Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Controlo e Qualidade de Agua

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 13

UNIVERSIDADE ADVENTISTA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE

CURSO DE NUTRIÇÃO – 3º ANO, LABORAL

DOMINGAS JOSÉ GULELE – ID: 1063

ANÁLISE E CONTROLO DA QUALIDADE DE ÁGUA

Beira

2024
DOMINGAS JOSÉ GULELE – ID: 1063

ANÁLISE E CONTROLO DA QUALIDADE DE ÁGUA

Trabalho de pesquisa da Cadeira de Microbiologia


Alimentar, apresentado à Universidade Adventista de
Moçambique – UAM, como um dos requisitos
necessários para a obtenção do grau de Licenciatura
em Nutrição.

Orientadora: Prof. MSc. Celeste Beatriz

Beira

2024
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3
1.1 Objectivos ........................................................................................................................ 3
1.1.1 Objectivo geral ............................................................................................................. 3
1.1.2 Objectivos específicos ................................................................................................. 3
1 ANÁLISE E CONTROLO DA QUALIDADE DE ÁGUA ............................................... 4
1.1 Qualidade da água ........................................................................................................... 4
1.2 Importância de análise e controlo da qualidade de água ................................................. 4
1.3 Formas de análise da qualidade das águas....................................................................... 4
1.4 Parâmetros analisados de qualidade da água ................................................................... 5
1.4.1 Parâmetros Físicos ....................................................................................................... 5
1.4.2 Parâmetros Químicos ................................................................................................... 6
1.4.3 Parâmetros Biológicos ................................................................................................. 8
1.5 Segmentos ou sectores que devem fazer análises de água .............................................. 9
1.6 Padrões de qualidade da água doméstica ......................................................................... 9
2 CONCLUSÃO .................................................................................................................. 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 12
3

1 INTRODUÇÃO

Uma água segura e disponível é importante para a saúde pública, seja qual o uso a ser
dado. Uma boa gestão de recursos hídricos, que inclua o adequado abastecimento de água para
consumo humano e saneamento, proporciona o crescimento económico dos países, e contribui
para a redução da pobreza. O direito humano à água e ao saneamento, foi reconhecido em 2010
na Assembleia Geral da ONU, afirmando que todos têm direito a água suficiente, contínua,
segura, aceitável, fisicamente acessível e economicamente aceitável.

A qualidade da água tratada depende do seu uso. É de vital importância para a saúde
pública que a comunidade conte com um abastecimento seguro que satisfaça as necessidades
domésticas tais como o consumo, a preparação de alimentos e a higiene pessoal. Para alcançar
este propósito devem ser cumpridas uma série de normas de qualidade (física, química e
microbiológica), de tal maneira que a água esteja livre de organismos capazes de originar
enfermidades e de qualquer mineral ou substância orgânica que possa prejudicar a saúde. As
entidades gestoras devem elaborar um plano de monitorização que inclua os locais e os
parâmetros de controlo mais críticos, bem como os procedimentos de amostragem e de análise
e adequar as frequências da amostragem às características dos sistemas. A análise do histórico
da qualidade da água permite identificar os pontos de controlo críticos do sistema e caracterizar
os problemas relacionados com a qualidade e quantidade da água bruta, tratada e distribuída.

1.1 Objectivos

1.1.1 Objectivo geral

▪ Caracterizar o processo de análise e controlo da qualidade da água.

1.1.2 Objectivos específicos

▪ Definir o conceito de qualidade de água;


▪ Ilustrar a importância de análise e controlo da qualidade de água;
▪ Apresentar as formas de análise da qualidade das águas;
▪ Apontar os parâmetros analisados de qualidade da água;
▪ Apontar os segmentos ou sectores que devem fazer análises de água;
▪ Mencionar os padrões de qualidade da água doméstica.
4

1 ANÁLISE E CONTROLO DA QUALIDADE DE ÁGUA

1.1 Qualidade da água

A qualidade da água é um conjunto de características físicas, químicas e biológicas que


ela apresenta, de acordo com a sua utilização. Os padrões de classificação mais usados
pretendem classificar a água de acordo com a sua potabilidade, a segurança que apresenta para
o ser humano e para o bem estar dos ecossistemas.

Assim, de acordo com a sua utilização, existe um conjunto de critérios e normas para a
qualidade da água, que variam com a sua finalidade, seja ela consumo humano, uso industrial
ou agrícola, lazer ou manutenção do equilíbrio ambiental.

1.2 Importância de análise e controlo da qualidade de água

A água é um recurso fundamental para a vida humana, pois ela está presente em
praticamente todas as actividades realizadas no cotidiano. Desde o consumo até o uso na
agricultura e indústria, precisa-se de água de qualidade para garantir nossa saúde e
desenvolvimento.

Entretanto, nem sempre pode-se confiar na aparência da água como critério suficiente
de sua qualidade. Por isso, é necessário realizar análises regulares para monitorar sua
composição física e química.

A análise da qualidade de água permite identificar possíveis contaminações por


substancia químicas, físicas ou biológicas prejudiciais à saúde humana. Também possibilita
mensurar os níveis de nutrientes importantes para algumas actividades.

Além disso, a análise da qualidade de água é importante para avaliar o desempenho dos
sistemas de tratamento e purificação existentes nas empresas públicas ou privadas responsáveis
pelo fornecimento deste recurso. Dessa forma, é possível verificar se estão cumprindo com as
normas técnicas estabelecidas pelos órgãos regulamentadores.

Em suma, analisar a qualidade da água regularmente que se consome possui uma grande
relevância tanto do ponto vista individual quanto colectivo, contribuindo significativamente
para a prevenção das doenças transmitidas pelas águas contaminadas e preservação do meio
ambiente.

1.3 Formas de análise da qualidade das águas

A análise de água é um processo crucial para garantir que a qualidade do líquido esteja
em conformidade com os padrões de saúde e segurança. A análise é feita por meio de uma série
5

de testes realizados em laboratórios especializados que determinam quais parâmetro estão


presentes na amostra.

Inicialmente, a colecta da água deve ser feita considerando o local e o momento


adequado para obter resultados precisos. Posteriormente, ela passa por processos físicos e
químicos para separar as impurezas presentes na amostra.

O próximo passo envolve a medição dos diferentes parâmetros analisados na água. É


importante lembrar que nem todos os testes são realizados em todas as amostras – eles
dependem da finalidade especifica da análise.

Os equipamentos utilizados na análise da qualidade de água incluem medidores


electrónicos de pH e condutividade eléctrica, espectrofotômetros UV-visíveis, cromatógrafos
líquidos ou gasosos, entre outros dispositivos sofisticados.

Por fim, após a conclusão dos testes laboratoriais detalhados para cada um dos
parâmetros seleccionados pela equipe responsável pela colecta das amostras (como
bacteriológicos), os dados obtidos são interpretados pelos profissionais especialistas no assunto
para avaliar se estão dentro dos limites quanto aos padrões regulamentares aplicáveis às
especificidades locais onde foram colhidas as amostras.

1.4 Parâmetros analisados de qualidade da água

A água contém, geralmente, diversos componentes, os quais provêm do próprio


ambiente natural ou foram introduzidos a partir de atividades humanas.

Para caracterizar uma água, são determinados diversos parâmetros, os quais representam
as suas características físicas, químicas e biológicas. Esses parâmetros são indicadores da
qualidade da água e constituem impurezas quando alcançam valores superiores aos
estabelecidos para determinado uso. Os principais indicadores de qualidade da água são
discutidos a seguir, separados sob os aspectos físicos, químicos e biológicos.

1.4.1 Parâmetros Físicos

a) Temperatura: medida da intensidade de calor; é um parâmetro importante, pois,


influi em algumas propriedades da água (densidade, viscosidade, oxigênio dissolvido),
com reflexos sobre a vida aquática. A temperatura pode variar em função de fontes
naturais (energia solar) e fontes antropogênicas (despejos industriais e águas de
resfriamento de máquinas).
b) Sabor e odor: resultam de causas naturais (algas; vegetação em decomposição;
bactérias; fungos; compostos orgânicos, tais como gás sulfídrico, sulfatos) e artificiais
6

(esgotos domésticos e industriais). O padrão de potabilidade: água completamente


inodora.
c) Cor: resulta da existência, na água, de substâncias em solução; pode ser causada
pelo ferro ou manganês, pela decomposição da matéria orgânica da água (principalmente
vegetais), pelas algas ou pela introdução de esgotos industriais e domésticos. Padrão de
potabilidade: intensidade de cor inferior a 5 unidades.
d) Turbidez: presença de matéria em suspensão na água, como argila, silte,
substâncias orgânicas finamente divididas, organismos microscópicos e outras partículas.
O padrão de potabilidade: turbidez inferior a 1 unidade.
e) Sólidos: Há três categorias de sólidos:
i. Sólidos sedimentáveis: sedimentam após um período de repouso;
ii. Sólidos não sedimentáveis: podem ser removidos somente por processos de
tratamento como coagulação, floculação e decantação;
iii. Sólidos dissolvidos: matéria em solução ou em estado coloidal presente na
água.
f) Condutividade Eléctrica: capacidade que a água possui de conduzir corrente
eléctrica. Este parâmetro está relacionado com a presença de íons dissolvidos na água,
que são partículas carregadas eletricamente. Quanto maior for a quantidade de íons
dissolvidos, maior será a condutividade elétrica na água.

1.4.2 Parâmetros Químicos

a) pH (potencial hidrogeniônico): representa o equilíbrio entre íons H+ e íons OH;


varia de 7 a 14; indica se uma água é ácida (pH inferior a 7), neutra (pH igual a 7) ou
alcalina (pH maior do que 7); o pH da água depende de sua origem e características
naturais, mas pode ser alterado pela introdução de resíduos; pH baixo torna a água
corrosiva; águas com pH elevado tendem a formar incrustações nas tubulações; a vida
aquática depende do pH, sendo recomendável a faixa de 6 a 9.
b) Alcalinidade: causada por sais alcalinos, principalmente de sódio e cálcio; mede
a capacidade da água de neutralizar os ácidos; em teores elevados, pode proporcionar
sabor desagradável à água, tem influência nos processos de tratamento da água.
c) Dureza: resulta da presença, principalmente, de sais alcalinos terrosos (cálcio e
magnésio), ou de outros metais bivalentes, em menor intensidade, em teores elevados;
causa sabor desagradável e efeitos laxativos; reduz a formação da espuma do sabão,
aumentando o seu consumo; provoca incrustações nas tubulações e caldeiras.
7

d) Cloretos: os cloretos, geralmente, provêm da dissolução de minerais ou da


intrusão de águas do mar; podem, também, advir dos esgotos domésticos ou industriais;
em altas concentrações, conferem sabor salgado à água ou propriedades laxativas.
e) Ferro e manganês: podem originar-se da dissolução de compostos do solo ou
de despejos industriais; causam coloração avermelhada à água, no caso do ferro, ou
marrom, no caso do manganês, manchando roupas e outros produtos industrializados;
conferem sabor metálico à água; as águas ferruginosas favorecem o desenvolvimento das
ferrobactérias, que causam maus odores e coloração à água e obstruem as canalizações.
f) Nitrogênio: o nitrogênio pode estar presente na água sob várias formas:
molecular, amônia, nitrito, nitrato; é um elemento indispensável ao crescimento de algas,
mas, em excesso, pode ocasionar um exagerado desenvolvimento desses organismos,
fenômeno chamado de eutrofização; o nitrato, na água, pode causar a metemoglobinemia;
a amônia é tóxica aos peixes; são causas do aumento do nitrogênio na água: esgotos
domésticos e industriais, fertilizantes, excrementos de animais.
g) Fósforo: encontra-se na água nas formas de ortofosfato, polifosfato e fósforo
orgânico; é essencial para o crescimento de algas, mas, em excesso, causa a eutrofização;
suas principais fontes são: dissolução de compostos do solo; decomposição da matéria
orgânica, esgotos domésticos e industriais; fertilizantes; detergentes; excrementos de
animais.
h) Fluoretos: os fluoretos têm ação benéfica de prevenção da cárie dentária; em
concentrações mais elevadas, podem provocar alterações da estrutura óssea ou a fluorose
dentária (manchas escuras nos dentes).
i) Oxigênio Dissolvido (OD): é indispensável aos organismos aeróbios; a água,
em condições normais, contém oxigênio dissolvido, cujo teor de saturação depende da
altitude e da temperatura; águas com baixos teores de oxigênio dissolvido indicam que
receberam matéria orgânica; a decomposição da matéria orgânica por bactérias aeróbias
é, geralmente, acompanhada pelo consumo e redução do oxigênio dissolvido da água;
dependendo da capacidade de autodepuração do manancial, o teor de oxigênio dissolvido
pode alcançar valores muito baixos, ou zero, extinguindo-se os organismos aquáticos
aeróbios.
j) Matéria Orgânica: a matéria orgânica da água é necessária aos seres
heterótrofos, na sua nutrição, e aos autótrofos, como fonte de sais nutrientes e gás
carbônico; em grandes quantidades, no entanto, podem causar alguns problemas, como:
cor, odor, turbidez, consumo do oxigênio dissolvido, pelos organismos decompositores.
8

O consumo de oxigênio é um dos problemas mais sérios do aumento do teor de matéria


orgânica, pois provoca desequilíbrios ecológicos, podendo causar a extinção dos
organismos aeróbios. Geralmente, são utilizados dois indicadores do teor de matéria
orgânica na água: Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e Demanda Química de
Oxigênio (DQO).

k) Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO): é a quantidade de oxigênio


necessária à oxidação da matéria orgânica por ação de bactérias aeróbias. Representa,
portanto, a quantidade de oxigênio que seria necessário fornecer às bactérias aeróbias,
para consumirem a matéria orgânica presente em um líquido (água ou esgoto). A DBO é
determinada em laboratório, observando-se o oxigênio consumido em amostras do
líquido, durante 5 dias, à temperatura de 20 °C.
l) Demanda Química de Oxigênio (DQO): é a quantidade de oxigênio necessária
à oxidação da matéria orgânica, através de um agente químico. A DQO também é
determinada em laboratório, em prazo muito menor do que o teste da DBO. Para o mesmo
líquido, a DQO é sempre maior que a DBO.
m) Componentes Inorgânicos: alguns componentes inorgânicos da água, entre
eles os metais pesados, são tóxicos ao homem: arsênio, cádmio, cromo, chumbo,
mercúrio, prata, cobre e zinco; além dos metais, pode-se citar os cianetos; esses
componentes, geralmente, são incorporados à água através de despejos industriais ou a
partir das atividades agrícolas, de garimpo e de mineração.
n) Componentes orgânicos: alguns componentes orgânicos da água são resistentes
á degradação biológica, acumulando-se na cadeia alimentar; entre esses, citam-se os
agrotóxicos, alguns tipos de detergentes e outros produtos químicos, os quais são tóxicos.

1.4.3 Parâmetros Biológicos

a) Coliformes: são indicadores de presença de microrganismos patogênicos na


água; os coliformes fecais existem em grande quantidade nas fezes humanas e, quando
encontrados na água, significa que a mesma recebeu esgotos domésticos, podendo conter
microrganismos causadores de doenças.
b) Algas: as algas desempenham um importante papel no ambiente aquático, sendo
responsáveis pela produção de grande pane do oxigênio dissolvido do meio; em grandes
quantidades, como resultado do excesso de nutrientes (eutrofização), trazem alguns
inconvenientes: sabor e odor; toxidez, turbidez e cor; formação de massas de matéria
orgânica que, ao serem decompostas, provocam a redução do oxigênio dissolvido;
9

corrosão; interferência nos processos de tratamento da água: aspecto estético


desagradável.

1.5 Segmentos ou sectores que devem fazer análises de água

A análise de água é uma prática importante que deve ser realizada em diversos
segmentos. Um dos principais sectores que precisa fazer análises de água é o da saúde pública,
pois a qualidade da água pode afectar directamente a saúde das pessoas.

Além disso, indústrias químicas e farmacêuticas também devem realizar análises para
garantir que seus produtos estejam dentro dos padrões de qualidade exigidos pelos órgãos
reguladores.

Sectores como agricultura e pecuária também são dependentes da análise de água


regularmente para monitorar a qualidade do solo e manter a saúde dos animais.

O sector alimentício também precisa realizar análises de água regularmente, já que ela
é um ingrediente fundamental na produção de alimentos. A presença de contaminantes pode
comprometer todo o processo produtivo e colocar em risco a saúde do consumidor final.

Por fim, empresas responsáveis pelo tratamento e distribuição da água potável também
devem fazer constantes verificações para garantir que os níveis adequados estão sendo
cumpridos antes dela chegar às casas das pessoas.

Em suma, muitos segmentos ou sectores têm necessidade crucial pela verificação


constante através da análise da qualidade de água.

1.6 Padrões de qualidade da água doméstica

Os teores máximos de impurezas permitidos na água são estabelecidos em função dos


seus usos. Esses teores constituem os padrões de qualidade, os quais são fixados por entidades
públicas, com o objetivo de garantir que a água a ser utilizada para um determinado fim não
contenha impurezas que venham a prejudicá-lo.

Os padrões de qualidade da água variam para cada tipo de uso. Assim, os padrões de
potabilidade (água destinada ao abastecimento humano) são diferentes dos de balneabilidade
(água para fins de recreação de contacto primário), os quais, por sua vez, não são iguais aos
estabelecidos para a água de irrigação ou destinada ao uso industrial. Mesmo entre as indústrias,
existem requisitos variáveis de qualidade, dependendo do tipo de processamento e dos produtos
das mesmas.
10

Os requisitos de qualidade de água em função do abastecimento doméstico são os


seguintes:

▪ Isenta de substâncias químicas prejudiciais à saúde;


▪ Isenta de organismos prejudiciais à saúde;
▪ Adequada para serviços domésticos;
▪ Baixa agressividade e dureza;
▪ Esteticamente agradável (baixa turbidez, cor, sabor e odor, ausência de
microrganismos).
11

2 CONCLUSÃO

Neste presente trabalho viu-se a importância da análise de água e como ela é


fundamental para garantir para garantir a qualidade da água que se consome no dia-a-dia. Viu-
se também quais os parâmetros analisados na água e a importância de cada um deles.

Além disso, mostrou-se as formas de análise da qualidade das águas e quais diferentes
segmentos ou sectores devem fazer análises de água e, mencionou-se os requisitos de qualidade
de água em função do abastecimento doméstico.

Considerando a existência de diversos tipos de uso da água, os critérios que determinam


a sua qualidade são igualmente variados, desde os parâmetros físicos, químicos e biológicos a
orgânicos e inorgânicos, dentre eles estão: parâmetros físicos: cor, turbidez, sabor, odor,
temperatura; parâmetros químicos: pH, alcalinidade, acidez, dureza, ferro, manganês, cloretos,
nitrogênio, fósforo, oxigênio dissolvido, matéria orgânica, micropoluentes orgânicos e
inorgânicos; parâmetros biológicos: organismos indicadores, algas, bactérias.
12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ÁGUA E VIDA; ASSEMAE; FUNASA. 1o Diagnóstico Nacional dos Serviços de Saneamento.


Brasília: ASSEMAE/FUNASA, 1996.
CONFERÊNCIA PAN-AMERICANA SOBRE SAÚDE E AMBIENTE NO
DESENVOLVIMENTO HUMANO SUSTENTÁVEL (COPASAD). Plano Nacional
de Saúde e Ambiente no Desenvolvimento Sustentável. Brasília: Ministério da Saúde,
1995.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional de
Saneamento Básico (PNSB). Rio de Janeiro: IBGE, 1989. 86 p.
BRASIL. Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO). Política Nacional de Saneamento.
Brasília: MPO, 1997. 39 p.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Recursos Hídricos. Declaração
Universal dos Direitos da Água. Porto Seguro: MMA/SRH, 2000 (Histore de L’eau,
George Ifrah, Paris, 1992).
MORAES, L. R. S.; BORJA, P. C.; TOSTA, C. S. Qualidade da água da rede de distribuição e
de beber em assentamento periurbano: estudo de caso. In: CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 20., 1999, Rio de Janeiro. Anais...
Rio de Janeiro: Abes, 1999.
OLIVEIRA FILHO, A. Terra, Planeta Água. Salvador: FNU/CUT, 2000.
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Cenário do saneamento básico no
Brasil: um enfoque sobre as áreas atingidas pela seca e pelo Projeto para Redução da
Mortalidade na Infância – PRMI. Brasília: Opas, 1998b.
REBOUÇAS, A. C. Panorama da água doce no Brasil. In: REBOUÇAS, Aldo da Cunha
(Org.). Panorama da degradação do ar, da água doce e da terra no Brasil. São
Paulo: IEA/USP; Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1997. p. 59-107.
REVISTA ÁGUAONLINE. Recomendações do Fórum Mundial da Água. Brasília, ano I, no 1,
2000.
REVISTA BIO. Padrão de qualidade da água de novo na berlinda. Rio de Janeiro, ano IX, no
4, p. 39-41, set.-dez., 1997

Você também pode gostar