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Maujudo

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE GESTÃO DE TURISMO E INFORMÁTICA

Jaime Maujudo

CONFLITOS LABORAIS EM MOÇAMBIQUE: UM OLHAR


SOBRE A ARBITRAGEM LABORAL OBRIGATÓRIA NO
ORDENAMENTO JURÍDICO INTERNO.

PEMBA, FEVEREIRO DE 2024


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE GESTÃO DE TURISMO E INFORMÁTICA

JAIME MAUJUDO

CONFLITOS LABORAIS EM MOÇAMBIQUE: UM OLHAR


SOBRE A ARBITRAGEM LABORAL OBRIGATÓRIA NO
ORDENAMENTO JURÍDICO INTERNO

Projecto de pesquisa científica submetido à


Faculdade de Gestão de Turismo e
Informática, como condição para
elaboração de monografia científica para
obtenção do grau académico de
Licenciatura em Direito.

Supervisora: Joicy Maly MsC

PEMBA, FEVEREIRO DE 2024


Índice
1. Contextualização ou Contexto...................................................................................4
2. Delimitação do Tema.................................................................................................4
2.1. Objecto de estudo...................................................................................................5
2.2. Âmbito disciplinar..................................................................................................5
2.3. Espaço e Tempo.....................................................................................................5
2.4. Localização da área de estudo................................................................................5
3. Problematização.........................................................................................................6
4. Objectivos..................................................................................................................7
4.1. Geral.......................................................................................................................7
4.2. Específicos..............................................................................................................8
5. Justificativa................................................................................................................8
6. Fundamentação ou Referencial Teórico...................................................................10
6.1. Revisão Bibliográfica...........................................................................................10
6.2. Conflitos Colectivos do Trabalho.........................................................................10
6.3. Arbitragem laboral................................................................................................12
6.4. Definição dos termos............................................................................................14
7. Metodologia.............................................................................................................15
7.1. Desenho Metodológico.........................................................................................16
7.2. Universo...............................................................................................................16
7.3. Amostra................................................................................................................16
7.4. Técnica de recolha e análise de dados..................................................................16
8. Cronologia ou cronograma e orçamento..................................................................18
8.1. Cronograma..........................................................................................................18
8.2. Orçamento............................................................................................................19
9. Referências Bibliográficas.......................................................................................20
9.1. Diplomas Legislativos:.........................................................................................20
9.2. Livros ou doutrinas...............................................................................................20

3
1. Contextualização ou Contexto

O Homem, enquanto ser social, convive e se relaciona com os outros seres humanos.
Desse relacionamento, por razões diversas, surgem conflitos de ordem diversa,
conduzindo ao Estado, enquanto o maior garante da harmonia, do bem-estar e da justiça
social, a criar instituições e serviços públicos com vista a se alcançar esses objectivos.

É nesse contexto que a Constituição da República (CRM) estabelece que todos os


cidadãos têm o direito de recorrer aos tribunais contra actos que violem os seus direitos
e interesses reconhecidos pela CRM e pela lei, cabendo ao Estado garantir o acesso aos
mesmos, o direito à defesa, assistência jurídica e patrocínio judiciário dos arguidos.

No entanto, a morosidade do sistema de administração da justiça, com as inerentes


demoras de solução dos litígios, o aumento da litigiosidade laboral, muitas vezes
derivada da privatização do Sector Empresarial do Estado, impôs que fossem criados os
tribunais de trabalho e consagrado os meios extrajudiciais de resolução dos conflitos
colectivos de trabalho.

O exclusivo recurso aos tribunais estaduais em matéria dos conflitos individuais de


trabalho, suscitava inúmeras críticas, tendo em conta a morosidade do sistema estadual.
Por isso, em resposta a esta situação, a lei estendeu aos conflitos individuais de trabalho,
a arbitragem laboral, facto que irá permitir uma rápida resolução dos mesmos.

Esta inovação pretende estimular a resolução extrajudicial dos conflitos de trabalho,


contribuindo, deste modo, para o descongestionamento dos tribunais judiciais, os quais,
muitas vezes, são chamados a resolver conflitos que muito bem poderiam ser resolvidos
fora dos tribunais. Para além disso, esta solução irá permitir uma rápida resolução dos
conflitos laborais, duma forma mais equilibrada. Os conflitos laborais poderão, assim,
ser resolvidos por esta via, através dos centros de conciliação, mediação e arbitragem,
instituições públicas ou privadas, especializadas na resolução dos conflitos laborais.

2. Delimitação do Tema

Segundo LAKATOS &MARCONI,1delimitação do tema é dotado necessariamente de


um sujeito e de um objecto, o tema passa por um processo de especificação. O processo

1
Ibidem

4
de delimitação do tema só é dado por concluído quando se faz a sua limitação
geográfica e espacial com vistas na realização da pesquisa. As verbas disponíveis
determinam uma limitação maior do que o desejado pelo pesquisador, mas se pretende
um trabalho científico, é preferível o aprofundamento a extensão.2

2.1. Objecto de estudo

Segundo LAKATOS & MARCONI,3 constitui o local onde se responde à pergunta o


quê?

Com este tema pretende-se estudar a arbitragem laboral obrigatória como limitação do
direito ao acesso aos tribunais.

2.2. Âmbito disciplinar

No entanto, o estudo irá se centrar especificamente no âmbito do Direito de Trabalho,


uma das cadeiras ministradas no 4º ano do Curso de Licenciatura em Direito na
Faculdade de Gestão de Turismo e Informática – UCM.

2.3. Espaço e Tempo

O projecto será implementado no ano de 2024, sendo pesquisa feita colhendo


depoimentos dos procuradores, advogados e juristas da cidade de Pemba. Serão
considerados os dados passados e presentes sobre o tema tendo em conta ao nível de
informação que proporcionarão.

2.4. Localização da área de estudo

O presente trabalho será desenvolvido na Cidade de Pemba, antes (até 1976) conhecida
como a cidade de ‘‘Porto Amélia’’, da Província de Cabo Delegado, situa-se no Norte
de Moçambique, ao longo do eixo Centro-Sul da Província. Cidade litoral, confina à
Norte e Oeste com o distrito de Metuge, através da Bacia de Pemba, ao Sul com os
distritos de Mecúfi e Metuge e a Este é banhada pelo Oceano Índico. De acordo com o
censo de 2017 a cidade tem uma área de 102 km² e uma população de 200 529
habitantes. Actualmente a urbe possui 10 bairros municipais e duas unidades
residenciais, que são: Paquitequete, Cimento, Ingonane, Natite, Cariacó, Alto Gingone,
Josina Machel, Muxara, Mahate e Chuiba. (Fonte: Instituto Nacional de Estatística).

2
Ibidem
3
Ob. Cit. p. 220

5
3. Problematização

Ilustra a professora LAKATOS & MARCONI, 4 que a formulação do problema prende-


se ao tema proposto: ela esclarece a dificuldade específica com a qual se defrontam e
que se pretende resolver por intermédio da pesquisa.

O ser humano não nasceu para viver isolado, haja vista que na espécie humana observa-
se a existência de uma disposição natural e necessária do convívio em grupo, condição
essencial para a satisfação de suas necessidades básicas e sobrevivência. Deste modo,
em face da presença de pretensões naturalmente antagónicas entre os grupos, hão-de
surgir conflitos, e partindo da premissa ‘‘beneficium júris nemini est denegandi”, o
Estado assegurou o acesso aos tribunais, garantia constitucionalmente tutelada (artigo
62.o da CRM).

Em todo o caso, devido a morosidade do sistema de administração da justiça, com as


inerentes demoras de solução dos litígios, alternativamente à solução estatal, com o
escopo também na pacificação dos conflitos, as partes voluntariamente passaram a
intentar outros meios não judiciais para a resolução das suas controvérsias. Necessário
salientar que tais meios utilizados pelas partes, para sua validade, deviam ser
reconhecidos e aceites pelo Estado, ou seja, regulados em legislação específica.

Neste contexto, o Estado reconhece os vários sistemas normativos e de resolução de


conflitos que coexistem na sociedade moçambicana, na medida em que não contrariem
os valores e princípios fundamentais da Constituição, segundo reza o artigo 4. o da CRM.
Consubstanciando a este raciocínio engendrando, a Lei do trabalho sustenta no seu n. º 1,
do art. 186.o, os conflitos colectivos emergentes da celebração ou revisão de
instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho podem ser resolvidos através de
mecanismos alternativos extrajudiciais, por via da conciliação, mediação ou arbitragem.

Nesta senda, reza o art. 70.o da CRM, o cidadão tem o direito de recorrer aos tribunais
contra os actos que violem os seus direitos e interesses reconhecidos pela Constituição e
pela lei. Outrossim, dispõe o n.º 1, do art. 193.o da LT que, quando no conflito colectivo
esteja envolvida uma empresa pública ou um empregador cuja actividade se destine à
satisfação de necessidades essenciais da sociedade, a arbitragem pode ser tornada

4
Lakatos E. M., Marconi M. A. , Fundamentos de Metodologia do Trabalho Científico, 5ª Edição, São
Paulo, Editora Atlas 2005, p 220.

6
obrigatória, por decisão da Comissão de Mediação e Arbitragem Laboral, ouvido o
Ministro de tutela.

Contudo, o problema surge aquando a Lei de Trabalho depreende que, se apenas uma
das partes submeter à arbitragem a matéria controvertida, a outra parte tem de aceitar
submeter-se a esse meio de resolução extrajudicial do conflito, nos termos do n.º 2, do
art. 195.o.

Assim, surge ao pesquisador a questão seguinte: até que ponto a obrigatoriedade


imposta pela norma supracitada limita o direito fundamental de recorrer aos
tribunais?

Concretizando a perspectiva do raciocínio acima engendrado, e à título meramente


exemplificativo e académico: se uma empresa (EDM) em conflitos com um
particular (seus trabalhadores) devido ao incumprimento das cláusulas
contratuais, a EDM submeta o litígio ao tribunal arbitral e os trabalhadores
pretendem recorrer aos tribunais judiciais, os mesmos serão obrigado a submeter-
se a arbitragem? Aqui reside o cerne da nossa pesquisa.

4. Objectivos
4.1. Geral

De acordo com Marconi e Lakatos5, objectivo geral está ligado a uma visão global e
abrangente do tema; relaciona-se com o conteúdo, quer fenómenos e eventos, quer das
ideias estudadas, vinculando-se directamente a própria significação da tese proposta
pelo projecto.

Assim, o presente projecto tem como objectivo geral seguinte:

 Compreender até que ponto a obrigatoriedade imposta no processo de


arbitragem limita o direito fundamental de recorrer aos tribunais à luz do
ordenamento jurídico moçambicano.

5
Lakatos E. M., Marconi M. A. , Fundamentos de Metodologia do Trabalho Científico, 5ª Edição, São
Paulo, Editora Atlas 2005, p. 219

7
4.2. Específicos

Aos objectivos gerais associam-se os objectivos específicos. Os objectivos Específicos


de acordo com Vergara (2002)6são as metas cujo tingimento depende o alcance do
objectivo geral.

Na perspectiva de MARCONI & LAKATOS,7 é nos objectivos específicos onde se


apresentam carácter mais concreto. Tem função intermediária e instrumental,
permitindo, de um lado, atingir o objectivo geral e de outro, aplica-lo a situações
particulares.

Assim sendo, são objectivos específicos deste projecto:

 Descrever como a arbitragem laboral obrigatória limita o direito fundamental de


recorrer aos tribunais tutelado pela CRM;
 Analisar os tratados e convenções internacionais do Trabalho.
 Descrever a pertinência da lei da arbitragem no ordenamento jurídico
moçambicano;
 Fazer um estudo comparado entre o ordenamento jurídico interno com o
ordenamento jurídico português.

5. Justificativa

De acordo com MARCONI e LAKATOS (2005), 8“justificativa é o único item do


projecto que apresenta respostas à questão porque? De suma importância, geralmente
é o elemento que contribui mais directamente na aceitação da pesquisa pela (s) pessoa
(s) ou entidades que vão financia-lo”.

Justifica-se a nossa abordagem por um lado pelas constatações vivenciadas no dia-a-dia,


no momento em que, muitos trabalhadores são obrigados a submeter-se à arbitragem,
acabando por limitar e lesar o direito fundamental de recorrer aos tribunais.

6
VERGARA, Sílvia Constante. Projectos e relatórios de Pesquisa em Administração. 3ª Edição, Editora
Atlas S. A; 2000.
7
LAKATOS E. M., MARCONI M. A. Metodologia do Trabalho Científico, 5° Edição, São Paulo, Editora
Atlas 205, pag. 219
8
MARCONI, Maria de Andrade & LAKATOS, Eva Maria, Metodologia Científica, 3ª. Edição, ed. Atlas,
S. Paulo, 2005, pags. 258-263.

8
A outra razão encontra o seu sustento na própria legislação de Trabalho que em muitos
casos, mostra-se incapaz em zelar e respeitar os direitos fundamentais dos
trabalhadores, isto por que prevê a arbitragem laboral obrigatória como meio alternativo
de resolução de conflitos colectivos do trabalho e acabando por lesar o disposto no
artigo 70º da Constituição da República de Moçambique. Portanto, o presente trabalho
tem a pretensão de compreender até que ponto a obrigatoriedade imposta no processo de
arbitragem limita o direito fundamental de recorrer aos tribunais à luz do ordenamento
jurídico moçambicano.

Outrossim, tendo constatado que, actualmente com os avanços tecnológicos resultantes


da geração IA (Inteligência Artificial), a nível mundial e em particular em Moçambique,
mais conflitos laborais vêm se notabilizando no ordenamento jurídico moçambicano,
entretanto os trabalhadores se sentem obrigados à recorrer a arbitragem laboral,
limitando o princípio da voluntariedade e assim lesar o direito de recorrer aos tribunais
judiciais, direito constitucionalmente tutelado.

Por ser uma área nova, pouco investigado, estudado e desbravado, suscitou em mim um
interesse em contribuir na investigação e desenvolvimento dessa área do saber, e
estimular interesse de futuros estudantes nessa área.

Entretanto, considerando a ignorância que reina no seio dos trabalhadores e


empregadores sobre as vantagens e as desvantagens da arbitragem laboral, assim como
o atropelo das normas fundamentais no direito moçambicano, verificando e
reconhecendo a demasiada recorrência a este meio extrajudicial de resolução dos
conflitos colectivos laborais por parte das empresas, observando a subida do número de
litígios resultante das situações jurídicas laborais, tornou-se imperioso, a partir desses e
demais motivos, escolher esse tema com o intuito de descobrir directamente a realidade
e finalidade da introdução dos meios alternativos da resolução dos conflitos colectivos
do trabalho no ordenamento jurídico moçambicano.

A escolha desse tema foi inspirada pela necessidade de despertar em estudantes


moçambicanos o interesse no estudo da arbitragem laboral como meio alternativo da
resolução dos conflitos colectivos do trabalho, resultante no campo do direito de
trabalho. Também por ser um tema muito recente que traz mais vantagens para o direito
moçambicano voltado aos desafios do milénio.

9
6. Fundamentação ou Referencial Teórico

Na perspectiva da professora LAKATOS & MARCONI, 9referencial teórico ou


embalamento teórico, é o lugar ode se responde a questão como? Sendo que apresenta-
se elementos de fundamentação teórica da pesquisa e, também, a definição dos
conceitos empregados.

6.1. Revisão Bibliográfica

Segundo a professora LAKATOS & MARCONI,10é na revisão bibliográfica onde se


constata que pesquisa alguma parte hoje na estaca zero. Mesmo que exploratória, isto é,
de avaliação de uma situação concreta desconhecida, em um dado local, alguém ou um
grupo, em algum lugar, já deve ter feito pesquisas iguais ou semelhantes, ou mesmo
complementares de certos aspectos da pesquisa pretendida.

Não obstante a professora LAKATOS & MARCONI,11 sustenta que na revisão


bibliográfica procura-se fontes quer documentais ou bibliográficas, que torna
imprescindível para a não duplicação de esforços, a não “descoberta” de ideias já
expressas, a não inclusão de “lugares-comuns” no trabalho.

Ademais, na revisão bibliografia onde há citações das principais conclusões a que


outros autores chegaram permitindo salientar a contribuição da pesquisa realizada,
demonstrando contradições ou reafirmações de comportamentos ou de atitudes. Tanto a
confirmação, em dada comunidade, de resultados obtidos em outra sociedade quanto a
enumeração das discrepâncias é de grande importância.12

Neste contexto, propusemos seguintes pressupostos teóricos.

6.2. Conflitos Colectivos do Trabalho

O homem é um animal naturalmente social por natureza 13, fazendo parte de sua natureza
viver em colectividade, não havendo registo na história de existência humana isolada,
sem convívio com demais seres de sua espécie.

9
Ob. Cit. pag. 224
10
Lakatos E. M., Marconi M. A. , Fundamentos de Metodologia do Trabalho Científico, 5ª Edição, São
Paulo, Editora Atlas 2005, P. 225
11
Ibidem
12
Ibidem
13
Nesse sentido são os ensinamentos dos filósofos Aristóletes e Santo Tomás de Aquino.

10
A colectividade foi um factor de suma importância para a evolução do homem, posto
que a cooperação entre os seres humanos possibilitasse a satisfação de interesses que
individualmente não se conseguiria. Ocorre que os interesses individuais dos homens
podem ser divergentes, ocasionando discordância entre os seres, com isso, aparecem os
conflitos no seio da colectividade. Esses conflitos têm como berço a oposição de
interesses, que podem ultrapassar as regras da sociedade, sendo assim um conflito
social.

Conforme Walmir de Oliveira Costa14 que a palavra “conflito”, derivada de conflictus e


confligere, e quer dizer embate de pessoas, luta, pendência, oposição. Desta forma,
pode-se concluir que o conflito é uma oposição de interesses entre duas ou mais
pessoas.

Essa controvérsia de interesse entre os seres humanos foi de suma importância para sua
evolução, pois através destes interesses antagónicos é que houve constituição de
normas, que visavam à regulamentação destes conflitos, uma vez que a vida em
sociedade depende de limitações de direitos individuais, para que não ocorra abuso por
parte de alguma(s) pessoa(s) para sobrevaler seu interesse pessoal.

Com isso, para que haja uma vida em sociedade, obrigatoriamente, deverá ter normas
reguladoras dos diversos tipos de conflitos, nesse sentido, ainda actual, é o brocardo do
jurista romano ULPIANO (170 – 228 d.c.), que dizia: Ubi homo ibi societas; ubi
societas, ibi jus. Ou seja: onde está o homem, há sociedade; onde há sociedade, há
direito.

RUSSOMANO15 diz que o conflito trabalhista: “é um litígio entre trabalhadores e


empresários ou entidades representativas de suas categorias sobre determinada
pretensão jurídica de natureza trabalhista, com fundamento em norma jurídica vigente
ou tendo por finalidade a estipulação de novas condições de trabalho”.

Acrescenta, ainda, MASCARO NASCIMENTO que16:

14
COSTA, Walmir de Oliveira. Breve estudo sobre a solução dos conflitos coletivos trabalhistas no Brasil
e no direito comparado. In: Revista do Tribunal Superior do Trabalho, Brasília: Síntese, vol. 76, n.º 2,
abr/jun 2010, pág. 17.
15
Segundo RUSSOMANO esta definição de conflito trabalhista é mais uma conclusão que um conceito,
In RUSSOMANO, Mozarto Victor. Princípios gerais de direito sindical. 2.ª Ed., ampliada e actualizada.
Rio de Janeiro: Forense, 1995, pág. 226.
16
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Compêndio de direito sindical. 4.ª ed., São Paulo: LTR, 2005, pág.
290.

11
“O conflito não é apenas a insatisfação com as condições de trabalho, mas, também, a
exteriorização dessa insatisfação, expressada como ruptura com o modelo jurídico, pondo em
crise a relação de trabalho. A ruptura não observa uma unidade de forma, e, às vezes, tem a
máxima evidência, como na greve. Outras vezes, a exteriorização é mínima, como no pleito de
novas condições de trabalho, visando à negociação. Desse modo, há conflitos pacíficos e
violentos. O encaminhamento de um dos dois tipos de conflito depende de uma série de factores,
não só pertinente à esfera dos trabalhadores, como a ideologia de um grupo sindical, como,
também, ao âmbito dos empregadores, como a sua política mais aberta ou fechada de
receptividade ao diálogo e a sua maior ou menor sensibilidade diante dos problemas do
trabalhador. Assim, há aqueles que só acreditam no conflito como meio de exteriorizar
insatisfações e outros não participam desta convicção”.

Portanto, o conflito de trabalho é aquele que surge da relação de emprego, tendo,


sempre, como sujeitos o capital e o trabalho, sendo os interesses das partes conflitantes
antagónicos, pois de um lado terá os trabalhadores pleiteando melhores condições de
trabalho e pelo outro os empregadores que, diante do capitalismo em que se vive nos
dias actuais, se importam mais com os lucros empresariais do que as condições de
trabalho de seus empregados, que, em muitas vezes, laboram em condições sub-
humanas.

Na seara trabalhista, seguindo o magistério de COSTA, deve-se se atentar para três


palavras importantes para a matéria 17, quais sejam: conflito; controvérsia e dissídio.
“Conflito é a contraposição de interesses; controvérsia é o procedimento por meio do
qual se busca a solução do conflito, seja judicial ou extrajudicialmente, sendo também
apreendida como a manifestação externa do conflito. O dissídio é uma das formas desse
procedimento, exercido perante a jurisdição”.

6.3. Arbitragem laboral

Reza o n.º 1, do art. 192.o da LT18, a arbitragem pode ser voluntária ou obrigatória.

Em regra geral, a arbitragem é precedida da conciliação e da mediação, sendo


considerada a última fase de resolução alternativa, que se diferencia dos meios
auxiliares de resolução do conflito colectivo destacados acima, uma vez que é um
processo decisório, de carácter vinculativo, não somente uma forma de intermediação
17
COSTA, Walmir de Oliveira. Breve estudo sobre a solução dos conflitos colectivos trabalhistas no
Brasil e no direito comparado. In: Revista do Tribunal Superior do Trabalho, Brasília: Síntese, vol. 76,
n.º 2, abr/jun 2010, pág. 17.
18
República de Moçambique, Lei de Trabalho, de Lei n.º 13/2023, de 25 de Agosto in Boletim da
República.

12
negocial entre as partes. Os árbitros emitem um laudo, uma decisão, ao final do
processo. Nas palavras de MONTEIRO FERNANDES19: «A arbitragem é um processo
decisório: uma entidade estranha ao conflito é chamada a estabelecer em termos
definitivos a regulamentação das matérias controvertidas». Por se tratar do tema central
do presente trabalho, passa-se a discorrer sobre as formas de arbitragem existentes como
forma de resolução de conflito colectivo de trabalho.

Etimologicamente o termo Arbitragem, deriva do latim “arbitratio”, que significa


decisão, julgamento ou veredicto de um árbitro; sendo a palavra árbitro também de
origem latina “arbiter”, que significa juiz de fato e de direito, escolhido livremente
pelas partes capazes de contratar, para mediante compromisso escrito solver pendências
judiciais e extrajudiciais sobre direitos disponíveis e transaccionáveis.20

A arbitragem laboral pode ser voluntária ou obrigatória, sendo que nos conflitos
colectivos é que pode haver arbitragem obrigatória, designadamente quando esteja
envolvida uma empresa pública ou um empregador cuja actividade se destine à
satisfação de necessidades essenciais da sociedade. Mas a decisão da obrigatoriedade da
arbitragem é tomada pela Comissão de Mediação e Arbitragem Laboral, ouvido o
Ministério que tutela a área do trabalho. Aspecto de particular importância relaciona-se
com o carácter voluntário da arbitragem nos conflitos individuais, a qual depende do
prévio consentimento das duas partes (192. o, n.º 2 da LT - 2023). Nem poderia ser de
outra forma, pois obrigar as partes a recorrer aos tribunais seria violar o direito de
acesso aos tribunais judiciais, o qual tem tutela constitucional (art. 70.o CRM).

Todavia, nos casos em que o litígio é submetido por uma das partes à arbitragem, então
a outra deverá aceitar se submeter a esse meio de resolução extrajudicial do litígio (art.
195, n.º 2 da LT), esta norma limita e viola a garantia fundamental de acesso aos
tribunais judiciais prevista na CRM (art. 62.o) e coloca em causa o princípio da
voluntariedade, um dos principais gerais da OIT, previsto no art. 4° da Convenção n.º
98 da O.I.T.21 É aqui onde reside o cerne da nossa pesquisa.

19
MARTINEZ, Pedro Romano. Direito do Trabalho, 4ª edição, editora Almedina, Coimbra, 2007, pag
913.
20
SIDOU, J. M. Othon. Dicionário Jurídico. 2.a ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
1991, p.48.
21
Conforme artigo 4°, da Convenção n.º 98 da OIT, deve-se utilizar os meios de negociação colectiva de
trabalho voluntários, ou seja, sem imposição do Estado.

13
6.4. Definição dos termos

Segundo a LAKATOS & MARCONI,22 a definição de termos constitui etapa onde se


apresentam conceitos ligados ao tema do projecto, isto é termos simbólicos, que
sintetizam as coisas e os fenómenos perceptíveis na natureza, do mundo psíquico do
homem ou na sociedade, de forma directa ou indirecta.

“Para que se possa esclarecer o facto ou o fenómeno que se esta investigando e ter
possibilidade de comunica-lo, de forma não ambígua, é necessário defini-lo com
precisão.”23

Para o projecto em alusão constitui definição dos termos:

Segundo MASCARO NASCIMENTO24 os conflitos laborais são: “aqueles que surgem


entre trabalhadores e os empregadores, nascem em conjunto com circunstâncias
fácticas, económicas e outras como a insatisfação com a própria condição pessoal,
social ou profissional”.

RUSSOMANO25 diz que o conflito trabalhista: “é um litígio entre trabalhadores e


empresários ou entidades representativas de suas categorias sobre determinada
pretensão jurídica de natureza trabalhista, com fundamento em norma jurídica vigente
ou tendo por finalidade a estipulação de novas condições de trabalho”.

Para a portuguesa Mariana França Gouveia26, a Arbitragem:

“... pode ser definida como um modo de resolução jurisdicional de conflitos em que a
decisão, com base na vontade das partes, é confiada a terceiros. A Arbitragem é, assim,
um meio de resolução alternativa de litígios adjudicatório, na medida em que o litígio é
decidido por um ou vários terceiros. E essa decisão é vinculativa para as partes. A
arbitragem aproxima-se do padrão judicial tradicional, sendo jurisdicional nos seus
efeitos: não só a convenção arbitral gera um direito potestativo de constituição do
tribunal arbitral e a consequente falta de jurisdição dos tribunais comuns, como também
a decisão arbitral faz caso julgado e tem força executiva”.

22
Ob. Cit. P. 225
23
Ibidem
24
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Compêndio de direito sindical. 4.ª Ed., São Paulo: LTR, 2005, pág.
290.
25
RUSSOMANO, Mozarto Victor. Princípios gerais de direito sindical. 2.ª Ed., ampliada e atualizada.
Rio de Janeiro: Forense, 1995, pág. 226.
26
GOUVEIA, Mariana França – Curso de Resolução Alternativa de Litígios. 3.ª ed. Coimbra: Editora
Almedina, 2014. ISBN 978-972-40-5570-1, Pag 119.

14
7. Metodologia

Na perspectiva de LAKATOS27, “Metodologia científica é a disciplina que trata do


método científico. É a estrutura das diferentes ciências, e se baseia na análise
sistemática dos fenómenos e na organização dos princípios e processos racionais e
experimentais. Permite, por meio da investigação científica, a aquisição do
conhecimento científico”.

Pesquisa bibliográfica, os instrumentos legislativos, as decisões jurisprudenciais se


existirem, ou fontes secundárias que consistirão no desenvolvimento da pesquisa com
matéria já elaborada e publicada por diferentes autores, constituída principalmente por
livros, artigos de jornais científicos e artigos publicados em portais científicos da
internet relacionados com o tema; pesquisa documental ou fontes primárias, que
consistirá na recolha de material que não recebeu tratamento analítico que segundo Gil
(2012)28 nesta categoria encontramos documentos conservados em arquivos de órgãos
públicos e instituições privadas, incluindo outros documentos.

Depreende ainda a professora LAKATOS & MARCONI 29, Metodologia é uma palavra
derivada de “método”, do Latim “methodus” cujo significado é “caminho ou a via para
a realização de algo”. Método é o processo para se atingir um determinado fim ou para
se chegar ao conhecimento. Metodologia é o campo em que se estuda os melhores
métodos praticados em determinada área para a produção do conhecimento.

Segundo a professora LAKATOS & MARCONI,30 depreende que “a especificação da


metodologia da pesquisa é a que abrange maior número de itens, pois responde, a um só
tempo, às questões como? com o que? quanto? onde? corresponde aos seguintes
componentes:”

7.1. Desenho Metodológico

Quanto ao método de abordagem, recorrer-se-á o critério qualitativo, que segundo


CANASTRA31, a finalidade deste enfoque visa compreender os sentidos/significados
co-produzidos pelos actores em contexto, sendo que o investigador procura, tão-
somente, ser um intérprete a partir das narrativas/textos produzidos pelos participantes
no estudo.

27
LAKATOS E. M.; MARCONI, M. A., Metodologia do Trabalho Científico, 7° Edição, São Paulo,
Editora Atlas 2010, pag. 107
28
GIL, A. C. Projecto de pesquisa, 3ᵅ Edição São Paulo, Editora Atlas S.A, (1996).
29
LAKATOS E. M., MARCONI, M. A., Metodologia do Trabalho Científico, 7° Edição, São Paulo,
Editora Atlas pag. 106
30
Ob. Cit. P. 221.
31
CANASTRA, Fernado et al, Manual de Investigação Científica da Universidade Católica de
Moçambique, 6.ªEd, Beira, 2015, pag. 11.

15
Para SILVESTRE, ARAÚJO, o propósito da abordagem qualitativa consiste em obter
descrições detalhadas de uma realidade que permitam a interpretação de uma situação
ou contexto.32

7.2. Universo

No presente trabalho vai ser discutida a colher informações pela pesquisa universo para
MARKONI e LAKATOS, universo é o conjunto de seres animados ou inanimados que
apresentam pelo menos uma característica em comum.33

Portanto, no nosso universo será constituído por oito (8) indivíduos, dentre eles: o
Magistrado do Ministério Público da cidade de Pemba, Advogados da cidade de Pemba
e juristas da mesma cidade.

7.3. Amostra

Para o presente trabalho será de base a amostra, segundo MARCONI e LAKATOS é


uma porção ou parcela, conveniente seleccionada do universo.34

Para presente trabalho, partindo do universo acima mencionada, a nossa amostra será de
oitos (8) indivíduos sendo, um (1) Magistrado do Ministério Público da Procuradoria
Distrital da cidade de Pemba, dois (2) advogados da praça e cinco (5) juristas da praça.

7.4. Técnica de recolha e análise de dados

Para o preste trabalho, vai ser de base como a técnica de colecta de dados e segundo
CERVO, a colecta de dados ocorre após a escolha e delimitação do assunto, a revisão
bibliográfica, a definição dos objectivos, a formulação do problema e das hipóteses e a
identificação das variáveis.35

O método qualitativo privilegia a mobilização de instrumentos/técnicas de recolha de


dados para aceder aos significados dos autores em estudo. Por isso, privilegia dentre
outros, a pesquisa documental e análise de conteúdo (ou análise narrativas) são técnicas
mais usadas pelos investigadores.

32
SILVESTRE, Hugo Consciência, ARAÚJO, Joaquim Filipe, Metodologia para a investigação Social,
Escolar Editora, Lisboa, 2012, Pag. 76.
33
MARCONI, Maria de Andrade, LAKATOS, Eva Maria, Técnica de Pesquisa, 7.ªEd, Editora Atlas, São
Paulo, 2008, Pag. 27.
34
Idem, Pag. 27.
35
CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino, Metodologia Científica, 5.ªEd, Prentice Hall, São
Paulo. 2002, Pag. 44.

16
Para o presente trabalho, também serão feitas as entrevistas e questionários aos
magistrados do ministério público, a advogados, e juristas. Quanto as entrevistas serão
semi-estruturadas, pois, estas permitem que o pesquisador faça um roteiro sobre o tema
a pesquisar, mais isso não impede que o entrevistado possa falar de alguns assuntos fora
do tema, mas que estejam relacionados.

Segundo o CERVO, a entrevista é não simples conversa. É conversa orientada para um


objectivo definido: recolher, por meio do interrogatório do informante, dados para a
pesquisa.36

Para o mesmo autor, o questionário é a forma mais usada para a colectar dados, pois
possibilita medir com melhor exactidão o que se deseja. Em geral, a palavra
questionário refere-se a um meio de obter a respostas às questões por uma fórmula que
o próprio informante preenche. Assim qualquer pessoa que preencheu um pedido de
trabalho teve a experiencia de responder a um questionário. Ele contém um conjunto de
questões, todas logicamente relacionadas com um problema central.37

Quanto ao procedimento para a realização do trabalho, recorrer-se-á a pesquisa


bibliográfica.

Para o CERVO, a pesquisa bibliográfica, procura explicar um problema a partir de


referências teóricas publicadas em documentos, pode ser realizada independentemente
ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental. Em ambos os casos, busca
conhecer e analisar as contribuições culturais ou cientificas do passado existentes sobre
um determinado assunto, tema ou problema.38

Para o mesmo autor, a pesquisa bibliográfica constitui geralmente o primeiro passo de


qualquer pesquisa científica.39

8. Cronologia ou cronograma e orçamento

Cronograma e orçamento constituem os diferentes passos do trabalho, assim como os


custos de cada acção com devido orçamento.

36
Idem, Pag. 46.
37
Ibdem, Pag. 48.
38
CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino, Metodologia Científica, São Paulo: Prentice Hall,
2002, Pag. 65
39
Idem, Pag. 66.

17
8.1. Cronograma

Para GIL, cronograma indica com a clareza o tempo de execução do projecto para
diversas fases, bem como os momentos em que estas se interpõem 40constituído por
linhas, que indicam as fases da pesquisa, e por colunas, que indica, o tempo previsto.

Actividades Mês - Ano

Fevereiro - 2024 Março - 2024 Abril - 2024 Maio - 2024

Início do Projecto
X
Correções do
Projecto X

Colecta de dados
X X

Pesquisa
Bibliográfica X X X

A redacção de
capítulos X

As reuniões com
supervisor X X

A apresentação de
capítulos para X
análise do
supervisor
A correcção e
complementação do X
texto
A apresentação de
versão provisória do X
trabalho, para
análise do
supervisor
A revisão
ortográfica X

A formatação final e
impressão X

Entrega do Projecto X

40
GIL, Antonio Carlos, Como Elaborar Projeto de Pesquisa, 4.ª ed, Editoda Atlas, São Paulo, 2002, Pag
156.

18
8.2. Orçamento

Para o GIL, para se ter uma estimativa dos gastos com a pesquisa, convém que seja
elaborado um orçamento. Para ser adequado, o orçamento deverá considerar os custos
referentes a cada fase da pesquisa, segundo itens de despesa.41

N.º Descrição Unidade Custo (MZN) Custo Total


(MZN)
1 Bloco de Nota 2 35.00mts 70.00mts

2 Canetas 3 10mts 30.00mts

3 Credito para Uso ----- 2.000.00mts 2.000.00mts


de Internet

4 Água 20 25.00mts 500.00mts

5 Lanche 10 250.00mts 2500.00mts

6 Transporte ----- ----- 1200.00mts

Total 6.300.00mts

9. Referências Bibliográficas
9.1. Diplomas Legislativos:

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Constituição da República de Moçambique, de Lei


n.º 1/2018, de 12 de Junho in Boletim da República.

_________________, Lei de Trabalho, de Lei n.º 13/2023, de 25 de Agosto in Boletim


da República.

9.2. Livros ou doutrinas

Gil, A. C. Projecto de pesquisa, 3ᵅ Edição São Paulo, Editora Atlas, 1996.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria, Fundamentos de Metodologia


Cientifica, 5ª Edição, São Paulo, 2003.

41
GIL, Antonio Carlos, Como Elaborar Projeto de Pesquisa, 4.ª ed, Editoda Atlas, São Paulo, 2002,
Pag157

19
LAKATOS, E. M.MARCONI, M. A, Metodologia do Trabalho Científico, 7° Edição,
São Paulo, Editora Atlas, 2010.

VERGARA, Sílvia Constante Projectos e relatórios de Pesquisa em Administração. 3ª


Edição, Editora Atlas S. A. 2000.

MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria, Metodologia Científica, 3ª.


Edição, ed. Atlas, S. Paulo, 2005.

COSTA, Walmir de Oliveira. Breve estudo sobre a solução dos conflitos colectivos
trabalhistas no Brasil e no direito comparado. In: Revista do Tribunal Superior do
Trabalho, Brasília: Síntese, vol. 76, n.º 2, abr/jun 2010.

RUSSOMANO, Mozarto Victor. Princípios gerais de direito sindical. 2.ª Ed., ampliada
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SIDOU, J. M. Othon. Dicionário Jurídico. 2.a ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense
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GIL, Antonio Carlos, Como Elaborar Projeto de Pesquisa, 4.ª ed, Editoda Atlas, São
Paulo, 2002.

CANASTRA, Fernando et al, Manual de Investigação Cientifica da Universidade


Catolica de Mocambique, 6.ª Ed, Beira, 2015.

CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino, Metodologia Científica, 5.ª Ed,
Prentice Hall, São Paulo, 2002.

RAMOS, Santa Taciana Carrilo, NARANJO, Ernan Santiesteban, Metodologia da


Investigação Científica, Escolar Editora, Angola, 2014.

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