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CREI

CENTRO DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO


ESPECIAL INCLUSIVA DE MINAS GERAIS

DIRETRIZES DE
ORGANIZAÇÃO E
FUNCIONAMENTO

NOVEMBRO - 2018

• 1

1
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

Wieland Silberschneider
Secretário de Estado Adjunto de Educação

Augusta Aparecida Neves de Mendonça


Subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica

Ana Regina de Carvalho


Diretora de Educação Especial

ELABORAÇÃO
Equipe DESP/SEE/MG
Superintendência Regional de Ensino Diamantina

COLABORAÇÃO
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

EDITORAÇÃO
ACS/SEE
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO - 6
1.1 Objetivos Gerais - 7
1.2 Público-alvo - 8
1.3 Vinculação Administrativa - 8
1.4 Área de abrangência do CREI - 8
1.5 Intercâmbio entre as equipes do CREI e Equipes Multiprofissionais das demais - 8
Superintendências Regionais de Ensino
1.6 Acompanhamento e Monitoramento - 8
2. CAMPOS DE ATUAÇÃO - 9
3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, FÍSICA E ADMINISTRATIVA -10
3.1 Estrutura Organizacional do CREI - 10
3.2 Infraestrutura e Equipamentos - 10
3.3 Estrutura administrativa do CREI - 11
3.3.1 Escolha da Coordenação - 11
3.3.2 Funções do Coordenador (Vice-diretor) do CREI - 11
3.4 Equipes de Trabalho - 12
3.4.1 Composição das Equipes de Trabalho - 12
3.4.2 Processo de seleção das Equipes de Trabalho - 12
3.4.3 Regime de Trabalho e Atuação das Equipes de Trabalho - 13
4. NÚCLEOS DE ATIVIDADES DO CREI - 14
4.1 Núcleo de Estudos, Formação Continuada e Apoio Pedagógico às Escolas de Educação Básica - 14
4.1.1 Objetivos - 14
4.1.2 Estrutura de Funcionamento - 14
4.1.3 Dinâmica de Trabalho - 15
4.1.3.1 Atividades Formativas fora da sede do CREI - 15
4.1.4 Estrutura Básica dos Cursos de Formação Continuada - 15
4.1.5 Atividade de formação in loco - 16
4.2 Núcleo de Tecnologias, Adaptação de Material Pedagógico e Acessibilidade Escolar - 16
4.2.1 Objetivos - 16
4.2.2 Estrutura de Funcionamento - 17
4.2.3 Dinâmica de Trabalho - 17
4.3 Núcleo Intersetorial de Convivência e trabalho - 17
4.3.1 Objetivos - 17
4.3.2 Estrutura de Funcionamento - 18
4.3.3 Dinâmica de Trabalho - 18
5. PARCERIAS - 20
5.1 Redes Municipais de Ensino - 20
5.2 Instituições de Ensino Superior - 20
5.3 Setores da área social e saúde - 20
6. REFERÊNCIAS LEGAIS - 21
7. ANEXOS - 22
ANEXO I - ÁREA DE ABRANGÊNCIA EM MINAS GERAIS DO CREI - 23
ANEXO II - COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DO CREI - POR NÚCLEO E POR TURNO - 23
ANEXO III - REQUISITOS BÁSICOS INDISPENSÁVEIS PARA COMPOSIÇÃO DAS - 24
EQUIPES DE TRABALHO POR TURNO
ANEXO IV- CURSOS NAÁREADAEDUCAÇÃO ESPECIALE INCLUSIVAOFERTADOS PELA SEE/MG - 25
1. APRESENTAÇÃO
O processo de inclusão dos estudantes com Deficiências, Transtornos Globais do De-
senvolvimento e Altas Habilidades/Superdotação nas escolas comuns da rede regular
de ensino, nos últimos anos, tem mudado o cenário das escolas brasileiras, especial-
mente em Minas Gerais.
Os princípios e as diretrizes da educação inclusiva são para todos os estudantes, profis-
sionais, famílias e instituições. O reconhecimento da diversidade humana e a abertura
às novas formas de ensino e aos pressupostos da pedagogia da diversidade proporcio-
nam a garantia do direito de todos a uma educação pública de qualidade.
As atuais Políticas de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva propõem a ressignifi-
cação das escolas especiais da Rede Estadual de Educação, como suporte importante
ao processo de melhoria do atendimento aos estudantes com deficiências, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, pelas escolas comuns.
As escolas que ministram, exclusivamente, a Educação Especial como modalidade subs-
titutiva construíram, ao longo dos anos, conhecimentos teóricos e práticos, metodolo-
gias e estratégias pedagógicas que são importantes para o processo de ensino e apren-
dizagem de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação.
O processo de inclusão de estudantes nas escolas comuns pressupõe a garantia de seu
acesso, permanência e aprendizagem baseada na identificação e remoção de barrei-
ras que possam dificultar ou obstruir esse processo. Para tornar isso possível, a escola
precisa formar seus professores e equipe gestora, bem como rever seu Projeto Político
Pedagógico e repensar as metodologias, estratégias pedagógicas e suas práticas avalia-
tivas para que possa construir sua subjetividade enquanto promotora, difusora e multi-
plicadora de proposições que transformarão os paradigmas atualmente engessados da
sociedade, em princípios norteadores de cidadania, equidade e igualdade social.
Com isso, a proposição de criação e organização de Centros de Referência na Educação
Especial Inclusiva (CREI) na Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais possibilita que as
escolas especiais e seus agentes, com sua expertise, possam contribuir com as institui-
ções da educação básica de ensino comum oferecendo-lhes conhecimentos, metodo-
logias, recursos materiais e serviços para o atendimento à diversidade dos estudantes.
Ampliando o campo de atuação destes Centros sua perspectiva enseja suporte às fa-
mílias e abertura de espaços para promoção da convivência entre os diferentes sujei-
tos com deficiência na promoção de ações de autonomia, reconhecimento e valoriza-
ção, por meio de manifestações artísticas, culturais, ocupacionais e de troca de saberes.
Dada esta breve apresentação, é que a Secretaria de Estado de Educação, aberta às par-
cerias locais, regionais e no âmbito estadual, apresenta essas diretrizes como possibili-
dade de novos arranjos, visando uma rede de apoio conjunto de trocas com foco no de-
senvolvimento das aprendizagens e na garantia de direitos.

6 •
1.1 OBJETIVOS GERAIS
• Orientar os profissionais da educação básica acerca das condições de acessibilidade
urbanística, arquitetônicas, de mobiliário, de equipamentos e de recursos, de trans-
porte, dos meios de comunicação e de informações previstas na legislação vigente;
• Promover ações de apoio ao desenvolvimento do trabalho educacional dos profis-
sionais da educação que atuam com estudantes público-alvo da Educação Espe-
cial para a construção do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) e do Plano de
Atendimento Educacional Especializado (PAEE);
• Fomentar a estruturação de redes de apoio intersetoriais para atendimento aos es-
tudantes com deficiências e Transtornos Globais do Desenvolvimento da rede pú-
blica de ensino;
• Promover espaços e programas para articulação intersetorial com os profissionais e
serviços das áreas de saúde, assistência social e trabalho para suporte às especifici-
dades da educação especial em suas respectivas áreas;
• Fomentar a pesquisa, estudos e trocas de experiências no campo da educação es-
pecial inclusiva através da produção e discussões de casos e dos atendimentos ofe-
recidos pelas escolas e pelo Centro;
• Oferecer formação continuada aos profissionais das escolas públicas da área de
abrangência do Centro, por meio de cursos, seminários, reuniões de estudos, entre
outras estratégias que cumpram esse objetivo;
• Apoiar as escolas públicas da área de abrangência do Centro em relação ao cumpri-
mento das diretrizes político-pedagógicas da Educação Especial na Perspectiva In-
clusiva do Estado de Minas Gerais;
• Oferecer suporte técnico-pedagógico às SRE e escolas nos assuntos referentes às
áreas das deficiências, TGD e altas habilidades/superdotação;
• Orientar os educadores acerca do acesso ao currículo através de métodos, técnicas,
recursos pedagógicos/educacionais e organização específica para atender às neces-
sidades dos estudantes;
• Colaborar no processo de avaliação pedagógica e elaboração do Plano de Desen-
volvimento Individualizado de Ensino (PDI) e acompanhamento do estudante, ba-
seados no plano de AEE, visando à permanência qualificada e à conclusão de estu-
dos nas escolas, bem como no processo educação e aprendizagem ao longo da vida.

• 7
1.2 PÚBLICO-ALVO
• Professores que atuam com estudantes com deficiências e TGD na Rede Pública Ensino;
• Professores que atuam no AEE;
• Profissionais que atuam nos apoios aos estudantes com deficiências e TGD na Rede
Pública de Ensino;
• Estudantes com deficiências e TGD matriculados nas escolas da rede pública de ensino;
• Estagiários de Cursos de formação inicial de professores de nível médio ou superior,
bem como de outros cursos superiores;
• Profissionais da área de saúde, assistência social e outros;
• Pessoas com deficiências e TGD da comunidade;
• Familiares de pessoas com deficiências e TGD na Rede Pública de Ensino.

1.3 VINCULAÇÃO ADMINISTRATIVA


O Centro de Referência em Educação Especial Inclusiva (CREI) vincula-se administrati-
vamente à Escola Estadual Professor Aires da Mata Machado e à SRE Diamantina.
1.4 ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO CREI
A área de abrangência está definida no Anexo I, a partir da proximidade territorial e de
critérios logísticos.

1.5 INTERCÂMBIO ENTRE AS EQUIPES DO CREI E EQUIPES


MULTIPROFISSIONAIS DAS DEMAIS SUPERINTENDÊNCIAS
REGIONAIS DE ENSINO
A troca de informações e experiências entre as Equipes do CREI Diamantina com as Equi-
pes Multiprofissionais, vinculadas às outras escolas estaduais, é de fundamental importância
para o atendimento às demandas apresentadas pelas escolas de sua área de abrangência e
SRE, como também para estudos e desenvolvimento de projetos similares aos desenvolvi-
dos pelo Centro.

1.6 ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO


É de responsabilidade da Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica/SB, por
meio da Diretoria de Educação Especial (DESP) estabelecer e orientar sobre as diretrizes
técnico-pedagógicas, analisar e aprovar o Plano Anual de Trabalho e acompanhar a
implementação das ações do CREI, em colaboração com as SRE.
A SRE Diamantina e a escola de vinculação são responsáveis pelas questões
administrativas e pela organização do funcionamento do CREI. Dentre elas destaca-se a
participação no planejamento anual junto à equipe de profissionais do Centro, por meio
da equipe do Serviço de Apoio à Inclusão (SAI) e outros parceiros.

8 •
As Superintendências Regionais de Ensino da área de abrangência do CREI serão
responsáveis por:
• Divulgar para as escolas informações sobre as ações do CREI;
• Mobilizar e viabilizar a participação dos educadores nas atividades realizadas;
• Identificar, analisar e priorizar as demandas de formação continuada, orientações e
produção de materiais adaptados para encaminhar à equipe multiprofissional ou ao
CREI de sua área de abrangência.

2. CAMPOS DE ATUAÇÃO
As metas anuais do CREI são estabelecidas em reuniões técnicas realizadas anualmen-
te pela SEE/DESP com as equipes das SRE e do CREI. Nessas reuniões, são realizadas
avaliações do trabalho desenvolvido e propostas para novas ações para o ano em cur-
so, considerando-se as demandas apresentadas pelas escolas das respectivas áreas de
abrangência, com o objetivo de planejar de maneira eficaz e efetiva o trabalho necessá-
rio a ser executado. Entre as ações desenvolvidas pelo Centro estão:
• A formação continuada dos profissionais da Rede Estadual de Ensino, tornando-os
melhor qualificados para o trabalho com estudantes com deficiências e TGD; dos
profissionais da educação das Redes Municipais de Ensino em sistema de parceria
com as Secretarias Municipais de Ensino; dos profissionais que atuam no Atendi-
mento Educacional Especializado/AEE e no apoio para o uso de Tecnologias Assis-
tivas; e dos professores regentes das redes públicas de ensino da educação básica
para a gestão da sala de aula inclusiva;
• A elaboração e discussão de estratégias, metodologias de ensino e de materiais pe-
dagógicos adaptados e adequados para o ensino dos conteúdos curriculares aos es-
tudantes com deficiências e TGD;
• A oferta de programas de convivência social e de formação de habilidades profis-
sionais para pessoas com deficiências e TGD da comunidade, em parceria com os
serviços de Saúde, Assistência Social e Cultura nos respectivos Municípios da área
de abrangência;
• A promoção de palestras, oficinas, cursos de formação e seminários para profissio-
nais da educação, famílias e pessoas com deficiências e TGD, promovendo a socia-
lização, cultura e profissionalização.

• 9
3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, FÍSICA E
ADMINISTRATIVA
3.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CREI
O CREI é organizado a partir de três Núcleos distintos:
• Núcleo de Estudos, Formação Continuada e Apoio Pedagógico às Escolas de Edu-
cação Básica;
• Núcleo de Tecnologias, Adaptação de Material Pedagógico e Acessibilidade Escolar;
• Núcleo Intersetorial de Convivência e Trabalho.

3.2 INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS


A área total deve ser acessível e com localização articulada, pois o CREI será aberto ao
público e deve ter:
• 04 (quatro) salas, devidamente mobiliadas, com área aproximada de 30m² cada
(com iluminação e ventilação adequadas) e com acesso ilimitado à internet, sendo
destinadas aos 03 Núcleos e à administração do CREI (Coordenação e Secretaria);
• 01 (uma) sala com área superior a 40m² para atividades de formação com mobili-
ário adequado a este fim;
• Área de circulação com bebedouros e banheiros (feminino e masculino) para uso
do público em geral;

10 •
• Computadores desktop com kit multimídia; impressora multifuncional colorida; te-
las de projeção; projetores multimídia (data show com HDMI e USB); câmera digital;
aparelho de CD com mp3; caixa de som amplificadora; filmadora; tripé para filmado-
ra; copiadora; máquina de Perfurar e Encadernar, guilhotina; quadro branco; gram-
peador profissional; microfones sem fio; HD externo; roteador (750 MBPS); cartão
de memória 32gb; caixa de som e bebedouros;
• Softwares educativos para o trabalho de pesquisa e exploração de recursos, jogos
pedagógicos e recreativos diversos.
3.3 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO CREI
• 1 (um) Coordenador;
• 1 (um) Assistente Técnico da Educação Básica (ATB) por turno de funcionamento;
• 1 (um) Auxiliar de Serviços da Educação Básica (ASB) por turno de funcionamento.
3.3.1 ESCOLHA DA COORDENAÇÃO
No processo de implantação do CREI, a escolha do coordenador (vice-diretor) seguirá as
normas estabelecidas pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais.
3.3.2 FUNÇÕES DO COORDENADOR (VICE-DIRETOR) DO CREI
• Analisar com a Inspeção Escolar a demanda a ser atendida para estabelecer o Quadro
de Pessoal, em observância ao Plano Anual de Trabalho e à Legislação de Pessoal;
• planejar e coordenar os projetos a serem desenvolvidos e cumprir as normatizações
para as ações e as atividades do Centro;
• responsabilizar-se pelos documentos e arquivos expedidos e recebidos pelo Centro;
• coordenar a elaboração e execução do Plano de Trabalho como elemento articula-
dor na organização, no planejamento, no acompanhamento, no monitoramento e na
avaliação das atividades gerais;
• exercer a liderança no âmbito do Centro zelando para que as decisões e ações se-
jam realizadas a partir de um processo coletivo e alinhadas às diretrizes estaduais
da educação inclusiva;
• fazer cumprir as atribuições inerentes aos cargos e funções relativos à equipe mul-
tiprofissional no exercício da educação escolar, conforme descrito nas diretrizes es-
taduais da educação especial inclusiva;
• articular-se com os coordenadores dos demais Centros Especializados e equipes
das SER, buscando o alinhamento e o desenvolvimento conjunto das ações;
• atuar como elemento articulador das relações interpessoais internas e externas ao
CREI que envolvam profissionais, estudantes, famílias, comunidade e instituições
afins à área da educação inclusiva;
• manter constantemente informada a direção da escola estadual à qual o CREI está
vinculado e a direção da SRE acerca das atividades do Centro;

• 11
• colaborar com a direção da escola de vinculação com o processo de prestação de
contas sobre os recursos financeiros utilizados na execução dos projetos;
• exercer atividades de apoio à direção da escola quanto aos assuntos do CREI, além
da gestão das licitações e prestação de contas dos recursos recebidos para as ati-
vidades;
• representar oficialmente o CREI, quando solicitado;
• apresentar semestralmente e quando solicitado à SRE e à SEE/MG relatórios das
ações realizadas;
• zelar e preservar pelos bens patrimoniais e garantir o uso racional dos equipamen-
tos e materiais públicos do CREI;
• gerenciar e fomentar ações de formação continuada das equipes de trabalho para
melhor desempenho profissional, promovendo o envolvimento e comprometimen-
to da equipe com as ações de formação individual e coletiva;
• assinar toda a documentação a ser expedida pelo CREI;
• zelar pelo cumprimento das normas e diretrizes de funcionamento;
• acompanhar a frequência dos servidores, repassando ao diretor da escola a qual o
CREI está vinculado, as informações necessárias à gestão de pessoal;
• comparecer ao CREI em diferentes turnos, garantindo a unidade do seu funcionamento.
3.4 EQUIPES DE TRABALHO
Para o desenvolvimento das atividades dos núcleos, o CREI contará com profissionais
da educação de diferentes campos do conhecimento e formações distintas.
3.4.1 COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES DE TRABALHO
Os cargos para a composição da Equipe do CREI são os estabelecidos no comporta da
escola de vinculação administrativa e conforme o Anexo II. Havendo necessidade de
aumento do quantitativo, a escola e SRE deverão fundamentar o pedido, observando o
Plano de Trabalho Anual e conforme a quantidade de escolas da área de abrangência a
ser atendida pelo Centro.
Na composição do quadro de pessoal do CREI, deverão ser observadas as normas vi-
gentes na Resolução de Inscrição e Classificação de candidatos à designação e na Re-
solução de Quadro de Pessoal, além dos requisitos básicos indispensáveis exigidos no
Anexo III.
3.4.2 PROCESSO DE SELEÇÃO DAS EQUIPES DE TRABALHO
Para o processo de seleção dos servidores do CREI, a SRE e Escola Estadual de vinculação
do Centro instituirão comissão para realizar a seleção de candidatos previamente inscritos,
conforme normas da Secretaria de Estado de Educação, aos cargos e funções do Centro.
Esta comissão deverá ser composta pelo coordenador do Centro, por 02 (dois) Analistas
Educacionais da SRE e por 01 (um) Analista Educacional – Inspetor Escolar, indicados
pelo diretor da respectiva SRE.

12 •
Os candidatos interessados deverão apresentar currículo e uma breve dissertação con-
tendo justificativa do seu interesse, habilidades e competências pessoais para a função
pretendida.
A comissão avaliará os documentos apresentados, tendo como base os seguintes crité-
rios para a classificação dos candidatos:
1. Maior tempo de experiência comprovada na formação/orientação de profissionais
da educação em Educação Especial;
2. Maior número de publicação na área da Educação Especial Inclusiva.
3.4.3 REGIME DE TRABALHO E ATUAÇÃO DAS EQUIPES DE TRABALHO:
A jornada de trabalho dos docentes, especialistas e demais servidores será cumprida em
um ou mais Núcleos, com alternância de atividades, conforme a necessidade do CREI e
definição do Coordenador.
A carga horária do Professor de Educação Básica (PEB) com função no CREI é de 24 ho-
ras, uma vez que se encontra afastado da regência de aulas/turma.
O CREI funcionará em um ou mais turnos, conforme a análise da demanda a ser atendi-
da e as ações estabelecidas de acordo com o Plano de Trabalho Anual.
No período de férias/recesso escolar, o CREI deverá funcionar em regime de plantão,
com a presença do Coordenador. O calendário do plantão deve ser organizado com a
Direção da escola de vinculação.
Todos os servidores que atuam no CREI terão o código de exercício/SISAP nº 92.
Na hipótese de vacância de cargos de servidores, é prevista na legislação a designação
de servidor em substituição, sendo utilizada a classificação conforme as inscrições rea-
lizadas e classificação na avaliação para cargo/função do CREI.

• 13
4. NÚCLEOS DE ATIVIDADES DO CREI
4.1 NÚCLEO DE ESTUDOS, FORMAÇÃO CONTINUADA E APOIO
PEDAGÓGICO ÀS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA
Este núcleo deverá promover cursos, palestras e oficinas aos profissionais que atendam
direta ou indiretamente estudantes público-alvo da educação especial prioritariamente,
e todos os outros profissionais vinculados aos sistemas de ensino.
Para desenvolvimento das ações deste núcleo, os profissionais vinculados deverão qua-
lificar-se continuamente por estudos coletivos, formação complementar externa por
parceria com outros profissionais das diferentes áreas do conhecimento com experiên-
cia e estudos no campo das temáticas envolvidas com a educação especial.
Todas as atividades deste núcleo serão planejadas e executadas sob orientação do Co-
ordenador do CREI com anuência das equipes do SAI/SRE e da DESP/SEE.
4.1.1 OBJETIVOS
• oferecer cursos de formação continuada para profissionais da educação nas áreas
da Educação Especial Inclusiva;
• orientar professores e comunidade escolar por meio de estudos de casos;
• apoiar a comunidade escolar orientando-a sobre os recursos e serviços públicos
oferecidos na região, visando implementar ações da rede de apoio;
• desenvolver ações formativas que fortaleçam a busca, favorecimento e otimização
do processo educativo na perspectiva da educação inclusiva;
• promover o uso de estratégias educativas que valorizem e potencializem a constru-
ção de saberes locais e institucionais;
• realizar estudos individuais e coletivos, de autogestão formativa entre os profissio-
nais da educação e de outros setores, visando contribuir com o processo educacio-
nal nas instituições de ensino;
• realizar avaliação multidisciplinar das necessidades dos estudantes, visando qualifi-
car o processo pedagógico do público-alvo da educação especial;
• colaborar com estágio supervisionado de estudantes em cursos de formação de
professores entre outros;
• oferecer apoio ao processo didático pedagógico a professores regentes de turma,
de conteúdos e de AEE.
4.1.2 ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO
Os professores, analistas da educação básica e especialistas da educação planejam e minis-
tram palestras, cursos e oficinas periodicamente, auxiliados por professores dos demais nú-
cleos de atividades. É também de responsabilidade desses profissionais coordenar reuniões
entre educadores, familiares e outros profissionais quando se fizerem necessárias. Avaliam,
analisam e discutem com os educadores, a partir de avaliação pedagógica e diagnóstica das
necessidades dos estudantes, visando indicar as respostas educacionais adequadas ao de-
senvolvimento educacional previsto para as etapas de ensino.

14 •
4.1.3 DINÂMICA DE TRABALHO
As ações deste Núcleo são oferecidas aos profissionais da educação das Redes Estadual
e Municipais por meio de parcerias com as Prefeituras, conforme planejamento da Equi-
pe do Núcleo, da SRE e de acordo com o Plano de Trabalho Anual.
As formações são organizadas em atividades presenciais e a distância. Os requisitos
para recebimento da certificação são definidos conforme a frequência mínima de cada
curso/carga horária e aproveitamento nas atividades avaliativas propostas.
Poderão ser realizadas formações em caráter emergencial para atendimento aos profis-
sionais da educação básica e emitida declaração do período em que ocorrer.
4.1.3.1 ATIVIDADES FORMATIVAS FORA DA SEDE DO CREI
Para oferta de formação continuada em outros municípios, deverão ser estabelecidas
parcerias cujas competências específicas são:
• Compete à SEE/MG:
Assegurar os profissionais responsáveis pela formação e a participação dos cursistas
vinculados à Rede Estadual.
• Compete às Redes Municipais de Ensino:
Responsabilizar-se pela logística para realização do curso, providenciando o local
para sua realização, lista de presença e cópia do material didático a ser utilizado.
Deve responsabilizar-se também com o transporte e alimentação dos profissionais
vinculados à Rede Municipal e aos professores da Rede Estadual, se assim for pos-
sível e acertado.
4.1.4 ESTRUTURA BÁSICA DOS CURSOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA
O CREI deverá elaborar propostas de cursos conforme a necessidade dos educadores,
cabendo à sua respectiva SRE acompanhar a elaboração a fim de encaminhar a pro-
posta à Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica/SB. Todos os cursos
devem ser aprovados pela SRE, DESP e Escola de Formação. Ainda caberá à DESP e à
Escola de Formação acrescentar o novo curso aprovado ao rol de cursos da SEE/MG
indicados no Anexo IV.
Os cursos a serem oferecidos pelos profissionais do CREI serão organizados a partir dos
materiais instrucionais próprios, produzidos pela equipe CREI ou pela SB/DESP em par-
ceria com os professores ministrantes ou ainda elaborados a partir de parceria com ou-
tros profissionais que se fizerem necessários.
Todos os cursos elaborados devem ser previamente testados visando ajustes e institu-
cionalização pela SEE/MG.
Estes poderão ser oferecidos por estratégias
• Modulares: com carga horária presencial distribuída em módulos de 40 horas (uma
semana por mês com 8 horas diárias);
• Semestral: carga horária presencial distribuída em três ou quatro dias da semana
com 3 horas diárias. Geralmente é organizado quando não há deslocamento dos
cursistas e/ou dos formadores.
• 15
Para a realização dos cursos previstos, as turmas serão constituídas por quantitativo
que não exceda o total de 35 participantes, sendo a quantidade de turmas conforme
demanda e disponibilidade. Os cronogramas dos cursos oferecidos pelo CREI serão or-
ganizados e divulgados semestralmente e estarão submetidos ao calendário oficial da
SEE/MG, e em consonância com o funcionamento de cada CREI e da sua escola de vín-
culo e SRE que esteja vinculado.
A avaliação dos cursistas terá caráter contínuo, conceitual qualitativo baseada na frequ-
ência e no seu desempenho individual, sendo necessário para certificação que o parti-
cipante tenha aproveitamento igual ou superior a 70 pontos ou conceituação que atinja
o nível satisfatório e frequência mínima de 75% nas aulas presenciais. E nos casos de
aproveitamento inferior ao mínimo exigido, o cursista receberá apenas uma Declaração
de Participação. Todos os Certificados de Conclusão serão expedidos pela SEE/MG.
4.1.5 ATIVIDADE DE FORMAÇÃO IN LOCO
Este serviço envolve o acompanhamento do processo educacional de estudantes da
educação especial matriculados nas escolas públicas da rede regular de ensino, orienta-
ção nos estudos de casos dos referidos estudantes, bem como a orientação às escolas
acerca dos aspectos de acessibilidade.
Estas ações devem ter anuência da coordenação do CREI e da Equipe SAI da SRE para
avaliação da demanda prioritária, destinação de recursos para este fim, quando neces-
sário, protocolização dos procedimentos executados, bem como retorno das atividades
desenvolvidas em cada instituição visitada.
A equipe poderá colaborar com a escola a partir do estudo dos casos dos estudantes de
forma coletiva com os diferentes profissionais do campo dos saberes e profissionais da
instituição para apoio na compreensão das particularidades e na construção do PDI e
do Plano de AEE.
4.2 NÚCLEO DE TECNOLOGIAS, ADAPTAÇÃO DE MATERIAL
PEDAGÓGICO E ACESSIBILIDADE ESCOLAR
Este núcleo tem por finalidade orientar a produção e reprodução dos diferentes mate-
riais pedagógicos e didáticos, para atendimento às demandas dos estudantes com defi-
ciências e TGD matriculados nas escolas públicas de Minas Gerais. Os materiais a serem
produzidos referem-se a todas as adaptações necessárias aos estudantes, principalmen-
te, as que envolvem a construção de pranchas e materiais de Comunicação Alternativa
para uso dos estudantes com dificuldade de expressão da linguagem verbal, a adapta-
ção de mobiliário e o uso de equipamentos de Tecnologia Assistiva.
4.2.1 OBJETIVOS
• oferecer orientação e suporte técnico à produção de materiais didáticos e pedagó-
gicos adaptados ou adequados;
• orientar e promover adaptação de materiais didático e pedagógicos, principalmente
aqueles produzidos para as escolas públicas dos anos iniciais do Ensino Fundamen-
tal, visando a alfabetização dos estudantes;

16 •
• elaborar e desenvolver recursos pedagógicos acessíveis visando o ensino e a apren-
dizagem dos conteúdos curriculares;
• oferecer indicadores e especificações técnicas para adaptação de mobiliários, espa-
ços, equipamentos e utensílios destinados ao uso de estudantes com deficiências e
TGD matriculados na rede pública de ensino.
4.2.2 ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO
Deve ser constituído por profissionais das áreas de conhecimento afins aos objetivos
de acessibilidade, tais como fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, den-
tre outros; e professores especializados com experiência em tecnologias assistivas, re-
cursos tecnológicos para processo educativo das pessoas com deficiências e TGD, bem
como daqueles que facilitem a eliminação de barreiras na comunicação, na locomoção,
na participação nas atividades e no acesso aos conteúdos curriculares visando a amplia-
ção de possibilidades educacionais, culturais, sociais, profissionais e de lazer.
4.2.3 DINÂMICA DE TRABALHO
Este Núcleo poderá orientar e/ou oferecer:
• jogos e brinquedos pedagógicos adequados ou adaptados, bem como outros recur-
sos eletrônicos;
• acervo de softwares específicos para estudantes com deficiências e/ou TGD;
• recursos visuais e mídias (vídeos e áudios) educativos, específicos para estudantes
com deficiências e/ou TGD;
• outros recursos educacionais, tais como pranchas de comunicação alternativa, au-
mentativa, e outras tecnologias assistivas necessárias.
4.3 NÚCLEO INTERSETORIAL DE CONVIVÊNCIA E TRABALHO
Este Núcleo tem por finalidade promover parcerias com outras instituições para
desenvolvimento de propostas e projetos visando atendimento às pessoas com
deficiências, TGD, seus familiares e pessoas da comunidade, numa perspectiva e
finalidade de sua inclusão social e profissional.

4.3.1 OBJETIVOS
• promover a convivência das pessoas com deficiência com as pessoas sem deficiên-
cia, por meio de organização de espaços interativos;
• favorecer a convivência e troca de experiências entre as pessoas com deficiências e
ou transtornos globais do desenvolvimento;
• estimular e incentivar o desenvolvimento de pesquisas, atividades culturais, lúdi-
cas e de formação profissional, com foco na inserção social produtiva e laborativa;
• organizar oficinas de expressão artística (teatro, poesia, música, escultura, pintura,
artesanato, dança, etc.) e oficinas de vivências diversificadas;
• promover momentos de conversação sobre a diferença e diversidade, buscando
ampliar os entendimentos de todos;

• 17
• orientar pessoas com deficiência, TGD e seus familiares sobre o processo de inclu-
são educacional;
• promover ações intersetoriais para a inserção no mercado de trabalho formal das
pessoas com deficiências e TGD atendidas;
• oferecer vagas em oficinas protegidas de trabalho por meio de parcerias com outros
setores sociais.
4.3.2 ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO
Este Núcleo deve ter espaço físico de uso comum necessário para promover a convi-
vência e interatividade entre estudantes e comunidade, possibilitando-lhes momentos
de discussão, reflexão e movimentos culturais, visando promover a conversação, a tro-
ca de experiências, o convívio e fortalecimento de vínculos que estimulem e fortaleçam
aprendizagens e participação social ampla.
Para a formação profissional e ações de trabalho, as equipes devem prever todas as con-
dições necessárias às atividades conforme legislação vigente.
A formação de redes será fundamentada nos princípios de parceria voluntária e de cola-
boração com organizações não governamentais, serviços de atendimento ao público ou
voluntários interessados em colaborar com as atividades a serem desenvolvidas.
Para as parcerias instituídas, cabe prioritariamente aos profissionais e equipe gestora do
CREI a institucionalização documental do acordo firmado por documento interno para
este fim. E, no caso das parcerias para serviços a serem oferecidos diretamente nas es-
colas, o procedimento deverá ser o mesmo, mas sob responsabilidade documental da
direção de cada escola que os recebe.
4.3.3 DINÂMICA DE TRABALHO
O Núcleo deve atender pessoas com deficiências e transtornos globais do desenvolvi-
mento, que estejam estudando ou não, seus familiares, professores e outras pessoas da
comunidade, organizando oficinas, encontros, seminários, dentre outros.
As atividades podem ser também realizadas em outros espaços fora do CREI, por meio
de parcerias com outros setores, visando à inclusão social ampla.
Atividades propostas para a convivência:

18 •
Atividades Desenvolvimento

• Participação ativa e apreciativa em atividades culturais,


peças teatrais com exploração dos conflitos e dificulda-
Artes Cênicas des vivenciadas pelas pessoas com deficiência.
• Apresentação das atividades dos participantes às pesso-
as da comunidade local.

• Encontros para discussão de temas diversos:


Áreas das deficiências e TGD; políticas públicas; processos
educativos; Saúde Pública; cultura e manifestações cultu-
rais; direitos e acessibilidade.
Empoderamento Essas atividades poderão ser realizadas em espaços pró-
prios da comunidade para a discussão política, tais como:
assembleias, debates públicos, audiências públicas das Câ-
maras Municipais, entre outros.

• Ensino das artes em suas diversas linguagens, destinada


às pessoas com deficiências e TGD e seus familiares, es-
Oficina de Artes
tudantes e outros profissionais que se interessem a par-
ticipar das oficinas de produção e apreciação.

• Entrevistas com convidados com representação signifi-


cativa nas áreas e na comunidade, que tenham conquis-
tas profissionais e sociais para serem entrevistados por
Convivência e todos, promovendo comunicação acessível.
Bate-papo
• Essas atividades poderão ser realizadas no CREI ou em
escolas públicas parceiras, promovendo maior envolvi-
mento de professores e familiares e outros interessados.

• Os seminários organizados para pessoas, que têm dis-


cussões importantes nas áreas de deficiência, apresen-
tarem suas ideias ou proposições, propiciando a troca de
experiências com professores, estudantes do ensino pú-
Seminários blico e seus familiares.
• Estas atividades poderão ser realizadas no CREI ou em
escolas públicas parceiras, promovendo maior envolvi-
mento de professores e familiares.

• Promoção da ludicidade e interação desencadeadas por


jogos diversos e atividades esportivas.
Interação Lúdica
• Essas atividades poderão acontecer no CREI e em espa-
ços do município próprios para sua realização.

• 19
5. PARCERIAS

5.1 REDES MUNICIPAIS DE ENSINO


O CREI desenvolve projetos de parceria com as Redes Municipais de Ensino para formação
de professores, oferecendo cursos nas áreas de Educação Especial Inclusiva; da diversidade;
das deficiências e dos transtornos Globais do Desenvolvimento. Geralmente a SEE disponi-
biliza os profissionais multiplicadores e as Prefeituras apoiam a participação dos professores
cursistas entre outros recursos e serviços, previamente pactuados.

5.2 INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR


As Instituições de Ensino Superior são parceiras do CREI na colaboração dos processos for-
mativos dos Centros, no campo da pesquisa e extensão universitária, colaborando na for-
mação técnica e pedagógica, conforme acordo de colaboração pactuada diretamente com a
instituição ou com os professores das diferentes áreas.

5.3 SETORES DA ÁREA SOCIAL E SAÚDE

O CREI poderá desenvolver projetos para a inclusão social e laborativa das pessoas com
deficiência mediante parcerias a serem estabelecidas com outros setores sociais, para:
• atender às famílias dos estudantes nos aspectos educacionais que visem à indepen-
dência, à interdependência sócio comunitária e ao ajustamento familiar;
• ofertar estágios para profissionais e estudantes das diferentes áreas de atuação;
• apoiar ações de conscientização e sensibilização comunitárias, realizadas por enti-
dades ou órgãos governamentais e não governamentais, e desenvolver ações que
possibilitem a integração social das pessoas com deficiência e TGD;
• apoiar o atendimento às associações comunitárias formadas para desenvolvimento
dos diversos projetos e ações;
• apoiar a inserção no mercado de trabalho formal e informal.

20 •
6. REFERÊNCIAS LEGAIS

• Constituição Federal de 1988;


• Lei nº 9394/96 Diretrizes e Bases da Educação Nacional
• Decreto nº 3.298/1999, de 20/12/1999 – art. 4° - Regulamenta a Lei nº 7.853 e
dispõe sobre a Política Nacional da Pessoa com Deficiência;
• Lei nº 10.048 e 10.098/2000 – Acessibilidade da Pessoa com Deficiência;
• Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência – março de 2007;
• Decreto nº 6.949, de 25/8/2009 - Promulga a Convenção Internacional sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em
Nova York, em 30 de março de 2007;
• Resolução CNE/CEB Nº 2/2001 que Institui Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica;
• Política Nacional da Educação na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008;
• Resolução CNE/CEB nº 04/09 que Institui Diretrizes Operacionais para o Atendi-
mento Educacional Especializado na Educação Básica;
• Resolução CNE/MEC nº 04/2010 Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais
para a Educação Básica, Seção II, artigo 29;
• Nota Técnica SEESP/MEC nº 09/10 que orienta sobre a institucionalização da Ofer-
ta do Atendimento Educacional. Especializado – AEE em Salas de Recursos Multi-
funcionais, implantadas nas escolas regulares;
• Decreto nº 7611/11 que dispõe sobre o Apoio da União e a Política de Financia-
mento do Atendimento Educacional Especializado;
• Lei n° 12764/2012 que Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pes-
soa com Transtorno do Espectro Autista;
• Nota Técnica MEC/SECADI/DPEE nº 055/13 que orienta sobre à atuação dos Cen-
tros de AEE, na perspectiva da educação inclusiva;
• Resolução CEE/MG nº 460/13 que consolida normas sobre a Educação Especial na
Educação Básica, no Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais;
• Meta 4 do Plano Nacional de Educação (PNE), instituído pela Lei n° 13005/2014;
• Lei Federal nº 13.146/15 que Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com De-
ficiência; e,
• Resolução SEE nº 3737 de 06 de abril de 2018 – Organização e funcionamento do
CREI em Diamantina.
• Lei nº 13.632, de 6 de março de 2018 que altera a Lei 9394/1996 art. 3º inciso XII e ar-
tigo 58 § 3º.
• RESOLUÇÃO SEE Nº 2.795, DE 28 DE SETEMBRO DE 2015. Estabelece normas
para escolha de servidor ao cargo de diretor e à função de vice-diretor de escola es-
tadual de Minas Gerais e trata de outros dispositivos correlatos.

• 21
ANEXOS

22 •
ANEXO I - ÁREA DE ABRANGÊNCIA EM MINAS
GERAIS DO CREI
SRE DE
UNIDADE SRE DE VINCULAÇÃO
ABRANGÊNCIA
CREI DIAMANTINA
Rua Zeca Bruno, 651
Cazuza – Diamantina - MG
39100-000 1. Diamantina
(038) 3531-3962 - 3531-4025 Diamantina 2. Curvelo
E-mail: 3. Guanhães
desp.creidtna@educacao.mg.gov.br

Para consultar os municípios de abrangência por Superintendência Regional de Ensino acesse:


https://www.educacao.mg.gov.br/sobre/servicos-18/superintendencias-regionais-de-ensino

ANEXO II - COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DO CREI – POR NÚCLEO E POR TURNO


para a área de Educação Física
Professor da Educação Básica

Professor da Educação Básica

Professor da Educação Básica


Pedagogo/Especialista da

Terapeuta Ocupacional
para a área de Arte

NÚCLEOS DE
para a área de AEE

Assistente Social
Educação Básica

ATIVIDADES
Fonoaudiólogo
Fisioterapeuta
Psicólogo

Núcleo de Estudos,
Formação Continuada
e Apoio Pedagógico às - 1 - - - -
Escolas de Educação
Básica
Núcleo Intersetorial
de Convivência e 2 1 - 1 1 2 - 2 1
Trabalho
Núcleo de Tecnologias,
Adaptação de
- 1 - 1 1 -
Material Pedagógico e
Acessibilidade Escolar

• 23
ANEXO III – REQUISITOS BÁSICOS INDISPENSÁVEIS
PARA COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES DE TRABALHO
POR TURNO

Nº de Cargos/Funções Requisitos Básicos Indispensáveis

02 (dois) Especialistas em Educação Básica –


EEB/SP

02 (dois) Professores – PEB/AEE

01 (um) Professor – PEB/Educação Física

1 – Apresentar o resultado da Avaliação


01 (um) Professor – PEB/Artes realizada pela SEE/MG, por meio de
Comissão composta para esse fim,
conforme previsto no item 3.3.2 destas
Diretrizes;
02 (dois) AEB – Terapeuta Ocupacional
2 – Ter flexibilidade de horário;

02 (dois) AEB – Psicólogo 3 – Ter disponibilidade para viagens.

01 (um) AEB – Assistente Social

01 (um) AEB – Fisioterapeuta

02 (dois) AEB – Fonoaudiólogo

24 •
ANEXO IV - CURSOS NA ÁREA DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL E INCLUSIVA OFERTADOS PELA SEE/MG

CURSO EDUCAÇÃO INCLUSIVA COM ÊNFASE EM DEFICIÊNCIA IN-


TELECTUAI – 120 HORAS
O curso utiliza o material instrucional produzido pela equipe DESP em parceria com os
professores ministrantes e pode ser organizado de duas formas:
• Modular: 120 horas presenciais distribuídas em três módulos de 40 horas cada (uma se-
mana por mês com 8 horas diárias). Esta modalidade ocorre quando há deslocamento
dos cursistas ou do professor ministrante para o município de oferta do curso.
• Semestral: 120 horas presenciais distribuídas em três ou quatro dias da semana com
3 horas diárias. Geralmente é organizado quando não há deslocamento dos cursis-
tas ou do instrutor.
Quantidade de cursistas: 25 a 35 por turma.
Quantidade de turmas: conforme demanda.
Periodicidade da oferta: semestral.
Total da carga horária presencial: 120 horas.
Certificação: ter aproveitamento igual ou superior a 70 pontos, frequência mínima de
75% nas aulas presenciais. Nos casos de aproveitamento inferior a 70 pontos e/ou com
a frequência mínima exigida, o cursista receberá apenas uma Declaração de Participação.

Conteúdo Programático Carga Horária


MÓDULO 1
Fundamentos Epistemológicos da Educação Inclusiva.
História do Atendimento e da Escolarização à pessoa com Deficiência.
Explorando a Legislação: CF/1988, ECA/1990, LDB/1996, PNE, 40 horas
Resolução 02/2001, Resolução, Resolução n. 4/2010, Resolução CEE
nº460/13 e LBI/2015.
Fundamentos Pedagógicos na perspectiva da Educação Inclusiva.
Sensibilização.
MÓDULO 2
A construção histórica do conceito de deficiência intelectual.
O conceito de inteligência, cognição e metacognição.
Deficiência Intelectual: aprendizagem e desenvolvimento. 40 horas
A inclusão escolar da pessoa com deficiência intelectual.
O papel da família no processo de aprendizagem da pessoa com
deficiência intelectual.
A sexualidade da pessoa com deficiência intelectual.

• 25
MÓDULO 3
Currículo nas salas de aulas inclusivas.
Avaliação no contexto de uma Educação Inclusiva. 40 horas
Percurso escolar do estudante com deficiência intelectual.
Plano de Desenvolvimento Individual.
O Atendimento Educacional Especializado.

CURSO: ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (SALA


DE RECURSOS) – DEFICIÊNCIA INTELECTUAL – 40 HORAS
Este curso está em fase experimental e com material didático em construção. Tem como
objetivo oferecer a formação continuada ao professor de AEE (Sala de Recursos) para o
atendimento de estudantes com déficit intelectual. É organizado de duas formas:
• Modular: 40 horas presenciais distribuídas em 1 (um) módulo de 40 horas (uma se-
mana por mês com 8 horas diárias).
• Bimestral: 40 horas presenciais distribuídas em 6 (seis) módulos de 8 (oito) a 12
(doze) horas cada (2 ou 3 dias da semana por 6 semanas consecutivas).
Quantidade de cursistas: 20 a 30 por turma.
Quantidade de turmas: conforme a demanda.
Periodicidade da oferta: variável.
Total da carga horária presencial: 40 horas.
A avaliação é processual por meio de várias atividades e para a certificação, o cursis-
ta deverá ter aproveitamento igual ou superior a 70 pontos, frequência mínima de 75%
nas aulas presenciais. Nos casos de aproveitamento inferior a 70 pontos e/ou com a
frequência mínima exigida, o cursista receberá apenas uma Declaração de Participação.

Conteúdo Programático

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) na perspectiva da educação inclusiva.

As Diretrizes para o Atendimento Educacional Especializado – Sala de Recursos, em


Minas Gerais.
Explorando a Legislação: CF/1988, ECA/1990, LDB/1996, PNE, Resolução
02/2001, Resolução, Resolução n. 4/2010, Resolução CEE nº460/13 e LBI/2015.

Salas de Recursos Multifuncionais: características e especificidades


Conceitos de: Inteligência, Aprendizagem, Cognição e Metacognição.
Conceituação e características da Deficiência Intelectual.
Caracterização do desenvolvimento cognitivo na deficiência intelectual.

26 •
Atendimento Educacional Especializado para estudantes com Deficiência
Intelectual: estratégias de trabalho.

A importância da construção coletiva do PDI.


PAEE (Plano de Atendimento Educacional Especializado).
Confecção de jogos que podem ser usados nas Salas de Recursos.

Kit de jogos para as Salas de Recursos da SEE-MG: jogar para extrair novos
objetivos.

CURSO AEE - COMUNICAÇÃO, LINGUAGENS E TECNOLOGIAS


ASSISTIVAS – 40 HORAS
Tem a finalidade de oferecer a formação continuada na área de Comunicação, Lingua-
gens e Tecnologias Assistivas visando desenvolver competências profissionais e técni-
cas para uso das tecnologias assistivas junto aos estudantes com deficiência no contex-
to educacional.
Pode ser organizado de duas formas:
• Modular: 40 horas presenciais distribuídas em 1 (um) módulo (uma semana por mês
com 8 horas diárias).
• Bimestral: 40 horas presenciais distribuídas em dois ou três dias da semana com 3
horas diárias.
Público-alvo: professores especializados
Quantidade de cursistas: 25 a 35 por turma.
Quantidade de turmas: conforme a demanda.
Periodicidade da oferta: variável.
Total da carga horária presencial: 40 horas
A avaliação é processual por meio de várias atividades e para a certificação, o cursis-
ta deverá ter aproveitamento igual ou superior a 70 pontos, frequência mínima de 75%
nas aulas presenciais. Nos casos de aproveitamento inferior a 70 pontos e/ou com a
frequência mínima exigida, o cursista receberá apenas uma Declaração de Participação.

• 27
Conteúdo Programático

Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva – Sensibilização.

A construção Histórica do Atendimento e da Escolarização das Pessoas com Espectro


de Autismo/Transtorno Global do Desenvolvimento e Deficiência.

Explorando a Legislação: CF/1988, ECA/1990, LDB/1996, PNE, Resolução 02/2001,


Resolução, Resolução n. 4/2010, Resolução CEE nº460/13 e LBI/2015.

A aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes com Transtorno Global do


Desenvolvimento e Deficiência.

Quem é o estudante que necessita de Recursos de acessibilidade.

A importância da construção coletiva do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI).

O Atendimento Educacional Especializado/PAEE.

O Uso das Tecnologias Assistiva em sala de aula.

Comunicação Alternativa como auxiliar ao processo de inclusão escolar.

Conhecendo a prancha de comunicação, o software Scala e o Portal ARASAAC.

Atividades e Aplicativos de Comunicação Alternativa gratuitos para tablet.

Aspectos da Comunicação, linguagem na aprendizagem.

A interface da Educação com outras áreas de conhecimento para atendimento aos


estudantes com TGD e deficiência Física.

Autismo nos dias de hoje.


Qual o papel dos profissionais em relação ao desenvolvimento do currículo nas salas
de aulas.
Avaliação, adaptações, flexibilizações no contexto de uma Educação Inclusiva.
Percurso escolar e conclusão de Ensino pelo estudante com TGD e Graves
deficiências.
Oficinas de construção de pranchas de comunicação.

Oficinas de utilização de software de comunicação alternativa que possibilitam a construção


de pranchas para serem impressas ou utilizadas de maneira dinâmica no computador.

Entendendo o Método Teacch.

28 •

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