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03A - Motivação

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Professor Bruno Eduardo IBGE 2016

LIDERANÇA AUTORITÁRIA, DEMOCRÁTICA E LIBERAL

Poder dos líderes

Punição: poder coercitivo ou de penalização (oposto da recompensa)


Especialista: conhece o assunto ou possui habilidades especiais
Legítimo: consequência do cargo ocupado
Referência: respeito e consideração

Obs.: O poder de punição deve ser usado como último recurso.

Administração Geral
Conteúdo:
Gestão de Pessoas – Motivação

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Professor Bruno Eduardo IBGE 2016

Motivação:

No início de 1900, Taylor iniciou a discussão sobre motivação e assumiu que o dinheiro é o
maior motivador. Essa, no entanto, era uma filosofia simples demais.

As pessoas são levadas a fazer coisas para obterem mais dinheiro. Ninguém atinge o ponto
onde não quer mais dinheiro, porém todos nós chegamos a um ponto em que pensamos
haver mais alguma coisa além do dinheiro.

Os cientistas comportamentais não são as únicas pessoas que tentaram determinar o que
motiva o indivíduo. Através dos séculos, poetas, novelistas, políticos, teólogos e muitos
outros pesquisaram a questão da natureza humana e as respostas foram muito variadas.
Contudo, emergiram dois temas básicos: a convicção de que as pessoas são más versus a
convicção de que as pessoas são boas.

Teorias Motivacionais – Maslow:

A hierarquia de necessidades de Maslow, também conhecida como pirâmide de


Maslow, é uma divisão hierárquica proposta por Abraham Maslow, em que as
necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível
mais alto. Cada um tem de "escalar" uma hierarquia de necessidades para atingir a
sua auto-realização.

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Teorias Motivacionais – Maslow:

Maslow define um conjunto de cinco necessidades descritas na pirâmide.

Necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sono, o sexo, a


excreção, o abrigo;
Necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de sentir-se seguro
dentro de uma casa a formas mais elaboradas de segurança como um emprego
estável, um plano de saúde ou um seguro de vida;
Necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos tais como os de
pertencer a um grupo ou fazer parte de um clube;
Necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das
nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa
capacidade de adequação às funções que desempenhamos;
Necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que
ele pode ser: "O que os humanos podem ser, eles devem ser: Eles devem ser
verdadeiros com a sua própria natureza).”

Teorias Motivacionais – Maslow:

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Teorias Motivacionais – Alderfer:

Alderfer otimizou a hierarquia de necessidades de Maslow por categorizar a hierarquia


em sua teoria ERC (existência, relacionamento e crescimento).

O grupo existência está preocupado com o fornecimento dos requisitos básicos


existência material dos seres humanos. Eles incluem os itens que Maslow considerou
necessidades fisiológicas e de segurança.

O segundo grupo de necessidades é aqueles de parentesco - as pessoas desejam ter


para manter relacionamentos interpessoais importantes. Esses desejos sociais e de
status exigem interação com os outros para que possam ser satisfeitas, e eles se
alinham com a necessidade social de Maslow e a componente externa da classificação
estima de Maslow.

Finalmente, Alderfer isola necessidades de crescimento: um desejo intrínseco de


desenvolvimento pessoal. Estes incluem o componente intrínseco da categoria estima
de Maslow e as características incluídas em auto-realização.

Teorias Motivacionais – Hezberg:

Herzberg, verificou e evidenciou através de muitos estudos práticos a presença de que


dois fatores distintos devem ser considerados na satisfação do cargo; são eles: os
Fatores Higiênicos e os Motivacionais.

A "Teoria dos dois fatores" de Herzberg afirmava que:

A satisfação no cargo é função do conteúdo ou atividades desafiadoras e


estimulantes do cargo, são os chamados "fatores motivadores";

A insatisfação no cargo é função do ambiente, da supervisão, dos colegas e do


contexto geral do cargo, enriquecimento do cargo (ampliar as responsabilidades)
são os chamados "fatores higiênicos".

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Teorias Motivacionais – McClelland:

Segundo McClelland existem necessidades aprendidas e socialmente adquiridas com a


interação do ambiente, divididos em três categorias:

− Necessidades de Realização: Desejo de alcançar algo difícil exige um padrão de


sucesso, domínio de tarefas complexas e superação de outras (gostam de assumir
responsabilidades; gostam de correr riscos calculados; querem retorno concreto sobre
seu desempenho; não são motivados por dinheiro em si). Os indivíduos com este tipo
de necessidade pretendem, mais que obter sucesso individual, é essencial obterem
feedback positivo no grupo.

Teorias Motivacionais – McClelland:

− Necessidades de Afiliação: Desejo de estabelecer relacionamento pessoais


próximos, de evitar conflito e estabelecer fortes amizades; é uma necessidade social,
de companheirismo e apoio, para desenvolvimento de relacionamentos significativos
com pessoas (motivados por cargos que exigem interação frequente com colegas),
tem dificuldade em avaliar os subordinados de forma objetiva, as pessoas são mais
importantes que a produção de outputs.

− Necessidades de Poder: Desejo de influenciar ou controlar outros, ser responsável


por outros e ter autoridade sobre outros; Necessidade de dominar, influenciar ou
controlar pessoas. (procuram por posições de liderança); uma elevada tendência para
o poder está associada a atividades competitivas bem como ao interesse de obter e
manter posições de prestígio e reputação.

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Teorias Motivacionais – Vroom:

A Teoria das Expectativas de Vroom é uma das muitas teorias que procuram explicar
as motivações humanas.

Segundo Vroom, o processo de motivação deve ser explicado em função dos objetivos
e das escolhas de cada pessoa e das suas expectativas em atingir esses mesmos
objetivos.

De uma forma sintética, Vroom defende que a força da motivação (M) de determinada
pessoa corresponde ao produto do valor previsto por si atribuído a um objetivo
(V=Valência) pela probabilidade de alcançar esse mesmo objetivo (E=Expectativa):

M=VxE

Teorias Motivacionais – Stacy Adams :

A Teoria da Equidade, geralmente atribuída a J. Stacy Adams, é uma das várias teorias
sobre motivação que coloca a ênfase na percepção pessoal do indivíduo sobre a
razoabilidade ou justiça relativa na sua relação laboral com a organização.

De fato, a Teoria da Equidade parte do princípio de que a motivação depende do


equilíbrio entre o que a pessoa oferece à organização através do sistema produtivo (o
seu desempenho) e aquilo que recebe através do sistema de retribuição (a sua
compensação).

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Teorias Motivacionais – Skinner:

Existem duas formas de reforço que são: o positivo e o negativo. Ambos têm como
escopo ensinar e reforçar um determinado comportamento. O indivíduo aprende qual
o comportamento desejável para alcançar determinado objetivo. Já a punição reforça
qual o comportamento indesejável, ou seja, que não deve ser manifestado para evitá-
la.

No reforço positivo quando o comportamento desejado é alcançado um elemento de


recompensa é adicionado. Para exemplificar o reforço positivo consideremos um
experimento onde um rato é privado de comida. Quando este puxa determinada
alavanca (comportamento desejado) é disponibilizado o alimento (elemento de
recompensa). Com o passar do tempo o rato ao sentir fome irá puxar a alavanca para
receber o alimento. Desta forma o indivíduo exposto ao reforço positivo aprende o
comportamento adequado.

Já no reforço negativo um elemento aversivo ao indivíduo é retirado do ambiente


como reforço para a continuação do comportamento. Como por exemplo uma mãe
que diz ao filho que ele não precisará lavar a louça enquanto estiver mantendo seu
quarto limpo. Ela retira um elemento aversivo para o filho (Lavar a louça) para que ele
continue com o comportamento de manter o quarto limpo.

Teorias Motivacionais – McGregor:

A teoria X, também chamada de "Hipótese da mediocridade das massas", diz que os


funcionários possuem aversão ao trabalho e encaram como um mal necessário para
ganhar dinheiro. Artifícios como punição, elogios, dinheiro e coação seriam
fundamentais, pois o funcionário evita responsabilidades, deseja ser dirigido e ter
estabilidade/segurança.

Nesta teoria, a administração assume que os funcionários são inerentemente


preguiçosos e evitam o trabalho, sempre que puderem e, inerentemente, não gostam
do trabalho. Como resultado disto, a administração acredita que os trabalhadores
precisam ser supervisionados de perto, devendo ser desenvolvidos sistemas
abrangentes de controles. A estrutura hierárquica é necessária com envergadura
estreita de controle em cada nível. De acordo com esta teoria, os funcionários
mostram pouca ambição, sem um programa de incentivos atraentes e evitam a
responsabilidade sempre que podem.

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Teorias Motivacionais – McGregor:

O indivíduo é indolente e preguiçoso por natureza.


Falta-lhe ambição.
Sua dependência torna-o incapaz de autocontrole e autodisciplina
Resistente a mudanças
Rígido e autocrático.
Esquemas e padrões planejados e organizados
As pessoas são meros recursos de produção.
A administração é um processo de dirigir as pessoas, controlar suas ações e
modificar o comportamento das pessoas tendo em vista os interesses da
organização.
Benefícios econômicos como forma de incentivo e punição.

Teorias Motivacionais – McGregor:

A teoria Y diz que os funcionários encaram o trabalho como algo natural como se
estivesse fazendo uma atividade de lazer. Por exemplo, as pessoas são esforçadas e
gostam de ter o que fazer. Parte do pressuposto que o ser humano não é preguiçoso; a
empresa tem que dar as condições necessárias para o funcionário trabalhar
plenamente. As pessoas são competentes e criativas, gostam de assumir
responsabilidades, possuem autogestão e têm suas recompensas não baseadas
apenas no dinheiro, mas no reconhecimento e na possibilidade de ascensão dentro da
empresa.

Através do ambiente organizacional adequado, o desenvolvimento dos recursos


humanos é muito mais otimizado e pode ser melhor aproveitado, exigindo dos
gerentes a descoberta de como utilizar o potencial representado pela força de
trabalho disponível, mais do que pelos limites da natureza humana. Essas ideias
contradizem as formulações de Taylor, reconhecendo nas dificuldades das relações
interpessoais no ambiente de trabalho, as variáveis que afetam o comportamento e a
satisfação das necessidades individuais.

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Teorias Motivacionais – McGregor:

Modelos inovadores e humanistas


Satisfação pessoal dentro do trabalho
Descentralização de decisões e delegação de responsabilidade
Ampliação do cargo para maior significado do trabalho
Participação nas decisões e administração consultiva
Auto-avaliação de desempenho.

Teorias Motivacionais – Ouchi:

Segundo seu autor, William G. Ouchi, Teoria Z é a filosofia de administração


predominante em firmas japonesas, mas que se encontra também em empresas
norte-americanas bem-sucedidas.

A Teoria Z concentra-se nos aspectos organizacionais e comportamentais da empresa.

Ouchi observa que muitas empresas norte-americanas bem-sucedidas - IBM, Hewlett


Packard, Intel, Delta Airlines, Eli Lilly, Eastman Kodak, Boeing, ProGter and Gamble, 3M
e outras - adotaram há muito os conceitos da Teoria Z. Portanto, sugere, a adoção da
Teoria Z representa solução para revitalizar a produtividade e revigorar o moral das
companhias norte-americanas.

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