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Apostila1 2023 Final2

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS DE

LONDRINA

Geografia
ENSINO FUNDAMENTAL - 1

Organização: CEEBEJA LONDRINA/2023


1- INTRODUÇÃO

Estudar Geografia é uma forma de compreender o mundo em que vivemos. Por meio desse
estudo, podemos entender melhor tanto o local em que moramos-seja uma cidade ou uma área rural
– quanto o nosso país, assim como os demais países da superfície terrestre. O - campo de
preocupações da Geografia é o espaço da sociedade humana, onde os homens e a mulheres vivem
e, ao mesmo tempo produzem modificações que o (re)constroem permanentemente. Indústrias,
cidades, agricultura, rios, solo, climas, populações, todos esses elementos – além de outros
constituem o espaço geográfico, isto é, o meio ou a realidade material onde a humanidade vive e do
qual ela é parte integrante.
Assim, Conhecer a sociedade a qual pertencemos, as pessoas que nos cercam e os problemas
que nos afligem, são os primeiros passos para melhor nos ajustarmos ao meio em que vivemos.
Entretanto, só conhecê-lo não basta, precisamos participar da vida social, política e produtiva, pois é
assim que se amenizam as desigualdades sociais e econômicas que existem entre diferentes grupos
da sociedade capitalista. Para isso, necessitamos do conhecimento e compreensão da história da
nossa gente, das lutas de classes, dos anseios e das frustrações.
Para alcançarmos o conhecimento exigido para Quarta Revolução Industrial nesse Século XXI,
precisamos buscá-lo constantemente e a Geografia é a ciência que nos oportuniza conhecemos a
sociedade na qual estamos inseridos, nos auxilia para desvendarmos a relação dessa sociedade
com o meio ambiente, bem como nos auxilia na busca por uma sociedade mais justa, menos desigual
e mais consciente na preservação ambiental, já que fazemos parte do meio ambiente e necessitamos
dele para a manutenção da existência humana.
Fonte: Geografia das Populações: Guia de Estudo. Instituto Prominas

2 - O QUE É GEOGRAFIA E QUAL SUA IMPORTÂNCIA? (PR.EF06GE.n.6.4)

A Geografia é uma ciência humana, ou seja, ela investiga os fenômenos que se relacionam aos
seres humanos e às suas práticas.
Para controlar, planejar e elaborar suas práticas sobre o meio é preciso estabelecer a sua
compreensão, através do entendimento de como a natureza se comporta em seus mais
diversificados aspectos. Para isso, torna-se importante o estudo do relevo, da distribuição das
florestas e matas, das formas de representação gráfica, entre outros temas, o que colabora para a
existência de uma interface entre os mais diversos ramos, como a Cartografia, a Biologia, a Geologia
e tantos outros.
Mais do que simplesmente conhecer o mundo onde vivemos na forma de informações estáticas
e aleatórias, praticar a Geografia é aventurar-se pelas dinâmicas espaciais, conhecendo os
fenômenos terrestres, suas lógicas e suas inter-relações.
Mais do que isso, a Geografia é a ciência que estuda o espaço geográfico.

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2.1- E O QUE É ESPAÇO GEOGRÁFICO? (PR.EF06GE01.n.6.5)

É onde se manifestam os fenômenos sociais. Esse espaço é construído e transformado pela


ação humana: seja com a instalação de indústrias, organização das práticas agrícolas, construção
de cidades ou até mesmo com o desvio de leitos de rios ou construção de barragens para diversos
fins. Sendo assim, o estudo das sociedades urbana e rural, o uso e apropriação dos recursos naturais
e as dinâmicas naturais fazem parte dos estudos geográficos.
Portanto, o espaço geográfico é aquele que foi modificado pelo homem ao longo da história.
Que contém um passado histórico e foi transformado pela organização social, técnica e econômica
daqueles que habitaram ou habitam os diferentes lugares (“o espaço geográfico é o palco das
realizações humanas”). Palco porque é no espaço geográfico que a sociedade vive, realiza todas as
modificações que precisa de acordo com as necessidades sociais, assim, o espaço geográfico vive
em permanente reconstrução.
O espaço geográfico está sempre em transformação. Em algumas ocasiões a própria natureza,
com seus terremotos, vulcões, o trabalho das ondas do mar, encarrega-se de fazer as modificações.
Mas o homem, desde os tempos mais remotos, é o principal responsável pelas alterações do espaço.
Por isso, o espaço reflete as diferentes épocas em que sofreu as várias intervenções humanas. Cada
povo imprime em seu território a sua forma própria de se relacionar com o meio ambiente.
Existem alguns conceitos que, juntamente ao espaço geográfico, constituem-se como o cerne
do pensamento geográfico, com destaque para os seguintes: lugar, território, região e paisagem.
O espaço geográfico remete à participação do ser humano junto ao meio ambiente. O
protagonista no espaço geográfico é, sem dúvida, a ação humana, que está constantemente
construindo e desconstruindo, em busca de obter o sustento de suas necessidades, e também para
conquistar melhor qualidade de vida.
" É por demais sabido que a principal forma de relação entre o homem e a natureza, ou melhor,
entre o homem e o meio, é dada pela técnica - um conjunto de meios instrumentais e sociais, com
os quais o homem realiza sua vida, produz e, ao mesmo tempo, cria espaço.

(Adaptado de Milton Santos, A natureza do espaço, Edusp, p. 63.)


https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/
https://www.infoescola.com/geografia/espaco-geografico/
http://geografianewtonalmeida.blogspot.com/2014/04/espaco-geografico-exercicio-de_8.html

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O texto acima nos mostra que o espaço geográfico é um produto social resultante do trabalho
humano, mas o que é TRABALHO?

O trabalho é definido por karl marx como a atividade sobre a qual o ser humano emprega sua força para
produzir os meios para o seu sustento. Portanto, trabalho é a sobrevivência do homem. É através do
trabalho que o homem que ocorre as manifestações do ser humano. É algo semelhante à arte, onde o
homem transforma e é transformado. Desde os primeiros anos de vida, aprende que fazer algo com um
objetivo definido conquista espaço, respeito e conecta à sociedade.

https://alunosonline.uol.com.br/sociologia/conceito-trabalho.html
http://www.sanepar.com.br/sanepar/sanare/v11/Significado/significado.html

2.2 LUGAR (PR.EF06GE.n.6.4) 2.3 – TERRITÓRIO (PR.EF06GE.n.6.4)


Você faz parte de uma
O território é, basicamente, o espaço apropriado pelas
sociedade que trabalha,
relações de poder. Ele pode apresentar fronteiras naturais, políticas
produz, consome e habita um
e culturais, nem sempre fixas ou plenamente visíveis. Ele possui
determinado meio ambiente, já
diferentes formas que variam com o tempo e com a área de
bastante modificado. Este é
abrangência, além de também se apresentar estruturado em redes,
seu LUGAR, que, por sua vez,
a exemplo dos territórios dos traficantes, que se estruturam em
se relaciona com outros
células interligadas que se constituem em diferentes lugares.
lugares muito diferentes, ou
não.
O conceito de LUGAR está
ligado a espaços que nos
são familiares, que fazem
parte da nossa vida. O nosso
lugar nos dá identidade própria
e sentimento de
pertencimento.
Fonte: https://pt.slideshare.net/markoabreu/categorias-de-anlise-da-geografia-espao-geogrfico-
paisagem-lugar-territrio-e-regio

2.4-REGIÃO (PR.EF06GE.n.6.4)

O conceito de região é amplamente utilizado no senso comum, sendo geralmente empregado em


referência a uma área do espaço mais ou menos delimitada. Na Geografia, a região refere-se a uma
porção superficial designada a partir de uma característica que lhe é marcante ou que é escolhida por
aquele que concebe a região em questão. Assim, existem regiões naturais, regiões econômicas,
regiões políticas, entre muitos outros tipos.
Dessa forma, a região não existe diretamente, mas é uma construção intelectual humana, pois é criada
a partir de um critério previamente estabelecido pelo homem.

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2.5- PAISAGEM (PR.EF06GE.n.6.4)

A paisagem é, grosso modo, a expressão externa no espaço ou a forma como este é apreendido
pelos sentidos humanos: visão, audição, paladar, tato e olfato. Ela representa tudo aquilo que o
ser humano pode ver, tocar, cheirar, sentir e experimentar. Alguns exemplos são a paisagem das
cidades, do meio rural, das construções, entre outras.
Por ser a paisagem tudo aquilo que está ao alcance de nossa percepção, ela sempre vai
ser uma herança, ou seja, ela também vai fazer parte de nossa memória, sendo uma espécie de
memória do passado.

FONTE: https://escolakids.uol.com.br/geografia/paisagem.htm

2.5.1- TIPOS DE PAISAGEM (PR.EF06GE01s.6.5)

As paisagens expressam as marcas nelas registradas, deflagrando a interposição do passado


e do presente, além dos elementos naturais e culturais.
Em razão da abrangência desse termo, comumente ele é dividido em dois tipos principais:
as paisagens naturais e as paisagens culturais.

As paisagens naturais são as expressões As paisagens culturais/ humanizadas – também


dos elementos da natureza que não se chamadas de paisagens antrópicas – são as
modificaram ou que foram pouco alterados expressões das atividades humanas. Elas
pelo ser humano, como o topo de uma constroem-se a partir da utilização e
montanha. Em algumas definições, esse transformação dos elementos da natureza pelas
conceito também abrange regiões naturais atividades realizadas pelo homem. Portanto, todas
consideradas inóspitas, ou seja, que não as edificações artificialmente construídas, bem
apresentam condições para a manutenção da como as intervenções não naturais sobre o espaço
vida do homem, como uma área de um constituem paisagens culturais, como o espaço de
deserto. uma cidade ou um campo de produção agrícola.

Fonte: http://geogroupotfolio.blogspot.com/2013/04/os-tres-tipo-de-paisagem-e-suas.html
Fonte: http://geogroupotfolio.blogspot.com/2013/04/os-tres-tipo-de-paisagem-e-suas.html
https://pt.slideshare.net/markoabreu/categorias-de-anlise-da-geografia-espao-geogrfico-paisagem-lugar-territrio-e-regio

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Além dos 5 conceitos fundamentais da Geografia faz-se necessário refletirmos sobre outro
conceito que utilizamos muito no nosso dia-a-dia e que é natureza.

2.6 – NATUREZA (PR.EF06GE.n.6.4)


Em seu sentido mais amplo, a natureza equivale ao mundo natural ou ao fenômeno do mundo físico
que não depende da intervenção humana para nascer ou se desenvolver.
No conceito da palavra natureza, existe a definição do fenômeno da vida, que para muitos biólogos
é tudo aquilo que cresce e se desenvolve sem a intervenção humana, causando uma oposição entre o
natural e o artificial.
https://www.significados.com.br/natureza/
Com o advento do capitalismo, a natureza perde o status de Divino e passa a ser um elemento
essencial para o modo de produção capitalista – sua transformação produz mercadoria e lucro. A
natureza passa a ter um papel utilitarista para a sociedade, sendo vista como recurso e, como tal,
pode ser apreendida e manipulada.
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-2-Representacao-esquematica-do-conceito-de-Natureza-Fonte-Adaptado-de-
Bertrand_fig1_297659665

As ações humanas podem ser tanto, preservacionistas, conservacionistas como


degradacionais. Essas ações humanas constituem o trabalho que o homem executa na natureza
para a construção do espaço geográfico. O trabalho humano pode ser realizado nas mais diversas
esferas e abrange os setores da economia, que dizem respeito à divisão dos grupos de produção.
Ou seja, pessoas que exercem algum tipo de atividade produtiva estarão distribuídos em três
diferentes setores: Primário / Secundário / Terciário.

3 - OS TRÊS SETORES DA ECONOMIA (PR.EF06GE.n.6.9)

Os setores da economia, como supracitado, são o setor primário, secundário e terciário. Sua
divisão se dará por meio de uma avaliação daquilo que é produzido; sob de que forma é produzido;
o que utiliza para produzir. Enfim, uma divisão posposta após produção, uma vez que depende da
finalização daquilo que a indústria realiza. Dessa maneira, os setores da economia irão se dispor em:

 Setor Primário
Dentro dos setores da economia, o setor primário abrange a produção por meio dos recursos
extraídos da natureza. Exemplos diretos do setor primário estão diretamente relacionados ao dia a
dia. A mineração, a caça/pesca, pecuária, extrativismo vegetal (látex das seringueiras) e, claro, a
agricultura. É o setor primário que leva a extração para a indústria, que aguarda o recurso para a
transformação. O setor primário é considerado o mais volátil dentre os setores da economia. Isso
porque ele depende diretamente dos fatores climáticos, geográfico e da ação da própria natureza, tal
como o próprio clima.
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Os países dependentes deste setor não são de grande valia para o enriquecimento de uma nação.
As chamadas commodities são produtos de baixo valor, sem adição agregada.

 Setor Secundário
O setor secundário, diferentemente do primário, transforma a extração do primário em novos
produtos. A este processo dá-se o nome de industrialização; criação de produtos industrializados.
Indústria têxtil, alimentícia e automobilística são alguns dos exemplos do setor secundário. O valor
agregado que não havia no setor primário é criado no setor secundário, sendo uma base da economia
de várias nações.
O lucro obtido com esse tipo de atividade é deveras significativo. Países consolidados
economicamente possuem, muitas vezes, o setor secundário como base de seus lucros.

 Setor Terciário
Dentre os setores da economia, o terciário relaciona-se diretamente aos serviços oriundos da
produção. Ou melhor, proporcionados pela produção. Sendo assim, estes serviços citados seriam
realizados por meio de empresas/pessoas que realizam o trabalho. Assim, estes serão os produtores
diretos das manufaturas do setor primário e secundário, basicamente.
Aos serviços estão diretamente relacionados o trabalho comercial, de comunicação, educação,
limpeza, alimentação, turismo e demais. Em países com alto grau de desenvolvimento de sua
economia, o setor terciário é abundante.
Quanto mais rico, mais necessidade de produzir, consequentemente maior necessidade de
mão-de-obra. Por meio disso, os setores da economia se correlacionam com o objetivo de
potencializar a economia de um dado lugar, e podem mostrar o grau de desenvolvimento de um país.
Fontes: https://www.todoestudo.com.br/geografia/setores-da-economia https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1943

4- AMBIENTES NATURAIS DA TERRA (SISTEMAS NATURAIS) (PR.EF06GE11.s.6.180)

O planeta Terra pode ser dividido em quatro camadas esféricas


interligadas: litosfera, hidrosfera, atmosfera e biosfera. Essas quatro divisões englobam
praticamente todas as características importantes do nosso planeta. Litosfera, por exemplo, é o nome
dado à parte sólida formada a partir das rochas. Já a hidrosfera relaciona-se com a porção constituída
por água, e a atmosfera é a camada de ar que envolve a Terra.

4.1 – BIOSFERA
A biosfera pode ser definida como o conjunto de todos os ecossistemas da Terra, ou seja, diz
respeito às regiões habitadas do nosso planeta. Geralmente o termo biosfera relaciona-se com os
seres vivos que aqui vivem, entretanto, o termo pode ser ampliado e usado para falar dos ambientes.
Todos os ambientes estão incluídos como parte da biosfera, desde o ponto mais alto do planeta até

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a porção mais funda dos oceanos. Em virtude dessa grande quantidade de ambientes, a biosfera é
complexa e possui uma constituição variável.
É importante lembrar que a biosfera é uma pequena porção do planeta, uma vez que, à medida
que nos afastamos de sua superfície, as condições necessárias à vida tendem a diminuir. Estima-se
que a biosfera não passe de 13 km de espessura, e isso porque os seres vivos, em sua maioria,
necessitam de água, luz, calor e matéria.
Compreender o que é a biosfera ajuda-nos a entender a complexidade do planeta quando
avaliamos os seres vivos e os locais que eles ocupam na Terra.

https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-biosfera.htm

A biosfera é o resultado da interação entre a atmosfera,


a hidrosfera e a litosfera, possibilitando a formação e
manutenção dos seres vivos animais e vegetais na
Terra. Essas camadas do nosso planeta interferem no
ecossistema que cada lugar apresenta.
Fonte:
http://www.universiaenem.com.br/sistema/faces/pagina/publica/conteudo/texto-
html.xhtml?redirect=81716788230593997601394338417

4.2- Litosfera ou crosta terrestre (PR.EF06GE05.c.6.16)

A litosfera é a camada rochosa da terra, formada pelo


que denominamos crosta terrestre. Além da parte rochosa,
temos a camada mais superficial, constituída pelo solo,
responsável por fornecer aos vegetais os nutrientes
necessários para se desenvolverem.

Camada externa e sólida que circunda a Terra (crosta). É constituída por rochas e solo de níveis
variados e composta por grande quantidade de minerais e é chamada de litosfera, possui espessura
de aproximadamente 72 km abaixo dos continentes, que recebe o nome de crosta continental, e
espessura de aproximadamente 8 km abaixo dos oceanos, que recebe o nome de crosta oceânica.
Fonte: https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/camadasterra/
https://www.todamateria.com.br/litosfera/

4.2.1- CONTINENTES (PR.EF06GE05.c.6.16)

Um continente é uma vasta extensão de terra cercada pelas águas oceânicas, correspondendo
a cada uma das divisões tradicionais da Terra. Assim, de acordo com a divisão atual, existem seis
principais continentes: Ásia, América, África, Europa Oceania e a Antártida.
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https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/Continentes/ https://escolakids.uol.com.br/geografia/continentes.htm
https://www.geografiaescolar.com.br/2017/05/os-continentes.html
4.2.2- RELEVO

O relevo é a parte superficial da litosfera (camada sólida da Terra). É onde as transformações


geológicas se expressam mais nitidamente, sendo também o local de habitação do ser humano e da
maior parte dos animais terrestres. Em síntese, podemos definir o relevo como o conjunto de formas
físicas que compõem a superfície da Terra.
Para melhor estudar e compreender as suas dinâmicas de formação e transformação, dividiu-
se o relevo em alguns tipos principais, com base em suas fisionomias externas, são eles: montanhas,
planaltos, planícies e depressões.
Montanhas: São formas de relevo que apresentam elevações e altitudes superiores em
comparação com regiões imediatamente vizinhas. As montanhas são grandes elevações
constituídas ao longo dos anos por atividades vulcânicas, terremotos e outras manifestações
naturais.
Planaltos: Algumas vezes chamados de platôs, os planaltos são elevações de relevo que
possuem uma extensão um pouco ampla e a parte mais alta relativamente plana. Apresentam, em
geral, altitudes medianas, sendo menores que as montanhas e maiores que as planícies.
Planícies: É uma parte do relevo caracterizada por possuir paisagens geralmente planas, pouco
acidentadas e localizadas em regiões com baixas altitudes, estando geralmente próximas ao nível do
mar.
Depressão: As depressões caracterizam planos rebaixados, consideradas as menores
altitudes encontradas no planeta (100 a 500 metros), formadas principalmente pelo fenômeno da
erosão. Há duas classificações quanto esse tipo de relevo: a “depressão absoluta”, aquela que está
situada abaixo do nível do mar e a “depressão relativa” que está localizada acima do nível do mar,
porém, mais baixas do que às áreas a sua volta. O estudo do relevo terrestre, é importante porque
esse elemento influencia na distribuição populacional, ocupação e organização do espaço
geográfico.

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4.2.3- Agentes formadores do relevo Já os Endógenos, que são motivados pela ação
interna da terra, através de impulsos de energia, como
Basicamente são dois vulcões e terremotos. Portanto, são as forças internas
mecanismos formadores do relevo do planeta, causadas pelas pressão e altas
terrestre, sendo eles os Exógenos, temperaturas das camadas mais profundas.
que modelam as formas do relevo Geralmente essas manifestações são violentas e
externamente, como a temperatura, rápidas, como é o caso dos terremotos e vulcões.
ventos, chuvas, rios, microrganismos, Esses movimentos são construtores e modificadores
cobertura vegetal e os próprios do relevo terrestre, podendo levar milhões de anos ou
homens, pois a ação antrópica tem apenas um dia.
uma grande importância, já que o
homem modifica grandemente seu
ambiente, afetando também as
configurações do relevo.
http://geolibertaria2.blogspot.com/2013/02/ap
ostilas-de-geografia-relevo-terrestre.html

https://brasilescola.uol.com.br/o-que-
e/geografia/o-que-e-relevo.htm
https://www.todamateria.com.br/relevo/
https://www.estudopratico.com.br/relevo/

4.3- O USO DO SOLO (PR.EF06GE10.s.6.17)

O solo é constituído através da decomposição das rochas,


processo que ocorre pela ação da água das chuvas e dos
rios. Além disso, alguns organismos vivos que vivem no solo,
também realizam atividades favoráveis para o mesmo, pois
eles produzem a matéria orgânica, que são restos de animais
e vegetais mortos. E o acumulo deste material sobre o solo
torna-o mais fértil, pois ele terá uma grande quantidade de
nutrientes para o desenvolvimento das plantas.
Fonte: http://geografia-trabalho-vanderlei-7.weebly.com/influecircncia-do-solo-na-
agricultura.html

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O solo é um recurso natural renovável que desempenha um papel fundamental na
produtividade agrícola, pois carrega em sua composição os nutrientes essenciais para as plantas.
Um solo fértil possui grande capacidade de fornecer água e nutrientes às plantas, mas sua fertilidade
pode variar muito. O solo é a principal matéria-prima da agricultura, no entanto sofre uma série de
impactos na prática agrícola.
O solo na produção agrícola sofre, dentre outros, compactação provocada pelas máquinas
(tratores, plantadeiras, colheitadeiras, pivôs etc.), sem contar o uso indiscriminado de fertilizantes e
inseticidas químicos, favorecendo assim os grandes proprietários de terras que aumentam as áreas
cultiváveis e de certa forma expulsam os pequenos proprietários que geralmente praticam agricultura
familiar de subsistência.
Os grandes fazendeiros e as empresas agropecuárias, com grandes recursos financeiros,
investem na produção monocultora de exportação, essa prática tem contribuído fortemente para
diminuir as propriedades físico-químicas presentes no solo. A agricultura monocultora remete alguns
impactos determinantes, como retirada de grandes áreas de vegetação nativa, assoreamento dos
mananciais, perca de solo, processo de desertificação, poluição dos córregos e rios, além do lençol
freático pela utilização de variados insumos agrícola, aumento da temperatura nessas áreas devido
à irradiação, morte de animais silvestres que consomem sementes a serem germinadas ou o próprio
fruto da planta, entre outros.
4.3.1- EROSÃO
A erosão é um processo que faz com que as partículas do solo sejam desprendidas e
transportadas pela água, vento ou pelas atividades do homem. O controle da erosão é fundamental
para a preservação do meio ambiente, pois o processo erosivo faz com que o solo perca suas
propriedades nutritivas, impossibilitando o crescimento de vegetação no terreno atingido e causando
sério desequilíbrio ecológico. A erosão pode ocorrer por ação de fenômenos da natureza ou do ser
humano.
Causas naturais

No que se refere às ações da natureza, podemos citar as chuvas como principal causadora da
erosão. Ao atingir o solo, em grande quantidade, provoca deslizamentos, infiltrações e mudanças na
consistência do terreno. Desta forma, provoca o deslocamento de terra. O vento e a mudança de
temperatura também são causadores importantes da erosão.
Quando um vulcão entra em erupção quase sempre ocorre um processo de erosão, pois a
quantidade de terra e rochas deslocadas é grande.
A mudança na composição química do solo também pode provocar a erosão.

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Causas humanas

O ser humano pode ser um importante agente provocador das erosões. Ao retirar a cobertura
vegetal de um solo, este perde sua consistência, pois a água, que antes era absorvida pelas raízes
das árvores e plantas, passa a infiltrar no solo. Esta infiltração pode causar a instabilidade do solo e
a erosão.
Atividades de mineração, de forma desordenada, também podem provocar erosão. Ao retirar
uma grande quantidade de terra de uma jazida de minério, os solos próximos podem perder sua
estrutura de sustentação.

Prejuízos ao ser humano


A erosão tem provocado vários problemas para o ser humano. Constantemente, ocorrem
deslizamentos de terra em regiões habitadas, principalmente em regiões carentes, provocando o
soterramento de casas e mortes de pessoas. Os prejuízos econômicos também são significativos,
pois é comum as erosões provocarem fechamento de rodovias, ferrovias e outras vias de transporte.

5. HIDROSFERA (PR.EF06GE04.s.6.15)

A hidrosfera é composta pela camada formada por água da Terra.


Essa camada, por sinal, é a mais representativa da superfície
terrestre, correspondendo a cerca de 70% da superfície total. Dessa
porcentagem, a hidrosfera é representada pelos oceanos e mares
(maior parte), rios, lagos, geleiras e águas subterrâneas. A água
também é conhecida por sua sigla H2O.

Distribuição de água na hidrosfera


Calotas de gelo e geleira 2,15%
Água na atmosfera 0,001%
Água no subsolo 0,62%
Águas superficiais (rios, lagos e biomassa) 0,029%
Oceanos 97,2%
A hidrosfera corresponde a toda parte líquida contida no planeta. Os oceanos são responsáveis
por 97,2% de toda a água, isso significa que cerca de 2/3 da superfície do planeta são cobertos por
oceanos. Já as águas continentais possuem um percentual bem inferior, sendo encontradas nos rios,
lagos (estado líquido), nas geleiras (estado sólido, que por sinal é a maior reserva de água doce), os
aquíferos e lençóis freáticos. Por fim, as águas contidas na atmosfera, que se apresentam em forma
de vapor, dão origem às precipitações.
A água surgiu a partir do resfriamento da Terra, decorrente dos vulcões que expeliam vários
gases e do vapor de água que se evaporou, favorecendo a ocorrência de chuvas. A água é

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fundamental à vida, independentemente do ser, até mesmo porque a vida surgiu na água, como as
bactérias, os primeiros seres vivos (trilobitas) e os seres aquáticos, que saíram das águas e se
transformaram em anfíbios depois em répteis e assim por diante.
As águas continentais são de suma importância para a sociedade, tendo em vista que essas
são propícias ao consumo humano e de todos os seres vivos. No caso do consumo humano, as
águas são utilizadas em múltiplas atividades que podem ser enumeradas em uso rural, urbano,
turístico e etc. No campo, ela é utilizada na irrigação, para a criação de animais, entre outros; nas
cidades seu uso é destinado às residências, indústrias, comércios, instituições, escolas; e no turismo
é fonte de renda, explorando as belezas de rios e lagos.
Os rios e os lagos são águas continentais por estarem presentes em áreas emersas. A
formação deles se dá em decorrência do afloramento dos lençóis freáticos. Entretanto, essa não é a
única maneira de formação de um rio, uma vez que ele pode se originar de derretimento de geleiras,
como o Rio Amazonas, e também das águas da chuvas (rios pluviais).
Os rios também podem ter seu regime reconhecido distintamente como sendo rios perenes,
intenso e constante fluxo de água sem que ocorra seca (rio que não seca), ao contrário dos rios
temporários que são caracterizados por sua presença sazonal, isso significa que se trata de rios que
secam no período de seca ou estiagem.

5.1 BACIA HIDROGRÁFICA

A bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um curso d'água é a área onde, devido ao relevo
e geografia, a água da chuva escorre para um rio principal e seus afluentes. A forma das terras na
região da bacia fazem com que a água corra por riachos e rios menores para um mesmo rio
principal, localizado num ponto mais baixo da paisagem. As quatro principais bacias hidrográficas
do Brasil são as bacias Amazônica, do Tocantins, a Platina (Paraná, Paraguai e Uruguai) e a do
rio São Francisco que, juntas, cobrem cerca de 80% do território brasileiro.

https://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/29097-o-que-e-uma-bacia-hidrografica/

5.2 – BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS

O Brasil possui uma das mais extensas e diversificadas


redes fluviais do mundo, dividida em 12 regiões hidrográficas:
Bacia Amazônica, Bacia Tocantins Araguaia, Bacia do
Paraguai, Bacia Atlântico Nordeste Ocidental, Bacia Atlântico
Nordeste Oriental, Bacia do Paraná, Bacia do Parnaíba, Bacia
do São Francisco, Bacia do Atlântico Leste, Bacia do Atlântico
Sudeste, Bacia do Atlântico Sul e Bacia do Uruguai. Uma rede
hidrográfica é o conjunto formado pelo rio principal e todos os
seus afluentes e subafluentes.

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Fonte: http://geocriativo.blogspot.com/2009/05/bacias-hidrograficas-brasileiras.html

5.3 – LENÇOL FREÁTICO

Lençol freático: É definido como o reservatório natural de água subterrânea que se acumula
entre as rachaduras das rochas. Essa zona é a superfície de contato entre a zona de saturação, onde
a água em sub-superfície é acumulada, e a zona de aeração, onde o excedente de água, ainda em
superfície, se movimenta devido à gravidade. Por ser o contato direto entre a água superficial e a
água subterrânea, seu cuidado é fundamental para a qualidade dos recursos hídricos, visto que o
lençol freático é um dos responsáveis pelo abastecimento dos rios.

 Importância do lençol freático

A disponibilidade de água doce no mundo está cada vez menor em virtude da intensificação da
poluição das águas por resíduos industriais, lixos, agrotóxicos e fertilizantes e do uso desenfreado e
irracional dos recursos hídricos. Os lençóis freáticos, além de alimentarem diversos rios, lagos e
oceanos, são capazes de armazenar grandes volumes de água sem que haja muita perda pelo
processo de evaporação. São, portanto, uma alternativa à falta de disponibilidade de água no mundo.
Além disso, absorvem o excesso de água das chuvas, ajudando os rios a não transbordarem.
https://escolakids.uol.com.br/geografia/lencol-freatico.htm
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/03/21/maior-aquifero-do-mundo-fica-no-brasil-e-abasteceria-o-planeta-por-
250-anos.htm
http://geoconceicao.blogspot.com/2016/06/aquifero-saga-alter-do-chao.htmlhttps://www.infoescola.com/hidrografia/lencol-freatico/

5.4 - OCEANOS
Os oceanos cobrem mais de 70% da superfície terrestre, somam 97% da água do planeta,
concentram um número imenso de espécies, mantêm um grande estoque de alimentos e guardam
reservas minerais. Em reconhecimento à importância dos mares nas nossas vidas, há cinco anos a
Assembleia Geral das Nações Unidas criou o Dia Mundial dos Oceanos, comemorado desde 2009
no dia 8 de junho.

 A Importância dos Oceanos

Os desempenham um papel extremamente importante na regulação da vida do planeta. As


interações entre o oceano e a atmosfera condicionam o clima mundial. Não só pela distribuição de
calor no globo, através das correntes marinhas, como também pela sua importância no ciclo da água,
pois no oceano existe 97% de toda a água. Por outro lado, o oceano é fundamental para o equilíbrio
ecológico do planeta, pois cerca de 70% do oxigênio libertado para a atmosfera é produzido pelo
fitoplâncton durante o processo fotossintético.
Recursos minerais: Do fundo do mar são extraídos minerais, como o magnésio que é utilizado em
ligas com o alumínio, o bromo é utilizado na indústria alimentar, farmacêutica e fotográfica.
O sal de cozinha (cloreto de sódio) é o mineral mais importante obtido diretamente a partir da água
do mar.
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Fonte de energia. A energia da água do mar é aproveitada de diversos modos. Em alguns locais, a
força das marés é convertida em energia elétrica. Noutros, a água fria é utilizada para arrefecer as
turbinas de centrais térmicas:
Recursos vivos
Anualmente, cerca de 100 milhões de toneladas de pescado, são a principal fonte de proteína para
2.000 milhões de pessoas. Muitas algas e animais marinhos são utilizados para os mais variados
fins. As algas são utilizadas na indústria do papel, fotográfica, alimentar, farmacêutica e vinícola. Da
carapaça dos crustáceos retira-se quitina, que é utilizada no tratamento de queimaduras e
reconstrução de vasos sanguíneos. Do peixe retiram-se diversos compostos, com múltiplas
aplicações desde a pintura, lubrificantes e indústria da borracha.
Das esponjas retiram-se substâncias que são empregues no fabrico de fármacos para combater
doenças, como o cancro e a SIDA.
Fontes: http://www.oceanario.pt/cms/1255/ http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/cientista-ressalta-importancia-dos-oceanos-para-o-
ser-humano

 Correntes Marítimas:

As correntes marítimas ou oceânicas designam imensas porções de água que se deslocam


nos mares e oceanos do planeta terra, as quais influenciam no clima das regiões em que atuam uma
vez que transportam umidade e calor.Esses fluxos grandes de águas oceânicas se formam pelas
diferenças entre as variações de pressão e temperatura atmosféricas, salinidade da água, movimento
de rotação terrestre (o qual influencia em sua trajetória: para a direita no hemisfério norte e para a
esquerda no hemisfério sul) e o deslocamento das massas de ar (ventos).

 Importância das Correntes Marítimas


Uma vez que interferem no clima dos locais onde atuam, as correntes marítimas são
fenômenos importantes da natureza, responsáveis pelo equilíbrio das temperaturas e umidades dos
locais do planeta. Além disso, elas proporcionam o equilíbrio do ecossistema marinho e ainda,
favorecem a economia, ou seja, a atividade pesqueira de determinadas regiões.
https://www.todamateria.com.br/correntes-maritimas/
5.5- ESCASSEZ DE ÁGUA

A escassez de água é um problema que afeta todo o mundo. No Brasil, apesar da porcentagem
de 12% da água doce do planeta estar concentrada no nosso país, a crise hídrica é uma preocupação
que também atinge os brasileiros.
A situação parece contraditória, tendo em conta que todos aprendemos que a maior parte do
planeta Terra é constituído de água (75%). Entretanto, o que as pessoas precisam realmente saber
é que mais de 97% dessa água não pode ser consumida e nem utilizada em limpezas e higiene
pessoal, por exemplo. Isso porque ela é salgada.

15
Da água doce que sobra, a grande parte está congelada e outra parte substancial está no
subsolo. Enquanto isso, a água que existe nos reservatórios e entra nas redes de distribuição para
serem utilizadas pelas pessoas corresponde a menos de 1%.
E pouco sobra para consumo próprio, pois a produção agrícola exige uma grande quantidade
de água para se desenvolver de forma satisfatória. Além disso, uma boa porcentagem dessa água
também é requerida pelas indústrias.
Infelizmente, isso não é tudo. Há água que poderia ser utilizada, mas acaba sendo contaminada
por resíduos industriais e resíduos de aterros sanitários e lixões, entre outros.
A escassez de água no Brasil se dá por um conjunto de fatores como a falta de consciência no
uso, falta de regulamentação para técnicas de reuso, pouco investimento em infraestrutura e
principalmente pelo desperdício da água. Segundo um estudo, quase 40% da água tratada do Brasil
é desperdiçada principalmente por vazamentos, mas também por fraudes e outros problemas na
rede de distribuição. São bilhões de litros de água tratada jogados literalmente fora.
https://www.todamateria.com.br/escassez-de-agua/
https://cebds.org/blog/escassez-de-agua/#.XH3mUMBKgdU

6- ATMOSFERA (PR.EF06GE03.s.6.11)

A atmosfera é a camada da Terra formada por gases, os quais estão presentes na seguinte
proporção: nitrogênio (78%), oxigênio (21%), gás carbônico (0,03%), gases nobres e vapor d’água. O
oxigênio, também conhecido como O2, é responsável pela nossa respiração, ou seja, por nos manter
vivos em nossa atmosfera. Sem oxigênio, os seres humanos e os animais não conseguiriam
sobreviver. Na atmosfera existem várias camadas, as mais superficiais, onde nós estamos, até as
mais distantes, onde estão localizados nossos satélites. Depois de uma determinada altitude, não
estamos mais na atmosfera terrestre, mas no espaço sideral do universo.

A atmosfera é fundamental para a manutenção da vida na Terra, e as suas principais funções são:
 Fonte de oxigênio, gás essencial para a vida;
 Regula a temperatura e o clima terrestre (evitando que o calor se dissipe no período noturno
e que haja grandes amplitudes térmicas);
 Permitir que o efeito estufa aconteça, equilibrando as temperaturas do planeta e
consequentemente possibilitando o desenvolvimento dos seres vivos.
 É responsável pela distribuição da água no planeta (chuva).
 Protege a Terra das radiações cósmicas e dos meteoros.

https://www.todamateria.com.br/o-que-e-atmosfera/ https://escolakids.uol.com.br/geografia/atmosfera-terrestre.htm

16
6.1- Poluição atmosférica:

Poluição atmosférica é o acúmulo de substâncias tóxicas e químicas no ambiente,


principalmente o gás carbônico (CO2), fazendo com que a atmosfera fique poluída. A poluição
atmosférica contribui para o agravamento de alguns fenômenos, como o efeito estufa e o
aquecimento global, que desestabilizam o clima e causam consequências que podem ser
desastrosas para a vida na Terra. Os gases tóxicos que são liberados para a atmosfera ainda
contribuem para outros fenômenos atmosféricos que são prejudiciais, como a chuva ácida, que é
responsável por destruir plantações e contaminar os solos e a água.
A poluição atmosférica também desencadeia uma série de doenças nos seres vivos,
principalmente no sistema respiratório, como a bronquite, a asma, a rinite, o câncer de pulmão, entre
outros.
https://www.significados.com.br/poluicao-atmosferica/
6.2- ILHAS DE CALOR - São uma anomalia do clima que ocorre quando a temperatura em
determinadas regiões dos centros urbanos fica muito maior do que a temperatura nas regiões
periféricas, devido à junção de diversos fatores, como a poluição atmosférica (principalmente), alta
densidade demográfica, pavimentação e diminuição da área verde, construção de prédios barrando
a passagem do vento e grande quantidade de veículos, entre outros.

6.3-INVERSÃOTÉRMICA-É um fenômeno natural que ocorre principalmente nos grandes centros urbanos

industrializados. Ele consiste no impedimento de circulação do ar frio (mais denso) devido à uma
camada de ar quente (menos denso), o que provoca alteração da temperatura. Esta camada de ar
frio, concentrada próximo à superfície, impede que o ar circule, concentrando os poluentes e
formando uma camada de gases oriundos das indústrias e da queima de combustíveis pelos
automóveis. Este fenômeno ocorre principalmente durante o inverno, época em que naturalmente o
ar próximo à superfície é mais frio e as chuvas são menos frequentes, o que agrava a questão de
circulação do ar e dificulta a dispersão dos poluentes. Dentre os efeitos deste fenômeno, podem ser
destacados doenças respiratórias e intoxicações. Como formas de precaução à sua ocorrência,
destacam-se o fim das queimadas, o uso de biocombustíveis e uma política ambiental e fiscalização
das indústrias mais eficaz.
6.4- Efeito Estufa e Aquecimento Global
O efeito estufa é um fenômeno natural e essencial para a vida na Terra, pois é graças a ele
que o planeta consegue manter uma temperatura agradável para suportar vida. No entanto, através
de ações irresponsáveis dos seres humanos, o efeito estufa está se tornando cada vez mais intenso,
o que passa a ser bastante prejudicial para a vida na Terra.
O lançamento de gases poluentes na atmosfera, vem acarretando uma maior retenção da
irradiação do calor solar da superfície terrestre e devido ao desequilíbrio na composição atmosférica,

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como consequência temos a retenção do calor irradiado na superfície terrestre, que chamamos de
Aquecimento Global (aumento da temperatura do planeta).

 Consequências do aquecimento global


Os gases poluentes emitidos formam uma espécie de “cobertor” em torno do planeta, impedindo
que a radiação solar se reflita pela superfície em forma de calor e se dissipe para o espaço. Este
efeito provoca diversas alterações no planeta, com consequências muito graves para o meio
ambiente e os seres vivos.
A mudança na composição da fauna e da flora é uma das principais consequências em todo
o planeta. Com ela, podem ocorrer também a extinção de espécies de plantas e de animais, a
desertificação de áreas naturais, uma maior frequência das secas, entre outras.
Outra grande consequência são as constantes mudanças climáticas, que pode afetar
inclusive na produção de alimentos, o que pode causar a migração de pessoas e a submersão de
cidades localizadas em áreas litorâneas.
O aquecimento global, segundo os pesquisadores, também é o responsável pelo derretimento
das calotas polares. O Ártico e a Antártica são o termômetro das alterações ocorridas no clima.
Os polos, devido a suas baixas temperaturas, ajudam a manter o clima global ameno,
alimentando as correntes marítimas, resfriando as massas de ar e devolvendo ao espaço a maior
parte da energia solar que recebem, graças a suas vastas superfícies brancas. As alterações nos
ambientes polares podem quebrar o equilíbrio do planeta, acentuando manifestações climáticas
extensas, como tempestades, ondas de calor e secas.

Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/2286/o-que-e-efeito-estufa-e-quais-sao-suas-consequencias
http://www.universiaenem.com.br/sistema/faces/pagina/publica/conteudo/texto-html.xhtml?redirect=81716788230593997601394338417
https://www.significados.com.br/aquecimento-global/

7- REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO - A CARTOGRAFIA (PR.EF06GE.n.6.1)

Sabemos que o ser humano, desde os tempos remotos, busca registrar o seu local de
habitação, onde ocorre sua vida, ou seja, seu espaço geográfico. Mesmo antes da invenção da
escrita, o ser humano já registrava o seu espaço e cenas do seu cotidiano, representando-os em
forma de pinturas rupestres. Tudo isso mostra a importância que o ser humano sempre reservou para
pensar e representar o seu espaço.

https://cejarj.cecierj.edu.br/pdf/Unidade4_Geo.pdf

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A acima representa uma cena da pré-história brasileira onde estão registrados elementos e
fatos da vida desses povos que habitaram essas terras muito antes da chegada dos europeus.

A representação ao lado mostra um dos mapas mais antigos


de que se tem notícia. O Ga-Sur possui cerca de 4500 anos
e foi produzido em uma placa de argila. Foi encontrado na
região do atual Iraque. As duas representações que
acabamos de observar mostram que a humanidade sempre
buscou pensar o seu espaço e também representá-lo.

O tempo passou e chegamos aos dias atuais com uma infinidade de maneiras de representar
esse espaço. Os mapas evoluíram ao longo do tempo e atualmente são muito presentes nas nossas
vidas. É comum nos depararmos com mapas em diversos momentos do nosso cotidiano, seja na
previsão de tempo apresentada nos jornais, seja quando buscamos um caminho para algum destino.

7.1 – MAPA (PR.EF06GE08.s.6.2)

Os mapas, como sabemos, formam um importante meio de comunicação, pois são os


instrumentos utilizados para a representação de um dado local no espaço, transmitindo não só a
localização, mas também as características diversas e previamente selecionadas sobre o lugar em
questão.
Para facilitar a leitura e melhor transmitir as informações, existem alguns itens que são de
extrema importância para que o cartograma seja mais facilmente lido: trata-se dos elementos que
compõem um mapa, aqueles que estão presentes na maioria dos mapas produzidos, servindo como
instrumentos de leitura e análise.
Os elementos que compõem um mapa, ou seja, as partes obrigatórias dos mapas, são:
o título (e, às vezes, o subtítulo), as legendas, a escala, a orientação e a projeção cartográfica.

 TÍTULO: Indica o tema ou assunto, bem como informações gerais como localidade, tempo
(em caso de mapas históricos ou com precisão temporal necessária), além de qualquer outro tipo de
informação que possa ser relevante para a compreensão daquilo que está sendo representado. É a
primeira coisa que uma pessoa deve observar ao ler um mapa.
 LEGENDA: É a especificação do significado atribuído aos símbolos presentes nos mapas.
Esses podem apresentar-se em forma de ícones, cores, áreas, entre outras formas de representação.
 ORIENTAÇÃO CARTOGRÁFICA: Indica os pontos cardeais que são necessários para que o

leitor tenha uma correta noção da posição relativa da área indicada no mapa. Geralmente, ela

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apresenta-se nos mapas com uma seta apontando para o norte (N), mas também pode ser indicada
por uma rosa dos ventos.
 ESCALA: É a proporção matemática entre a área real e a sua respectiva representação
cartográfica. Existem dois tipos de escala, a numérica e a gráfica.

7.2- RELAÇÃO NUMÉRICA ENTRE A REALIDADE E O DESENHO: PROPORCIONALIDADE E ESCALA


(PR.EF06GE08.s.6.2)
Na criação dos primeiros mapas que representavam o planisfério, os cartógrafos se deparavam
com um grande problema: como representar o espaço geográfico do planeta Terra, que certamente
é uma realidade espacial muito grande, em um pedaço de papel? Mesmo que este papel seja grande,
é uma tarefa bastante difícil fazer todo o mundo ser representado nele.
Mais do que isso, os autores dos primeiros mapas-múndi tinham o desafio de fazer com que
todos os continentes e oceanos aparecessem nos mapas de maneira proporcional. Isso significa que,
se a América é cerca de 4 vezes maior do que a Europa, nos mapas a Europa deveria aparecer
representada 4 vezes menor do que a América.
Vamos entender melhor o que isso significa. Você já viu um globo terrestre? Pois bem, ele é uma
miniatura do planeta Terra, e para que ele fosse construído foi necessário reduzir o tamanho do
planeta até que ele fosse manipulável por nós.
O tamanho dessa redução é representado pela escala, que é uma relação matemática
(proporção) entre as dimensões do mapa e a realidade que nele está desenhada.

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/elementos-que-compoem-um-mapa.htm

 TIPOS DE ESCALA:
ESCALA GRÁFICA:
ESCALA NUMÉRICA:
Escala gráfica Outra forma de
conseguirmos obter as distâncias reais por
meio dos mapas é fazendo uso da escala
gráfica. Muitos mapas trazem um desenho,
geralmente localizado na parte inferior, que
indica uma determinada distância no mapa
e o seu equivalente na realidade.
Chamamos cada marcação dessa escala
de graduação.

Para calcularmos as distâncias reais precisamos medir a distância entre dois pontos no mapa com
uma régua. Depois, é só aplicarmos a regra da proporcionalidade (regra de três simples), a resposta
deve vir sempre em m ou km, já que se trata da distância entre lugares.
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Fonte: https://cejarj.cecierj.edu.br/pdf/Unidade4_Geo.pdf

O mapa é uma imagem reduzida de uma determinada superfície. Essa redução - feita com o uso da escala -
torna possível a manutenção da proporção do espaço representado. É fácil reconhecer um mapa do Brasil,
por exemplo, independente do tamanho em que ele é apresentado, pois a sua confecção obedeceu a
determinada escala, que mantém a sua forma. A escala cartográfica estabelece, portanto, uma relação de
proporcionalidade entre as distâncias lineares num desenho (mapa) e as distâncias correspondentes na
realidade.

https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/escala-cartografica-como-interpretar-reducoes-em-mapas.htm?cmpid=copiaecola
Fontes: https://cejarj.cecierj.edu.br/pdf/Unidade4_Geo.pdf
http://www.geografia7.com/caacutelculos-com-escalas.html

O conhecimento da organização do espaço geográfico é fundamental para a compreensão do


mundo de hoje, pois as suas várias etapas e transformações explicam os atuais sistemas
econômicos, sociais e culturais. Além de conhecermos a escala cartográfica devemos ter amplo
conhecimento também da escala geográfica.

8- O espaço geográfico e as diferentes escalas de localização. (PR.EF06GE.n.6.1)


Se pudermos localizar um lugar no espaço geográfico, ele poderá ser representado. Para isso
usamos a cartografia.
Além da escala cartográfica, devemos usar a escala geográfica, que se aplica ao fenômeno
que está sendo estudado. Devem ser levadas em consideração as escalas locais, nacionais
e globais, ou seja entender que um local está inserido em outro maior e assim sucessivamente e que
ambos estão interligados.
Exemplo 1:

Organização: Claudia Ponciano


Fonte: http://geografianewtonalmeida.blogspot.com/2018/04/questoes-resolvidas-sobre-escala.html

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8.1- LOCALIZAÇÃO (PR.EF06GE.n.6.1)

Podemos localizar qualquer lugar no espaço geográfico. Coordenadas geográficas (latitude e


longitude) são muito importantes para isso quando nos reportamos à localização do macro espaço
geográfico (Planeta Terra), porém, temos que ter conhecimento sobre orientação e localização no
nosso dia a dia, pois durante o deslocamento espacial é necessário saber onde estamos e para onde
vamos e nesse ir e vir pelo espaço geográfico utilizamos pontos de referência, tais como: ao lado da
igreja, na frente da escola, nos fundos do mercado, etc. Mas nem sempre é possível utilizar objetos
geográficos como referências, assim, através da observação do homem, constatou-se que o Sol
surge todos os dias, sempre de um lado do horizonte e desaparece ao anoitecer no lado oposto, o
mesmo ocorre com a Lua.
Baseado nessa observação foi determinado um conjunto de pontos de referência: os pontos
cardeais, colaterais e subcolaterais que aparecerem na rosa dos ventos.

Fonte: https://pt.slideshare.net/geografias/rosa-dosventos-56864982

8.2- LOCALIZAÇÃO ATRAVÉS DO SOL

Você pode se orientar através do sol mesmo sem ter uma bússola, basta estender o seu
braço direito em direção ao lado que o sol nasce, ou seja, para região Leste.
Depois é só estender o braço esquerdo para o lugar onde o sol se põe, ou seja, para o Oeste.
Fazendo este processo a pessoa pode deduzir que a sua frente está o Norte. Nas costas está o
Sul.
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Portanto, é o Sol que estabelece os pontos cardeais: NORTE (N), SUL (S) , LESTE (L) E
OESTE (O), que são pontos de orientação no espaço terrestre, relacionados com a posição deste
astro. Além dos pontos cardeais, há também pontos mais específicos, os chamados pontos
colaterais, nordeste (NE), noroeste (No), sudeste (SE) e sudoeste (So).

9 - LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO MUNDIAL (PR.EF06GE.n.6.1)

Além da observação dos astros: Sol, Lua, Constelação do Cruzeiro do Sul (hemisfério
sul), o homem faz uso de instrumentos como a bússola, o GPS, os mapas e as coordenadas
geográficas.

9.1-COORDENADAS GEOGRÁFICAS

O planeta Terra possui uma superfície de 510 milhões de quilômetros quadrados, devido
esse imenso espaço a localização se torna mais complexa, dessa forma o homem criou linhas
imaginarias para facilitar a localização, os principais são os paralelos e latitudes e meridianos e as
longitudes.
Os paralelos são linhas imaginarias que estão dispostas ao redor do planeta no sentido
horizontal, ou seja, de leste a oeste (planisfério). O paralelo principal é chamado de Linha do
Equador que está situado na parte mais larga do planeta, a partir dessa linha tem origem ao
hemisfério sul e o hemisfério norte. Existem outros paralelos secundários mais de grande importância
como Trópico de Câncer, O Trópico de Capricórnio, o Círculo Polar Ártico e o Círculo Polar Antártico.

As latitudes são medidas em graus entre os


paralelos, ou qualquer ponto do planeta até a Linha
do Equador, ou seja, trata-se de distâncias entre um
paralelo e o Equador, as latitudes oscilam de 0º
Linha do Equador e 90º ao norte e 90º ao sul.

Fonte: http://geoconceicao.blogspot.com/2010/03/coordenadas-

Meridianos correspondem a semicircunferências imaginarias que parte de um polo até atingir


o outro. O principal meridiano é o Greenwich, esse é o único que possui um nome especifico, esse é
utilizado como referência para estabelecer a divisão da Terra entre Ocidente (oeste) e Oriente (leste).

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As longitudes representam o intervalo (distância) entre
os meridianos ou qualquer ponto do planeta com o
meridiano principal. As longitudes podem oscilar de 0º no
meridiano de Greenwich até 180º a leste e a oeste.

Através do conhecimento da latitude e longitude de um lugar é possível identificar as


coordenadas geográficas, que correspondem a sua localização precisa ao longo da superfície
terrestre. A partir dessas informações a definição de coordenadas geográficas são medidas em
graus, minutos e segundos de pontos da Terra localizadas pela latitude e longitude.

10 - MOVIMENTOS DA TERRA (PR.EF06GE03.s.6.11)

TRANSLAÇÃO ROTAÇÃO

O movimento de translação é aquele que o planeta Terra realiza Rotação é o movimento


ao redor do Sol junto com os outros planetas. O tempo necessário para onde a Terra gira em torno
completar uma volta ao redor do Sol é de 365 dias, 5 horas e cerca de de seu próprio eixo. Esse
48 minutos e ocorre numa velocidade média de 107.000 km por hora. movimento acontece no
O tempo que a planeta leva para dar uma volta completa ao redor sentido anti-horário e dura
do Sol é chamado "ano". O ano civil, aceito por convenção, tem 365 exatamente 23 horas 56
dias. Como o ano sideral, ou o tempo concreto do movimento de minutos 4 segundos e9
translação, é de 365 dias e 6 horas, a cada quatro anos temos um ano centésimos para ser
de 366 dias, dia este que é acrescido ao nosso calendário no mês de concluído, sendo o
fevereiro e que recebe o nome de ano bissexto. responsável por termos o
O movimento de translação é o responsável pelas quatro estações dia e a noite.
do ano: verão, outono, inverno e primavera, que ocorrem em razão das
diferentes localizações da Terra no espaço.

Fonte: https://pt.slideshare.net/dinartegaspar/movimentos-da-terra-15285180

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Quando um lado do planeta está para o lado do sol, é dia, e, consequentemente, do lado oposto
é noite. Sem o movimento da Rotação não haveria vida na Terra, já que este movimento desempenha
um papel fundamental no equilíbrio de temperatura e composição química da atmosfera.

O movimento de rotação da Terra ocorre de oeste para leste,


ou seja, a porção Leste vê o nascer do sol primeiro que o
Oeste. Como exemplo podemos citar o Brasil e o Japão,
onde a diferença de fusos horários é exatamente 12 horas.
Deste modo, quando no Japão são 6h da manhã, no Brasil
são 6h da tarde

10.1 - FUSO HORÁRIO (PR.EF06GE11.s.6.18)

Nosso planeta possui uma forma esférica. Por essa razão, quando realiza o movimento de
rotação (movimento que a Terra realiza em torno de si própria), uma parte fica iluminada pelo Sol,
enquanto a outra fica escura.
Na medida em que este movimento se realiza, as áreas que estavam iluminadas vão gradualmente
perdendo sua luminosidade, ou seja, onde é manhã logo passa a ser tarde, e assim por diante, o que
resulta em diferentes horários, que são chamados de FUSO HORÁRIO.

Fonte: https://industriahoje.com.br/como-calcular-fusos-horarios

Para calcular fusos horários, lembre-se que a Terra tem 360° e leva 24 horas para dar uma
volta completa no planeta. Assim, é possível calcular quantos graus a Terra passará pelo período de
1 hora, pela conta 360/24=x/1, portanto, x=360/24, isto é, para cada 1 hora, são 15° de longitude de
mudança. Portanto, o mundo todo possui ao todo 24 fusos e cada um desses corresponde a uma
linha imaginária traçada de um polo ao outro. Dessa maneira, cada fuso se encontra entre dois
meridianos. Toda porção terrestre que se estabelece nesse intervalo possui o mesmo horário.
O Meridiano de Greenwich é o meridiano principal, uma vez que esse é o ponto inicial ou
referencial para a implantação dos fusos. A partir então do Meridiano de Greenwich, no sentido leste,
a cada fuso adianta-se uma hora, e no sentido oeste, atrasa-se uma hora.

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10.2- FUSO HORÁRIO BRASILEIRO (PR.EF06GE11.s.6.18)

O Brasil é um país com dimensões continentais, ou seja, sua área territorial é correspondente
à área de um continente. Por essa razão, o país possui, ao todo, quatro fusos horários. Em outras
palavras, podemos dizer que há quatro regiões no Brasil que possuem horários diferentes umas das
outras. Essa diferença na demarcação do horário deve-se, sobretudo, à extensão no sentido leste-
oeste que o país possui, além da existência de algumas ilhas no Oceano Atlântico pertencentes ao
Brasil.
Todos os fusos horários do Brasil possuem horas atrasadas em relação a Greenwich, o que é
determinado pelo fato de estar o país totalmente situado a oeste desse meridiano, na área de Londres
(Hemisfério Ocidental).
O primeiro fuso horário brasileiro
encontra-se duas horas atrasado em
relação ao Meridiano de Greenwich,
considerado como o “marco zero” para a
medição do horário mundial. Nesse fuso,
encontram-se apenas algumas ilhas
pertencentes ao Brasil, com destaque para
Fernando de Noronha.
O segundo fuso horário encontra-
se três horas atrasado em relação a
Greenwich, abrangendo a maior parte do
território brasileiro, incluindo a capital
Brasília ( a capital federal, determina a
hora oficial do país). Fazem parte desse
fuso as regiões Nordeste, Sudeste, Sul e
partes das regiões Norte e Centro-Oeste.

O terceiro fuso horário encontra-se quatro horas atrasado em relação ao horário oficial de
Greenwich, estando uma hora atrasado em relação à capital do Brasil. Envolve parte das regiões
Norte e Centro-Oeste.
O quarto e último fuso horário brasileiro encontra-se cinco horas atrasado em relação ao
horário de Greenwich e duas horas atrasado em relação à capital Brasília. Conforme podemos
observar no mapa anterior, ele abrange somente o estado do Acre e uma pequena parte do território
do Amazonas.
Fonte: http://voupassarnaesa.blogspot.com/p/fusos-horarios-do-brasil-resumo.html
https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Movimentos/
Fonte: https://industriahoje.com.br/como-calcular-fusos-horarios
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/fusos-horarios-territorio-brasileiro.htm
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