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Cuidado Paliativo

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CUIDADO

PALIATIVO:
Perspectiva global da OMS
Gabriel Zanuncio, Letícia Salomão, Luiza de Souza, Mariana Karen, Mayara
Ketis e Vitoria Freire
INTRODUÇÃO
● Hoje em dia, há um número alarmante de pessoas, em todo o mundo que são
afetadas por doenças que oferecem risco a vida, levando a um grande impacto
na vida do paciente, englobando também o sofrimento familiar e dificuldades
financeiras deste.

● A prevalência dessas doenças que oferecem risco a vida dos paciente ainda é
maior em países em desenvolvimento ou países com pouco desenvolvimento,
onde muitas vezes há pouca acessibilidade a um tratamento rápido e eficaz para
essas doenças.

● Devido a isso, o desenvolvimento de cuidados paliativos por meio de medidas


eficazes e de baixo custo é geralmente a única alternativa viável para responder
às necessidades urgentes dos doentes e melhorar sua qualidade de vida.
Contribuição da OMS para Cuidados Paliativos

● No início da década de 1980, a Unidade de Câncer da Organização


Mundial da Saúde (OMS) iniciou o desenvolvimento de uma
iniciativa global para defender o alívio da dor e a disponibilidade
de opioides em todo o mundo.
● Embora naquela época uma grande ênfase tenha sido dada ao
alívio da dor do câncer, o gerenciamento da dor foi concebido
como a ponta de lança para uma abordagem abrangente e
integrada de cuidados paliativos a ser desenvolvida a médio prazo.
INTRODUÇÃO

● Apesar dos esforços substanciais e do progresso significativo feito no desenvolvimento


de cuidados paliativos em todo o mundo na última década, ainda há lacunas
importantes a serem preenchidas.
● Muitos países ainda não consideraram os cuidados paliativos como um problema de
saúde pública e, portanto, não o incluem em sua agenda de saúde. Algumas iniciativas
foram criadas no entanto não foram bem integradas às políticas nacionais de saúde do
país e, portanto, ainda não tiveram um impacto significativo na população de pacientes
que precisam de cuidados paliativos.
● Outro empecilho é a dificuldade do acesso e disponibilidade de opioides em muitos
países, sendo esse um sério obstáculo quando tratamos de um elemento-chave para o
controle da dor.
Definição Atual Da OMS
Para Cuidados Paliativos
Definições

“Assistência integral voltada aos


OMS portadores de câncer, com foco nos
cuidados de final de vida.”

1990
“Cuidados Paliativos consistem na assistência promovida por uma
equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida
OMS do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a
vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, por meio de
identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e
2002 demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais.”
Contribuições

● O objetivo da OMS é realizar


diversas atividades voltadas para
os cuidados paliativos e associá-las
a já projetos existentes
Contribuição da OMS em relação aos
cuidados paliativos
● Criar políticas voltadas para essas áreas

Disponibilidade de Desenvolvimento de
medicamentos políticas

Cuidados de Programas de
qualidade educação
Políticas para as áreas de tratamento do câncer principalmente na
Europa e na África para os casos de HIV/AIDS.

- ÁFRICA: Urgência dos cuidados


paliativos, em virtude da
negligência. Focar na prevenção e
cuidados com HIV/AIDS. Bem
como câncer em articulações.
Principais
- EUROPA: Focado em programas
de controle de câncer. Ainda em
áreas
fase de design. Caso dê certo, a
iniciativa convidará outros países
a aderirem.
Outras medidas…
● CONTROLE DA DOR: Em virtude de muitos medicamentos utilizados, como os
opióides, estarem associados a dependência, muitas vezes se torna difícil o acesso a
eles devido as diversas regulamentações existentes. Novas medidas com os órgãos
que estão associados a essa liberação estão sendo feitas para promover o acesso a
esses analgésicos de forma menos restritiva para o tratamento câncer!

● O departamento da OMS que regula as drogas e suas políticas (EDM) controla


internacionalmente os entorpecentes e psicoterápicos com base nas regulamentações
das nações unidas. Eles desenvolveram diretrizes para que as autoridades consigam se
autodiagnosticar em casos de sistemas deficitários.
Diretrizes de Prática Sindrômica para Condições Ambulatoriais Comuns em Adultos

● Outro projeto colaborativo de desenvolvimento e pesquisa coordenado pela


OMS

● É o desenvolvimento de um conjunto de diretrizes que pretendem


simplificar o atendimento de adultos e adolescentes.

● Elas descrevem os cuidados que podem ser prestados por profissionais de


saúde polivalentes de primeiro nível em situações em que os recursos são
limitados e onde há uma alta prevalência de infecção pelo HIV.
● As diretrizes de cuidados paliativos pressupõem que a maioria dos
cuidados será prestada em casa, com os profissionais de saúde
fornecendo apoio aos cuidados domiciliares pela família e cuidadores
comunitários

● Desenvolvimento de cartilhas com ilustrações está sendo feita para


preparar famílias e cuidadores comunitários para cuidar de pacientes em
casa

● Isso vai contra as tendências de depender apenas de medicamentos,


fornecendo orientação sobre o que fornecer para complementar o
cuidado domiciliar

● As orientações são aplicáveis tanto para adulto quanto para crianças,


e são adaptáveis a cada país e sua necessidade.
Ações prioritárias para cuidados paliativos segundo níveis de recursos

● A nível nacional, reconhece-se que as situações são muito diferentes

● As tradições e atitudes culturais em relação aos cuidados paliativos variam. O


mesmo acontece com os quadros dos serviços de saúde existentes nos quais os
serviços de cuidados paliativos devem enquadrar-se
● Cada país fornece um recurso financeiro específico para os cuidados paliativos

● OMS elaborou recomendações gerais para os países de acordo com o nível de


recursos disponíveis que podem ser adaptados à situação de cada país
● É recomendado que todos os países implementem programas abrangentes de cuidados
paliativos com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da maioria dos pacientes com
câncer ou outras condições que ameaçam a vida e de suas famílias

● Devem proporcionar alívio da dor,


controle de outros sintomas e suporte
psicossocial e espiritual

● Todos os países devem promover a


conscientização de que a dor oncológica
pode ser evitada e devem garantir a
disponibilidade de morfina em todos os
ambientes de cuidados de saúde
● Em países com poucos recursos, é importante garantir que padrões mínimos para
alívio da dor e cuidados paliativos sejam progressivamente adotados em todos os
níveis de atenção e que haja alta cobertura de pacientes por meio de serviços
prestados principalmente por cuidados domiciliares.

● O cuidado domiciliar é geralmente a melhor maneira de alcançar cuidados e


cobertura de boa qualidade em países com forte apoio familiar e infraestrutura de
saúde precária.

● Países com níveis médios de recursos além de garantir que padrões mínimos para
alívio da dor oncológica e cuidados paliativos sejam progressivamente adotados em
todos os níveis de atenção, também devem garantir disponibilidade em todo o país,
haja cobertura crescente de pacientes por meio de serviços prestados por clínicas
de atenção primária à saúde e cuidados domiciliares.

● Países com altos níveis de recursos devem garantir que as diretrizes nacionais de
alívio da dor e cuidados paliativos sejam adotadas por todos os níveis de atenção e
que, em todo o país, haja alta cobertura de pacientes por meio de uma variedade de
opções, incluindo cuidados domiciliares.
DESAFÍOS FUTUROS DA OMS
● Promoção de uma abordagem de saúde pública aos cuidados paliativos, bem
integrada nos sistemas de saúde existentes;
● Centrada em ampliar os cuidados paliativos para englobar as necessidades
(físicas, emocionais e espirituais) da família e dos cuidadores, bem como as do
paciente;
● Estabelecer modelos para a implementação de programas de cuidados
paliativos eficazes, eficientes e acessíveis em diferentes ambientes de
recursos;

↳ Para isso o Modelo Africano pode ser usado como inspiração


DEFINIÇÃO DE CUIDADOS PALIATIVOS
● Abordagem que melhora a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares
que enfrentam problemas associados a doenças potencialmente fatais;

● Os cuidados paliativos:
➔ Previne e alivia o sofrimento;
➔ Afirma a vida e considera a morte um processo normal;
➔ Não pretende apressar ou adiar a morte;
➔ Integra os aspectos psicológicos e espirituais do atendimento ao paciente
➔ Oferece um sistema de apoio para ajudar os pacientes a viver tão ativamente
quanto possível até a morte e para ajudar a família a lidar com a doença do
paciente e em seu próprio luto;
➔ Melhorará a qualidade de vida e também poderá influenciar positivamente o
curso da doença;
➔ É aplicável no início do curso da doença, em conjunto com outras terapias
destinadas a prolongar a vida;
Definição da OMS de Cuidados
Paliativos para Crianças

● Como são os cuidados paliativos


para as crianças e suporte para a
família?
● Qual o tempo de
acompanhamento do cuidado?
● Qual modelo seguir?
Definição da OMS de Cuidados
Paliativos para Crianças

● Qual a abordagem deve ser feita?


● Onde os cuidados paliativos podem
ser usados?
Projeto Africano

● O Programa de Controle do Câncer da OMS está


desenvolvendo uma iniciativa para fortalecer o
desenvolvimento de cuidados paliativos nos países da
África Austral em colaboração com os Departamentos de
Cuidados da OMS para HIV/AIDS, várias agências
governamentais e intergovernamentais relevantes,
organizações não governamentais e o Escritório Regional
da OMS para a África (AFRO).
Projeto Africano

● Etiópia, Botsuana, Uganda, República


Unida da Tanzânia e Zimbábue.
● Contribuir para a melhoria da qualidade
de vida de pacientes com câncer e
HIV/AIDS em países da África Austral
● Reunião realizada no Botsuana em Julho
de 2002
Referências
1. Stjernswärd J, Colleau SM, Ventafridda V. The World Health Organization Cancer Pain and Pallia- tive Care
Program. Past, present and future. J Pain Symptom Manage 1996;12:65–72.
2. Colleau SM, Weis N. WHO guidelines on cancer pain, opioid availability, symptom control and pal- liative care:
ordering information. University of Wisconsin Pain and Policy Studies Group/WHO Collaborating Center for
Policy and Communications in Cancer Care; Madison, Wisconsin, USA. Prepared for 9th World Congress on Pain,
Interna- tional Association for the Study of Pain, Vienna, Austria, August 19–26, 1999.
3. World Health Organization. Cancer pain relief and palliative care. Report of a WHO Expert Com- mittee (WHO
Technical Report Series, No. 804). Geneva: World Health Organization, 1990.
4. World Health Organization. National cancer con- trol programmes: policies and managerial guidelines, 2nd
ed. Geneva: World Health Organization, 2002.
5. World Health Organization. Achieving balance in national opioids control policy—guidelines for as- sessment.
Geneva: World Health Organization, 2000.
6. Gove S. Integrated management of childhood illness by outpatient health workers: technical ba- sis and
overview. Bull World Health Org 1997; 75(Supl 1):7–24.
7. World Health Organization. Cancer pain relief and palliative care in children. Geneva: World Health
Organization, 1998.
OBRIGADO!
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