Conduta - Dolo, Culpa e Preterdolo (Art. 18 e 19) - Aula 1
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Disciplina: Direito Penal Esquematizado
Tema: Crimes doloso, culposo e preterdoloso
SUMÁRIO
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Disciplina: Direito Penal Esquematizado
Tema: Crimes doloso, culposo e preterdoloso
Do crime DOLOSO
O crime doloso, e suas principais espécies, está previsto no artigo 18, inciso I,
do Código Penal:
Dolo pode ser conceituado como a vontade consciente dirigida a realizar (ou aceitar
realizar) a conduta descrita no tipo penal incriminador.
Elementos do dolo
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1º Grau: _____________________________________________________________
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2º Grau: _____________________________________________________________
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3º Grau: _____________________________________________________________
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b.2) Dolo Eventual: O agente prevê pluralidade de resultados, dirigindo a sua conduta
para realizar um deles, assumindo o risco de realizar o outro. A intensidade da vontade
em relação aos resultados previstos é diferente.
Ex: Agente “A” prevê lesão corporal e homicídio, porém dirige sua conduta buscando
a lesão corporal, mas aceitando o resultado morte de “B”.
Do crime CULPOSO
Conceito: O crime culposo consiste numa conduta voluntária que realiza um evento
ilícito não querido ou aceito pelo agente, mas que lhe era previsível (culpa inconsciente)
ou excepcionalmente previsto (culpa consciente) e que poderia ser evitado se
empregasse a cautela necessária.
Elementos da culpa
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Modalidades de culpa
Relação de causalidade:
“Art. 13 – O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável
a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado
não teria ocorrido”.
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Espécies de culpa
a) Culpa inconsciente: o agente não prevê o resultado que, entretanto, era previsível.
Aqui, qualquer pessoa de diligência mediana tinha condições de prever o risco.
Ex: Indivíduo que atinge involuntariamente a pessoa que passava pela rua, porque
atirou um objeto pela janela por acreditar que ninguém passaria naquele horário.
b) Culpa consciente: o agente prevê o resultado, mas espera que ele não ocorra,
supondo ter o poder de evita-lo com suas habilidades ou com a sorte. Aqui, mais que
mera previsibilidade, o agente tem previsão.
Ex: caçador que, avistando um companheiro próximo do animal que deseja abater,
confia em sua condição de perito atirador para não atingi-lo quando disparar, causando,
ao final, lesões ou morte da vítima ao disparar o tiro.
c) Culpa própria: é aquela em que o agente não quer e não assume o risco de produzir
o resultado, mas acaba lhe dando causa por negligência, imprudência ou imperícia.
d) Culpa imprópria: é aquela em que o agente, por erro evitável, imagina certa
situação de fato que, se presente, excluiria a ilicitude do seu comportamento. Provoca
intencionalmente determinado resultado típico, mas responde por culpa por razões de
política criminal. Assim anuncia o art. 20, §1º, do CP:
Ex: durante a madrugada, Fulano se depara num beco com seu desafeto colocando a
mão no bolso traseiro da calça. Essa cena o faz pensar que será vítima de injusta
agressão, obrigando-o a armar-se primeiro e atirar contra o iminente agressor. Depois
de atirar para matar, percebe que seu desafeto tirava do bolso o celular. Temos aqui um
caso de ‘legítima defesa putativa’ (imaginária).
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Do crime PRETERDOLOSO
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