De Oliveira e Santos - Impactos Da Contribuicao Sindical
De Oliveira e Santos - Impactos Da Contribuicao Sindical
De Oliveira e Santos - Impactos Da Contribuicao Sindical
21902/
Organização Comitê Científico
Double Blind Review pelo SEER/OJS
Recebido em: 29.06.2015
Revista de Movimentos Sociais e Conflitos Aprovado em: 11.09.2015
RESUMO
O presente artigo propõe uma discussão sobre a natureza compulsória da Contribuição
Sindical prevista no artigo 149 da Constituição da República de 1988 e nos artigos 578 a 591 da
Consolidação das Leis Trabalhistas. Objetiva-se discorrer de que forma se deu o contexto
histórico do surgimento do Sindicalismo no Brasil. Ainda, será abordada a origem da
instituição da Contribuição Sindical e a sua natureza compulsória, bem como a sua extensão no
serviço público, a partir da Instrução Normativa n. 01 de 2008, editada pelo Ministério
Público do Trabalho e do Emprego. Serão analisados os reflexos decorrentes da contribuição
sindical obrigatória levando em consideração a diferença entre representação formal e
representatividade das entidades sindicais. Parte-se da hipótese de que a obrigatoriedade da
Contribuição Sindical constitui-se como fator positivo, já que o tributo em questão é uma das
fontes de custeio das atividades dos sindicatos. Entretanto, o crescimento no registro de
entidades sindicais pelo Ministério do Trabalho e do Emprego, faz com que o emprego da
instituição da contribuição sindical tenha uma finalidade meramente arrecadatória,
desvirtuando a finalidade para o qual foi criada. Ademais, a obrigatoriedade da cobrança
coloca em discussão o livre direito à liberdade sindical previsto no artigo 8º da Constituição da
República de 1988.
Lado outro, apesar da compulsoriedade da contribuição, é primordial que o recurso arrecadado
seja destinado as entidades que efetivamente possuem representatividade nas relações de
trabalho.
Foram utilizados vários métodos de pesquisa e estudo, notadamente, bibliográficos, artigos e
jurisprudenciais.
ABSTRACT
This research proposes a discussion about the union contribution stated in article 149 of the
Constitution of the Republic of 1988 and articles 578 to 591 of the Consolidation of Labor Law.
The main goal is to depict the historical context behind the emergence of unionism in Brasil.
Also, it will be addressed the origin of the institution of the Union Contribution and its
mandatory nature. In addition to that, its ex will be addressed, as well as its extension in the
public service, from the Normative Instruction n. 01, 2008, issued by the Ministry of Labor and
1
Mestranda em Direito Privado pela Fundação Mineira de Educação e Cultura - Universidade FUMEC, Minas
Gerais, (Brasil). Professora pela Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais – FEAD/MG, Minas
Gerais, (Brasil). E-mail: deborahdelmondes@yahoo.com.br
2
Mestranda em Direito Público pela Fundação Mineira de Educação e Cultura - Universidade FUMEC, Minas
Gerais, (Brasil). Advogada e Coordenadora Jurídica do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas
Gerais - SindUTE/MG), Minas Gerais, (Brasil). E-mail: danielaroliveira@gmail.com
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Employment. It will be analyzed the consequences arising from the compulsory union dues
taking into consideration the difference between formal representation and
representativeness of unions. Starting from the assumption that the obligation of the Union
constitutes a positive factor, since the tax in question is the main funding sources for the
trade unions' activities. However, the growth in the registration of trade unions by the Ministry
of Labor and Employment, resulted on a shift on the purpose of union dues to a merely tax
collection. Furthermore, the mandatory collection calls into question the right to freedom of
association under article 8 of the Constitution of 1988. Despide the mandatory need the
contribution is essential that the resource is intended entities that effectively have representation
in related function It was used various methods of research and study, especially, bibliographic,
articles and jurisprudence.
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1 INTRODUÇÃO
A contribuição sindical foi instituída pela Constituição de 1937, no seu artigo 138,
que conferiu às entidades sindicais o direito de impor contribuições, bem como exercer
funções delegadas no Poder Público.
Esse dispositivo foi regulamentado pelo Decreto-Lei 1.402 de 1939, que incluiu,
além das prerrogativas das entidades sindicais, a imposição de contribuições para aqueles que
participarem das profissões ou categorias representadas.
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Diante desse escopo, o objetivo do presente artigo é fazer uma reflexão sobre a
compulsoriedade da contribuição sindical levando-se em consideração o princípio da
liberdade sindical e a efetiva representatividade das entidades sindicais no Brasil.
2 O SINDICALISMO NO BRASIL
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em grandes modificações sociais e políticas no país. Ainda, foi nessa época que se deu início
ao fortalecimento do movimento sindical brasileiro.
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Ou seja, naquela época, os sindicatos não exerciam suas atividades de forma livre e
autônoma, já que como dito havia uma forte intervenção e controle do Estado na atividade
sindical.
É relevante destacar que na Era Vargas, em seus dois governos, foi criada toda a
legislação trabalhista sistematizada em 1º de maio de 1943 pelo Decreto-lei n. 5.452, que
aprovou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Apesar das contradições e dos
problemas políticos vivenciados na época de Getúlio Vargas, houve uma evolução no
desenvolvimento da esfera do Direito do Trabalho individual ou coletivo e sindical.
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De acordo com Amauri Mascaro Nascimento (2005), a criação das centrais foi uma
forma que a atuação sindical usou para por fim ao modelo intervencionista imposto pelo
Estado que limitava a autonomia e a liberdade sindical. Então, houve grandes manifestações,
greves e o surgimento de novas estruturas sindicais, o que motivou o rompimento do regime
político militar vigente àquela época.
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público ainda não foram formuladas, tendo sido aplicada pelo Poder Judiciário a Lei Geral
de Greve n.7.783 de 1989.
O Decreto Lei nº 2.377 de 1940 regulamentou que a contribuição sindical seria paga
apenas uma vez ao ano e recolhida no equivalente a um dia de trabalho do trabalhador.
Neste sentido, a contribuição sindical é obrigatória e devida por todos os membros das
categorias profissionais e econômicas.
Sérgio Pinto Martins (1984), define sindicato como: "uma associação de pessoas
físicas ou jurídicas que têm atividades econômicas ou profissionais, visando a defesa dos
interesses coletivos e individuais de seus membros ou da categoria".
Por se compulsória, a contribuição sindical é uma espécie de tributo devida por todos
que participam de determinada categoria econômica ou profissional, ainda que não sejam
associados a um determinado sindicato.
Pelo fato dos sindicatos serem entidades sem fins lucrativos, o art. 579 da CLT, com
fulcro no art.8º, inciso IV da Constituição Federal de 1988, estabeleceu a possibilidade de se
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Por este motivo, o referido tributo é considerado, nos dizeres de Luciana Batista
Santos (2011) como um "tributo finalístico", já que os mesmos possuem uma finalidade e uma
destinação específicas.
No que se refere à função parafiscal, existente nas contribuições especiais, dentre elas
a contribuição sindical, Luciana Batista Santos (2011) tem o seguinte entendimento:
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Neste sentido, percebe-se que a pessoa jurídica de direito público que arrecada é
diversa da pessoa jurídica de direito público que institui o tributo. Ou seja, o ente que recebeu
a capacidade ativa para poder arrecadar e fiscalizar poderá também, usufruir dos valores
arrecadados para o seu benefício, como se pode visualizar nas contribuições sindicais.
Por se tratar de uma espécie de tributo, as contribuições sindicais dependem de lei para
serem instituídas e consideradas como contribuições de caráter obrigatório.
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(...) são aquelas criadas pela União com o objetivo parafiscal de obter
recursos destinados a financiar atividades de interesses de instituições
representativas ou fiscalizatórias de categorias profissionais ou econômicas
(corporações). Os exemplos mais relevantes de tais contribuições são a
contribuição sindical e a destinada ao custeio das entidades de fiscalização do
exercício de profissões regulamentadas. (ALEXANDRE, 2012, pag.59).
Cabe ressaltar que a doutrina e a jurisprudência são unânimes ao tratar sobre a natureza
jurídica das contribuições sindicais como tributária, tendo em vista que a referida contribuição
possui todos os requisitos de tributo, discriminada no artigo 3º do Código Tributário
Nacional: prestação pecuniária e compulsória, instituída em lei, não decorrente de ato ilícito e
cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
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A Declaração dos Direitos Humanos de 1948 dispõe sobre liberdade sindical no item
4, inciso XXIII que “toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e nele ingressar para a
proteção de seus interesses”.
Ainda, sob a ótica da liberdade sindical, Amauri Mascaro Nascimento (2013) enfatiza:
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Ao tratar da liberdade sindical, Georgenor de Sousa Franco Filho (1992) afirma que:
É cediço que a contribuição sindical obrigatória constitui como uma das fontes de
receitas das entidades de classe, conforme estabelece o artigo 548 da Consolidação das Leis
Trabalhistas:
d) as doações e legados;
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A contribuição sindical obrigatória, de acordo com Segadas Vianna (1943) pode ser
considerada como uma forma de colaboração entre todos os integrantes de uma mesma classe,
permitindo que todos os envolvidos usufruem de benefícios e, que o melhor, contribua para o
amparo do menos favorecido.
Nesse sentido, Sérgio Pinto Martins (1998), ao dar interpretação para o artigo 8º,
inciso IV, destaca que: “a despeito de o inciso V do art. 8º rezar que ninguém é obrigado a
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filiar-se ou manter-se filiado a sindicato, o inciso IV, do mesmo art. 8º, prevê a exigência de
uma contribuição estabelecida em lei, que é a contribuição sindical”.
A contribuição sindical possui natureza jurídica tributária por ser considerada uma
contribuição especial prevista no artigo 149 da Constituição Federal de 1988. Portanto, diante
da sua natureza tributária é conferido à contribuição sindical o caráter compulsório.
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Esse crescente aumento de entidades sindicais pode ser visualizada de acordo com
pesquisa sindical realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em convênio
com o Ministério do Trabalho e Emprego - MTE - e com a interveniência do Conselho
Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador – CODEFAT - em 2002, no período de
1992-2001.
Apesar de não ser uma pesquisa recente ainda é possível averiguar, através de
consulta feita no Diário Oficial da União, seção 3, a publicação de vários editais de
convocação para a realização de assembleia geral extraordinária de determinada categoria
profissional e/ou econômica de trabalhadores com o fito de aprovar a fundação de nova
entidade sindical.
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Fato é que essas entidades sindicais detentoras de representação legal e formal, além
de serem destituídas de efetiva representatividade sindical, fazem jus, ano a ano, a
contribuição sindical obrigatória que se transforma no grande debate atual sobre re forma
sindical no Brasil.
O cerne é sustentar que a representação sindical se adquire, por ser uma questão de
forma e de legalidade enquanto a representatividade sindical se conquista, por ser uma
questão de matéria e de legitimidade. A partir então, a contribuição sindical mantém a sua
finalidade para o qual foi instituída.
6 CONCLUSÃO
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Ademais, por mais que algumas entidades sindicais tenham condições de manterem
financeiramente à custa da arrecadação das mensalidades associativas voluntárias, há de
considerar que outras dependem da contribuição sindical para manter as suas atividades de
representatividade, imprescindível para a sua sobrevivência e fortalecimento da entidade.
Portanto, acredita-se que a temática proposta não se deve ater exclusivamente sobre a
possibilidade de extinção ou não da contribuição sindical através de uma reforma sindical.
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