GS-Planejamento Financeiro Empresarial
GS-Planejamento Financeiro Empresarial
GS-Planejamento Financeiro Empresarial
Superestimar O Faturamento
Toda empresa deseja faturar sempre o máximo possível.
O faturamento, de fato, é um importante indicador, inclusive na contratação
de linhas de financiamento.
Mas não superestime o faturamento.
Há outros elementos que devem ser considerados em um planejamento
financeiro empresarial além da receita total de vendas.
Sua empresa está faturando alto, mas os lucros estão sendo compatíveis?
Olhar apenas para o faturamento resulta em uma leitura superficial do quadro
financeiro como um todo.
1. Defina Objetivos
O primeiro passo, como vimos, é definir os objetivos da empresa.
Pode ser aumento das vendas, da margem de lucro, redução dos gastos fixos
ou abertura de uma filial.
O objetivo é um propósito, algo que se pretende alcançar.
2. Crie Um Plano De Ação
Definido o objetivo, o próximo passo é criar um plano de ação para alcançá-
lo.
O plano de ação, por sua vez, é subdividido em metas.
Nos tópicos anteriores, você viu que a área de finanças não anda sozinha. É
parte de um sistema que precisa funcionar de maneira integrada.
Nesse contexto, o plano de ação precisa designar metas para os diferentes
setores da empresa.
Ao criá-las (as metas devem ser mensuráveis e atingíveis), o gestor deve,
ainda, estipular a divisão de tarefas, estabelecendo prazos e mecanismos de
acompanhamento.
3. Conheça Todos Os Custos E Despesas Da Empresa
O controle de todos os custos e despesas deve fazer parte do cotidiano de
todo negócio, seja ele pequeno, médio ou grande.
Os custos, que podem ser fixos ou variáveis, são aqueles relacionados à
atividade fim do negócio, como a matéria-prima, aluguel da fábrica e
mercadorias do estoque.
Despesas, que também podem ser fixas ou variáveis, são gastos indiretos à
atividade fim da empresa.
São exemplos: conta de telefone, gastos com o pessoal do escritório, aluguel
da sede da empresa, dentre outros.
Para planejar o futuro financeiro de uma organização é preciso conhecer sua
realidade presente.
4. Elabore Orçamentos
Orçamentos são técnicas financeiras que estimam receitas e despesas de uma
organização em determinado período de tempo no futuro.
Em geral, quanto maior o período do orçamento, mais difícil a
previsibilidade.
O orçamento pode ser de compras, de vendas, de despesas, de produção ou
ainda de investimentos ou financiamentos.
Faz parte, portanto, de um bom plano financeiro empresarial.
5. Registre As Movimentações Financeiras
Por mais básico que pareça, há empresas que negligenciam as pequenas
movimentações financeiras, às vezes, por achar irrelevante.
Mas é preciso registrar tudo o que entra e sai de todas as contas empresariais.
Há diversos instrumentos para isso, como o livro caixa, o livro diário, dentre
outros.
Na linguagem contábil, são os lançamentos de débito e crédito.
Os relatórios, demonstrativos e indicadores financeiros só serão fidedignos
à realidade do negócio se houver um registro minucioso de todas as
movimentações financeiras.
6. Invista Em Tecnologia
As soluções tecnológicas vieram para automatizar processos e melhorar a
produtividade.
Por meio de sistemas, aplicativos e softwares, lançamentos antes feitos
manualmente podem ser realizados com muito mais rapidez e eficiência.
Dentro do planejamento financeiro, o gestor pode ter à disposição
informações em tempo real sobre diferentes setores da empresa por meio de
indicadores diversos.