Electrodinâmica - 65000
Electrodinâmica - 65000
Electrodinâmica - 65000
ELECTROMAGNETISMO
ELECTRODINÂMICA
Docente
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Campus Universitário de Viana
Universidade Jean Piaget de Angola
(Criada pelo Decreto n. 44-A/01 de 6 de Julho de 2001)
ELECTROMAGNETISMO
ELECTRODINÂMICA
Integrantes do grupo:
1. Aguinaldo J. S. Manuel
2. Francisco Kwanda
3. Hélio Capangala
4. Henrique Cabongo
5. Mauro K. C. António
6. Sebastião Fernando
III
ÍNDICE
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................1
OBJECTIVOS DO ESTUDO.....................................................................................................2
Objectivo geral............................................................................................................................2
Objectivos específicos................................................................................................................2
OPÇÕES METODOLÓGICAS..................................................................................................2
1. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA.............................................................3
1.1. ELECTRODINÂMICA.......................................................................................................3
1.2.2. Electroímãs........................................................................................................................7
CONCLUSÃO..........................................................................................................................13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................14
III
INTRODUÇÃO
1
OBJECTIVOS DO ESTUDO
Objectivo geral
Estudar a electrodinâmica
Objectivos específicos
1. Descrever a radiação electromagnética;
2. Identificar os imãs permanentes e electroímãs;
3. Estudar o campo magnético de imãs.
OPÇÕES METODOLÓGICAS
TIPO DE ESTUDO
2
1. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA
1.1. ELECTRODINÂMICA
«Praticamente toda a troca de energia entre a Terra e o resto do Universo ocorre por
radiação, que é a única que pode atravessar o relativo vazio do espaço. O sistema Terra-
atmosfera está constantemente absorvendo radiação solar e emitindo sua própria radiação
para o espaço». (FERENCE, LEMON & STEPHENSON, 2015)
Esse conceito foi primeiramente estudado por James Clerk Maxwell e depois afirmado
por Heinrich Hertz. Maxwell foi físico e matemático escocês que ficou conhecido por dar
forma final à teoria do eletromagnetismo, teoria essa que une o magnetismo, a eletricidade e a
óptica.
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«Dessa teoria surgem as equações de Maxwell, assim chamadas em sua homenagem e
porque ele foi o primeiro a descrevê-las, juntando a lei de Ampère, a lei de Gauss e a Lei da
indução de Faraday». (PURCELL, 1973)
Na refração, uma onda ao passar de um meio para outro, com densidade diferente, tem a
sua velocidade e direcção alterada. Uma fonte de radiação, como o Sol, por exemplo, pode
emitir luz dentro de um espectro variável. A luz solar ao ser decomposta em um prisma
possibilita a visualização de espectros de várias cores, como no arco-íris.
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Fig. 1 - Espectro electromagnético
O comprimento de onda (l ) é a distância entre cristas (ou cavados) sucessivos (Fig. 2);
a frequência de onda (u ) é o número de ondas completas (1 ciclo) que passa por um dado
ponto por unidade de tempo (s). A relação entre l , u e a velocidade c é c= lu.
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as células da retina do olho humano são sensíveis a uma radiação num estreito intervalo
«A maior parte da energia radiante do sol está concentrada nas partes visível e
próximo do visível do espectro. A luz visível corresponde a ~43% do total
emitido, 49% estão no infravermelho próximo e 7% no ultravioleta. Menos de 1%
da radiação solar é emitida como raios X, raios gama e ondas de rádio».
«Um ímã pode ser definido como um material simples que possui um campo
magnético. São objectos capazes de atrair metais ferromagnéticos devido ao campo
magnético que possuem, que pode ser natural ou artificial». (AMALDI, 2015, p. 112)
«Ímã, qualquer material capaz de atrair ferro e produzir um campo magnético fora de si.
No final do século XIX, todos os elementos conhecidos e muitos compostos haviam sido
testados quanto ao magnetismo, e todos tinham propriedades magnéticas. O mais comum
era a propriedade do diamagnetismo, o nome dado aos materiais que exibiam uma
repulsa fraca pelos dois polos de um ímã. Alguns materiais, como o cromo, mostraram
paramagnetismo, sendo capazes de magnetização induzida fraca quando aproximados de
um ímã».
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Essa magnetização desaparece quando o ímã é removido. Apenas três elementos, ferro,
níquel e cobalto, mostraram a propriedade do ferromagnetismo (isto é, a capacidade de
permanecer permanentemente magnetizado).
«Ímãs permanentes: São permanentes no sentido de que, uma vez que são
magnetizados, retêm um nível de magnetismo». (BLACKWOOD, HERRON & KELLY,
1971)
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1.2.2. Electroímãs
«Um ímã tem a propriedade de criar à sua volta um campo magnético. O magnetismo
refere-se ao estudo dos fenômenos relacionados aos ímãs». (AMALDI, 2015, p. 114)
Os ímãs possuem dois polos que são denominados de polo norte e polo sul, se
tivermos dois imãs próximos, observamos que polos de mesmo nome se repelem e que polos
de nomes diferentes se atraem, quer dizer: polo norte repele polo norte, polo sul repele polo
sul, e polo norte e polo sul se atraem.
Segundo BARBETA & YAMAMOTO (2001, p. 56), «um determinado ímã cria no
espaço em sua volta um campo magnético que podemos representar pelas linhas de indução
magnética, essas linhas de indução atravessam de um polo a outro do ímã».
É por esse motivo, inclusive, que mesmo que um ímã seja partido ao meio, separando
os polos: norte e sul, ele sempre se reorganizará de maneira a formar dois polos. Em outras
palavras, podemos afirmar que não existe monopolo magnético.
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(ou repelidos dependendo da orientação do magneto) para regiões de campo magnético
maior». (BARBETA & YAMAMOTO, 2001, p. 76)
Por exemplo, polos opostos atraem-se por que cada magneto é empurrado no campo
magnético maior do polo do outro. A força é atrativa por que cada magneto m está na mesma
direcção do campo magnético B do outro.
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«Infelizmente, a ideia de polos não reflete com precisão o que acontece dentro de
um magneto. Por exemplo, um pequeno magneto colocado dentro de um magneto
grande é sujeito a uma força na direcção oposta. A descrição mais correta
fisicamente do magnetismo envolve laços de tamanho atômico de correntes
distribuídas pelo magneto». (BARBETA & YAMAMOTO, 2001, p. 116)
«Um magneto colocado em um campo magnético sofre um torque que tenta alinhá-lo
com o campo magnético. O torque em um magneto devido a um campo magnético externo é
fácil de observar: basta colocar dois magnetos próximos, deixando com que um deles gire».
(BARBETA & YAMAMOTO, 2001, p. 112)
Vários fenômenos físicos têm o efeito de mostrar as linhas de campo magnético. Por
exemplo, limalhas de ferro colocadas em um campo magnético se alinham de forma a mostrar
visualmente a orientação do campo magnético (conforme a figura a seguir).
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Fonte: Adaptado de BLACKWOOD, HERRON & KELLY (1971, p. 76)
Linhas de campo magnético também são apresentadas visualmente por auroras polares,
nas quais interações de dipolo de partículas de plasma criam faixas de luz visível que se
alinham com a direcção local do campo magnético.
«As linhas de campo fornecem uma forma simples de apresentar ou desenhar o campo
magnético (ou qualquer outro campo vectorial). As linhas magnéticas podem ser
estimadas a qualquer ponto (seja em uma linha de campo ou não) usando a direcção e
densidade das linhas de campo próximas. Uma densidade maior de linhas de campo
próximas indicam um campo magnético mais forte». (AMALDI, 2015, p. 126)
As linhas de campo também são uma boa ferramenta qualitativa para visualizar as
forças magnéticas. Em substâncias ferromagnéticas como o ferro e o plasma, as forças
magnéticas podem ser compreendidas imaginando-se que as linhas de campo exercem uma
tensão (como uma tira de borracha) ao longo de seu comprimento, e uma pressão
perpendicular ao seu comprimento sobre as linhas de campo vizinhas. Polos magnéticos
'diferentes' se atraem por que são ligados por muitas linhas de campo; polos 'iguais' se
repelem por que suas linhas de campo não se encontram, mas ficam em paralelo, empurrando
umas às outras. A direcção de uma linha de campo magnético pode ser revelada usando uma
bússola. Uma bússola colocada próxima ao polo norte de um magneto aponta para longe
daquele polo - polos iguais se repelem. O oposto acontece com uma bússola colocada próxima
ao polo sul de um magneto. O campo magnético aponta para fora do magneto no polo norte e
em direcção ao magneto no polo sul. As linhas de campo magnético fora do magneto apontam
do polo norte para o polo sul. Nem todos os campos magnéticos são descritíveis em termos de
polos. Um fio reto conduzindo uma corrente eléctrica, por exemplo, produz um campo
magnético que não aponta em nenhum dos sentidos na direcção do eixo do fio, mas circula o
mesmo.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HELD, Mark A.; MARION, Jerry B. (1994). Classical Electromagnetic Radiation 3ª ed. [S.l.]:
Brooks Cole. p. 1.
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BLACKWOOD, Oswald H.; HERRON, Wilmer B.; KELLY, Williarn C. Física na Escola
Secundária. Vo1.2. Ed. Fundo de Cultura. 1971.
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