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Regras Financeiras

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https://blog.vindi.com.

br/gestao-financeira-o-que-precisa-
saber/

Gestão financeira: quais são os pilares e os objetivos

A gestão financeira está presente em todas as


etapas de uma empresa.
Desde o planejamento do negócio e de cada
solução oferecida, passado pelas operações,
vendas e a aplicação dos produtos, é preciso ter
cuidado com as finanças.
Essa tarefa pode ser bastante desafiadora, já que
estamos falando de um conjunto de métodos
formado por diversas atividades.
Afinal, a gestão financeira exige atenção com
muitos dados e métricas, além de conhecimentos
sobre normas fiscais e regulatórias e fontes para
captação de recursos, por exemplo.
Porém, é um esforço necessário para que um
negócio possa operar de uma maneira
eficiente ao menor custo possível.
Além disso, uma gestão financeira ajuda a
empresa a crescer, expandir sua área de atuação e
ter uma boa lucratividade.
Para que você entenda bem a importância da
gestão financeira, confira o nosso artigo e saiba
como ela pode melhorar os resultados do seu
negócio.
O que é gestão financeira?

A gestão financeira serve para mostrar em que


rumo está a empresa e o que pode ser feito para
melhorar os resultados
A gestão financeira é uma série de ações e
processos implementados para administrar os
recursos de uma organização.
Dentro desse conjunto, estão a análise,
o planejamento e o controle das finanças.
Em outras palavras, é todo o trabalho
desempenhado para assegurar o melhor retorno
possível conforme o investimento.
Por isso, os profissionais responsáveis por esse
trabalho acompanham todas as atividades
relacionadas a finanças.
Se pensarmos na trajetória de uma empresa, a
gestão financeira já começa na obtenção de
capital, seja por investimento do empreendedor ou
de terceiros, financiamentos ou outras fontes.
Além de acompanhar a captação da verba, os
profissionais responsáveis pelas finanças
determinam o direcionamento dos recursos.
Ao longo das atividades, todas as entradas e
saídas são acompanhadas, para que o
negócio reduza custos e aumente sua receita,
garantindo um crescimento sustentável com
lucratividade.
Portanto, assim como uma pessoa deve ter
cuidado com suas finanças, essa importância
é ainda maior para as empresas.
Afinal, além de garantir a sustentabilidade e
a eficiência financeira do negócio, essas práticas
ajudam no cumprimento de normas
de compliance e na elaboração de um
planejamento de longo prazo.
Para que serve a gestão financeira e qual é o escopo da área?

Em resumo, a gestão financeira serve para


mostrar em que rumo está a empresa e o que
pode ser feito para melhorar os resultados.
Se uma empresa tem resultados acima do
esperado, uma gestão financeira adequada permite
mostrar meios de investir os recursos para escalar
o negócio.
Por outro lado, a organização pode identificar as
medidas necessárias para solucionar essa situação
a partir da análise de indicadores financeiros.
Devido a essa importância, a gestão financeira
tem um escopo amplo que inclui diversas funções
e responsabilidades essenciais.
Veja as principais:
 Planejamento: com base nos dados
disponíveis, é possível traçar planos e metas
de curtltvo e longo prazo e embasar tomadas
de decisão importantes para o negócio.
 Gestão de contas: é uma das principais
funções, pois inclui a análise constante,
inclusive de cohort, arr, mrr, nrr, mdr, das
entradas, saídas, contas a pagar (passivos) e a
receber (ativos) e do fluxo de caixa, capital de
giro, billing, chargeback, além do controle de
pagamentos, ipca, custos e despesas, e gerir
a Van (Value Added Network).
 Gestão de riscos financeiros: inclui o
monitoramento de taxas cambiais, juros e
diversos fatores externos, como situações
políticas e econômicas que possam afetar a
área de atuação da companhia
 Controle de gastos: é a busca por meios de
economizar e otimizar custos, desde que não
afetem as operações ou contrariem regras
fiscais. Faz parte, por exemplo, monitorar
as transações financeiras aprovadas e
rejeitadas da empresa, assim como o sistema
CNAB.
 Relatórios financeiros: elaboração de
documentos com dados, KPIs e métricas,
como Ebit, breakeven, LTV, ticket
médio, burn rate, para uso interno e também
para apresentar a acionistas, investidores e
órgãos reguladores
 Financiamento: identificação de possíveis
fontes para captar recursos
 Compliance: significa manter as operações
da empresa em conformidade com as
obrigações fiscais e regulatórias.
Além disso, há funções relacionadas à gestão
financeira que podem ser limitadas a
determinadas áreas de atuação.
Alguns exemplos são o controle de estoque para
empresas varejistas, a gestão de
inadimplência para negócios e a análise de crédito
para instituições financeiras.
Quais os pilares da gestão financeira?

A área pode ser dividida em três pilares


Como mostramos acima, a gestão financeira
engloba diversas atividades dentro de uma
organização.
Elas podem ser divididas entre três pilares,
como vamos mostrar abaixo.
Definir estratégias financeiras

O objetivo de toda empresa é crescer e expandir


sua atuação, ganhando novos mercados,
principalmente ao analisar os subconjuntos do
mercado TAM, SAM e SOM.
Não é uma tarefa fácil, pois depende de uma série
de fatores, tanto internos quanto externos.
Nesse sentido, a gestão financeira de uma
empresa é a base necessária para a realização de
um planejamento a longo prazo, que permite a
escalabilidade do negócio.
Portanto, gestores, demais líderes e até mesmo o
conselho de administração e os investidores
devem se basear nos dados financeiros.
Assim, é possível direcionar o investimento para
os setores e iniciativas mais promissoras, planejar
cenários e prever eventuais obstáculos a serem
observados.
Embasar tomadas de decisão

Não é apenas no planejamento de longo prazo que


a gestão financeira está presente.
Em meio às atividades rotineiras de um
negócio, é normal que seja necessária a tomada de
alguma decisão.
Pode surgir uma oportunidade de melhorar os
resultados, ou um cenário desfavorável pode
demandar eventuais mudanças.
Até mesmo durante a implementação de um
planejamento de longo prazo, é comum que seja
preciso desviar do percurso em função de algum
fator imprevisto.
Nesse momento, relatórios, métricas e
indicadores, como, por exemplo, taxa de
aprovação, devem ser considerados em cada
tomada de decisão.
Por isso, tanto os gestores do negócio quanto os
demais líderes e até mesmo investidores e
membros do conselho de administração precisam
estar a par de toda a situação financeira do
negócio.
Controlar

O setor financeiro de um negócio tem como um


dos seus principais objetivos o controle
permanente do fluxo de caixa.
Para isso, é preciso garantir que todos os
departamentos operem dentro dos limites
financeiros e sigam a estratégia da empresa.
Em uma empresa de médio ou grande porte, essa
tarefa pode ser desafiadora.
Afinal, cada departamento tem seus custos e
despesas, e alguns também administram receitas –
como os responsáveis por vendas ou parcerias
estratégicas.
Para isso, é importante definir metas claras e
orçamentos específicos para cada setor
e acompanhar de forma contínua toda a entrada
e saída de recursos.
Realizar treinamento e suporte para os líderes dos
demais braços de uma companhia também é uma
boa prática.
Quais os objetivos da gestão financeira?

Por ter um escopo amplo, como mostramos acima,


a gestão financeira também pode ser direcionada
para diferentes finalidades.
Confira a partir de agora cinco objetivos
principais.
1. Maximizar os lucros

Com uma administração eficaz do caixa, a


empresa pode obter melhores resultados a partir
de uma lucratividade maior.
Um exemplo de iniciativa nesse sentido seria
a análise da margem de lucro de cada solução
comercializada.
Além disso, adotar novas metodologias ou
modernizar os equipamentos podem garantir mais
ganhos a médio prazo.
O acompanhamento de dados sobre eventuais
aumentos nos custos com matérias-primas ou
serviços necessários para as operações pode levar
a decisões como:
 Busca por alternativas mais baratas
 Reajustes para repassar esses custos ao
consumidor.
As estratégias de precificação também precisam
ser constantemente avaliadas, para buscar a
competitividade sem deixar o lucro de lado.
2. Acompanhar liquidez e fluxo de caixa

É preciso fazer um acompanhamento constante


para se certificar de que a empresa mantém a
capacidade de cumprir todas as suas obrigações
financeiras.
Um fluxo de caixa saudável é aquele
acompanhado diariamente, com previsões de
curto prazo para garantir a disponibilidade de
recursos em caixa.
Para evitar déficits, também é importante realizar
um monitoramento constante das contas a receber
e a pagar.
Para cumprir esse objetivo, é importante analisar
também quatro indicadores de liquidez:
 Liquidez corrente: mostra a capacidade de
um negócio de honrar seus compromissos no
curto prazo
 Liquidez seca: semelhante à corrente, mas
sem considerar o estoque
 Liquidez imediata: mostra o valor disponível
em curto prazo, indicando se é possível arcar
com despesas emergenciais
 Liquidez geral: aponta a capacidade
financeira da organização em médio e longo
prazo.
O aumento desses indicadores é um bom sinal
para a companhia.
3. Garantir o compliance

A gestão financeira também tem entre seus


objetivos garantir a conformidade com todos os
regulamentos estaduais e federais vigentes.
Isso inclui as regras específicas do setor em que a
organização atua.
Por exemplo, instituições financeiras precisam
estar de acordo com normas bancárias, e há
também regulamentos para setores como geração
de energia, saúde e alimentação.
Sempre que há alguma mudança em leis fiscais e
regulatórias, é preciso se adaptar dentro do
prazo previsto e treinar as equipes.
Deixar de seguir as normas de compliance pode
render sérias complicações ao negócio e seus
administradores.
4. Desenvolver cenários financeiros

A administração de uma empresa precisa estar


sempre pronta para enfrentar situações diversas,
seja para superar obstáculos ou aproveitar bem um
quadro positivo.
Por isso, é importante elaborar possíveis cenários
com base na situação da empresa, dados
históricos e projeções futuras.
Essas projeções podem incluir fatores como:
 Surgimento de um concorrente forte ou fusão
entre competidores
 Cenários ou fatos políticos internacionais,
que impactem na aquisição de alguma matéria
prima
 Decisões políticas nacionais, como aumentos
de impostos, cálculos sobre impostos
(ex: Difal) mudanças em leis e
regulamentações e alterações de acordos
comerciais
 Cenários de instabilidade, como eleições
tumultuadas ou protestos.
A previsão desses cenários possibilita a adoção
das medidas adequadas com rapidez.
5. Gerenciar relacionamentos

Os investidores e membros do conselho de


administração têm um interesse constante em
saber se o negócio está sendo bem administrado.
Por isso, a relação entre eles e os gestores e
líderes de uma empresa precisa ser eficiente e
transparente.
É importante realizar reuniões regularmente para
apresentar relatórios com indicadores que ilustrem
a saúde financeira do negócio e acompanhar
índices e métricas relevantes.
Esses encontros também podem servir para
estabelecer e acompanhar metas e expectativas a
serem cumpridas pelos colaboradores.
Principais erros na gestão financeira de negócios

É possível evitar erros na gestão da empresa e


lucrar mais
Existem vários erros a serem evitados para se
alcançar uma boa gestão financeira.
Confira agora os principais:
a) Deixar de registrar todas as entradas e saídas

1. Por que isso ocorre: embora o registro de


todas as entradas e saídas seja comum, alguns
administradores podem deixar de inserir
pequenas transações, por acharem irrelevantes
para o fluxo de caixa
2. Qual é o impacto: o saldo bancário não vai
ficar de acordo com os registros nos livros
contábeis da empresa, o que pode provocar
problemas no orçamento e irregularidades
na contabilidade
3. Como evitar: é preciso realizar um controle
rígido, seja usando a conciliação financeira ou
não, que inclua todas as entradas e saídas,
incluindo gastos aparentemente inexpressivos
como compra de materiais de escritório e
despesas com alimentação.
b) Deixar de lado as análise de desempenho

1. Por que isso ocorre: alguns gestores podem


deixar de lado a análise de indicadores que
ajudem a apontar se os resultados almejados
estão sendo alcançados e se o negócio está
crescendo e gerando lucro
2. Qual é o impacto: a empresa deixa de
crescer, pois não há uma definição clara do
que é necessário para melhorar o
desempenho, e não identifica eventuais
necessidades de otimizar recursos
3. Como evitar o problema: definir uma
periodicidade para acompanhar as métricas
relevantes para as metas da empresa e adotar
um sistema de gestão financeira.
c) Não atualizar relatórios e documentos

1. Por que isso ocorre: empreendedores com


uma rotina atribulada podem deixar de inserir
dados nos documentos e relatórios que fazem
parte da gestão financeira da empresa
2. Qual é o impacto: além de fazer escolhas
erradas por não usar dados como base, o
gestor deixa de perceber alguma falha ou
oportunidade de melhoria nos processos
3. Como evitar o problema: separar um tempo
na agenda para atualizar todos os documentos
ou adotar uma solução automatizada que
forneça relatórios com métricas relevantes
para a empresa.
d) Misturar finanças pessoais e profissionais

1. Por que isso ocorre: alguns pequenos


empreendedores que estão começando podem
retirar dinheiro do caixa da empresa para uso
pessoal
2. Qual é o impacto: essa prática causa uma
desorganização no fluxo de caixa do negócio,
prejudica o capital de giro e a capacidade de
investimento e de crescimento da empresa
3. Como evitar o problema: criando uma conta
bancária para pessoa jurídica no nome da
empresa e definindo um pró-labore, ou seja, o
valor que a empresa vai repassar ao
empreendedor, como se fosse o seu salário.
e) Não levar em conta o capital de giro

1. Por que isso ocorre: alguns gestores


observam metas de médio e longo prazo,
principalmente por terem bastante tempo
disponível, mas acabam esquecendo de
garantir o cumprimento das obrigações
imediatas
2. Qual é o impacto: a empresa corre o risco de
precisar retirar verba de outros investimentos
para poder continuar operando. Em último
caso, o funcionamento pode ficar
inviabilizado por falta de verba
3. Como evitar o problema: evitando
negociações com prazo muito longos e
observando diariamente o valor disponível em
caixa.
Como fazer uma boa gestão financeira na prática? Veja 8 dicas

Confira a partir de agora 8 boas práticas de gestão


financeira que devem ser implementadas o
quanto antes na sua empresa.
1. Criar e controlar o orçamento

 Como fazer: elabore um planejamento


detalhado das atividades que leve em
consideração a receita, os custos, as despesas
fixas e as despesas variáveis do negócio, além
de separar um valor para reserva de
emergência
 Qual é o impacto na gestão: permite que a
empresa opere com eficiência dentro de suas
possibilidades, controlando gastos e evitando
desperdícios.
2. Monitorar o fluxo de caixa

 Como fazer: a cada dia, anote em


uma planilha ou em um sistema de gestão
financeira todas as entradas e saídas, desde
pequenas compras até grandes transações,
mantendo sempre seus registros bem
atualizados
 Qual é o impacto na gestão: você poderá
usar esses dados como base para possíveis
decisões, identificar gargalos em sua
operação e problemas de liquidez, além de
aproveitar oportunidades de investimentos e
melhorias.
3. Buscar novas fontes de receita

 Como fazer: procure formas de aproveitar a


estrutura do seu negócio e a relação com o
seu público-alvo para oferecer novas
soluções, explorando novos mercados e
buscando formas diferentes de aumentar o
faturamento do seu negócio
 Qual é o impacto na gestão: essa prática
evita que o negócio seja dependente de uma
única atividade, evitando a perda de receita
em cenários desfavoráveis e aumentando a
estabilidade financeira.
4. Perseguir a redução de gastos

 Como fazer: procure conhecer bem todos os


aspectos da operação da sua empresa,
incluindo equipamentos, despesas com
pessoal, processos e eventuais terceirizações,
e busque todas as alternativas possíveis para
garantir que seu negócio siga funcionando da
mesma forma, mas com menos gastos
 Qual é o impacto na gestão: melhora a
margem de lucro das soluções oferecidas, a
rentabilidade do negócio e a própria
eficiência da empresa, além de tornar o
negócio mais atrativo para eventuais
investidores.
5. Acompanhar indicadores financeiros

 Como fazer: escolha as principais métricas e


indicadores-chave de desempenho de acordo
com as características da sua empresa e faça
um acompanhamento constante para analisar
a saúde financeira do negócio, seja
manualmente em uma planilha ou usando um
software automatizado
 Qual é o impacto na gestão: os dados
presentes no acompanhamento ajudarão você
a tomar as melhores decisões para o seu
negócio, além de identificar problemas e
oportunidades de otimizar processos que,
aliás, pode estar geridos de maneira integrada.
6. Treinar suas equipes

 Como fazer: invista em palestras, cursos e


outros treinamentos para você e seus
colaboradores, com conteúdos voltados à
contabilidade e à educação
financeira empresarial
 Qual é o impacto na gestão: garante a
capacitação necessária para acompanhar as
finanças e tomar decisões mais eficientes.
7. Observar oportunidades de investir

 Como fazer: fique por dentro de todo o


cenário da área de atuação do seu negócio
para analisar todas as oportunidades de
investimento considerando os riscos, o
retorno e o alinhamento aos objetivos da sua
empresa
 Qual é o impacto na gestão: com bons
investimentos, é possível escalar o negócio e
aumentar sua rentabilidade a longo prazo.
8. Garantir o compliance

 Como fazer: preste atenção às


regulamentações para empresas, incluindo
aquelas que só valem para o seu segmento, e
destaque um colaborador ou contrate uma
consultoria externa garantir a conformidade
da empresa com todas elas
 Qual é o impacto na gestão: evita
complicações como multas e outras
penalidades e melhora a reputação da
empresa.
Gostou das dicas? Resumimos as ideias para você
salvar e ter sempre por perto:
Exemplo prático de gestão financeira em uma empresa

Exemplo prático para entender o cenário de uma


empresa
A partir de agora, vamos apresentar um exemplo
fictício para mostrar várias atividades
relacionadas à gestão financeira e facilitar o
entendimento.
Nesse caso, o conselho de administração de
uma empresa desenvolvedora de
softwares decidiu entrar, por exemplo, no
mercado gestão financeira escolars ou no mercado
de games, lançando um jogo.
Após ser comunicado sobre a decisão, o CEO da
empresa se reúne com o departamento financeiro
para avaliar os custos da iniciativa.
Após realizar a estimativa, o gestor financeiro
indica como fonte de recursos um investidor de
capital de risco.
Feita a parceria, o gestor financeiro vai
acompanhar o desenvolvimento do jogo para
garantir o melhor custo-benefício possível.
Isso inclui viabilizar a contratação de
desenvolvedores experientes em games e analisar
se os gastos com a empreitada estão dentro das
estimativas.
Além disso, ele é responsável por garantir a
conformidade da empresa com todas as
regulamentações deste mercado.
Finalmente o jogo é lançado, faz um relativo
sucesso e vende um bom número de licenças por
meio de plataformas online.
Nesse momento, o gestor financeiro vai decidir
também para onde irão os ganhos com o jogo,
com as seguintes possibilidades:
 Investir em um novo jogo
 Investir em outro tipo de software
 Pagar dividendos a acionistas
 Pagar dívidas.
Nesse exemplo, nosso gestor fictício entrou em
cena logo no começo do planejamento,
analisando custos e indicando uma fonte de
captação, e acompanhou o desenvolvimento do
produto.
Mesmo depois dos bons resultados, ele ainda
precisou definir o destino da receita.
Isso mostra que a gestão financeira se aplica
a diversas etapas da operação de um negócio.
Livros sobre gestão financeira

Para ajudar a estudar mais sobre o tema,


separamos 4 livros de gestão financeira para você
fazer pesquisas básicas e avançadas.
1. Inteligência Financeira na Empresa (John Case, Karen Berman e Joe Knight)

O livro Inteligência Financeira na Empresa é bom


para quem quer começar com o básico do
financeiro.
Com ele, você vai entender conceitos da medição
financeira, dados técnicos, cálculo de índices,
capital de giro, markup, caixa, lucro, pro
rata, tpv, cashback, desempenho profissional e
muito mais.
Sem ser puramente matemático, o livro traz
diversas histórias para o leitor.
2. A Arte da Guerra (Sun Tzu)

A Arte da Guerra é um livro sobre estratégia, que


faz uma analogia das táticas de guerra com o
mercado e a competitividade.
Com essa leitura, você vai aprender a planejar,
analisar e organizar as finanças do seu negócio
dentro de um cenário competitivo.
3. Finanças Estratégias de Negócios para Empreendedores (Steven Rogers)

Este livro, fundamental para iniciantes, ensina a


analisar o próprio perfil financeiro para guiar a
trajetória do empreendedor e impulsionar seu
começo.
4. Gigantes da estratégia (Michael A. Cusumano e David B. Yoffie)

Um livro para inspirar: conheça como os maiores


nomes da tecnologia nas últimas décadas, como
Steve Jobs, Andy Grove e Bill Gates usaram as
melhores estratégias para empreender dentro do
mercado de tecnologia.
Como um sistema de pagamentos ajuda a gestão financeira das empresas?

Adotar um bom sistema de gestão de


pagamentos e recebimentos significa dar um
passo importante para uma gestão financeira
eficiente.
Afinal, uma plataforma completa é capaz de
fornecer as principais métricas para cada
empresa por meio de um painel de indicadores.
A cada cobrança, são gerados dados que poderão
abastecer diversos relatórios, agrupados de
diferentes maneiras.
Portanto, esta é uma forma de acompanhar o
desempenho do negócio conforme as principais
métricas sem precisar preencher planilhas.
A plataforma da Vindi conta com um dashboard
completo e opções para emitir vários tipos de
relatórios, possibilitando acompanhar o
desempenho do seu negócio.
Além disso, você pode aumentar a
produtividade do seu setor financeiro com
nossos recursos automatizados de combate à
inadimplência.
Se você quiser garantir eficiência e análise
constante de indicadores, conheça a Vindi!

Introdução:

As regras financeiras desempenham um papel crucial na regulação e supervisão das atividades


no setor financeiro, estabelecendo normas e diretrizes que visam promover a integridade,
transparência e estabilidade do sistema. Elas abrangem uma ampla gama de áreas, desde
práticas comerciais até transações bancárias, investimentos, seguros e mercado de capitais,
com o objetivo de proteger os interesses dos consumidores, investidores e demais partes
envolvidas nas operações financeiras. Por meio de princípios fundamentais, tais como
transparência, equidade, proteção ao consumidor e prevenção de atividades ilícitas, as regras
financeiras buscam assegurar a confiança e o bom funcionamento do mercado financeiro.

Conclusão:

Em suma, as regras financeiras representam a espinha dorsal do sistema financeiro, garantindo


que as operações ocorram de forma ética, segura e eficiente. Ao estabelecer princípios e
fundamentos sólidos, tais como transparência, equidade e proteção ao consumidor, elas
desempenham um papel fundamental na promoção da confiança dos participantes do
mercado e na prevenção de crises sistêmicas. Assim, a aplicação adequada das regras
financeiras é essencial para manter a integridade do sistema financeiro e assegurar que este
cumpra seu papel de forma responsável e sustentável.

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