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Estudo Economico

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#Pública

EM MEIO À INCERTEZAS, CENÁRIO AINDA SE MOSTRA CONSTRUTIVO PARA O BRASIL EM


2024
02/04/2024

Embora o cenário externo ainda apresente incertezas, em especial sobre a intensidade do ciclo de flexibilização
monetária nas economias avançadas, levando a um impacto mais negativo sobre as economias emergentes, o
cenário doméstico tem apresentado dados concretos que mostram uma maior resiliência da atividade econômica.
Os dados do PIB do último trimestre do ano passado mostraram que houve um crescimento genuíno tanto do
setor de serviços quanto da indústria, embora a agropecuária já apresente sinais de perda de ímpeto. Ademais, a
força do mercado de trabalho e a consolidação da renda das famílias devem fortalecer a atividade ao longo deste
ano. Por outro lado, avaliamos que para o cenário inflacionário ainda persistem algumas incertezas, como a
resiliência da inflação de serviços, além de incertezas no campo fiscal, mas que não devem alterar a trajetória de
arrefecimento do IPCA. Com isso, acreditamos que o Copom deverá manter o ritmo de cortes da taxa Selic neste
ano, levando-a ao patamar de 9,25% ao final deste ano. Por fim, a continuidade do processo de flexibilização
monetária deverá contribuir com a maior expansão do mercado de crédito no SFN, tanto para empresas quanto
para as famílias, que, por sua vez, deverá contribuir com o aumento do consumo de bens de maior valor
agregado, pontos que favorecem a atividade doméstica.

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SERIAM AS PESQUISAS MENSAIS BOAS REFERÊNCIAS PARA O PIB TRIMESTRAL?


27/02/2024

No período mais recente, as pesquisas mensais perderam aderência para indicar a direção do PIB, o indicador mais
relevante para entendermos a saúde e possíveis riscos para a economia. Como alternativa, usamos um indicador
com base em 120 variáveis de um conjunto amplo de setores. Com base nesse conjunto de variáveis, projetamos
que a economia cresceu 0,4% no quarto trimestre de 2023, o que leva a projeção do PIB de 2023 para 3,1% e
eleva o efeito estatístico positivo para 2024. Além disso, o reajuste do salário-mínimo e a liberação dos
precatórios devem repercutir sobre a atividade econômica dos primeiros meses de 2024, o que motivou também
a alteração da projeção do primeiro trimestre do ano, que passa a contar com alta de 0,6%. Em termos setoriais,
nossos modelos indicam uma expectativa construtiva de maneira generalizada, com contribuições positivas do
comércio, indústria da construção e setor petroleiro. Desta maneira, com projeção de 1,8%, reforçamos nossa
visão de que o PIB não deve desacelerar tanto em 2024.

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COM ATENÇÃO NO GLOBAL, PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2024


MELHORAM

26/02/2024

Os desdobramentos econômicos e políticos globais delineiam um cenário de considerável volatilidade e


incerteza para os mercados em 2024. A iminência das eleições presidenciais nos Estados Unidos e os potenciais
desdobramentos de um segundo governo Trump têm gerado uma série de especulações e ajustes nas
expectativas dos investidores. Além disso, o cronograma de cortes de juros pelo Federal Reserve também
adiciona uma camada adicional de complexidade, influenciando as expectativas de investidores e consumidores,

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bem como as condições de financiamento global. No contexto doméstico, enquanto o país navega por um
ambiente de crescimento moderado e os preços em trajetória de desinflação, o cenário fiscal assume uma
importância particular, com desafios significativos relacionados ao controle do endividamento público e a busca
pela estabilidade fiscal.

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CONDIÇÕES MAIS FAVORÁVEIS CRIAM BOAS PERSPECTIVAS PARA MERCADOS


EMERGENTES

25/01/2024

O ano inicia com uma perspectiva mais otimista tanto para preços dos ativos (bolsas, câmbio e risco) quanto das
condições econômicas, especialmente no que se refere à perspectiva de desaceleração da inflação e de queda da
taxa de juros. Evidente que há riscos importantes que estão relacionados aos conflitos geopolíticos, eleições
americanas e risco de intensificação das mudanças climáticas. O impacto do El Niño, por exemplo, deve afetar
negativamente a safra brasileira e pode trazer algum efeito de pressão sobre os preços. Inclusive, decidimos
revisar nossa projeção de inflação medida pelo IPCA considerando uma maior pressão de alimentos e resiliências
dos preços de serviços. Em que pese essa mudança, não alteramos nossa visão em relação à velocidade e ritmo
de redução de juros para os próximos meses, fato que deve repercutir positivamente sobre o volume de crédito
tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica. O setor externo brasileiro merece um destaque especial por
conta das expectativas favoráveis das exportações de petróleo e derivados. Esse fato deve beneficiar a entrada
de recursos externos em um ambiente de maior propensão ao risco global diante do cenário de queda da taxa
de juros internacionais.

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BALANÇA COMERCIAL DEVE SER VETOR RELEVANTE PARA CÂMBIO MAIS APRECIADO EM
2024

03/01/2024

O Brasil tem demonstrado um desempenho comercial sólido, com um superávit recorde em 2023 e projeções
favoráveis para 2024. As exportações de soja e petróleo têm sido um fator importante para este sucesso, assim
como a forte demanda da China por produtos brasileiros. No entanto, apesar do cenário positivo, existem
incertezas que podem limitar uma maior valorização do real. Estas incluem o menor diferencial de juros e o maior
diferencial de inflação, além das incertezas sobre a meta fiscal para 2024. Assim, embora o modelo de câmbio
justo indique um patamar de R$/US$ 4,60, nossa projeção para 2024 é de R$ 4,80 por dólar, patamar abaixo do
observado em 2023.

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O FINAL PROMISSOR DE 2023 ALIMENTA PERSPECTIVAS CONSTRUTIVAS PARA 2024

28/12/2023

Diante de todos os acontecimentos de 2023 e diferentes desenhos de cenário mais adversos que foram levados
em consideração, a sensação que fica é que finalizamos o ano de maneira mais construtiva, tanto no contexto
global quanto no doméstico. Nesse sentido, com uma atividade econômica que não deve sofrer grandes
impactos dos juros restritivos aplicados ao longo de boa parte de 2023, esperamos que 2024 seja um ano de

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continuidade do processo desinflacionário e redução dos juros, tanto em grandes economias como área do euro
e Estados Unidos quanto em países emergentes, como o caso do Brasil.

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DA MÁQUINA A VAPOR AO CHATGPT: COMO ANDA O PROCESSO DE AUTOMAÇÃO DAS PROFISS


ÕES NAS REGIÕES BRASILEIRAS?

22/12/2023

Neste trabalho, considerando dados do mercado formal de trabalho de 2010 e 2019, fazemos um mapeamento
das profissões automatizáveis, seguindo os critérios estabelecidos pela literatura internacional, e analisamos a
velocidade em que esse processo ocorre na perspectiva regional, dadas as características continentais do Brasil.
De uma forma geral, a análise em dois recortes temporais distintos indica que, em 2010, aquelas profissões hoje
consideradas automatizáveis ainda contavam com níveis de remuneração maiores que as não automatizáveis na
maior parte do país, indicando que, para aquele momento, tinham maior relevância. Chama atenção que as
localidades com maior dependência do segmento agropecuário, como o Centro-Oeste e Tocantins, já passavam
pelo processo de automatização. Após praticamente uma década, os dados evidenciam uma intensificação desse
processo no país, com um evidente aprofundamento nas localidades mais ligadas à cadeia da agropecuária.

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APESAR DO TÉRMINO DO ANO SE APROXIMAR, INCERTEZAS PARECEM DISTANTES DO FIM

27/11/2023

O presente estudo apresentou um panorama geral para o contexto econômico em novembro, pontuando as
incertezas ainda presentes no ambiente global, com destaque para o conflito entre Israel e Hamas, a dolarização
na Argentina e o fim do ciclo de alta de juros nos EUA. Esses fatores podem afetar o crescimento, a inflação, o
comércio e os fluxos de capitais entre os países, exigindo cautela e monitoramento constante. A Zona do Euro,
por sua vez, enfrenta uma estagnação econômica e uma falta de dinamismo, que podem se agravar com os riscos
geopolíticos e as tensões comerciais. No ambiente doméstico, o setor externo brasileiro tem mostrado um
desempenho favorável do ponto de vista de balança comercial, com exportações estáveis e importações em
queda, comportamento que esperamos que se mantenha em 2024. Ainda, a evolução benigna do cenário de
inflação segue permitindo que o Banco Central mantenha o processo de flexibilização da política monetária em
2023 mas, diante de todo o contexto de incertezas, destacamos que os vetores de risco devem ser
continuamente monitorados.

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JUROS GLOBAIS PODEM LIMITAR REDUÇÃO DA SELIC EM 2024


17/10/2023

Nossas simulações mostram que, caso as expectativas dos membros votantes do Fomc se concretizem, e a taxa
de Fed Funds fique de fato acima de 5,0% ao final de 2024, ou o Bacen seria levado a interromper o ciclo de
cortes da Selic quando ela atingisse níveis próximos a 10,0% (Cenário Alternativo 2), ou o Copom teria que
conviver com níveis inflacionários mais elevados (Cenário Alternativo 1). Contudo, vale destacar que, por ora,
não alteramos nossa visão de que a economia americana entrará em desaceleração mais intensa na virada de 2023
para 2024, o que levaria o Fomc a ter um comportamento menos duro em relação à política monetária do que o
atualmente projetado pelos seus membros. Por fim, outro ponto de atenção nesse ambiente global mais
conturbado se refere ao início do conflito no Oriente Médio. Em linhas gerais, as primeiras reações do mercado

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vão na linha de uma atividade econômica sendo negativamente impactada, o que restringiria a necessidade de
juros muito altos por muito tempo. Isso posto, reforçamos nosso cenário base mais parcimonioso em relação à
taxa de juros dos Estados Unidos. Apesar disso, devemos reconhecer que, no momento, o risco de a Selic encerrar
2024 em dois dígitos foi elevado.

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