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Exercicio Ética Jurídica: a Advocacia Sair
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Questão 1 de 10
1 Marcar para revisão 1 2 3 4 5
(FGV/VI Exame de Ordem - adaptada) Mévio é advogado empregado de uma empresa de grande 6 7 8 9 10
porte, atuando como diretor jurídico e tendo vários colegas vinculados à sua direção. Instado por um Corretas (5)
dos diretores, escala um dos seus advogados para atuar em processo judicial litigioso, no interesse Incorretas (5)
de uma das filhas do referido diretor. Em branco (0)
À luz das normas estatutárias, é correto afirmar que:
A A defesa dos interesses dos familiares dos dirigentes da empresa está ínsita na atuação
profissional do advogado empregado.
Resposta correta
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Gabarito Comentado
A alternativa correta é a B, que afirma que a atuação do advogado empregado nesses casos
pode ocorrer voluntariamente, sem relação com o seu emprego. Isso se dá porque o advogado
empregado não está obrigado à prestação de serviços profissionais de interesse pessoal dos
empregadores, fora da relação de emprego. Essa previsão está no art. 18, parágrafo único, do
EAOAB. Além disso, o art. 20 do EAOAB estabelece que "a jornada de trabalho do advogado
empregado, no exercício da profissão, não poderá exceder a duração diária de quatro horas
contínuas e a de vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de
dedicação exclusiva". Portanto, a atuação do advogado empregado em casos que envolvem
interesses pessoais dos empregadores pode ocorrer, mas deve ser voluntária e não estar
vinculada à sua relação de emprego.
2 Marcar para revisão
(FGV - IV Exame de Ordem - adaptada) O Estatuto da Advocacia trata, em seu Capítulo VI, sobre o
tema dos honorários advocatícios. Segundo a disposição legal, a prescrição para a cobrança de
honorários advocatícios tem como termo inicial:
Resposta incorreta
Opa! A alternativa correta é a letra C. Confira o gabarito comentado!
Gabarito Comentado
Gabarito: A data da revogação do mandato.
Justificativa: De acordo com o artigo 25 do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados
do Brasil (EAOAB), a ação de cobrança de honorários de advogado prescreve em 5 (cinco) anos.
O prazo é contado a partir de diferentes momentos, dependendo do caso: I - do vencimento do
contrato, se houver; II - do trânsito em julgado da decisão que os fixar; III - da ultimação do
serviço extrajudicial; IV - da desistência ou transação; V - da renúncia ou revogação do mandato.
Portanto, a alternativa correta é a "C", que afirma que o termo inicial para a prescrição da
cobrança de honorários advocatícios é a data da revogação do mandato. Além disso, o mesmo
artigo estabelece que a ação de prestação de contas pelas quantias recebidas pelo advogado
de seu cliente, ou de terceiros por conta dele, também prescreve em 5 (cinco) anos (art. 25-A,
EAOAB).
A Esse documento não se reveste passível de futura execução, como título executivo.
Resposta correta
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Gabarito Comentado
O contrato escrito de honorários é considerado um título executivo, conforme estabelece o
artigo 24 do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (EAOAB), Lei 8.906/94.
Isso significa que, em caso de não pagamento do valor acordado, o advogado tem o direito de
ingressar diretamente com uma ação de execução para receber seus honorários, sem a
necessidade de um processo de conhecimento prévio. Portanto, a alternativa correta é a C: "O
contrato escrito é título executivo, podendo o advogado ingressar com ação de execução dos
seus honorários".
E É imprescritível.
Resposta incorreta
Opa! A alternativa correta é a letra B. Confira o gabarito comentado!
Gabarito Comentado
A alternativa correta é a letra B, que afirma que a ação de cobrança de honorários prescreve em
cinco anos, contados de 10/03/17. Isso se baseia no artigo 25 do Estatuto da Advocacia e da
Ordem dos Advogados do Brasil (EAOAB), que estabelece que a ação de cobrança de honorários
prescreve em cinco anos. No caso apresentado na questão, como não havia uma data de
vencimento estipulada no contrato, a data que prevalece para o início da contagem do prazo
prescricional é a data do último ato extrajudicial praticado pelo advogado, que foi a conclusão de
sua atuação e a homologação do arquivamento do inquérito civil, ocorrida em 10/03/17.
Resposta incorreta
Opa! A alternativa correta é a letra E. Confira o gabarito comentado!
Gabarito Comentado
De acordo com o artigo 25 da EAOAB, a ação de cobrança de honorários advocatícios prescreve
em 5 (cinco) anos. O início da contagem desse prazo se dá a partir de diferentes marcos
temporais, que são: o vencimento do contrato, quando houver; o trânsito em julgado da decisão
que fixa ou arbitra os honorários; a finalização do serviço extrajudicial, como assessoria,
consultoria e direção jurídicas, ou acompanhamento de inquérito policial; e a desistência ou
transação. No entanto, o item V está incorreto, pois a contagem do prazo prescricional se inicia a
partir da renúncia ou revogação do mandato, e não do substabelecimento. Portanto, a alternativa
correta é a E, que afirma que apenas os itens I, II, III e IV estão corretos.
Resposta correta
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Gabarito Comentado
A alternativa correta é a letra C. Segundo o artigo 7º, inciso XVI, do Estatuto da Ordem dos
Advogados do Brasil (EOAB), um dos direitos do advogado é retirar os autos de processos
findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de 10 dias. Portanto, Isabella, como advogada, tem o
direito de retirar os autos do cartório por um período de dez dias, mesmo sem anexar um
instrumento de mandato.
Resposta incorreta
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Gabarito Comentado
O Estatuto da Advocacia estabelece que o advogado pode ingressar livremente em qualquer
assembleia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente, ou perante a qual este
deva comparecer, desde que munido de poderes especiais (art. 7º, VI, d, do EAOAB). Portanto,
para que Agnaldo possa representar a Cobradora Eficiente Ltda. na reunião com a Associação
dos Consumidores Unidos, ele deve estar munido de um mandato outorgado com poderes
especiais. Isso significa que ele deve ter uma procuração específica que lhe confere autoridade
para representar a empresa nesse contexto específico. Assim, a alternativa correta é a C: "à
reunião, com mandato outorgado com poderes especiais".
Kátia comete infração ética, ao divulgar sua atuação pro bono como instrumento de
B publicidade para obtenção de clientela. Quanto à atuação pro bono em favor de pessoas
jurídicas, inexiste vedação.
Kátia comete infração ética porque a advocacia pro bono não pode ser destinada a pessoas
C jurídicas, sob pena de caracterização de aviltamento de honorários. Quanto à divulgação de
seus serviços pro bono para obtenção de clientela, inexiste vedação.
A situação narrada não revela infração ética. Inexistem óbices à divulgação por Kátia de
D seus serviços pro bono para obtenção de clientela, bem como à atuação pro bono em favor
de pessoas jurídicas.
Resposta incorreta
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Gabarito Comentado
De acordo com o enunciado, Kátia, ao divulgar sua atuação pro bono como instrumento de
publicidade para obtenção de clientela, comete uma infração ética. Isso ocorre porque a
advocacia pro bono não deve ser utilizada como meio de captação de clientes. No entanto, é
importante ressaltar que não há restrições quanto à atuação pro bono em favor de pessoas
jurídicas, como é o caso da instituição social mencionada no enunciado. Portanto, a alternativa B
está correta. Essa interpretação é respaldada pelo artigo 30 do Novo Código de Ética e
Disciplina da OAB, que permite a advocacia pro bono tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.
As demais alternativas são falsas, pois apresentam informações equivocadas sobre a prática da
advocacia pro bono.
9 Marcar para revisão
Compreender a origem e a evolução da advocacia é fundamental para o melhor exercício da
atividade profissional. Sobre o tema, analise os itens a seguir e, em seguida, assinale a alternativa
correta.
I - Não temos como precisar quem foi o primeiro advogado do mundo.
II - Rui Barbosa dizia que o primeiro advogado foi aquele que defendeu alguém de uma injustiça, de
uma lesão ou de uma ameaça.
III - Duarte Perez, um português degredado em 1502, foi o primeiro advogado do Brasil.
IV - Num primeiro momento, a advocacia foi caracterizada pelo uso intenso da oratória.
V - O terceiro momento da evolução da advocacia é caracterizado pelo uso da escrita.
Resposta correta
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Gabarito Comentado
A alternativa correta é a E, que afirma que apenas os itens I, II e III estão corretos. O item I está
correto, pois realmente não temos como precisar quem foi o primeiro advogado do mundo. O
item II também está correto, pois Rui Barbosa, um dos mais importantes juristas brasileiros, de
fato afirmava que o primeiro advogado foi aquele que defendeu alguém de uma injustiça, de uma
lesão ou de uma ameaça. O item III está correto, pois Duarte Perez, um português degredado em
1502, foi o primeiro advogado do Brasil. O item IV está incorreto, pois a advocacia, em seu início,
não era caracterizada pelo uso intenso da oratória. O item V também está incorreto, pois o
terceiro momento da evolução da advocacia não foi caracterizado pelo uso da escrita, mas sim
pela criação das leis, unindo a figura do orador com a do jurisconsulto, que é a versão mais
próxima dos advogados dos tempos atuais.
B O pedido de desagravo pode ser formulado por Rafaela, mas depende da concordância de
Júlia, que é a pessoa ofendida em razão do exercício profissional.
C O pedido de desagravo pode ser formulado por Rafaela, e não depende da concordância de
Júlia, apesar de esta ser a pessoa ofendida em razão do exercício profissional.
O pedido de desagravo público só pode ser formulado por Júlia, que é a pessoa ofendida
D em razão do exercício profissional, mas o ajuizamento de ação para apurar a
responsabilidade civil implica a perda de objeto do desagravo.
Resposta correta
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Gabarito Comentado
O pedido de desagravo pode ser formulado por qualquer pessoa, não dependendo da
concordância de Júlia, que é a pessoa ofendida em razão do exercício profissional. O desagravo
público é um direito não somente do advogado, mas de toda a classe da advocacia, que visa
repudiar as ofensas sofridas pelo advogado decorrentes do exercício da sua profissão. Portanto,
o desagravo independe da vontade do advogado ofendido e pode ser requerido por qualquer
pessoa, podendo ser iniciado de ofício pela OAB o processo de apuração, conforme os artigos 18
e 19 do Regulamento Geral.