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Liderança Espiritual

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Liderança

Espiritual
Introdução

Introdução Anotações

1. A luta por uma direção

“A razão pelo qual nossos pregadores ganham tão pouco, é


que eles não caminham com Deus. Ele está na jornada de um
dia da maioria deles.” (Testemonios, Tomo I, pág. 434)

2. A luta pelo poder

“Nós podemos estar seguros disto: o segredo de todo


fracasso é nosso fracasso na oração secreta.” (El Cristiano
Arrodilhado, pág. 13)

“Alguém pode fazer mais que orar, mas não pode fazer
mais que orar até que tenha orado.” (A J. Gordon, em El
Cristiano Arrodilhado, pág. 30-31).

3. A preocupação com o “fazer”

“Não tenho tempo para fazer o que o senhor descreve.


Tenho um distrito...; e tenho que começar o dia com o
ministério.” (pastor no contexto de um seminário sobre o
senhorio no ministério)

“Mas a palavra ocupado não é sinal de compromisso, e


sim de traição. Não é devoção mas abandono. O ocupado
posto como desculpa, deve parecer a nossos ouvidos como
adultério para caracterizar uma esposa ou roubo para
descrever um banqueiro. É um escândalo infame, uma
afronta insultante.” (Eugênio Peterson, O Pastor
Contemplativo, pág. 27).

“Compreender e deleitar em Deus, é o exercício mais


elevado dos poderes humanos”
(Revista Adventista e o Mensageiro Sabático, 30-05-82)

37
Observando a Liderança

Pontos chave

1. Liderança é a influência – a capacidade de levar outros


a serem seguidores.

2. A liderança espiritual dentro da igreja é a habilidade de


influenciar um grupo de pessoas a se entusiasmar com a
missão de Deus, alçando-os a uma visão mais elevada e
um caminho mais íntimo com Deus.

3. Liderança ocorre dentro de tripla exegese:


a) Explorando modelos bíblicos
b) Analisando a cultura
c) Avaliando a vida diária da igreja

4. Liderança vê a igreja como um sistema integrado, mais


que uma coleção de componentes isolados.

5. Mordomia como o lado humano do senhorio deve


integrar-se em cada área da vida da igreja, começando
com a liderança.

6. Líderes espirituais supõem que o Espírito Santo é uma


realidade organizacional. Assim eles dão lugar para Ele
nas estruturas e processos da vida da igreja.

7. Líderes espirituais não buscam descrever a vontade da


maioria, mas buscam alçar a maioria para descobrir a
vontade de Deus.

Fatores da liderança

Por favor identifique os fatores chave de liderança que faz com


que alguém queira seguir ou trabalhar com alguém.

1.

2.

3.

38
O Papel da Oração na Liderança
O líder e a oração Anotações

1. Liderança espiritual tem a ver com oração (Atos 6:1-4)

2. A oração é o primeiro trabalho do líder espiritual.


a) Para abrir-se com Deus
b) Para confessar
c) Para a entrega
d) Para a intercessão
e) Para a sabedoria (Tiago 1:5)
f) Para receber poder (João 14:11-20)

3. A oração nos transforma:


a) Reconhece a dependência de Deus
b) Acalma e nos centraliza em Deus
c) Fortalece a confiança em Deus
e) Nos sensibiliza à vontade de Deus
f) Nos une à fonte de força

4. A oração capacita a liderança:


a) Coloca a direção no contexto do reino de Deus
b) Chama os seguidores à oração
c) Molda a oração
d) Constrói a confiança em Deus
e) Une as pessoas a Deus
f) Reúne outros à causa de Deus

Dinâmicas da oração

1. A oração deve ser autêntica – oração pública mais


ainda.
2. A oração pública precisa ser a voz do grupo.
3. Líderes provêem oportunidade de variedade de oração
4. As decisões maiores precisam ser tomadas com oração
e jejum.
5. A oração deve ser uma parte significante dos processos
de liderança.
6. A oração pública encontra sua fonte na vida de oração
individual.

39
O Papel do Espírito Santo na Liderança
Como trabalha o Espírito Santo Anotações

1. Atrai e inspira

2. Convence
a) Do pecado
b) Da justiça
c) Do juízo

3. Traz a presença de Cristo na nossa vida

4. Guia, ensina e faz lembrar

5. Ora por nós

6. Capacita com dons para o ministério

Desenvolvendo uma sociedade com o Espírito Santo

1. Reclamar Sua presença através da fé.

2. Aceitar o Espírito Santo como uma realidade


organizacional.

3. Dirigir espiritualmente

4. Escutar as convicções e recomendações que o Espírito


Santo põe em seu coração.

5. Confiar no Espírito Santo para convencer a outros.

6. Integrar o Espírito Santo nos processos de liderança


a) Prover tempos devocionais poderosos
b) Prover oportunidade para oração – geral e
específicas
c) Desenvolver acordo
d) Explorar os princípios
e) Proporcionar informação completa
f) Não apressar as decisões
g) Explorar e aceitar opções

7. Desafiar a equipe a ser fiel às convicções do Espírito.

8. Sujeitar a igreja de Deus e Seu povo às Suas mãos.

40
Mitos da Espiritualidade e da Liderança
Mitos da espiritualidade
1. O mito da bondade – alguém é espiritual se é bom.

2. O mito do conhecimento – alguém é espiritual se


conhece sua Bíblia.

3. O mito da freqüência à igreja – alguém é espiritual se


freqüenta regularmente a igreja.

4. O mito do estilo de vida – alguém é espiritual se tem


um estilo de vida ideal.

5. O mito do líder da igreja – alguém é espiritual se é um


líder na igreja

6. O mito do ganhador de almas – alguém é espiritual se


tem muitos batismos.

7. O mito do pecado – alguém não é espiritual se cometer


pecado.

8. O mito da pobreza – alguém é espiritual se é pobre.

9. O mito do donativo – alguém é espiritual se faz muitas


doações.

10. O mito da oração – alguém é espiritual se ora bem.

Mitos da liderança

1. Alguém é líder se for eleito.


2. Alguém é líder se tem dinheiro.
3. Alguém é líder se está em uma posição de liderança.
4. Alguém é líder se é espiritual.
5. Alguém é líder se conhecer as pessoas certas.
6. Alguém é líder se tem bom relacionamento com as
pessoas.
7. Alguém é líder se é homem (contrário a uma mulher)
8. Alguém é líder se é inteligente.
9. Alguém tem que ser ordenado para ser líder.
10. Alguém é líder se tem poder.

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Seção Um

O Líder e a Espiritualidade
Citações para recordar
“Quando eu tento conseguir por meios humanos o que só pode ser feito por meios espirituais, eu
excluo a autoridade de Deus.” Fred Smith, Liderando com Integridade, pág. 14.

“A linha comum de lideres bíblicos valoroso: Confiaram em Deus mais do que nas
circunstâncias.” John Maxwell.

“O valor duradouro de nosso serviço público para Deus é medido pela profundidade da
intimidade de nossos tempos privados de companheirismo e unidade com Ele.”Oswald
Chambers, Mi Sumo para Su Altisimo.

“Isso é porque nós temos “o diapasão de nossos pensamentos” onde nós sempre teremos tempo
tranqüilo com Ele mesmo que , o ruído de nosso mundo seja intenso. Não há três níveis de vida
espiritual – culto, espera e trabalho. No entanto alguns de nós parecemos saltar como “rãs
espirituais”, do culto ao esperar, e do esperar ao trabalho. A idéia de Deus é que os três devem
ir juntos como um. Eles sempre estavam juntos na vida de nosso Senhor e em harmonia perfeita.
É uma disciplina que deve desenvolver-se não passará em uma noite.”Oswald Chambers, Meu
Sumo para Su Altíssimo

“Sem uma mudança radical em nosso pensar , ninguém, dá sua oferta na Terra para comprar
uma mansão celestial. Nossa paixão natural é viver um pouco mais a vida fora do Jardim do
Éden, imaginando que estamos dentro. Nos comprometemos mais a viver o "agora" do que
encontrar a Deus e viver uma esperança vindoura. Nós voltamos naturalmente a Deus só para
usá-Lo para melhorar nossa vida presente." Larry Grabb

"Cada um de nós vive a tensão entre a meta e a paranóia. Passeamos na linha divisória da
fidelidade e traição. Nenhum de nós está imune à sedução do falso discipulado. Um evangelho
aguado nos permitiria ter o melhor dos dois mundos, uma vida de mediocridade dourada, em
que nós nos distribuímos cuidadosamente entre a carne e espírito com um olho vigiando ambos.
O Evangelho da graça barata dilui fé em uma mistura morna de Bíblia, nacionalismo e
compromisso – uma espiritualidade que não leva ao ministério pascoal da morte e ressurreição
de Jesus.”Brennan Manning, A Firma de Jesus

Os líderes espirituais supõem que o Espírito Santo é uma realidade organizacional. Assim eles
fazem um cerco para Ele na estrutura e processo de vida da Igreja.” Bem Maxson

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Introduzindo o Líder Espiritual
Anotações
Comparando a liderança e a administração

1. Lançando uma visão / manejando uma organização ou


instituição
2. Fixando uma direção - formando planos e orçamentos
3. Delegando pessoas - controlando
4. Conduzindo mudanças / resolvendo problemas
5. Construindo alianças / organizando e provendo pessoal
6. Capacitando pessoas / construindo a organização

A diferença entre um líder e um líder espiritual é maior que


a diferença entre um gerente e um líder.

Marcas identificadoras de um líder espiritual

1. Foi ao Calvário

2. Sua visão resulta da oração e da Palavra de Deus

3. Espera que o Espírito Santo seja uma realidade


organizacional

4. Integra o Evangelho em seu estilo de liderança

5. Enfoca em desenvolver o Reino de Deus

6. Concentra-se em equipar as pessoas para seu


ministério

7. Reconhece a pecaminosidade inerente de outros, mas


os aceita na graça de Deus

8. Permite que o Espírito Santo seja a força primária


motivando no ministério e vidas de outros.

9. Lidera da perspectiva da abundância de Deus, não na


limitação humana

10. Enfoca em construir um consenso geral em vez de


convencer uma maioria

43
Enfrentando-nos

A necessidade – devemos enfrentar-nos

1. “Um reavivamento de verdadeira piedade entre nós, é o


maior e mais urgente de toda nossas necessidades.
Buscar isto deve ser nosso principal trabalho.”
Mensagens Escolhidas, vol. Pág.21

2. Chamados para “ser” – antes de “fazer” (Isaías 6)

3. Atenção para o que é importante e não ao que é urgente


(Atos 6)

4. “E quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao


ministério da palavra” (Atos 6:4)

5. Chamado à santidade (I Pedro 1:15-16; Lev. 20:7-8,26)

O problema com a santidade

1. Algo que eu posso fazer? (Piedade profissional)

a) A tentação de ser bom o suficiente para Deus.

b) A sedução de realizar com sua própria força.

c) O mito do esforço humano + o poder divino.

2. Algo que não posso fazer!

a) O medo que está além do que podemos.

b) O medo que Deus não fará o que Ele prometeu.

3. A santidade só é algo fora de mim (Filipenses 2:12,13)

a) “Desenvolvei a vossa salvação com temor e


tremor,

b) porque Deus é quem efetua tanto o querer como


o realizar.”

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Explorando o Paradigma do Senhorio

Deus é Senhor do Universo

Deus Controla

Influencia
Espiritualidade União
Permite com Deus – Sociedade
Pecado Íntima Criando e
Recriando

Espírito Santo

Decisão
Encarnação

A espiritualidade é o Senhorio de Jesus Cristo realizado Anotações

Essa é a qualidade de vida que responde à iniciativa de Deus e


busca escutar a voz de Deus através da centralização de si mesmo
nEle, mantendo um coração aberto a Deus e uma submissão
absoluta a Seu testamento.

Como ser aceita a espiritualidade na realidade de:

1. Nosso pecado e maldade (Romanos 3:23)


2. Deus morrendo para nós (Romanos 5:6-8)
3. Nossa morte em Cristo para o pecado (Romanos 6:11-14)

4. Nossa união com Cristo (João 17:21; Efésios 3:15-19)


5. Nossa nova criação em Cristo (II Cor. 5:17; Rom. 12:2; II
Cor. 3:18; Ef. 4:23-24)
6. Nosso estado em Cristo (II Pedro 1:3-4, Ef.2:6)
7. Cristo como Senhor (Fil. 2:9-11; Col. 2:6-7; I Ped. 3:15)

45
Espiritualidade como processo

1. Começa com aceitação de Cristo como Salvador


a) A experiência de salvação
b) Aceitando-O como Senhor

2. Cresce a integração de Deus na vida

3. Vê a vida como sacerdote e cresce no ministério do crente


como um sacerdote – uma extensão do ministério de
Cristo:
a) A adoração (Rom. 12:1; I Cor.10:31)
b) A reconciliação (II Cor. 5:14-21)
c) A intercessão (Tiago 5:16; II Tes. 1:11-12)
d) O ensino (Mat. 28:18-20)

4. Vê a verdade doutrinária como princípios para guiar o


crescimento espiritual – a relação com Deus .

O desempenho na espiritualidade

1. O produto da união com Deus – não o enfoque dessa


união (João 15:1-16; Eze. 36:26-27; Fil. 2:13-13)

2. É a evidência objetiva da união espiritual com Deus (João


13:35)

3. Um método de estender a integração de Deus em todas as


áreas da vida (Ef. 4:15; I Tim. 4:7; II Pedro 3:18).

4. Uma maneira de compartilhar a salvação com outros (II


Cor. 5:18-21)

Precaução:

Enquanto a relação com Deus tem um impacto direto no estilo de


vida de alguém e no seu proceder, é muito fácil substituir o fazer
em lugar da relação com Deus, ou perder essa relação desviando-
se para uma religião baseada no fazer e enfocado no trabalho.

Criando um farisaísmo contemporâneo - a cultura ortodoxia


que nega o reino da graça

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Ingredientes da espiritualidade

1. Um enfoque contemplativo – tirando tempo para uma atitude


de reflexão e escuta.

2. Uma vida da oração autêntica.

3. A imersão nas Escrituras.

4. Vivendo na presença de Deus.

5. Ministério como extensão do ministério de Jesus Cristo no


poder do Espírito Santo.

Pontos chave

1. A verdadeira espiritualidade ocorre somente na relação


com Deus das Escrituras – o Criador e Redentor.

2. As escrituras definem os limites da verdadeira


espiritualidade.

3. A transformação do ser humano é um milagre divino.

4. A espiritualidade que omite ou diminui a importância da


cruz é destinada ao fracasso.

5. O mundo oferece uma espiritualidade falsa, enquanto usa


alguns dos elementos, habilidades e idioma da vida
espiritual.

6. A espiritualidade que não se centra em Cristo é falsa.

A espiritualidade como o Senhorio de Cristo realizado

1. Aceitar – decisão de fé
a) O Salvador
b) Senhor/Dono
c) A presença interior de Cristo

2. Internalizado – decisão da vontade para submeter e centralizar.

3. Realizado – decisão da vontade para aplicar através da


redenção, permitindo a Deus cumprir a Sua vontade.

4. Revelado – como fruto ou resultado em uma vida obediente e


compartilhada.

47
A Importância do Evangelho na Liderança

Pontos chave Anotações

1. Podemos ser líderes espirituais se ainda não


experimentamos o Evangelho?

2. Podemos liderar aqueles que ainda não experimentaram o


Evangelho?

3. Podemos liderar eficazmente os que não estão crescendo


como discípulos?

4. Como é a prioridade que damos ao Evangelho em nossa


liderança?

5. Como integramos o Evangelho em nossa liderança?

A importância do Evangelho na liderança espiritual

1. O evangelho é o fundamento

2. O evangelho é o ponto inicial

3. O evangelho é a base para desenvolvimento do caráter

4. O evangelho é o contexto

5. Experimentar o evangelho é o objetivo

Aplicações práticas

1. Devemos entender e experimentar o Evangelho para que


possamos crescer como líderes espirituais.

2. Devemos manter o Evangelho no centro de nossa


liderança.

3. devemos levar outros à experiência do Evangelho.

4. Devemos integrar o evangelho em nossa liderança.

48
Explorando o Evangelho
Perguntas chave

1. A salvação é mesmo uma dádiva?


2. Quando podemos ter a experiência da salvação?
3. Quantos, daqueles com quem trabalhos, têm esta
experiência?
4. Qual a nossa melhor resposta para esta dádiva?
5. Como é a experiência de salvação na vida do crente?

Aplicações práticas
Como é o impacto do nosso conhecimento do Evangelho nas
pessoas com as quais trabalhamos?
Como está relacionado nosso conhecimento do Evangelho em
nosso ministério de Mordomia?
Como ajudamos a outros a incorporar o Evangelho em suas
vidas?

Reino de Reino de Luz


Deus
União com Cristo
Reino de Trevas Natureza
Condicion Naturaleza
Natureza Acto Atos de
Ato
Justiça
Pecaminosa
Pecaminosa Divina
Separacão
Domínio do Pecado

Senhorio de Cristo

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O Líder e a Integridade
Observando a Integridade Anotações

1. Uma vida integrada – unidade ou totalidade.


2. Força moral – honestidade moral ou virtude.
3. Consistência – fidelidade.
4. Afirmando princípio.

A importância da integridade

1. Fortalece a confiança .
2. Esclarece limites.
3. Provê uma âncora.
4. Anima aos seguidores.
5. Fortalece a direção.
6. Estimula o crescimento.

Destruidores da integridade

1. A falsidade
2. A pretensão
3. A transgressão moral não confessada.
4. A inconsistência
5. Favoritismo/nepotismo
6. O deslize ético
7. A aparência do mal

A fonte da integridade do líder

1. Encontrando perdão e aceitação em Deus


2. Centrando-se em Deus
3. Integrando o senhorio de Cristo em toda a vida
4. Resolução
5. Entusiasmo por Deus
6. Valores claros
7. Prioridades que funcionam
8. Missão pessoal
9. Compaixão pelos outros
10. Visão inspiradora

50
Explorando a Transparência da Liderança
Pontos chave Anotações

1. O quê é a transparência na liderança?


2. É possível ser um líder eficaz sem ser transparente?
3. O quão transparente pode ser um líder?
4. O quê deve limitar nossa transparência?

Definindo a transparência

1. A transparência é autenticidade – a habilidade de


permitir que outros vejam como realmente somos.
2. A transparência é não usa máscara.
3. É a falta de pretensão.

Benefícios de transparência

1. Fomenta credibilidade
2. Fortalece a confiança
3. Promove acessibilidade
4. Ajuda o toque humano

Limites da transparência
1. Se outra pessoa se ferir
2. Se violar a confiança de outra pessoa
3. Se é de mau-gosto

Aplicações práticas

1. Encontrar sua aceitação em Deus


2. Não aspirar
3. Cuidar de seus problemas discretamente, sem
pretensão.
4. Se um problema chega a ser público, tratar
apropriadamente o assunto.
5. Contar sua própria história, mas com cautela.
6. Pedir permissão para contar a história de outra pessoa.

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Seção Dois

O líder e a liderança
Citações para recordar

“Nossa agenda é ajustar o mundo até que possa cuidar de nós mesmos. A agenda de Deus é
reunir todas coisas em Cristo até que cada joelho se dobre perante Ele” Larry Crabb,
Encontrando Dios.

“A devoção inata pode ser suficiente para atrair-nos a Jesus, fazer-nos sentir Seu encanto
irresistível, mas nunca nos fará discípulos. A devoção inata negará a Jesus, e será sempre
incompleta para a compreensão do que significa segui-Lo de verdade.” Oswald Chambers, Mi
Sumo para Su Altísimo

“Tenha cuidado com qualquer coisa que compete com sua lealdade a Jesus Cristo. O maior
competidor da verdadeira devoção a Jesus é o trabalho que nós fazemos para Ele.É mais fácil
servir do que derramar completamente nossas vidas para Ele. A meta do chamado de Deus é Sua
satisfação, não simplesmente que nós façamos algo para Ele. Não somos enviados a batalhar
para Deus, mas para sermos usados por Deus em Suas batalhas. Somos mais consagrados ao
serviço que ao próprio Jesus Cristo?” Oswald Chambers,. Mi Sumo para Su Altísimo

“Organizações têm este hábito desagradável de serem instituições. E as instituições têm esta
grande tendência a enfraquecer-se com a impertinência. Movimentos se voltam a monumentos. A
inspiração se volta para a instituição. A tragédia desta história, sempre repetida, é que quanto
mais distante uma organização se volta, há menos espaço para os empresarialmente dotados.
Inexperientes são desorganizados por natureza, e as organizações calcificadas os trituram e os
moldam com sua rigidez.” Hanz Finzel, Los Diez Errores de los Líderes.

“A liderança deve ser baseada na boa vontade. A boa vontade não significa postura e, muito
menos condescendente com a multidão. Significa compromisso óbvio e sincero aos seguidores.
Estamos cansados de líderes que tememos, cansados de líderes que amamos, e mais cansados
ainda de líderes que nos permitem tomar liberdade com eles. O que necessitamos na liderança é
de homens de coração tão úteis que anulam a necessidade por seus postos. Mas tais líderes
nunca estão sem trabalho, nunca sem seguidores. Estranho como parece, os grandes líderes
ganham autoridade, confiando autoridade aos seus liderados.” Almirante James B. Stockdale.

“Nenhum executivo sofreu porque seus liderados eram fortes e eficazes.” Peter Drucker

“Para que um homem chegue a ser um ministro de êxito, algo mais de informação é essencial. A
obra para almas, necessita de integridade, inteligência, habilidade, energia e tato. Todas essas
qualidades são essenciais para o êxito do ministro de Cristo. Nenhum homem com estas
qualificações pode ser inferior, mas terá influência imponente. A menos que o obreiro na causa
de Deus possa ganhar a confiança daqueles para quem está trabalhando, ele pode fazer pouco,
mas bem feito.” E.G.White (3T 553)

52
Modelos de Motivação
1. Nosso modelo de motivação determina a maneira pelo Anotações
qual trabalhamos com outros.
2. Nosso modelo de motivação reflete nossa filosofia de
trabalho.
3. Nossa filosofia de trabalho freqüentemente é inconsciente
e incompreensível.

Métodos humanos

1. Trata os membros da igreja como “voluntários”


2. Apela para o que as pessoas podem fazer por si mesmas
3. Apela para o que as pessoas podem fazer para Deus
4. Manipula
5. Premia ou castiga

Modelo de necessidades de Maslow

1. Descreve o processo de desenvolvimento normal


2. Identifica necessidades importantes
3. Identifica áreas para o ministério

Problema com o modelo Maslow

1. Limitado a um enfoque humanístico


2. Não tem nenhum lugar para Deus
3. Contradiz Mateus 6:25-34
4. Enfoca no ego e nossos próprios esforços

Pertencendo Socialmente

Necessidades de Segurança

Necessidades Físicas

53
Liderança como Controle

Individualidade
Conformidade

O modo de Controle permite assegurar que cada membro de Anotações


uma equipe se submeta a desempenhos e normas pré-
determinadas.

1. Liderança como controle, presume:


a) Que as pessoas precisam de controles externos
para oferecer um trabalho eficaz.
b) Que o papel da liderança é criar o pensamento
estratégico para a equipe.
c) Que o êxito é definido em realizar as metas do
líder.

2. Liderança como controle se enfoca em:


a) Conformidade para com as tradições
estabelecidas
b) Conformidade com as demandas da liderança
c) A metodologia é controlada com base no
desempenho passado ou decisões
administrativas.
d) Os resultados são controlados com base em
métodos e critérios predeterminados.

3. Liderança como controle resulta em:


a) Individualidade suprimida.
b) Desempenho individual e corporativo reduzido.
c) Moral ou ânimo reduzidos.
d) Desenvolvimento de uma liderança pobre.
e) Liderança sobrecarregada.
f) Seguidores frustrados.
g) Organizações debilitadas.

54
Liderança - como Facultar
Criatividade e Crescimento dentro
Diversidade de Parâmetros
Aumentada Claros

Visão
Compartilhada Formando
Equipes

Estratégias Autoridade
Compartilhada Delegada
s

Facultar (delegar poder) significa aceitar todos da equipe como Anotações


sócios valiosos e melhorar seu valor individual e como parte do
grupo para desenvolver e implementar o maior potencial para o
indivíduo e para o grupo.

1. Facultar começa com a atitude da liderança:


a) Há força em conselho e trabalho com um grupo.
b) Cada indivíduo tem muito para contribuir.
c) Deus tem fortalecido o grupo mediante a
diversidade e capacidades de cada indivíduo.
d) O êxito para o grupo se multiplica quando cada
indivíduo tem êxito.
e) O êxito é definido nos termos corporativos da
equipe, mais do que o ponto de vista individual.

2. Liderança – como facultar trabalha com:


a) O crescimento individual e corporativo, mais que
com resultados predeterminado.
b) Coesão do grupo, mais que a conformidade.
c) Criatividade e diversidade melhorada, mais que
unanimidade.
d) Parâmetros mínimos necessários, mais que
controles impostos:
1) Normas mínimas do desempenho
(nenhum máximo)
2) Normas éticas e morais
3) Uma visão compartilhada do grupo
4) Estratégias compartilhadas do grupo

e) Métodos efetivos, mais que ações idênticas


f) Um ambiente de aprendizagem.

55
Os ingredientes chaves para facultar: Anotações

1. Visão compartilhada
a) Porque nós somos uma igreja, nossa visão começa
com a visão de Deus.
b) O grupo de trabalho desenvolve e articula essa
visão dentro do contexto contemporâneo mediante;
1) Estudo dos modelos Bíblicos
2) Análises do contexto cultural
3) Avaliação do contexto do indivíduo e do
grupo

2. Estratégias compartilhadas
a) Desenvolvidas pela equipe
b) Desenvolvidas sobre a visão compartilhada
c) Enfocadas em ingredientes possíveis
d) Provendo ferramentas para cumprir o trabalho em
todos os níveis

3. Autoridade delegada
a) Outorgando autoridade em subordinados
b) Facilitando a formação das decisões no menor
plano possível.
c) Permitindo a resolução de problemas no menor
nível possível.

4. Construindo equipe
a) Criando processos que construam a equipe
b) Permitindo contribuição de todos os membros da
equipe.
c) Implementando um sistema de recompensas
positivas para resultados positivos.
d) Desenvolvendo um sistema que fomenta coesão da
equipe.
e) Treinamento para o crescimento individual e
corporativo.

5. Reação
a) A afirmação
b) A avaliação construtiva
c) Oportunidade para o crescimento e
desenvolvimento prolongado.

56
Liderança Espiritual e a Unidade
Enfoque tradicional para a unidade Anotações

1. Os regulamentos administrativos
2. O controle financeiro
3. A ortodoxia doutrinal

Enfoque na unidade da liderança espiritual

1. Identidade compartilhada – Ef. 2:19-22


2. Missão obrigatória – Mat. 28:18-20
3. Visão inspiradora – Ef. 4:11-16

Dois tipos de unidade

1. Declarada – uma realidade histórica baseada no que Deus


fez.
2. Aplicada – integrando a relação com Deus em:
a) Nas relações com outros
b) Como a igreja funciona e cresce

Unidade na igreja

1. Cristo orou pela unidade na igreja (João 17:21)

2. A igreja como um corpo aceita Cristo como cabeça.

3. Dentro do corpo há distinção de função – não posição.

4. O poder está no corpo – no indivíduo.

5. O poder vem de Deus – não de nossos ganhos ou


habilidades.

6. A unidade só pode vir de nossa conexão individual e


corporativa com Deus.

7. A unidade permite diversidade.

8. A unidade aceita o indivíduo sem tolerância pelo pecado.

57
Explorando a Liderança Espiritual
1. A liderança espiritual dentro da igreja é a habilidade de Anotações
influenciar um grupo de pessoas a abraçar a missão de
Deus, alçando-o a uma visão mais elevada e um caminho
mais íntimo com Deus.

2. A principal meta da liderança espiritual é autorizar as


pessoas para desenvolver e utilizar seus dons espirituais –
dados para cumprir o propósito de Deus para eles como
parte de Sua família.

3. A principal tarefa de um líder espiritual é desenvolver


líderes, não apenas seguidores;
a) Conectados a Cristo e facultados pelo Espírito
b) Desenvolvendo sucessores
c) Enfocando as habilidades da pessoa
d) Invertendo posição e poder em outros
e) Solicitando grande compromisso

4. A visão do líder espiritual dentro da igreja é:


a) Derivada da visão de Deus para Sua igreja
b) Articulada no contexto contemporâneo
c) Sensível às necessidades reais daqueles que são
liderados.

5. Princípios fundamentais de direção espiritual


a) Líderes espirituais têm uma conexão com Cristo.
b) Líderes espirituais criam um ambiente de
crescimento, crescendo e animando outros a
crescer.
c) Líderes espirituais facilitam e reforçam o
crescimento espiritual de seguidores.
d) Líderes espirituais adestram o desenvolvimento
pessoal de seguidores.
e) Líderes espirituais sabem e finalizam suas
prioridades:
1) Lançando visão-modelo
2) Comunicando
3) Desenvolvendo pessoal e líderes
4) Liderando

58
Formação Espiritual
A formação Espiritual, ou o discipulado, é o movimento da vida Anotações
inteira na direção de Deus. É abrir cada área da vida para o
relacionamento íntimo com Deus, permitindo fazer Sua vontade.
Presença
1. Há quatro elementos chave na formação espiritual: Visão
a) A Visão – O encontro pessoal com Deus – vendo
“aquele que é invisível”. Inclui também União
compreender o que Ele quer fazer em nós e através
de nós.
b) O Evangelho – Aceitando o que Cristo fez e o que Evangelho
Senhorio
faz por nós. Inclui sua aplicação em todas as
nossas relações.
c) O Senhorio – Submetendo pessoalmente e em
grupo à direção e controle de Deus tudo o que
somos, temos e fazemos.
d) A Presença – Integrando Sua presença em cada
momento de nossas vidas e em tudo o que
fazemos.
2. Quando os quatro elementos são integrados, temos união
completa e nossa unidade com Cristo cresce e se
desenvolve. O enfoque desta união, ou unidade, sempre se
enfoca na cruz, a mais completa revelação de Deus.

3. A causa de nossos problemas aparece nas áreas do


Evangelho e do Senhorio, ou em ambas.
a) A falta de integrar o Evangelho em nossas vidas.
b) A falta de submissão ao Senhorio de Cristo.

4. A causa de nossos problemas reside com freqüência na


perda da Visão ou da Presença.
a) A perda da Visão deforma o Evangelho
b) A perda da Presença deforma o Senhorio
5. A melhor resposta é uma combinação de Visão e
Presença
a) Uma Visão de Deus e do que Ele deseja que
façamos, combinada com um sentido da Presença,
transforma a maneira como vivemos e
funcionamos.
b) Há sempre que se começar com a Visão e então
dirigir-nos para o Evangelho, o Senhorio e a
Presença.

59
Formas de melhorar a visão Anotações

1. Estude as vidas nas quais Deus tem operado.


2. Medite na vida de Cristo.
3. Desenvolva uma vida de oração – falando com Deus
como um amigo.
4. Memorize as Escrituras

Formas de compreender melhor o Evangelho

1. Aceite a realidade que Jesus morreu por você.


2. Aceite o fato de que você é objeto do amor
incondicional de Deus.
3. Estude as verdades do Evangelho.
4. Aceite o fato de que a salvação é inteiramente obra da
graça de Deus.

Formas de integrar o senhorio de Cristo na vida

1. Ore para que o Espírito Santo lhe mostre o que Ele


deseja que você faça.
2. Pergunte a você mesmo:
a) Que diferença faz Jesus Cristo em minha vida
diária?
b) Que diferença faz o Evangelho em minha vida
diária?
c) Em que forma a presença visível de Jesus faria
uma grande diferença em minhas decisões de
hoje?

3. Faça de Cristo a prioridade em todas as decisões que


tomar.

Formas de enriquecer a experiência da presença de Deus

1. Aceite a realidade da promessa de Cristo: “Eis que


estou contigo todos os dias...”
2. Aceite a realidade do Espírito Santo em sua vida – a
presença de Jesus Cristo (João 14:15-20 ).
3. Separe um lugar para Deus em sua vida diária.
4. Experimente a prática a presença de Deus.

60
Modelo de Crescimento Espiritual

Trans-
formar
Apoderar

Determinar

Convencer

Atrair

Pontos Chave: Anotações

1. Como Deus trabalha em nossas vidas?


2. O que é a força motivadora na vida?
3. Como crescemos em nosso desenvolvimento ou na
relação com Deus?

O Desenvolvimento e Crescimento Espiritual

1. Atrair – Ponto inicial


a) “E eu, quando for levantado da terra, atrairei...
“ João 12:32
b) O que fica da imagem de Deus em nós,
responde a Ele.
c) Se não resistirmos, seremos atraídos.

61
2. Convencer – O que Ele faz (João 16:7-11)
a) Do pecado - onde estamos sem Deus.
b) De justiça – onde estamos em Cristo
c) Do juízo – como Deus trata o pecado.

3. Obrigar- O que queremos fazer (II Cor. 5:14-15)


a) Nossa resposta natural ao amor de Deus é
desejar obedecer.
b) Devemos viver para Cristo.
c) Mas não podemos fazer o que precisamos ou o
queremos fazer (Rom. 7:14-19)

4. Apoderar – O que Deus faz em nós


a) Deus é quem trabalha em nós – “o querer como
o efetuar” (Fil 2:12-13).
b) Ele dá um novo coração (Ezeq. 36:26-27).
c) Ele põe Seu Espírito em nós – nos move a
obedecer.

5. Transformar- como Deus nos muda.


a) Nós somos a obra de Deus – criados para boas
obras (Ef. 2:10)
b) Deus nos equipa para fazer Sua vontade (Heb.
13:20-21)
c) Cristo mora em nós (João 14:20 e Ef. 3:15-17)
d) Deus nos promete poder (Atos 1:8)

62
Modelo de Desempenho do Senhorio

Alto Sócio/
Criança
Amigo

Relação
Aficcionado/
Escravo
Superficial
Baixo Desempenho Alto

O aficionado – Superficial Anotações

1. Joga com a religião


2. Relação e desempenho pobre.
3. Nenhum impacto ou mudança que dura.

O Escravo

1. Alto desempenho, mas relação baixa.


2. Determinado a obedecer e fazer o que é correto.
3. Vive sem alegria ou liberdade.
4. Maldição para viver com essa pessoa.
Anotações

A criança

1. Relação alta e desempenho baixo.


2. Muito contestadora e impulsiva.
3. Altamente emocional e volúvel.
4. Pouco produtivo.
5. Espaço para crescer.

O problema com o Desempenho

1. O enfoque está em mim.


2. Sempre pode fazer algo melhor.
3. Leva a comparações.
4. Julga.

63
O problema com o Relacionamento

1. Enfoca sentimentos
2. O enfoque está no “eu”.
3. Pode chegar a ser passiva em relação ao desempenho.

O Sócio/Amigo

1. Relação alta.
2. Desempenho alto
3. Lugar e ambiente para crescimento.

Crescimento da associação/amizade:

1. Difícil transformar o escravo em amigo.


2. Morte e renascimento são necessários.
3. A criança pode crescer, mas o enfoque tem que mudar.

64
Observando o Discipulado
Propósito Anotações

1. Dar ênfase à importância do discipulado para o ministério


da mordomia.

2. Identificar os elementos importantes envolvidos no


discipulado.

3. Explorar maneiras de integrar o discipulado em nosso


ministério.

A importância do discipulado

1. É o mais claro propósito da igreja – a ordem divina (Mat.


28:18-20).

2. O resultado natural do senhorio integrado.

3. Sem o discipulado, a mordomia deteriora no


financiamento manipulador.

4. O discipulado é o segredo e o resultado desejado de


ministério da mordomia.

Pontos chave:

1. As metas da liderança

2. As expectativas da liderança

3. O enfoque da liderança

4. Os métodos evangelísticos

5. O processo do discipulado

6. Treinamento

7. O destino de recursos

65
Definições do Discipulado
Definições Anotações

1. A mordomia é o estilo de vida de alguém que aceita o


senhorio de Cristo e caminha em sociedade com Deus,
atuando como Seu agente em administrar Seus
assuntos na terra.

2. A espiritualidade é o senhorio de Jesus Cristo


realizado.

3. O senhorio é intimidade com Deus através da presença


de Cristo integrada na vida diária. É o resultado de
aceitar a Cristo como Salvador, Dono, e presente em
nosso coração através do ministério do Espírito Santo.

4. Um discípulo é alguém que caminha com, aprende de,


e vive submisso a um mestre para chegar a ser como o
mestre.

5. O discipulado bíblico é a arte de formar a vida de um


indivíduo em sociedade crescente com Deus. Começa
com a segurança de salvação através da aceitação do
Evangelho, e então continua integrando o senhorio de
Cristo em cada área da vida diária.

6. As disciplinas espirituais são as ferramentas do


discipulado. Eles funcionam para ajudar-nos a enfocar
em Jesus Cristo, explorar princípios e integrar o
discipulado em cada área da vida.

Descrição de um Discípulo

1. Está apaixonado por Cristo.

2. Mantém uma intimidade crescente com Cristo por


meio de uma vida devocional diária.

3. Integra a Cristo em cada área da vida.

4. Cristo é sua prioridade em toda decisão.

5. Compartilha Cristo ativamente com todos os que estão


em sua esfera de influência.

66
Elementos do Discipulado
Passos chave para o discipulado Anotações

1. Aceitar a dádiva de salvação (Ef. 2:4-8)

2. Enfocar em Jesus Cristo (Col. 2;6-7;3:1-2;Heb.12:1-2)

3. Explorar a palavra de Deus (II Tim. 3:16-17)

4. Aceitar a vontade de Deus – decidir seguir a convicção


do Espírito Santo. (João 16:13)

5. Reclamar o poder de Deus – realidade prometida.


(Ezeq. 36:26-27;Fil.2:12-13;Gal.2:20)

6. Atuar com fé – seguir adiante na vontade de Deus. (Ef.


2:10)

Pontos para recordar

1. O Espírito Santo é quem transforma corações .

2. O Espírito Santo é quem produz a mudança e


crescimento.

3. Só o Espírito Santo pode prover a motivação


apropriada no discipulado.

4. Podemos ajudar pessoas a abrir suas vidas ao Espírito


Santo através das experiências, informação e
habilidades.

5. Só podemos liderar com base na nossa própria


experiência.

6. O testemunho pessoal é uma ferramenta poderosa no


discipulado.

7. O discipulado é um processo – não um evento ou um


destino.

8. Somos peregrinos juntos na viagem do discipulado.

67
Dimensões do Discipulado

O discipulado é: Anotações

1. Multidimensional
2. Enfocado em Deus – não em si mesmo ou à igreja.
3. Deve incluir a vida totalmente
4. Orientado para o processo
5. Apontando para o crescimento
6. Baseado em relações

“Compreender e deleitar em Deus é o exercício mais elevado


dos poderes humanos.” (EGW,RH 5/30/1892)

A dimensão espiritual

Deus é Espírito, nós somos espirituais – criados para uma


vida integrada em Deus.

1. Conhecendo a Deus
2. Conhecendo as Escrituras
3. Experimentando a Deus
4. Praticando disciplinas espirituais
5. Integrando o espiritual em toda a vida

68
A dimensão mental – A experiência com Deus começa e Anotações
nossas mentes e nos incorpora para o resto da vida.

1. Os hábitos – os caminhos da mente


2. A mente – capacidade quase ilimitada
3. Entendendo a verdade – além da retenção de
informação.
4. Pensando biblicamente – desafiando a cultura.
5. Desenvolvendo uma filosofia bíblica de vida.

A dimensão física – O corpo impacta em todas as outras


dimensões

1. Disciplinando desejos físicos


2. Condicionando o tempo do corpo
3. Fortalecendo para o serviço
4. Priorizando tempo e esforço

A dimensão emocional – As decisões facilmente determinadas


por nossas emoções.

1. Reconhecendo as cicatrizes emocionais do pecado.


2. O controle emocional é requerido para crescimento.
3. Integrando o evangelho – fundamental para o controle.
4. Muitas vezes começa através das relações humanas.

A dimensão social – Relações são o contexto no qual o


crescimento espiritual ocorre.

1. A família
a) Contexto para o crescimento inicial
b) Base de apoio para crescimento continuado
c) O principal contexto para o discipulado

2. A Igreja (como o “corpo de Cristo”)


a) Um companheirismo louvável
b) Uma comunidade de ministério

3. O mundo
a) O lugar do Grande Conflito
b) O banco para a redenção
c) O contexto da espiritualidade diária
d) Localização para as relações redentoras

69
Áreas de Crescimento no Discipulado

Missão

Disciplinas Anotações

1. As disciplinas espirituais são ferramentas


do discipulado

2. Começa com integração de princípios.


a) Oração
b) Leitura Bíblica reflexiva
c) Meditação
d) Memorização

3. Disciplina de aplicação
a) Discipulado financeiro
b) Guardando o Sábado
c) Controle de tempo
d) Simplicidade

4. Integração na vida
a) Relações familiares
b) Testemunho
c) Dízimos e ofertas
d) Compartilhando

70
Valores Anotações

1. Reconhecendo o que é importante –


onde estamos no reino do mundo.

2. Determinando o que deve ser importante


– onde queremos estar no reino de Deus.

3. Tomando decisões – o reino de Deus em


nosso mundo.

Prioridades

1. Quem vai ser primeiro?

2. Quem vai estar no controle?

3. Onde começamos?

Missão

1. Por quê estamos aqui?

2. Como mantemos sociedade com Deus?

3. Quais são nossos dons?

4. Como glorificamos a Deus?

5. Como nos relacionamos com a igreja?

6. Como nos relacionamos com o mundo?

71
Seção Três

O Líder Liderando
Citações para recordar

“ A oração não nos prepara para o trabalho – a oração é o maior trabalho.” Oswald Chambers,
Mi Sumo para Su Altísimo

“Aquele que pensa que lidera... E ninguém o segue... Só passeia entre as pessoas.” John
Maxwell

“Ensaiávamos duramente, mas parecia que cada vez que estávamos começando a formar as
equipes nos reorganizávamos. Eu aprenderia tarde na vida que temos de enfrentar qualquer
nova situação reorganizando, e que método maravilhoso pode ser para criar a ilusão de
progresso, enquanto produzindo a confusão, ineficácia e desmoralização.” Petronius, 210 AC

“Em nossa organização, o que gostamos de pensar é que funciona como uma organização Cristã
deve funcionar. Confiamos na direção de Deus o Espírito Santo. Nós tiramos tempo de oração
em favor de nossa equipe? Se quisermos entender a vontade de Deus, deve haver oração séria
pelo grupo de liderança. Nós somos perfeitos e nem sempre tomamos as decisões corretas, mas
nossa história e registra de nossas pegadas, mostra que geralmente fazemos um trabalho justo
de boa administração. Como fazemos isto na prática?

“Depois de tempos de oração, discutimos decisões maiores e vamos em frente só se houver


acordo geral. Ainda não temos votado qualquer decisão em nossa equipe executiva de oito
membros, porque podemos perceber, depois de nossas discussões, onde estamos e se há consenso
geral para irmos em frente. Se um membro se opõe firmemente a uma idéia, deixamos de lado a
proposta ou adiamos até que tenhamos mais informações e possamos mudar de opinião.” Hanz
Finzel, Los Diez Errores de los Líderes

“Se você lidera com medo, você terá pouco para respeitar; mas se você lidera com respeito, você
terá pouco a temer.” Anônimo

“Uma das qualidades que eu buscaria em um executivo, certamente é se ele sabe delegar. A
incapacidade para fazer isto é, em minha opinião, uma das principais razões por que executivos
falham.” J.C. Penny

“Os bons líderes nunca deixaram para amanhã o que eles podem delegar para que seja feito
hoje.” Anônimo

“Os líderes espirituais não buscam descobrir a vontade da maioria, e sim busca induzir a
maioria a descobrir a vontade de Deus.” Bem Maxson

72
A Igreja Como Um Sistema
Influências Fatores Internos Resultados

Um sistema é um jogo de componentes ou elementos que Anotações


funcionam juntos como uma unidade enquanto impressionam
um com o outro.
Pensamento de sistema
1. Observa o contexto – o inteiro ou total.
2. Identifica os elementos ou componentes do sistema.
3. A causa, a raiz e os efeitos não se aproximam em tempo
ou espaço.
4. As decisões têm impacto de grande e curto prazo.

5. Os problemas não ocorrem da noite para o dia, as soluções


normalmente requerem tempo.

6. O sistema necessita ouvir a si mesmo.

Trabalhando com a Igreja Como um Sistema

1. A igreja é o Corpo de Cristo (I Cor. 12:14-21)

2. O ministério encontra seu enfoque na reconciliação com


Deus (II Cor. 5:15-21)

3. A visão de Deus é o ponto inicial para a liderança da


igreja (Gal. 3;28)

4. O Espírito Santo é o maior poder na igreja.

5. Os problemas no “Corpo de Cristo” somente podem ser


enfrentados a partir de um fundamento bíblico.

73
O Líder e o Poder
Observações gerais Anotações

1. O poder é a habilidade de influenciar ou controlar outros,


ou a habilidade de conseguir que façam as coisas.
2. O poder é neutro – pode ser usado para o bem ou para o
mal.

Tipos de poder

1. Posição – baseado em classe (status) ou posição em uma


organização.
2. Relação – baseado em conexões pessoais.
3. Recursos – baseado em recursos disponíveis, muitas
vezes financeiro.
4. Perito – baseado na competência profissional,
conhecimento e especialização.
5. Prudente – baseado na relação com Deus
percebido/demonstrado.
6. Espiritual – baseado no caminho pessoal com Deus e
nível de maturidade nesse caminho.
7. Integrado – baseado na combinação da maioria dos
primeiros seis tipos de poder.
Os Níveis de Liderança de Maxwell*
1. Posição – O nível básico de entrada a liderança. A
influência vem apenas do título. O único nível de
liderança direcionada é a nomeada. A liderança é baseada
“Nos Direitos”–pessoas seguem porque têm que exercê-la.
2. Licença – direção por relações mútuas e baseadas em
querer as pessoas. O enfoque está nas necessidades e
desejos das pessoas.
3. Produção – pessoas seguem devido a especialização e
chegam a ganhar um propósito juntos.
4. Desenvolvimento de pessoas – o enfoque está no
desenvolvimento de pessoas como líderes. Aqui é onde o
crescimento de longo prazo realmente ocorre.

5. Identidade pessoal – pessoas seguem pelo que é e não


pelo que representa.
* Adaptado de John Maxwell, Desarrollando al Líder dentro
de Um Mismo.

74
A Confiança e a Liderança

A confiança é uma relação de credibilidade ou intimidade. Anotações

Os Fundamentos para a Confiança

1. Visão e capacidade para comunicar essa visão.

2. Integridade pessoal.

3. Amor genuíno e compromisso emocional.

4. Capacidade para escutar.

5. Pertinência - reconhecendo as necessidades verdadeiras.

O Impacto de Confiança

1. Inspira mais confiança e segurança.

2. Recruta apoio.

3. Produz longevidade.

4. Aumenta o caminho de fé.

5. Melhora a vida do corpo/equipe.

Fatores na Confiança

1. Ethos – integridade e integridade percebida.

2. Pathos – paixão e pertinência emocional.

3. Logos – lógico e digno de crédito.

4. Informação
a) Compreensivo e completo.
b) Claro e compreensível.

75
Responsabilidade
A responsabilidade é o consentimento de contestar ou Anotações
responder à outra pessoa, sobre nossas ações.

Os Princípios
1. Responsabilidade é parte da credibilidade da liderança.

2. Responsabilidade ajuda prover enfoque e direção.

3. Responsabilidade é parte do processo de liderança.

4. Responsabilidade é formal e informal.

5. Responsabilidade é baseada na informação disponível e


a percepção.

6. Quanto mais clara a visão, mais fácil a


responsabilidade.

7. Responsabilidade é facultar se é na base de critérios


pré-determinados e conhecidos.

A responsabilidade Vertical
1. Porque a liderança na igreja é uma extensão da
liderança de Deus, devemos primeiro ser responsáveis
a Ele.

2. Responsabilidade a Deus é baseada em nossa visão que


vem de Deus.

A Responsabilidade Horizontal
1. Porque a liderança na igreja é parte do corpo estendido,
nós somos responsáveis uns pelos outros.

2. A integridade provê o fundamento para a


responsabilidade.

3. A visão provê a estrutura para a responsabilidade.

4. A consistência e o cumprimento provêem a essência


para a responsabilidade.

5. Informação provê a base para a responsabilidade.

76
Falando sobre a Visão
Definindo a Visão Anotações

1. A visão é a capacidade para ver o que se pode ser além


do que é.

2. A visão é a expressão de fé – atitude. Expressa uma


combinação de realidade e esperança – vendo a
realidade dentro do marco da esperança e segurando a
esperança dentro do marco da realidade.

3. A visão apresenta um destino ou objetivo desejado.

A Visão e Liderança- Os líderes de êxito vêem:

1. A realidade atual – a percepção.

2. O que será – o discernimento.

3. O que pode ser – a visão.

O Poder de uma Visão

1. Uma visão inspira.

2. Uma visão faculta/habilita

3. Uma visão recruta seguidores e reúne uma equipe.

4. Uma visão une.

5. Uma visão obriga à ação.

6. Uma visão enfoca o uso de recursos e esforço.

7. Uma visão cria energia.

77
A Fonte da Visão Anotações

1. Escutando a Deus:
a) As Escrituras
b) Oração
c) Meditação

2. Compreendendo a cultura contemporânea.

3. Escutando os seguidores e seus sonhos.

4. Avaliação de recursos disponíveis e potenciais.

5. Construindo sobre, ou dentro de um marco das


tradições da igreja.

Os Princípios da Visão *

1. O líder determina a credibilidade de uma visão.

2. O tempo apropriado determina a aceitação da visão.

3. A energia e a direção determinam o valor da visão.

4. O nível de compromisso das pessoas determina a


avaliação da visão.

5. Domínio do líder e as pessoas determinam o êxito da


visão.

*Adaptado de John Maxwell, Desarollando al Líder


Dentro de Uno Mismo

Os Ingredientes da Visão

1. Vendo as coisas do ponto de vista de Deus.

2. Reconhecendo nossa identidade – uma combinação de


membros individuais e o corpo corporativo.

3. Aceitando nosso destino biblicamente definido.

4. Apresentando um quadro ou processo para cumprir a


visão.

78
Desenvolvendo uma Visão
Áreas para considerar Anotações

1. Experiência passada

2. Convicções pessoais

3. Problemas pessoais

4. Dons espirituais

5. Oportunidades

6. Treinamento

7. A herança/patrimônio

Impedimentos para a Visão

1. O pecado

2. O monopólio

3. O desequilíbrio

4. O pessimismo

5. A crítica

Construtores de Visão

1. O Evangelho

2. O crescimento pessoal

3. O caminho diário com Deus

4. Lendo

5. Oração – ouvindo a Deus

6. Observando líderes

Ouvindo as pessoas

79
Trabalhando com a Igreja
Pontos Anotações

1. Por quê existe a Igreja Adventista do Sétimo Dia?


2. Somos uma coleção de congregações ou uma igreja?
3. O quê significa ser uma Igreja?

As Definições e Dimensões

1. Os chamados.

2. Um grupo de indivíduos identificado por:


a) Sua conexão com Cristo e o caminho pessoal
com Deus.
b) Sendo parte de um corpo maior com a
submissão mútua ao processo e propósito
corporativo.

3. O Corpo corporativo de Cristo.


a) O visível povo de Deus.
b) Unido em visão, missão e identidade pelo
Espírito.
c) Organizado para trabalhar junto coordenando,
compartilhando e comunicando.

O Contexto Histórico

1. Um povo visível desde Abraham de Ur/Israel do Egito.


a) Chamado fora – Abraham de Ur/Israel do Egito.
b) Chamado de volta – de Babilônia.
c) Não nega a conexão individual com Deus.
d) Remanescente do tempo do fim.

2. Um corpo divino:
a) Israel como uma teocracia
b) Cristo a cabeça da igreja
c) A Igreja como uma teocracia.

3. Uma organização visível:


a) Dirigida por Deus.
b) Dado poder pelo Espírito.
c) Culturalmente formada.
d) Com uma missão divina.

80
4. Parte de uma corrente profética:
a) Benção prometida a Abraham.
b) Contraste entre Babilônia e Zion/Jerusalém.
c) Desviando desde a igreja de Deus ao
paganismo.
d) Gente de verdade e fé no tempo final.

O Propósito

1. Para manifestar visivelmente Cristo no mundo (João


14:16)

2. Para ser corpo de Cristo como uma comunidade de


amor (I Cor. 12:12-13;25-26)

3. Para revelar a Deus e Sua caráter:


a) Deus como verdade – Pessoa e informação.
b) A grande controvérsia
c) O Evangelho como as boas novas da solução de
Deus para o problema do pecado.

4. Para ser uma comunidade de ministério (II Cor. 5:16-


21)
a) Sacerdócio de todos os crentes.
b) Ministério sacerdotal – o louvor, a
reconciliação, a intercessão e o ensino.
c) Uma pessoa se preparando para a vinda de
Cristo.

Função

1. Enaltecendo a Cristo “quando eu for levantado...


atrairei a ... (João 12:32)

2. Proclamando o reino de Deus (Lucas 17:20-21)

3. “Submetendo-vos uns aos outros no temor de Cristo.”


(Ef. 5:21)

4. Trazendo a presença viva de Cristo no mundo:


a) Cristo morando no coração do homem (Efs.3:16-
17)
b) Uma contradição - no mundo, mas não do
mundo(João 17:15-16)
c) Amando uns aos outros (João 13:35)

81
Necessidades do Cristianismo Dinâmico

Necessidades do converso Anotações

1. A segurança
2. A aceitação

Crescimento
1. Proteção – como nenéns em Cristo.
2. Comunhão – devem ser introduzidos à nova família.
3. Alimentação – compartilhando a Palavra com outros –
ensinando-os a se alimentarem.
4. Treinamento – “como de nós recebeste, quanto à
maneira por que deveis viver e agradar a Deus...” (I
Tes. 4:1)

Conservando-se na Igreja

1. Fé – em Deus e na igreja
a) Em Deus através de uma relação crescente
b) Na igreja
1) Como uma denominação
2) Como uma família local
c) Sua fé é firmada através da experiência pessoal.
d) Mas fé pode desenvolver-se em êxtase –
dúvidas podem surgir. Como tratá-las quando
chegam?

2. Amigos – uma média de 6 a 8 amigos na igreja.

3. Comunhão – em algum tipo de grupo de apoio.

Elementos de Comunhão Bíblica


a) Deve incluir um desafio para crescer.
b) Deve envolver Jesus Cristo
c) Deve motivar o presente ao evangelho sólido

4. Função – alguma forma de ministério que utiliza


nossos dons.

82
Patologia Espiritual

Por favor anote: O estudo da patologia espiritual individual Anotações


ou corporativo só deve ser feito no contexto da graça de
Deus e na segurança de Sua habilidade de curar a
enfermidade.

1. A Miopia - incapaz de ver o maior quadro de Deus.


Conduz à debilitação gradual e ao enfoque interno.

2. O Laodiceanismo Crônico – satisfeito com êxito


incontestável. Incapaz de reconhecer a verdadeira
condição espiritual e necessidade.

3. A Síndrome de Ezequias – falta de reconhecer o poder de


Deus como o segredo do êxito, levando a saciar de fome
espiritual com grandeza institucional.

4. O Farisaísmo Parasita – a cultura ortodoxa que nega o


reino da graça.

5. O Complexo do Falso Evangelho – perda da segurança e


alegria, normalmente o resultado de um enfoque no fazer
como base para a aceitação de Deus.

6. A Hipotermia Espiritual – perda do fogo e da paixão da


experiência inicial com Deus.

7. O Endurecimento das Categorias – perda de


flexibilidade e adaptabilidade. Tudo é visto em preto e
branco.

8. A Febre da Imitação do Mundo - a sintonia comum é


“Todo mundo faz”. Avalia saúde espiritual comparando-a
ao mundo em volta.

9. O Consumismo Compulsivo – uso de recursos enfocados


em si mesmo.

10. O Congregacionalismo Isolacionista – como câncer,


quando uma parte do corpo começa a atuar
exclusivamente sem reconhecimento da necessidade para
o resto do corpo. Muitas vezes trata o resto do corpo como
inimigo.

83
11. A Paralisia de Análise – grande esforço gasto em análise
sem descobrir ou aplicar qualquer cura. Anotações

12. O Ego Inflado – sintoma típico inflado descoberto na


ênfase de “eu penso...” Ele mesmo é a autoridade
suprema.

13. O Relativismo Pluralista – acúmulo de autoridade em


filosofia de vida. Normalmente leva a estabelecer um jogo
de falso domínio.

14. A Desconexão Prática – abertura da brecha entre a teoria


e a prática.

15. O Institucionalismo Progressivo – sobrevivência da


instituição substitui o avanço da missão. Normalmente
fatal.

16. A Obstrução Sistemática – fase avançada do


Institucionalismo Progressivo que leva a perda de
vitalidade corporativa e o aumento da duplicação de
esforço.

84
Diagnóstico Espiritual

Objetivo para o diagnóstico espiritual Anotações


1. Descobrir onde um indivíduo ou grupo vê / sente como
está sua relação com Deus.
2. Ajudar o indivíduo ou o grupo a refletir sobre sua
relação com Deus.
3. Ajudar o indivíduo ou o grupo a reconhecer como Deus
está trabalhando em suas vidas.
4. Ajudar o indivíduo ou o grupo a enfrentar qualquer
eventual luta espiritual.
5. Lançar ou despertar um desejo para crescimento
espiritual.

Fatores diagnósticos

1. Os dados do fundo histórico:


a) A história de assistência
b) A história de ministério
c) A história de generosidade
d) A história de atitudes

2. Os dados atuais/corrente:
a) O problema que ativa a intervenção.
b) O problema/assunto que se apresenta durante a
fase inicial da visita.

3. As perguntas do diagnóstico inicial:


a) Como estão as coisas em seu caminhar com
Deus?

b) Como Deus tem trabalhado em sua vida durante


as últimas semanas?

c) Compartilha algumas das maneiras na qual você


tem sentido ou visto Deus tocar sua vida?

d) Gostaria você de ter algo para mudar em sua


relação com Deus? Se tiver, o quê?

e) Há alguma área na qual você luta com Deus


atualmente?

85
Perguntas diagnósticas do Evangelho Anotações

1. Se Jesus viesse esta noite, você seria salvo?

2. Se não, por quê?

3. Se sim, sobre que base?

Perguntas diagnósticas de senhorio

1. É Deus a paixão de sua vida?

2. Você tem dado a Deus o direito de ser Dono – para


controlar cada área de sua vida?

3. Há algo que você está conscientemente desejando que


não seja a vontade de Deus?

4. Há alguma luta atual em sua vida, e está Deus


impressionando-o a fazer algo sobre isso?

5. Tem aceitado a presença de Deus no campo de luta de


sua vida?

6. Você está disposto a permitir a entrada de Deus no


campo de luta de sua vida?

Diagnóstico Corporativo

1. Os assuntos ou pontos são iguais ao trabalho com um


indivíduo.
a) Entendimento e aceitação do evangelho.
b) A Redenção ao Senhorio de Cristo.

2. O alcance do problema será diferente.

3. Avaliar o enfoque, ênfase e equilíbrio de ministério.

4. A liderança também deve ser incluída no diagnóstico.

5. Seja honesto consigo mesmo e com o grupo, mas faça-o


no contexto da graça de Deus.

6. Os problemas espirituais devem ser resolvidos antes de


enfrentar os problemas da organização ou estrutura.

86
Falando sobre o Pecado
Princípios Gerais Anotações

1. Reconheça o pecado.

2. Reconheça a vitória de Deus sobre o pecado.

3. Trate o pecado em seu contexto – privadamente ou


publicamente.

4. Trate o pecado no contexto do evangelho:


a) A pessoa tem que entender o evangelho antes
que o perdão do pecado seja possível.
b) A convicção do pecado é o trabalho do Espírito
Santo.
c) A convicção do pecado sem a promessa do
evangelho é desespero.
d) Só o evangelho convence à confissão.

5. Siga o processo bíblico – Mat. 5:23-24;18:15-17:


a) A iniciativa sempre é sua como cristão.
b) Investigue seu próprio motivo.
c) Admoeste sem a condenação.
d) Trate a pessoa de forma redentora.
e) Se não há mudança, separe da igreja.
f) Trate a pessoa como incrédulo – lívido para o
amor redentor.

Tratando o pecado pessoal

1. Enfrente sua pecaminosidade – seja humano e


transparente.

2. Enfrente seu pecado e sua consciência – assuma sua


responsabilidade justa.

3. Confesse seu pecado.

4. Aceite o perdão de Deus.

5. Faça restituição.

6. Siga em frente em vitória.

87
Liderando e tratando o pecado Anotações

1. Verifique os dados – não atue sobre rumores.

2. Diferencie o pecado e a opinião pessoal.

3. Investigue seu próprio motivo.

4. Primeiro cuide de seu próprio pecado.

5. Comece com a intercessão

6. Siga o processo bíblico.

Tratando o pecado corporativamente

1. Analise o pecado.

a) Envolve a maioria do grupo, ou uma parte


significativa de líderes?
b) Identifique os fatores casuais.
c) Diferencie o pecado da opinião pessoal.

2. Comece com intercessão.

3. Identifique sua área de responsabilidade em relação a


esse grupo.

4. Use o evangelho como contexto para tratar o pecado.

5. Apresente a verdade com amor.

6. Sugira a conciliação.

88
Construindo Consenso

Pontos chave Anotações


1. O consenso é o corpo juntando-se em uma decisão para
trabalharem juntos.
2. O consenso não é necessariamente 100% dos votos.
3. O consenso na igreja, é o corpo trabalhando junto para
escutar a Deus como a cabeça da igreja.
4. O consenso é confiar no Espírito Santo o suficiente para
crer que Ele pode trabalhar através de qualquer membro
do grupo.

O poder do consenso
1. Constrói a equipe
2. Aperfeiçoa o enfoque
3. O consenso na igreja, é o corpo trabalhando junto para
escutar a Deus como a cabeça da Igreja.
4. O consenso é confiar no espírito Santo suficiente para crer
que Ele pode trabalhar através de qualquer membro do
grupo.

Atitudes da liderança para o consenso


1. Confiar que Deus está no controle.
2. Confiar que o Corpo de Cristo está no controle.
3. Confiar que o Corpo será guiado por Deus.
4. Fazer o controle.
5. Nutrir o crescimento da liderança.
6. Delegar a responsabilidade.
7. Ser aberto para a informação.

Passos para o consenso


1. Aumente sua liderança – espiritualmente e em habilidades
de liderança e de grupos.
2. Projete a visão de Deus.
3. Veja o local para as informações
4. Guie os processos
5. Ajude explorar princípios.
6. Ajude identificar opções.
7. Não pressione uma decisão
8. Ouça para evitar preocupações ou reservas.
9. Explore as razões das preocupações.
10. Confie em Deus e no grupo.

89
O Líder como Servo

Ponto de partida Anotações

1. Cristo é nosso modelo. (Marcos 10:42-45; Fil. 2:7)


2. Cristo nos chama para Seu serviço. (Marcos 9:35)
3. Paulo era modelo de líder como servo. (I Cor. 9:19)
4. Deus nos chama a submeter-nos um ao outro. (Gal. 5:13;
Rom. 12:10)

Dinâmicas de um servo líder

1. Vertical – servindo a Deus.


2. Horizontal – servindo àqueles que lideram.
3. A atitude nos leva à ação.
4. Só Deus pode formar um líder.

Características de um servo líder

1. Coloca os outros primeiro.


2. Aceita os outros assim como são.
3. Ama a outros.
4. Ouve os outros.
5. Consciente do limite dos seus direitos.
6. Humilde – não consciente de posição.
7. Serve a outros.
8. Ajuda outros a ter êxito.

Passos para chegar ao servo líder

1. Comece com sua relação com Deus – morrer para o EU.


2. Nutre seu amor por Deus.
3. Cresça em Deus.
4. Tenha certeza de seu próprio chamado
5. Observe aos outros sobre a maneira como Deus os vê.
6. Lidera com sua visão.
7. Lidera para o bem de outros.

90
Apêndice 1

Necessidade de Correta Noção da Justiça Pela Fé


Mensagens Escolhidas, vol. III, pp. 183-189.

A convite, fiz algumas observações aos ministros, na tenda dos pastores. Conversamos um pouco
a respeito dos melhores planos a serem feitos para instruir o povo, aqui neste próprio local, no
tocante à religião no lar.

Muitas pessoas parecem desconhecer o que constitui a fé. Muitos se queixam de trevas e
desalento. Perguntei: "Tendes a face voltada para Jesus? Estais contemplando a Ele, o Sol da
Justiça? Precisais definir claramente para as igrejas a questão da fé e inteira confiança na justiça
de Cristo. Em vossas palestras e orações tem sido dado tão pouca ênfase a Cristo, a Seu
incomparável amor, a Seu grande sacrifício feito em nosso favor, que Satanás quase obliterou as
noções que devemos e precisamos ter de Jesus Cristo. Precisamos confiar menos em seres
humanos para ajuda espiritual, e mais, muito mais, ao nos aproximarmos de Jesus Cristo como
nosso Redentor. Podemos demorar-nos com firme propósito nos atributos celestiais de Jesus
Cristo; podemos falar sobre Seu amor, podemos relatar e cantar Suas misericórdias, podemos
torná-Lo nosso próprio Salvador pessoal. Então somos um com Cristo. Amamos o que Cristo
amava, e odiamos o pecado, o qual era odiado por Cristo. Precisamos falar e alongar-nos sobre
estas coisas.

Dirijo-me aos pastores. Conduzi o povo passo a passo para a frente, demorando-vos na eficiência
de Cristo, até que, por viva fé, eles vejam a Jesus como Ele é - vejam-nO em Sua plenitude, como
Salvador que perdoa os pecados, como Aquele que pode perdoar todas as nossas transgressões. É
contemplando que somos transformados à Sua semelhança. Esta é a verdade presente. Temos
falado sobre a lei. Isto é correto. Só temos, porém, enaltecido casualmente a Cristo como o
Salvador que perdoa os pecados.

Devemos conservar diante da mente o Salvador que perdoa os pecados. Mas devemos apresentá-
Lo em Sua verdadeira posição - vindo morrer para engrandecer a lei de Deus e torná-la gloriosa,
e também para justificar o pecador que confia inteiramente nos méritos do sangue do Salvador
crucificado e ressurreto. Isto não é explicado.

A mensagem para salvação da alma, a mensagem do terceiro anjo, é a mensagem que deve ser
transmitida ao mundo. Tanto os mandamentos de Deus como a fé de Jesus são importantes,
imensamente importantes, e devem ser transmitidos com a mesma força e poder. Tem sido
salientada principalmente a primeira parte da mensagem, e a última parte apenas casualmente. A
fé de Jesus não é compreendida. Precisamos falar sobre ela, vivê-la, orar a seu respeito, e ensinar
o povo a introduzir esta parte da mensagem em sua vida familiar. "Tende em vós o mesmo
sentimento que houve também em Cristo Jesus." Filip. 2:5.

Há Necessidade de Sermões Repletos de Cristo

91
Tem havido sermões inteiros, secos e destituídos de Cristo, nos quais Jesus quase não é
mencionado. O coração do orador não é subjugado e enternecido pelo amor de Jesus. Ele se
alonga sobre áridas teorias. Não é causada grande impressão. O orador não tem a unção divina, e
como poderá comover o coração das pessoas? Precisamos arrepender-nos e converter-nos - sim, o
pregador precisa converter-se. Jesus deve ser exaltado perante as pessoas, e deve-se instar com
elas para que "olhem e vivam".
Por que são os nossos lábios tão silenciosos a respeito do assunto da justiça de Cristo e Seu amor
pelo mundo? Por que não damos às pessoas aquilo que as avivará e despertará para uma nova
vida? O apóstolo Paulo estava cheio de enlevo e adoração ao declarar: "Evidentemente, grande é
o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito,
contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória." I Tim.
3:16.

"Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois Ele, subsistindo em
forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a Si mesmo Se esvaziou,
assumindo a forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura
humana, a Si mesmo Se humilhou, tornando-Se obediente até à morte, e morte de cruz. ... Para
que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos Céus, na Terra e debaixo da Terra, e toda língua
confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai." Filip. 2:5-11.

"No qual temos a redenção [pelo Seu sangue], a remissão dos pecados. Ele é a imagem do Deus
invisível, o primogênito de toda a criação; pois nEle foram criadas todas as coisas, nos Céus e
sobre a Terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer
potestades. Tudo foi criado por meio dEle e para Ele. Ele é antes de todas as coisas. NEle tudo
subsiste." Col. 1:14-17.

Este é o grandioso assunto celestial que em grande parte tem sido omitido dos sermões porque
Cristo não é formado na mente humana. E Satanás tem conseguido que seja assim, para que
Cristo não seja o assunto de contemplação e adoração. Este nome, tão poderoso, tão essencial,
deve estar em toda língua.

"Da qual [a Igreja] me tornei ministro de acordo com a dispensação da parte de Deus, que me foi
confiada a vosso favor, para dar pleno cumprimento à palavra de Deus: O mistério que estivera
oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia, se manifestou aos Seus santos; aos quais Deus
quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em
vós, a esperança da glória; o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo
homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo; para
isso é que eu também me afadigo, esforçando-me o mais possível, segundo a Sua eficácia que
opera eficientemente em mim." Col. 1:25-29.

Eis aí a obra dos ministros de Cristo. Visto que esta obra não tem sido realizada, visto que Jesus e
Seu caráter, Suas palavras e Sua obra não têm sido apresentados ao povo, a situação religiosa das
igrejas testifica contra seus mestres. As igrejas estão prestes a morrer porque é apresentada pouca
coisa de Cristo. Elas não têm vida espiritual e discernimento espiritual.

Receio da Mensagem da Justiça Pela Fé

92
Os próprios mestres do povo não se tornaram familiarizados, por viva experiência, com a Fonte
de sua confiança e de sua força. E quando o Senhor suscita homens e os envia com a exata
mensagem para este tempo, a fim de que seja transmitida ao povo - uma mensagem que não é
uma nova verdade, mas exatamente a mesma que Paulo ensinou, que o próprio Cristo ensinou -
ela é para eles uma doutrina estranha. Começam a advertir as pessoas - que estão prestes a morrer
por não terem sido fortalecidas pela exaltação de Cristo diante delas - dizendo: "Não sejais muito
apressadas. Convém esperar e não envolver-vos nessa questão até que estejais melhor informados
a seu respeito." E os pastores pregam as mesmas teorias insípidas, quando o povo necessita de
novo maná.
O caráter de Cristo é um caráter infinitamente perfeito, e Ele precisa ser exaltado, precisa
ser realçado proeminentemente, pois é o poder, a força, a santificação e a justiça de todos os
que crêem nEle. Os homens que têm tido um espírito farisaico pensam que se eles se apegarem
às agradáveis teorias antigas e não tomarem parte na mensagem enviada por Deus a Seu povo,
estarão em boa e segura posição. Assim pensavam os fariseus de tempos antigos, e seu exemplo
devia ser uma advertência para que os pastores se afastem desse terreno de enfatuação pessoal.

Apresentar Assuntos Inspiradores, do Evangelho


Necessitamos de um poder que desça sobre nós, agora, e nos estimule à diligência e a intensa fé.
Então, batizados com o Espírito Santo, teremos Cristo formado em nós, a esperança da
glória. Manifestaremos então a Cristo como o divino objeto de nossa fé e de nosso amor.
Falaremos de Cristo, oraremos a Cristo e a respeito de Cristo. Louvaremos o Seu santo
nome. Apresentaremos ao povo Seus milagres, Sua abnegação, o sacrifício de Si mesmo,
Seus sofrimentos e Sua crucifixão, Sua ressurreição e triunfante ascensão. Estes constituem
os inspiradores assuntos do evangelho, para despertarem amor e intenso fervor em todo
coração. Eis aí os tesouros da sabedoria e do conhecimento, uma fonte inesgotável. Quanto
mais buscardes desta experiência, tanto maior será o valor de vossa vida.

A água viva pode ser extraída da fonte, mas não haverá uma diminuição do suprimento. Os
ministros do evangelho seriam homens poderosos se pusessem sempre o Senhor diante de si e
dedicassem seu tempo ao estudo de Seu admirável caráter. Se fizessem isto, não haveria
apostasias, ninguém seria separado da associação por haver, pelas suas práticas licenciosas,
desonrado a causa de Deus e exposto Jesus ao vitupério. As faculdades de todo ministro do
evangelho devem ser empregadas para ensinar as igrejas que crêem a receber a Cristo pela fé
como seu Salvador pessoal, a introduzi-Lo em sua própria vida e torná-Lo seu Modelo, para
aprender de Jesus, crer em Jesus e exaltar a Jesus. O pastor deve, ele mesmo, demorar-se no
caráter de Cristo. Deve ponderar a verdade e meditar sobre os mistérios da redenção,
especialmente a obra mediadora de Cristo para este tempo.

Demorar-se Mais na Encarnação e na Expiação


Se Cristo é tudo e em todos para cada um de nós, por que Sua encarnação e Seu sacrifício
expiatório não são mais realçados nas igrejas? Por que o coração e a língua não são empregados
para louvar o Redentor? Esta será a aplicação das faculdades dos remidos pelos intermináveis
séculos da eternidade.

Nós mesmos precisamos ter viva ligação com Deus, a fim de ensinar a Jesus. Então podemos
dar o vivo testemunho pessoal do que Cristo é para nós por experiência e fé. Recebemos a Cristo

93
e, com divino fervor, podemos contar aquilo que constitui permanente poder em nós. As pessoas
precisam ser atraídas para Cristo. Deve-se dar ênfase a Sua eficácia para salvar.

Os verdadeiros discípulos, sentando-se aos pés de Cristo, descobrem as preciosas gemas da


verdade proferidas por nosso Salvador, e discernirão seu significado e apreciarão seu valor. E
cada vez mais, ao tornarem-se humildes e dóceis, sua compreensão será aberta para descobrir
maravilhosas coisas de Sua lei, pois Cristo as apresentou de modo claro e distinto.

A doutrina da graça e salvação por meio de Jesus Cristo é um mistério para uma grande parte
daqueles cujos nomes se encontram nos livros da igreja. Se Cristo estivesse na Terra, falando a
Seu povo, Ele os censuraria por sua morosidade de compreensão. Diria para os vagarosos e
incompreensivos: "Deixei em vosso poder verdades que têm que ver com a vossa salvação, cujo
valor não podeis imaginar."

Oxalá pudesse ser dito dos pastores que estão pregando ao povo e às igrejas: "Então lhes abriu o
entendimento para compreenderem as Escrituras"! Luc. 24:45. Digo-vos no temor de Deus que,
até agora, as verdades bíblicas relacionadas com o grande plano da redenção são compreendidas
apenas indistintamente. A verdade estará continuamente se desdobrando, expandindo e
desenvolvendo, pois é divina, como seu Autor.

Como Jesus Ensinava o Povo


Jesus não fazia amplos comentários ou constantes sermões sobre doutrinas, mas freqüentemente
proferia frases curtas, como alguém que semeasse os grãos celestiais das doutrinas como pérolas
que precisam ser apanhadas pelo trabalhador perspicaz. As doutrinas da fé e da graça são
expostas em toda a parte em que Ele ensinou. Oh! por que os pastores não dão às igrejas o
próprio alimento que lhes proporcionará saúde e vigor espirituais? O resultado será uma rica
experiência em obediência prática à Palavra de Deus. Por que os pastores não consolidam o resto
que estava para morrer?

Quando estava prestes a deixar Seus discípulos, Cristo buscou o maior conforto que podia dar-
lhes. Prometeu-lhes o Espírito Santo - o Consolador - para juntar-Se ao esforço humano. Que
promessa é menos experimentada, menos cumprida à Igreja, do que a promessa do Espírito
Santo? Quando esta bênção, que traria todas as outras bênçãos em sua esteira, é omitido, o
infalível resultado é aridez espiritual. Este é o opróbrio que recai sobre o pregador. A Igreja
precisa levantar-se, e não contentar-se mais com o escasso orvalho.

Nossa Necessidade do Espírito Santo


Oh! por que os membros de nossa Igreja não alcançam seus privilégios? Eles não são
pessoalmente sensíveis à necessidade da influência do Espírito de Deus. A Igreja pode dizer
como Maria: "Levaram o meu Senhor, e não sei onde O puseram." João 20:13.

Os pastores que pregam a verdade presente admitem a necessidade da influência do Espírito de


Deus na convicção do pecado e na conversão de almas, e esta influência precisa acompanhar a
pregação da Palavra, mas eles não sentem suficientemente sua importância para ter profundo e
prático conhecimento da mesma. A escassez da graça e poder da divina influência da verdade
sobre seu próprio coração impede que discirnam as coisas espirituais e que apresentem à Igreja
sua evidente necessidade. E assim eles vão claudicando, diminuídos no crescimento religioso,

94
porque em seu ministério há uma religião legal. O poder da graça de Deus não é considerado
como viva e real necessidade, como princípio permanente.

Oxalá todos pudessem ver isto e abraçar a mensagem que lhes foi dada por Deus! Ele despertou
Seus servos para apresentarem a verdade que, devido a abranger o ato de erguer a cruz, tem sido
perdida de vista e sepultada sob o entulho da formalidade. Ela precisa ser libertada e recolocada
na estrutura da verdade presente. Suas reivindicações precisam ser defendidas, e deve ter sua
posição assegurada na terceira mensagem angélica.

Promulguem os muitos ministros de Cristo um santo jejum, proclamem uma assembléia solene, e
busquem a Deus enquanto Se pode achar. Invocai-O enquanto vos achais agora ao pé da cruz do
Calvário. Despojai-vos de todo orgulho e, como representantes e defensores das igrejas, chorai
entre o pórtico e o altar, clamando: "Poupa o Teu povo, ó Senhor, e não entregues a Tua herança
ao opróbrio. Tira de nós o que quiseres, mas não retém Teu Santo Espírito de nós, Teu povo."
Orai, oh! orai pelo derramamento do Espírito de Deus! Manuscrito 27, 1889.

95
Apêndice 2

Apresente o Evangelho

Apresentação das Passagens do Evangelho:

Seqüência 1
Romanos 3:23
Romanos 6:23 (a & b)
Romanos 5:6
Romanos 8:1
Romanos 8:16-17
Romanos 8:37-39
Romanos 10:9 (Senhor)

Seqüência 2
Romanos 3:23
Romanos 6:23 (a & b)
Romanos 5:6
João 3:16
João 1:12
I João 5:11-13

Acompanhamento
Efésios 2:6
Efésios 3:16-19
Ezequiel 36:26-27
Filipenses 2:12-13

Para o viciado em trabalho


Mateus 11:28

PROPÓSITO: Esta seção focaliza uma das capacidades mais importantes – reconduzir alguém a
Cristo. Este é o primeiro passo no processo da mordomia.

TRANSIÇÃO: O ponto inicial da mordomia para os indivíduos, independentemente de onde


estejam, é reconduzi-los a um relacionamento melhor com Deus. A apresentação do evangelho é
a melhor ferramenta para tal.

-- Você pode usar a história bíblica para ajudar a pessoa a compreender melhor a Cristo.
Se você já fez isso, então necessita conduzi-la na apresentação do evangelho.

-- Você necessita adaptar sua abordagem de acordo com o ponto onde o membro se
encontra.

96
Caso esteja se sentido culpado, leve-o ao perdão e à aceitação.

Caso se sinta rejeitado, leve-o à aceitação e à autoconfiança.

Caso conheça a aceitação e a autoconfiança apenas na teoria, mas não sente, você
necessitará conduzi-lo na apresentação do evangelho com o enfoque na dimensão
sinestésica. (Utilize palavras carregadas de “sentimentos”.)

-- Se possível, utilize a Bíblia da pessoa.

Os quatro pontos principais da apresentação do evangelho são:

1. Todos pecamos e merecemos a morte.

2. Deus nos ama e enviou Seu Filho para morrer por nós.

3. Quando aceitamos a Cristo passamos a ser filhos de Deus e encontramos a salvação.

4. Podemos saber que temos a salvação neste instante.

Consideremos agora cada área em detalhes:

1. Todos pecamos e merecemos a morte.

a. Todos pecaram. Romanos 3:23 – Isso inclui a você e a mim? Certamente que sim.
Todos somos pecadores.

b. O salário do pecado = morte, mas a dádiva de Deus é vida eterna. Romanos 6:23
– Se somos pecadores, merecemos a morte, certo? É como se estivéssemos no
corredor da morte esperando a execução da penalidade. Como nos sentimos?

Mas temos boas novas. O mesmo texto diz que a dádiva de Deus é a vida eterna. O
que temos de fazer para receber essa vida?

2. Deus nos ama e enviou Seu Filho para morrer por nós.

a. Deus amou. João 3:16 – Este verso, favorito de muitos, diz que Deus amou tanto que
deu Seu Filho para que todo aquele que cresse tivesse a vida eterna. Como isso é
possível? Consideremos algumas outras passagens.

b. Jesus Se tornou pecado por nós. II Coríntios 5:21 – Jesus, o único perfeito – o
Filho de Deus, tornou-Se pecado por nós. Ele levou os nossos pecados. E como Ele
tirou nossos pecados?

c. Ele sepultou nossos pecados na cruz. I Pedro 2:24 – Quando Jesus morreu, foi por
causa de nossos pecados – por você e por mim. Mas como podemos saber que foi por
nós pessoalmente?

97
3. Quando aceitamos a Cristo passamos a ser filhos de Deus e encontramos a salvação

a. Quando O aceitamos, cremos nEle, tornamo-nos filhos de Deus. João 1:12 –


Quando O aceitamos e cremos nEle, Ele nos dá o direito e o poder de tornarmo-nos
filhos de Deus. Como O aceitamos?

b. Se confessarmos os nossos pecados, Ele nos perdoará. I João 1:9 – Necessitamos


vir a Ele em oração e confessar nossos pecados. Se o fizermos, Ele promete que nos
perdoará e purificará. Mas e quanto aqueles de nós que já andamos com Ele e
pecamos novamente?

4. Como podemos saber que temos a salvação agora.

a. Se temos o Filho, temos a vida, e podemos saber que temos a vida eterna. I João
5:11-13 – Quando podemos saber que temos a vida eterna? De acordo com este verso,
quando aceitamos a Jesus. Como? Você gostaria de ter essa certeza novamente? (Ou
gostaria de afirmar essa certeza em Cristo?)

(Caso a pessoa esteja insegura de orar sozinha, solicite-lhe que repita a oração
simples que você proferir.)

Em sua oração, desejo que você confesse que é pecador e que necessita de perdão.
Peça a Deus para perdoá-lo e aceite a Jesus como seu Senhor e Salvador. Então
reivindique perdão porque Jesus o prometeu.

(Depois da oração, pergunte à pessoa se ela agora sabe que Deus a perdoou e
aceitou. Se ela estiver insegura, façam uma breve revisão da apresentação do
evangelho e faça novamente a pergunta.)

Uma vez que aceitamos a Cristo, temos a promessa maravilhosa do que Ele fará por
nós.

b. Quando estamos em Cristo, Ele nos torna novas criaturas. II Coríntios 5:17. –
Isso não é emocionante? Enquanto caminharmos com Deus não precisaremos nos
preocupar. Ele irá nos transformar e nos tornar mais semelhantes a Ele.

c. Se pecarmos, temos um advogado diante do Pai. I João 2:1 – Deus pede que não
pequemos, mas se pecarmos, há perdão. Encontramos nossa autoconfiança nEle.

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