Aps 2 Resistencia Dos Materiais
Aps 2 Resistencia Dos Materiais
Aps 2 Resistencia Dos Materiais
RA:1830361
PROPOSIÇÃO:
Este trabalho tem como objetivo correlacionar os resultados dos artigos “Determination
of modulus of elasticity of concrete from the acoustic response” onde determinamos
a elasticidade do concreto a partir da acústica, com o artigo disponível em Branco
Structures and Material Journal, onde analisa a metodologia descrita na Norma NBR 8522
(ABNT, 2008)
ENSAIOS :
O artigo estudado realiza um ensaio não-destrutivo que pode ser muito útil no meio da
engenharia civil fornecendo informações a respeito da rigidez e amortecimento do
material, repetindo o ensaio, que poderá ser comparado ao longo do tempo.
O corpo de prova é suportado por fios nos pontos nodais, no sentido de vibração de
interesse e recebe uma leve pancada que induz uma resposta acústica. Essa resposta é
composta por uma ou mais frequências naturais de vibração, a partir das quais o módulo
de elasticidade é calculado.
• Velocidade sônica
• Frequência de ressonância.
A primeira parte é pela técnica de excitação por impulso, que utiliza o equipamento
“Sonelastic PC Based”.
Conseguindo determinar este modulo, foram feitos ensaios de compressão axial e flexão
em quatro pontos, onde foi obtido as resistências à compressão e a tração, a flexão, e o
modulo de elasticidade estático.
Modulo de elasticidade estático X dinâmico
Ensaios estáticos
Ensaios dinâmicos
Para determinar o módulo de elasticidade dinâmico (Ecd) que é obtido com a frequência
ressonante longitudinal, seguiram-se as prescrições da ASTM C215: 2008 que diz
respeito ao posicionamento do acelerômetro, ao ponto de aplicação da excitação e a
maneira de simular a condição de contorno necessária à realização do ensaio.
Análise dos resultados
Nos ensaios dinâmicos foi obtido o módulo de elasticidade dinâmico longitudinal para os
corpos de prova cilíndricos e prismáticos. Para se determinar as frequências naturais dos
prismas, usou-se o valor médio entre os três ensaios. Ao comparar os resultados obtidos
entre os corpos de prova cilíndricos e prismáticos é notável a influência que o formato do
corpo de prova no valor do modulo de elasticidade dinâmico, onde os CP (corpos de prova)
cilíndricos, apresentam valores menores do que os CP prismáticos.
Aqui fazemos a análise metodológica descrita na Norma NBR 8522 (ABNT, 2008) para a
determinação do diagrama tensão-deformação específica em corpos-de-prova cilíndricos de
concreto, apresentando considerações sobre possíveis adequações de seu uso para concretos
com agregados reciclados, e com equipamentos automatizados.
A Norma estabelece uma tensão básica para o ensaio de 0,5 MPa. Este valor, em algumas
situações, pode gerar erros na determinação do módulo de elasticidade. Em função da
elevada resistência dos concretos atuais, as prensas modernas tendem a ter uma
capacidade de carga elevada (na ordem de 200 tf ou mais).
Corpos de prova:
Recomenda-se que a umidade relativa para a cura dos corpos de prova seja de no mínimo
80%, mantida para uma adequada hidratação do cimento. Se um concreto não é bem
curado, especialmente em baixas idades, ele poderá sofrer perdas irreparáveis, a baixa
umidade pode gerar microfissuras devido a retração por secagem do concreto, colocando
em risco o desempenho do mesmo. Devido aos motivos expostos, a maioria das normas
técnicas especifica que os corpos -de-prova de concreto sejam curados em ambiente
saturado, (úmidos) e nesta mesma condição seja determinada a sua resistência a
compressão. O efeito da umidade no módulo de elasticidade, entretanto, é controverso.
Autores afirmam que concretos saturados apresentam um módulo de elasticidade
estático maior que concretos secos, para um mesmo traço e processo de cura.
Programa experimental adotando-se as alterações metodológicas propostas:
Material utilizado:
No programa experimental foi utilizado cimento CPV -ARI RS; agregado graúdo natural
(AGN).
A norma estabelece uma tensão básica de 0,5 MPa, a partir da qual os corpos -de-prova
são submetidos a tensões crescentes até 0,3 ƒc, permitindo o cálculo do Módulo de
Elasticidade.
Curvas Tensão-Deformação:
Conclui-se que o procedimento de ensaio indicado pela NBR 8522, fazendo-se de forma
automatizada e com um grande número de leituras, resulta em deformações maiores do
que as reais, e que esta diferença se acentua em maiores níveis de carregamento e em
concretos com agregados reciclados.
Por outro lado, quando realizamos o método por carga aplicada diretamente no corpo
de prova, conseguimos perceber que o resultado é mais linear, com um número maior de
pontos que são obtidos através do método da norma ABNT, pois é pela norma que as
medições são feitas em aplicação de cargas constantes, distorcendo as medidas a maior,
tendo menos dados para serem analisados.
Referências Bibliográficas: