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AULA 6

LONGEVIDADE E EXERCÍCIO FÍSICO

Profª Tatiane Calve


TEMA 1 – EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA IDOSOS COM PATOLOGIAS
NEUROMOTORAS, ATLETAS E INSTITUCIONALIZADOS

1.1 Declínios funcionais

Durante o processo de envelhecimento, há alterações no organismo em


diferentes níveis, levando o indivíduo a declínios funcionais.
A velocidade de declínio das funções fisiológicas é exponencial, isto é, a
ocorrência de perdas funcionais é acelerada com o aumento da idade. Assim, por
exemplo, num espaço de 10 anos, ocorrem maiores perdas funcionais entre 60 e
70 anos do que entre 50 e 60 anos.
Para que a velocidade das perdas funcionais seja reduzida e os danos a
qualidade de vida do idoso sejam minimizados, a prática regular de exercícios
físicos, entre outros fatores, é uma ação preventiva e de tratamento recomendada
pelos geriatras.
A seguir, serão indicados os inúmeros benefícios da prática regular de
exercícios físicos para a funcionalidade orgânica dos idosos.

1.2 Exercícios físicos para idosos e benefícios para o sistema


cardiorrespiratório

Para Ueno et al. (2013), a captação e o transporte de oxigênio utilizado na


demanda metabólica corporal são prejudicados com o envelhecimento
cardiorrespiratório.
Mesmo que o sistema cardiorrespiratório se adapte em todas as faixas
etárias, na velhice, as adaptações agudas são mais lentas em decorrência das
alterações presentes no sistema cardiovascular, havendo necessidade de ter mais
cuidados com a aplicação de exercícios para o público idoso. Entretanto, a prática
de exercícios físicos é fundamental para manutenção da aptidão física e
diminuição do risco de morbidade e mortalidade na vida adulta tardia.

1.3 Exercícios físicos para idosos e benefícios para o sistema


musculoesquelético

Ueno et al. (2013) sugerem que a prática de exercícios físicos regulares


para os idosos trazem benefícios ao sistema musculoesquelético, ampliando a

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capacidade do idoso se manter mais independente na realização das Atividades
da Vida Diária (AVDs) e das Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVDs).
Entre os benefícios do treinamento para o sistema musculoesquelético dos
idosos, Ueno et al. (2013) indicam:

• Aumento do suprimento sanguíneo;


• Aumento da deposição de cálcio nos ossos;
• Aumento da capacidade de suportar força e tensão nos ligamentos e
tendões;
• Diminuição das citocinas circulantes e teciduais;
• Aumento da expressão e atividades enzimáticas oxidativas da musculatura.

1.4 Exercícios físicos para idosos e benefícios para o sistema imunológico

O sistema imunológico é um dos principais sistemas do organismo idoso


para que o indivíduo possa manter sua saúde e a prática regular de exercícios
físicos também é benéfica para o sistema imunológicos, devido a (Ueno et al.,
2013):

• Alteração no número de leucócitos, distribuição leucocitária e função


imunológica;
• Aumento da concentração de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina)
– modulação da imunidade;
• Liberação de neurotransmissores e hormônios;
• Diminuição de infecções por bactérias e vírus.

1.5 Exercícios físicos para idosos e benefícios para os sistemas endócrino e


metabólico

Segundo Ueno et al. (2013), a prática regular de exercícios físicos também


é benéfica para os sistemas endócrino e metabólico, o que melhora a qualidade
do funcionamento do organismo do idoso, reduzindo a incidência de doenças
metabólicas. Entre os benefícios da prática regular de exercícios físicos em
relação os sistemas endócrino e metabólico, estão:

• Prevenção e tratamento da obesidade e Doenças Crônicas Não


Transmissíveis (DCNT);

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• Alteração da composição corporal e atividade enzimática – aumento da
oxidação de gordura;
• Homeostase na fase de recuperação;
• Aumento do nível de HDL;
• Diminuição de triglicerídeos, LDL e VLDL;
• Controle da glicemia e pressão arterial.

1.6 Exercícios físicos para idosos e benefícios para os aspectos psicossociais

Para Ueno et al. (2013), o indivíduo que pratica exercícios físicos


regularmente, além de obter benefícios para os sistemas orgânicos, também irá
obter alterações positivas nos aspectos psicossociais, tais como:

• Aumento da autoestima;
• Aumento da liberação de neurotransmissores (noradrenalina e serotonina)
• Melhora no humor e socialização;
• Diminuição dos sintomas de depressão e ansiedade;
• Alteração no padrão de sono – restauração física.

1.7 Programas de exercícios físicos para diferentes grupos de idosos

Os ganhos de prevenção e tratamento de doenças físicas e psicossociais


são notáveis para os idosos que possuem hábitos saudáveis, como boa
alimentação e prática regular de exercícios físicos, independentemente do tipo de
treinamento. Assim sendo, a seguir, são indicados alguns tipos de exercícios que
trazem benefícios psicomotores para a população idosa:

• Treinamento com pesos;


• Exercício físico generalizado;
• Treinamento de flexibilidade;
• Esportes recreativos e competitivos;
• Exercícios psicomotores.

A escolha do melhor tipo de exercício depende das condições físicas,


psicossociais, motivacionais e preferências de cada indivíduo.

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TEMA 2 – EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA IDOSOS COM ALZHEIMER

Entre os diferentes tipos de demências que acometem os idosos,


principalmente os mais velhos, a doença de Alzheimer é a mais comumente
encontrada, com maior prevalência nos idosos acima de 80 anos, em cerca de
50% dos indivíduos (Santos et al., 2020).
A Doença de Alzheimer é neurodegenerativa, causada por aumento de
deposição de proteína beta-amiloide, em que ocorre a formação de um
emaranhado neurofibrilar (Braak; Braak, 1996; Braak; Braak, 1997 citado por Vital
et al., 2013).

2.1 Alterações neuromotoras de pessoas com Doença de Alzheimer

Vital et al. (2013) classificam a Doença de Alzheimer em leve, moderada e


acentuada, dependendo dos agravos provocados:

• Déficit cognitivo e de atenção;


• Distúrbios de memória semântica e episódica;
• Desorientação espaço-temporal;
• Dificuldades na linguagem e funções executivas;
• Distúrbios neuropsiquiátricos;
• Alterações neuromotoras.

2.2 Exercício físico e Doença de Alzheimer

Santos et al. (2013) afirmam que a prática regular e orientada de exercícios


físicos oferece melhora nos aspectos cognitivos, neuropsiquiátricos e funcionais
para a pessoa com Doença de Alzheimer. Entre as mais recomendadas a essa
população, estão:

• Tarefa dupla;
• Treinamento com peso;
• Treinamento aeróbio;
• Exercícios cognitivos;
• Danças circulares.

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2.3 Benefícios do exercício físico para pessoas com Doença de Alzheimer

Entre os inúmeros benefícios da prática regular de exercícios físicos para


pessoas com Doença de Alzheimer, podemos citar (Santos et al., 2013):

• Atenuação do declínio cognitivo;


• Diminuição dos sintomas depressivos;
• Alterações no comportamento;
• Melhora das capacidades físicas;
• Plasticidade cerebral – alterações nos mecanismos moleculares;
• Tratamento não farmacológico.

TEMA 3 – EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA IDOSOS COM PARKINSON

A Doença de Parkinson é uma patologia neurológica, que provoca


deficiência no Sistema Nervoso Central (SNC), devido à morte de neurônios
percursores de dopamina da substância negra (Pereira et al., 2013).

3.1 Características motoras de pessoas com Doença de Parkinson

Os principais sintomas da Doença de Parkinson (DP) são:

• Rigidez e dores musculares;


• Falta de coordenação motora e lentidão nos movimentos;
• Depressão;
• Perda de expressões faciais;
• Tremores involuntários;
• Dificuldade na execução da marcha.

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Figura 1 – Caracterização das alterações motoras em pessoas com Doença de
Parkinson

Crédito: Bo.Vector.3D/Shutterstock.

3.2 Exercícios físicos para pessoas com Doença de Parkinson

Entre os exercícios físicos mais recomendados para pessoas com DP,


estão:

• Exercícios para melhora do controle postural, controle dos movimentos


voluntários e da marcha;
• Treinamento específico para controle da marcha, com dicas sensoriais, que
podem ser auditivas ou visuais (Figura 2);
• Treinamento em esteira;
• Treinamento em circuito etc.

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Figura 2 – Treinamento de marcha com dicas visuais

Crédito: Tatiane Calve.

O treinamento específico para controle da marcha, com dicas sensoriais, é


amplamente utilizado, pois a marcha dos parkinsonianos possui a característica
de “congelamento” para iniciar os movimentos da locomoção. Com as dicas
visuais, o paciente com Parkinson aumenta o estado atencional, melhorando a
cadência das passadas, diminuindo o congelamento ao iniciar um movimento,
aumentando sua independência locomotora.

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TEMA 4 – IDOSOS ATLETAS

4.1 Características do idoso atleta

Os idosos atletas são aqueles, com mais de 60 anos, que praticam


exercícios físicos de alta intensidade, seja para competição ou lazer.
Os principais benefícios da prática de exercícios de alta intensidade por
idosos incluem o menor enrijecimento das paredes arteriais e redução do número
de problemas respiratórios (Savioli Neto et al., 2004). Além disso, os idosos atletas
apresentam mais cuidado com a nutrição.
O esporte de rendimento para os idosos também proporciona melhora da
inclusão social, diminuição do índice de depressão e aumento da qualidade de
vida.

4.2 Classificação do idoso atleta

Savioli Neto et al. (2004) classificam os idosos atletas de acordo com o


tempo de treinamento de alta intensidade e experiência na prática esportiva.
Assim, os idosos atletas são classificados em:

• Idosos competitivos na juventude: os que, ao chegarem à terceira idade,


continuam treinando de maneira intensa;
• Idosos praticantes de exercícios físicos e esportes desde a juventude:
são aqueles que, desde a juventude, sempre praticaram exercícios físicos
e esportes, mas sem caráter de alto rendimento;
• Idosos não-atletas na juventude: são idosos que iniciaram o treinamento
físico após a chegada à terceira idade.

4.3 Modalidades esportivas e os idosos atletas

Entre as inúmeras e diferentes modalidades esportivas praticadas por


atletas mais velhos, estão:

• Esportes coletivos;
• Corrida de rua;
• Triátlon;
• Tênis;
• Polidance;

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• Escalada.

4.4 Cuidados na aplicação de treinamento para idosos atletas

Algumas alterações fisiológicas decorrentes do envelhecimento não se


alteram com o treinamento dos idosos atletas. Por isso, alguns cuidados
essenciais devem ser tomados ao aplicar treinamento de rendimento para idosos
que desejam ser atletas. Entre as mudanças fisiológicas e sistêmicas que ocorrem
no organismo durante o envelhecimento, estão (Ghorayeb; Barros, 2004):

• Elevação da frequência cardíaca, pressão sistólica e diastólica;


• Aumento da fração de ejeção e débito cardíaco (estímulo adrenérgico);
• Rigidez da parede arterial – alterações cardíacas estruturais e funcionais.

Assim sendo, aquecimento, intensidade e volume de exercício e volta à


calma devem ser planejados de acordo com as características e condições físicas
do idoso atleta.

TEMA 5 – EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

Os idosos institucionalizados são uma população com características


diferentes dos demais grupos de idosos encontrados na comunidade. Isso porque
a institucionalização provoca mudanças no comportamento físico, cognitivo e
psicossocial do idoso.

5.1 Instituições de Longa Permanência para Idosos

As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) são instituições


governamentais e não governamentais, de caráter residencial, destinadas ao
acolhimento de idosos com idade igual ou superior a 60 anos de idade. As ILPI
devem oferecer serviços de acordo com as necessidades dos idosos
(alimentação, higiene, conforto, cuidados à saúde, promoção de atividades
educacionais, esportivas, culturais e de lazer).
Em torno de 90% das ILPIs brasileiras têm refeitório, espaço externo para
lazer e convivência, salas de TV e sala ecumênica ou capela. Além dessa
caracterização, aproximadamente 72% das ILPIs brasileiras possuem entre um e
dois leitos; porém, algumas instituições oferecem mais de 5 leitos por quarto, não

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estando de acordo com a normatização da Anvisa, a qual prevê que as instituições
devem ter, no máximo, 4 leitos por quarto (Christophe; Camarano, 2010).
Há estimativas de que, atualmente, existam no Brasil cerca de 3.548 ILPIs,
sendo aproximadamente 65,2% de caráter filantrópico, 6,6% públicas e as demais
privadas (Brasil, 2005 citado por Calve, 2016).
Essa caracterização se dá em virtude de que as pessoas que procuram
esse serviço são, em sua maioria, de baixa renda, por conta do vínculo das
instituições com a isenção fiscal e por serem de caráter assistencialista. Mas,
ainda assim, é necessária que as ILPIs brasileira sigam as diretrizes legais.

5.2 Declínio cognitivo dos idosos residentes de ILPI

A população de idosos no Brasil aumentou consideravelmente nos últimos


anos, principalmente os idosos com idade igual ou superior a 80. Entretanto,
apenas 1% reside em ILPI (Camarano et al., 2010). A pouca procura pelas ILPI
se dá por preconceito e características socioculturais brasileiras. Entretanto, em
algumas situações particulares, há necessidade da institucionalização dos idosos.
Os principais motivos que levam os idosos a residir em uma ILPI são dependência
de cuidados médicos integralmente, baixa renda familiar, viuvez e até dificuldade
no convívio familiar (Camarano; Kanso, 2010).
Como indicado anteriormente, os idosos institucionalizados apresentam
características distintas dos idosos da comunidade, e uma dessas
particularidades, de acordo com Bessa e Silva (2008), é o declínio cognitivo, que
interfere nas interações sociais e na realização das atividades da vida diária e no
declínio funcional e redução da independência do idoso residente em ILPI.

5.3 Declínio socioafetivo dos idosos residentes de ILPI

Segundo dados do IBGE (2014), o idoso deve ser estimulado a manter o


vínculo com a família e amigos, após a institucionalização, pois há uma tendência
do idoso criar menos vínculos afetivos dentro das ILPI, diminuindo as relações
sociais também fora da instituição.
Calve (2016) afirma que, mesmo com a falta de vínculo afetivo, o idoso que
vai para uma ILPI passa a fazer parte de uma nova comunidade, onde ele deve
iniciar novas relações sociais após um período de adaptação.

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A falta de afetividade, vínculo familiar e socialização podem levar os idosos
institucionalizados a um quadro de maior irritabilidade, dependência emocional e
física; além disso, propicia o desânimo e melancolia, podendo levar os idosos à
depressão, antecipando a morte (Camarano; Mello, 2010).
Assim sendo, uma das recomendações é que sejam oferecidas aos idosos
atividades cooperativas, para melhorar a socialização dos idosos
institucionalizados.

5.4 Declínio funcional dos idosos residentes de ILPI

Os idosos residentes em ILPI, normalmente, não são estimulados a


executar as tarefas simples do dia a dia, como se levantar de uma cadeira,
caminhar, alimentar-se e fazer a higiene pessoal de maneira independente
(Almeida; Rodrigues, 2008); por estarem em um ambiente com menos
oportunidades de mobilidade, tornam-se cada vez mais dependentes e imóveis.
A imobilidade pode ser crônica ou aguda, temporária ou prolongada e,
também, pode ser agrupada em relação aos fatores de risco intrínsecos (idade
avançada, dependência nas atividades básicas da vida diária, doenças
neuropsiquiátricas, polipatologias e presença de instabilidade postural) e fatores
de risco extrínsecos (problemas familiares, ambientais, hospitalização prolongada
e institucionalização) (Lollar; Crews, 2003).
Liu-Ambrose et al. (2004) indicam que presença de doenças, prescrição de
fármacos, isolamento social, contenção física, calçados inadequados, dispositivos
de auxílio e falta de adaptação ambiental são algumas causas da imobilidade, que
pode ser parcial ou completa, dependendo das condições dos idosos
institucionalizados.
Para Taveira (2010), é comum indivíduos institucionalizados,
principalmente os com mais 75 anos de idade, desenvolverem a síndrome de
fragilidade geriátrica, que provoca a perda de peso, massa magra, diminuição de
força e aumento da fadiga, levando ao aumento da morbidade e mortalidade
dessa população.
Bessa e Silva (2008) consideram que há maior imobilidade, dificuldade de
equilíbrio e realização do andar em ambientes institucionalizados, devido à
interação entre as alterações no organismo e as características do ambiente
segregado, desprovido de estímulo. Assim, faz-se necessária a estimulação e

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intervenção com diferentes tipos de atividades e exercícios físicos para prevenir e
tratar a imobilidade dos idosos institucionalizados.

5.5 Prescrição de exercícios para idosos institucionalizados

Diferentes protocolos de intervenções podem ser oferecidos para os idosos


institucionalizados, de modo que eles sejam motivados a se manterem mais
ativos, uma vez que a prática de exercício físico regular proporciona melhor
desempenho funcional, aumento da autonomia, autoconfiança e autoestima (Graf,
2006). Entre as mais diversas atividades que podem ser oferecidas em ILPI, estão:

• Exercícios resistidos;
• Exercícios generalizados;
• Exercícios de flexibilidade;
• Exercícios específicos para equilíbrio e locomoção;
• Danças e yoga;
• Jogos e brincadeiras;
• Atividades psicomotoras, entre outras.

Calve (2016) sugere a aplicação de um protocolo de treinamento de


locomoção com triciclo sem pedais, uma vez que esse equipamento proporciona
mais segurança durante o treinamento do andar em idosos com dificuldades de
locomoção e maior fragilidade, como os encontrados em ILPI.
O triciclo possui duas rodas traseiras e uma dianteira, um banco, guidão e
um apoio de tronco (quando necessário), como pode ser visualizado na Figura 3.
O treinamento da locomoção com triciclo sem pedais em idosos
institucionalizados possibilita a melhora de diferentes capacidades físicas, como
resistência aeróbia, velocidade, agilidade, ampliando a independência e
motivação dos idosos para a realização de outras atividades do dia a dia (Calve;
Barela, 2021).

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Figura 3 – Triciclo sem pedais

Crédito: Tatiane Calve.

Com a prática de atividades diversificadas, os idosos institucionalizados se


sentem mais felizes, com mais vontade de viver e disfrutam de benefícios
psicofísicos. Assim sendo, é importante que as instituições ofereçam atividades e
espaços adequados de lazer e prática de diferentes atividades e exercícios físicos,
para seus residentes, proporcionando a eles melhora no comportamento
funcional, cognitivo, psicossocial e afetivo.

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REFERÊNCIAS

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