Catalogo Manual Roscas
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Catalogo Manual Roscas
A finalidade desta brochura é ajudar os usuários de mangueiras, terminais e conexões para tubos na
identificação das principais sedes e roscas usadas em circuitos hidráulicos.
Tubos
Ao especificar a bitola de um tubo, sempre deverá se ter em mente o diâmetro externo, como também
deverá ser detalhada a espessura da parede, o tipo de material e a classe construtiva do tubo.
Resumindo: os tubos são sempre medidos pelo diâmetro externo e pela espessura da parede, seja
métrico ou em polegadas, metálico ou plástico, com ou sem costura.
A conexão de um tubo a um circuito de condução de fluidos é feita através da formação de uma sede
nas extremidades do mesmo
Canos
DN = diâmetro nominal
A sua conexão a um circuito hidráulico se fará através da confecção de uma rosca cônica em suas
extremidades, do tipo NPT / NPTF (padrão americano) ou BSPT (padrão inglês/europeu.)
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ROSCAS E SEDES
Mangueiras
DI = diâmetro interno
Exceto as mangueiras das normas construtivas SAE 100 R5, SAE J51 e as de Teflon SAE 100R14,
cujas bitolas são especificadas pelo Diâmetro Nominal como nos canos, todas as demais mangueiras
têm as suas bitolas identificadas pelo Diâmetro Interno.
Uma forma comum de se especificar a bitola (traço) das mangueiras de construção segundo as
Normas SAE é através da representação da fração de polegadas sobre 16 avos.
A conexão de uma mangueira a um circuito hidráulico se faz por meio de terminais fixados em suas
extremidades. Estes terminais podem ser reusáveis ou permanentes (prensados).
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ROSCAS E SEDES
Principais tipos de sedes
Os principais tipos de sedes de vedação usados para a união de tubos, mangueiras e canos a um
circuito hidráulico são:
SAE JIC 37°
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ROSCAS E SEDES
ROSCA MÉTRICA – tubos em milímetros NORMA INGLESA
Séries LL – L e S BS 2779 sede interna 60°
Rosca BSPP
NORMA FRANCESA
Tubos em milímetros
Bitolas convencionais
FLANGE SAE
Código 61 – 3000 psi
Código 62 – 6000 psi
FLANGE DIN/ISO
Formato R – 31 MPa (5000 psi)
Formato S – 40 MPa (6000 psi)
FLANGE CATERPILLAR
Similar ao SAE código 62 – 6000 psi
FLANGE KOMATSU
Série Standard
Série Alta pressão
Similar aos códigos 61/62
FLANGE QUADRADO
ISO 6164
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ROSCAS E SEDES
Rosca UNF / UN
Rosca MÉTRICA
Rosca BSPP
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ROSCAS E SEDES
ISO 1179
DIN 3852-2
Rosca BSPP
ISO 9974
DIN 3852-2
Rosca MÉTRICA
Padrão americano
SAE J417
ANSI B 1.20.3
Rosca BSPT
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ROSCAS E SEDES
Principais tipos de roscas
Agora que já conhecemos os principais tipos de sedes de vedações usadas nas linhas de
fluídos hidráulicos, vamos conhecer também os principais tipos de roscas que fazem a conexão
destas sedes de vedações.
– Roscas em polegadas:
padrão americano
padrão inglês
– Roscas métricas
Para fazermos a identificação precisa de uma rosca é importante conhecermos alguns elemen-
tos básicos da especificação delas, como:
• ângulo do filete
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ROSCAS E SEDES
Diâmetro real
O diâmetro real é usado nas especificações de tubos, das roscas métricas e nas roscas de
padrão americano UNF / UNS. O diâmetro real é a própria medida (em polegadas ou em milímetros)
encontrada quando fazemos uma medição do diâmetro externo de um tubo ou de uma rosca.
O passo ou o número de fios por polegada são fundamentais para identificar uma rosca. O
passo, aplicado só nas roscas métricas, é a distância de um filete a outro. O número de fios por
polegada aplicado nas roscas de padrão americano e inglês, é definido pelo número de filetes contidos
em uma polegada de comprimento da rosca.
Ângulo de filete
O ângulo de filete é aquele formado pelos dois flancos opostos de dois filetes de rosca. Nas
roscas de padrão inglês BSPP/BSPT este ângulo é de 55°, nas demais é de 60°.
Exemplo:
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ROSCAS E SEDES
Ângulo de inclinação dos filetes
O ângulo de inclinação dos filetes é uma característica única das roscas cônicas, representando
o ângulo de inclinação do cone de onde os filetes se projetam. O valor deste ângulo é de 1 47’, tanto
para as roscas NPT / NPTF como na rosca BSPT. Isto significa que a diferença entre o diâmetro maior
e o diâmetro menor, no comprimento de uma polegada é de 1/8” (3,17 mm). Ao determinarmos a
identificação do diâmetro da rosca é aconselhável fazê-lo por meio desta medida.
Apesar de ser quase impossível identificar o filete da rosca sem um projetor de perfíl, é impor-
tante saber que a única diferença entre uma rosca NPT e uma NPTF reside na construção do fundo
do filete. A rosca NPT tem a crista e o fundo do filete formando um ângulo agudo, onde se dá a
vedação pelos contatos dos filetes.
Na rosca NPTF, o fundo do filete é truncado e a crista é pontiaguda, sendo a vedação feita pelo
contato entre os flancos e a crista e o fundo dos filetes.
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ROSCAS E SEDES
Exemplos de identificação de especificações de roscas:
UNF 3/4 16 2B
A sigla UNF especifica
o tipo de construção da rosca
O número 16 especifica
os fios por polegada
O número 2 especifica
a classe de tolerância da rosca e
a letra B identifica uma rosca macho
NPTF 1/2 14
O número 14 indica
que a rosca possui 14 fios por polegada
6H (fêmea)
M 20 1,5 6g (macho)
A letra M especifica
que a rosca é métrica
O número 20 especifica
o diâmetro da rosca que é de
20 mm (diâmetro real)
Classe de tolerância
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ROSCAS E SEDES
Ferramentas
Simples são as ferramentas para se fazer uma correta identificação das conexões usualmente
usadas nos circuitos hidráulicos. Um gabarito de ângulos de sedes de vedações de 37° e de 45°, um
calibre para a medição de diâmetros internos e externos e um pente de roscas para verificar o passo
ou o número de fios por polegada.
Para medir os diâmetros interno das roscas fêmeas e o externo das roscas macho, usa-se o
calibre
Pente de roscas
Para identificar o passo ou o número de fios por polegada usa-se o pente de roscas.
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ROSCAS E SEDES
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ROSCAS E SEDES
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ROSCAS E SEDES
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ROSCAS E SEDES
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ROSCAS E SEDES
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ROSCAS E SEDES
Nota: Este tipo de conexão é muito usado na Inglaterra e na Italia, mas só como conexão para mangueiras
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ROSCAS E SEDES
Nota: Este tipo de conexão é muito usado mo Japão e nos países asiáticos como conexào para tubos e mangueiras
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ROSCAS E SEDES
Nota: (*) Podem ser intercambiados com conexões DIN 2353 das séries L e S, conforme acima.
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ROSCAS E SEDES
Bitola A B C D
mm pol mm pol mm pol mm pol mm
8 0.688 17,47 1.500 38,10 0.265 6,73 1.188 30,17
12 0.876 22,25 1.875 47,62 0.265 6,73 1.500 38,10
16 1.030 26,16 2.062 52,37 0.315 8,00 1.750 44,45
20 1.188 30,17 2.312 58,72 0.315 8,00 2.000 50,80
24 1.406 35,71 2.750 69,85 0.315 8,00 2.375 60,32
32 1.688 42,87 3.062 77,78 0.375 9,52 2.812 71,42
Bitola A B C D
mm pol mm pol mm pol mm pol mm
8 0.718 18,23 1.594 40,48 0.305 7,74 1.250 31,75
12 0.938 23,82 2.000 50,80 0.345 8,76 1.625 41,27
16 1.094 27,78 2.250 57,15 0.375 9,52 1.875 47,62
20 1.250 31,75 2.625 66,67 0.405 10,28 2.125 53,97
24 1.438 36,52 3.125 79,37 0.495 12,57 2.500 63,50
32 1.750 44,45 3.812 96,82 0.495 12,57 3.125 79,37
Nota: As conexões flange SAE código 61 não são intercambiáveis com as da série 62
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ROSCAS E SEDES
Bitola A B C D
mm pol mm pol mm pol mm pol mm
8 0.688 17,47 1.500 38,10 0.265 6,73 1.188 30,17
12 0.876 22,25 1.875 47,62 0.265 6,73 1.500 38,10
16 1.030 26,16 2.062 52,37 0.315 8,00 1.750 44,45
20 1.188 30,17 2.312 58,72 0.315 8,00 2.000 50,80
24 1.406 35,71 2.750 69,85 0.315 8,00 2.375 60,32
32 1.688 42,87 3.062 77,78 0.375 9,52 2.812 71,42
Bitola A B C D
mm pol mm pol mm pol mm pol mm
8 0.718 18,23 1.594 40,48 0.305 7,74 1.250 31,75
12 0.938 23,82 2.000 50,80 0.345 8,76 1.625 41,27
16 1.094 27,78 2.250 57,15 0.375 9,52 1.875 47,62
20 1.250 31,75 2.625 66,67 0.405 10,28 2.125 53,97
24 1.438 36,52 3.125 79,37 0.495 12,57 2.500 63,50
32 1.750 44,45 3.812 96,82 0.495 12,57 3.125 79,37
Nota: As conexões flange DIN ISO formatos “R” e “S” são similares äs conexões flange SAE, códigos 61 e 62 resp.
A diferença básica consiste nas roscas dos parafusos e no diâmetro dos furos do meio-flange
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ROSCAS E SEDES
Série Standard
Bitola Bitola A B C D
SAE KES pol mm pol mm pol mm pol mm
10 05 – – – – 0.265 6,73 1.344 34,13
12 06 0.876 22,25 1.875 47,62 0.265 6,73 1.500 38,10
16 10 1.030 26,16 2.062 52,37 0.315 8,00 1.750 44,45
20 12 1.188 30,17 2.312 58,72 0.315 8,00 2.000 50,80
24 14 1.406 25,75 2.750 69,85 0.315 8,00 2.375 60,32
32 20 1.688 42,87 3.062 77,78 0.375 9,52 2.812 71,42
Bitola Bitola A B C D
SAE KES pol mm pol mm pol mm pol mm
12 06 0.938 23,82 2.000 50,80 0.345 8,76 1.625 41,27
16 10 1.094 27,78 2.250 57,15 0.375 9,52 1.875 47,62
20 12 1.250 31,75 2.625 66,67 0.405 10,28 2.125 53,97
24 14 1.436 36,52 3.125 79,37 0.495 12,57 2.500 63,50
32 20 1.750 44,45 3.812 96,82 0.495 12,57 3.125 79,37
Nota: As conexões flange Komatsu® da série Standard bem como as da série de Alta Pressão sào simi-
lares às conexões flange SAE códigos 61 e 62, residindo a diferença nos canais de alojamento dos O-
ring, menores nos flanges Komatsu® que nos SAE. Se for necessário substituir um flange Komatsu® por
um SAE deverão ser substituidos também os O-rings montados.
2 – O flange bitola 10 não é normalizado na SAE.
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ROSCAS E SEDES
Bitola A B C D
pol mm pol mm pol mm pol mm
12 0.938 23,82 2.000 50,80 0.560 14,22 1.625 41,27
16 1.094 27,78 2.250 57,15 0.560 14,22 1.875 47,62
20 1.250 31,75 2.625 66,67 0.560 14,22 2.125 53,97
24 1.438 36,52 3.125 79,37 0.560 14,22 2.500 63,50
32 1.750 44,45 3.812 96,82 0.560 14,22 3.125 79,37
Nota: As conexões flange Caterpillar® são similares aos flanges SAE código 62. A diferença reside na
espessura do flange, dimensão “C” da tabela acima, como também nos anéis de vedação. Se quisermos
usar um flange código 62 em um equipamento Caterpillar®, os meio-flanges e o O-ring existentes terão
que ser substituidos pelos meio-flanges e o O-ring dos flanges SAE. Os equipamentos Caterpillar® equi-
pados com mangueiras SAE 100R1 e SAE 100R2 usam os flanges SAE.
bitola L1 L2
(mm) (mm)
35 39,00 35,00
40 42,00 40,00
55 58,00 55,00
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ROSCAS E SEDES
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ROSCAS E SEDES
formato “A” formato “B” formato “E” formato “G”
Formato “X”.
Nota: Montar com fêmea DIN 3852-2 sede com formato “X”.
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