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Memorial Técnico Descritivo 1

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AJG ENGENHARIA LTDA – ME

CNPJ: 19.780.730/0001-80
CREA-RS: 212309

MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO


ART nº: 10023211
1 Generalidades
Estas especificações referem-se ao projeto elétrico de baixa tensão para
readequação da instalação, localizado na Rua Presidente Costa e Silva, 67, bairro
Santa Fé na cidade de Santo Augusto, de propriedade da Prefeitura Municipal
de Santo Augusto. CNPJ: 87.613.105/0001-02 e tem por objetivo complementar as
informações necessárias à execução do mesmo.

2 Relação de Planta
El 01/04: Planta Baixa Pavimento Térreo, Planta de localização, Legenda da
fiação.
El 02/04: Planta Baixa Ginásio de Esportes, Planta de localização.
EI 03/04: Planta Baixa Pavimento Superior, Planta de localização, Legenda da
Fiação, Diagrama Trifilar CD01 e CD02, Quadro de Cargas CD01 e CD02.
EI 04/04: Quadros de Cargas CD03, CD04, CD05, CD06 e QGBT, Diagramas
Trifilares CD03, CD04, CD05, CD06 e QGBT, Notas.
El 05/05: Detalhes, Planta de Situação e Localização, Cortes.

3 Descrição dos Serviços

A execução dos serviços e uso dos equipamentos deverão sempre obedecer


às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), no seu geral e ao
projeto elétrico em particular.
As normas e padrões a serem obedecidos são as seguintes (últimas edições):
- GED 13; GED 119; GED 10126 (RGE);
- NBR-5410/2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
- NBR 6147:2000 – Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo –
Especificação;
- NBR 6150:1980 – Eletrodutos de PVC rígido.
* O cálculo de demanda foi realizado conforme o GED 119.
Os projetos foram elaborados conforme normas relacionadas acima, porém a
empresa responsável pela execução dos serviços deve efetuar verificação criteriosa,
na época da execução da obra, sobre novas normas que tenham entrado em vigor

RUA 19 DE OUTUBRO, 742 – CENTRO– IJUÍ/RS – CEP: 98700-000


Fone: (55) 3332-1740 E-mail: sigma.consultoria@hotmail.com
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ou ainda não se encontrem aqui relacionadas. A empresa deve, ainda, dar


prioridade a materiais ou serviços que apresentem certificado de validação das
normas ISO 9000.

4 Descrição do Sistema

O projeto prevê a execução da readequação das instalações elétricas


internas e externas do prédio da Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônio
Liberato do Município de Santo Augusto, substituindo a instalação antiga por uma
nova. O sistema prevê a instalação de uma subestação, alimentando a carga em
380/220 V, 60Hz, mas este Memorial Técnico Descritivo visa descrever apenas as
instalações elétricas de baixa tensão até o QGBT, o projeto e Memorial Técnico
Descritivo da subestação rebaixadora, portnto, não estarão descritos neste
documento.
O projeto foi dividido em quatro áreas: Salas de aula do Lado Leste do
primeiro pavimento, Salas de aula e de apoio do Lado Oeste do primeiro pavimento,
Salas de aula e de apoio do Lado Leste do segundo pavimento, Salas de aula do
Lado Oeste do segundo pavimento, refeitório/cozinha e ginásio de esportes. Cada
uma dessas áreas possuirá um centro de distribuição, além de um quadro geral de
baixa tensão, que irá alimentar os centros de cada área. Todos os quadros foram
dimensionados a fim de manter o melhor equilíbrio entre fases possível.
Utilizou-se o critério de número máximo de pontos e potência máxima de
cargas por circuito monofásico, de acordo com a NBR 5410:2004.
Para cálculo da corrente admissível foi utilizada a seguinte equação, sendo
Iadm a corrente admissível, Inom a corrente nominal, Fca o fator de correção por
agrupamento e Fct o fator de correção de temperatura.

I nom
I adm =
F ca∗Fct

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5 Sistema de Iluminação

5.1 Iluminação Interna

Para o sistema de iluminação serão utilizadas 170 luminárias existentes


associadas à 74 novas luminárias, sendo elas luminárias tipo plafon de sobrepor
com lâmpadas fluorescentes espirais de 45W. Para locais onde havia iluminação
insuficiente foram previstas novas luminárias, idênticas às existentes, a serem
associadas a estas. Todas as luminárias terão tensão de funcionamento de 220V e
frequência de 60Hz. O comando previsto para iluminação será através de
interruptores monopolares, bipolares, tripolares e/ou paralelos conforme
especificado em projeto.

5.2 Iluminação Externa

Para a iluminação externa foram previstas luminárias externas de sobrepor na


parede, com lâmpadas LED de 45W tendo sua proteção no QD-05 e QD-06.

6 Sistema de Tomadas e Interruptores

6.1 Pontos de Tomadas

Serão instaladas tomadas monofásicas 2P+T (100VA e 600VA em 220V),


padrão NBR 14136, em caixas de passagem aparentes 2x4”. As tomadas foram
distribuídas conforme solicitado, de acordo com a disposição dos equipamentos
existentes e procurando minimizar ao máximo o uso de benjamins, “Tês” e réguas.
Na cozinha, foram previstas tomadas especiais do tipo Plugue PLG-6032 2P+T
(32A) afim de alimentar fornos industriais de indução. Serão instaladas tomadas a
0,3m, 1,2m, 1,3m, 2,1m e 2,2m, conforme indicado em projeto. Quando instalado ao
lado de portas, deverá ter 0.10 m a contar da guarnição.
As tomadas, eletrodutos e luminárias serão instaladas de forma aparente,
devem ser utilizados eletrodutos de PVC rígido na cor cinza ou branca e conduletes

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e adaptadores compatíveis com o fornecedor que for adotado para o perfeito


encaixe e acabamento da instalação

6.2 Interruptores

Todos os interruptores serão instalados em caixa de passagem aparente


2x4”, paralelos, monopolares, bipolares ou tripolares, com acionamento por tecla,
com placa, corrente nominal de 10A e tensão de 250 Volts; na cor branca. Deverão
ficar a 1,20m do piso acabado tendo a sua face maior na vertical.

7 Proteção em Baixa Tensão

7.1 Disjuntores de Baixa Tensão

Para proteção, supervisão, controle e comando dos diversos circuitos


elétricos, serão utilizados exclusivamente disjuntores termomagnéticos, sendo
vetado o uso de chaves seccionadoras.
Todos os disjuntores serão obrigatoriamente do padrão IEC, não se admitindo
do tipo NEMA. Terão número de polos e capacidade de corrente indicados no
projeto, com fixação por engate rápido e com capacidade compatível com os
circuitos, em caixa moldada (QGBT) e também minidisjuntores (QDs). Não serão
admitidos disjuntores acoplados com alavancas unidas por gatilho ou outro
elemento, em substituição a disjuntores bi ou tripolares.
Na ligação dos diversos circuitos, observar a alternância de fases (ABC)
descrita em projeto, de modo a se tentar um equilíbrio do carregamento dos
alimentadores. Este equilíbrio deverá ser verificado após a ocupação das salas com
o uso de alicates amperímetros, e providenciado o seu remanejamento, caso se faça
necessário.

7.2 Interruptores Diferenciais Residuais

A fim de evitar a ocorrência de choques elétricos, serão instalados disjuntores


diferenciais residuais (DDR), com sensibilidade de 30mA nos CDs, que irão proteger
os circuitos de áreas molhadas. No caso de utilização do DDR, além dos condutores
fases; os condutores neutro serão conectados a estes equipamentos.
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7.3 Dispositivos de Proteção Contra Surtos

Para uma proteção adicional das instalações elétricas dentro da edificação


contra surtos de tensão provenientes de descargas atmosféricas ou manobras
elétricas executadas pela concessionária de energia deverão ser utilizados
supressores de surto de baixa tensão para as fases e para o neutro.
O DPS deverá ser do tipo Classe II, com 4 módulos monofásicos de 350V de
capacidade de isolação e corrente nominal de descarga de 20kA, instalado no
QGBT, ligado em paralelo com o barramento de entrada do QGBT e o barramento
de terra.

8 Caixas

As caixas aparentes, para interruptores, tomadas, luminárias e caixas de


passagem são do tipo PVC, retangulares, 2x4”, na cor cinza ou branca. Só serão
abertos os olhais das caixas onde forem introduzidos eletrodutos, que deverão ser
fixados com adaptadores adequados. Serão empregadas caixas a cada 15m de
tubulação contínua, a cada interposição de parede, a cada desvio de eletrocalha ou
viga e sempre que for julgado necessário pelo eletricista responsável pela execução
do projeto.

9 Condutos

Nos locais indicados no projeto, os condutores elétricos serão protegidos por


eletrodutos de seção circular de PVC rígido encaixável ou roscável, executados
obedecendo aos critérios de norma e determinações dos fabricantes.
Todos os eletrodutos serão instalados de modo a constituírem uma rede
contínua de caixa a caixa, luminária a luminária, no qual os condutores possam a
qualquer tempo ser introduzidos e removidos sem prejuízo para o isolamento. As
ligações e emendas entre si serão executadas por meio de luvas que deverão
aproximá-los até que se toquem.

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9.1 Tipo

ELETRODUTO PVC
Os eletrodutos de bitolas 1/2”, 3/4” e 1” serão do tipo encaixável, de PVC, de
cor cinza ou branca. As luvas, curvas e abraçadeiras serão do mesmo material. Foi
adotado como seção mínima o eletroduto de bitola igual a 1/2” e máxima 1”.
Para bitolas maiores que 1” e para trechos enterrados, serão utilizados
eletrodutos do tipo roscável, com rosca nas duas pontas, na cor preta. As luvas e
curvas deverão ser de mesmo material, igualmente roscáveis. As abraçadeiras para
estes eletrodutos poderão ser em liga de alumínio tipo chaveta.
A secção nominal dos eletrodutos deve seguir as especificações em projeto,
afim de garantir a ocupação total máxima de 40%.

BUCHAS E ARRUELAS
Serão em liga de alumínio, com diâmetros compatíveis à utilização.

ELETROCALHA
As eletrocalhas serão do tipo perfurada, metálica, fixada no teto ou na parede,
na dimensão de 50x50mm. Será instalada internamente ao prédio, afim de conduzir
os cabos até os barramentos dos respectivos CDs. A interligação com os eletrodutos
deverá ser feita com saída lateral para eletroduto de bitola compatível. As curvas e
Tês deverão ser de mesmo material. A fixação da eletrocalha se dará de forma
direta na parede ou suspensa por suporte tipo B, conforme Detalhe 3 do projeto.

10 Centros de Distribuição

Os centros de distribuição serão instalados em áreas distintas da edificação,


como indicado nos quadros de carga, plantas baixas, detalhes e diagramas unifilares
do projeto. Atendendo as necessidades da obra os centros de distribuição serão do
tipo sobrepor em PVC e deverão possuir todos os equipamentos indicados nos
diagramas unifilares e quadros de carga bem como régua de conectores para
interligação dos circuitos de comando e sinalização.

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A instalação dos quadros de distribuição da edificação será de acordo com as


especificações em projeto. O barramento principal deverá ser executado em cobre
eletrolítico, fixado por isoladores e suportes. Deverá ser instalado nos quadros,
conforme norma NBR-5410, o Disjuntor Diferencial Residual (DR) o qual protegerá
os circuitos indicados contra correntes de fuga. Cada conjunto de circuitos
protegidos com o DR deverá ter o seu barramento de neutro independente dos
demais.

10.1 Quadro Geral de Baixa Tensão – QGBT

O Quadro Geral de Baixa Tensão – QGBT servirá de alimentação aos


Centros de Distribuição CD-01, CD-02, CD-03, CD-04, CD-05 e CD-06. Sua
alimentação virá da subestação e será trifásica através de cabos descritos no projeto
específico da subestação. Os cabos que sairão do QGBT para alimentação dos
circuitos dos CDs deverão ser de cobre, com isolação PVC de 1kV, proteção
antichamas, classe de encordoamento 2 e bitolas especificadas no projeto.
Os cabos elétricos de qualquer seção, deverão ter seus isolamentos nas
seguintes cores:
- Condutores fase: branco, preto e vermelho (respectivamente: A, B e C);
- Condutor neutro: azul claro;
- Condutor aterramento ou proteção: verde ou verde-amarela.

11 Condutores

Na saída dos CDs, na alimentação dos circuitos de iluminação e força, serão


utilizados condutores de cobre, com isolação PVC de 750V, com proteção
antichamas e bitolas especificadas em projeto. Todos os condutores deverão ter
classe de encordoamento 2. Os fios e/ou cabos elétricos de qualquer seção,
deverão ter seus isolamentos nas seguintes cores:
- Condutores fase: vermelho;
- Condutor neutro: azul claro;
- Condutor aterramento ou proteção: verde ou verde-amarelo;
- Condutor retorno: branco.

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Em hipótese alguma deverão ser utilizados condutores com isolamento nas


cores azul e verde para condutores fase.
A seção nominal dos condutores deve seguir as especificações em projeto
gráfico. No puxamento dos cabos, especial cuidado deve ser tomado de forma a não
ofender o isolamento ou sua blindagem quando existir.
É vedado o uso de substâncias graxas ou aromáticas (cadeias de benzeno),
derivadas de petróleo, como lubrificante, na enfiação de qualquer fio ou cabo da
obra. Caso necessário utilizar apenas Talco Industrial. Nunca efetuar a enfiação,
antes do reconhecimento, limpeza e enxugamento da tubulação.

12 Sistema de Aterramento

O esquema de aterramento adotado é o TN-S (terra e neutro separados),


desde o quadro geral da instalação. Cada quadro de distribuição de energia possuirá
barra de terra, na qual serão aterrados os circuitos secundários, os reatores das
luminárias (caso existirem) e as tomadas.
Todo e qualquer tipo de aterramento deverá estar interligado com a malha de
terra da subestação, para que seja realizada uma equipotencialidade do sistema. As
hastes de terra serão fincadas por meios mecânicos dentro de um poço de inspeção
com tampa removível, em alvenaria ou concreto, devendo a conexão cabo/haste,
permanecer descoberto

13 Interligações e Emendas

As interligações dos eletrodutos às caixas de ligação ou passagem, quadros e


caixas de distribuição deverão ser efetuadas por meio de adaptadores específicos.
Todos os condutores alimentadores deverão ser passados sem emendas. As
emendas nos condutores dos circuitos terminais somente poderão ser efetuadas nas
caixas de ligação ou passagem, estanhadas ou por luvas à compressão, de tal
forma a garantir contatos firmes e duráveis e adequadamente isoladas por fita auto-
vulcanizante e fita isolante, conforme NBR 9513:1986.

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14 Cálculos de Demanda

Apresentado no documento “Memorial de Cálculo”.

15 Observações complementares:

Todas as etapas das instalações elétricas deverão ser executadas com o


máximo de esmero e capricho, condizentes com as demais instalações e serviços da
obra. Eventuais alterações de projeto deverão ser comunicadas ao responsável
técnico pelo projeto e ter a sua prévia concordância.
Detalhes omissos neste memorial ou no projeto deverão ser executados
conforme as normas e regulamentos da Concessionária e da ABNT.

Santo Augusto, 16 de Janeiro de 2019.

___________________________________
Responsável Técnico:
Engenheiro Eletricista: Antônio Rodrigo Juswiaki dos Santos
CREA-RS: 134651

___________________________________
Proprietário:
Prefeitura Municipal de Santo Augusto
CNPJ: 87.613.105/0001-02

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