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Resumo História - Parte II

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(PT2) BRASIL COLÔNIA

~ Isac

O período do Brasil Colônia se estendeu de 1500 a 1822, enquanto os portugueses


dominaram o território brasileiro.
A colonização do Brasil começou com a chegada dos portugueses, em 1500, e a
historiografia recente considera o período anterior à colonização efetiva do território
como Pré-Colonial, de 1500 a 1530.
Os portugueses instalaram o Governo-Geral na capital Salvador para administrar a
colônia e fazer cumprir as ordens e leis vindas de Portugal, pois as capitanias
hereditárias, instaladas inicialmente para descentralizarem o poder, não deram
certo.
A economia colonial consistia na exploração de riquezas para atender aos
interesses do mercado externo por meio da mão de obra escravizada.
A partir de 1808, com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, deu-se início
ao processo de independência, rompendo-se os laços políticos entre colônia e
metrópole.

Com a crise do comércio das especiarias, em meados do século XVI, os


portugueses decidiram investir na ocupação e exploração do Brasil. As tentativas de
invasão vindas da França e da Inglaterra também fizeram com que Portugal
ocupasse em definitivo o território brasileiro. Por três séculos, os portugueses
dominaram o Brasil, explorando suas riquezas, como a cana-de-açúcar e o ouro,
cobrando impostos e abafando revoltas coloniais, até 7 de setembro de 1822, data
da proclamação da independência brasileira.

A administração colonial portuguesa no Brasil foi inicialmente organizada através do


sistema de capitanias hereditárias, semelhante ao utilizado nas colônias da ilha da
Madeira e no litoral africano. Esse sistema consistia na divisão do território em
porções de terra para serem distribuídas entre nobres aliados da Coroa portuguesa,
conhecidos como donatários.

O objetivo das capitanias hereditárias era descentralizar a administração colonial,


dando aos donatários a responsabilidade de garantir a segurança, explorar a região
e cumprir as ordens reais. No entanto, o desinteresse dos donatários em investir no
Brasil levou ao fracasso desse sistema. A maioria das capitanias não prosperou
devido à falta de recursos e ao abandono por parte dos donatários.

Apenas algumas capitanias, como Pernambuco e São Vicente, conseguiram


prosperar, principalmente devido à presença de recursos naturais favoráveis, como
o cultivo da cana-de-açúcar. Essas capitanias tiveram donatários mais
comprometidos e investimentos mais eficazes, o que contribuiu para seu sucesso
relativo em comparação com as demais capitanias hereditárias.

Durante o domínio de Portugal sobre o Brasil, a economia colonial foi inicialmente


impulsionada pela extração do pau-brasil para exportação. Posteriormente, a
plantação de cana-de-açúcar se tornou a principal atividade econômica, com
engenhos no nordeste e o uso de escravos africanos. A crise do açúcar no século
XVII foi agravada pela concorrência holandesa nas Antilhas. No século XVIII, a
descoberta de ouro em Minas Gerais levou a uma corrida para a região, com a
formação de novas cidades. O ouro também foi enviado para Portugal,
impulsionando o comércio local. A mão de obra escrava continuou sendo utilizada
nas minas, levando à transferência da capital para o Rio de Janeiro para facilitar o
controle sobre a produção de ouro.

História
Invasões estrangeiras na colônia Brasileira

INVASÃO FRANCESA:

Os franceses não concordavam com a divisão da América entre espanhóis e


portugueses, segundo os termos do Tratado de Tordesilhas.

Realizaram saques em embarcações que vinham para o Brasil e invadiram o


território para extrair pau-brasil.

Em 1555, fundaram uma colônia na Baía de Guanabara chamada França Antártica,


mas foram expulsos em 1560. (Rio de janeiro)

Em 1612, fundaram uma colônia no Maranhão chamada França Equinocial, mas


foram expulsos em 1615.

Na década de 1620, estabeleceram-se na região da Guiana Francesa, fundando


uma colônia.

Essas invasões tinham como o objetivo a extração de matérias primas,


principalmente o pau-brasil, e uma das consequências foi a criação do Rio de
janeiro.

INVASÃO HOLANDESA:

Durante o século XVII, os holandeses invadiram e ocuparam Pernambuco, no


nordeste do Brasil, de 1630 a 1654. Esta ocupação foi resultado de questões
diplomáticas entre Portugal, Espanha e os Países Baixos. Os holandeses, liderados
pelo governador Maurício de Nassau, estabeleceram uma colônia com foco na
produção de açúcar. Nassau promoveu reformas e melhorias em Recife durante seu
governo, que durou de 1637 a 1643. No entanto, os holandeses foram finalmente
expulsos ao término das Guerras Brasílicas, encerrando assim a ocupação
holandesa no Brasil.

UNIÃO IBÉRICA:

A União Ibérica, de 1580 a 1640, uniu as Coroas espanhola e portuguesa devido à


crise sucessória em Portugal após a morte de D. Sebastião. Filipe II da Espanha foi
coroado rei de Portugal, mantendo os portugueses em cargos administrativos para
evitar rebeliões. A Espanha não controlou diretamente o Brasil, mas regulamentou
procedimentos administrativos e dividiu o território em Estado do Maranhão e
Estado do Brasil a partir de 1621.

EXPANSÃO MARÍTIMA:

A partir do século XV, sob a liderança de portugueses e espanhóis, os europeus


começam um processo de intensa globalização, a chamada Expansão Marítima.
Este fato também ficou conhecido como as Grandes Navegações e tinha como
principais objetivos: a obtenção de riquezas (atividades comerciais) tanto pela
exploração da terra (minerais e vegetais) quanto pela submissão de outros seres
humanos ao trabalho escravo (indígenas e africanos), pela pretensão de expansão
territorial, pela difusão do cristianismo (catolicismo) para outras civilizações e
também pelo desejo de aventura e pela tentativa de superar os perigos do mar (real
e imaginário). A partir da expansão marítima, os europeus chegaram a locais que
eles até então desconheciam e estabeleceram novas rotas comerciais por todo o
planeta. Focando no século XV, esse movimento resultou na chegada dos europeus
à América e na descoberta de uma rota marítima até a Índia.

A conquista da América:

A conquista da América espanhola foi caracterizada por uma combinação de


violência, ambição e busca por riquezas. Iniciada em 1492 com a chegada de
Cristóvão Colombo às terras americanas, a exploração foi impulsionada pela
influência dos reis católicos Isabel de Castela e Fernando de Aragão, que obtiveram
o aval da Igreja Católica para explorar as terras recém-descobertas através do
Tratado de Tordesilhas em 1494.
Os espanhóis, motivados pela busca por metais preciosos e pelo desejo de
expansão territorial, rapidamente superaram os contatos iniciais amigáveis com os
povos nativos, adotando uma abordagem agressiva na conquista das terras. Eles
viram as expedições à América como uma continuação da Reconquista, o longo
processo de expulsão dos mouros muçulmanos da Península Ibérica.
A América espanhola foi lar de civilizações avançadas, como os astecas e os incas,
que possuíam sociedades complexas e organizadas, além de impressionantes
construções e conhecimentos diversos. No entanto, os espanhóis os encararam
como obstáculos a serem superados em sua busca por dominação e riqueza.
As expedições espanholas eram, em grande parte, financiadas por banqueiros int

MOVIMENTOS NATIVISTAS:

Revolta de Beckman (1684): Ocorreu no Maranhão e foi liderada pelos irmãos


Manuel e Tomás Beckman. Protestava contra a administração abusiva dos jesuítas
e do governo colonial. Embora tenha sido reprimida pelas autoridades portuguesas,
resultou em algumas reformas administrativas.

Guerra dos Mascates (1710-1711): Uma disputa entre olindenses (mascates) e


recifenses (senhores de engenho). Os mascates, comerciantes emergentes de
Recife, buscavam maior influência política e econômica contra a elite agrária de
Olinda. A guerra terminou sem uma resolução clara, mas destacou as tensões entre
diferentes grupos sociais na colônia.

Guerra dos Emboabas (1708-1709): Um conflito em Minas Gerais entre


bandeirantes paulistas e emboabas, migrantes portugueses que chegaram à região
em busca de ouro. A disputa era sobre direitos de mineração e controle territorial. A
guerra terminou com a intervenção da Coroa Portuguesa, estabelecendo regras
para a exploração de ouro na região.

Revolta de Felipe dos Santos (1720): Ocorreu em Minas Gerais, liderada por
Felipe dos Santos, um tropeiro. Foi uma revolta contra as autoridades locais e a
exploração fiscal. Embora tenha sido brutalmente reprimida pelas autoridades
coloniais, destacou o descontentamento das camadas populares em relação à
administração colonial.

POVOS DA AMÉRICA ESPANHOLA (ASTECAS, MAIAS E INCAS)

~Magno

Astecas:

Sociedade:

A sociedade asteca era altamente estratificada e baseada em uma estrutura


hierárquica bem definida. No topo estavam os nobres, que incluíam a classe
dominante composta por sacerdotes, líderes militares e membros da família real.
Abaixo deles estavam os comerciantes, responsáveis pelo comércio internoe
externo e frequentemente envolvidos em relações diplomáticas. Os agricultorese
trabalhadores comuns constituíam a maior parte da população, enquanto os
escravos eram frequentemente prisioneiros de guerra ou indivíduos endividados.

Economia:
A economia asteca era altamente diversificada, com a agricultura como a base
fundamental. Os astecas cultivavam uma variedade de culturas, incluindo milho,
feijão, abóbora, batata-doce e algodão, utilizando técnicas avançadas de irrigação e
agricultura em terraços, chamados de chinampas, para maximizara produção. Além
disso, eles praticavam a criação de animais, especialmente aves domésticas como
perus e patos. O comércio desempenhava um papel crucial na economia asteca,
Com redes comerciais estendendo-se por vastas áreas e envolvendo a troca de
bens como alimentos, cerâmicas, tecidos e jóias.

Política:
O Império Asteca era governado por um imperador, conhecido como "tlatoani", que
exercia autoridade suprema sobre os territórios conquistados. Cada província era
governada por um nobre local, chamado "tlatocatl", que era responsável pela coleta
de tributos e pela manutenção da ordem dentro de sua região. O exército asteca era
uma instituição poderosa, composta por guerreiros altamente treinados e
organizados em grupos militares especializados. Além disso, os astecas
desenvolveram um sistema eficiente de burocracia para administrar o vasto império,
incluindo registros detalhados de tributos e censos populacionais.

Cultura:
A cultura asteca era rica e complexa, refletindo sua religião, arte e arquitetura
distintas. A religiäo desempenhava um papel central na vida cotidiana, com os
astecas adorando uma variedade de deuses, incluindo o deus do sol, Huitzilopochtli,
ea deusa da fertilidade, Coatlicue. Os rituais religiosos envolviam sacrifícios
humanos e animais, realizados em grandes templos, como o Templo Mayor em
Tenochtitlán. A arte asteca incluía esculturas em pedra, relevos decorativos,
cerâmicas pintadas e tecidos elaboradamente bordados. A arquitetura asteca é mais
conhecida por suas pirâmides e templos monumentais, construídos com pedra
cortadae decorados com esculturas e pinturas coloridas.

Maias:

Sociedade:

A sociedade maia era altamente estratificada, com uma elite composta por nobres,
sacerdotes e guerreiros, que detinham o poder político e religioso. Abaixo deles
estavam os comerciantes, artesãose escribas, responsáveis pela produção de bens
de luxo, como cerâmicas finas e jóias elaboradas. Os camponeses constituíam a
maior parte da população, trabalhando nas terras agricolas pertencentes aos nobres
ou cultivando suas próprias terras. Os escravos eram geralmente prisioneiros de
guerra ou pessoas endividadas.

Economia:
A economia maia era altamente diversificada e baseada principalmente na
agricultura de subsistência. Os maias cultivavam uma variedade de culturas,
incluindo milho, feijão, abóbora, cacau, algodão e tabaco, utilizando técnicas
avançadas de cultivo, como a agricultura em terraços e sistemas de irrigação. Além
disso, eles eram hábeis na criação de animais, incluindo perus, patose cães. O
comércio desempenhava um papel importante na economia maia, com rotas
comerciais estendendo-se por todaa região mesoamericana e envolvendo a troca de
bens como jade, obsidiana, cerâmica e tecidos.

Política:
Os maias eram organizados em uma série de cidades-estado independentes, cada
uma governada por um rei que detinha autoridade política e religiosa. Cada cidade-
estado era composta por um centro cerimonial, onde estavam localizados os
principais templos e palácios, e uma área residencial circundante, onde viviam os
habitantes comuns. As cidades-estado frequentemente entravam em conflito umas
com as outras, mas também estabeleciam alianças e realizavam intercâmbio
cultural. A sociedade maia também era caracterizada por uma classe sacerdotal
influente, responsável por conduzir rituais religiosos, prever o futuro e manter
registros históricose astronômicos.

Cultura:
A cultura maia era rica e complexa, refletindo seus avanços significativos em áreas
como matemática, astronomia, arquitetura e arte. Eles desenvolveram um sistema
de escrita hieroglífica altamente complexo, que era usado para registrar eventos
históricos, relatar mitos e realizar cálculos astronômicos. A arquitetura maiaé mais
conhecida por suas cidades cerimoniais e templos impressionantes, como os
encontrados em Tikal, Palenque e Chichen Itza. A arte maia inclui esculturas em
pedra, cerâmicas pintadas, relevos decorativose tecidos ricamente bordados. Além
disso, os maias eram conhecidos por seus avanços em metalurgia, produzindo
objetos de ouro, prata e cobre de alta qualidade.

Incas:

Sociedade:
A sociedade inca era altamente estratificadae rigidamente controlada pelo Estado.
No topo da hierarquia estava o imperador, conhecido como "Sapa Inca", que era
Considerado um deus vivo e detinha autoridade suprema sobre todos os aspectos
da vida política, econômica e religiosa. AbaixXo dele estavam os nobres, sacerdotes
e funcionários governamentais, que desempenhavam papéis importantes na
administração do império. Os camponeses e artesãos constituíam a maioria da
população, trabalhando nas terras agrícolas do Estado ou em oficinas estatais. Os
escravos eram geralmente prisioneiros de guerra ou pessoas endividadas.

Economia:
A economia inca era altamente centralizada e baseada na agricultura em terraços,
com cultivos como milho, batata, quinoa e algodão sendo cultivados em diferentes
altitudes. Os incas desenvolveram um sistema de distribuição centralizado
conhecido como "mita", no qual bense serviços eram distribuídos pelo Estado para
atender às necessidades da população. Além disso, o comércio desempenhava um
papel importante na economia inca, com rotas comerciais estendendo-se por todo o
império e envolvendo a troca de bens como alimentos, tecidos, metais preciosos e
COca.

Política:
O Império Inca era altamente centralizado e governado por um sistema de governo
autocrático. O imperador inca exercia autoridade suprema sobre todos os aspectos
da vida política, econômica e religiosa, sendo considerado um deus vivo pelos seus
súditos. O império estava dividido em províncias governadas por nobres locais,
conhecidos como "kurakas", que eram responsáveis por coletar impostos, manter a
ordem e fornecer trabalho para o Estado. O sistema de estradas inca, conhecido
como "Qhapaq Nan", facilitava a comunicação e o transporte dentro do império,
permitindo uma administração eficientee rápida mobilização militar.

Cultura:
A cultura inca era altamente desenvolvida e refletia sua religião, arte e arquitetura
distintas. A religiāo desempenhava um papel central na vida cotidiana, com os incas
adorando uma variedade de deuses da natureza, incluindo o deus do sol, Inti, e a
deusa da terra, Pachamama. Os rituais religiosos eram realizados em grandes
templos e santuários, onde os incas ofereciam sacrifícios de animais, alimentos e
bebidas em honra aos deuses. A arte inca incluía esculturas em pedra, cerâmicas
pintadas, tecidos ricamente bordadose artefatos de metalurgia em ouro, prata e
cobre. A arquitetura inca é mais conhecida por suas impressionantes construções
em pedra, incluindo cidades cerimoniais, fortalezas, palácios e templos, construídos
com técnicas avançadas de corte e encaixe de pedras.

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