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Filosofia Texto Dissertativo

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

POLO: PINHEIRO
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA E INICIAÇÃO FILOSÓFICA
FILOSOFIA LICENCIATURA
PROFESSORES DO COMPONENTE CURRICULAR: PROFª Ma. GIRSIVÂNIA
TEIXEIRA DOS PRAZERES PROFª Me. EDILSON VILAÇO DE LIMA

ADRIANO FONSECA CASTELO BRANCO FREIRE


FRANCINETE PEREIRA DA COSTA SILVA
FRANCIMARY DE JESUS LIMA CARVALHO
RENATA LARISSA DA SILVA COSTA
RITA DE CASSIA FERREIRA PIRES

PINHEIRO
2024

A capacidade de progresso e evolução esta presente no dia a dia do ser humano. Visando essa
possibilidade e sendo ela potencializada a evolução é algo a que o homem está predestinado por sua
própria natureza. Com a espécie humana aumentado de número a proximidade de pessoas entre se
tornou-se uma realidade provocando o aprofundamento das trocas de experiências isto é, de
conhecimento entre eles a tal ponto que cada ser humano já não é mais o resultado de suas vivências
mas dá vivência de todos. Assim que as necessidades do homem se embaralham por que se
incorpora com as necessidades da humanidade. E se aturdido as necessidades o homem perde o
âmago do interesse para agir. Os gregos, verdadeiros responsáveis pelo surgimento do pensamento
filosófico, evidenciaram, uma preocupação com a aptidão humana e legaram a humanidade os
primeiros e mais abundantes andamentos no caminho do entendimento da razão e do conhecimento.
Desde o início da história da vida, o ser humano tem sido definido de várias maneiras,
dependendo das crenças e perspectivas culturais. No entanto, geralmente é reconhecido como uma
espécie animal inteligente e sociável, capaz de raciocinar, criar cultura e tecnologia, além de ter
uma consciência de si mesmo e do mundo ao seu redor. Existem várias características que nos
distinguem dos outros animais, como a capacidade da linguagem complexa, o raciocínio abstrato, a
consciência de nós mesmo e da passagem do tempo, além da capacidade de criar e usar ferramentas
de maneira sofisticada. Essas habilidades nos permitem uma gama mais ampla de comportamentos
e realizações de tarefas que outros não conseguem realizar.
Na antiguidade o ser era uma alma, uma essência. A noção que Platão (428,427 a.C/ 348,347 a.C)
tinha de justiça é reforçada pela sua teoria da alma. Para ele, assim como na cidade haviam três
classes distintas, o ser humano também possuía três funções especificas: racionalidade, irascível e
concupiscente. Segundo ele: “O homem é a união de alma e corpo, e nunca está pronto, perfeito,
havendo, portanto, a possibilidade de mudanças”(2017).
Agostinho (354 – 430) sustentava a ideia de dualidade entre a natureza pecaminosa e a busca
pela virtude, destacando a importância da graça divina para a transformação moral e espiritual do
indivíduo.
No decorrer do tempo a história do ser humano começa a ter novo sentido, na modernidade o
ser passa de essência para natureza boa ou má. De acordo com Hobbes (1588 – 1679), os homens
podem todas as coisas, o homem é o lobo do próprio homem, pois possuem um poder de violência
ilimitada. Já para Rousseau(1712 -1778), os homes não são maus, o homem nasce bom e a
sociedade é que os corrompe.
Portanto a pergunta sobre o que nos constitui vai mudando de acordo com vários discursos e
nos causam sérios problemas nos nossos dias, pois algumas pessoas vão tentar mudar os seus
preconceitos numa visão naturalista, dizendo que os brancos são naturalmente mais inteligentes do
que os negros. Continuando na viagem sobre o descobrimento do ser humano encontramos outros
pensadores iluministas.
Immanuel Kant (1724 – 1804) defendia que o ser humano não é mais natural, o que constitui
o ser é a liberdade é a sua capacidade de agir racionalmente. “O homem não é nada além daquilo
que a educação faz dele.”
A mudança do ser continua com uma abordagem mais ampla com os pensamentos de
Heidegger (1889 -1976). O conceito de DASEIN (ser-aí) baseia-se na presença um ser lançado no
mundo da existência. Nós somos esse ser que se difere dos outros seres por possuirmos uma
profundidade e racionalidade distinta. Somos os únicos seres que podemos nos colocar a questão
sobre o ser. Somos desoladores da existência. Os outros elementos da existência são os ENTES
(intra-mudamos) isso é exatamente o ser aí, nós estamos aí no mundo. Isso já parecia na filosofia de
Sartre, a existência precede a essência. Para Heidegger a existência real não é aquela escrita pela
ciência, mas aquela que experimentamos constantemente por meio do tempo.
A temporalidade é a condição da possibilidade da historicidade. O modo de ser do Dasein. A
historicidade é previa a qualquer tipo de história. É uma estrutura existencial dos seres humanos.
A presença (DASEIN/SER-AÍ) é o seu passado. Estamos orientados para o futuro, mas
também sempre carregamos o passado conosco. Nós somos desveladores do ente ultra-mundano o
ser aí a presença. O DASEIN é aquele que desvela, que descobre o sentido das coisas, não se trata
de aparências, se trata de fenômeno é a coisa que se mostra a nós do jeito que é a realidade do ser.
Heidegger se concentrou em questões ontológicas e existenciais, como o ser e a
temporalidade passado, presente e futuro. Cada filosofo oferece uma perspectiva única sobre a
natureza humana e o nosso lugar no mundo. O ser humano é um tema complexo e multifacetado
que tem sido debatido por muitos filósofos, cientistas e pensadores ao longo da história.
A essência fundamental da humanidade é a capacidade de raciocinar, de sentir emoções, de se
relacionar com outros e de buscar significado para a vida.
O ser humano possui certas complexidades, referente às emoções internas e externas um tanto
desafiador. Lidar com as mudanças e incertezas e ainda assim ser flexível quanto às pressões e
demandas socioculturais. Criando as barreiras que impedem o indivíduo a manter de forma
equilibrada nas áreas tanto pessoal como profissional. Vale ainda ressaltar que essas pressupostas
barreiras são encaradas de maneira única, varia de pessoa para pessoa.
Sartre em sua obra o Ser e o nada de (1944) contrapõe à ideia aristotélica referente a potência
do ato. Todavia Sartre defende o ser o que é. Frisando a ideia de que na há uma natureza humana
predestinada ao ser humano, contudo ele assinala que somos seres livres e conscientes com
faculdade em julgar as próprias escolhas e atitudes diante da sociedade. De acordo com o autor ora
citado, não existe à ideia totalitária de natureza humana, mas sim de condição humana. Essa
condição possibilita ao ser humano ser livre .
Essa liberdade o ser humano fica incumbido de exerce boas práticas, tais como ; crescimento
pessoal e autenticidade em superar os obstáculos para evitar angústia.. Além de exercer
sentimentos como empatia, respeito, igualdade... assim sendo o homem, percorrerá por caminhos
para uma vida mais significativa e gratificante.
O humano é apto a fazer escolhas no mundo onde está inserido. Cercado por predestinação e
significados, levando o homem a constantes evoluções e aprendizagens no âmbito social e pessoal.
Uma boa vida é frutos de belos pensamentos, sendo o pensamento um ingresso para o mundo
das ideias, aproximando se do mais perfeito significado da existência de si e do outro. Faz parte da
vida buscar por significados e refletir sobre as experiências pessoais e interpessoais , ser autêntico é
possuir valores e crenças profundas. Acima de tudo manter se responsável e consciente de suas
ações, pois a mesma surtirá efeitos não somente a si mas também aos outros ao redor.
Segundo Rousseau ( 2016) linguagem e sociedade está vinculada " sendo a palavra a primeira
instituição social"
Nesta perspectiva cabe ao homem focar em suas habilidades e potências, valores éticos e
morais. O que envolve uma busca pelas verdades, através das relações e interações coletivas. Para
tanto é prioridade cultivar bons relacionamentos afetivos e profissionais, entrelaçar conexões com
amigos, família e comunidade. De acordo com os princípios humanistas.
REFERÊNCIAS
COTRIM, Gilberto. FERNANDES, Mirna. Fundamentos da filosofia. 4.ed.São Paulo: Saraiva,
2016.
Et.aut. Sociologia – Curitiba: SEED-PR, 2006. – 266 p.
HEIDEGGER, Martin. O ser e tempo, Ed.10ª,2015-cap.VI.
PLATÃO. A republica, Ed. padrão, 2017- cap. IV.

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