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Apostila Densitometria - Unipro

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DENSITOMETRIA

ÓSSEA
SUMÁRIO

Densitometria Óssea.................................................................................................................01

Conceito de Densitometria Óssea.............................................................................................01

Relação dos equipamentos de Densitometria Óssea ................................................................ 06

Densitômetro ............................................................................................................................ 07

Anatomia dos ossos .................................................................................................................. 09

Iniciando o exame .................................................................................................................... 11

Analisando o exame ................................................................................................................. 16

Nomenclatura D x A (dígitos e decimais) ................................................................................ 18

Sinonímias (nomes dados à solicitação).................................................................................. 18

Contra Indicações do Exame .................................................................................................... 19

Na prática ................................................................................................................................. 19

Referências Bibliográficas e Agradecimentos ......................................................................... 21


Densitometria Óssea

A Densitometria Óssea é um método de diagnóstico por imagem não invasivo que utiliza
radiação X para quantificar a densidade mineral óssea. Esse método de diagnóstico é
considerado o exame de referência padão-ouro para avaliação de osteoporose e osteopenia.

A finalidadeda Densitometria òssea é medir a quantidade de cálcio nas estruturas anatômicas


do paciente, sendo assim um recente e preciso recurso no diagnóstico da Osteoporose, consiste
em um exame simples e rápido, pois é indolor, seguro, não requer nenhum preparo especial e
nem estar em jejum. Durante o exame o paciente permanece deitado, respirando normalmente
por cerca de 15 minutos.

O exame é feito através de um aparelho computadorizado capaz de medir a massa óssea de


determinados ossos no corpo humano, verificando assim a quantidade de perda óssea e o risco
de fratura.

Na Realização Do Exame:
1. Não é necessário jejum;
2. Não ingerir o suplemento de cálcio no dia do exame;
3. Se foi feito algum exame de medicina nuclear recente (Ex.: cintilografia óssea,
mapeamento de tireóide, etc.), o exame não deve ser realizado;
4. Da mesma forma, exames radiológicos contrastados não devem ser realizados de forma
concomitante, recomenda-se um intervalo de pelo menos 2 semanas entre eles.

Vantagens do Exame:
1. Exame não invasivo, que mede o conteúdo mineral ósseo estabelecendo sua densidade na
área medida (determinante da resistência [força] óssea);
2. Estima o risco de fraturas à medida em que a DMO diminui (risco relativo);
3. É amplamente reconhecido que a perda de massa óssea inicia-se antes que o
comprometimento da micro-arquitetura se inicie (diagnóstico precoce);
4. Tem precisão suficiente para monitoramento da evolução da doença e terapia;  Baixa dose
de radiação.

Indicações Para a Avaliação da DMO:


Mulheres acima de 65 anos;
• Acima de 40 anos na transição da menopausa;
• Interrompendo a terapia hormonal (TH)
• Homens acima de 70 anos;
• Acima de 50 anos com fatores de riscos;
• Adultos com fratura por fragilidade;
• Com uma doença ou condição associada com baixa massa óssea ou perda óssea;
• Que tomam medicamento de alto risco associado a baixa massa óssea ou perda óssea;
• Monitorar o efeito do tratamento.

Contraindicações:
• Não está grávida ou com suspeita de gravidez;
• Exames contrastados - 2 semanas;
• Exames de medicina nuclear 3 - dias;
• Não tomar cálcio um dia antes do exame;
• Obesidade(checar o suporte de peso do aparelho).

Osteopenia

• Diminuição da Massa Óssea (abaixo do normal), não podendo ser considerado


osteoporose, mas se não for tratada de forma adequada, pode evoluir para a doença.
• A perda da densidade óssea é uma condição normal do processo de envelhecimento de
todo ser humano. Apesar de parecerem sólidos e rígidos, nossos ossos se renovam
constantemente, produzindo novas células e reabsorvendo as estruturas envelhecidas.
• Com o tempo esse processo tende a entrar em desequilíbrio, causando
desmineralização e perda de massa óssea.
Aparelho de Densitometria Óssea

Remodelação óssea:

A remodelação óssea ou metabolismo ósseo é um processo contínuo no qual tecido ósseo


maduro é removido e novo tecido é formado. Esses processos controlam o formato e a
substituição de ossos após danos como fraturas, mas também controlam micro-lesões, que
ocorrem durante atividades normais.
Tecido conjuntivo ósseo é um tipo de tecido que se destaca por ser o principal componente
dos ossos do nosso esqueleto. Esse tecido está, portanto, relacionado com a sustentação do
corpo, além da proteção dos órgãos e da locomoção. Exploraremos a seguir o tecido ósseo,
conhecendo as células que fazem parte dele e também seus principais tipos.

Osteoclastos

São células responsáveis pela absorção óssea.

Osteoblastos

São células responsáveis pela formação óssea.

Osteócitos

São osteoblastos maduros


Osteoporose

• A osteoporose é uma doença osteometabólica, assintomática e multifatorial que reduz


a massa mineral óssea deixando os osso porosos, (mais frágeis) e com maior risco de
fraturas pós traumas mínimos.
• Essa doença enfraquece os ossos aumentando o risco de inesperadas e repentinas
fraturas.
• Em geral, a doença progride sem nenhum sintoma ou dor.

Regiões mais Afetadas:

• Coluna vertebral: A fratura das vértebras é muito comum em idosos com osteoporose.
• Fêmur: Também muito frequente tanto em homens quanto em mulheres, e são fraturas
de recuperação muito difícil é lenta.
• Punho: Também muito comum principalmente por ser um ponto de apoio para o corpo
durante uma queda.
• A osteoporose também é denominada como Epidemia Silenciosa, pois a perda de
tecido ósseo na maioria dos casos só é diagnosticada quando ocorre a primeira fratura,
ocasião em que a doença já se encontra em estágio avançado.

Estimativa:

• Segundo Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO),


a osteoporose atinge mais de 10 milhões de pessoas em todo o Brasil, sendo a maioria
mulheres.
• Estima-se que 50% das mulheres e 20% dos homens com idade igual ou superior a 50
anos sofrerão uma fratura por osteoporose ao longo da vida.

• Uso prolongado de alguns medicamentos.


Osteoporose - Problema de Saúde Pública

• Atinge pessoas em fase ainda economicamente produtivas;


• Alto índice de morbidade e mortalidade;
• Custo elevado com medicamentos.
• Pesquisa norte-americana mostra que aproximadamente 5% dos indivíduos que
apresentam fratura de quadril morrem durante a internação hospitalar; 12% nos meses
subsequentes; 20% no ano seguinte ao da fratura;
• No Brasil 23,6% morrem nos três meses seguintes à fratura de fêmur.

Manifestação Clínica:
• Diminuição da estatura em 2 ou 3 cm;
• Dor acentuada nos ossos e nas articulações;
• Encurvamento da coluna (corcunda);
• Fraturas nas vértebras ou no colo do fêmur.

Classificação: É classificada em 5 tipos, segundo as causas:

1- Osteoporose primária ou involucional (tipo I e tipo II)

2- Osteoporose secundária

3- Osteoporose juvenil

4- Osteoporose idiopática

5- Osteoporose focal

Há também uma classificação de osteoporose segundo a OMS (Organização Mundial de


Saúde), com relação à BMD (Bone Mineral Density) e DP (desvio padrão):

a) Normal: Densidade mineral óssea (BMD) até 1DP abaixo da média para adultos jovens.

b) Osteopenia (ossteo = osso/ penia = diminuição): Densidade mineral óssea entre 1 e 2,5 DP

c) Osteoporose (osteo=osso/ porose=poroso/frágil): Densidade mineral óssea menor e 2,5 DP


abaixo da média para adultos jovens.

Causas: Osteoporose tipo I: ocorre por aumento dos níveis de reabsorção osteoclástica.

Osteoporose tipo II: o problema é central, isto é, há insuficiência de absorção intestinal de


cálcio por várias razões.

Fisiologia da Osteoporose: A remodelação óssea é um processo contínuo de atividade óssea


e que tem a finalidade de manter a microestrutura óssea.

Á medida que o tecido ósseo vai envelhecendo torna-se necessário sua substituição por
estruturas jovens. Nos indivíduos em fase de crescimento, estes mesmos processos estão
presentes, porém com predomínio da formação óssea, ação osteoblastica.

O osso cortical e trabecular são ossos diferentes, e apesar do osso cortical ser basicamente
mecânico e o trabecular metabólico, os processos de remodelação tem a mesma seqüência.

O osso já formado é um órgão metabolicamente ativo e em constante remodelação. O ciclo da


remodelação consiste em três fases: reabsorção, reversão e formação.

A fase de reabsorção dura 2 semanas, e é realizada pelos osteoclastos, que por sua vez se
ligam à superfície óssea e secretam enzimas ácidas e hidrolíticas que removem mineral e
matriz, liberando fragmentos minerais ósseos e de colágeno. Os osteoclastos são responsáveis
pela reabsorção do osso calcificado e cartilagem.

Os osteoclastos são estimulados por calcitriol, paratormônio (PTH), prostaglandina E2


(PGE2), interleucinas (IL), etc.

A fase de formação óssea se prolonga por até quatro meses, até o osso ser absorvido por
completo. Essa fase é iniciada pelos osteoblastos, que por sua vez sintetizam colágeno tipo I e
proteínas como a osteocalcina, além de outras. As proteínas produzidas pelos osteoblastos são

de vários dias. Apenas osteoblastos ficam presos à matriz óssea em mineralização;


transformando-se em osteócitos. Depois de completa a formação óssea, há um longo período
de repouso até que um novo ciclo se inicie.

As doenças decorrem de distúrbio de formação e/ ou reabsorção e, fornece importantes


informações no diagnóstico e também no tratamento.

Existem marcadores de reabsorção e formação óssea que colaborem na evolução e tratamento


da doença.

Quadro Clínico: Normalmente essa doença evolui de modo silencioso sem manifestações
clínicas específicas.

Geralmente, o primeiro achado da osteoporose é uma fratura que representa já um estágio


mais avançado.
Sintomas como: dor lombar, limitação física, diminuição da estatura, encurvamento do tronco
para frente podem aparecer.

Diagnóstico: A densitometria óssea é um exame que possibilita abordamos o problema de


forma mais precoce.

Riscos de Desenvolver Osteoporose: Existem muitos fatores de riscos que podem levar um
paciente a desenvolver a osteoporose, mas não quer dizer que se você tiver um fator de risco
vai ter a doença, ou que esse fator de risco aumenta a sua chance de desenvolver a mesma;
pois se sabe que quanto maior for o número de fatores de risco, maior a chance de
desenvolvê-la.

Os fatores de risco que contribuem para desenvolver a doença são:

1- Sexo: O sexo feminino tem quatro vezes mais o risco de desenvolver osteoporose do que o
sexo oposto.

2- Hábitos pessoais: Pacientes fumantes e que ingerem bebidas alcoólicas, refrigerantes ou


café com freqüência têm maior risco de desenvolver osteoporose.

3- Idade: Mulheres em fase de menopausa e perimenopausa e homens e mulheres acima de 65


anos de idade têm maior risco de desenvolver a doença.

4- Doenças: Tais como; hiperparatireoidismo (que aumenta a produção de hormônio da


glândula) irá resultar em aumento do nível de cálcio no sangue por retirada de cálcio dos
ossos. Pacientes que usam hormônios da tireóide par tratar hipotireoidismo ou
hipertireoidismo (função diminuída ou aumentada da função da tireóide). O excesso de
hormônio tireoidiano pode estimular diretamente a reabsorção óssea, havendo uma
diminuição no tempo normal do ciclo de remodelação óssea, principalmente por diminuição
no tempo de formação óssea, com deficiência em repor o osso reabsorvido completamente e
nesse caso a densitometria revela diminuição na massa óssea.

Doenças também como diabetes, doenças renais, hepáticas crônicas, do sistema digestivo, de
má absorção têm maior risco de desenvolver a osteoporose.

5- Existem também alguns medicamentos que interferem nos ossos:

1- Pacientes que usaram corticóides; tais como: Diprospan, Meticorten, Prednisona,


Solucortef e outros.

2- Pacientes que usam antiácidos à base de alumínio; tais como: Maalox, Mylanta, e outros.

3- Pacientes que tomam diuréticos no controle de pressão ou fórmula de emagrecimento


(Lasix, Moduretic, Higroton e outros).

4- Pacientes que usam medicamentos anticonvulsionais; tais como: Haldol, Gardenal e outros.

5- Mulheres com uso de pílulas anticoncepcionais por período de 20-30anos.

6- Fumantes: o fumo

Existem os fatores familiares que apresentam antecedentes de osteopenia e/ou osteoporose


que aumentam a chance de desenvolvimento da osteoporose.

Pacientes sedentários, ou seja, sem atividade física têm um maior risco de desenvolver a
doença.

Há alteração na dieta do paciente que aumenta o risco de osteoporose e, portanto devem ser
cuidadosamente analisadas para o tratamento e prevenção da perda de massa óssea.

Alterações como:

□ Desnutrição ou pouca ingestão alimentar de cálcio, vitamina D na fase de formação óssea.

□ Ingestão baixa de cálcio ou vitamina D na fase adulta.

□ Alta ingestão de fósforo, de café, sal, açúcar, aumenta a diurese e a perda de cálcio na
urina.

Prevenção e Tratamento: A prevenção e o diagnóstico precoce da osteoporose têm como


objetivo:

1- Prevenção de quedas

2- Redução do número de fraturas

3- Redução da mortalidade e seqüelas relacionadas a fraturas

4- Melhorar qualidade de vida dos pacientes


5- Os tratamentos podem ser divididos em três grupos:

a) Produtos que diminuem a velocidade de reabsorção ou perda óssea, calcitonina,

b) Produtos que aumentam a formação óssea (flúor, calcitriol, hormônio da glândula tireóide,
hormônio de crescimento).

c) Produtos que ajudam a fixação óssea: boro, cálcio, chá verde, cobre, fósforo, iodo, manganês,
vitamina A óssea: boro, cálcio, chá verde, cobre, fósforo, iodo, manganês, vitamina A, B6, C, D, K
e zinco.

O tratamento para osteoporose é feito para diminuir a dor e evitar as fraturas futuras,
devendo ser feito durante a vida toda. Como as quedas são mais comuns em pessoas
idosas, torna-se muito importante considerar outros riscos:

• Alterações no equilíbrio e na perda da mobilidade;


• Alterações visuais;
• Medicamentos psicoativos; É MUITO IMPORTANTE:
• A prática de exercícios físicos.
• Suplementação de cálcio e vitamina D;

Imagem de uma Densitometria Óssea

Imagem de uma Densitometria Óssea Imagem de uma fratura por Osteoporose

Relação dos Equipamentos de Densitometria Óssea


Hardware

Mesa Escaneadora: Consiste de uma mesa e um braço escaneador

Suprimentos de força

Circuitos eletrônicos

Mecanismos motorizados

Fonte de raios-X

O braço escaneador consiste de um detector e um braço - suporte o qual serve como um cabo
condutor entre o detector e a mesa.

O braço escaneador inclui um painel de controle que é equipado com dois interruptores de
posicionamento, que permite a movimentação do braço examinador e detector. O interruptor
BACK/FRENT (para trás/ frente) que permite a movimentação do detector no sentido
longitudinal da mesa. E o interruptor LEFT/RIGHT (para esquerda/ direita).

É importante saber o significado de alguns símbolos; tais como: botão de parada de


emergência, força ligada, atenção, laser ligado, obturador aberto, raios-X, cuidado laser

Computador: Este armazena e analisa os dados. Tem também controles de comunicações


entre ele mesmo e a mesa, monitor e impressora.

Monitor: O monitor tem uma apresentação visual das teclas do Software Lunar, das imagens e
dados escaneados.

Teclado: O teclado possui a comunicação com o computador. Ele é usado para digitar os
comandos e realizar as funções do computador.

Impressora: A impressora permite a criação de uma cópia no papel da imagem e da análise


dos resultados.

Software
É o programa que utilizamos para coluna, fêmur, corpo inteiro. Ele contém várias telas que
possibilitam a realização dos protocolos dos exames.

Densitômetro

Cuidados com o densitômetro:

1- Controle de temperatura igual a 18 a 25 graus para o equipamento (sem oscilação maior


que 2 graus durante as 24 horas).

2- Umidade com 20 a 80%, sem variação nas 24hs.

3- Poeiras, fumo, névoas podem ser prejudiciais ao aparelho.

4- Corpos estranhos (que eventualmente podem cair dentro do aparelho)

5- Solventes (devem ser evitados) na limpeza


6- Disposições dos cabos proteção

7- Corrente elétricas estáveis

8- Armazenamento de dados - backup

9- Controle de qualidade (importante para detectar alterações precoces)

10- Não deixar cair líquido no computador

11- Não usar força para manusear o braço escaneador

12- Não comer na sala de exame

Princípios Básicos Densitométricos: A densitometria mede a quantidade de radiação


absorvida pelo corpo ou segmento desejado, calculando a diferença entre a radiação emitida
pela fonte de radiação e a que sensibiliza um detector de fótons.

O principio de dupla emissão de raios-X, baseia-se no fato de que as características de

A diferença na atenuação entre o osso e o tecido mole é maior no feixe de baixa energia.

Um contorno de atenuação então é formado, permitindo a quantificação do mineral e da


massa de tecidos moles (massa magra e massa gorda).

O colimador pode apresentar um feixe único ou um leque de feixes; no caso do feixe único ou
PENCIL BEAM os movimentos são lineares de um lado para outro. E no caso do leque de
feixes ou FAN BEAM o movimento é único de varredura sobre o paciente, com menor
tempo. Dose de radiação do exame é de somente 1 a 3 MSV, dependendo do local da
aquisição.

Funções e Responsabilidades dos Operadores de densitômetro:

A função dos operadores não é só manipular o aparelho de densitometria óssea, aparelho este
de alta tecnologia e custo, mas também lidar cuidadosamente e respeitosamente com os
pacientes submetidos a este exame; uma vez que a grande maioria destes encontra-se numa
idade já mais avançada e /ou com varias patologias associadas.
Devemos estar atentos aos testes de calibração:

1. Manutenção preventiva diária (Teste de controle de qualidade).

2. Manutenção preventiva semanal (Phanton unidades).

3. Manutenção preventiva mensal (Phanton unidades).

4. Manutenção preventiva anual (Externa).

Controle de qualidades:

Manutenção preventiva diária (Controle de Qualidade):

Posiciona-se o bloco-controle sobre a mesa do exame conforme mostra a imagem na tela.

Inicia-se então o teste, verificando se todos os itens apresentam a mensagem “passou”,

Caso haja falhas, deve-se repetir o teste até três vezes do mesmo modo citado anteriormente, e
se ainda persistir o erro, contratar central de laudos.

Manutenção preventiva semanal (Spine): O teste é realizado do seguinte modo; coloca-se


água dentro da cuba até a marca indicada.

Posiciona-se esta cuba sobre a mesa de exame de modo que ela fique centralizada também em
relação à linha mediana do colchão.

Introduz o phanton de alumínio dentro da cuba de modo que ele fique na linha central da
mesa, simulando uma coluna.

Ajusta-se o braço escaneador, conforme desejado, isto é, o raio deve incidir no centro da L5.
Inicia-se o teste, e terminando o mesmo, verificar valores esperados entre L2-L4, para cada
unidade é um valor diferente.

Por exemplo, na unidade Baluarte: valores esperados: DMO/BMD- 1284

L2-L4- 1259-1309

Caso os valores não estejam dentro do esperado, repete-se o teste até três vezes.

Importante observar na analise os valores de referência tais como:


Exemplo:

L2- 3,0 (2,98-3,02)

L3-3,50 (3,48-3,52)

L4- 4,0 (3,98-4,02)

Estando os valores dentro do esperado, gravar, anotar, em uma ficha confirmando a

Manutenção preventiva mensal (Teste): Esse teste é realizado do mesmo modo que o
anterior, porém com o Phanton que roda as unidades.

Nesse caso os valores são:

Para a unidade Delboni, Teste n-7013 DMO/ BMD – 1240

L2-L4 – 1215- 1264

Para a unidade Lavoisier, Teste n-12443 DMO/ BMD – 1276

L2-L4 – 1250- 1301

Proceder da mesma forma descrita no item 3.4.2

Arquivo: No nosso setor as manutenções preventiva diária, semanal e mensal devem ser
arquivadas por 1 ano na unidade e depois enviar para MDA (arquivo morto).

Anatomia dos Ossos

Coluna Vertebral: No recém-nato, a coluna vertebral é composta de 33 vértebras, 7


cervicais, 12 torácicas, 5 lombares e geralmente 4 coccígenas.

Durante o crescimento e desenvolvimento do esqueleto as 5 vértebras sacras (ou sacrais)


fundem-se constituindo o osso sacro, que articula lateralmente com ambos os ilíacos,
compondo a base de sustentação do segmento vertebral como um todo. Também as vértebras

Na vida adulta, portanto, temos 26 ossos sendo 24 vértebras, o sacro e o cóccix. Lateralmente
a coluna tem uma visão curva, como aspecto de "S", apresentando uma cifose torácica e duas
lordoses, lombar e cervical. Isto facilita o suporte do peso corporal além de permitir que o
centro da gravidade do corpo projete-se exatamente sobre os pés, sendo componente
fundamental do conjunto de órgão e funções envolvidos no equilíbrio.

Os grupos musculares para vertebrais caminham na direção longitudinal em relação à coluna


vertebral, e juntamente com o músculo íleo-psoas; que se origina no segmento lombar e
insere-se nos membros inferiores, exercem papel importante na postura do esqueleto.

Fêmur: O quadril é uma articulação composta pelo ilíaco e o fêmur em sua porção proximal.
Sua anatomia é composta por uma cavidade por uma cavidade profunda; o acetábulo e uma
cabeça arredondada, que encaixadas; possibilitam que todo peso do corpo seja suportado.
Além de essa articulação realizar movimentos de rotação, extensão e abdução.

Antebraço: É composto por dois ossos longos denominados: rádio e ulna. Como todos os
ossos longos possuem diáfise, e epífises distais e proximais.

Basicamente esses dois ossos funcionam como "articulação".


No punho, os movimentos do rádio e a ulna distal articulam-se com os ossos do carpo, ao
nível do escafóide e semilunar.

A mão é composta de vários ossos. Imediatamente abaixo dos ossos do antebraço então ossos
do carpo; que são: escafóide, semilunar, piramidal, pisiforme, trapézio trapezóide capitato e
hamato. E articulando com o carpo estão os 5 metacarpianos.

Iniciando o Exame

Após realização do (o) teste(s); iniciamos a rotina.

Verificamos se a sala de exame está preparada para receber os pacientes, certificando-se:

1- Temperatura ----- 18 a 25 graus (sem variação nas 24hs)

2- Umidade --------- 20 a 80% (sem variação nas 24hs)

Com o paciente em sala identificar o mesmo, conferindo com um documento; nome e data de
nascimento. Atentar-se ao fato de não digitar como sobrenomes: Júnior, Filho, Neto, etc. Não
identificar o paciente antes de ele estar posicionado.

Importante perguntar à paciente se já fez esse exame.

Caso tenha feito, solicitar exame anterior, que por sua vez ficará conosco para comparação
(caso seja solicitado pelo médico) entregue junto com o resultado.

Caso seja a primeira vez, tranqüilizar a mesma em relação ao exame, explicando a sua

Devemos lembrar os pré-requisitos exigidos para realização do mesmo, tais como: a pacienta
não deve estar grávida, não ter recebido contraste nos últimos 3 a 6 dias.

Questionar o paciente sobre a ingestão de cálcio, principalmente se essa ingestão anteceder


em até 2 horas o exame de densitometria, comprometendo a imagem.

Pedir à paciente que tire os sapatos e/ou qualquer tipo de metal que possa interferir no exame,
tais como: fivelas, botões, sutiãs com arco de metálico, roupas com zíper, colchetes, e se
necessário fazer uso do avental.

Exame da Coluna Lombar: Verificamos, então, peso e altura e damos início ao exame da
coluna.

Posicionamos a paciente à mesa de modo que a paciente fique em decúbito dorsal (barriga
para cima), observando que a linha central da mesa deve estar no centro da paciente. A cabeça
deve estar abaixo da linha horizontal na cabeceira da mesa, ou seja, do mesmo lado em que se
encontra o braço escaneador.

Os braços devem posicionar ao longo do corpo com as mãos voltadas para baixo.

Colocar as pernas da paciente sobre o bloco, para retificar a coluna lombar ajudando na
separação das vértebras, de modo que esse bloco fique num ângulo de 60-90 graus em relação

Inicia-se o exame; observando a imagem na tela do computador se está com uma boa
aquisição. Se imagem ok, prossegue-se o exame. Se imagem não ok, interrompe-se o mesmo
e ajusta-se a imagem, e por fim reinicia-se o procedimento.
Terminada a coluna, retira-se o bloco de apoio e prepara-se para iniciar o fêmur.

É de grande importância certificar-se o MODO de aquisição;

SLOW ou GORDO (>25 cm)

MEDIUM ou STANDARD-DM (15-25 cm)

FAST ou MAGRO (<15 cm)

Verificar também o parâmetro MEDIÇÃO:

Comprimento (cm) e largura (cm)

Importante:

1- Coluna deve estar centrada e retificada

2- As cristas ilíacas devem aparecer um pouco e devem estar alinhadas

3- Visualização do ultimo par de costelas e parte de T12

4- Ausência de ar

5- Ausência de artefatos: metais e/ou prótese de silicone nas mamas e/ou glúteos.

Exame do Fêmur: Para realização do exame do fêmur, ainda com o paciente deitado, ajustar
o suporte triangular do seguinte modo:

Com as mãos deve se fazer um movimento de rotação interna, observando com uma das mãos
do lado externo da coxa, o grande trocanter, e prender os pé,cuja perna será analisada, na
parte inclinada do suporte; imobilizando o membro. O outro pé deve ficar reto/ alinhado com
o suporte do lado contralateral, ficando a perna reta longitudinalmente paralela à linha central
da mesa.

Posicionar a luz do lazer aproximadamente 7,5 cm abaixo do grande trocanter e no centro da


perna. Esse posicionamento propicia um espaço suficiente entre os ossos ísquio- femural para
uma análise correta.

Observar a imagem na tela do computador se está sendo feita uma boa aquisição e proceder
do mesmo modo conforme citado ao exame de coluna.

Terminado o exame, retira-se o apoio dos pés e aguarda-se o retorno do braço escaneador.

Importante:

Itens a serem avaliados numa boa aquisição do fêmur:

1- Rotação da perna suficiente para análise adequada

2- Retificação do fêmur

3- Ausência de metal

4- Fêmur direito geralmente é o escolhido. No caso deste não ser adequado por dificuldade de
posicionamento, por uso de prótese e/ou qualquer outro motivo que dificulte ou impossibilite
a execução do mesmo, escolhe-se o fêmur contralateral (esquerdo). Ainda, se este também
não adequado para tal; realiza-se o exame do antebraço.

Não realizar exame de Dual-Fêmur, o que impossibilita a análise, pois não são
diferenciados os valores do fêmur direito e esquerdo, sendo necessária a reconvocação da
paciente para novo exame.

Exame do Antebraço: Procede-se do seguinte modo:

Coloca-se a paciente sentada ao lado da mesa de exame, certificando que as costas do


paciente estejam eretas e que o ombro esteja alinhado com o centro vertical do posicionador,
mede-se o comprimento do antebraço, essa medida deve ser feita desde o processo estilóide
de ulna (osso localizado no pulso na parte externa) até o olecrano (osso do cotovelo).
O antebraço escolhido é o não dominante (isto é, braço contrário à mão que se escreve).
A peça de apoio (posicionador) para tal deve ser colocada sobre a mesa e deve-se posicionar o
antebraço sobre o mesmo, sendo importante recomendar ao paciente que deixe o pulso
relaxado e que feche as mãos de modo que com este movimento haja uma retificação do
mesmo, o que colabora com o exame.
Posiciona-se o feixe do laser no centro do pulso, alinhado com o processo do cúbito estilóide,
a 1 cm abaixo do processo estilóide de ulna, prende-se o mesmo com velcro, mantendo a
posição e finalmente inicia-se o exame.
Verifica-se na tela do computador se a imagem que está sendo escaneada está adequada;
observando se o membro está centralizado, retificados e paralelos e com a presença de uma
porção dos ossos da mão.
Se imagem ok; prossegue-se o exame. Caso imagem não adequada, interrompe-se o

Terminando o exame solta-se o braço da paciente e aguarda-se o braço escaneador retornar à


posição inicial.

Exame do Corpo Inteiro: Colocar a paciente sobre a mesa em decúbito dorsal (deitada de
barriga para cima), posicionando-a de modo que ela fique no centro da mesa, isto é, deve-se
verificar se a linha central da mesma divide o paciente ao meio.
A cabeça deve estar do mesmo lado em que se localiza o braço escaneador, logo abaixo da
linha horizontal marcada no colchão da mesa de exame (distância de mais ou menos 1,5 cm
da cabeça à linha).
Os braços devem ficar ao longo do corpo, estendidos, com as mãos voltadas para baixo
repousando sobre a mesa.
Prendem-se os pés e pernas com o auxílio dos velcros, de modo que o velcro menor fique na
altura dos pés e o maior na altura dos joelhos; a fim de se evitar movimentos durante o exame.
Importante lembrar que se o paciente tiver dimensão maior que o habitual, ultrapassando os
limites, pode-se usar como recurso, colocar as mãos sob os quadris (debaixo).
Verificar na tela do computador se a imagem adequada; se ok finalizar o exame e se não ok
reiniciar o mesmo.
Terminando o exame, retirar os velcros e aguardar o barco escaniador retornar à posição
inicial.

Analisando o Exame

Coluna Lombar: Importante saber que em relação à análise da coluna; as linhas


intervertebrais devem se alterar o mínimo possível, movendo-se, portanto somente se
necessário, pois desse modo a chance de minimizar um erro é grande. E a ser utilizada para
estudo é L1-L4, excluindo-se aquela(s) vértebra(s) afetada(s) por artefato(s).

Fêmur: Em relação à análise do fêmur, devemos deixar o Box de análise que o aparelho
oferece, na posição inicial alterando se necessário o mínimo possível inclusive em relação à
rotação e aproximação ou afastamento do Box à cabeça do fêmur; minimizando o erro. Outro
item que devemos fica atentos á aquele em relação às regiões de interesse no fêmur proximal,

Exame de Antebraço: Exame de antebraço deve ser realizado quando o exame de coluna
e/ou exame de fêmur não puderem ser interpretado (s), tais como, pacientes obesos (acima
dos limites especificados para o equipamento DXA usado), presença de prótese, etc.

A região do rádio 33% (ás vezes chamadas de rádio 1/3) é a região de interesse, pois outras
regiões de interesse no antebraço não são recomendadas.

Exame de Corpo Inteiro: Verifique se os cortes de Corpo Inteiro estão posicionados do


seguinte modo:

1- Cabeça: O corte Cabeça está localizado imediatamente abaixo do queixo

2- Braço esquerdo e direito: Ambos os cortes de braço passam pelas axilas e localizam-se o
mais próximo possível do corpo. Os cortes devem separar as mãos e braços do corpo.

3- Antebraço esquerdo e direito: Os cortes de ambos os antebraços são tão próximos do


corpo quanto possível, e separam os cotovelos e os antebraços do corpo.

4- Coluna esquerda e direita: Ambos os cortes de coluna devem ficar o mais próximo
possível da coluna, sem incluírem a caixa torácica.

5- Pélvis esquerda e direita: Ambos os cortes de pélvis passam pelos colos femorais.

6- Topo da pélvis: O corte Topo da Pélvis localiza-se imediatamente acima do limite superior
da pélvis.

7- Perna esquerda e direita: Ambos os cortes de perna separam as mãos e antebraços, das
penas.

8- Entre - pernas: O corte Entre pernas separa a perna direita da esquerda.

Quando se abre uma imagem de corpo inteiro para analise, surgem sempre imagens de osso e

A quantificação de tecido faz parte da análise de corpo inteiro. O programa informa sobre as
quantidades de tecido gordo e magro.

Para análise de massa corporal ajustar as linhas de corte de modo a incluírem todos os tecidos
das apropriadas, não se esquecer de separar as regiões dos braços dos tecidos das ancas e
coxas.

Observações Importantes
Nas avaliações evolutivas é muito importante levar em consideração o modo de aquisição,
região a ser analisada, a operadora técnica, o aparelho, e também o local de trabalho. Ao
posicionamento da paciente à mesa deve-se ter cuidado redobrado, tentando deixar a imagem
atual o mais igual possível da anterior.

Os aparelhos que fazemos uso são: DPX-L, DPX-ALPHA, DPX-EXPERT, DPX-IQ, DPX-
MD, DPX-MD+, DPX-PRODIGY.

Em pacientes obesos devemos verificar os limites de cada aparelho, portanto:

DPX-L, DPX-ALPHA, DPX-EXPERT, DPX-IQ ----------- 120Kg

DPX-MD, DPX-MD+, DPX-PRODIGY --------------------- 136Kg

No exame de densitometria óssea, um item mais importante é o bom posicionamento da


paciente ao exame para sua melhor análise posterior e conseqüente um laudo mais preciso.

Em relação ao software:

a) Exame pediátrico: de 5-18 anos, 11meses e 29 dias.

Hiperparatireoidismo:

Conceito: É uma doença que se caracteriza pelo excesso do funcionamento das glândulas
paratereóides, causando aumento do hormônio da paratireóide (PTH) e levando a sinais e
sintomas decorrentes do aumento de cálcio no sangue (hipercalcemia) e na urina
(hipercalciúria), e da retirada de cálcio dos ossos (osteoporose e cistos ósseos). Pode ser
provocada por tumores benignos (adenomas), hiperplasia ou raramente por um tumor maligno
das glândulas paratireóides.

Causas: As causas são: adenomas (em 80% dos casos), carcinomas (em 2% dos casos),
hiperplasia das glândulas paratireóides.

Quadro clínico: Os sintomas podem ser decorrentes da hipercalcemia, dependendo dos níveis
desde leve a acentuado, portanto podem variar desde nenhum sintoma até fraqueza muscular,
fadiga, confusão mental, sonolência, depressão, dores ósseas, etc.

Tratamento: É feito através de dosagens de cálcio no sangue, de PTH, e RX dos ossos com
alterações.
Hopogonadismo: é uma patologia que apresenta diminuição do desenvolvimento das
gônadas, com diminuição da taxa de hormônios.

Nomenclatura DXA (dígitos e decimais)

Deve ser respeitada:

Dígitos Exemplo

BMD 3 0, 927 g/cm 2

T- score 1 -2,3

Z- score 1 1,7

ÀREA 2 43,25 cm2

% Dados Referência inteiro 82%


Sinonímias - (nomes dados à solicitação de densitometria óssea)

a) Da coluna: D.O da coluna lombar, D.O da coluna dorsal, D.O da região L1-L4, D.O. S de
coluna vertebral, Densitometria duo-energético da coluna.

b) Do fêmur: D.O. S de M.I. E (membro inferior esquerdo), D.O de perna direita ou


esquerda, D.O de quadril, D.O de região coxofemural, D.O. S de membros inferiores (fêmur
direito e esquerdo), D.O. S de fêmures (fêmur direito e esquerdo), DEXA do fêmur (D.O. S
de fêmur direito), Densitometria duo-colo-femur (fêmur direito),

c) De corpo-inteiro: D.O. S de corpo inteiro com composição corporal, D.O. S para avaliação
de massa óssea, D.O. S com avaliação de porcentagem de gordura, D.O. S do esqueleto.

d) De antebraço: D.O. S de 1/3 proximal do rádio, D.O. S de rádio / ulna, D.O. S de M. S. D


ou E (membro superior direito ou esquerdo).

Contraindicações do Exame de Densitometria Óssea

a) Impossibilidade de manter o paciente em decúbito dorsal (deitado de costas para a mesa);

b) Paciente com espessura excessiva na região de exame (DPX-IQ 30 cm);

c) Altura acima do permitido pelo programa para o corpo inteiro (DPX-IQ 1,96cm);

d) Pacientes adultos com menos de 25 kg ou mais de 120 kg podem causar resultados menos
exatos;

e) Uso de contraste prévio;

Na Pratica

A- Paciente com prótese nos dois fêmures; realiza-se exame de coluna e antebraço.

B- Paciente com Mal de Alzheimer; impossível realizar o exame, devido aos espasmos
involuntários (movimentos não propositais).

C- Realizamos exame da coluna e fêmur, pois são as regiões mais precocemente atingidas
pela osteoporose.

D- Em densitometria óssea é de grande importância; uma boa realização do exame, ou seja;


deve-se ter um bom posicionamento do paciente á mesa de exame, levando-se em conta todos
os pré-requisitos para o mesmo e excluindo tudo aquilo que possa interferir ou impedi-lo de
execução.

E- Lembrar que a realização do exame com um mau posicionamento prejudica o laudo do


mesmo.

F- Exame de densitometria óssea nos permite saber a densidade do osso, sua perda óssea e
sua fragilidade em relação às fraturas.

G- Exame de corpo inteiro nos permite saber a porcentagem de massa gorda e massa magra,
além da perda óssea total.

H- Pacientes paraplégicos e/ ou tetraplégicos ou qualquer outra patologia que impossibilite o


paciente de locomoção, não há necessidade de pesar o mesmo, anotando o peso que o paciente
refere.

I- Fazer as perguntas formuladas no questionamento às pacientes submetidas ao exame de


densitometria óssea, vide anexo.

J- Para pacientes do sexo masculino submetidos ao exame de densitometria óssea, deve ser

K- Nos pacientes obesos cujo exame da coluna / e ou fêmur não forem possíveis de serem
realizados; deve-se realizar o exame do antebraço.
Densitometria Óssea Pediátrica

Desenvolvimento da estrutura dos ossos durante o crescimento

As alterações de desenvolvimento da estrutura dos ossos durante as duas primeiras décadas de vida
tornam complexa a avaliação da massa óssea nesta faixa etária. Especialmente durante a adolescência,
acontece a aquisição do pico de massa óssea. Muitos fatores como a hereditariedade, sexo, raça, hábitos
de vida, questões hormonais, composição corporal e outro fatores, influenciam neste ganho de massa
óssea, trazendo dificuldades para a interpretação dos resultados da Densitometria Óssea Pediátrica. Por
isso, precisamos de especial atenção ao exame em crianças e adolescentes, evitando erros diagnósticos.

Vantagens da Densitometria Óssea Pediátrica

A densitometria óssea pediátrica é indicada para o estudo e melhor compreensão da dinâmica do tecido
ósseo na infância e na adolescência, pois nesta fase da vida, o indivíduo atravessa um período crítico de
desenvolvimento e crescimento esqueléticos, e atinge o pico de ganho da massa óssea.
Vários fatores podem interferir neste processo, portanto, a fim de indicar com precisão as condições
necessárias para que crianças e adolescentes desenvolvam a melhor qualidade e quantidade de massa
óssea, prevenindo deficiências na fase adulta, os exames de densitometria óssea são indicados no
seguimento do paciente em crescimento.
Por meio da avaliação e monitoramento de alterações na densidade mineral óssea de corpo total e
principalmente dos exames comparativos, a densitometria óssea contribui para o diagnóstico precoce das
alterações que possam interferir no metabolismo ósseo.
Referencias Bibliográficas

BONTRAGER K.L. Tratado de técnica radiológica e base anatômica 3 edição, Ed. Guanabara
Koogan Rio de Janeiro 1996.

E – Anatomy, imagens radiológicas, www. Eanatomy.com

WOLKOFF A.G. Dicionário ilustrado de termos médicos e saúde. Ed. Rideel, São Paulo
2005.

NOVELINE R.A. Fundamentos de radiologia de Squire. 5 edição Porto Alegre Ed. Artes
médicas sul Ltda 1999.

Agradecimentos

Agradecemos a toda equipe do Colégio Técnico São Bento e em especial ao Professor João
de Farias Filho que participou da revisão desta apostila.

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