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Módulo 3 - Calor

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Módulo 3

Avaliação Ocupacional de Calor


Conteúdo Programático
do Módulo 3
• Módulo 3.1 - Rudimentos para Avaliação de Calor
• Módulo 3.2 - Como realizar a Medição de Calor na prática
• Módulo 3.3 – Avaliando Calor conforme a NHO 06
• Módulo 3.4 – Avaliando Calor conforme o Anexo 3 da NR 9
• Módulo 3.5 – Como definir Insalubridade por Calor, baseado no NOVO Anexo 3 da
NR 15
• Módulo 3.6 – Como definir Aposentadoria Especial por Calor?
• Módulo 3.7 – Utilização da Planilha de Calor
• Módulo 3.8 – Elaborando o laudo de calor
• Módulo 3.9 – Conclusão do módulo
Módulo 3.1
Rudimentos para Avaliação de Calor
Quais as Legislações Brasileiras
aplicadas Ao Calor?

• Anexo 3 da NR 09 – Calor
• Anexo N.º 3 da NR 15 Limites de Tolerância para
Exposição ao Calor
• NHO 06 Avaliação da exposição ocupacional ao
calor – Procedimento técnico
Quando Aplicar o Anexo
3 da NR 09?
• Para trabalharmos com a PREVENÇÃO de Acidentes e Doenças
relacionados ao Calor!! Estas informações deverão ir no PPRA
e/ou GRO/PGR da empresa.
Quando Aplicar o Anexo
3 da NR 15?
• Para se aplicar o Adicional de Insalubridade
Quando Aplicar a
nho 06?

• Para trabalhar na Prevenção;

• Para utilizar a metodologia para identificar


Insalubridade, Aposentadoria Especial e para
atender o Anexo 3 da NR 9.
O que é IBUTG?
• Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (IBUTG): índice utilizado
para avaliação da exposição ocupacional ao calor que leva em
consideração temperatura, velocidade e umidade do ar e calor
radiante.

Para ambientes internos ou para ambientes externos SEM CARGA SOLAR direta
= 0,7 + 0,3
Para ambientes externos COM CARGA SOLAR direta
= 0,7 + 0,2 + 0,1
O que é IBUTG Médio
Ponderado?
• Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo Médio ( ): média
ponderada no tempo dos diversos valores de IBUTG obtidos em um intervalo de
60 minutos corridos.

× + × + …+ × + ×
=
!

sendo:
• IBUTG = IBUTG médio ponderado no tempo em °C
• IBUTGi = IBUTG da situação térmica “i” em °C
• ti = tempo total de exposição na situação térmica “i”, em minutos, no período de 60 minutos corridos mais desfavorável
• i = iésima situação térmica
• n = número de situações térmicas identificadas na composição do ciclo de exposição
• t1 + t2 + ... + ti + ... + tn = 60 minutos
O que é Taxa
Metabólica?
• Taxa metabólica (M):
quantidade de energia
por unidade de tempo
produzida no interior do
corpo humano que leva
em consideração a
atividade física exercida.
O que é taxa metabólica
média ponderada?
• Taxa metabólica média ( " # ): média ponderada no
tempo das taxas metabólicas obtidas em um intervalo
de 60 minutos corridos.
$ × +$ × + …+ $ × +$ ×
# =
$
!
sendo:
• M = taxa metabólica média ponderada no tempo em W
• Mi = taxa metabólica da atividade “i” em W
• ti = tempo total de exercício da atividade “i”, em minutos, no período de 60 minutos corridos mais desfavorável
• i = iésima atividade
• m = número de atividades identificadas na composição do ciclo de exposição
• t1 + t2 + ... + ti + ... + tm = 60 minutos
O que é Nível de Ação
para Calor?

• Nível de ação: valor acima do qual devem ser


adotadas ações preventivas de forma a minimizar
a probabilidade de as exposições causarem danos
à saúde do trabalhador. Esse valor corresponde
ao limite de exposição ocupacional ao calor para
trabalhadores não aclimatizados.
O que é Aclimatização?
• Aclimatização:
adaptação fisiológica
decorrente de
exposições sucessivas e
graduais ao calor que
visa reduzir a sobrecarga
fisiológica causada pelo
estresse térmico.
Eliminação ou neutralização da
Insalubridade por Calor com a
Adoção de EPI’s, EPC’s ou Medidas
Administrativas.

NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

• 15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá


ocorrer:
a) Com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o
ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
b) Com a utilização de equipamento de proteção individual.
Eliminação ou neutralização da
Insalubridade por Calor com a
Adoção de EPI’s, EPC’s ou Medidas
Administrativas.
• Existe EPI para Calor?
Eliminação ou neutralização da
Insalubridade por Calor com a
Adoção de EPI’s, EPC’s ou Medidas
Administrativas.

• Para eliminar a Insalubridade por calor é


necessário realizar algumas das situações abaixo:
–Reduzir a temperatura;
–Diminuir a taxa metabólica;
–Diminuir o tempo de exposição;
–Diminuir a transmissão do calor.
Eliminação ou neutralização da
Insalubridade por Calor com a
Adoção de EPI’s, EPC’s ou Medidas
Administrativas.
• Reduzindo a temperatura:
Eliminação ou neutralização da
Insalubridade por Calor com a
Adoção de EPI’s, EPC’s ou Medidas
Administrativas.

• Diminuindo a taxa metabólica


Eliminação ou neutralização da
Insalubridade por Calor com a
Adoção de EPI’s, EPC’s ou Medidas
Administrativas.

• Diminuindo o tempo de exposição.


–Propor sistema de revezamento entre os
trabalhadores;
–Determinar o período máximo de exposição ao calor
em que o trabalhador poderá estar exposto.
Eliminação ou neutralização da
Insalubridade por Calor com a
Adoção de EPI’s, EPC’s ou Medidas
Administrativas.
• Diminuindo a transmissão do calor.
Módulo 3.2
Como realizar a Medição de Calor na prática
Qual equipamento
utilizar?
• O item 7.1 da NHO 06 determina
o seguinte:
– O IBUTG foi concebido com o uso
de dispositivos de medição que
utilizam termômetros de
mercúrio, conforme
características construtivas
apresentadas neste subitem.
Qual equipamento
utilizar?
• Mas o item 7.1 da NHO 06 também fala o
seguinte:
–Para fins desta norma, a determinação do IBUTG
pode ser feita utilizando-se dispositivos
convencionais ou eletrônicos, desde que
apresentem resultados equivalentes aos obtidos
com a utilização do conjunto convencional.
Qual equipamento
utilizar?
• Medidor de Stress Térmico / Medidor de IBUTG / Termômetro de Globo
Características do
Termômetro de Globo - TG

• A Temperatura de Globo (tg) corresponde à temperatura


obtida por meio de um dispositivo constituído de:
– Uma esfera oca de cobre de aproximadamente 1 mm de espessura e
com diâmetro de 152,4 mm (equivalente a 6 polegadas), pintada
externamente de preto fosco, com emissividade mínima de 0,95;
– Um sensor de temperatura posicionado no centro da esfera de
cobre, com fixação que garanta a hermeticidade do sistema,
impedindo a existência de fluxo de ar do interior do globo para o
ambiente e vice-versa.
Cuidado com Globos
menores que 6 polegadas
Cuidado com os Globos
que não são de Cobre!!
Características do
Termômetro de Bulbo Úmido
Natural - TBN
• A Temperatura de Bulbo úmido Natural (tbn) corresponde à
temperatura obtida por meio de um dispositivo constituído
de:
– Sensor de temperatura revestido com um pavio tubular branco,
confeccionado em tecido com alto poder de absorção de água,
como, por exemplo, algodão, mantido úmido com água destilada,
por CAPILARIDADE;
– Reservatório de água com volume de água destilada suficiente para
manter o pavio úmido por capilaridade durante todo o período de
medição. No caso de equipamento convencional, esse reservatório
deve ser um erlenmeyer de 125 ml.
Características do
Termômetro de Bulbo Úmido
Natural - TBN
Cuidado com os
termômetros que não
utilizam água destilada
Características do Termômetro de
Bulbo Seco - TBS

• A temperatura de bulbo seco (tbs) corresponde à


temperatura do ar obtida por meio de um dispositivo
constituído de:
– Sensor de temperatura do ar protegido da radiação solar
direta ou daquelas provenientes de fontes artificiais por
meio de dispositivos que barrem a incidência da radiação e
permitam a livre circulação de ar ao seu redor.
Características do Termômetro de
Bulbo Seco - TBS
Características do Termômetro de
Bulbo Seco - TBS
Características do Termômetro de
Bulbo Seco - TBS

•A proteção
deve permitir a
livre circulação
do ar.
Assessórios
complementares
• Dispositivos de medição do tempo
Assessórios
complementares
• Cabos de extensão
Assessórios
complementares
• Tripé telescópico pintado de preto fosco, conforme determinado pelo
item 7.1.4 alínea “a” da NHO 06.
É obrigatório a calibração do
termômetro por um laboratório
acreditado pelo INMETRO?
É obrigatório a calibração do
termômetro por um laboratório
acreditado pelo INMETRO?
Acreditação para
termômetro de globo é
obrigatória

• Item 7.1 da NHO 06


–Os dispositivos de medição de temperatura devem ser
periodicamente calibrados pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), por
laboratórios por ele acreditados para esta finalidade
ou por laboratórios internacionais, desde que
reconhecidos pelo Inmetro.
Como saber se o
laboratório é acreditado ou
não?
Como saber se o
laboratório é acreditado ou
não?
Como analisar o resultado
da calibração do meu
termômetro?
Como analisar o resultado
da calibração do meu
termômetro?
• A minha tendência não pode ser maior que ±0,5ºC conforme determinado pelo
item 7 da NHO 06.
– 7.1.1 Dispositivo para medição da temperatura de globo
• O sensor deve ter amplitude mínima de medição de +10,0 °C a +120,0 °C, exatidão igual ou
melhor que ± 0,5 °C e permitir leituras a intervalos de, no mínimo, 0,1 °C.
– 7.1.2 Dispositivo para medição da temperatura de bulbo úmido natural
• O sensor deve ter diâmetro externo de 6 mm ± 1 mm, com amplitude mínima de medição de +10,0
°C a +50,0 °C, exatidão igual ou melhor que ± 0,5 °C e permitir leituras a intervalos de, no
mínimo, 0,1 °C.
– 7.1.3 Dispositivo para medição da temperatura de bulbo seco
• sensor de temperatura com amplitude mínima de medição de +10,0 °C a +100,0 °C, exatidão igual
ou melhor que ± 0,5 °C e permitir leituras a intervalos de, no mínimo, 0,1 °C.
Como analisar o resultado
da calibração do meu
termômetro?
• A minha tendência não pode ser maior que ±0,5ºC
Referência [ºC] RM [ºC] Tendência [ºC] U95,45 [ºC] K
Resultado da Média (RM - Referência)
20,0 20,0 0,0 0,33 2,0
Sensor Bulbo Seco
30,0 29,9 -0,1 0,33 2,0
40,1 39,9 -0,2 0,33 2,0
20,0 20,1 0,1 0,33 2,0
Sensor do Globo 30,0 30,0 0,0 0,33 2,0
40,1 40,1 0,0 0,33 2,0
20,0 20,1 0,1 0,33 2,0
Sensor Bulbo Úmido 30,0 29,9 -0,1 0,33 2,0
40,1 39,9 -0,2 0,33 2,0
K – Fator de Abrangência
U95,45 – Incerteza da Medição expandida para uma probabilidade de abrangência de 95,45%
Como analisar o resultado
da calibração do meu
termômetro?
• Para se obter 95,45% de certeza de que o equipamento está calibrado:
RM + Tendência Corrigida
Referência Tendência Incerteza Corrigida
RM [ºC] U95,45 [ºC] K Incerteza (RM com Incerteza corrigida -
[ºC] [ºC] (U95,45 ÷ K) + Tendência
Referência)
corrigida
Sensor Bulbo
Seco 20,0 20,0 0,0 0,33 2,0 0,165 20,2 -0,2
30,0 29,9 -0,1 0,33 2,0 0,065 30,0 0,0
40,1 39,9 -0,2 0,33 2,0 -0,035 39,9 0,2
20,0 20,1 0,1 0,33 2,0 0,265 20,4 -0,4
Sensor do
30,0 30,0 0,0 0,33 2,0 0,165 30,2 -0,2
Globo
40,1 40,1 0,0 0,33 2,0 0,165 40,3 -0,2
20,0 20,1 0,1 0,33 2,0 0,265 20,4 -0,4
Sensor Bulbo
30,0 29,9 -0,1 0,33 2,0 0,065 30,0 0,0
Úmido
40,1 39,9 -0,2 0,33 2,0 -0,035 39,9 0,2
Cálculo indicado pela ISO GUM - Guia para expressão de incerteza de medição do INMETRO.
Como analisar o resultado
da calibração do meu
termômetro?
• Se durante a calibração
o equipamento não
atingir os valores
mínimos necessários o
mesmo poderá retornar
e ser solicitado que seja
realizada a manutenção
do mesmo.
Qual a Periodicidade da
calibração?

• Item 7.1 da NHO 06


– Os dispositivos de medição de temperatura devem ser periodicamente
calibrados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
(Inmetro), por laboratórios por ele acreditados para esta finalidade ou por
laboratórios internacionais, desde que reconhecidos pelo Inmetro.
– A periodicidade de calibração deve ser estabelecida com base nas
recomendações do fabricante, em dados históricos da utilização dos
dispositivos que indiquem um possível comprometimento na sua confiabilidade
e em critérios que venham a ser estabelecidos em lei ou normas legais.
A medição de calor deve
ser de 60 minutos apenas
• A NHO 06 diz o seguinte:
– 4. Definições
• - Índice de bulbo úmido termômetro de globo médio (IBUTG): média
ponderada no tempo dos diversos valores de IBUTG obtidos em um intervalo
de 60 minutos corridos.
• Taxa metabólica média (M): média ponderada no tempo das taxas metabólicas
obtidas em um intervalo de 60 minutos corridos.
– 5.3 Limites de exposição ocupacional
• O limite de exposição ocupacional ao calor é estabelecido com base no IBUTG
médio ponderado ( ) e na taxa metabólica média ponderada (% ). Este é
um limite horário e, portanto, deve ser respeitado em qualquer período de 60
minutos corridos ao longo da jornada de trabalho.
• Destaca-se que o ciclo de exposição pode ter duração diferente de 60 minutos,
no entanto, a determinação do IBUTG sempre deve considerar um período de
60 minutos corridos.
• O e a $ a serem utilizados como representativos da exposição
ocupacional ao calor devem ser aqueles que, obtidos no mesmo período de 60
minutos corridos, resultem na condição mais crítica de exposição.
Como escolher os 60
minutos mais críticos?

NHO 06
• 6. Reconhecimento dos locais e das condições de trabalho
– Para que as medições sejam representativas da exposição ocupacional, é importante que o período
de amostragem seja adequadamente escolhido de forma a considerar os 60 minutos corridos de
exposição que correspondam à condição de sobrecarga térmica mais desfavorável. Tal situação
somente é identificada mediante análise conjunta do par de variáveis “condições térmicas do
ambiente” e “atividades físicas desenvolvidas pelo trabalhador”, e nunca por meio da análise
isolada de cada uma delas.
– Havendo dúvidas quanto ao período de 60 minutos corridos de exposição mais desfavorável, este
pode ser identificado por meio de avaliação que cubra um período de tempo maior, envolvendo, se
necessário, toda a jornada de trabalho. No entanto, a determinação do IBUTG médio ponderado e da
M médio ponderado para caracterização da exposição ocupacional deve ser feita com base no
período de 60 minutos identificado como mais desfavorável.
Cronometragem do tempo de
exposição do trabalhador para
cada ponto medido
• 8.2 Medições da NHO 06
– Deve ser medido o tempo de permanência do trabalhador em cada
situação térmica que compõem o ciclo de exposição. Este parâmetro é
determinado por meio da média aritmética de, no mínimo, três
cronometragens, obtidas observando-se o trabalhador na execução do seu
trabalho.
– O tempo de duração de cada atividade física identificada deve ser
determinado por meio de, no mínimo, três cronometragens, obtidas
observando-se o trabalhador na execução do seu trabalho.

• 8.3 Cálculos
• O tempo de duração de cada situação térmica e de cada atividade
física é determinado por meio da média aritmética de
cronometragens, conforme estabelecido nesta Norma.
Lembrando que a somatória
dos tempos deve ser igual a
60 minutos
• Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo Médio ( ): média
ponderada no tempo dos diversos valores de IBUTG obtidos em um intervalo de
60 minutos corridos.

& × & + ' × ' +… ( ( ) )


=
60

sendo:
• IBUTG = IBUTG médio ponderado no tempo em °C
• IBUTGi = IBUTG da situação térmica “i” em °C
• ti = tempo total de exposição na situação térmica “i”, em minutos, no período de 60 minutos corridos mais desfavorável
• i = iésima situação térmica
• n = número de situações térmicas identificadas na composição do ciclo de exposição
• t1 + t2 + ... + ti + ... + tn = 60 minutos
Esse conceito também se
aplica a taxa metabólica
média ponderada
• Taxa metabólica média ( " # ): média ponderada no
tempo das taxas metabólicas obtidas em um intervalo
de 60 minutos corridos.
$ × +$ × +… $ $
# =
$
!
sendo:
• M = taxa metabólica média ponderada no tempo em W
• Mi = taxa metabólica da atividade “i” em W
• ti = tempo total de exercício da atividade “i”, em minutos, no período de 60 minutos corridos mais desfavorável
• i = iésima atividade
• m = número de atividades identificadas na composição do ciclo de exposição
• t1 + t2 + ... + ti + ... + tm = 60 minutos
Montagem e posicionamento
do equipamento

• O conjunto de medição deve


sempre ser montado de forma
que os sensores fiquem todos
alinhados segundo um plano
horizontal.
Montagem e posicionamento
do equipamento
Montagem e posicionamento
do equipamento

• Quando houver uma fonte principal de calor, os sensores deverão estar


contidos num mesmo plano vertical e colocados próximos uns dos
outros, sem, no entanto, tocarem-se. A posição do conjunto no ponto
de medição deve ser tal que a normal ao referido plano vertical esteja
na direção da fonte supracitada. Caso não haja uma fonte principal de
calor, este cuidado torna-se desnecessário.
• A altura de montagem dos equipamentos deve coincidir com a região
mais atingida do corpo. Quando esta não for definida, o conjunto deve
ser montado à altura do tórax do trabalhador exposto.
Montagem e posicionamento
do equipamento
Montagem e posicionamento
do equipamento
Montagem e posicionamento
do equipamento
Montagem e posicionamento
do equipamento
Montagem e posicionamento
do equipamento
Montagem e posicionamento
do equipamento
Montagem e posicionamento
do equipamento
Montagem e posicionamento
do equipamento
Montagem e posicionamento
do equipamento

• Os equipamentos de
medição devem ser
posicionados de forma que
as escalas ou mostradores
de leitura fiquem na face
oposta àquela voltada para
a fonte de forma a facilitar a
leitura e evitar interferências
na medição.
Conduta do Avaliador
• Evitar que seu posicionamento e sua conduta interfiram na condição de exposição
sob avaliação para não falsear os resultados obtidos. Se necessário, utilizar
avaliação remota, por meio de uso de cabo de extensão ou por outros dispositivos
que permitam leitura a distância;
• Evitar obstáculos entre os equipamentos de medição e a fonte, tais como a
presença do trabalhador, a fim de não causar interferências e erros nas medições;
• Adotar as medidas necessárias para impedir que o usuário, ou qualquer terceiro,
possa fazer alterações na programação do equipamento, comprometendo os
resultados obtidos;
• Informar o trabalhador a ser avaliado que:
– A medição não deve interferir em suas atividades habituais, devendo manter sua rotina de
trabalho, a não ser nas exceções previstas no item 8.2;
– O equipamento de medição não pode ser tocado ou obstruído;
– O equipamento de medição só pode ser removido pelo avaliador.
Estabilização do
Termômetro

8.2 Medições
• As leituras das temperaturas devem ser iniciadas após a
estabilização5 do conjunto na situação térmica que está sendo
avaliada e repetidas a cada minuto. (...)
– Nota de Rodapé:
• 5 O tempo necessário para a estabilização do conjunto pode ser de ATÉ 25
minutos. Esse tempo depende da diferença entre a temperatura de globo
inicial e a do ponto de medição.
Como eu sei que o
termômetro está
estabilizado?
8.2 Medições
• As leituras das temperaturas devem ser iniciadas após a estabilização5 do
conjunto na situação térmica que está sendo avaliada e repetidas a cada
minuto. Devem ser feitas, no mínimo 5 leituras ou tantas quantas forem
necessárias, até que a variação entre elas esteja dentro de um intervalo de ±
0,4 °C. Os valores a serem atribuídos ao tg, ao tbs e ao tbn correspondem às
médias de suas leituras, obtidas no intervalo considerado.
– Nota de Rodapé:
• 5O tempo necessário para a estabilização do conjunto pode ser de ATÉ 25 minutos. Esse tempo
depende da diferença entre a temperatura de globo inicial e a do ponto de medição.
Exemplo 1
Horário TBS TBN TG IBUTG
20:37 36,8 28,2 39,7 31,7
20:38 36,9 28,3 39,6 31,7
20:39 36,9 28,3 39,5 31,7
20:40 36,8 28,6 39,4 31,8
20:41 36,8 28,4 39,3 31,7
MÉDIA

+ = 36,8 − 36,9 = −0,1


Estabilizado?
Sim
Exemplo 1
Horário TBS TBN TG IBUTG
20:37 36,8 28,2 39,7 31,7
20:38 36,9 28,3 39,6 31,7
20:39 36,9 28,3 39,5 31,7
20:40 36,8 28,6 39,4 31,8
20:41 36,8 28,4 39,3 31,7
MÉDIA

/ = 28,6 − 28,2 = 0,4


Estabilizado?
Sim
Exemplo 1
Horário TBS TBN TG IBUTG
20:37 36,8 28,2 39,7 31,7
20:38 36,9 28,3 39,6 31,7
20:39 36,9 28,3 39,5 31,7
20:40 36,8 28,6 39,4 31,8
20:41 36,8 28,4 39,3 31,7
MÉDIA

= 39,7 − 39,3 = 0,4


Estabilizado?
Sim
Exemplo 1
Horário TBS TBN TG IBUTG
20:37 36,8 28,2 39,7 31,7
20:38 36,9 28,3 39,6 31,7
20:39 36,9 28,3 39,5 31,7
20:40 36,8 28,6 39,4 31,8
20:41 36,8 28,4 39,3 31,7
MÉDIA 36,8

36,8 + 36,9 + 36,9 + 36,8 + 36,8


%é234 25 += = 36,8
5
Exemplo 1
Horário TBS TBN TG IBUTG
20:37 36,8 28,2 39,7 31,7
20:38 36,9 28,3 39,6 31,7
20:39 36,9 28,3 39,5 31,7
20:40 36,8 28,6 39,4 31,8
20:41 36,8 28,4 39,3 31,7
MÉDIA 36,8 28,4

28,2 + 28,3 + 28,3 + 28,6 + 28,4


%é234 25 /= = 28,4
5
Exemplo 1
Horário TBS TBN TG IBUTG
20:37 36,8 28,2 39,7 31,7
20:38 36,9 28,3 39,6 31,7
20:39 36,9 28,3 39,5 31,7
20:40 36,8 28,6 39,4 31,8
20:41 36,8 28,4 39,3 31,7
MÉDIA 36,8 28,4 39,5

39,7 + 39,6 + 39,5 + 39,4 + 39,3


%é234 25 = = 39,5
5
Exemplo 1
Horário TBS TBN TG IBUTG
20:37 36,8 28,2 39,7 31,7
20:38 36,9 28,3 39,6 31,7
20:39 36,9 28,3 39,5 31,7
20:40 36,8 28,6 39,4 31,8
20:41 36,8 28,4 39,3 31,7
MÉDIA 36,8 28,4 39,5 31,7

31,7 + 31,7 + 31,7 + 31,8 + 31,7


%é234 25 = = 31,7
5
Exemplo 2
Horário TBS TBN TG IBUTG
07:15 32,1 27,6 37 30,6
07:16 32,6 27,4 36,3 30,1
07:17 32,5 27,5 36,8 30,3
07:18 32,9 27,3 37,1 30,2
07:19 32,3 27,6 36,9 30,4
MÉDIA

+ = 32,9 − 32,1 = 0,8 Estabilizado? Não


/ = 27,8 − 27,3 = 0,3 Estabilizado? Sim
= 37,1 − 36,3 = 0,8 Estabilizado? Não
Como fazer avaliação em
situações em que o
termômetro não estabiliza?
Como fazer avaliação em
situações em que o
termômetro não estabiliza?
Como fazer avaliação em
situações em que o
termômetro não estabiliza?
• 8.2 Medições
– Avaliações de eventuais situações de exposição cujos “60 minutos mais críticos”
apresentem variações significativas nas condições térmicas – como, por
exemplo, a avaliação da exposição de um motorista operando um veículo com
velocidade variável, sem ar-condicionado e com janela aberta – podem ser
realizadas mediante amostragem dos parâmetros necessários à determinação
do IBUTG. Nesses casos, o IBUTG da exposição pode ser obtido pela média de,
no mínimo, 20 (vinte) medições consecutivas realizadas em intervalos de
tempo fixo, dentro dos 60 minutos mais críticos da exposição. Se ocorrerem
diferenças significativas entre as leituras, um número maior de medições
poderá ser necessário de modo a minimizar a influência das flutuações. A
utilização de equipamentos eletrônicos que registram leituras sequenciais em
curtos intervalos de tempo é recomendada para esses casos.
Avaliação a céu aberto deve
ser realizada sem a presença
de nuvens
• 8.2 Medições
– Para trabalhos a céu aberto, é comum ocorrerem
variações significativas das condições térmicas,
normalmente decorrentes de variações rápidas da
velocidade do ar e sombreamento temporários (por
exemplo, passagem de nuvens), que interferem nas
trocas térmicas por radiação e condução-convecção.
Quando forem constatadas essas variações, deve ser
observado que se trata de uma condição instável, não
representando a situação de exposição mais
desfavorável e, portanto, não sendo válida para a
caracterização da exposição ocupacional do
trabalhador. Nestes casos, as avaliações devem ser
realizadas na ausência de nuvens que causem
sombreamento no ponto de avaliação.
Como avaliar calor para
exposições de curta
duração?
Como avaliar calor para
exposições de curta
duração?
• As condições térmicas de curta duração, inferiores ao tempo de
estabilização do conjunto de medição, podem ser avaliadas por meio
de simulação. Este procedimento consiste em estender o tempo de
duração das referidas condições térmicas de forma a permitir a
estabilização e as leituras necessárias para avaliação da exposição.
• São exemplos de condições térmicas de curta duração: um forno cuja
porta fica aberta por apenas cinco minutos a cada meia hora; um
maçarico acionado por dez minutos por hora. No caso do forno, pode-
se manter a porta aberta por trinta minutos, ou mais, de forma a
permitir a estabilização do conjunto de medição e coleta dos dados.
Procedimento similar pode ser adotado no exemplo do maçarico.
Como identificar os pontos
de medição e cronometrar
o tempo de exposição
Estudo de Caso.
• Identificar os pontos de medição;
• Cronometrar o tempo de
exposição em cada ponto;
• Cronometrar a taxa metabólica
em cada ponto;
• O que o trabalhador fazia em
cada atividade?
• Identificar a taxa metabólica em
cada ponto, se Leve, Moderado
ou Pesado.
Como identificar os pontos
de medição e cronometrar
o tempo de exposição
Estudo de Caso. • O que o trabalhador fazia em cada atividade?
• Identificar os pontos de medição; – Frente a Pia: Cortava carne
– Frente a Pia; – Frente ao Fogão 1: Jogava alimento nas panelas e mexia
– Frente ao Fogão 1; as panelas
– Frente ao Fogão 2. – Frente ao Fogão 2: Mexia os alimentos dentro da
panela
• Cronometrar o tempo de exposição em cada ponto;
• Identificar a taxa metabólica em cada ponto, se Leve,
– Frente a Pia: 02min. e 55seg.
Moderado ou Pesado.
– Frente ao Fogão 1: 00min. e 57seg.
– Frente a Pia: Leve
– Frente ao Fogão 2: 00min. e 26seg.
– Frente ao Fogão 1: Moderado
– Total do Tempo: 04min. e 18seg. cronometrado
– Frente ao Fogão 2: Moderado

• Cronometrar a taxa metabólica em cada ponto;


– Idem.
Como identificar os pontos
de medição e cronometrar
o tempo de exposição
• A somatória das cronometragens deve ser
exatamente 60 minutos.
– Digamos que a cronometragem total dos tempos deu:
• Frente a Pia: 34min. e 42seg.
• Frente ao Fogão 1: 17min. e 37seg.
• Frente ao Fogão 2: 04min. e 13seg.
• Total do Tempo: 56min. e 32seg.

• Devemos corrigir o tempo da cronometragem para que o


resultado final dê exatamente os 60 minutos, caso contrário
não será possível fazer os cálculos de IBUTG.
– Isso não está na norma é experiência de campo!!!!
Como identificar os pontos
de medição e cronometrar
o tempo de exposição
• A somatória das cronometragens deve ser exatamente 60 minutos.
– Digamos que a cronometragem total dos tempos deu:
• Frente a Pia: 34min. e 42seg.
• Frente ao Fogão 1: 17min. e 37seg.
• Frente ao Fogão 2: 04min. e 13seg.
• Total do Tempo: 56min. e 32seg.

– Valores da cronometragem Corrigida:


• Frente a Pia: 35min.
• Frente ao Fogão 1: 20min.
• Frente ao Fogão 2: 05min.
• Total do Tempo: 60min.
Como identificar os pontos
de medição e cronometrar
o tempo de exposição
Cuidados a serem tomados:
• A medição de calor é representativa para o dia da medição apenas, isso quer
dizer que um dia o tempo de exposição será de uma forma e em outro dia,
será de outra forma.
• Durante a cronometragem, avalie apenas um trabalhador, desconsidere os
outros. (isso não está na norma!!!)
• No mesmo ponto de medição podem existir taxas metabólicas diferentes;
– Neste caso devemos ter uma cronometragem para o tempo de exposição ao calor e
outra para as taxas metabólicas executadas naquele local.
Como identificar os pontos
de medição e cronometrar
o tempo de exposição

Cuidados a serem tomados:


• Há casos em que o trabalhador realiza deslocamento ou executa atividades em
outros postos de trabalho, porém por pequenos períodos de tempo, normalmente
abaixo de 1 minuto, dentro dos 60 minutos, nestes casos, se você achar necessário,
poderá desconsiderar estes pontos. Isso vai depender do seu julgamento técnico
profissional. (isso não está na norma!!!)
• Digamos que a função avaliada possui apenas 2 pontos de medição e eu finalizei
estes 2 pontos em 30 minutos, eu devo continuar cronometrando a atividade até
finalizar os 60 minutos.
Como identificar os pontos
de medição e cronometrar
o tempo de exposição
Cuidados a serem tomados:
• Nesta cozinha que usamos de exemplo a cozinheira faz o preparo de almoço
que é no período da manhã e também faz o preparo da janta que é no
período da tarde, porém no período da tarde, muita coisa só é esquentada
do almoço, porém, possui pratos que são preparados do inicio para a janta. A
pergunta é, qual o período mais crítico para ser utilizado nos cálculos?
• É difícil fazer uma medição de calor sozinho, tente sempre fazer em 2
pessoas.
– Se fizer sozinho, faça primeiramente as medições e a cronometragem, depois de
finalizado, preencha o formulário de campo.
Exercício – 1

Estudo de Caso.
• Identificar os pontos de medição;
• Cronometrar o tempo de
exposição em cada ponto;
• Cronometrar a taxa metabólica
em cada ponto;
• O que o trabalhador fazia em
cada atividade?
• Identificar a taxa metabólica em
cada ponto, se Leve, Moderado
ou Pesado.
Resposta do exercício – 1
Estudo de Caso. – Moega Atividade 2: 00min e 20seg
• Identificar os pontos de medição; – Tempo Total: 02min e 40seg
– Verificação da Temperatura; • O que o trabalhador fazia em cada atividade?
– Abastecimento do Forno; – Verificação da Temperatura: Verificar temperatura do
– Beber água; (DESCONSIDERAR ESTA ATIVIDADE) maquinário
– Moega. – Abastecimento do Forno: Abastecimento do forno com
lenha
• Cronometrar o tempo de exposição em cada ponto;
– Moega – Atividade 1: Puxar a matéria prima com
– Verificação da Temperatura: 00min e 18seg enxada
– Abastecimento do Forno: 00min e 49seg – Moega Atividade 2: Empurrar a matéria prima com um
– Moega: 01min e 10seg pedaço de pau.
– Tempo Total: 02min e 40seg • Identificar a taxa metabólica em cada ponto, se Leve,
Moderado ou Pesado.
• Cronometrar a taxa metabólica em cada ponto; – Verificação da Temperatura: Leve
– Verificação da Temperatura: 00min e 18seg – Abastecimento do Forno: Moderada
– Abastecimento do Forno: 00min e 49seg – Moega – Atividade 1: Moderada
– Moega – Atividade 1: 00min e 50seg – Moega Atividade 2: Moderada
Exercício – 2
Estudo de Caso.
• Fazer o ajuste da cronometragem do tempo das tabelas abaixo:
TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR
Cronometragem Ajustada
PONTO Local do Ponto de medição Valor da Cronometragem
(Resposta)
Ponto 1 Verificação da Temperatura 00:03:14 00:04:00
Ponto 2 Abastecimento do Forno 00:15:29 00:16:00
Ponto 3 Moega 00:38:27 00:40:00
Tempo Total 00:57:10 01:00:00
TEMPO DE EXPOSIÇÃO DA TAXA METABÓLICA
Cronometragem Ajustada
PONTO Local do Ponto de medição Valor da Cronometragem
(Resposta)
Ponto 1 Verificação da Temperatura 00:03:14 00:04:00
Ponto 2 Abastecimento do Forno 00:15:29 00:16:00
Ponto 3 Moega – Atividade 1 00:23:04 00:24:00
Ponto 4 Moega – Atividade 2 00:15:23 00:16:00
Tempo Total 00:57:10 01:00:00
Apresentação do modelo de
formulário de campo
Exercício – 3
PREENCHER O FORMULÁRIO DE CAMPO
INFORMAÇÕES REPASSADAS PELO TRABALHADOR OU PELA EMPRESA:
• Nome da Empresa: Empresa LTDA – ME
• CNPJ da Empresa: 00.000.000/0001-00
• Nome do Trabalhador: José da Silva Sauro
• CPF do Trabalhador: 000.000.000-00
• Função: Auxiliar de Produção
• Setor: Produção
• Horário de Maior Exposição ao Calor: das 14hs as 15hs
• Fonte Geradora de Calor: Forno de alimentação do torrador e o torrador
• Descrição das atividades realizadas: Realizar atividade de abastecimento do forno com lenha, faz o controle da moega e realiza a
limpeza do ambiente.
• Tipo de Exposição: Habitual e Permanente
• Trabalhador possui exposição DIÁRIA ao Risco Físico Calor? Sim
• A exposição do empregado ao agente nocivo Calor é indissociável da atividade? Sim
• A empresa possui algum dado referente a exposição ao Calor? Não evidenciado
• Existe algum indicativo de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho? Não evidenciado
• Medidas de Controle já existentes: Não evidenciado
• Características dos fatores ambientais e demais riscos que possam influenciar na exposição ao calor e no mecanismo de trocas
térmicas entre o trabalhador e o ambiente: Não evidenciado nenhuma característica especial
• Registros disponíveis sobre a exposição ocupacional ao calor (Medições anteriores): Não evidenciado
Exercício – 3
• Data da Avaliação: 07/03/2022
• Ponto 1:
– Descrição da atividade desempenhada no dia da avaliação: Vai até o local para fazer a leitura
do termômetro, pois se a temperatura estiver abaixo, deve-se abastecer de lenha o forno.
– Local onde foi realizada a avaliação: Frente ao termômetro (Verificação da temperatura)
– Horário de Estabilização: Das 14:00hs as 14:17hs

• Ponto 2:
– Descrição da atividade desempenhada no dia da avaliação: Abastecer o forno com lenha
– Local onde foi realizada a avaliação: Abastecimento do forno (Frente ao forno)
– Horário de Estabilização: Das 14:23hs as 14:35hs

• Ponto 3:
– Descrição da atividade desempenhada no dia da avaliação: Puxar a matéria prima com uma
enxada em direção a moega, depois com um pedaço de pau, acomodar a matéria prima dentro
da moega.
– Local onde foi realizada a avaliação: Moega
– Horário de Estabilização: Das 14:41hs as 14:52hs
Exercício – 3
PONTO 1 PONTO 2
Horário TBS TBN TG UR% Horário TBS TBN TG UR%
14:17 34,3 26,0 34,0 33,4 14:35 39,8 28,8 50,1 25,3
14:18 34,2 26,0 33,9 34,8 14:36 39,7 29,1 50,0 25,5
14:19 34,0 26,0 33,8 35,1 14:37 39,8 28,9 49,7 25,2
14:20 33,9 25,7 33,7 35,1 14:38 40,2 29,2 49,9 24,0
14:21 33,9 25,6 33,7 35,7 14:39 40,1 29,2 50,0 24,7
14:22 34,0 25,9 33,6 36,1 14:40 40,1 29,1 50,1 24,7

PONTO 3
Horário TBS TBN TG UR%
14:52 32,8 25,2 32,8 40,1
14:53 32,7 25,1 32,7 40,5
14:54 32,7 25,1 32,6 41,0
14:55 32,6 25,0 32,5 41,2
14:56 32,5 24,9 32,5 40,7
14:57 32,5 24,8 32,5 41,3
14:58 32,5 24,9 32,5 41,4
Resposta do Exercício – 3
Módulo 3.3
Avaliando Calor conforme a NHO 06
Passo a Passo de como
fazer os cálculos de Calor
conforme a NHO 06
• Primeiro: Identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
• Segundo: Identificar a Taxa de Metabolismo
• Terceiro: Calcular o IBUTG Médio Ponderado
• Quarto: Realizar a correção do IBUTG Médio Ponderado com as Vestimentas
• Quinto: Calcular a Taxa de Metabolismo Médio Ponderado
• Sexto: Identificar o Nível de Ação para trabalhadores Aclimatizados e comparar com
o Resultado
• Sétimo: Comparar os resultados obtidos com a Região de Incerteza
• Oitavo: Identificar o IBUTGMÁX Trabalhador Aclimatizados e comparar com o
Resultado
• Nono: Identificar o IBUTGVT e comparar com os resultados do IBUTG de cada ponto
• Décimo: definir o Critério de Julgamento e Tomada de Decisão
Exemplo Prático
• Função Avaliada: Cozinheira
• Atividade Realizada: Cozinhar refeições em frente ao fogão em panelas industriais
• Ponto 1:
– TBS: 36,9ºC
– TBN: 27,8ºC
– TG: 41,6ºC
– Tempo de Exposição: 29 minutos
– Tipo de Roupa: Uniforme convencional

• Atividade Realizada: Lavar louças na Pia da cozinha • Atividade Realizada: Preparo da salada na mesa da cozinha
• Ponto 2: • Ponto 3:
– TBS: 36,3ºC TBS: 36,6ºC
– TBN: 27,7ºC TBN: 27,1ºC
– TG: 36,8C TG: 36,8C
– Tempo de Exposição: 29 minutos Tempo de Exposição: 02 minutos
– Tipo de Roupa: Uniforme convencional Tipo de Roupa: Uniforme convencional
Primeiro Passo
Identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
Exemplo
Primeiro identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Ponto 1 36,9 27,8 41,6
Ponto 2 36,3 27,7 36,8
Ponto 3 36,6 27,1 36,8
Ambientes internos ou externos sem carga solar: Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 0,3 IBUTG = 0,7 0,1 + 0,2
Exemplo
Primeiro identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9
Ponto 2 36,3 27,7 36,8
Ponto 3 36,6 27,1 36,8
Ambientes internos ou externos sem carga solar: Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 0,3 IBUTG = 0,7 0,1 + 0,2
Ponto 1:
IBUTG = 0,7<27,8 0,3<41,6 = 31,9
Exemplo
Primeiro identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4
Ponto 3 36,6 27,1 36,8
Ambientes internos ou externos sem carga solar: Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 0,3 IBUTG = 0,7 0,1 + 0,2
Ponto 1:
IBUTG = 0,7<27,8 0,3<41,6 = 31,9
Ponto 2:
IBUTG = 0,7<27,7 0,3<36,8 = 30,4
Exemplo
Primeiro identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0
Ambientes internos ou externos sem carga solar: Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 0,3 IBUTG = 0,7 0,1 + 0,2
Ponto 1:
IBUTG = 0,7<27,8 0,3<41,6 = 31,9
Ponto 2:
IBUTG = 0,7<27,7 0,3<36,8 = 30,4
Ponto 3:
IBUTG = 0,7<27,1 0,3<36,8 = 30,0
Segundo Passo
Identificar a Taxa de Metabolismo
Exemplo
Segundo identificar a Taxa de Metabolismo
Taxa de
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Metabolismo (W)
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0

Função Avaliada: Cozinheira


Ponto 1: Cozinhar refeições em frente ao fogão em panelas industriais
Ponto 2: Lavar louças na Pia da cozinha
Ponto 3: Preparo da salada na mesa da cozinha
Exemplo
Exemplo
Segundo identificar a Taxa de Metabolismo
Taxa de
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Metabolismo (W)
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9 279
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0

Função Avaliada: Cozinheira


Ponto 1: Cozinhar refeições em frente ao fogão em panelas industriais
EM PÉ, AGACHADO OU AJOELHADO - Trabalho moderado com dois braços
Ponto 2: Lavar louças na Pia da cozinha
Ponto 3: Preparo da salada na mesa da cozinha
Exemplo
Segundo identificar a Taxa de Metabolismo
Taxa de
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Metabolismo (W)
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9 279
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4 243
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0

Função Avaliada: Cozinheira


Ponto 1: Cozinhar refeições em frente ao fogão em panelas industriais
EM PÉ, AGACHADO OU AJOELHADO - Trabalho moderado com dois braços
Ponto 2: Lavar louças na Pia da cozinha
EM PÉ, AGACHADO OU AJOELHADO - Trabalho leve com dois braços
Ponto 3: Preparo da salada na mesa da cozinha
Exemplo
Segundo identificar a Taxa de Metabolismo
Taxa de
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Metabolismo (W)
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9 279
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4 243
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0 243
Função Avaliada: Cozinheira
Ponto 1: Cozinhar refeições em frente ao fogão em panelas industriais
EM PÉ, AGACHADO OU AJOELHADO - Trabalho moderado com dois braços
Ponto 2: Lavar louças na Pia da cozinha
EM PÉ, AGACHADO OU AJOELHADO - Trabalho leve com dois braços
Ponto 3: Preparo da salada na mesa da cozinha
EM PÉ, AGACHADO OU AJOELHADO - Trabalho leve com dois braços
Terceiro Passo
Calcular o IBUTG Médio Ponderado
Exemplo
Terceiro Calcular o IBUTG Médio Ponderado

Taxa de
PONTO TBS TBN TG IBUTG Temp. Exposição IBUTG Médio
Metabolismo (W)
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9 279 29 min
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4 243 29 min 31,14
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0 243 02 min

&< & + '< ' + )< )


IBUTG =
60
31,9<29 + 30,4<29 + 30,0<2
IBUTG =
60
IBUTG = 31,14
Quarto Passo
Realizar a correção do IBUTG Médio Ponderado com as
Vestimentas
O que a NHO 06 fala sobre
as vestimentas do
trabalhador?
Item 5.5 Vestimentas da NHO 06:
• As vestimentas utilizadas podem influenciar nas trocas de calor do corpo com o
ambiente, devendo, portanto, ser consideradas na avaliação da exposição
ocupacional ao calor.
• Assim, a correção para vestimentas deve ser realizada sempre que o trabalhador
utilizar vestimentas ou EPIs diferentes dos uniformes tradicionais (compostos por
calça e camisa de manga comprida) que prejudiquem a livre circulação do ar sobre
a superfície do corpo, dificultando essas trocas de calor com o ambiente. Nestes
casos, o deve ser previamente corrigido para depois ser comparado com
os limites de exposição estabelecidos nesta NHO.
O que a NHO 06 fala sobre
as vestimentas do
trabalhador?
Item 5.5 Vestimentas da NHO 06:
• O Quadro 2 apresenta incrementos, para alguns tipos de vestimentas,
que devem ser acrescidos ao determinado como representativo
da exposição ocupacional do trabalhador avaliado.
• Nas situações em que o trabalhador utilizar equipamentos de proteção
individual ou roupas especiais diferentes dos citados no Quadro 2,
poderá ocorrer uma contribuição positiva ou negativa na condição de
sobrecarga térmica do trabalhador. A quantificação desta variável é de
caráter complexo, devendo ser analisada caso a caso pelo higienista
ocupacional.
Quadro 2 Incrementos de
ajuste do IBUTG médio para
alguns tipos de vestimentas
NHO 06 – AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR
QUADRO 2 – INCREMENTOS DE AJUSTE DO IBUTG MÉDIO PARA ALGUNS TIPOS DE VESTIMENTAS.
Tipo de Roupa Adição ao [ºC]
Uniforme de trabalho (calça e camisa de manga comprida) 0
Macacão de tecido 0
Macacão de polipropileno SMS (Spun-Melt-Spun) 0,5
Macacão de poliolefina 2
Vestimenta ou macacão forrado (tecido duplo) 3
Avental longo de manga comprida impermeável ao vapor 4
Macacão impermeável ao vapor 10
Macacão impermeável ao vapor sobreposto à roupa de trabalho 12

*Vestimentas com capuz devem ter seu valor acrescido em 1°C


Quadro 2 Incrementos de
ajuste do IBUTG médio para
alguns tipos de vestimentas

• CA: 39299 – Macacão de segurança confeccionado em


tecido não tecido (TNT) de polipropileno SMS, capuz de
três peças com elástico, fechamento frontal com zíper Macacão impermeável ao vapor
bidirecional e aba protetora, elástico no punho para ajuste
no dedo polegar, elástico na cintura, punhos e tornozelos.
Gramatura: 50g/m². Possui tratamento antiestático.
Exemplo

Quarto Passo - Realizar a correção do IBUTG Médio Ponderado com as Vestimentas

Taxa de Temp. IBUTG Adição ao IBUTG


PONTO TBS TBN TG IBUTG
Metabolismo (W) Exposição Médio IBUTG Corrigido
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9 279 29 min
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4 243 29 min 31,14 0 31,14
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0 243 02 min
Quinto Passo
Calcular a Taxa de Metabolismo Médio Ponderado
Exemplo
Quinto Calcular a Taxa de Metabolismo Médio Ponderado

IBUTG Médio Taxa de Temp. Metabolismo


PONTO TBS TBN TG
Corrigido Metabolismo (W) Exposição Médio (W)
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 279 29 min
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 31,14 243 29 min 260,4
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 243 02 min

%& <
+ %' < ' + %) < )
&
# =
M
60
279<29 + 243<29 + 243<2
#
M=
60
# = 260,4
M
Sexto Passo
Identificar o Nível de Ação e comparar com o resultado
Porquê devemos definir o
Nível de ação?
• Definição de Nível de Ação dada pelo item 4
(Definições) da NHO 06:
–Nível de ação: valor acima do qual devem ser
adotadas ações preventivas de forma a minimizar a
probabilidade de as exposições causarem danos à
saúde do trabalhador. Esse valor corresponde ao
limite de exposição ocupacional ao calor para
trabalhadores não aclimatizados.
Porquê devemos definir o
Nível de ação?

• O item 5.3 (Limites de Exposição Ocupacional) da NHO 06


determina:
– Os limites de exposição ocupacional (LEO) ao calor para trabalhadores
NÃO aclimatizados ( >?@ ) estão apresentados na Tabela 1 para os
# . Seus valores também são os adotados como nível
diferentes valores de %
de ação para as exposições ocupacionais ao calor e, ainda, devem ser
utilizados na avaliação de exposições eventuais ou periódicas em
atividades nas quais os trabalhadores não estão expostos diariamente,
tais como manutenção preventiva ou corretiva de fornos, forjas, caldeiras
etc.
Porquê devemos definir o
Nível de ação?

• O item 5.4 (Aclimatização) da NHO 06 determina:


– Para exposições ocupacionais abaixo ou igual ao nível de
ação, não é necessária a aclimatização. Neste caso, o
trabalhador não aclimatizado pode assumir de imediato a
rotina normal de trabalho.
– Para exposições acima do nível de ação, deve ser realizado
um plano de aclimatização gradual.
Exemplo
Sexto Identificar o Nível de Ação

Nível de Ação e LEO para


PONTO IBUTG Médio Corrigido Metabolismo Médio (W) Trabalhador não
Aclimatizado
Ponto 1
Ponto 2 31,14 260,4
Ponto 3
Exemplo
Sexto Identificar o Nível de Ação

Nível de Ação e LEO para


PONTO IBUTG Médio Corrigido Metabolismo Médio (W) Trabalhador não
Aclimatizado
Ponto 1
Ponto 2 31,14 260,4 25,8
Ponto 3

É necessário Plano de Aclimatização?

Sim
Sétimo Passo
Comparar os resultados obtidos com a Região de
Incerteza
O que é Região de
Incerteza?
• O item 9 (Interpretação dos resultados) da NHO 06
determina:
– Considerando-se as incertezas envolvidas nos valores atribuídos
para as taxas metabólicas e a exatidão admitida para os sensores
de temperatura, na interpretação dos resultados deve-se
considerar uma região de incerteza, estabelecida no Tabela 4,
uma vez que, nesta região, o valor verdadeiro da exposição pode
estar acima do limite estabelecido para trabalhadores
aclimatizados.
Exemplo

Sétimo Comparar os resultados obtidos com a Região de Incerteza


Nível de Ação e LEO para > Região de
$ (W) > E. .?
Corrigido Trabalhador não Aclimatizado B. D? Incerteza

31,14 260,4 25,8 Sim


Exemplo

Sétimo Comparar os resultados obtidos com a Região de Incerteza


Nível de Ação e LEO para A Região de
$ (W) A E. .?
Corrigido Trabalhador não Aclimatizado B. D? Incerteza

31,14 260,4 25,8 Sim


Exemplo

Sétimo Comparar os resultados obtidos com a Região de Incerteza


Nível de Ação e LEO para > Região de
$ (W) > E. .?
Corrigido Trabalhador não Aclimatizado B. D? Incerteza

31,14 260,4 25,8 Sim 27,5 a 28,9 Sim


Oitavo Passo
Identificar o IBUTGMÁX para Trabalhador Aclimatizados e
comparar com o Resultado
Exemplo

Oitavo – Identificar o IBUTGMÁX para Trabalhador Aclimatizados e comparar com o Resultado

Nível de Ação e LEO


>
PONTO $ (W) para Trabalhador IBUTGMAX > $DF ?
Corrigido B. D?
não Aclimatizado
Ponto 1
Ponto 2 31,14 260,4 25,8 Sim
Ponto 3
Exemplo

Oitavo – Identificar o IBUTGMÁX para Trabalhador Aclimatizados e comparar com o Resultado

Nível de Ação e LEO


A
PONTO $ (W) para Trabalhador IBUTGMAX A $DF ?
Corrigido B. D?
não Aclimatizado
Ponto 1
Ponto 2 31,14 260,4 25,8 Sim
Ponto 3
Exemplo

Oitavo – Identificar o IBUTGMÁX para Trabalhador Aclimatizados e comparar com o Resultado

Nível de Ação e LEO


>
PONTO $ (W) para Trabalhador IBUTGMAX > $DF ?
Corrigido B. D?
não Aclimatizado
Ponto 1
Ponto 2
Ponto 3
31,14 260,4 25,8 Sim 28,9 Sim
Nono Passo
Identificar o IBUTGVT e comparar com os resultados do
IBUTG de cada ponto
Porquê devemos definir o
Valor Teto?

• O item 5.3 (Limites de Exposição Ocupacional) da


NHO 06 determina:
– Além dos limites estabelecidos nas Tabela 1 e 2, deve ser
observado o valor teto (Tabela 3), acima do qual o
trabalhador não pode ser exposto sem o uso de
vestimentas e equipamentos de proteção adequados em
nenhum momento da jornada de trabalho.
Porquê devemos definir o
Valor Teto?

• O item 9 (Interpretação dos resultados) da NHO 06


determina:
– Além dos limites de exposição >Á@ estabelecidos nas Tabelas
1 e 2, o limite de exposição ao calor também será considerado
ultrapassado quando qualquer um dos valores de IBUTG das
situações térmicas que compõem o ciclo de exposição do
trabalhador objeto de estudo exceder o IBUTGVT relativo à M
atribuída à atividade física correspondente, conforme definido no
Tabela 3 apresentado no subitem 5.3.
Exemplo

Nono Identificar o IBUTGVT e comparar com os resultados do IBUTG de cada ponto

PONTO IBUTG Taxa de Metabolismo (W) IBUTGVT IBUTG ≥ IBUTGVT

Ponto 1 31,9 279


Ponto 2 30,4 243
Ponto 3 30,0 243
Exemplo

Nono Identificar o IBUTGVT e comparar com os resultados do IBUTG de cada ponto

PONTO IBUTG Taxa de Metabolismo (W) IBUTGVT IBUTG ≥ IBUTGVT

Ponto 1 31,9 279


Ponto 2 30,4 243
Ponto 3 30,0 243
Exemplo

Nono Identificar o IBUTGVT e comparar com os resultados do IBUTG de cada ponto

PONTO IBUTG Taxa de Metabolismo (W) IBUTGVT IBUTG ≥ IBUTGVT

Ponto 1 31,9 279 37,1 Não


Ponto 2 30,4 243 37,9 Não
Ponto 3 30,0 243 37,9 Não
Décimo Passo
Definir o Critério de Julgamento e Tomada de Decisão
Décimo definir o Critério de
Julgamento e Tomada de
Decisão

• O item 9.1 (Critério de julgamento e tomada de


decisão) da NHO 06 determina:
– O Quadro 3 apresenta considerações técnicas e a
atuação recomendada para trabalhadores
aclimatizados em função dos valores de #
e de %
determinados para a condição de exposição avaliada.
Exemplo
Décimo definir o Critério de Julgamento e Tomada de Decisão
Nível de Ação e LEO
$ > > Região de >
para Trabalhador não IBUTGMAX
Corrigido (W) B. D? $DF ? Incerteza E. .?
Aclimatizado

31,14 260,4 25,8 Sim 28,9 Sim 27,5 a 28,9 Sim

Qual a ação recomendada a partir dos resultados obtidos?


Consideração técnica:
Atuação recomendada:
É necessário Plano de Aclimatização?
Risco Grave e Iminente:
NHO 06 – AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR
Quadro 3 Critério de julgamento e tomada de decisão
Consideração Atuação
Condições de exposição
técnica recomendada
Obedecidos os limites estabelecidos na Tabela 1 No mínimo, manutenção da
Aceitável
(Nível de Ação) da NHO 06 condição existente
Acima dos limites estabelecidos na Tabela 1 (Nível de
Ação) da NHO 06 até os limites inferiores da região Acima do nível de No mínimo, adoção de medidas
de incerteza estabelecidos na Tabela 4 (Região de ação preventivas
Incerteza) da NHO 06
Adoção de medidas preventivas e
No intervalo de valores estabelecidos na Tabela 4
Região de incerteza corretivas visando à redução da
(Região de Incerteza) da NHO 06
exposição
Acima dos limites estabelecidos na Tabela 2 (LEO) da Acima do limite de Adoção imediata de medidas
NHO 06 exposição corretivas
NHO 06 – AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR
Quadro 3 Critério de julgamento e tomada de decisão
Consideração Atuação
Condições de exposição Interpretação
técnica recomendada
Obedecidos os limites estabelecidos na Tabela 1 Resultado se encontra No mínimo, manutenção
Aceitável
(Nível de Ação) da NHO 06 abaixo do Nível de Ação da condição existente
Acima dos limites estabelecidos na Tabela 1 (Nível de Resultado se encontra
Ação) da NHO 06 até os limites inferiores da região acima do Nível de Ação, Acima do nível de No mínimo, adoção de
de incerteza estabelecidos na Tabela 4 (Região de porém Abaixo da Região ação medidas preventivas
Incerteza) da NHO 06 de Incerteza.
Adoção de medidas
Resultado se encontra
No intervalo de valores estabelecidos na Tabela 4 Região de preventivas e corretivas
dentro da Região de
(Região de Incerteza) da NHO 06 Incerteza.
incerteza visando à redução da
exposição
Acima dos limites estabelecidos na Tabela 2 (LEO) da Resultado se encontra Acima do limite Adoção imediata de
NHO 06 acima do LEO de exposição medidas corretivas
Exemplo
Décimo definir o Critério de Julgamento e Tomada de Decisão
Nível de Ação e LEO
$ > > Região de >
para Trabalhador não IBUTGMAX
Corrigido (W) B. D? $DF ? Incerteza E. .?
Aclimatizado

31,14 260,4 25,8 Sim 28,9 Sim 27,5 a 28,9 Sim

Qual a ação recomendada a partir dos resultados obtidos?


Consideração técnica: Acima do Limite de Exposição
Atuação recomendada: Adoção imediata de medidas corretivas
É necessário Plano de Aclimatização? Sim
Risco Grave e Iminente: Não
Segundo a NHO 06, devo
avaliar fontes naturais de
calor?

• 2. Aplicação – NHO 06
–Esta NHO se aplica à exposição ocupacional ao calor
em ambientes internos ou externos, com ou sem
carga solar direta, em quaisquer situações de
trabalho que possam trazer danos à saúde dos
trabalhadores, não estando, no entanto, voltada para
a caracterização de conforto térmico.
Aplicação das medidas
preventivas ou corretivas
segundo a NHO 06
• Medidas PREVENTIVAS definidas pela NHO 06:
– Monitoramento periódico da exposição, que consiste em
uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição dos
trabalhadores, visando a um acompanhamento dos níveis de
exposição e das medidas de controle para identificar a
necessidade de introdução de novas medidas ou modificação
das já existentes;
– Disponibilização de água e sais minerais para reposição
adequada da perda pelo suor, segundo orientação médica;
Aplicação das medidas
preventivas ou corretivas
segundo a NHO 06

• Medidas PREVENTIVAS definidas pela NHO 06:


– Controle médico, envolvendo exames médicos admissionais e
periódicos, com foco na exposição ao calor, visando à
determinação e ao monitoramento da aptidão física e à
manutenção de um histórico ocupacional;
– Permissão para interromper o trabalho quando o trabalhador
sentir extremo desconforto ao calor ou identificar sinais de
alerta ou condições de risco à sua saúde.
Aplicação das medidas
preventivas ou corretivas
segundo a NHO 06
• Medidas PREVENTIVAS definidas pela NHO 06:
– Treinamento e informação aos trabalhadores com o seguinte conteúdo programático:
• Riscos decorrentes da exposição ao calor;
• Aclimatização, hidratação e pausas no trabalho;
• Reconhecimento dos sinais e dos sintomas decorrentes da exposição;
• Condutas a serem adotadas em situações de emergência;
• Necessidade de comunicar a seus superiores quaisquer situações de risco e sinais de sintomas
relacionados à exposição ao calor;
• Cuidados e procedimentos recomendáveis para redução da sobrecarga fisiológica;
• Eventuais limitações de proteção das medidas de controle, sua importância e seu uso correto;
• Outros fatores não ocupacionais agravantes da exposição, tais como, uso de medicação, consumo
de bebidas alcoólicas e drogas;
• Doenças que possam limitar o trabalho sob condições de sobrecarga térmica, tais como, doenças
cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes e obesidade.
Aplicação das medidas
preventivas ou corretivas
segundo a NHO 06

• Medidas CORRETIVAS definidas pela NHO 06:


–Modificação do processo ou da operação de
trabalho, tais como, redução da temperatura ou
da emissividade das fontes de calor, mecanização
ou automatização do processo;
–Utilização de barreiras refletoras ou
absorventes;
–Adequação da ventilação;
Aplicação das medidas
preventivas ou corretivas
segundo a NHO 06

• Medidas CORRETIVAS definidas pela NHO 06:


–Redução da umidade relativa do ar;
–Alternância de operações que geram
exposições a níveis mais elevados de calor
com outras que não apresentem exposições
ou impliquem exposições a menores níveis,
resultando na redução da exposição horária;
Aplicação das medidas
preventivas ou corretivas
segundo a NHO 06

• Medidas CORRETIVAS definidas pela NHO 06:


–Reorganização de bancadas e postos de trabalho;
–Alteração das rotinas ou dos procedimentos de
trabalho;
–Introdução de pausas;
–Disponibilização de locais climatizados ou
termicamente mais amenos para recuperação
térmica.
Exercício – 4
• Nome do Trabalhador: Garibald Araújo Barbosa
• Função: Auxiliar de Produção
• Setor: Caldeira
• Horário de Maior Exposição ao Calor: das 13hs as 14hs
• Fonte Geradora de Calor: Forno a lenha
• Tipo de Exposição: Habitual e Permanente
• A exposição do empregado ao agente nocivo Calor é indissociável da atividade? Sim
• A empresa possui algum dado referente a exposição ao Calor? Não
• Existe algum indicativo de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho? Não evidenciado
• Medidas de Controle já existentes: Não evidenciado
• Características dos fatores ambientais e demais riscos que possam influenciar na exposição ao calor e no
mecanismo de trocas térmicas entre o trabalhador e o ambiente: Não evidenciado nenhuma característica
especial
• Registros disponíveis sobre a exposição ocupacional ao calor (Medições anteriores): Não evidenciado
• Trabalhador possui exposição DIÁRIA ao Risco Físico Calor? Sim
Exercício – 4
• Função Avaliada: Auxiliar de Produção
• Data da Avaliação: 13/03/2021

• Ponto 1:
– Local onde foi realizada a avaliação: Abastecimento do forno com lenha
– Ambiente: Sem Carga Solar
– Horário de Estabilização: Das 13:00hs as 13:18hs
– Tempo de Exposição: 5 minutos
– Tipo de Roupa: Uniforme convencional

• Ponto 2:
– Local onde foi realizada a avaliação: Organiza a lenha e guarda para realizar o próximo
abastecimento no forno.
– Ambiente: Sem Carga Solar
– Horário de Estabilização: Das 13:30hs as 13:45hs
– Tempo de Exposição: 55 minutos
– Tipo de Roupa: Uniforme convencional
Exercício – 4
PONTO 1
Horário TBS TBN TG UR%
13:18 43,9 33,3 57,6 22,4
13:19 44,2 33,2 57,9 18,9
13:20 44,1 33,3 57,9 21,4
13:21 44,0 33,1 57,7 21,0
13:22 44,2 33,2 57,8 23,9
13:23 44,0 33,2 57,8 20,0
13:24 43,9 33,2 57,9 21,0
Média 44,0 33,2 57,8 21,2
PONTO 2
Horário TBS TBN TG UR%
13:45 33,5 27,5 35,1 37,4
13:46 33,7 27,5 35,2 38,3
13:47 33,5 27,3 35,4 40,3
13:48 33,4 27,4 35,4 38,5
13:49 33,5 27,6 35,2 40,1
13:50 33,6 27,7 35,0 40,0
13:51 33,6 27,6 35,0 41,6
Média 33,5 27,5 35,2 39,5
RESPOSTA DO EXERCÍCIO – 4

Atividade da Taxa Temp. Adição ao


PONTO TBS TBN TG IBUTG M (W)
Metabólica Exposição Corrigido
Trabalho pesado de levantar, empurrar ou arrastar pesos
Ponto 1 44,0 33,2 57,8 40,6 (ex.: remoção com pá, abertura de valas) 524 05 minutos
EM PÉ, AGACHADO OU AJOELHADO -
30,7 0 30,7
Ponto 2 33,5 27,5 35,2 29,8 Trabalho moderado com dois braços 279 55 minutos

Nível de Ação e LEO para Trabalhador > Região de > IBUTGMAX >
$ (W)
não Aclimatizado B. D? Incerteza E. .? (LEO) $DF ?
299,4 24,9 Sim 26,8 a 28,2 Sim 28,2 Sim

PONTO IBUTG Taxa de Metabolismo (W) IBUTGVT IBUTG ≥ IBUTGVT

Ponto 1 40,6 524 33,4 Sim


Ponto 2 29,8 279 37,1 Não

É necessário Plano de Risco Grave e


Consideração Técnica Atuação Recomendada
Aclimatização? Iminente?

Acima do limite de exposição Adoção imediata de medidas corretivas Sim Sim


Módulo 3.4
Avaliando Calor conforme o
Anexo 3 da NR 9
Segundo o Anexo 3 da NR 9

• Não precisamos medir


todas as fontes de calor,
antes disso podemos
fazer uma Avaliação
Qualitativa!!!
Vejamos o que diz o
Anexo 3 da NR 9
• Item 3.2.1 do Anexo 3 da NR 9
– 3.2.1 A avaliação preliminar deve subsidiar a adoção de medidas de
prevenção, sem prejuízo de outras medidas previstas nas demais
Normas Regulamentadoras.
• 3.2.1.1 Se as informações obtidas na avaliação preliminar não forem
suficientes para permitir a tomada de decisão quanto à necessidade de
implementação de medidas de prevenção, deve-se proceder à avaliação
quantitativa para:
– a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência de riscos identificados na etapa
de avaliação preliminar;
– b) dimensionar a exposição dos trabalhadores; e
– c) subsidiar o equacionamento das medidas de prevenção.
Quais informações devem
ter no Reconhecimento
Qualitativo dos Riscos?
• Item 3.2 do Anexo 3 da NR 9
– 3.2 A avaliação preliminar da exposição ocupacional ao calor deve considerar os seguintes
aspectos, quando aplicáveis:
• a) a identificação do perigo;
• b) a caracterização das fontes geradoras;
• c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho;
• d) identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;
• e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição, considerando a organização do trabalho;
• f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde
decorrente do trabalho;
• g) os possíveis lesões ou agravos à saúde relacionados aos perigos identificados, disponíveis na literatura
técnica;
• h) a descrição das medidas de prevenção já existentes;
• i) características dos fatores ambientais e demais condições de trabalho que possam influenciar na exposição
ao calor e no mecanismo de trocas térmicas entre o trabalhador e o ambiente;
• j) estimativas do tempo de permanência em cada atividade e situação térmica às quais o trabalhador
permanece exposto ao longo da sua jornada de trabalho;
• k) taxa metabólica para execução das atividades com exposição ao calor; e
• l) registros disponíveis sobre a exposição ocupacional ao calor.
OK, nós vamos medir o
calor, devemos usar a
metodologia da NHO 06?
OK, nós vamos medir o
calor, devemos usar a
metodologia da NHO 06?
•Sim, mas em partes
O que diz o Anexo 3 da
NR 9
• 3.3 A avaliação quantitativa do calor deverá ser realizada com base na
metodologia e procedimentos descritos na Norma de Higiene
Ocupacional n° 06 - NHO 06 (2ª edição - 2017) da Fundacentro, nos
seguintes aspectos:
– a) determinação de sobrecarga térmica por meio do índice IBUTG - Índice de
Bulbo Úmido Termômetro de Globo;
– b) equipamentos de medição e formas de montagem, posicionamento e
procedimentos de uso dos mesmos nos locais avaliados;
– c) procedimentos quanto à conduta do avaliador; e
– d) medições e cálculos.
O que diz o Anexo 3 da
NR 9

• b) equipamentos de medição e formas de montagem, posicionamento


e procedimentos de uso dos mesmos nos locais avaliados;
– NHO 06 – Avaliação da exposição ocupacional ao calor
• 7. Equipamentos de medição e montagem
– 7.1 Equipamentos de medição
» 7.1.1 Dispositivo para medição da temperatura de globo
» 7.1.2 Dispositivo para medição da temperatura de bulbo úmido natural
» 7.1.3 Dispositivo para medição da temperatura de bulbo seco
» 7.1.4 Acessórios complementares
– 7.2 Montagem e posicionamento do equipamento
O que diz o Anexo 3 da
NR 9

• b) equipamentos de medição e formas de montagem,


posicionamento e procedimentos de uso dos mesmos
nos locais avaliados;
– NHO 06 – Avaliação da exposição ocupacional ao calor
• 8. Procedimentos de medição
– 8.1 Aspectos gerais
– 8.2 Medições
– 8.3 Cálculos
O que diz o Anexo 3 da
NR 9
• c) procedimentos quanto à conduta do
avaliador; e
–NHO 06 – Avaliação da exposição ocupacional
ao calor
• 8. Procedimentos de medição
–8.1 Aspectos gerais
»a) (...)
»b) Quanto à conduta do avaliador
O que diz o Anexo 3 da
NR 9

• d) medições e cálculos.
–NHO 06 – Avaliação da exposição ocupacional ao
calor
• 8. Procedimentos de medição
–8.1 Aspectos gerais
–8.2 Medições
–8.3 Cálculos
E quanto as fontes NATURAIS
DE CALOR, devo avaliar para
atender a NR 9?
E quanto as fontes NATURAIS
DE CALOR, devo avaliar para
atender a NR 9?

•Sim!!!!!
E quanto as fontes NATURAIS
DE CALOR, devo avaliar para
atender a NR 9?

• 3.3.2 Para atividades em ambientes externos


sem fontes artificiais de calor,
alternativamente ao previsto nas alíneas “b”,
“c”, e “d” do subitem 3.3, poderá ser utilizada
ferramenta da Fundacentro, para estimativa
do IBUTG, se disponível.
Que ferramenta é essa?
Passo a Passo de como fazer
os cálculos de Calor conforme
o Anexo 3 da NR 9
• Primeiro identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
• Segundo identificar a Taxa de Metabolismo
• Terceiro Calcular o IBUTG Médio Ponderado
• Quarto Realizar a correção do IBUTG Médio Ponderado com as Vestimentas
• Quinto Calcular a Taxa de Metabolismo Médio Ponderado
• Sexto Identificar o Nível de Ação e comparar com o resultado
• Sétimo Identificar o IBUTGMÁX para Trabalhador Aclimatizados e comparar com o Resultado
• Oitavo Definir se necessário a aplicação das medidas de controle definidas pela NR 9
– Treinar o trabalhador sobre calor, conforme 3.1.1 e 3.1.2
– Aplicar Medidas preventivas, se acima do N.A. conforme item 4.1.1
– Elaborar Plano de Aclimatização se acima do N.A. seguindo os procedimentos da NHO 06
– Aplicar Medidas corretivas, se acima do LEO
– Prever ações médicas no PCMSO se acima do LEO
– Possuir procedimentos de emergência se acima do N.A.
Exemplo Prático
• Função Avaliada: Cozinheira
• Atividade Realizada: Cozinhar refeições em frente ao fogão em panelas industriais
• Ponto 1:
– TBS: 36,9ºC
– TBN: 27,8ºC
– TG: 41,6ºC
– Tempo de Exposição: 29 minutos
– Tipo de Roupa: Uniforme convencional

• Atividade Realizada: Lavar louças na Pia da cozinha • Atividade Realizada: Preparo da salada na mesa da cozinha
• Ponto 2: • Ponto 3:
– TBS: 36,3ºC TBS: 36,6ºC
– TBN: 27,7ºC TBN: 27,1ºC
– TG: 36,8C TG: 36,8C
– Tempo de Exposição: 29 minutos Tempo de Exposição: 02 minutos
– Tipo de Roupa: Uniforme convencional Tipo de Roupa: Uniforme convencional
Primeiro Passo
Identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
Exemplo
Primeiro identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Ponto 1 36,9 27,8 41,6
Ponto 2 36,3 27,7 36,8
Ponto 3 36,6 27,1 36,8
Ambientes internos ou externos sem carga solar: Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 + 0,3 IBUTG = 0,7 + 0,1 + 0,2
Exemplo
Primeiro identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9
Ponto 2 36,3 27,7 36,8
Ponto 3 36,6 27,1 36,8
Ambientes internos ou externos sem carga solar: Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 + 0,3 IBUTG = 0,7 + 0,1 + 0,2
Ponto 1:
IBUTG = 0,7<27,8 0,3<41,6 = 31,9
Exemplo
Primeiro identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4
Ponto 3 36,6 27,1 36,8
Ambientes internos ou externos sem carga solar: Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 + 0,3 IBUTG = 0,7 + 0,1 + 0,2
Ponto 1:
IBUTG = 0,7<27,8 0,3<41,6 = 31,9
Ponto 2:
IBUTG = 0,7<27,7 0,3<36,8 = 30,4
Exemplo
Primeiro identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0
Ambientes internos ou externos sem carga solar: Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 + 0,3 IBUTG = 0,7 + 0,1 + 0,2
Ponto 1:
IBUTG = 0,7<27,8 0,3<41,6 = 31,9
Ponto 2:
IBUTG = 0,7<27,7 0,3<36,8 = 30,4
Ponto 3:
IBUTG = 0,7<27,1 0,3<36,8 = 30,0
Segundo Passo
Identificar a Taxa de Metabolismo
Exemplo
Segundo identificar a Taxa de Metabolismo
Taxa de
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Metabolismo (W)
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0

Função Avaliada: Cozinheira


Ponto 1: Cozinhar refeições em frente ao fogão em panelas industriais
Ponto 2: Lavar louças na Pia da cozinha
Ponto 3: Preparo da salada na mesa da cozinha
Exemplo
Exemplo
Segundo identificar a Taxa de Metabolismo
Taxa de
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Metabolismo (W)
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9 279
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4 243
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0 243
Função Avaliada: Cozinheira
Ponto 1: Cozinhar refeições em frente ao fogão em panelas industriais
EM PÉ, AGACHADO OU AJOELHADO - Trabalho moderado com dois braços
Ponto 2: Lavar louças na Pia da cozinha
EM PÉ, AGACHADO OU AJOELHADO - Trabalho leve com dois braços
Ponto 3: Preparo da salada na mesa da cozinha
EM PÉ, AGACHADO OU AJOELHADO - Trabalho leve com dois braços
Terceiro Passo
Calcular o IBUTG Médio Ponderado
Exemplo
Terceiro Calcular o IBUTG Médio Ponderado

Taxa de
PONTO TBS TBN TG IBUTG Temp. Exposição IBUTG Médio
Metabolismo (W)
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9 279 29 min
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4 243 29 min 31,14
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0 243 02 min

&< & + '< ' + )< )


IBUTG =
60
31,9<29 + 30,4<29 + 30,0<2
IBUTG =
60
IBUTG = 31,14
Quarto Passo
Realizar a correção do IBUTG Médio Ponderado com as
Vestimentas
A NR 9 cita que devemos corrigir o
IBUTG Médio Ponderado com as
Vestimentas em seu texto?
A resposta é:

Não!!!
Mas devemos fazer a correção do ?

Sim!!!
Porquê devemos fazer a
correção do ?
Quadro 4 Incrementos de
ajuste do IBUTG médio para
alguns tipos de vestimentas

Quadro 4 Incrementos de ajuste do IBUTG médio para alguns tipos de vestimentas


Tipo de Roupa Adição ao [ºC]
Uniforme de trabalho (calça e camisa de manga comprida) 0
Macacão de tecido 0
Macacão de polipropileno SMS (Spun-Melt-Spun) 0,5
Macacão de poliolefina 2
Vestimenta ou macacão forrado (tecido duplo) 3
Avental longo de manga comprida impermeável ao vapor 4
Macacão impermeável ao vapor 10
Macacão impermeável ao vapor sobreposto à roupa de trabalho 12

*Vestimentas com capuz devem ter seu valor acrescido em 1°C


Exemplo

Quarto Passo - Realizar a correção do IBUTG Médio Ponderado com as Vestimentas

Taxa de Temp. IBUTG Adição ao IBUTG


PONTO TBS TBN TG IBUTG
Metabolismo (W) Exposição Médio IBUTG Corrigido
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9 279 29 min
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4 243 29 min 31,14 0 31,14
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0 243 02 min
Quinto Passo
Calcular a Taxa de Metabolismo Médio Ponderado
Exemplo
Quinto Calcular a Taxa de Metabolismo Médio Ponderado

IBUTG Médio Taxa de Temp. Metabolismo


PONTO TBS TBN TG
Corrigido Metabolismo (W) Exposição Médio (W)
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 279 29 min
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 31,14 243 29 min 260,4
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 243 02 min

%& <
+ %' < ' + %) < )
&
# =
M
60
279<29 + 243<29 + 243<2
#
M=
60
# = 260,4
M
Sexto Passo
Identificar o Nível de Ação e comparar com o resultado
Porquê devemos definir o
Nível de ação?

• Para treinar os Trabalhadores, quanto ao risco de Calor, conforme o item 3.1


– 3.1 A organização deve adotar medidas de prevenção, de modo que a exposição ocupacional ao
calor não cause efeitos adversos à saúde do trabalhador.
• 3.1.1 A organização deve orientar os trabalhadores especialmente quanto aos seguintes aspectos:
– a) fatores que influenciam os riscos relacionados à exposição ao calor;
– b) distúrbios relacionados ao calor, com exemplos de seus sinais e sintomas, tratamentos, entre outros;
– c) necessidade de informar ao superior hierárquico ou ao médico a ocorrência de sinais e sintomas
relacionados ao calor;
– d) medidas de prevenção relacionadas à exposição ao calor, de acordo com a avalição de risco da atividade;
– e) informações sobre o ambiente de trabalho e suas características; e
– f) situações de emergência decorrentes da exposição ocupacional ao calor e condutas a serem adotadas.
– 3.1.2 Devem ser realizados treinamentos periódicos anuais específicos, quando indicados nas
medidas de prevenção.
Porquê devemos definir o
Nível de ação?

• Acima do N.A. a NR 9 define medidas preventivas, conforme o


item 4.1
– 4.1 Medidas preventivas
• 4.1.1 Sempre que os níveis de ação para exposição ocupacional ao calor,
estabelecidos no Quadro 1 forem excedidos, devem ser adotadas pela
organização, uma ou mais das seguintes medidas:
– a) disponibilizar água fresca potável (ou outro líquido de reposição adequado) e
incentivar a sua ingestão; e
– b) programar os trabalhos mais pesados (acima de 414W - quatrocentos e quatorze
watts), preferencialmente nos períodos com condições térmicas mais amenas, desde
que nesses períodos não ocorram riscos adicionais.
Porquê devemos definir o
Nível de ação?

• Acima do N.A. a NR 9 define a necessidade da criação de um


Plano de Aclimatização, conforme o item 5.1
– 5. Aclimatização
• 5.1 Para atividades de exposição ocupacional ao calor acima do nível de
ação, deve ser considerada a aclimatização dos trabalhadores descrita no
PCMSO.
• 5.2 Quando houver a necessidade de elaboração de plano de aclimatização
dos trabalhadores, devem ser considerados os parâmetros previstos na NHO
06 da Fundacentro ou outras referências técnicas emitidas por organização
competente.
Porquê devemos definir o
Nível de ação?

• Acima do N.A. a NR 9 define a necessidade da criação de


Procedimentos de Emergências específico para o calor
– 6. Procedimentos de emergência
• 6.1 A organização deve possuir procedimento de emergência
específico para o calor, contemplando:
– a) meios e recursos necessários para o primeiro atendimento ou encaminhamento do
trabalhador para atendimento; e
– b) informação a todas as pessoas envolvidas nos cenários de emergências.
Exemplo
Sexto Identificar o Nível de Ação

Nível de Ação e LEO para


PONTO IBUTG Médio Corrigido Metabolismo Médio (W) Trabalhador não
Aclimatizado
Ponto 1
Ponto 2 31,14 260,4
Ponto 3
Exemplo
Sexto Identificar o Nível de Ação
Nível de Ação e LEO para
>
PONTO Corrigido $ (W) Trabalhador não
B. D.?
Aclimatizado
Ponto 1
Ponto 2
Ponto 3
31,14 260,4 25,8
Sim
É necessário treinar os trabalhadores quanto ao calor? Sim
É necessário implantar medidas preventivas? Sim
É necessário elaborar um Plano de Aclimatização? Sim
É necessário criar Procedimentos de Emergência? Sim
Sétimo Passo
Identificar o IBUTGMÁX para Trabalhador Aclimatizados e
comparar com o Resultado
Exemplo

Sétimo – Identificar o IBUTGMÁX para Trabalhador Aclimatizados e comparar com o Resultado

Nível de Ação e LEO


# (W) >
PONTO $ para Trabalhador IBUTGMAX > $DF ?
Corrigido B. D?
não Aclimatizado
Ponto 1
Ponto 2 31,14 260,4 25,8 Sim
Ponto 3
Exemplo

Sétimo – Identificar o IBUTGMÁX para Trabalhador Aclimatizados e comparar com o Resultado

Nível de Ação e LEO


# (W) >
PONTO $ para Trabalhador IBUTGMAX > $DF ?
Corrigido B. D?
não Aclimatizado
Ponto 1
Ponto 2 31,14 260,4 25,8 Sim
Ponto 3
Exemplo

Sétimo – Identificar o IBUTGMÁX para Trabalhador Aclimatizados e comparar com o Resultado

Nível de Ação e LEO


# (W) >
PONTO $ para Trabalhador IBUTGMAX > $DF ?
Corrigido B. D?
não Aclimatizado
Ponto 1
Ponto 2
Ponto 3
31,14 260,4 25,8 Sim 28,9 Sim
Oitavo Passo
Definir, se necessário, a aplicação das medidas de
controle definidas pela NR 9
Exemplo
Oitavo Definir se necessário a aplicação das medidas de controle definidas pela NR 9
Nível de Ação e LEO
# (W) >
PONTO $ para Trabalhador IBUTGMAX > $DF ?
Corrigido B. D?
não Aclimatizado
Ponto 1
Ponto 2 31,14 260,4 25,8 Sim 28,9 Sim
Ponto 3
Qual a ação recomendada a partir dos resultados obtidos?
É necessário treinar os trabalhador quanto ao calor? Sim
É necessário implantar medidas preventivas? Sim
É necessário elaborar um Plano de Aclimatização? Sim
É necessário criar Procedimentos de Emergência? Sim
É necessário aplicar Medidas Corretivas?
É necessário prever ações médicas no PCMSO?
Medidas Corretivas para
Calor conforme o Anexo 3
da NR 9
• 4.2 Medidas corretivas
• 4.2.1 As medidas corretivas visam reduzir a exposição ocupacional ao calor a valores abaixo do limite de exposição.
• 4.2.2 Quando ultrapassados os limites de exposição estabelecidos no Quadro 2, devem ser adotadas pela organização uma
ou mais das seguintes medidas corretivas:
– a) adequar os processos, as rotinas ou as operações de trabalho;
– b) alternar operações que gerem exposições a níveis mais elevados de calor com outras que não apresentem exposições ou impliquem
exposições a menores níveis, resultando na redução da exposição; e
– c) disponibilizar acesso a locais, inclusive naturais, termicamente mais amenos, que possibilitem pausas espontâneas, permitindo a
recuperação térmica nas atividades realizadas em locais abertos e distantes de quaisquer edificações ou estruturas naturais ou artificiais.
• 4.2.2.1 Para os ambientes fechados ou com fontes artificiais de calor, além do subitem 4.2.2, a organização deve:
– a) adaptar os locais e postos de trabalho;
– b) reduzir a temperatura ou a emissividade das fontes de calor;
– c) utilizar barreiras para o calor radiante;
– d) adequar o sistema de ventilação do ar; e
– e) adequar a temperatura e a umidade relativa do ar.
Exemplo
Oitavo Definir se necessário a aplicação das medidas de controle definidas pela NR 9
Nível de Ação e LEO
# (W) >
PONTO $ para Trabalhador IBUTGMAX > $DF ?
Corrigido B. D?
não Aclimatizado
Ponto 1
Ponto 2 31,14 260,4 25,8 Sim 28,9 Sim
Ponto 3
Qual a ação recomendada a partir dos resultados obtidos?
É necessário treinar os trabalhador quanto ao calor? Sim
É necessário implantar medidas preventivas? Sim
É necessário elaborar um Plano de Aclimatização? Sim
É necessário criar Procedimentos de Emergência? Sim
É necessário aplicar Medidas Corretivas? Sim
É necessário prever ações médicas no PCMSO?
O que o Anexo 3 da NR 9
fala sobre o PCMSO?

• 4.2.3 O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -


PCMSO, previsto na Norma Regulamentadora nº 07, deve
prever procedimentos e avaliações médicas considerando a
necessidade de exames complementares e monitoramento
fisiológico quando ultrapassados os limites de exposição
previstos no Quadro 2 deste anexo e caracterizado risco de
sobrecarga térmica e fisiológica dos trabalhadores expostos ao
calor.
Exemplo
Oitavo Definir se necessário a aplicação das medidas de controle definidas pela NR 9
Nível de Ação e LEO
# (W) >
PONTO $ para Trabalhador IBUTGMAX > $DF ?
Corrigido B. D?
não Aclimatizado
Ponto 1
Ponto 2 31,14 260,4 25,8 Sim 28,9 Sim
Ponto 3
Qual a ação recomendada a partir dos resultados obtidos?
É necessário treinar os trabalhador quanto ao calor? Sim
É necessário implantar medidas preventivas? Sim
É necessário elaborar um Plano de Aclimatização? Sim
É necessário criar Procedimentos de Emergência? Sim
É necessário aplicar Medidas Corretivas? Sim
É necessário prever ações médicas no PCMSO? Sim
Aplicação das medidas
preventivas ou corretivas
segundo o anexo 3 da NR 9
Anexo 3 da NR 9:
– 4.1 Medidas preventivas
• 4.1.1 Sempre que os níveis de ação para exposição ocupacional ao calor, estabelecidos no
Quadro 1 forem excedidos, devem ser adotadas pela organização, uma ou mais das
seguintes medidas:
– a) disponibilizar água fresca potável (ou outro líquido de reposição adequado) e incentivar a sua
ingestão; e
– b) programar os trabalhos mais pesados (acima de 414W - quatrocentos e quatorze watts),
preferencialmente nos períodos com condições térmicas mais amenas, desde que nesses
períodos não ocorram riscos adicionais.
• 4.1.2 Para os ambientes fechados ou com fontes artificiais de calor, além do subitem 4.1.1,
o empregador deve fornecer vestimentas de trabalho adaptadas ao tipo de exposição e à
natureza da atividade.
Aplicação das medidas
preventivas ou corretivas
segundo o anexo 3 da NR 9
Anexo 3 da NR 9:
– 4.2 Medidas corretivas
• 4.2.1 As medidas corretivas visam reduzir a exposição ocupacional ao calor a valores abaixo
do limite de exposição.
• 4.2.2 Quando ultrapassados os limites de exposição estabelecidos no Quadro 2, devem ser
adotadas pela organização uma ou mais das seguintes medidas corretivas:
– a) adequar os processos, as rotinas ou as operações de trabalho;
– b) alternar operações que gerem exposições a níveis mais elevados de calor com outras que não apresentem
exposições ou impliquem exposições a menores níveis, resultando na redução da exposição; e
– c) disponibilizar acesso a locais, inclusive naturais, termicamente mais amenos, que possibilitem pausas
espontâneas, permitindo a recuperação térmica nas atividades realizadas em locais abertos e distantes de
quaisquer edificações ou estruturas naturais ou artificiais.
Aplicação das medidas
preventivas ou corretivas
segundo o anexo 3 da NR 9
Anexo 3 da NR 9:
– 4.2 Medidas corretivas
• 4.2.2.1 Para os ambientes fechados ou com fontes artificiais de
calor, além do subitem 4.2.2, a organização deve:
– a) adaptar os locais e postos de trabalho;
– b) reduzir a temperatura ou a emissividade das fontes de calor;
– c) utilizar barreiras para o calor radiante;
– d) adequar o sistema de ventilação do ar; e
– e) adequar a temperatura e a umidade relativa do ar.
Aplicação das medidas
preventivas ou corretivas
segundo o anexo 3 da NR 9
Anexo 3 da NR 9:
– 4.2 Medidas corretivas
• 4.2.3 O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional –
PCMSO, previsto na Norma Regulamentadora nº 07, deve prever
procedimentos e avaliações médicas considerando a necessidade
de exames complementares e monitoramento fisiológico quando
ultrapassados os limites de exposição previstos no Quadro 2 desse
anexo e caracterizado risco de sobrecarga térmica e fisiológica dos
trabalhadores expostos ao calor.
Aplicação das medidas
preventivas ou corretivas
segundo o anexo 3 da NR 9
Anexo 3 da NR 9:
– 4.2 Medidas corretivas
• 4.2.3.1 Fica caracterizado o risco de sobrecarga térmica e fisiológica
com possibilidade de lesão grave a integridade física ou a saúde dos
trabalhadores:
– a) quando não forem adotadas as medidas previstas no item 4 (Medidas
preventivas e corretivas) deste anexo; ou

– b) quando as medidas adotadas não forem suficientes para a redução


do risco.
Exercício

•Com base no que aprendemos


agora, faça a avaliação do
exercício anterior, agora
baseado no Anexo 3 da NR 9.
RESPOSTA DO
EXERCÍCIO
Atividade da Taxa Temp. Adição ao
PONTO TBS TBN TG IBUTG M (W)
Metabólica Exposição Corrigido
Trabalho pesado de levantar, empurrar ou arrastar pesos
Ponto 1 44,0 33,2 57,8 40,6 (ex.: remoção com pá, abertura de valas) 524 05 minutos
EM PÉ, AGACHADO OU AJOELHADO -
30,7 0 30,7
Ponto 2 33,5 27,5 35,2 29,8 Trabalho moderado com dois braços 279 55 minutos

Nível de Ação e LEO para Trabalhador


$ (W) > B. D? IBUTGMAX (LEO) > $DF ?
não Aclimatizado
299,4 24,9 Sim 28,2 Sim

É necessário treinar os É necessário implantar É necessário elaborar um Plano de É necessário criar Procedimentos de
trabalhador quanto ao calor? medidas preventivas? Aclimatização? Emergência?
Sim Sim Sim Sim

É necessário aplicar Medidas É necessário prever ações médicas


Corretivas? no PCMSO?
Sim Sim
Módulo 3.5
Como definir Insalubridade por Calor,
baseado no NOVO Anexo 3 da NR 15
Só ambientes fechados ou
com fonte artificial é
insalubre!!!!

• Novo Anexo 3 da NR 15
– 1.1 O objetivo deste Anexo é estabelecer critério para
caracterizar as atividades ou operações insalubres
decorrentes da exposição ocupacional ao calor em
AMBIENTES FECHADOS ou AMBIENTES COM FONTE
ARTIFICIAL de calor.
– 1.1.1 Este Anexo não se aplica a atividades ocupacionais
realizadas a céu aberto sem fonte artificial de calor.
Só ambientes fechados ou
com fonte artificial é
insalubre!!!!
• 2.3 São caracterizadas como insalubres as atividades ou
operações realizadas em ambientes fechados ou ambientes
com fonte artificial de calor sempre que o medido
ultrapassar os limites de exposição ocupacional estabelecidos
com base no Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo
apresentados no Quadro 1 ( >Á@ ) e determinados a
partir da taxa metabólica das atividades, apresentadas no
Quadro 2, ambos deste anexo.
O que é um Ambiente
Fechado?
Para ser insalubre, tem que
ter exposição diária!!!!

• 2.4.1 A avaliação quantitativa deve ser


representativa da exposição, devendo ser
desconsideradas as situações de exposições
eventuais ou não rotineiras nas quais os
trabalhadores não estejam expostos
diariamente.
Para poder caracterizar
como Insalubre, tem que
ter um Laudo específico.
• 3. Laudo Técnico para caracterização da exposição ocupacional ao calor
– 3.1 A caracterização da exposição ocupacional ao calor deve ser objeto de laudo
técnico que contemple, no mínimo, os seguintes itens:
• a) introdução, objetivos do trabalho e justificativa;
• b) avaliação dos riscos, descritos no item 2.3 do Anexo n° 3 da NR 09;
• c) descrição da metodologia e critério de avaliação, incluindo locais, datas e horários das
medições;
• d) especificação, identificação dos aparelhos de medição utilizados e respectivos
certificados de calibração conforme a NHO 06 da Fundacentro, quando utilizado o medidor
de IBUTG;
• e) avaliação dos resultados;
• f) descrição e avaliação de medidas de controle eventualmente já adotadas; e
• g) conclusão com a indicação de caracterização ou não de insalubridade.
Se não fizer o Laudo quais
as consequências?

• A NR 28 define multa pelo não cumprimento ao item


3.1 do Anexo 3 da NR 15, podendo variar entre
R$1.201,37 a R$ 3.494,50.
Qual Metodologia usar?
• 2. Caracterização da atividade ou operação insalubre
• 2.1 A avaliação quantitativa do calor deverá ser realizada com base na
metodologia e procedimentos descritos na Norma de Higiene
Ocupacional NHO 06 (2ª edição - 2017) da FUNDACENTRO nos
seguintes aspectos:
– a) determinação de sobrecarga térmica por meio do índice IBUTG - Índice de
Bulbo Úmido Termômetro de Globo;
– b) equipamentos de medição e formas de montagem, posicionamento e
procedimentos de uso dos mesmos nos locais avaliados;
– c) procedimentos quanto à conduta do avaliador; e
– d) medições e cálculos.
Qual Metodologia usar?
• b) equipamentos de medição e formas de montagem,
posicionamento e procedimentos de uso dos mesmos nos
locais avaliados;
– NHO 06 – Avaliação da exposição ocupacional ao calor
• 7. Equipamentos de medição e montagem
– 7.1 Equipamentos de medição
» 7.1.1 Dispositivo para medição da temperatura de globo
» 7.1.2 Dispositivo para medição da temperatura de bulbo úmido natural
» 7.1.3 Dispositivo para medição da temperatura de bulbo seco
» 7.1.4 Acessórios complementares
– 7.2 Montagem e posicionamento do equipamento
Qual Metodologia usar?
• b) equipamentos de medição e formas de
montagem, posicionamento e procedimentos de
uso dos mesmos nos locais avaliados;
–NHO 06 – Avaliação da exposição ocupacional ao
calor
• 8. Procedimentos de medição
–8.1 Aspectos gerais
–8.2 Medições
–8.3 Cálculos
Qual Metodologia usar?

• c) procedimentos quanto à conduta do avaliador; e


–NHO 06 – Avaliação da exposição ocupacional ao calor
• 8. Procedimentos de medição
–8.1 Aspectos gerais
»a) (...)
»b) Quanto à conduta do avaliador
Qual Metodologia usar?

• d) medições e cálculos.
–NHO 06 – Avaliação da exposição ocupacional
ao calor
• 8. Procedimentos de medição
–8.1 Aspectos gerais
–8.2 Medições
–8.3 Cálculos
Passo a Passo de como fazer
os cálculos de Calor conforme
o Anexo 3 da NR 15

• Primeiro Passo identificar o IBUTG das avaliações realizadas.


• Segundo Passo identificar a Taxa de Metabolismo
• Terceiro Passo Calcular o IBUTG Médio Ponderado
• Quarto Passo Calcular a Taxa de Metabolismo Médio Ponderado
• Quinto Passo Identificar o Limite de Exposição Ocupacional definido
pelo Quadro 1 do Anexo 3 da NR 15
• Sexto Passo Comparar o Limite de Exposição Ocupacional ao Calor com
o Resultado Obtido
Exemplo Prático
• Função Avaliada: Cozinheira
• Atividade Realizada: Cozinhar refeições em frente ao fogão em panelas industriais
• Ponto 1:
– TBS: 36,9ºC
– TBN: 27,8ºC
– TG: 41,6ºC
– Tempo de Exposição: 29 minutos
– Tipo de Roupa: Uniforme convencional

• Atividade Realizada: Lavar louças na Pia da cozinha • Atividade Realizada: Preparo da salada na mesa da cozinha
• Ponto 2: • Ponto 3:
– TBS: 36,3ºC TBS: 36,6ºC
– TBN: 27,7ºC TBN: 27,1ºC
– TG: 36,8C TG: 36,8C
– Tempo de Exposição: 29 minutos Tempo de Exposição: 02 minutos
– Tipo de Roupa: Uniforme convencional Tipo de Roupa: Uniforme convencional
Primeiro Passo
Identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
Exemplo
Primeiro identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Ponto 1 36,9 27,8 41,6
Ponto 2 36,3 27,7 36,8
Ponto 3 36,6 27,1 36,8
Ambientes internos ou externos sem carga solar: Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 + 0,3 IBUTG = 0,7 + 0,1 + 0,2
Exemplo
Primeiro identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9
Ponto 2 36,3 27,7 36,8
Ponto 3 36,6 27,1 36,8
Ambientes internos ou externos sem carga solar: Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 + 0,3 IBUTG = 0,7 + 0,1 + 0,2
Ponto 1:
IBUTG = 0,7<27,8 0,3<41,6 = 31,9
Exemplo
Primeiro identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4
Ponto 3 36,6 27,1 36,8
Ambientes internos ou externos sem carga solar: Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 + 0,3 IBUTG = 0,7 + 0,1 + 0,2
Ponto 1:
IBUTG = 0,7<27,8 0,3<41,6 = 31,9
Ponto 2:
IBUTG = 0,7<27,7 0,3<36,8 = 30,4
Exemplo
Primeiro identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0
Ambientes internos ou externos sem carga solar: Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 + 0,3 IBUTG = 0,7 + 0,1 + 0,2
Ponto 1:
IBUTG = 0,7<27,8 0,3<41,6 = 31,9
Ponto 2:
IBUTG = 0,7<27,7 0,3<36,8 = 30,4
Ponto 3:
IBUTG = 0,7<27,1 0,3<36,8 = 30,0
Segundo Passo
Identificar a Taxa de Metabolismo
Exemplo
Segundo identificar a Taxa de Metabolismo
Taxa de
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Metabolismo (W)
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0

Função Avaliada: Cozinheira


Ponto 1: Cozinhar refeições em frente ao fogão em panelas industriais
Ponto 2: Lavar louças na Pia da cozinha
Ponto 3: Preparo da salada na mesa da cozinha
Exemplo
Exemplo
Segundo identificar a Taxa de Metabolismo
Taxa de
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Metabolismo (W)
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9 279
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4 243
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0 243
Função Avaliada: Cozinheira
Ponto 1: Cozinhar refeições em frente ao fogão em panelas industriais
EM PÉ, AGACHADO OU AJOELHADO - Trabalho moderado com dois braços
Ponto 2: Lavar louças na Pia da cozinha
EM PÉ, AGACHADO OU AJOELHADO - Trabalho leve com dois braços
Ponto 3: Preparo da salada na mesa da cozinha
EM PÉ, AGACHADO OU AJOELHADO - Trabalho leve com dois braços
Terceiro Passo
Calcular o IBUTG Médio Ponderado
Exemplo
Terceiro Calcular o IBUTG Médio Ponderado

Taxa de
PONTO TBS TBN TG IBUTG Temp. Exposição IBUTG Médio
Metabolismo (W)
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9 279 29 min
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4 243 29 min 31,14
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0 243 02 min

&< & + '< ' + )< )


IBUTG =
60
31,9<29 + 30,4<29 + 30,0<2
IBUTG =
60
IBUTG = 31,14
Exemplo
Terceiro Calcular o IBUTG Médio Ponderado

Taxa de
PONTO TBS TBN TG IBUTG Temp. Exposição IBUTG Médio
E quanto
Ponto 1
ao Quadro
36,9 27,8 41,6
2 da31,9NHO 06279para o incremento
Metabolismo (W)
29 min
do
IBUTG
Ponto 2 médio
36,3 para36,8alguns
27,7 30,4 tipos de
243 vestimentas?
29 min Devo
31,14
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0 243 02 min
considerar para a NR 15?
&< & + '< ' + )< )
IBUTG =
60
31,9<29 30,4<29 30,0<2
IBUTG =
60
IBUTG 31,14
Exemplo
Terceiro Calcular o IBUTG Médio Ponderado
Porque não usar o Quadro 2 da NHO 06?
Taxa de
PONTO TBS TBN TG IBUTG Temp. Exposição IBUTG Médio
Metabolismo (W)
Porque o item 2.1 do Anexo 3 da NR 15, que fala sobre a utilização da Metodologia da NHO 06,
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9 279 29 min
não fala que temos que usar o Quadro 2 da NHO 06, pois esse é o item 5.5 da NHO 06.
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4 243 29 min 31,14
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0 243 02 min
Item 5 da NHO 06 – Critério de avaliação da exposição ocupacional ao calor
&< & '< ' )< )
Subitem 5.5 da NHO 06 – Vestimentas
IBUTG
60
31,9<29 30,4<29 30,0<2
IBUTG
60
IBUTG 31,14
Anexo 3 da NR 15
• 2.1 A avaliação quantitativa do calor deverá ser realizada com
base na metodologia e procedimentos descritos na Norma de
Higiene Ocupacional NHO 06 (2ª edição - 2017) da
FUNDACENTRO nos seguintes aspectos:
– a) determinação de sobrecarga térmica por meio do índice IBUTG -
Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo;
– b) equipamentos de medição e formas de montagem,
posicionamento e procedimentos de uso dos mesmos nos locais
avaliados;
– c) procedimentos quanto à conduta do avaliador; e
– d) medições e cálculos.
Quarto Passo
Calcular a Taxa de Metabolismo Médio Ponderado
Exemplo
Quarto Calcular a Taxa de Metabolismo Médio Ponderado

Taxa de Temp. Metabolismo


PONTO TBS TBN TG
Metabolismo (W) Exposição Médio (W)
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 279 29 min
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 31,14 243 29 min 260,4
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 243 02 min

%& <
+ %' < ' + %) < )
&
# =
M
60
279<29 + 243<29 + 243<2
#
M=
60
# = 260,4
M
Quinto Passo
Identificar o L.E.O. Definido pelo Quadro 1 do
Anexo 3 da NR 15
Exemplo

Quinto Identificar o Limite de Exposição Ocupacional definido pelo Quadro 1 do Anexo 3 da NR 15

PONTO # (W)
$ L.E.O. >L.E.O.?
Ponto 1
Ponto 2 31,14 260,4
Ponto 3
Exemplo

Quinto Identificar o Limite de Exposição Ocupacional definido pelo Quadro 1 do Anexo 3 da NR 15

PONTO # (W)
$ L.E.O. >L.E.O.?
Ponto 1
Ponto 2 31,14 260,4
Ponto 3
Exemplo

Quinto Identificar o Limite de Exposição Ocupacional definido pelo Quadro 1 do Anexo 3 da NR 15

PONTO # (W)
$ L.E.O. >L.E.O.?
Ponto 1
Ponto 2 31,14 260,4 28,9 Sim
Ponto 3
Sexto Passo
Comparar o Limite de Exposição Ocupacional do Calor
com o Resultado Obtido
Exemplo

Sexto Comparar o Limite de Exposição Ocupacional ao Calor com o Resultado Obtido

: 31,14
L.E.O.: 28,9

Conclusão: O se encontra acima do L.E.O., sendo assim a


atividade é considerada como INSALUBRE de Grau Médio.
Exercício

•Com base no que aprendemos


agora, faça a avaliação do
exercício anterior, agora
baseado no Anexo 3 da NR 15.
RESPOSTA DO
EXERCÍCIO

PONTO TBS TBN TG IBUTG Atividade da Taxa Metabólica M (W) Temp. Exposição
Trabalho pesado de levantar, empurrar ou arrastar
Ponto 1 44,0 33,2 57,8 40,6 pesos (ex.: remoção com pá, abertura de valas) 524 05 minutos
EM PÉ, AGACHADO OU AJOELHADO - Trabalho 30,7
Ponto 2 33,5 27,5 35,2 29,8 moderado com dois braços 279 55 minutos

$ (W) L.E.O. > H. I. J.?


299,4 28,2 Sim

Qual o Grau de
Atividade Insalubre?
Insalubridade?
Sim Grau Médio (20%)
Módulo 3.6
Como definir Aposentadoria
Especial por Calor?
E quanto as Fontes Naturais
de calor, devo considerar
para Aposentadoria
Especial?
• Existem duas linhas de raciocínio em relação a
fontes naturais de calor, para a concessão da
Aposentadoria Especial, sendo:
–Profissionais que defendem o enquadramento por
fontes naturais;
–Profissionais que defendem o não enquadramento.
Porque não
enquadrar?
• O que diz o Art. 283 da IN 128/2022?
–Art. 293. A exposição ocupacional ao CALOR EM
AMBIENTES FECHADOS ou AMBIENTES COM
FONTE ARTIFICIAL DE CALOR, dará ensejo à
caracterização de atividade especial quando:
Porque não
enquadrar?
• Os Limites de Tolerância são utilizados
como base o Anexo 3 da NR 15 e os itens
1.1, 1.1.1 e 2.3 do referido Anexo, faz
menção ao enquadramento somente a
fontes Artificiais.
Porque enquadrar?
• Na hierarquia das leis uma IN (Instrução Normativa) não cria
legislação, ela apenas “interpreta e simplifica” as legislações já
existentes e como há uma omissão do Decreto 3.048 em
informar se é fonte natural ou artificial, subentende-se que
devemos considerar ambos;
• Para Aposentadoria Especial, a metodologia é da NHO 06 e a
NHO 06 leva em consideração a exposição ao calor por fontes
Naturais e Artificiais;
• A Metodologia não é da NR 15, somente os Limites de
Tolerância são da NR 15.
Passo a Passo de como
caracterizar a Aposentadoria
Especial por Calor.

• Primeiro: Identificar o IBUTG das avaliações realizadas.


• Segundo: Identificar a Taxa de Metabolismo no Quadro 1 da NHO 06
• Terceiro: Calcular o IBUTG Médio Ponderado
• Quarto: Realizar a correção do IBUTG Médio Ponderado com as Vestimentas
• Quinto: Calcular a Taxa de Metabolismo Médio Ponderado
• Sexto: Identificar o IBUTGMÁX no Quadro 1 do Anexo 3 da NR 15
• Sétimo: Definir se a atividade foi caracterizada como especial
Exemplo Prático
• Função Avaliada: Cozinheira
• Atividade Realizada: Cozinhar refeições em frente ao fogão em panelas industriais
• Ponto 1:
– TBS: 36,9ºC
– TBN: 27,8ºC
– TG: 41,6ºC
– Tempo de Exposição: 29 minutos
– Tipo de Roupa: Uniforme convencional

• Atividade Realizada: Lavar louças na Pia da cozinha • Atividade Realizada: Preparo da salada na mesa da cozinha
• Ponto 2: • Ponto 3:
– TBS: 36,3ºC TBS: 36,6ºC
– TBN: 27,7ºC TBN: 27,1ºC
– TG: 36,8C TG: 36,8C
– Tempo de Exposição: 29 minutos Tempo de Exposição: 02 minutos
– Tipo de Roupa: Uniforme convencional Tipo de Roupa: Uniforme convencional
Primeiro Passo
Identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
Exemplo
Primeiro identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Ponto 1 36,9 27,8 41,6
Ponto 2 36,3 27,7 36,8
Ponto 3 36,6 27,1 36,8
Ambientes internos ou externos sem carga solar: Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 0,3 IBUTG = 0,7 0,1 + 0,2
Exemplo
Primeiro identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9
Ponto 2 36,3 27,7 36,8
Ponto 3 36,6 27,1 36,8
Ambientes internos ou externos sem carga solar: Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 0,3 IBUTG = 0,7 0,1 + 0,2
Ponto 1:
IBUTG = 0,7<27,8 + 0,3<41,6 = 31,9
Exemplo
Primeiro identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4
Ponto 3 36,6 27,1 36,8
Ambientes internos ou externos sem carga solar: Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 0,3 IBUTG = 0,7 0,1 + 0,2
Ponto 1:
IBUTG = 0,7<27,8 + 0,3<41,6 = 31,9
Ponto 2:
IBUTG = 0,7<27,7 0,3<36,8 = 30,4
Exemplo
Primeiro identificar o IBUTG das avaliações realizadas.
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0
Ambientes internos ou externos sem carga solar: Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 0,3 IBUTG = 0,7 0,1 + 0,2
Ponto 1:
IBUTG = 0,7<27,8 + 0,3<41,6 = 31,9
Ponto 2:
IBUTG = 0,7<27,7 0,3<36,8 = 30,4
Ponto 3:
IBUTG = 0,7<27,1 + 0,3<36,8 = 30,0
Segundo Passo
Identificar a Taxa de Metabolismo no Quadro 1
da NHO 06
Exemplo
Segundo identificar a Taxa de Metabolismo
Taxa de
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Metabolismo (W)
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0

Função Avaliada: Cozinheira


Ponto 1: Cozinhar refeições em frente ao fogão em panelas industriais
Ponto 2: Lavar louças na Pia da cozinha
Ponto 3: Preparo da salada na mesa da cozinha
Exemplo
Quadro 1 da NHO 06
Exemplo
Segundo identificar a Taxa de Metabolismo
Taxa de
PONTO TBS TBN TG IBUTG
Metabolismo (W)
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9 279
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4 243
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0 243
Função Avaliada: Cozinheira
Ponto 1: Cozinhar refeições em frente ao fogão em panelas industriais
EM PÉ, AGACHADO OU AJOELHADO - Trabalho moderado com dois braços
Ponto 2: Lavar louças na Pia da cozinha
EM PÉ, AGACHADO OU AJOELHADO - Trabalho leve com dois braços
Ponto 3: Preparo da salada na mesa da cozinha
EM PÉ, AGACHADO OU AJOELHADO - Trabalho leve com dois braços
Terceiro Passo
Calcular o IBUTG Médio Ponderado
Exemplo
Terceiro Calcular o IBUTG Médio Ponderado

Taxa de
PONTO TBS TBN TG IBUTG Temp. Exposição IBUTG Médio
Metabolismo (W)
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9 279 29 min
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4 243 29 min 31,14
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0 243 02 min

&< & + '< ' + )< )


IBUTG =
60
31,9<29 + 30,4<29 + 30,0<2
IBUTG =
60
IBUTG = 31,14
Quarto Passo
Realizar a correção do IBUTG Médio Ponderado com as
Vestimentas
Quadro 2 Incrementos de
ajuste do IBUTG médio para
alguns tipos de vestimentas
NHO 06 – AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR
QUADRO 2 – INCREMENTOS DE AJUSTE DO IBUTG MÉDIO PARA ALGUNS TIPOS DE VESTIMENTAS.
Tipo de Roupa Adição ao [ºC]
Uniforme de trabalho (calça e camisa de manga comprida) 0
Macacão de tecido 0
Macacão de polipropileno SMS (Spun-Melt-Spun) 0,5
Macacão de poliolefina 2
Vestimenta ou macacão forrado (tecido duplo) 3
Avental longo de manga comprida impermeável ao vapor 4
Macacão impermeável ao vapor 10
Macacão impermeável ao vapor sobreposto à roupa de trabalho 12

*Vestimentas com capuz devem ter seu valor acrescido em 1°C


Exemplo

Quarto Passo - Realizar a correção do IBUTG Médio Ponderado com as Vestimentas

Taxa de Temp. IBUTG Adição ao IBUTG


PONTO TBS TBN TG IBUTG
Metabolismo (W) Exposição Médio IBUTG Corrigido
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 31,9 279 29 min
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 30,4 243 29 min 31,14 0 31,14
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 30,0 243 02 min
Quinto Passo
Calcular a Taxa de Metabolismo Médio Ponderado
Exemplo
Quinto Calcular a Taxa de Metabolismo Médio Ponderado

IBUTG Médio Taxa de Temp. Metabolismo


PONTO TBS TBN TG
Corrigido Metabolismo (W) Exposição Médio (W)
Ponto 1 36,9 27,8 41,6 279 29 min
Ponto 2 36,3 27,7 36,8 31,14 243 29 min 260,4
Ponto 3 36,6 27,1 36,8 243 02 min

%& <
+ %' < ' + %) < )
&
# =
M
60
279<29 + 243<29 + 243<2
#
M=
60
# = 260,4
M
Sexto Passo
Identificar o IBUTGMÁX no Quadro 1 do Anexo 3 da NR 15
Exemplo

Sexto – Identificar o IBUTGMÁX no Quadro 1 do Anexo 3 da NR 15

Nível de Ação e LEO


# (W) >
PONTO $ para Trabalhador IBUTGMAX > $DF ?
Corrigido B. D?
não Aclimatizado
Ponto 1
Ponto 2 31,14 260,4 25,8 Sim
Ponto 3
Exemplo

Sexto – Identificar o IBUTGMÁX no Quadro 1 do Anexo 3 da NR 15

Nível de Ação e LEO


# (W) >
PONTO $ para Trabalhador IBUTGMAX A $DF ?
Corrigido B. D?
não Aclimatizado
Ponto 1
Ponto 2 31,14 260,4 25,8 Sim
Ponto 3
Exemplo

Sexto – Identificar o IBUTGMÁX no Quadro 1 do Anexo 3 da NR 15

Nível de Ação e LEO


# (W) >
PONTO $ para Trabalhador IBUTGMAX > $DF ?
Corrigido B. D?
não Aclimatizado
Ponto 1
Ponto 2
Ponto 3
31,14 260,4 25,8 Sim 28,9 Sim
Sétimo Passo
Definir se a atividade foi caracterizada como especial
Exemplo
Sétimo – Definir se a atividade foi caracterizada como especial

Nível de Ação e LEO


# (W) >
PONTO $ para Trabalhador IBUTGMAX > $DF ?
Corrigido B. D?
não Aclimatizado
Ponto 1
Ponto 2 31,14 260,4 25,8 Sim 28,9 Sim
Ponto 3

Para caracterizar como Especial é necessário responder as perguntas abaixo:


Atividade Executada de Forma Permanente? Sim
As medidas de controle são eficazes? Não
Está acima do Limite de Tolerância? Sim
Atividade Especial? Sim
Exercício

•Com base no que aprendemos


agora, faça a avaliação do
exercício anterior, agora
identificando se a Atividade é ou
não Especial.
RESPOSTA DO
EXERCÍCIO

Atividade da Taxa Temp. Adição ao


PONTO TBS TBN TG IBUTG M (W)
Metabólica Exposição Corrigido
Trabalho pesado de levantar, empurrar ou arrastar pesos
Ponto 1 44,0 33,2 57,8 40,6 (ex.: remoção com pá, abertura de valas) 524 05 minutos
EM PÉ, AGACHADO OU AJOELHADO -
30,7 0 30,7
Ponto 2 33,5 27,5 35,2 29,8 Trabalho moderado com dois braços 279 55 minutos

$ (W) IBUTGMAX (LEO) > $DF ?


299,4 28,2 Sim

Atividade Executada de Forma As medidas de controle Está acima do Limite de


Atividade Especial?
Permanente? são eficazes? Tolerância?
Sim Não Sim Sim
Módulo 3.7
Utilização da Planilha de Calor
Utilização da Planilha do
Excel para resolver os
Exemplos
Módulo 3.8
Elaborando o laudo de calor
Módulo 3.9
Conclusão

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