Introducao Wireless
Introducao Wireless
Introducao Wireless
2000
Conteúdo
Capitulo 1. Introdução
1.1. Definição
1.2. Histórico
1.3. Principais Conceitos
1.3.1. Espectro Electromagnético
1.3.1.1. Distribuição
1.3.1.2. Características das zonas do espectro utilizadas nas
transmissão de dados
1.3.1.2.1. Ondas de rádio
1.3.1.2.2. Infravermelho
1.3.1.2.3. Microondas
1.3.2. Modulação
1.3.2.1 Multiplexação
1.3.3. Sistemas celulares
1.3.4. Modelo de referência OSI
1.3.5. Principais dispositivos portáteis
1.4. Diferencia entre comunicação sem fio, computação móvel
e redes de computadores sem fio
1.5. Tipos de redes sem fio
Capitulo 2. Redes LAN sem fio
2.1. Antecedentes
2.1.1. Descrição do Sistema Aloha
2.2. Desenvolvimento
2.3. O Padrão IEEE 802.11
2.3.1. Topologia
2.3.1.1. Infra-estruturada
2.3.1.2. Ad hoc
2.3.2. Subcamada de Controle de Acesso ao Meio
2.3.3. Camada física
2.3.3.1. Técnicas de Espalhamento Espetral
2.3.3.1.1. DSSS
2.3.3.1.2. FHSS
2.3.3.1.3. Comparação entre as técnicas de espalhamento
2.3.3.2. Transmissão por infravermelho
2.3.3.2.1. Técnica do IR
Capitulo 3. Redes WAN sem fio
3.1. Sistemas Celulares
3.1.1. Tecnologias, Sistemas e Serviços
3.2. Principais Fatores Relacionados com o Projeto de
Hardware e Software
3.2.1. Mobilidade
3.2.2. Variações nas condições de comunicação
3.2.3. Gerenciamento de energia
3.3. Problemas Relacionados com o Computador Móvel
3.3.1. Serviços de Informação
3.3.2. Gerência de dados
3.3.3. Protocolos para Suporte
3.3.3.1. Camada de Enlace
3.3.3.2. Camada de Rede
3.3.3.3. Camada de Transporte
3.3.3.4. Camada de Aplicação
3.3.4. Algoritmos Distribuídos
3.3.4.1. Modelos Computacionais para Ambientes Móveis
3.3.4.2. Modelos de Comunicação
3.3.4.2.1. Modelo Cliente Móvel/Servidor
3.3.4.2.2. Modelo Par-Par
3.3.4.2.3.Modelo Agente Móvel
3.3.4.3. Modelos para um Cliente Web
3.3.4.3.1. Modelo Cliente Móvel/Servidor
3.3.4.3.2. Modelo Par-Par
3.3.4.3.3.Modelo Agente Móvel
Capitulo 4. Perspectivas futuras
4.1. Perspectivas das redes LAN sem fio
4.1.1. Bluetooth
4.2. Perspectivas das redes WAN sem fio
4.2.1. 3G Wireless
Apêndice A. Empresas e Mercado das redes sem fio
Apêndice B. Possíveis conseqüências para a saúde
Bibliografia
Capitulo 1. Introdução
O desenvolvimento nos últimos anos das telecomunicações e da informática, unido
à necessidade do homem de estar cada vez mais informado esteja onde estiver, tem
provocado que as redes sem fio sejam a próxima geração nas redes de computadores. As
redes sem fio/móveis, surgem como a quarta revolução na computação, antecedida pelos
centros de processamento de dados na década de sessenta, o surgimento dos terminais nos
anos setenta e das redes de computadoras na década de oitenta.
A evolução conjunta da comunicação sem fio e da tecnologia da informática busca
atender muitas das necessidade do mercado: serviços celulares, redes locais sem fio,
transmissões de dados via satélites, TV, rádio modems, sistemas de navegação, base de
dados geográfica, etc. [1]
A combinação da comunicação sem fio com a mobilidade de computadores criou
novos problemas nas áreas de informática e telecomunicações, em especial: redes de
computadores, sistemas operacionais, otimização, sistemas de informação, banco de dados,
dentre outras. O objetivo deste curso é fazer a introdução no mundo das redes de
computadores sem fio/computação móvel, as mais ativas atualmente em pesquisa e
desenvolvimentos na Ciência da Computação.
1.1. Definição
Muitos sistemas de comunicação fazem a transmissão dos dados utilizando fios de
cobre como par trançado, cabo coaxial, ou fibra ótica. Outros entretanto, transmitem os
dados pelo ar, não utilizando qualquer tipo de meio físico, como é o caso da transmissão
por raios infravermelhos, laser, microondas e rádio. Ás redes que usam estas técnicas se
chamam redes sem fio. [2]
A utilização de dispositivos portáteis como laptops, notebooks ou PDA se
comunicando com a parte fixa da rede, ou possivelmente, com outros computadores
móveis, sem a necessidade de ter uma posição fixa recebem o nome de computação móvel
ou computação nômade [1].
1.2. Histórico
A evolução das redes sem fio/móveis passa por várias etapas. O primeiro sistema foi
o telégrafo, que já na metade do século XIX, permitia a transferência a longa distância de
palavras, usando o código morse. O segundo sistema de comunicação foi o telefone, o qual
evoluiu rapidamente e em 1928 existia um telefone para cada cem habitantes nos EE.UU. A
tecnologia digital veio a acelerar ainda mais o processo; considerando os computadores
como a terceira geração dos sistemas de comunicação.
¾ A faixa das microondas vai de 3 GHz a 300 GHz: a faixa de SHF (Super High
Frequency), de 3 GHz a 30 GHz; e a faixa de EHF (Extra High Frequency), que vai de
30 GHz a 300 GHz.
¾ A radiação infravermelha está localizada entre as faixas de 300 GHz e o início da faixa
de luz visível, início da radiação de cor vermelha, aproximadamente 429 THz.
¾ A faixa de luz visível vai de 429 THz até 750 THz, que é a freqüência superior à faixa
de cor violeta.
¾ A radiação ultravioleta vai de 750 THz até 30 PHz.
¾ A faixa de raios X vai de 30 PHz até 30 EHz.
¾ A radiação Gama, indo de 30 EHz até 3 ZHz.
1.3.1.2.3. Microondas
As fontes de radiações das microondas são os circuitos eletrónicos, assim como
transições atômicas quando os níveis energéticos envolvidos estejam próximos.
1.3.2.1. Multiplexação
A multiplexação é a agregação de várias informações para acelerar a transmissão.
Dentre as técnicas de multiplexação sem fio, destacam-se: a FDM (Frequency
division Multiplexing) e a TDM (Time Division Multiplexing). Estas técnicas são utilizadas
pelos métodos ou arquiteturas de acesso de usuários FDMA (Frequency Division
Multiplexing Access) e o TDMA (Time Division Multiplexing Access); também destaca-se o
método de acesso mais recente, o CDMA (Code Division Multiplexing Access).
As técnicas FDM e TDM dividem a largura de banda em canais disponibilizados
aos usuários do sistema como é mostrado na figura 1.c, por sua vez, o CDMA disponibiliza
toda a banda para todos os usuários, sem a caracterização de canais com uma banda pré-
fixada. Essa subdivissão do espectro torna o FDMA uma arquitetura de faixa estreita, o
TDMA de faixa estreita ou larga, e o CDMA de faixa larga.
A multiplexação FDM predominava até inícios dos anos 90, mas ainda é usada em
comunicação via satélite, telefonia, sistemas microondas e televisão a cabo (CATV). A
largura de banda é subdividida em canais de banda menor, com uma portadora para cada
canal, capaz de cursar um sinal de voz ou dados. A arquitetura FDMA explora FDM e os
canais são alocados conforme a demanda, reservando alguns canais de controle.
Dependendo do sistema, torna-se necessário a alocação de dois canais para cada usuário,
um para cada sentido da comunicação: canal duplex. FDMA é explorado, principalmente,
em sistemas analógicos, mas pode também ser usado em sistemas de transmissão digital.
A primeira geração dos sistemas celulares analógicos (conhecida como 1G
Wireless), baseia-se no FDMA, entre eles o AMPS (Advanced Mobile Phone Service),
sistema que ainda predominam nos EUA, Brasil e outros 40 países. Cada canal ocupa uma
banda de 30 kHz, a largura de banda total é de 25 MHz para faixa A (ou também conhecida
por banda A, faixa de 824 a 849 MHz) e 25 MHz para faixa B (banda B, faixa de 869 a 894
MHz). Para cada faixa, a multiplexação gera 833 canais, como são necessários canais
duplex, para cada comunicação, resulta a capacidade de atendimento simultâneo de 416
usuários por faixa.
A multiplexação TDM disponibiliza toda a largura de banda para um canal, mas
cada um usa apenas um slot de tempo. Uma mesma portadora é usada por todos os canais
em intervalos de tempo. Os sinais são discretizados, cabendo a cada usuário um canal que
recebe o sinal a cada seqüência de slots. Umas das limitações de esta técnica consiste na
geração de slots de tempo mesmo para canais sem transmissão. Essa desventagem é
corrigida pela STDM (Statistical Time Division Multiplexing), com a alocação dinâmica de
slots apenas aos terminais em uso, como pode ser visto na figura 1.c (iii). O maior numero
de canais, implica em maior faixa de transmissão, mas o número de slots por canal depende
do projeto e pode superar o FDM.
A Segunda geração de sistemas celulares (2G Wireless) baseia-se no TDMA que,
em geral, são similares ao STDM. O TDMA tem sido bastante usado pelos atuais sistemas
móveis e sem fio. Nessa arquitetura de acesso, o sinal de voz é digitalizado, armazanado em
um buffer na estação e, então, transmitido pela alocação aos slots de tempo, com intervalos
distintos para transmissão e recepção. Esta arquitetura também pode ser vista como uma
combinação das técnicas FDM e TDM. O FDM no sentido que divide a largura de banda
em canais e uma portadora para cada canal, e o TDM porque os sinais digitais são enviados
pela mesma portadora. Isso exige um maior custo para manter a qualidade do sinal. Os
sinais dos usuários, apesar de ocuparem a mesma freqüência, não interferem entre si, pois
ocupam diferentes slots de tempo. No sistema celular predominante na europa, o mais
popular na linha digital é o GSM (Global System for Mobile communications), o qual
explora o TDMA, atuando nas faixas de 890 a 915 MHz, e 935 a 960 MHz.
O sistema digital D-AMPS (Digital AMPS), também em uso no Brasil, faz uso da
técnica de multiplexação FDM, própria do AMPS, mas também do TDM, que gera sinais
digitais. Como cada portadora gerada pelo FDM é multiplexada em três canais pelo TDM, a
capacidade do D-AMPS é multiplicada por três.
A arquitetura CDMA disponibiliza toda a largura de banda para todos os usuários e
cada conexão recebe um código específico, o qual é aleatório ou ortogonal aos demais, mas
os sinais dos usuários cursam o mesmo canal ao mesmo tempo, permitindo inclusive a
interferência entre eles.
CANAL 1
Largura de banda
CANAL 2
CANAL 3
CANAL 4
Tempo
Largura de banda
n n n n n n n
a a a a a a a
.. l l l l l l l ..
. .
1 2 3 4 1 2 3
Tempo
1.c. (ii) Multiplexação pela divisão de tempo (TDM)
C C C C C C C
a a a a a a a
Largura de banda
n n n n n n n
a a a a a a a
.. l l l l l l l ..
. .
1 1 4 1 3 3 1
Tempo
1.c. (iii) Multiplexação pela divisão estatística de tempo (STDM)
RPT CCC
ERB
CCC
ERB ERB
ERB ERB
ERB
Aplicação
A camada de aplicação dentro do processo de comunicação é representada pelo usuário
final para o modelo OSI. Ou seja, baseado em pedidos de um usuário da rede, esta camada
seleciona serviços a serem fornecidos por funções das camadas mais baixas.
Esta camada deve providenciar todos os serviços diretamente relacionados aos usuários.
Alguns destes serviços são:
identificação da intenção das partes envolvidas na comunicação e sua disponibilidade e
autenticidade
estabelecimento de autoridade para comunicar-se
acordo sobre o mecanismo de privacidade
determinação da metodologia de alocação de custo
determinação de recursos adequados para prover uma qualidade de serviços aceitável
sincronização de cooperação para aplicações
seleção da disciplina de diálogo
responsabilidade da recuperação de erros de estabelecimento
acordo na validação de dados
transferência de informações
Apresentação
Esta camada é responsável pela representação da informação para entidades de aplicação,
comunicando-se em um determinado caminho, e por preservar o sentido em determinado
espaço de tempo resolvendo diferenças de sintaxe. Para esses objetivos, esta camada pode
prover as seguintes funções:
transformação de dados
formatação de dados
sintaxe de seleção
Sessão
O objetivo desta camada é prover os mecanismos necessários para organizar e sincronizar o
diálogo e o gerenciamento da troca de dados entre entidades de apresentação. Para tal, a
camada de sessão entre duas entidades de apresentação é o suporte para ordenar a troca de
dados. Como suporte a esses objetivos, a camada de sessão providencia os seguintes
serviços para a camada de apresentação:
estabelecimento de conexão de sessão
liberação de conexão de sessão
troca normal de dados
gerenciamento de interação
reporte de condições de exceção
mecanismos para sincronização de conexão de sessão
Transporte
Esta camada existe para realizar a transferência transparente de dados entre entidades em
sessão. Protocolos de transporte são empregados para estabelecimento, manutenção e
liberação de conexões de transporte que representam um caminho duplo para os dados entre
dois endereços de transporte. O modelo OSI define três fases de operação dentro da camada
de transporte:
Fase de estabelecimento
Fase de transferência
Fase de Terminação
Rede
A função básica desta camada é providenciar a transferência transparente de todos os dados
submetidos pelo nível de transporte. A estrutura e conteúdo detalhados dos dados
submetidos serão determinados exclusivamente pelas camadas acima da camada de rede. O
propósito é permitir que as camadas mais altas tenham independência para rotear e comutar
considerações associadas com o estabelecimento e operação de uma conexão. O
estabelecimento, manutenção e terminação de conexões das entidades comunicando-se são
inclusos nos serviços executados por esta camada. Essas funções e serviços são:
endereçamento da rede e identificação do ponto final
multiplexação da rede de conexões acima das conexões da camada de enlace
providenciadas pela próxima camada mais alta
segmentação e/ou blocagem para facilitar a transferência de dados
serviços de seleção quando diferentes serviços estão disponíveis
seleção da qualidade de serviços baseados em parâmetros como: erros residuais,
disponibilidade, confiabilidade, fluxo de tráfego, tempo gasto no estabelecimento da
conexão e no trânsito
detecção e recuperação de erros para atingir a qualidade de serviços desejada
notificação de erros para as camadas acima quando a qualidade dos serviços não pode
ser mantida
entrega sequênciada de dados, se disponível, para uma implementação em particular
controle de fluxo, isto é, suporte de indicadores de controle do fluxo providenciados
pela camada de transporte
transferência de dados como um serviço opcional
rearranjo de conexão quando ocorre perda de rota de retorno de dados e notificação para
o usuário
serviços de terminação quando solicitados por parte do usuário
Enlace
A camada de enlace providencia maneiras funcionais e procedimentos para
estabelecimento, manutenção e liberação de enlaces de dados entre as entidades da rede. Os
objetivos são providenciar a transmissão de dados para a camada de rede detectando e
corrigindo erros que possam ocorrer no meio físico. As características funcionais desta
camada são:
conexão dos enlaces, ativação e desativação, estas funções incluem o uso de facilidades
multiponto físico para suportar conexões entre funções da camada de rede
mapeamento de unidades de dados para a camada de rede dentro das unidades do
protocolo de enlace para transmissão
multiplexação de um enlace de comunicação para várias conexões físicas
delimitação de unidades de transmissão para protocolos de comunicação
detecção, notificação e recuperação de erros
identificação e troca de parâmetros entre duas partes do enlace
Física
A camada física provê características físicas, elétricas, funcionais e procedimentos para
ativar, manter e desativar conexões entre duas partes. Uma entidade de dados de serviço
neste nível consiste em um bit em transmissão serial e de n bits em transmissão paralela.
As funções dentro deste nível são:
ativação e desativação da conexão física entre duas entidades do nível de ligação de
dados, inclusive concatenação e circuitos de dados quando solicitado pelo nível de
ligação
transmissão de unidades de dados de serviço (bits), que pode ser executada de modo
síncrono ou assíncrono
controle de erros
Laptops
São computadores semi-portáteis com telas LCD maiores que as normais podem
inclusive ter agregado um pequeno monitor de raios catódicos em substituição ao LCD;
pesam acima de 3 quilos; normalmente incluem "fax/modem" e multimídia (CD-ROM e
placa de som). Foram considerados até fins de 1997 como substitutos dos desktops porém
sua tecnologia é muito diferente.
Notebooks
São computadores portáteis com peso entre 2,5 e 3 quilos com telas LCD menores
que a dos laptops. Os periféricos como "fax/modem" e
multimídia, em alguns casos, só poderão ser instalados em
detrimento de outros periféricos. A tecnologia é totalmente
diferente dos "desktops".
O conceito entre laptops e notebook hoje praticamente é o
mesmo tendo em vista o desenvolvimento de monitores de cristal
líquido (LCD) com dimensões superiores a 11",alta resolução de
vídeo, e paineis que podem visualizar até 16 milhões de cores (true color).
Outra contribuição para que este conceito venha se confundido cada vez mais foi o
desenvolvimento de cartões tipo PCMCIA (memórias, FAX-Modem e/ou rede) e a
utilização de circuitos de alta escala e muito alta escala de integração (Large Scale of
Integration e Very Large Scale of Integration - LSI e VLSI) em substituição as placas de
vídeo e áudio.
Sub-notebooks
São destinados principalmente a banco de dados, edição de textos e alguns
programas específicos. Seu peso é menor que 2 quilos; o grau de
miniaturização é maior do que o dos notebook embora com tecnologia
bastante similar.
Palmtop e Handheld
São destinados ao uso exclusivo de guarda de informações em pequena escala.
Incluem agendas, e em alguns casos, pequenos editores de texto,
e planilhas; pesam, menos de um quilo. A utilização de circuitos
integrados LSI e VLSI (alta escala e muito alta escala de
integração) é intensa.
Deixando esclarecida esta diferencia, vai-se a considerar através deste trabalho os termos:
Redes sem fio: as redes de computadores que fazem a comunicação sem fios e podem estar
mesmo fixa, como se movimentando;
Computação móvel: as redes computadores portáteis que fazem a comunicação sem fios
permitindo mobilidade.
2.1. Antecedentes
O primeiro sistema de computadores que empregour as técnicas de radiodifusão ao
invés de cabos ponto a ponto foi o sistema ALOHA.
Na década dos 70, quando o projeto foi implantado, as linhas telefônicas disponíveis
na ocasião eram caras e pouco confiáveis. Havia a necessidade da interligação de subredes
da universidade, espalhadas pelas ilhas, ao Centro de Computação principal.
Níveis
superiores
Nível de LLC
enlace MAC Escopo do Padrão
Nível Físico
Infravermelho Frequency Direct
difuso hopping Sequence
2.3.1. Topologia
As redes sem fio 802.11 podem apresentar-se fisicamente de dois modos: redes de
infra-estrutura e redes ad hoc [15], segundo pode-se ver nas figuras 2.c e 2.d
respectivamente.
2.3.1.1. Infra-estruturada
As redes de infra-estrutura caracterizam-se por possuir dois tipos de
elementos: Estações Moveis (EM) e Pontos de Acesso (PA). Cada ponto de acesso é
responsável pela conexão das estações móveis de uma área de cobertura (BSA-Basic Set
Área) com a rede fixa. O PA desempenha tarefas importantes na coordenação das estações
móveis: aceita ou não a inserção de uma nova estação à rede, colhe estatísticas para melhor
gerenciamento do canal e ajuda a definir quando uma estação deve ou não ser controlado
por outro ponto de acesso.
Figura 2.c. Rede sem fio infra-estruturada Figura 2.d. Rede sem fio ad hoc
2.3.1.2. Ad hoc
As redes ad hoc caracterizam-se por não possuírem qualquer infra-estrutura de
apoio à comunicação. São diversos equipamentos móveis confinadas em uma pequena área
que estabelecem comunicação peer-to-peer por certo período de tempo[16].
PCF
Camada
MAC
DCF (CSMA/CA)
Nível Físico
CTS
Estação
Estação Fonte Destino
DADOS
Ack
2.3.3.1.1. DSSS
Na técnica de Espalhamento Espectral de Seqüência Direta define-se uma seqüência
de dados que contém a informação b(t), a qual é usada para modular uma seqüência
pseudo-aleatória c(t) de faixa larga através da multiplicação dos dois sinais. Como o sinal
c(t) é de faixa larga, o sinal m(t) resultante da multiplicação dos dois sinais também será de
faixa larga. O sinal c(t) nesta caso então age como um código de espalhamento. O sinal
m(t) pode ser expresso como:
m(t) = c(t)b(t) (I)
+1
Dados
b(t) 0 t
Tb
-1
1 0 1 1 0 1 1 1 0 0 0
+1
Código de
Espalhamento 0 t
c(t)
-1
NTc
+1
Sinal
Resultante t
0
m(t)
-1
2.3.3.1.2. FHSS
No sistema DSSS, o uso de uma seqüência de espalhamento provoca um
espalhamento instantâneo da faixa de transmissão. Um método alternativo é cobrir todo o
espectro simplesmente fazendo o sinal modulado "saltar" aleatoriamente de uma freqüência
para outra, de acordo com um código de espalhamento. Neste caso, o espectro do sinal
transmitido é espalhado seqüencialmente, e não instantaneamente como no caso do DSSS.
Este método é denominado Espalhamento Espectral por Saltos em Freqüência (Frequency
Hopping Spread Spectrum - FHSS).
A figura 2.i, mostra o diagrama de blocos de um sistema FHSS utilizando
modulação FSK (Frequency Shift Key). Pode-se observar que o código de espalhamento
altera a freqüência da portadora com a qual é modulado o sinal de informação.
Mixer
Sequência Mixer
de Dados
b(t) Filtro
Filtro Detector Saída
Modulador Passa
Passa GFSK
GFSK Faixa
Faixa
Sintetizador
Sintetizador
de
de
Frequências
Frequências
...
c(t) ...
c(t)
Gerador de
Gerador de
Código de
Código de
Espalhamento
Espalhamento
Em sistemas de redes sem fio, FFH não é usado por ser cara e consumir muita
energia. Também, tanto o receptor como o transmissor tem que saltar em sincronismo,
SFH é melhor por possuir melhor tolerância em relação ao grau de sincronismo usado.
DSSS FHSS
Necessita licença Não Não
Capacidade no pior caso < W/10 W/4
Capacidade de evitar interferência Baixa Alta
Capacidade de evitar usuário prioritário Baixa Alta
Redes simultâneas Poucas Muitas
2.3.3.2. Transmissão por infravermelho
De forma geral, o acesso de dispositivos pessoais através de infravermelho se dá
pelo simple fato de apontar, por exemplo, uma laptop ou uma calculadora para uma
impressora, com o fim de transferir arquivos. Esse tipo de aplicações se está disseminando
rapidamente, pela redução substancial do tamanho (1 mm2) e do custo (US $5) do
transceptor, além do surgimento dos padrões da IrDA a partir de 1993.
A IrDA (Infrared Data Association) é uma organização que cria e promove padrões
de interconexão de dados através de equipamentos que utilizam infravermelho. Alguns dos
padrões são mostrados na tabela 2.b.
Setembro 1993 IrDA determina as bases da IrDA Serial Infrared (SIR) Especificação de Enlace
da Camada Física.
Novembro 1995 Microsoft anuncia a possibilidade de conectividade IrDA ao Windows 95,
habilitando conectividade de custo baixo entre Windows´95 e os periféricos dos
PC´s
Julho 1997 Automobile Charter Meeting estabelece o padrão Bi-Direcional infravermelho.
Outubro 1997 IrDA publica IrTran-P (Infrared Picture Transfer) padrão de especificação para
intercâmbio das imagens usado em equipes/câmaras de captura da Imagem
Digital.
Novembro 1997 IrDA publica IrMC, um novo padrão para intermobilidade entre equipes de
comunicação móveis.
Fevereiro 1998 IrDA publica IrDA Control, um novo padrão para os periféricos de entrada de
dados, sem fio (i.e. mice, keyboards, joysticks e gamepads).
2.3.3.2.1. Técnica do IR
O IEEE 802.11 desenvolveu a técnica de IR, através do sistema por infravermelho
difuso. O padrão define o formato do frame que deve ser transportado na camada física
segundo se mostra na figura 2.k.
Também é definido o nível de radiação, que deve ser de 0.1 mW/cm2, esse valor é
levado para um sinal de ruído de 2.66 dB assumindo um área ativa de 1 cm2. A
sensibilidade do receptor foi especificada para 2x10-5 mW/cm2 e 8x10-5 mW/cm2 para 1
Mbps e 2 Mbps respetivamente.
IMT2000
2000
UMTS
PCS
Satélites
1990 GSM, D-AMPS,
IS136, DCS, PDC,
CDMA (IS(%)
AMPS, NMT, RMTS,
1980 TACS, JTACS
1970
...
1940 IMTS
Analógico Digital
80
60
40
20
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Outra discussão gira em torno de sistemas analógicos versus digitais. Isto porque
estudos científicos têm mostrado de forma consistente que os telefones celulares de
tecnologia digital podem ser prejudiciais à saúde (Ver apêndice B). Esse é um argumento
favorável à tecnologia analógica. Por outro lado, a tecnologia digital está vinculada a
qualidade de serviço, capacidade, segurança, transmissão de voz e dados.
3.2.1. Mobilidade
A localização de um elemento móvel e, consequentemente, seu ponto de acesso a
rede fixa muda à medida que esse elemento se move pela rede. Como conseqüência da
mobilidade temos problemas relacionados com gerência de localização, projeto de
protocolos e algoritmos, heterogeneidade, segurança, dentre outros.
Na gerência de localização o custo de pesquisa para localizar um elemento móvel
deve incluir o custo da comunicação. Para minimizar o custo final, algoritmos e estruturas
de dados eficientes, junto com planos de execução de consultas devem ser projetados para a
localização de elementos móveis.
No projeto de protocolos e algoritmos distribuídos para ambientes móveis a
configuração do sistema não é estática e, por essa razão, a topologia passa a ser dinâmica.
Nesse contexto, o centro de atividades das aplicações e servidores, a carga do sistema e a
noção de localidade mudam ao longo do tempo. Esses fatores não podem ser deprezados e,
na verdade, um dos grandes desafios da computação móvel é projetar novas aplicações e
algoritmos que levem em consideração essas características do ambiente.
A heterogeneidade é uma constante na computação móvel, por exemplo, a
conectividade entre os elementos computacionais não podem ser sempre garantida e,
quando existe, possui confiabilidade e vazão variáveis. Em ambientes externos (outdoors) a
velocidade de comunicação é mais baixa que em ambientes internos (indoors) onde pode-se
oferecer uma conectividade mais confiável ao dispositivo móvel ou até mesmo permitir que
seja operado através de uma conexão com a rede fixa. Outra característica é que o número
de dispositivos móveis numa célula muda com o tempo e, consequentemente, a carga na
estação base e a largura de banda disponível. Também os serviços na rede fixa usados pelo
computador móvel podem variar como por exemplo o tipo de impressora disponível.
A mobilidade também introduz novos problemas de segurança e autenticação, na
comunicação sem fio é mais fácil fazer interceptação de mensagens o que pode causar
sérios problemas de segurança que deve fazer uso de técnicas de criptografia. Outra questão
é a facilidade para o rastreamento do computador móvel quando se comunica com a rede
fixa, o que nem sempre pode ser desejável para o usuário se o sigilo de movimento foi
importante.
Tabela 3.3 Fatores que afetam o projeto de algoritmos distribuídos para computação
móvel.
Fator Questão a ser considerada
Mobilidade (handoff) A topologia do sistema é dinâmica
Conservação de energia Deve ser um requisito de projeto de hardware quanto de
software
Características do meio Largura de banda limitada
de comunicação Altas taxas de bits errados e sinal-ruído
Custo de comunicação Custo por localizar a unidade móvel + Custo de
comunicação que é dependente das características do enlace
sem fio num determinado momento;
Transmissão consome mais energia que a recepção;
Tarifação do meio normalmente é função do tempo da
conexão e não do número de mensagens transmitidas.
Modo típico de operação Modo “doze” para economizar energia;
Ao receber uma mensagem o computador móvel entra no
modo normal de operação.
Conexão com a rede fixa Depende do cliente (aplicação): conectado, conectado às
vezes ou tipicamente desconectado;
As desconexões são mais freqüentes do que na rede fixa.
Escalabilidade Distância entre os cliente (processos ou nodos) é totalmente
variável;
Algoritmos que funcionam para poucos clientes devem
funcionar para um número arbitrário de clientes.
Configuração dos Geralmente são heterogêneos com capacidade e recursos
clientes diferentes;
Comparados com as estações da rede fixa, as unidades
móveis possuem menos capacidade e recursos.
1. Modelo Cliente/Agente/Servidor
Este é um modelo de três partes: cliente, agente e servidor (c/a/s) [47,48], onde o
cliente representa o computador móvel, o servidor a estação na rede fixa, que recebe as
chamadas do cliente, e o agente fica na rede fixa agindo em nome do cliente. A idéia desta
abordagem é que o agente mantém a presença do cliente na rede fixa, aliviando o impacto
da largura de banda limitada e a baixa confiabilidade da comunicação sem fio nas
transações entre o cliente e o servidor. Neste cenário, o agente pode ter acesso a canais de
comunicação de alta velocidade, mais confiáveis e com recursos computacionais mais
sofisticados. No caso agente usar um mecanismo de cache, o tempo de comunicação na
rede diminui já que envolve a parte móvel melhorando o tempo de resposta da aplicação.
Outro aspecto é que o servidor não precisa executar certas tarefas para beneficiar o cliente,
como compressão de dados que passaria para o agente, diminuindo assim a carga no
servidor.
Neste modelo o agente pode ser projetado para tratar cliente ou serviços. No caso de
clientes, o agente pode representar na rede fixa uma única aplicação num computador
móvel ou um conjunto de aplicações em diferentes computadores móveis [49]. O agente
também pode ser responsável por um serviço específico como acesso a um servidor Web
[50] ou um banco de dados [51]. Neste caso toda a comunicação feita entre o cliente móvel
e o servidor é feita através do agente responsável pelo serviço. O agente do serviço pode
atender mais clientes simultaneamente.
A introdução de agentes no modelo também afeta o tráfego na sub-rede de
comunicação e, mais especificamente, o roteamento de pacotes. Outro problema é que o
agente, estando localizado na rede fixa, só pode otimizar a transmissão de dados para o
cliente móvel e não no sentido contrário, a menos que o cliente também execute uma
função semelhante.
2. Modelo Cliente/Interceptador/Servidor
Uma possível solução para os problemas apresentados pelo modelo c/a/s é dividir o
agente em duas parte: uma que fica no cliente e a outra que continua na rede fixa [50,52].
Esses dois novos elementos são chamados de interceptadores ao invés de agentes. O
interceptador do lado do cliente móvel intercepta chamadas do cliente e, juntamente com o
interceptador do lado do servidor, executa otimizações para reduzir a transmissão de dados
no canal de comunicação sem fio e tenta manter interrupta a computação no cliente móvel.
Do ponto de vista do cliente, esse interceptador exerce o papel de um servidor proxy que é
co-residente com o cliente. De forma análoga, o interceptador do lado do servidor exerce o
papel de um cliente local proxy que reside na rede fixa, mas não necessariamente com o
servidor. Os interceptadores têm basicamente a função de minimizar os efeitos do canal de
comunicação sem fio sobre o cliente móvel e o servidor.
O par de interceptadores podem ser visto como uma camada middleware que
otimiza e facilita a comunicação num ambiente móvel.
Recentemente, a IBM desenvolveu o WebExpress, um sistema de acesso a
servidores Web para computação móvel baseado neste modelo [50].
Modelo Cliente/Agente/Servidor
Neste caso deve haver um agente na rede que representa um ou mais clientes Web. Todo
tráfego de/para computador móvel passa por esse agente que tem como objetivo minimizar
o processamento no cliente e no servidor. Algumas das possíveis funções a serem
executadas pelo agente Web são:
Caching que é mantido ao longo de várias sessões. Com isso é diminuído o tráfego
com o servidor Web, já que basta ao agente perguntar ao servidor se o objeto
requisitado tem uma data de atualização mais recente da que está na sua cópia local;
Prefectching que é usado para otimizar a navegação na rede baseado num perfil criado
pelo usuário ou um outro critério [59];
Execução de tarefas especificadas pelo usuário como consolidação de vários
documentos HTML em um único documento usando critérios pré-definidos [47,60];
Filtros dependentes da aplicação como compressão com ou sem perda e reordenação de
texto antes de enviar qualquer dado para o cliente [61].
Modelo Cliente/Interceptador/Servidor
Neste caso, deve haver dois agentes Web, sendo um na rede fixa e outro no cliente
móvel por onde passa toda a comunicação entre o cliente e o servidor. O objetivo dos
agentes é cooperarem entre si para diminuir o volume de tráfego no enlace sem fio. Isto
pode ser realizado como [59,62,63]:
Alterações no protocolo HTTP para minimizar o número de conexões TCP/IP entre
agente e reduzir o número de bytes de cabeçalho modificando o seu formato.
Nesta abordagem o cliente não precisa enviar a sua lista de capacidades em cada
requisição nem é necessário seguir o formato do protocolo HTTP. A comunicação
entre os agentes pode seguir um protocolo próprio que procure otimizar esses recursos.
A comunicação dos agentes com as outras entidades é feita usando os protocolos
HTTP e TCP/IP.
Modificação na forma como um objeto gráfico pode ser apresentado ao cliente.
Neste caso, o cliente pode aceitar que um objeto gráfico seja comprimido usando um
algoritmo que introduza perda de informação ou mesmo que o objeto gráfico tenha a
sua resolução diminuída.
Uso de scripts para gerar páginas dinâmicas baseado no estado do ambiente do cliente.
A partir de uma página dinâmica pode-se buscar outras páginas ou executar alguma
tarefa dependendo do estado do ambiente do cliente no momento em que a requisição
HTTP é efetuada.
Uso de cache nos dois agentes para armazenar documentos HTML.
Nesta abordagem o agente na rede fixa mantém num cache local os objetos enviados
para o cliente móvel. Esses objetos também são armazenados num cache do agente na
parte móvel é consultado para saber se está sendo atualizado ou não. Se não estiver, é
enviada numa solicitação para o servidor. O agente na rede fixa, ao receber o objeto do
servidor, só transmite as diferenças entre as versões anteriores e atuais, diminuindo o
tráfego no enlace sem fio. Finalmente, o agente no computador móvel se encarrega de
reconstituir o objeto.
Existem tendências bem definidas nos diferentes tipos de redes sem fio. No caso das
redes LAN, considerou-se o esforços que estão fazendo as principais empresas mundiais
no desenvolvimento do da tecnologia bluetooth. E no caso das redes WAN a chamada 3G
(Terceira Geração) de comunicações sem fio.
4.1.1. Bluetooth
É um novo padrão de troca de informações que utiliza um link de rádio de curta
distância, possibilitando a conectividade de dispositivos em geral sem muito esforço. Ele
compete com a especificação 802.11 para redes LAN sem fio. Possibilitando transmissão
de dados e voz através de sinal de rádio de curto alcance, esta nova tecnologia permitirá
que usuários conectem uma grande quantidade de dispositivos fácil e rapidamente sem a
necessidade de cabos, expandindo as capacidades de comunicação para computadores
portáteis, celulares e outros dispositivos portáteis.
O rádio operará na freqüência global disponível de 2.45 GHz (ISM free band),
permitindo que viajantes utilizem seus equipamentos compatíveis com Bluetooth em todo o
mundo.
Características:
Opera na faixa 2.4 GHz ISM (Industrial-Scientific-Medical);
Alcance de 10m à 100m;
Utiliza espalhamento espectral por saltos de freqüência (FHSS), que divide a faixa de
freqüência em um número de canais hop;
Suporta até 8 dispositivos em uma piconet (duas ou mais unidades Bluetooth
compartilhando um canal);
Fácil integração com TCP/IP para redes;
Regulado por governos em todo o mundo.
4.2.1. Tecnologia 3G
Espera-se alcançar velocidades de até 384 kbps, para usuários se movimentando a
velocidades baixas (atualmente o máximo é 14.4 kbps) e 2.05 Mbps para usuários que estão
temporalmente fixos (o máximo alcançado com a tecnologia atual é 128 kbps).
Essas taxas de transmissão serão alcançadas usando técnicas de multiplexação que
permitirão aumentar a largura de banda.
Varias organizações estão trabalhando nos padrões da tecnologia 3G, a ITU
(International Telecommunication Union) está desenvolvendo o ITM-2000 (International
Mobile telecommunication), o qual define padrões flexíveis para aceder a infraestruturas de
telecomunicações globais. O IMT-2000 é uma ferramenta de terceira geração, definida
como uma família de sistemas para prover serviços avançados a nível mundial.
A ETSI (European Telecommunication Standards Institute) está coordenando o
UMTS (Universal Mobile Telecommunication System), a qual é a contribuição européia de
3G. A qual inclui dois padrões: W-CDMA (Wideband-CDMA) e TD-CDMA (uma
combinação de W-CDMA e TDMA, isto é devido a que na Europa se usa o GSM, o qual é
baseado no TDMA, assim que o TD-CDMA poderia servir como caminho para o upgrade.
Eles esperam implementar sistemas de redes 3G, com essas características para o ano 2002.
O Japão deve ser mais agressivo na implantação da tecnologia de terceira geração,
já que a demanda de celulares é cada vez maior, eles esperam que as operadoras comecem a
usar os sistemas pelo ano 2001. Alguns especialistas consideram que devem adotar o W-
CDMA como padrão de 3G, igual que na Europa, só que muitas operadoras estão usando
equipamentos Qualcomm, e esta empresa desenvolveu uma outra tecnologia 3G conhecida
como cdma2000 (ou Wideband cdma2000), a qual é similar, mas incompatível com a W-
CDMA, já que os padrões usam diferente taxas de chips.
Nos EE.UU. deve demorar a transição a 3G, já que algumas regiões não tem fortes
investimentos na implantação da tecnologia de Segunda geração. Alguns grupos de
trabalhos norte-americanos, todos sob os auspícios da TIA (Telecommunications Industry
Association), tem propostos padrões competitivos: o Grupo de Desenvolvimento CDMA e
a Qualcomm estão a favor do cdma2000 e a UWCC (Universal Wireless Communication
Consortium) estão trabalhando sobre o UWC-136, o qual provê um caminho de upgrade
para as tecnologias baseadas em TDMA e GSM. A introdução dessas tecnologias não se
espera até os anos 2003 ao 2005 [19].
No setembro do 1999, aconteceu no Brasil um encontro dos dirigentes das
indústrias de telecomunicações com os membros do grupo ITU, onde se estudaram as novas
tecnologias para a implantação da terceira geração. O grupo terá de avaliar 11 propostas de
serviços terrestres de empresas que desejam que o seu sistema faça parte da rede 3G, além
de outras propostas de serviços via satélite.
Apêndice A. Empresas e produtos das redes sem fio
A.1 Introdução
O aumento da complexibilidade das relações comerciais nos últimos vinte anos
tornou imprescindível uma melhoria substancial das formas de comunicação. Estar
acessível a qualquer hora e em qualquer lugar deixou de ser um luxo exclusivo de poucos
executivos e passou a ser fator de competitividade em qualquer tipo de negócio.
Desde a década de 70, a comunicação interpessoal por ondas de rádio vêm se
desenvolvendo guiada por tecnologias de empresas como a Motorola e a Nec.
Alianças estratégicas entre várias empresas de telecomunicações estão sendo
formadas para criar a infra-estrutura necessária para este novo mundo das comunicações
sem fio.
http://www.cernet.com.br/Wavelan
Os produtos de rede sem fio Lucent trazem a tecnologia dos Laboratórios Bell Labs
e são líderes no mercado mundial de soluções de rede local sem fio.
Projetado para acompanhar o poder dos laptops,
computadores portáteis, notebooks e outros equipamentos
móveis atuais, os cartões PCMCIA WaveLAN fornecem a
mesma conectividade dos sistemas cabeados com a
liberdade de movimento dentro do seu edifício ou campus.
Eles permitem:
• Mobilidade total.
• Cobertura de todo o edifício ou campus
• Tolerância a falhas e redundância (sem pontos únicos de falha).
A WavePOINT-II possui 1 porta Ethernet e 2 slots PCMCIA, para receber cartões WavaLAN
PCMCIA; como cada cartão PCMCIA cria uma rede de 11 Mbps pode-se ter 22 Mbps de
banda disponível por célula.
Pode-se instalar várias WavePOINT-II para se criar várias células. Isso pode ser utilizando
quando:
• a área a ser coberta pela rede sem fio é maior que o alcance de uma WavePOINT.
• se necessita de mais banda que os 22 Mbps disponibilizados por apenas uma
WavePOINT. Repare que cada equipamento ligado a rede sem fio terá apenas 11
Mbps, com várias células é possível ter os equipamentos da rede divididos em grupos e
cada grupo acessa uma dessas células. Repare que a alocação dos grupos é estática.
• se necessita de redundância. Nesse caso se coloca mais células do que o necessário, se
uma WavePOINT-II apresentar problemas os equipamentos que estavam ligados a ela
passam automaticamente a trabalhar com outra disponível.
http://www.motorola.com
Com um faturamento global da ordem de US$ 33,1 bilhões em 1999, a Motorola é líder
mundial em sistemas e serviços eletrônicos avançados. Atuando de maneira globalizada em
45 países, mais de 50% dos negócios da empresa nos últimos anos resultaram de atividades
executadas fora dos Estados Unidos. A partir da década de 90, com a abertura do setor de
telecomunicações na América Latina, a Motorola iniciou um ambicioso programa de
investimentos na região, estabelecendo rapidamente subsidiárias nos principais países do
continente. Em 1996, a Motorola tomou a decisão de fazer do Brasil a sua base industrial na
América do Sul. Para concretizar este objetivo, a companhia passou a investir maciçamente
na implantação de novas unidades fabris e na contratação de mão-de-obra.
Outras empresas:
www.visualnet.com.br/~mit/mit.html www.3com.com
Apêndice B. Possíveis conseqüências para a saúde
As transmissões empregadas nas redes sem fio podem provocar transtornos de saúde das
pessoas que estão expostas às mesmas. Alguns deles são:
Problemas biológicos [65];
Tumores nos cérebros, fizeram-se experimentos com ratas de laboratórios expostas a
campos electromagnéticos gerados nas redes sem fio [66];
Podem provocar sérias afeções nos olhos, nas pessoas expostas às ondas milimétricas
usadas nas LANs sem fio [67,16];
Problemas no código DNA, segundo experimentos realizados com ratas expostas a um
tipo de radiação que são usadas nas transmissões das redes sem fio [68].
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3. Listagem de Abreviaturas
1
WAP: Protocolo de Acesso Sem Fio (Wireless Acess Protocol)
2
Handoff: Mudança automática de chamada de uma célula para outra à medida que o
usuário se desloca
3
Memória flash: É uma memória que consome pouca energia, provê baixa latência e baixo
tempo de acesso para leitura, no entanto, o seu custo atual é uma ordem de
grandeza a mais que a memória normal e ncessita um dispositivo especial para
gravação.