Aprendizagem
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APRENDIZAGEM EM FOCO
ECONOMIA CIRCULAR
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Denise da Silva Mota Carvalho
Leitura crítica: Karoline Arguelho da Silva
INTRODUÇÃO
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TEMA 1
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3. Melhorar a efetividade do sistema diminuindo as
externalidades negativas, reciclando os materiais para novos
processos, reduzindo a extração de insumos não renováveis.
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Figura 1 – Framework da economia circular
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Referências bibliográficas
WEETMAN, C. Economia circular: conceitos e estratégias para fazer negócios
de forma mais inteligente, sustentável e lucrativa. Autêntica Business, São
Paulo, 2019.
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Referências bibliográficas
ABRELPE. Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos
Especiais. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil, 2020.
FAO. Food and Agriculture Organization of the United Nations. The State Of
The World series of the Food and Agriculture. Rome, 2019.
TEORIA EM PRÁTICA
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
Indicação 1
Indicação 2
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SANTANA, Y. R. S.; LIMA, A. M. F. Resíduos eletroeletrônicos: sinergia entre
a economia circular, logística reversa e as perspectivas dos Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável (ODS) no Brasil. In: 11th International
Symposium on Technological Innovation. 2021.
QUIZ
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imputs circulares, design do produto e do processo, fluxos
circulares e os capacitadores e aceleradores da EC. São os
principais elementos desta estrutura, exceto:
GABARITO
Questão 1 - Resposta D
Resolução: A economia circular promove a ampliação da cadeia
de valor, trazendo rentabilidade através do fluxo de bens e
serviços.
A EC é um modelo de longo prazo.
A EC vai além da reciclagem.
A EC propõe a redução do custo ao conciliar rentabilidade à
sustentabilidade.
A EC desassocia o desenvolvimento econômico à extração de
recursos.
Questão 2 - Resposta B
Resolução: A EC prioriza a otimização do uso dos produtos em
qualquer escala de produção.
Todas as demais alternativas estão de acordo com a estrutura
genérica da economia circular, cujos principais elementos são:
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compartilhamento de bens e serviços; contratos que visam
design de produtos e processos; interconexão entre os setores
e fluxos circulares visando a recuperação, reuso e reciclagem.
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TEMA 2
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Gestão da cadeia de Coordenação sistêmica para a realização
suprimentos sustentável e o alcance de metas sociais, ambientais
(GCSS) e econômicas.
Sistema de gestão Contabilidade ambiental, monitoramento
ambiental (SGA) dos fluxos de materiais dentro de uma
empresa.
Design regenerativo Processo produtivo que usa
componentes biodegradáveis na
concepção em seus produtos.
Avaliação do ciclo de Método de avaliação do impacto
vida (ACV) ambiental de bens e serviços em todo o
ciclo de vida do produto.
Fonte: elaborado pela autora.
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Quadro 2 – Os três níveis da gestão da cadeia de suprimentos
sustentável
Via Descrição
Ambiental Visa a redução dos impactos ambientais
decorrentes do processo de produção gerados
pelo ciclo de vida do produto. A avaliação
dos impactos pode ser medida por meio de
indicadores como a redução de insumos e
recursos naturais, e controle para redução do
desperdício e reaproveitamento de resíduos,
entre outros.
Social Promove a redução das externalidades sociais
de todos envolvidos na cadeia, trazendo
retornos positivos à sociedade. Entre os
indicadores de desempenho social destacam-se,
segurança e saúde do trabalho, capacitação com
cursos e treinamentos, respeito e cumprimento
da legislação trabalhista e inclusão social.
Econômica Objetiva a maximização da rentabilidade
financeira, vantagens competitivas, diferenciação
de produto e simbiose industrial fortalecendo os
elos da cadeia.
Fonte: elaborado pela autora.
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PARA SABER MAIS
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• Simplificação da complexidade, reduzindo o desperdício,
usando recursos mais simples e renováveis, de modo a facilitar
a recuperação e reutilização.
Referências bibliográficas
WEETMAN, C. Economia circular: conceitos e estratégias para fazer negócios
de forma mais inteligente, sustentável e lucrativa. São Paulo: Autêntica
Business, 2019.
TEORIA EM PRÁTICA
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Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor,
acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de
aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
Indicação 1
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CARVALHO, A. P.; BARBIERI, J. C. Inovações socioambientais em cadeias de
suprimento: um estudo de caso sobre o papel da empresa focal. RAI Revista
de Administração e Inovação, São Paulo, v. 10, n. 1, p. 232-256, 2013.
Indicação 2
QUIZ
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1. A preocupação com o uso intensivo de recursos naturais, o
encarecimento das matérias-primas e o impacto no meio
ambiente, tem levado as organizações a repensarem seu modo
de produção de maneira que consigam promover resultados
eficientes de forma sustentável. Em relação à gestão da cadeia de
suprimento sustentável é correto afirmar:
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GABARITO
Questão 1 - Resposta E
Resolução: A gestão da cadeia de suprimento sustentável
faz a captação de entradas circulares e outros capacitadores
tecnológicos procurando melhorias na avaliação do ciclo de
vida. A gestão da cadeia de suprimento sustentável foca outros
temas, além do ciclo de vida e criação de valor, e não depende
apenas da reciclagem e da reutilização, preocupando-se com os
fluxos dos produtos.
Questão 2 - Resposta C
Resolução: As principais ferramentas utilizadas para alcançar
a sustentabilidade na cadeia de suprimentos são: design
regenerativo do produto com processos produtivos menos
poluentes, e a gestão do ciclo de vida do produto.
A reciclagem e reutilização são apenas alguns caminhos na
ACV (avaliação do ciclo de vida) e os resultados sustentáveis na
cadeia de suprimentos vão além da minimização dos recursos e
disposição adequada de resíduos.
A integração dos stakeholders e o acesso à informação são
apenas alguns elementos da GCSS, enquanto a ISO 14.000, por
si só, não garante a sustentabilidade da cadeia.
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TEMA 3
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Tipo I: conhecido também como selo verde (ecolabels). São rótulos
concedidos por terceira parte, órgão governamental ou instituições
certificadoras. São baseados em vários critérios do ciclo de vida.
Seguem uma padronização internacional, regulamentado pela ISO
14024.
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Da esquerda para a direita, temos o selo Blaue Englel (do alemão:
anjo azul) foi lançado em 1977 pela República Federal Alemã e
aplica a ACV para concessão da logomarca. O selo norte-americano
Green Seal foi criado em 1989, e tem como objetivo regulamentar
parâmetros ambientais nos Estados Unidos. Faz uma adaptação
simplificada da ACV e revê os parâmetros de categorias de produtos
a cada três anos. O terceiro selo da Figura 2 é o Ecolabel da
Comunidade Europeia, instituído em março de 1992. A concessão
feita por um país-membro terá validade para todos os outros países
da comunidade europeia.
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menos energia em comparação com os demais similares no
mercado.
TEORIA EM PRÁTICA
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LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
Indicação 1
31
Indicação 2
QUIZ
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b. A ACV considera o impacto ambiental desde a fase da
aquisição de matéria-prima, processamento do material,
manufatura, consumo final e descarte
c. A estrutura da ACV é composta pela prospecção de vendas,
definição de objetivos, inventário, avaliação de impacto e
interpretação.
d. A ACV não analisa questões relacionada ao transporte dos
seus produtos.
e. O objetivo da ACV é o impacto ambiental causada pelos
resíduos de seus produtos.
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GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: A ACV considera o impacto ambiental desde a fase
da aquisição de matéria-prima, processamento do material,
manufatura, consumo final e descarte, levando em conta
o transporte usado durante os ciclos, questões de reuso,
reutilização e reciclagem e o emprego da energia para os
processos.
Não avalia apenas o produto final.
A estrutura da ACV não visa prospecção de vendas e o objetivo
da ACV não é apenas analisar o impacto ambiental causado
pelos resíduos.
Questão 2 - Resposta B
Resolução: O tipo I são chamados “selos verdes”, e precisam
de autorização de um órgão competente, certificadores
credenciados.
As autodeclarações são rótulos tipo II, não precisam de
autorização de terceiros.
Não é apenas o Inmetro que certifica os rótulos. A ABNT
também faz a certificação.
Não há garantias ao consumidor para os rótulos
autodeclarados.
O Ministério do Meio Ambiente não valida rótulos ambientais.
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TEMA 4
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Figura 1 – Logística reversa – Área de atuação
Ainda que não haja uma obrigatoriedade legal para todas as cadeias
de suprimentos, de acordo com o art. 33º da Política Nacional
de Resíduos Sólidos (PNRS), as estratégicas para implantação de
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logística reversa no macroambiente empresarial devem levar em
consideração as perspectivas de competitividade associada com a
questão de sustentabilidade. No Quadro 1 estão relacionados os
ganhos de competitividade resultantes de estratégia de logística
reversa.
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Referências bibliográficas
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Biodiversidade. Agenda
Ambiental na Administração Pública. Gestão adequada dos resíduos
gerados. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2019.
LEITE, P. R. Logística reversa. São Paulo: Saraiva, 2017.
WEETMAN, C. Economia Circular: conceitos e estratégias para fazer negócios
de forma mais inteligente, sustentável e lucrativa. Porto Alegre: Autêntica
Business, 2019.
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sustentáveis com estratégias e planejamento, visando o alcance
desse campo promissor com potencial competitivo que é a logística
reversa.
Referências bibliográficas
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010.
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Brasília: D.O.U., 2010.
LEITE, P. R. Logística reversa. São Paulo: Saraiva, 2017.
TEORIA EM PRÁTICA
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
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públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou
periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.
Indicação 1
Indicação 2
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SCHWARZER, E.; ROCHA, J. A. S.; SELEME, R. Análise da utilização da logística
reversa e sustentabilidade em uma empresa fabricante de madeira plástica.
Revista Livre de Sustentabilidade e Empreendedorismo, Curitiba, v. 6, n. 5,
p. 109-133, 2021.
QUIZ
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d. Os bens pós-consumo podem retornar ao ciclo produtivo por
meio do desmanche e reciclagem e reuso.
e. Os bens pós-venda podem retornar ao ciclo produtivo por
meio do desmanche e reciclagem e reuso.
GABARITO
Questão 1 - Resposta D
Resolução: Os bens pós-consumo podem retornar ao
ciclo produtivo por meio do desmanche e reciclagem dos
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componentes e produtos, reuso de “segunda mão” de produtos
em condições de uso e remanufatura de produtos defeituosos.
O canal de distribuição reverso se inicia com a coleta desses
produtos e resíduos e reintegrando-os ao ciclo produtivo.
A reciclagem é a transformação dos produtos descartados, e
geralmente envolve a alteração de suas propriedades físicas,
químicas ou biológicas.
O desmanche é um processo industrial no qual um produto
de pós consumo é desmontado e separado as partes ou
componentes com condições de revalorização ou reciclagem.
Os bens pós-venda, podem retornar ao ciclo produtivo por
meio de conserto e reforma, otimização de estoques, validade
dos produtos e remanufatura.
Questão 2 - Resposta E
Resolução: A PNRS considera o aterro sanitário destinação
ambientalmente adequada quando não há possibilidade de
tratamento e recuperação dos resíduos.
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BONS ESTUDOS!