Apostila Densitometria - Unipro
Apostila Densitometria - Unipro
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ÓSSEA
SUMÁRIO
Densitometria Óssea.................................................................................................................01
Densitômetro ............................................................................................................................ 07
Na prática ................................................................................................................................. 19
A Densitometria Óssea é um método de diagnóstico por imagem não invasivo que utiliza
radiação X para quantificar a densidade mineral óssea. Esse método de diagnóstico é
considerado o exame de referência padão-ouro para avaliação de osteoporose e osteopenia.
Na Realização Do Exame:
1. Não é necessário jejum;
2. Não ingerir o suplemento de cálcio no dia do exame;
3. Se foi feito algum exame de medicina nuclear recente (Ex.: cintilografia óssea,
mapeamento de tireóide, etc.), o exame não deve ser realizado;
4. Da mesma forma, exames radiológicos contrastados não devem ser realizados de forma
concomitante, recomenda-se um intervalo de pelo menos 2 semanas entre eles.
Vantagens do Exame:
1. Exame não invasivo, que mede o conteúdo mineral ósseo estabelecendo sua densidade na
área medida (determinante da resistência [força] óssea);
2. Estima o risco de fraturas à medida em que a DMO diminui (risco relativo);
3. É amplamente reconhecido que a perda de massa óssea inicia-se antes que o
comprometimento da micro-arquitetura se inicie (diagnóstico precoce);
4. Tem precisão suficiente para monitoramento da evolução da doença e terapia; Baixa dose
de radiação.
Contraindicações:
• Não está grávida ou com suspeita de gravidez;
• Exames contrastados - 2 semanas;
• Exames de medicina nuclear 3 - dias;
• Não tomar cálcio um dia antes do exame;
• Obesidade(checar o suporte de peso do aparelho).
Osteopenia
Remodelação óssea:
Osteoclastos
Osteoblastos
Osteócitos
• Coluna vertebral: A fratura das vértebras é muito comum em idosos com osteoporose.
• Fêmur: Também muito frequente tanto em homens quanto em mulheres, e são fraturas
de recuperação muito difícil é lenta.
• Punho: Também muito comum principalmente por ser um ponto de apoio para o corpo
durante uma queda.
• A osteoporose também é denominada como Epidemia Silenciosa, pois a perda de
tecido ósseo na maioria dos casos só é diagnosticada quando ocorre a primeira fratura,
ocasião em que a doença já se encontra em estágio avançado.
Estimativa:
Manifestação Clínica:
• Diminuição da estatura em 2 ou 3 cm;
• Dor acentuada nos ossos e nas articulações;
• Encurvamento da coluna (corcunda);
• Fraturas nas vértebras ou no colo do fêmur.
2- Osteoporose secundária
3- Osteoporose juvenil
4- Osteoporose idiopática
5- Osteoporose focal
a) Normal: Densidade mineral óssea (BMD) até 1DP abaixo da média para adultos jovens.
b) Osteopenia (ossteo = osso/ penia = diminuição): Densidade mineral óssea entre 1 e 2,5 DP
Causas: Osteoporose tipo I: ocorre por aumento dos níveis de reabsorção osteoclástica.
Á medida que o tecido ósseo vai envelhecendo torna-se necessário sua substituição por
estruturas jovens. Nos indivíduos em fase de crescimento, estes mesmos processos estão
presentes, porém com predomínio da formação óssea, ação osteoblastica.
O osso cortical e trabecular são ossos diferentes, e apesar do osso cortical ser basicamente
mecânico e o trabecular metabólico, os processos de remodelação tem a mesma seqüência.
A fase de reabsorção dura 2 semanas, e é realizada pelos osteoclastos, que por sua vez se
ligam à superfície óssea e secretam enzimas ácidas e hidrolíticas que removem mineral e
matriz, liberando fragmentos minerais ósseos e de colágeno. Os osteoclastos são responsáveis
pela reabsorção do osso calcificado e cartilagem.
A fase de formação óssea se prolonga por até quatro meses, até o osso ser absorvido por
completo. Essa fase é iniciada pelos osteoblastos, que por sua vez sintetizam colágeno tipo I e
proteínas como a osteocalcina, além de outras. As proteínas produzidas pelos osteoblastos são
Quadro Clínico: Normalmente essa doença evolui de modo silencioso sem manifestações
clínicas específicas.
Riscos de Desenvolver Osteoporose: Existem muitos fatores de riscos que podem levar um
paciente a desenvolver a osteoporose, mas não quer dizer que se você tiver um fator de risco
vai ter a doença, ou que esse fator de risco aumenta a sua chance de desenvolver a mesma;
pois se sabe que quanto maior for o número de fatores de risco, maior a chance de
desenvolvê-la.
1- Sexo: O sexo feminino tem quatro vezes mais o risco de desenvolver osteoporose do que o
sexo oposto.
Doenças também como diabetes, doenças renais, hepáticas crônicas, do sistema digestivo, de
má absorção têm maior risco de desenvolver a osteoporose.
2- Pacientes que usam antiácidos à base de alumínio; tais como: Maalox, Mylanta, e outros.
4- Pacientes que usam medicamentos anticonvulsionais; tais como: Haldol, Gardenal e outros.
6- Fumantes: o fumo
Pacientes sedentários, ou seja, sem atividade física têm um maior risco de desenvolver a
doença.
Há alteração na dieta do paciente que aumenta o risco de osteoporose e, portanto devem ser
cuidadosamente analisadas para o tratamento e prevenção da perda de massa óssea.
Alterações como:
□ Alta ingestão de fósforo, de café, sal, açúcar, aumenta a diurese e a perda de cálcio na
urina.
1- Prevenção de quedas
b) Produtos que aumentam a formação óssea (flúor, calcitriol, hormônio da glândula tireóide,
hormônio de crescimento).
c) Produtos que ajudam a fixação óssea: boro, cálcio, chá verde, cobre, fósforo, iodo, manganês,
vitamina A óssea: boro, cálcio, chá verde, cobre, fósforo, iodo, manganês, vitamina A, B6, C, D, K
e zinco.
O tratamento para osteoporose é feito para diminuir a dor e evitar as fraturas futuras,
devendo ser feito durante a vida toda. Como as quedas são mais comuns em pessoas
idosas, torna-se muito importante considerar outros riscos:
Suprimentos de força
Circuitos eletrônicos
Mecanismos motorizados
Fonte de raios-X
O braço escaneador consiste de um detector e um braço - suporte o qual serve como um cabo
condutor entre o detector e a mesa.
O braço escaneador inclui um painel de controle que é equipado com dois interruptores de
posicionamento, que permite a movimentação do braço examinador e detector. O interruptor
BACK/FRENT (para trás/ frente) que permite a movimentação do detector no sentido
longitudinal da mesa. E o interruptor LEFT/RIGHT (para esquerda/ direita).
Monitor: O monitor tem uma apresentação visual das teclas do Software Lunar, das imagens e
dados escaneados.
Teclado: O teclado possui a comunicação com o computador. Ele é usado para digitar os
comandos e realizar as funções do computador.
Software
É o programa que utilizamos para coluna, fêmur, corpo inteiro. Ele contém várias telas que
possibilitam a realização dos protocolos dos exames.
Densitômetro
A diferença na atenuação entre o osso e o tecido mole é maior no feixe de baixa energia.
O colimador pode apresentar um feixe único ou um leque de feixes; no caso do feixe único ou
PENCIL BEAM os movimentos são lineares de um lado para outro. E no caso do leque de
feixes ou FAN BEAM o movimento é único de varredura sobre o paciente, com menor
tempo. Dose de radiação do exame é de somente 1 a 3 MSV, dependendo do local da
aquisição.
A função dos operadores não é só manipular o aparelho de densitometria óssea, aparelho este
de alta tecnologia e custo, mas também lidar cuidadosamente e respeitosamente com os
pacientes submetidos a este exame; uma vez que a grande maioria destes encontra-se numa
idade já mais avançada e /ou com varias patologias associadas.
Devemos estar atentos aos testes de calibração:
Controle de qualidades:
Caso haja falhas, deve-se repetir o teste até três vezes do mesmo modo citado anteriormente, e
se ainda persistir o erro, contratar central de laudos.
Posiciona-se esta cuba sobre a mesa de exame de modo que ela fique centralizada também em
relação à linha mediana do colchão.
Introduz o phanton de alumínio dentro da cuba de modo que ele fique na linha central da
mesa, simulando uma coluna.
Ajusta-se o braço escaneador, conforme desejado, isto é, o raio deve incidir no centro da L5.
Inicia-se o teste, e terminando o mesmo, verificar valores esperados entre L2-L4, para cada
unidade é um valor diferente.
L2-L4- 1259-1309
Caso os valores não estejam dentro do esperado, repete-se o teste até três vezes.
L3-3,50 (3,48-3,52)
Manutenção preventiva mensal (Teste): Esse teste é realizado do mesmo modo que o
anterior, porém com o Phanton que roda as unidades.
Arquivo: No nosso setor as manutenções preventiva diária, semanal e mensal devem ser
arquivadas por 1 ano na unidade e depois enviar para MDA (arquivo morto).
Na vida adulta, portanto, temos 26 ossos sendo 24 vértebras, o sacro e o cóccix. Lateralmente
a coluna tem uma visão curva, como aspecto de "S", apresentando uma cifose torácica e duas
lordoses, lombar e cervical. Isto facilita o suporte do peso corporal além de permitir que o
centro da gravidade do corpo projete-se exatamente sobre os pés, sendo componente
fundamental do conjunto de órgão e funções envolvidos no equilíbrio.
Fêmur: O quadril é uma articulação composta pelo ilíaco e o fêmur em sua porção proximal.
Sua anatomia é composta por uma cavidade por uma cavidade profunda; o acetábulo e uma
cabeça arredondada, que encaixadas; possibilitam que todo peso do corpo seja suportado.
Além de essa articulação realizar movimentos de rotação, extensão e abdução.
Antebraço: É composto por dois ossos longos denominados: rádio e ulna. Como todos os
ossos longos possuem diáfise, e epífises distais e proximais.
A mão é composta de vários ossos. Imediatamente abaixo dos ossos do antebraço então ossos
do carpo; que são: escafóide, semilunar, piramidal, pisiforme, trapézio trapezóide capitato e
hamato. E articulando com o carpo estão os 5 metacarpianos.
Iniciando o Exame
Com o paciente em sala identificar o mesmo, conferindo com um documento; nome e data de
nascimento. Atentar-se ao fato de não digitar como sobrenomes: Júnior, Filho, Neto, etc. Não
identificar o paciente antes de ele estar posicionado.
Caso tenha feito, solicitar exame anterior, que por sua vez ficará conosco para comparação
(caso seja solicitado pelo médico) entregue junto com o resultado.
Caso seja a primeira vez, tranqüilizar a mesma em relação ao exame, explicando a sua
Devemos lembrar os pré-requisitos exigidos para realização do mesmo, tais como: a pacienta
não deve estar grávida, não ter recebido contraste nos últimos 3 a 6 dias.
Pedir à paciente que tire os sapatos e/ou qualquer tipo de metal que possa interferir no exame,
tais como: fivelas, botões, sutiãs com arco de metálico, roupas com zíper, colchetes, e se
necessário fazer uso do avental.
Exame da Coluna Lombar: Verificamos, então, peso e altura e damos início ao exame da
coluna.
Posicionamos a paciente à mesa de modo que a paciente fique em decúbito dorsal (barriga
para cima), observando que a linha central da mesa deve estar no centro da paciente. A cabeça
deve estar abaixo da linha horizontal na cabeceira da mesa, ou seja, do mesmo lado em que se
encontra o braço escaneador.
Os braços devem posicionar ao longo do corpo com as mãos voltadas para baixo.
Colocar as pernas da paciente sobre o bloco, para retificar a coluna lombar ajudando na
separação das vértebras, de modo que esse bloco fique num ângulo de 60-90 graus em relação
Inicia-se o exame; observando a imagem na tela do computador se está com uma boa
aquisição. Se imagem ok, prossegue-se o exame. Se imagem não ok, interrompe-se o mesmo
e ajusta-se a imagem, e por fim reinicia-se o procedimento.
Terminada a coluna, retira-se o bloco de apoio e prepara-se para iniciar o fêmur.
Importante:
4- Ausência de ar
5- Ausência de artefatos: metais e/ou prótese de silicone nas mamas e/ou glúteos.
Exame do Fêmur: Para realização do exame do fêmur, ainda com o paciente deitado, ajustar
o suporte triangular do seguinte modo:
Com as mãos deve se fazer um movimento de rotação interna, observando com uma das mãos
do lado externo da coxa, o grande trocanter, e prender os pé,cuja perna será analisada, na
parte inclinada do suporte; imobilizando o membro. O outro pé deve ficar reto/ alinhado com
o suporte do lado contralateral, ficando a perna reta longitudinalmente paralela à linha central
da mesa.
Observar a imagem na tela do computador se está sendo feita uma boa aquisição e proceder
do mesmo modo conforme citado ao exame de coluna.
Terminado o exame, retira-se o apoio dos pés e aguarda-se o retorno do braço escaneador.
Importante:
2- Retificação do fêmur
3- Ausência de metal
4- Fêmur direito geralmente é o escolhido. No caso deste não ser adequado por dificuldade de
posicionamento, por uso de prótese e/ou qualquer outro motivo que dificulte ou impossibilite
a execução do mesmo, escolhe-se o fêmur contralateral (esquerdo). Ainda, se este também
não adequado para tal; realiza-se o exame do antebraço.
Não realizar exame de Dual-Fêmur, o que impossibilita a análise, pois não são
diferenciados os valores do fêmur direito e esquerdo, sendo necessária a reconvocação da
paciente para novo exame.
Exame do Corpo Inteiro: Colocar a paciente sobre a mesa em decúbito dorsal (deitada de
barriga para cima), posicionando-a de modo que ela fique no centro da mesa, isto é, deve-se
verificar se a linha central da mesma divide o paciente ao meio.
A cabeça deve estar do mesmo lado em que se localiza o braço escaneador, logo abaixo da
linha horizontal marcada no colchão da mesa de exame (distância de mais ou menos 1,5 cm
da cabeça à linha).
Os braços devem ficar ao longo do corpo, estendidos, com as mãos voltadas para baixo
repousando sobre a mesa.
Prendem-se os pés e pernas com o auxílio dos velcros, de modo que o velcro menor fique na
altura dos pés e o maior na altura dos joelhos; a fim de se evitar movimentos durante o exame.
Importante lembrar que se o paciente tiver dimensão maior que o habitual, ultrapassando os
limites, pode-se usar como recurso, colocar as mãos sob os quadris (debaixo).
Verificar na tela do computador se a imagem adequada; se ok finalizar o exame e se não ok
reiniciar o mesmo.
Terminando o exame, retirar os velcros e aguardar o barco escaniador retornar à posição
inicial.
Analisando o Exame
Fêmur: Em relação à análise do fêmur, devemos deixar o Box de análise que o aparelho
oferece, na posição inicial alterando se necessário o mínimo possível inclusive em relação à
rotação e aproximação ou afastamento do Box à cabeça do fêmur; minimizando o erro. Outro
item que devemos fica atentos á aquele em relação às regiões de interesse no fêmur proximal,
Exame de Antebraço: Exame de antebraço deve ser realizado quando o exame de coluna
e/ou exame de fêmur não puderem ser interpretado (s), tais como, pacientes obesos (acima
dos limites especificados para o equipamento DXA usado), presença de prótese, etc.
A região do rádio 33% (ás vezes chamadas de rádio 1/3) é a região de interesse, pois outras
regiões de interesse no antebraço não são recomendadas.
2- Braço esquerdo e direito: Ambos os cortes de braço passam pelas axilas e localizam-se o
mais próximo possível do corpo. Os cortes devem separar as mãos e braços do corpo.
4- Coluna esquerda e direita: Ambos os cortes de coluna devem ficar o mais próximo
possível da coluna, sem incluírem a caixa torácica.
5- Pélvis esquerda e direita: Ambos os cortes de pélvis passam pelos colos femorais.
6- Topo da pélvis: O corte Topo da Pélvis localiza-se imediatamente acima do limite superior
da pélvis.
7- Perna esquerda e direita: Ambos os cortes de perna separam as mãos e antebraços, das
penas.
Quando se abre uma imagem de corpo inteiro para analise, surgem sempre imagens de osso e
A quantificação de tecido faz parte da análise de corpo inteiro. O programa informa sobre as
quantidades de tecido gordo e magro.
Para análise de massa corporal ajustar as linhas de corte de modo a incluírem todos os tecidos
das apropriadas, não se esquecer de separar as regiões dos braços dos tecidos das ancas e
coxas.
Observações Importantes
Nas avaliações evolutivas é muito importante levar em consideração o modo de aquisição,
região a ser analisada, a operadora técnica, o aparelho, e também o local de trabalho. Ao
posicionamento da paciente à mesa deve-se ter cuidado redobrado, tentando deixar a imagem
atual o mais igual possível da anterior.
Os aparelhos que fazemos uso são: DPX-L, DPX-ALPHA, DPX-EXPERT, DPX-IQ, DPX-
MD, DPX-MD+, DPX-PRODIGY.
Em relação ao software:
Hiperparatireoidismo:
Conceito: É uma doença que se caracteriza pelo excesso do funcionamento das glândulas
paratereóides, causando aumento do hormônio da paratireóide (PTH) e levando a sinais e
sintomas decorrentes do aumento de cálcio no sangue (hipercalcemia) e na urina
(hipercalciúria), e da retirada de cálcio dos ossos (osteoporose e cistos ósseos). Pode ser
provocada por tumores benignos (adenomas), hiperplasia ou raramente por um tumor maligno
das glândulas paratireóides.
Causas: As causas são: adenomas (em 80% dos casos), carcinomas (em 2% dos casos),
hiperplasia das glândulas paratireóides.
Quadro clínico: Os sintomas podem ser decorrentes da hipercalcemia, dependendo dos níveis
desde leve a acentuado, portanto podem variar desde nenhum sintoma até fraqueza muscular,
fadiga, confusão mental, sonolência, depressão, dores ósseas, etc.
Tratamento: É feito através de dosagens de cálcio no sangue, de PTH, e RX dos ossos com
alterações.
Hopogonadismo: é uma patologia que apresenta diminuição do desenvolvimento das
gônadas, com diminuição da taxa de hormônios.
Dígitos Exemplo
T- score 1 -2,3
Z- score 1 1,7
a) Da coluna: D.O da coluna lombar, D.O da coluna dorsal, D.O da região L1-L4, D.O. S de
coluna vertebral, Densitometria duo-energético da coluna.
c) De corpo-inteiro: D.O. S de corpo inteiro com composição corporal, D.O. S para avaliação
de massa óssea, D.O. S com avaliação de porcentagem de gordura, D.O. S do esqueleto.
c) Altura acima do permitido pelo programa para o corpo inteiro (DPX-IQ 1,96cm);
d) Pacientes adultos com menos de 25 kg ou mais de 120 kg podem causar resultados menos
exatos;
Na Pratica
A- Paciente com prótese nos dois fêmures; realiza-se exame de coluna e antebraço.
B- Paciente com Mal de Alzheimer; impossível realizar o exame, devido aos espasmos
involuntários (movimentos não propositais).
C- Realizamos exame da coluna e fêmur, pois são as regiões mais precocemente atingidas
pela osteoporose.
F- Exame de densitometria óssea nos permite saber a densidade do osso, sua perda óssea e
sua fragilidade em relação às fraturas.
G- Exame de corpo inteiro nos permite saber a porcentagem de massa gorda e massa magra,
além da perda óssea total.
J- Para pacientes do sexo masculino submetidos ao exame de densitometria óssea, deve ser
K- Nos pacientes obesos cujo exame da coluna / e ou fêmur não forem possíveis de serem
realizados; deve-se realizar o exame do antebraço.
Densitometria Óssea Pediátrica
As alterações de desenvolvimento da estrutura dos ossos durante as duas primeiras décadas de vida
tornam complexa a avaliação da massa óssea nesta faixa etária. Especialmente durante a adolescência,
acontece a aquisição do pico de massa óssea. Muitos fatores como a hereditariedade, sexo, raça, hábitos
de vida, questões hormonais, composição corporal e outro fatores, influenciam neste ganho de massa
óssea, trazendo dificuldades para a interpretação dos resultados da Densitometria Óssea Pediátrica. Por
isso, precisamos de especial atenção ao exame em crianças e adolescentes, evitando erros diagnósticos.
A densitometria óssea pediátrica é indicada para o estudo e melhor compreensão da dinâmica do tecido
ósseo na infância e na adolescência, pois nesta fase da vida, o indivíduo atravessa um período crítico de
desenvolvimento e crescimento esqueléticos, e atinge o pico de ganho da massa óssea.
Vários fatores podem interferir neste processo, portanto, a fim de indicar com precisão as condições
necessárias para que crianças e adolescentes desenvolvam a melhor qualidade e quantidade de massa
óssea, prevenindo deficiências na fase adulta, os exames de densitometria óssea são indicados no
seguimento do paciente em crescimento.
Por meio da avaliação e monitoramento de alterações na densidade mineral óssea de corpo total e
principalmente dos exames comparativos, a densitometria óssea contribui para o diagnóstico precoce das
alterações que possam interferir no metabolismo ósseo.
Referencias Bibliográficas
BONTRAGER K.L. Tratado de técnica radiológica e base anatômica 3 edição, Ed. Guanabara
Koogan Rio de Janeiro 1996.
WOLKOFF A.G. Dicionário ilustrado de termos médicos e saúde. Ed. Rideel, São Paulo
2005.
NOVELINE R.A. Fundamentos de radiologia de Squire. 5 edição Porto Alegre Ed. Artes
médicas sul Ltda 1999.
Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Colégio Técnico São Bento e em especial ao Professor João
de Farias Filho que participou da revisão desta apostila.