Redes Moveis
Redes Moveis
Redes Moveis
Celular
Jhonothan W. L. Santos¹, Mariana M. S. Moreira¹, Victor A. Amorim¹
1
Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas – Universidade Federal dos Vales
Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
MGT 367, KM 583 – Diamantina, MG – Brasil
{jhonathan.wallace, morais.mariana, victor.amorim} @ufvjm.edu.br
1. Introdução
A telefonia móvel revolucionou a forma como nos comunicamos e interagimos com
o mundo ao nosso redor. Desde sua introdução, essa tecnologia tem desempenhado
um papel fundamental na conectividade, permitindo que as pessoas se comuniquem
instantaneamente, independentemente de sua localização geográfica. Este artigo aborda
em detalhes a telefonia móvel, explorando seu funcionamento, evolução ao longo do
tempo e os avanços mais recentes. Além disso, discute-se as caracterı́sticas técnicas
essenciais, as vantagens e desvantagens em relação a outros meios de comunicação, os
dispositivos necessários para seu funcionamento e suas principais aplicações na sociedade
contemporânea.
2. Objetivo
Estudar e compreender como as redes de telefonia móveis funcionam e como são
estruturadas no mundo real. Também tem como objetivo estudar as gerações da telefonia
móvel e suas implicações nos dias de hoje.
3. Materiais e Métodos
O trabalho foi concebido a partir do estudo de artigos, livros e sites na internet,
devidamente citados nas referências. Foi estruturado a partir do Overleaf, utilizando a
ferramenta LaTeX.
4. Funcionamento da Tecnologia
O sistema de telefonia móvel partiu da necessidade que havia de atender um grupo
crescente de usuários: as pessoas em trânsito.
Os primeiros sistemas móveis terrestres eram constituı́dos de transmissores que
apresentavam alta potência. Esses transmissores eram dispostos em locais altos, com
o objetivo de atenderem às necessidades de cobertura. O principal desafio encontrado
era o de cobrir grandes áreas com um número limitado de canais. Assim, a estratégia
encontrada foi a de dividir a área total em áreas menores denominadas células.
Figura 01: Estrutura de Células Fonte: Marcelo dos Santos - Sistemas móveis de
celular.
Fonte: LTE.
• TDMA(Time Division Multiple Access - Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo)
Figura 04: TDMA.
Fonte: LTE.
Fonte: LTE.
Fonte: LTE.
6. Histórico e evolução
A evolução das gerações de redes móveis começou com a primeira geração (1G) na
década de 1980, que forneceu serviços de voz analógicos para os primeiros telefones
celulares. A segunda geração (2G) foi lançada em 1991, passando para a tecnologia
digital, permitindo várias conversas simultaneamente sem interferência e introduzindo o
padrão Global System for Mobile Communication (GSM) para compatibilidade. A era 2G
foi fundamental para distribuir serviços de voz e mensagens de texto, com capacidades
limitadas de transmissão de dados de até 97 Kbps.
A terceira geração (3G), introduzida em 2001, concentrou-se no acesso à internet e
navegação para dispositivos móveis, com o padrão Universal Mobile Telecommunication
System (UMTS) facilitando a transição da GSM para a 3G. O padrão 3G alcançou uma
taxa de transmissão de 2 Mbps para dispositivos parados, expandindo o acesso à internet
móvel e acomodando taxas de dados crescentes.
A quarta geração (4G), anunciada em 2010, melhorou significativamente a
transmissão de dados através do padrão Long Term Evolution (LTE), aumentando a
velocidade, a capacidade de tráfego e a estabilidade do uso da internet em dispositivos
móveis. A rede 4G permitiu a reprodução de vı́deos em alta definição, jogos online e
videoconferências, alcançando taxas de transmissão de até 300 Mbps e suportando um
maior número de usuários simultâneos devido à sua natureza baseada em protocolo IP.
A quinta geração (5G) visa trazer mais do que apenas aumentar a velocidade,
visando a conexão sem fio para outros dispositivos. A rede 5G está prevista para atingir
marcas de Gigabits por segundo em velocidade e reduzir significativamente a latência,
permitindo atividades à distância em tempo real. A rede 5G usa o padrão NR e ainda está
em fase de testes em vários paı́ses, exigindo dispositivos compatı́veis para acesso.
A sexta geração (6G) já está em desenvolvimento, com gigantes da tecnologia
envolvidos em pesquisas em todo o mundo. Aguardada para chegar por volta de 2028, a
rede 6G visa fornecer conexões de até 1000Gbps, concentrando-se em conectividade de
máquinas e expandindo serviços de realidade estendida.
É possı́vel notar que, desde a 1G analógica até a promissora 6G, as redes de
telefonia móvel trilharam um caminho de constante inovação, moldando a forma como
nos comunicamos e acessamos o mundo digital.
7. Caracterı́sticas
7.1. Largura de banda
• 1ª Geração (1G): Cerca de 30 kHz (canais utilizados pelo sistema AMPS).
• 2ª Geração (2G): D-AMPS: Cerca de 30 kHz (mesma largura de banda do AMPS);
GSM: Cerca de 200 kHz (canais mais largos que o AMPS); CDMA: 1,23MHz -
Largura de banda não dividida em pequenos canais estreitos, e sim usada como
um todo.
• 3ª Geração (3G): Entre 5 MHz e 20 MHz, dependendo da tecnologia especı́fica.
• 4ª Geração (4G): Até 20 MHz, com possibilidade de escalabilidade para diferentes
larguras de banda.
• 5ª Geração (5G): Entre 600 e 700 MHz, 26 e 28 Ghz e 38 e 42 GHz.
9.2. Desvantagens
• Limitações de largura de banda: A capacidade de transmissão de dados em redes
móveis geralmente é limitada em comparação com os meios fı́sicos, como fibra
óptica.
• Latência: As redes móveis podem ter maior latência em comparação com os meios
fı́sicos de transmissão de dados, o que pode afetar aplicativos sensı́veis ao tempo,
como chamadas de vı́deo em tempo real e jogos online.
• Dependência da cobertura de rede: A qualidade e a disponibilidade dos serviços
móveis dependem da cobertura da rede, o que pode ser limitado em áreas rurais e
remotas.
• Segurança: As redes móveis podem ser mais suscetı́veis a intercepções e ataques
cibernéticos do que os meios fı́sicos de transmissão de dados, embora isso dependa
das medidas de segurança implementadas pela operadora.
Fonte: LTE.
12. Conclusão
Em conclusão, o estudo das redes móveis revela uma jornada fascinante através das
diversas gerações, cada uma representando um marco na evolução da comunicação
sem fio. Desde os primórdios da telefonia móvel analógica até a iminente era do 6G,
testemunhamos avanços extraordinários em velocidade, capacidade e integração com o
mundo digital. As vantagens da mobilidade, flexibilidade e conectividade ininterrupta
proporcionadas por essas tecnologias são inegáveis, impulsionando não apenas a maneira
como nos comunicamos, mas também como vivemos, trabalhamos e interagimos com
o ambiente ao nosso redor. No entanto, junto com esses avanços vêm desafios, como
a necessidade de lidar com questões de segurança, privacidade e equidade no acesso.
À medida que nos preparamos para adentrar na era do 6G e além, é crucial continuar
explorando novas soluções, investindo em pesquisa e desenvolvimento e garantindo que
as redes móveis continuem a ser um motor de progresso e inovação para a sociedade
global
13. Referencias
As referências usadas para a realização deste trabalho: [Tanenbaum 2003],
[EPAGRI 2019], [Magalhães 2021], [LTE 2016], [Carnevali 2020], [dos Santos sd],
[KISHIYAMA 2014], [Solutions 2022], [Peixoto 2004], [Mendes 2014],
[Dussaux 2010], [KISHIYAMA 2014]
Referências
Carnevali, P. M. (2020). Sistemas de comunicações ii - aula 01 - telefonia celular móvel.
dos Santos, M. ([s.d.]). Sistema móvel celular – smc.
Dussaux, G. (2010). Tecnologias de rede em telefonia móvel.
EPAGRI (2019). Apis on-line.
KISHIYAMA, T. (2014). Redes 5g i: Rede móvel celular.
LTE (2016). Acesso múltiplo - fdma / tdma / cdma / ofdma - fundamentos de 4g (lte).
Magalhães, A. L. (2021). Quais são as diferenças entre redes 1g, 2g, 3g, 4g, 5g e 6g?
Mendes, C. C. S. (2014). 5g: A quinta geração.
Peixoto, W. V. (2004). Telefonia 3g.
Solutions, V.-X. (2022). 6g: JÁ dÁ para ficar de olho na nova geraÇÃo de internet mÓvel?
Tanenbaum, A. S. (2003). Computer Networks. Acesso em 16 mar. 2024.