Guerra Fria
Guerra Fria
Guerra Fria
1. Introdução
O presente trabalho, debruça em torno da Guerra fria entende-se como um período de intensa
rivalidade e tensão geopolítica entre os Estados Unidos e a União Soviética, que se estendeu
aproximadamente das décadas de 1940 a 1990. Caracterizada por uma luta ideológica, corrida
armamentista e rivalidade global, a Guerra Fria teve um impacto profundo nas relações
internacionais e na configuração do mundo pós-Segunda Guerra Mundial. Este trabalho tem
como objectivo explorar os principais eventos, características e impactos da Guerra Fria,
analisando como ela influenciou o mundo durante esse período de tensão global.
1.1. Objectivos
Geral
Examinar a Guerra Fria em sua totalidade, abordando suas causas, desenvolvimento e
consequências, a fim de compreender como essa rivalidade entre os blocos liderados
pelos Estados Unidos e pela União Soviética moldou o curso da história mundial..
Específicos
Metodologia
A realização deste trabalho consistiu em uma revisão bibliográfica, baseada em fontes confiáveis
como artigos científicos, livros e publicações de órgãos de saúde reconhecidos. Também
considerou-se pesquisas em bancos de dados académicos para obtenção de informações
actualizadas.
CAPITULO II: CONTEXTUALIZAÇÃO
2. Guerra fria
A Guerra Fria foi uma luta político-militar entre o socialismo e o capitalismo liderada pela União
Soviética e Estados Unidos. Esta conflagração teve início após a Segunda Guerra Mundial
(1939-1945), mais precisamente em 1947, quando o presidente americano Henry Truman fez um
discurso no Congresso americano, afirmando que os Estados Unidos poderiam intervir em
governos não democráticos.
No mesmo ano, o secretário de Estado americano, George Marshall, lançou o Plano Marshall,
que propunha a ajuda económica aos países da Europa Ocidental. Esse plano surgiu em um
contexto onde os partidos de esquerda cresciam devido ao desemprego e a crise generalizada.
Assim, os Estados Unidos temiam que cada vez mais revoluções socialistas levassem os norte-
americanos a perder áreas de influência para a URSS.
Além disso, foi criado em 1949, o Comecon, uma espécie de Plano Marshall para os países
socialistas.
4. Causas da Guerra Fria
A Guerra Fria foi iniciada logo após a Segunda Guerra Mundial e existe um debate acirrado entre
os historiadores a respeito de como foi iniciado esse conflito político-ideológico. De toda forma,
existe um certo consenso de que o marco que iniciou a Guerra Fria seja o discurso realizado pelo
presidente americano, Harry Truman, em 1947.
Esse discurso de Truman foi realizado no Congresso americano e, nessa ocasião, o presidente
americano solicitava verbas para que os Estados Unidos pudessem se engajar para evitar o
avanço do comunismo na Europa. Na visão de Truman, era papel dos EUA liderar a luta contra o
avanço do comunismo no continente europeu.
Esse discurso deu início ao que ficou conhecido como Doutrina Truman, que consistiu no
conjunto de medidas tomadas pelos EUA para conter o avanço do comunismo. A primeira acção
tomada por essa doutrina foi o Plano Marshall, plano de recuperação económica da Europa com
o qual os americanos forneceriam grandes somas de dinheiro para os países interessados.
A actuação dos Estados Unidos na Europa por meio da Doutrina Truman justifica-se única e
exclusivamente pelo discurso alarmista que apresentava a URSS como uma potência
expansionista e que procuraria conquistar todo o continente europeu sob a égide do comunismo.
Os americanos sabiam que os problemas económicos da Europa no pós-guerra eram um campo
fértil para o crescimento da ideologia comunista lá Ainda assim, historiadores como Eric
Hobsbawm e Isaac Deutscher argumentam que a União Soviética não era uma nação
expansionista e não demonstrava interesse em actuar fora da sua zona de influência (o Leste
Europeu). Esses historiadores apontam que a União Soviética não tinha interesses em financiar e
apoiar movimentos comunistas armados em outras partes do mundo e que a postura soviética no
pós-guerra era abertamente defensiva por causa da destruição do país como consequência da
Segunda Guerra Mundial.
A ideia por trás da acção americana em impor-se como nação hegemónica na Europa e no mundo
é explicada pelos interesses de Truman em manter elevados os índices de crescimento
económico do país. Assim, o discurso maniqueísta praticado pelos americanos começou a ser
praticado também pelos soviéticos, e as relações dos dois países em nível internacional passaram
a ser baseadas no boicote.
Além disso, existem evidências que apontam que o governo soviético não tinha interesse em
expandir-se territorialmente e tinha o objectivo de assegurar apenas a sua área de influência. Isso
de fato aconteceu e, na Segunda Guerra, os locais invadidos pelo Exército Vermelho, que era o
exército soviético, foram transformados em Estados-satélites do regime comunista de Moscou
Ao fim da Segunda Guerra, a Alemanha foi ocupada tanto por tropas americanas quanto
soviéticas. Ela foi dividida em por um muro construído em Berlim.
A intenção era que as pessoas não fugissem do lado leste (fugindo do horror socialista, da fome,
da perseguição), para o lado oeste (capitalista com economia de livre mercado).
Qualquer protesto contra Moscou era reprimido e os presos torturados e mortos. Neste período, a
União Soviética produziu sua primeira bomba atómica. Os países ocidentais criaram a OTAN
para combater a ameaça comunista e principalmente nuclear.
A Coreia também foi dividida em duas, a do Norte e a do Sul, sendo a do Sul com os Estados
Unidos. A parte Norte ficou com a Rússia e actualmente é uma ditadura socialista.
O mundo assistia guerras civis e revoluções. Por exemplo, em: Vietnã, Grécia, Turquia, Espanha
e futuramente no Irã, Nicarágua, Argentina, Cuba, Egipto, diversos países da África, Itália,
Guatemala, Haiti, Paraguai, Filipinas, China, Indonésia…
A Guerra Fria teve fim em 1991, já que o bloco comunista enfrentava problemas económicos,
devido aos gastos militares. Além disso, a queda do muro de Berlim, em 1989, contribuiu para a
ruína da União Soviética
6. Características da Guerra Fria
A Guerra Fria estendeu-se de 1947 a 1991 e algumas características desse período podem ser
destacadas:
Corrida armamentista: a procura pela hegemonia internacional fez com que as duas
potências investissem bastante no desenvolvimento de novas tecnologias bélicas. Assim,
no período, o número de armas nucleares e termonucleares produzidas disparou.
Corrida espacial: a corrida espacial foi um dos campos de disputa entre americanos e
soviéticos e, ao longo da década de 1960, inúmeras expedições espaciais foram
realizadas. Para saber mais sobre esse aspecto.
Ao fim das negociações entre os vencedores da Segunda Guerra Mundial, a Europa ficou
dividida em duas partes. Estas correspondiam ao limite do avanço de tropas soviéticas e
americanas durante a guerra. A parte oriental, ocupada pelos soviéticos, tornou-se área de
influência da União Soviética.
Os partidos comunistas locais, apoiados pela URSS, passaram a exercer o poder nesses países.
Estabeleceram as chamadas democracias populares na Albânia, Roménia, Bulgária, Hungria,
Polónia e Checoslováquia.
A Guerra Fria teve fim com a dissolução da União Soviética, que ocorreu em 26 de Dezembro
de 1991. O fim da URSS foi resultado da grande crise económica e política que atingiu aquele
país a partir da década de 1970. A falta de acções para resolver os problemas do bloco comunista
foi responsável por levar o país ao fim. A economia soviética demonstrava, já na década de
1970, claros sinais de esgotamento e o país era mais atrasado em relação às grandes potências. A
indústria soviética estava em queda, a produção agrícola era insuficiente e os indicadores sociais
começaram a regredir demonstrando um claro empobrecimento do país.
A disparada no valor do petróleo criou uma falsa sensação de prosperidade no começo da década
de 1980 e, por isso, o país não passou por reformas importantes em sua economia. Além disso, a
sociedade soviética não tinha acesso a tecnologias que garantiam avanço na qualidade de vida no
ocidente e a corrupção tornava tudo pior.
Em sequência, uma série de países conquistaram a sua independência, tais como Ucrânia,
Bielorrússia, Arménia etc. Esses países reuniram-se na Comunidade dos Estados Independentes
(CEI) e realizaram a transição para o capitalismo
CAPITULO III: CONCLUSÃO
10. Conclusão
Em conclusão, a Guerra Fria foi um período de intensa rivalidade entre os Estados Unidos e a
União Soviética, que moldou profundamente o mundo após a Segunda Guerra Mundial. Suas
causas, conflitos indirectos e impactos globais destacam a complexidade desse período histórico.
A corrida armamentista, a corrida espacial e os conflitos regionais demonstraram os desafios e
perigos de uma polarização ideológica extrema. No entanto, a lição mais importante que
podemos extrair da Guerra Fria é a necessidade de buscar soluções pacíficas para os conflitos
internacionais e a importância de uma diplomacia eficaz na manutenção da estabilidade mundial.
À medida que continuamos a avançar no cenário global, é imperativo lembrar as consequências
da Guerra Fria e trabalhar em direcção a um mundo mais cooperativo e harmonioso
11. Referências Bibliográficas
VIEIRA, Neide Paiva - Guerra Fria: Desafio, Confrontos e Historiografia - Caderno
Pedagógico. Maringá: Secretária de Educação do Estado do Paraná, 2008.
- A CPU usa o barramento de dados para enviar e receber dados da memória. Quando a CPU
precisa buscar instruções ou dados da memória, ela coloca o endereço de memória no
barramento de endereços e lê os dados correspondentes no barramento de dados.
- O DMA é usado para transferir grandes volumes de dados entre dispositivos de entrada/saída
e a memória sem a intervenção constante da CPU. Um controlador DMA coordena a
transferência de dados, liberando a CPU para outras tarefas.
4. **Interrupções:**
- Os dispositivos de entrada/saída podem sinalizar a CPU por meio de interrupções quando têm
dados para serem transferidos ou quando precisam de atenção. A CPU interrompe sua operação
normal para lidar com a solicitação do dispositivo.
Esses termos descrevem diferentes métodos e técnicas utilizadas para gerenciar a comunicação
entre a CPU, a memória e os dispositivos de entrada/saída em sistemas de computador. Vou
explicar cada um deles:
- O DMA é uma técnica que permite que dispositivos de E/S acessem diretamente a memória
sem a intervenção constante da CPU. Um controlador DMA é responsável por coordenar as
transferências de dados entre a memória e os dispositivos, liberando a CPU para realizar outras
tarefas. Essa técnica é eficiente para transferências de grandes volumes de dados, como cópias de
blocos de memória ou transferências de arquivos.
Cada um desses métodos possui vantagens e desvantagens e é escolhido com base nas
necessidades do sistema e nas características dos dispositivos envolvidos. A entrada e saída
controlada por interrupção tende a ser mais eficiente em termos de tempo de resposta, enquanto o
acesso direto à memória (DMA) é mais eficiente em termos de transferência de grandes
quantidades de dados. A escolha do método depende dos requisitos específicos da aplicação e do
hardware envolvido.