A Teoria Psicanalítica de Freud
A Teoria Psicanalítica de Freud
A Teoria Psicanalítica de Freud
psicanalítica
de Freud
PROF. DR. IGOR FRANCÊS
Introdução e contexto
A psicologia surge na Alemanha, em meados do século XVIII como ciência independente.
Tarefa: a análise da consciência de um adulto normal.
Sob esse ponto de vista, a psicologia que se limita à análise da consciência tornou-se insuficiente
para a compreensão dos motivos fundamentais do comportamento humano.
História pessoal
Sigmund Freud
Nasceu na Morávia em 6 de maio de 1856 e morreu em Londres em 23 de setembro de 1939.
Morou em Viena por quase toda a vida, só saindo quando os nazistas invadiram a Áustria.
Graduou-se em medicina na Universidade de Viena.
Seu interesse por neurologia e os transtornos nervosos o conduziu e estudar um ano com o psiquiatra
francês Jean Charcot, que usava a hipnose no tratamento da histeria.
De volta a Viena se interessou pelo método catártico de Breuer até desenvolver o método da
associação livre.
Juntos escreveram os Estudos sobre a Histeria.
Em 1900, já não mais trabalhando com Breuer, Freud escreveu a Interpretação dos Sonhos, no qual
começa a estabelecer as definições do aparelho psíquico.
A estrutura da personalidade
A personalidade é constituída por três sistemas: id,
ego e superego.
Pulsão exerce controle seletivo sobre a conduta ao aumentar a sensibilidade a tipos específicos
de estimulação. Constitui a soma total de energia psíquica disponível.
Escolha objetal – investimento em uma ação ou imagem que vai gratificar a pulsão.
O ego toma emprestado do id a energia necessária para se constituir. Esse processo se dá pelo
mecanismo da identificação.
Distribuição e utilização da energia
psíquica
Identificação – combinação de uma representação mental com seu correspondente no mundo
externo, por meio do processo secundário. A identificação permite que o ego substitua o
processo primário pelo processo secundário.
Parte da energia é utilizada pelo ego para o desenvolvimento de processos cognitivos. Parte da
energia é utilizada pelo ego para a contenção da ação impulsiva do id (contra investimento).
A identificação responde também aos investimentos do superego.
Os pais são os primeiros objetos de investimento por parte da criança. Desempenham também
papel de agentes disciplinadores (moral) – Introjeção
Em última análise, a dinâmica da personalidade consiste no jogo de forças impulsionadas, ou
investidas, e de forças repressoras, ou contra investimentos.
A angústia
Dinâmica da personalidade – governada pela exigência de gratificar as próprias necessidade por
meio de transações com objetos do mundo externo.
Ambiente – capaz de produzir dor e aumentar a tensão, assim como de trazer prazer e reduzir a
tensão.
Sentir medo é a reação costumeira do indivíduo às ameaças externas de dor e destruição com
as quais não está preparada para lidar.
Estimulação excessiva que não consegue lidar – angústia
Angústia realística: medo de perigos reais no mundo externo
Angústia neurótica: medo de que a pulsão escape
Angústia moral: medo da consciência
A angústia
Função: alertar a pessoa em relação a um perigo iminente.
Sinal de que, a menos que sejam tomadas medidas apropriadas, o perigo pode aumentar até
aniquilar o ego.
Angústia: estado de tensão
Trauma: angústia que não pode ser manejada com medidas efetivas
- reduz o sujeito a um estado de desamparo
mecanismos de defesa: tentativa de lidar com o desamparo e a angústia
Desenvolvimento da personalidade
quatro fontes importantes de tensão: 1. processos de crescimento fisiológico / 2. frustrações /
3. conflitos / 4. ameaças
Métodos para reduzir a tensão – esse aprendizado resulta na personalidade
Civilização: possível devido à inibição das escolhas objetais primitivas e ao desvio da energia
para canais socialmente aceitos e culturalmente criativos – sublimação