenhum hormônio gonadotrópico é secretado.
Depois da puberdade o FSH e o LH da hipófise anterior começam a ser
secretados em quantidades significativas. Os ovários em conjunto com
alguns folículos em seu interior, começam a crescer.
SP 2.2 1
precede em alguns dias.
Esses hormônios, principalmente o FSH, causam crescimento
acelerado de 6 a 12 folículos primários por mês. O efeito inicial é a
proliferação das células da granulosa, levando ao aparecimento de
muitas outras camadas dessas células.
Além disso, as células fusiformes derivadas do interstício ovariano,
agrupam-se em diversas camadas em volta da granulosa, gerando
uma segunda massa de células, denominadas teca, que se dividem
em duas camadas.
Na teca interna, as células adquirem características epitelioides
semelhantes às das células da granulosa e desenvolvem a
capacidade de secretar mais hormônios sexuais esteroides
(estrogênio e progesterona).
A teca externa se desenvolve formando a cápsula de tecido
conjuntivo muitos vascular, que passa a ser a cápsula do folículo em
desenvolvimento.
Depois da fase proliferativa inicial do crescimento que dura alguns
dias, a massa de células da granulosa secreta o líquido folicular que
contém concentração elevada de estrogênio. O acúmulo desse
líquido leva ao aparecimento do antro dentro da massa da granulosa.
SP 2.2 2
Quando os folículos antrais começam a crescer, seu crescimento
ocorre de modo quase explosivo. O próprio diâmetro do óvulo
aumenta também por mais de três a quatro vezes. Enquanto o folículo
aumenta, o óvulo permanece incrustado na massa de células da
granulosa.
Apenas um folículo amadurece por mês e os restantes passam por
atresia
Ovulação
SP 2.2 3
O Pico de LH É Necessário para a Ovulação.
Sem o pico de LH, mesmo com altos níveis de FSH, o folículo
não avança para a ovulação. Cerca de 2 dias antes da
ovulação, tanto LH quanto FSH aumentam, causando a rápida
dilatação do folículo. O LH também converte células da
granulosa em células secretoras de progesterona, levando à
queda do estrogênio e ao início da secreção de progesterona.
Portanto, a secreção de estrogênio começa a cair cerca de 1
dia antes da ovulação, enquanto quantidades cada vez maiores
de progesterona começam a ser secretadas. Esse ambiente de
crescimento rápido do folículo, diminuição do estrogênio e
aumento da progesterona é crucial para a ovulação. Sem o pico
pré-ovulatório de LH, a ovulação não ocorreria.
Início da ovulação
Fase lútea
SP 2.2 4
que lhes dão aparência amarelada. Esse processo é chamado de
luteinização, e a massa total de células é denominada corpo lúteo.
Suprimento vascular bem desenvolvido também cresce no corpo
lúteo.
As células da granulosa no corpo lúteo desenvolvem vastos retículos
endoplasmáticos lisos intracelulares, que formam grandes
quantidades dos hormônios sexuais femininos progesterona e
estrogênio (mais progesterona do que estrogênio durante a fase
lútea). As células teçais formam basicamente os androgênios
androstenediona e testosterona, em vez dos hormônios sexuais
femininos.
Entretanto, a maioria desses hormônios também é convertida pela
enzima aromatase nas células da granulosa em estrogênios, os
hormônios femininos.
O corpo lúteo cresce normalmente até cerca de 1,5 centímetro em
diâmetro, atingindo esse estágio de desenvolvimento 7 a 8 dias após
a ovulação. Então ele começa a involuir e efetivamente, perde suas
funções secretórias, bem como sua característica lipídica amarelada,
cerca de 12 dias depois da ovulação, passando a ser o corpus
albicans que, durante as semanas subsequentes, é
substituído por tecido conjuntivo e absorvido ao longo de
meses.
Função Luteinizante do LH
SP 2.2 5
formadas parecem estar programadas para seguir a sequência
pré-ordenada de (1) proliferação, (2) aumento e (3) secreção
seguida por (4) degeneração. Tudo isso ocorre em
aproximadamente 12 dias. Outro hormônio com quase as
mesmas propriedades do LH, a gonado-tropina coriônica
secretada pela placenta, pode agir no corpo lúteo prolongando
sua vida — geralmente durante, pelo menos, os primeiros 2 a 4
meses de gestação.
SP 2.2 6
Associado à produção mensal de estrogênios e progesterona pelos
ovários, temos um ciclo endometrial no revestimento do útero.
Estágios
Fase proliferativa ou estrogênica
No início de cada ciclo mensal, há poucas células epiteliais do
estroma, remanescentes da descamação devida à última
menstruação, localizadas nas porções profundas das glândulas
e criptas do endométrio.
SP 2.2 7
mudanças visam preparar o endométrio para a possível
implantação do óvulo fertilizado, fornecendo nutrientes
armazenados. O "leite uterino" secretado durante esse período
fornece nutrição ao óvulo fertilizado até sua implantação,
quando as células trofoblásticas do blastocisto começam a
digerir e absorver as substâncias endometriais armazenadas,
provendo nutrientes essenciais para o embrião em
desenvolvimento.
Menstruação
SP 2.2 8
ou de outras substâncias no descarnado em degeneração
agem em conjunto, dando início a contrações que expelem os
conteúdos uterinos.
Durante a menstruação normal, aproximadamente 40 mililitros
de sangue e mais 35 mililitros de líquido seroso são eliminados.
O líquido menstruai normalmente não se coagula porque uma
fibrinolisina é liberada em conjunto com o material endometrial
necrótico. Se houver sangramento excessivo da superfície
uterina, a quantidade de fibrinolisina pode não ser suficiente
para evitar a coagulação. A presença de coágulos durante a
menstruação, muitas vezes representa evidência clínica de
patologia uterina.
Anatomia
Ovários
SP 2.2 9
Produção, armazenamento e liberação dos óvulos
Tubas uterinas
Útero
Vagina
Vulva
Fisiologia
Histologia
Ovários
○ Compostos por folículos ovarianos em diferentes estágios de
maturação, contendo os ovócitos em desenvolvimento.
SP 2.2 10
Tubas uterinas
○ Revestidas por células ciliadas e secretoras que ajudam no
transporte do óvulo e do embrião.
Útero
○ Composto por três camadas: endométrio (camada interna),
miométrio
(camada muscular) e perimétrio (camada externa).
Vagina
Mamas
M1 - mama infantil.
Pelugem
SP 2.2 11
Esquematizar o metabolismo na síntese dos hormônios do sistema
reprodutor feminino
SP 2.2 12
Estrogênio
A produção de estrógeno envolve a coordenação das atividades
enzimáticas entre as células da granulosa e da teca do folículo ovariano.
As células da teca produzem andrógenos, que são convertidos em
estradiol pelas células da granulosa. A maior parte do estradiol circulante
é secretada diretamente pelos ovários, com uma contribuição menor da
conversão periférica da estrona em estradiol em mulheres pré-
menopáusicas.
Adrogênios
Os androgênios femininos derivam das glândulas suprarrenais
(desidroepiandrosterona e androstenediona), dos ovários
(androstenediona e testosterona) e da conversão peri- férica da
androstenediona e da desidroepiandrosterona em testosterona.
A secreção de androgênios pelos ovários ocorre paralelamente à do
estrogênio durante todo o ciclo menstrual, enquanto a produção
suprarrenal de androgênios não flutua durante esse ciclo.
A maior parte da testosterona circulante na mulher provém da conversão
periférica da androstenediona pela 17β-hidroxiesteroide-desidrogenase.
A conversão da testosterona em di-hidrotestosterona nos tecidos
periféricos é limitada nas mulheres, devido aos níveis mais elevados da
globulina de ligação dos hormônios sexuais em comparação com os
SP 2.2 13
homens, bem como à conversão periférica em estrogênio pela
aromatase, protegendo a mulher da virilização pela di-hidrotestosterona.
Progesterona
O surto pré-ovulatório do LH resulta na luteinização das células da
granulosa e da teca, alterando a via de esteroidogênese, de modo que a
progesterona constitui o principal hormônio esteroide sintetizado por
cada um desses tipos celulares após a luteinização.
As alterações que levam à capacidade de produzir progesterona incluem
aumento da expressão das enzimas envolvidas na conversão do
colesterol em progesterona (complexo do citocromo P450 de clivagem
da cadeia lateral do colesterol e 3β-hidroxiesteroide-desidrogenase) e
expressão diminuída das enzimas que convertem a progesterona em
estrogênios (17α-hidroxilase do citocromo P450 e aromatase do
citocromo P450).
SP 2.2 14
dessas células. Sua função consiste em neutralizar o efeito da ativina
sobre a produção de esteroides. O papel endócrino fisiológico da
folistatina não está totalmente elucidado, porém é provável que seus
efeitos sejam autócrinos ou parácrinos sobre a esteroidogênese
ovariana.
SP 2.2 15
SP 2.2 16
Explicar o funcionamento do eixo HHG no sistema reprodutor feminino.
Hipotálamo
O hipotálamo secreta o hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH),
que estimula a hipófise a secretar hormônios gonadotrópicos, como o
hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH).
A liberação pulsátil de GnRH é essencial para a regulação dos ciclos
menstruais e da ovulação.
Hipófise
A hipófise anterior responde ao GnRH liberando FSH e LH.
O FSH atua nos ovários estimulando o crescimento dos folículos
ovarianos e a produção de estradiol.
O LH desencadeia a ovulação e promove a formação do corpo lúteo
após a liberação do óvulo.
Ovulação:
A ovulação é o processo no qual o folículo maduro se rompe e libera o
óvulo na trompa uterina, permitindo a fertilização.
Ciclo menstrual
Durante o ciclo menstrual, os níveis de estradiol e progesterona variam
de acordo com as fases folicular e lútea, controlando a proliferação do
endométrio e sua preparação para a possível gravidez.
Gravidez
SP 2.2 17
Em caso de gravidez, o corpo lúteo é mantido funcional pela
gonadotrofina coriônica humana (HCG) produzida pelo embrião até que
a placenta assuma a produção de hormônios.
Definição
Processo de formação e desenvolvimento dos óvulos nos ovários, que
culmina na liberação de um óvulo maduro durante a ovulação.
SP 2.2 18
Feedback negativo
Em pequenas quantidades, o estrogênio tem forte efeito de inibir a
produção de LH e de FSH.
Além disso, quando existe progesterona disponível, o efeito inibidor
do estrogênio é multiplicado, muito embora a progesterona, por si só,
tenha pouco efeito.
Esses efeitos de feedback parecem operar basicamente na hipófise
anterior de modo direto, mas também operam em menor extensão no
hipotálamo, diminuindo a secreção de GnRH em especial, alterando a
frequência dos pulsos de GnRH.
SP 2.2 19
aumenta abruptamente por seis a oito vezes, e a secreção de FSH
aumenta por cerca de duas vezes.
A maior secreção de LH faz com que ocorra a ovulação. Não se sabe
qual a causa desse pico abrupto na secreção de LH. Entretanto,
diversas possíveis explicações são: (1) já se sugeriu que o estrogênio,
nesse ponto do ciclo, tem efeito de feedback positivo peculiar de
estimular a secreção hipofisária de LH e, em menor extensão, de
FSH; trata-se de algo em forte contraste com seu efeito de feedback
negativo normal, que ocorre durante o restante do ciclo feminino
mensal. (2) As células da granulosa dos folículos começam a secretar
quantidade pequena, mas cada vez maiores, de progesterona mais ou
menos 1 dia antes do pico pré-ovulatório de LH,
SP 2.2 20
Considera-se que a puberdade é caracterizada, fundamentalmente, pelos
seguintes eventos:
Contracepção
Ato de evitar a gravidez. Alguns métodos contraceptivos previnem,
também, a infecção de IST.
SP 2.2 21
Métodos masculinos
Métodos femininos
HIV/AIDS
○ Consequências: comprometimento do sistema imunológico, levando a
infecções oportunistas graves e cânceres. O estágio avançado da
infecção pelo HIV é conhecido como AIDS.
Sífilis
○ Consequências: se não tratada, pode levar a complicações graves,
como danos neurológicos, problemas cardíacos, cegueira e até mesmo
morte.
SP 2.2 22
Gonorréia
○ Consequências: pode causar infecções nos órgãos reprodutivos,
complicações na gravidez, dor pélvica crônica e, em casos raros,
disseminação para outras partes do corpo.
Clamídia
HPV(PapilomavírusHumano)
○ Consequências: pode causar verrugas genitais e aumentar o risco de
câncer cervical, vulvar, vaginal, peniano, anal e orofaríngeo.
HepatiteBeC
○ Consequências: inflamação do fígado, podendo levar a cirrose
hepática e câncer de fígado.
SP 2.2 23