Artigo2 Grupo
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1. Introdução
“Quais serão as verdadeiras informações que os altos executivos das organizações
precisam?” Assim, Rockart (1979 p. 81) abre seu artigo para discutir uma necessidade que,
não rara, é vivenciada ainda por muitos executivos nos dias atuais, ou seja, a disponibilidade
de informações que possam dar suporte na obtenção das metas organizacionais.
Uma pergunta muito comum circula entre os executivos: Porque, recebo dezenas de
relatórios todos os meses e, destes poucas informações são úteis para gerir esta organização?
Respondê-la não é simples. Porém não há dúvidas que identificar quais as informações são
necessárias aos executivos, não é uma tarefa com a mesma clareza como a que define as
informações para as outras gerências.
Este quadro tem se agravado por força dos avanços na área de tecnologia da
informação (TI), avanços estes, que vêm impondo fortes transformações às empresas
forçando-as a uma adaptação e rápida reação diante de um novo ambiente. O subsídio básico
para o desenvolvimento destas ações é o conhecimento organizacional.
As mudanças organizacionais e tecnológicas que as organizações vêm experimentando
caracterizam-se como uma mudança de paradigma. O modelo que, até então, era tido como
verdade absoluta, não mais traduz de forma clara e adequada a realidade constituída. Até
meados do século passado, os planejadores e gestores de empresas e governos conduziam
suas ações e estratégias conforme os "ruídos" ou "sinais" de mudanças percebidas no
ambiente. Estes sinais eram até então fortes e claros e o tempo para os ajustes não era tão
implacável como em nossos dias (GRAEML, 2000).
Projetar o futuro baseando-se na experiência passada passou a ser uma prática ineficaz
representando um risco enorme para as organizações que buscam sua sobrevivência diante de
tamanha competição. O novo paradigma sócio-econômico, no entanto, vem impondo novas
pressões às organizações. A vantagem competitiva de uma organização passa a estar na sua
capacidade de perceber o ambiente e responder as necessidades de mudanças mais rápido que
seus concorrentes (KAPLAN; NORTON, 1977; DRUCKER, 1988; AYRES, 2000).
Diante deste novo cenário a grande aliada das organizações tornando-se um recurso
estratégico é a informação. Pelo volume e rapidez como vêm desembarcando nas mesas dos
administradores, pela necessidade de sistematizá-las e decodifica-las, pela necessidade de
processá-las, um novo ramo para gerir este novo e importante insumo e todos os recursos a ele
agregados toma força, e passou se chamar de Tecnologia da Informação.
Neste contexto, este artigo aborda sobre uma metodologia que busca a valorização da
informação para estes usuários - Alta Gerência - possuidores de necessidades tão específicas,
o que torna esta tarefa complexa e ao mesmo tempo, desafiante. Trata-se de um "nó" a ser
desfeito e Mcgee & Prusak (1994, p 4) muito bem o expressam ao afirmarem que: o valor da
tecnologia depende da informação e do papel desempenhado por ela nas organizações.
Desenvolvimento e Aplicação de Metodologia para Desenvolvimento de Sistemas de
Informações Executivas - MDSIE - com base na gestão por resultados. Esse tema vem sendo
desenvolvido por um grupo de pesquisadores do Núcleo de Estudos em Inovação, Gestão e
Tecnologia da Informação (IGTI) da UFSC (EVANGELISTA, 2005).
E que de forma específica foi parte do projeto de desenvolvimento de um Portal
Gerencial, para a Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa
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Catarina), que por sua vez originou uma tese de doutorado - Modelo de Informações
Estratégicas aplicado a sistemas de inteligência organizacional na Gestão Pública de Pesquisa
Agropecuária (SILVA JÚNIOR, 2006). Assim, utilizando a experiência da Epagri, como
referência de estudo de caso.
Anda, aplicou-se parte da metodologia em trabalho junto ao ECT – SPI (Diretoria
Regional São Paulo Interior). Essas duas experiências são discutidas, também nesse artigo,
como ilustração prática da adoção da metodologia MDSIE.
Assim, não são poucas as situações vivenciadas pelos executivos, que trazem a tona
uma discussão entre os profissionais e pesquisadores da área que buscam respostas para:
Como conceber um sistema de informação (SI), voltado para a Alta Administração, e que
satisfaça as necessidades levando em conta não apenas a dinâmica do ambiente interno e
externo dos negócios, mas também, questões peculiares tanto da função como dos usuários?
A pesquisa busca contribuir com soluções que possam mitigar este problema ao propor
uma nova metodologia que tenha uma visão sistêmica permitindo identificar e sistematizar e
disponibilizar as informações relevantes para tomada de decisões estratégicas e planejamentos
da Alta Gerência, levando em consideração a dinâmica dos ambientes interno e externo e as
peculiaridades da função.
Nesse sentido, tem por objetivo propor uma Metodologia para o Desenvolvimento de
Sistemas de Informações Executivas (MDSIE) voltada para organizações que apresentem ou
que pretendam adotar um modelo de gestão baseada em resultados. A visão sistêmica que a
metodologia oferece fazendo um verdadeiro diagnóstico organizacional, identificando os
macro-processo e seus respectivos subprocessos, contribui não apenas no levantamento dos
dados pertinentes as várias camadas gerenciais, mas também na identificação dos processos
críticos, permitindo desta forma a identificação de não conformidades e clareza nas possíveis
soluções de reengenharia, assim como o desenvolvimento eficaz dos sistemas de informações
de acordo com as reais necessidades da organização.
Dado o aspecto abrangente da MDSIE, que visa um diagnóstico completo da
organização, a pesquisa teve seu foco nas metodologias de desenvolvimento de sistemas de
informações mais conhecidas. Estas metodologias contribuíram para a composição das etapas
da MDSIE. Um outro ponto a ressaltar, diz respeito aos modelos de gestão por resultados, no
estudo desenvolvido são apresentados os mais conhecidos, porém nenhum destes é tido como
o modelo ideal para a MDSIE. Mas uma condição básica para a sua aplicação é a existência
de indicadores de resultado, não importando qual o modelo de gestão a organização adota.
2. Fundamentos Teóricos
A revisão da literatura levantada buscou fornecer os conceitos trabalhados nos
diversos instrumentos que compõem a metodologia. A distribuição destes conceitos pelas suas
respectivas áreas ou grupos, tem o propósito de chamar a atenção da importância de se ter
uma visão sistêmica da organização quando se trata de identificar as informações necessárias
aos usuários de um Sistema de Informação para Executivo.
Para um melhor entendimento o referencial teórico foi dividido em três grupos sobre:
Aspectos Administrativos; Tecnologia da Informação e Sistemas de Informações.
O grupo dos Aspectos Administrativos (Quadro 1.0) discute diversos conceitos de
gestão que devem ser levados em consideração para um satisfatório diagnóstico
organizacional. Só então, após o entendimento de todos os aspectos que definem a dinâmica
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Figura 1.0 – Visão Geral da Metodologia - Evangelista (2005); Silva Júnior (2006).
Algumas fases estão voltadas ao conhecimento empresarial e cada uma subdivide-se
em etapas, que por sua vez estão divididas em atividades. Para cada atividade são definidos
produtos a serem disponibilizados, o que permite um acompanhamento constante dos
resultados que vão sendo obtidos ao longo do processo de planejamento das informações.
Todos os níveis metodológicos podem ser opcionais quanto a sua aplicação. O que vai
definir a sua execução ou não, são dois aspectos: o primeiro vai depender de uma prévia
avaliação do ambiente informacional em que se encontra a organização, quanto ao segundo
dependerá da avaliação por parte dos responsáveis pelo projeto, que irão optar pela execução
completa ou não, da metodologia.
Nos próximos itens serão detalhadas todas as fases, etapas e atividades que compõem
a metodologia, contemplando o que deve ser feito e definindo os produtos resultantes. No
inicio de cada fase da metodologia serão descritos alguns conceitos gerais que norteiam as
etapas e atividades a serem desenvolvidas.
O Quadro 3.0, apresenta um resumo da metodologia com todas as atividades previstas
e seus respectivos produtos gerados por atividade.
FASE 1: ANALISE DO AMBIENTE INFORMACIONAL
ETAPA /ATIVIDADE PRODUTO
ETAPA 1.1 DIAGNOSTICO EMPRESARIAL
Macro-funções organizacional
1.1.1 Análise da estrutura organizacional e funcional Funcionograma, Áreas Funcionais
Estrutura do Organograma Funcional (fornecida pela empresa)
Descrição dos Mercados/Clientes, Produtos, Fornecedores, Concorrentes /
1.1.2 Análise do ambiente de negócio
Substitutos, Reguladores/Fiscalizadores.
Objetivos e Estratégias do negócio
1.1.3 Análise da estratégia empresarial
Fatores Críticos de Sucesso (FCS) do negócio
1.1.4 Análise dos Sistemas Informacionais Lista dos sistemas existentes por Áreas Funcionais
ETAPA 1.2 ANÁLISE DOS PROCESSOS DE NEGÓCIO
1.2.1 Definição dos Processos de Negócio Composição dos Processos do negócio
1.2.2 Análise dos Processos organizacionais frente às Áreas Matriz entre Processos e Áreas Funcionais
Funcionais Problemas e Oportunidades
1.2.3 Análise dos Processos organizacionais frente aos Sistemas
Matriz entre Processos e Sistemas Informacionais
Informacionais
Propostas de reengenharia dos Processos
1.2.4 Reengenharia: Objetivos e Prioridades
Problemas e Oportunidades
ETAPA 1.3 ANÁLISE DAS NECESSIDADES DE INFORMAÇÃO
1.3.1 Análise das Informações necessárias aos Processos
Informações por Processos
organizacionais
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segundo definição de Laudon e Laudon (1996) são o conjunto de fatos sobre eventos, que
descrevem o que ocorre na organização ou no ambiente em que estão inseridos, sua análise
propicia uma visão geral dos fluxos de informação existentes na organização.
São três grandes fluxos de informação a serem identificados: informações coletadas
externamente à empresa e utilizadas por ela, informações produzidas internamente e utilizadas
pela própria empresa, e informações produzidas pela empresa e destinadas ao mercado.
3.3.1. Etapa 1 - Diagnóstico Empresarial
Esta etapa visa fazer uma análise da estrutura organizacional e funcional de todas as
Unidades Gerenciais que compõem a estrutura da empresa. Para a condução desta análise,
quatro atividades são desenvolvidas:
a) Análise da Estrutura Organizacional e Funcional - A empresa e seu contexto interno e
externo, já é um sistema, em conseqüência, um sistema de informação. No caso de uma
empresa as partes que a compõem formam o sistema (REZENDE; ABREU, 2000). Esta
atividade busca este entendimento perseguindo os seguintes objetivos: Identificação do
Organograma; Definição dos Funcionogramas.
b) Análise do Ambiente de Negócio - Os objetivos desta atividade são os de identificar e
conceituar: Mercado, Clientes, Produtos, Fornecedores, Concorrentes, Substitutos,
Reguladores/ Fiscalizadores. Estas informações devem ser levantadas por uma equipe
constituída por membros da organização.
c) Análise da Estratégia Empresarial - Esta atividade se desenvolverá buscando os
seguintes objetivos: levantamento da missão; objetivos estratégicos; oportunidades e
riscos do negócio; e outras considerações estratégicas. Como objetivo secundário desta
atividade, uma análise deve ser feita para identificar possíveis existentes nos processos do
negócio e quais os quesitos necessários à sua resolução, as oportunidades de melhoria,
soluções de reengenharia, sempre com foco nas estratégias do negócio. Estes
levantamentos visam subsidiar a identificação de aplicações estratégicas da TI como
suporte para o atendimento dos objetivos empresariais.
d) Análise dos Sistemas Informacionais - Esta atividade tem por objetivo levantar os
sistemas informacionais existentes junto às gerências identificando: sistemas
desenvolvidos e os mantidos pela área de informática; sistemas desenvolvidos diretamente
pelos usuários, utilizando planilhas, editores de texto ou outra ferramenta; se é um sistema
sob responsabilidade da TI ou do usuário e o ambiente em que foi desenvolvido (tipo de
automação - software utilizado). Estas informações devem ser levantadas por uma equipe
constituída por membros da gerência técnica de TI junto aos gerentes de cada área.
3.1.2 Etapa 2 - Análise dos Processos de Negócio
Esta etapa visa fazer uma análise dos Processos de Negócio da empresa. Para a
condução desta análise quatro atividades são propostas:
a) Definição dos Processos de Negócio - A Identificação dos Macro-Processos, tem o
objetivo de conhecer os pontos fortes e fracos e buscar um diferencial competitivo, sendo
assim, é fundamental levantar dentro da estrutura da organização os principais processos e
suas atividades. A identificação destes processos permite uma clareza maior do ambiente
interno da organização e seus relacionamentos com o ambiente externo.
b) Análise dos Processos Organizacionais frente às Áreas Funcionais - A correlação entre
processos e unidades organizacionais é um produto útil como ponto de partida para uma
reengenharia de processos, pois através dela é possível identificar a relação existente entre
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Quadro 4.0 - Visão Geral da Estrutura de Decisão da Epagri - Silva Júnior (2006).
Ainda, numa experiência mais recente, também numa empresa pública no ECT/SPI,
como resultado final das Fases de Análise do Ambiente Informacional e da Fase de Projeto
Ambiente de Informações Executivas, foram gerados vários produtos de acordo com as etapas
da metodologia. Mas ilustra-se a seguir, a Visões e Áreas de Resultados de informações,
como escopo referencial dos resultados dos trabalhos na ECT/SPI: Institucional; Econômico-
financeiro; Pessoas; Processos de Apoios; Responsabilidade Social; Comercial; Gestão
Empresarial; Processos Operacionais; Orçamento; Político Geográfico.
5. Conclusões
Em relação às discussões das percepções de análises, considerando o processo de
implementação dos casos da Epagri e ECT/SPI apresenta-se nessa seção alguns resultados,
baseados em sugestões e recomendações.
Quanto ao estudo de caso, baseada numa visão sistêmica, a metodologia fez um
verdadeiro diagnóstico organizacional, identificando os macro-processo e seus respectivos
sub-processos, identificando os processos críticos, indicando não conformidades e permitindo
a identificação, sistematização e disponibilização das informações relevantes para tomada de
decisões estratégicas e para o planejamento da Alta Gerência, sem desconsiderar a dinâmica
dos ambientes interno e externo e as peculiaridades da função executiva.
Assim, pode-se concluir que a aplicação da MDSIE foi positiva. Apresentou suas
deficiências, mas permitiu que aspectos importantes de sua proposta fossem atingidos como: o
alinhamento das estratégias dos negócios e da TI; a identificação das informações estratégicas
a tomada de decisões e a definição da arquitetura de informações que as empresas requerem
para resgatar as suas competências e o seu conhecimento empresarial; ainda cabe ressaltar, a
questão dos recursos humanos que em casos como estes de inovação, requerem uma prévia
preparação para assimilarem as mudanças que estão por vir.
Algumas limitações consideradas da metodologia: (a) A MDSIE tem como condição
básica para a sua aplicação, a existência de indicadores de resultado, não importando qual o
modelo de gestão a organização adota. No estudo desenvolvido são apresentados os modelos
de gestão por resultados mais conhecidos, porém nenhum deles é tido como o modelo ideal
para a MDSIE; (b) Uma das atividades proposta pela MDSIE na Fase 1, Etapa 2 é a atividade
de Reengenharia. Por se tratar de um assunto complexo e que requer muito tempo para sua
implementação, o mesmo não foi executado. Este fato impediu um diagnóstico completo da
metodologia e dependendo de sua prioridade pode comprometer os resultados futuros; (c) a
aplicação da MDSIE limitou-se na execução da Fase 1 - Análise do ambiente Informacional e
da Fase 2 - Projeto do Ambiente de Informações Executivas sendo que nesta apenas a Etapa 1
– Análise do Suporte à Decisão – foi contemplada. Este procedimento deve-se ao fator tempo
e a questões mais complexas de ordem interna à organização escolhida para o estudo de caso.
Quanto a recomendações, sugerem-se as seguintes melhorias: (1) indicação de um
membro da alta gerência como “padrinho” sendo que este deve ter o papel de líder na
condução dos trabalhos, impedindo obstruções daqueles que estejam em afinidade com as
propostas metodológicas; (2) Formação de uma equipe é de fundamental importância para
agilizar os trabalhos, pois as várias atividades podem ser divididas. O “padrinho” deve fazer
parte deste grupo e o perfil dos membros da equipe deve ser considerado; (3) Uma prévia
preparação das gerências que serão envolvidas e seus respectivos subordinados é fundamental
para a colaboração e assimilação dos trabalhos futuros que a metodologia irá requisitar; (4)
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