Joao Preguiçoso
Joao Preguiçoso
Joao Preguiçoso
Aluno:________________________________________________________ Data:__________/_______/_______
A lenda do preguiçoso
Giba Pedroza
Diz que era uma vez um homem que era o mais preguiçoso que já se viu debaixo do céu e acima da terra. Ao
nascer nem chorou, e se pudesse falar teria dito:
-- "Choro não. Depois eu choro".
Também a culpa não era do pobre. Foi o pai que fez pouco caso quando a parteira ralhou com ele: "Não cruze
as pernas, moço. Não presta! Atrasa o menino pra nascer e ele pode crescer na preguiça, manhoso".
E a sina se cumpriu. Cresceu o menino na maior preguiça e fastio. Nada de roça, nada de lida, tanto que um dia
o moço se viu sozinho no pequeno sítio da família onde já não se plantava nada. O mato foi crescendo em volta da
casa e ele já não tinha o que comer. Vai então que ele chama o vizinho, que era também seu compadre, e pede pra
ser enterrado ainda vivo. O outro, no começo, não queria atender ao estranho pedido, mas quando se lembrou de
que negar favor e desejo de compadre dá sete anos de azar...
E lá se foi o cortejo. Ia carregado por alguns poucos, nos braços de Josefina, sua rede de estimação. Quando
passou diante da casa do fazendeiro mais rico da cidade, este tirou o chapéu, em sinal de respeito, e perguntou:
-- "Quem é que vai aí? Que Deus o tenha!"
-- "Deus não tem ainda, não, moço. Tá vivo."
E quando o fazendeiro soube que era porque não tinha mais o que comer, ofereceu dez sacas de arroz. O
preguiçoso levantou a aba do chapéu e ainda da rede cochichou no ouvido do homem:
-- "Moço, esse seu arroz tá escolhidinho, limpinho e fritinho?"
-- "Tá não."
-- "Então toque o enterro, pessoal."
E é por isso que se diz que é preciso prestar atenção nas crendices e superstições da ciência popular.
Giba Pedroza
Entendendo o conto:
01 – Uma lenda é um gênero textual que:
a) Conta uma história real revestida de personagens aparentemente irreais.
b) Narra fatos fantásticos distantes da realidade para transmitir um ensinamento.
c) Relata crendices populares inventada em um passado bastante longínquo.
d) Une fatos reais a fatos irreais de forma fantasiosa e é transmitida pela tradição oral.
02 – Ao introduzir esse texto com “Diz que era uma vez...”, o narrador:
a) Antecipa a ideia de um texto de conteúdo de base irreal.
b) Isenta-se da responsabilidade sobre o que será narrado.
c) Manifesta-se subjetivamente em relação aos fatos.
d) Reproduz uma introdução tradicional dos contos de fada.
03 – No trecho “Também a culpa não era do pobre”, a palavra destacada tem o sentido de:
a) Desventurado.
b) De poucas posses.
c) De má genética.
d) Solitário.
07 – O texto nos diz que o homem ao nascer se pudesse falar diria: “Choro não. Depois eu choro”. O que levou o
autor a escrever isso foi:
( ) A preguiça do autor.
( ) A esperteza do homem.
(X) A preguiça do homem.
( ) A esperteza do autor.
08 – Leia a frase: “Foi o pai que fez pouco caso quando a parteira ralhou com ele”. Na frase acima a palavra ralhou
quer dizer:
(X) Gritou.
( ) Falou calmamente.
( ) Brincou.
( ) Chamou a atenção.
09 – Leia com atenção o que disse a parteira: “Não cruze as pernas, moço. Não presta! Atrasa o menino pra nascer
e ele pode crescer na preguiça, manhoso”.
Com essa fala a parteira demonstrou ser:
( ) Franca.
( ) Mentirosa.
(X) Supersticiosa.
( ) Medrosa.
b) Por que o homem preguiçoso não aceitou o que o fazendeiro lhe ofereceu?
Porque o arroz que o fazendeiro estava dando, não estava escolhidinho e nem fritinho.
15 – Quem não chorou ao nascer? Se pudesse o que ele teria dito ao nascer?
O homem preguiçoso. Se pudesse ele teria dito “chorar não, depois eu choro”.
16 – Quando disseram que o arroz não estava escolhido e frito, o que o homem preguiçoso fez?
Ele pediu para tocar o cortejo.
Que Preguiça
Isabel Cristina S. Soares
Um sorriso preguiçoso
Tem preguiça no olhar
Calmaria em todo corpo
É preciso relaxar!
INTERPRETAÇÃO
1 – Este texto é do gênero:
( ) conto
( ) literário
( ) lenda
b) Na 2ª estrofe:
5 – Qual a estrofe que cita algumas características da Preguiça? E quais são elas?