Economia Direito
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
“Administração da casa” `
Axiomas Fundamentais:
Racionalidade;
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
DEFINIÇÕES DA ECONOMIA:
A economia é o estudo da humanidade nos assuntos correntes da vida; “Alfred Marshall”
A economia é a ciência do bem estar; “Alfred Marshall”
A economia é ciência Voltada para administração dos recursos escassos da sociedade; “ Raymond Barre”
A Economia é ciência do bem estar, desde que este seja quantificado em termos monetários; “Arthur Pigou”
A economia é o estudo de como as pessoas e a sociedade escolhem o emprego de recursos escassos, que
podem ter usos alternativos, de forma a produzir vários bens e a distribuí-los para consumo, agora e no futuro,
entre as várias pessoas e grupos na sociedade; “Paul Samuelson”
Em suma, a economia é ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem empregar recursos
produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as pessoas e grupos da
sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas, que são ilimitadas.
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Princípio 8 – O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços:
Para melhorar os padrões de vida, os formuladores de políticas públicas devem aumentar a produtividade
assegurando que os trabalhadores tenham bom ensino, as ferramentas necessárias para produzir bens e serviços
e acesso à melhor tecnologia disponível.
Princípio 9 – Os preços sobem quando o governo emite moeda demais: Em muitos casos de inflação longa e
persistente, o culpado é sempre o mesmo – aumento na quantidade de moeda. Quando um governo emite
grandes quantidades de moeda, seu valor cai.
Princípio 10 – A sociedade enfrenta um de curto prazo entre inflação e desemprego:
Este tradeoff entre inflação e desemprego é denominada Curva de Phillips, pois é o nome do economista que pela
primeira vez examinou essa associação. Ela significa que, em um ou dois anos, muitas políticas econômicas
levam a inflação e o desemprego para direções opostas
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
c) FALÁCIA DA COMPOSIÇÃO: Problema que decorre quando se considera que o que é verdade para uma das
parte é verdade para todos.
e) SUBJECTIVIDADE: O que é verdade por exemplo para um individuo não é para outros indivíduos, assim
como em momentos temporais diferentes a opinião ou preferências podem diferir.
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MODELOS ECONÔMICOS:
Um modelo, é uma representação simplificada e abstrata de uma determinada realidade. Já o modelo econômico, é uma
representação simplificada da realidade econômica expressa através de símbolos e operações matemáticas que busca
descrever um certo conjunto de relações econômicas. A função de um modelo é a de exibir as relações e a
interdependência entre as variáveis endógenas e exógenas, e que pode apresentar as seguintes Características:
1 – Represente um fenômeno econômico real;
2 – Que a representação seja simplificada;
3 – Que seja feita em termos matemáticos.
Modelo Matemático
As modernas teorias econômicas são expostas, de um modo geral, em termos matemáticos. A matemática não é um fim
em si mesma, e sim um conjunto de instrumentos (cálculo, controle ótimo; matrizes, equações simultâneas, etc) que
facilitam a compreensão e a exposição das teorias econômicas.
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Análise Normativa: refere-se ao corpo de conhecimento sistematizados que discute os critérios do que deveria
ser, é a economia “do que deveria ser”.
A economia positiva e a economia normativa não podem ser independentes, pois qualquer conclusão política se baseia
necessariamente sobre uma predição acerca das consequências de fazer uma coisa em lugar de outra, deve estar
baseada, implícita ou explicitamente na economia positiva
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Início da evolução do estudo da teoria microeconômica foi com a análise da demanda de bens e serviços.
Utilidade: grau de satisfação do consumidor com os bens e serviços que podem ser adquiridos no mercado.
Teoria do valor-utilidade: contrapõe-se à teoria do valor-trabalho, pressupondo que o valor de um bem se forma
por sua demanda, sendo portanto subjetiva e leva em conta que o valor nasce da relação do homem com os
objetos.
Visão utilitarista: prepondera a soberania do consumidor.
Valor de uso: utilidade que o produto representa o consumidor.
Valor de troca: se forma pelo preço do mercado
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Utilidade total: tende a aumentar quanto maior a quantidade consumida do bem ou serviço.
Utilidade marginal: é a satisfação adicional obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem, é
decrescente, pois o consumidor vai perdendo a capacidade de percepção da utilidade.
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Teoria Económica - Leis que explicam o comportamento humano e fazem parte do conjunto de conhecimentos.
Microeconomia ou teoria de formação de preços: Examina a formação de preços em mercados específicos, ou
seja, como consumidores e empresas interagem no mercado e como decidem os preços e a quantidade para
satisfazer a ambos simultaneamente.
Macroeconomia: Estuda/ analisa a determinação e o comportamento dos grandes agregados nacionais, como o
produto interno bruto (PIB), investimento agregado, a poupança agregada, o nível geral de preços, entre outros.
Seu enfoque é basicamente de curto prazo (ou conjuntural), e busca explicar como a economia opera sem a
necessidade de compreender o comportamento de cada indivíduo ou empresa que dela participam
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Ramos da Teoria Económica:
1. Quanto ao Custo:
2. Quanto à Importância:
a) Primária;
b) Secundária;
3. Quanto Abrangência:
a) Individual;
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b) Colectivas.
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Bem: É tudo aquilo que possui utilidade e que podem ser avaliado economicamente.
Característica do Bens:
Bens Económicos: São aqueles que sua utilização requere o pagamento de um preço.
a) Bens Matérias;
b) Bens Imateriais;
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2. Quanto à Durabilidade:
a) Bens Duradouros;
3. Quanto à Origem:
a) Bens Naturais;
b) Bens Industrias.
4. Quanto à Função:
a) Bens de Consumo;
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b) Bens de Produção.
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Bens de capital: são utilizados na fabricação de outros bens, sem desgaste total no processo. Ex: máquinas,
equipamentos, etc.
Bens de consumo: buscam atender as necessidades humanas, podendo ser duráveis (geladeira) ou não-
duráveis (alimentos).
Bens intermediários: são transformados e agregados na produção de outros bens, sendo consumidos no
processo produtivo
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
FACTORES DE PRODUÇÃO:
Para a produção de bens e serviços fundamentais para satisfazer as necessidades humanas, é necessaria
a utlização de recursos produtivos, também chamados de factores de produção. Estes subdividem-se em:
a) Terra: o termo terra tem um sentido bastante amplo em economia, incluindo aqui os recursos naturais e
todos os recursos criados pela natureza;
b) Trabalho: é esforço humano, que assenta nas suas capacidades fisicas e intectuais para produzir bens
e serviços;
c) Capital: Podemos dividir em capital fisico e humano. são utilizados na fabricação de outros bens, sem
desgaste total no processo. Ex: máquinas, equipamentos, etc.
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
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O modo como as sociedades resolvem os problemas económicos fundamentais está baseado no sistema
económico de cada nação, definindo como forma económica, social e política como está organizado a sociedade.
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A FPP consiste numa simplificação da realidade económica para demonstrar o conflito (trade-off) existente
entre diferentes alternativas. Consideremos uma economia hipotética onde só se produzem batatas ( B) e
camisas ( C).
A FPP representa a capacidade máxima de produção de batatas e camisas mediante os recursos disponíveis
nessa economia.
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
O deslocamento da CPP par a direita indica que o país está crescendo, o que pode ocorrer em função do aumento da
quantidade física de factores, progresso tecnológico, maior eficiência produtiva e organizacional e melhoria no grau
de qualificação da mão-de-obra.
Custo de oportunidade
A transferência dos factores de produção de um bem X para produzir um bem Y implica um custo de oportunidade
que é igual ao sacrifício de se deixar de produzir parte do bem X para se produzir mais do bem Y.
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SISTEMAS ECONÓMICOS:
Como as pessoas podem resolver os problemas econômicos fundamentais? A resposta a esta
questão depende da forma de organização econômico
Sistema Económico: é a forma de organização político-económica que as sociedades têm para
resolver os seus problemas económicos fundamentais. Há duas formas principais de organização
econômica:
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Economia de Mercado:
É um tipo de sistema económico o qual privilegia-se a existência de iniciativa privada, mas o Estado intervém
sempre que houver as falhas de mercado. E que pode apresenta as seguintes características:
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Economia Centralizada :
É um tipo de sistema económico no qual a produção é prévia e racionalmente planificada por especialistas,
os meios de produção são propriedades do Estado. A actividade económica é controlada por uma
autoridade central que estabelece metas de produção, distribuição dos bens e serviços. E pode apresenta
as seguintes características:
Quando analisamos as Economias reais, chegamos a conclusão de que, os sistemas económicos não são puros,
porque apresentam sempre as duas características. Logo podemos dizer que elas são mistas.
Economia Mista : é um sistema de organização económico que- se caracteriza pela coexistência de duas esferas
do interesse no funcionalmente das mesma. E pode apresenta as seguintes características:
.
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Unindo o fluxo real e fluxo monetário da economia, teremos o fluxo circular da renda:
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
OS CLÁSSICOS:
Adam Smith: O mercado é como que guiado por uma “mão invisível”, a partir da livre iniciativa (laissez-faire), do trabalho
humano, levando em conta a produtividade e a proteção à sociedade.
David Ricardo: todos os custos se reduzem a custos de trabalho e mostra como acumulação de capital, acompanhada
de aumentos populacionais, provoca uma elevação da renda. Desenvolve estudos sobre comércio internacional e teoria
das vantagens comparativas, dando origem às correntes neoclássica e marxista.
John Stuart Mill: sintetizador do pensamento neoclássico, consolidando o exposto anteriormente e avançando ao
incorporar elementos institucionais e ao definir melhor restrições, vantagens e funcionamento de uma economia de
mercado.
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Jean-Baptiste Say: subordina o problema das trocas de mercadorias a sua produção e populariza a lei de Say, “a
oferta cria sua própria procura”.
Thomas Malthus: sistematiza uma teoria geral sobre a população, assinalando que o crescimento da população
dependia da oferta de alimentos, dando apoio à teoria dos salários de subsistência e levantando o problema do
excesso populacional.
A TEORIA NEOCLÁSSICA:
Alfred Marshall: publica “Princípios da economia” e levanta questões do comportamento do consumidor, teoria
marginalista e teoria quantitativa da moeda.
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A TEORIA KEYNESIANO:
“Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda”, o teórico vive na época da Grande Depressão e constrói uma teoria que acredita na crise
como problema temporário, mostrando combinações políticas econômicas e soluções para a recessão.
a) Nível de produção nacional;
b) Demanda agregada ou efetiva;
c) Fim do laissez-faire;
d) Monetaristas: privilegiam o controle da moeda.
e) Uso de políticas fiscais e certo grau de intervenção do Estado na economia;
f) Pós-keynesianos.
PERÍODO RECENTE:
mudanças na teoria econômica, principalmente, após duas crises do petróleo. Pontos: existe uma consciência maior das limitações e
possibilidades de aplicações da teoria; avanço do conteúdo empírico da economia; e consolidação das contribuições anteriores.
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
ABORDAGENS ALTERNATIVAS:
a) Marxistas e institucionalistas: criticam a abordagem pragmática da economia e propõe enfoque analítico.
C) Institucionalistas: Veblen e Galbraith, dirigem críticas ao alto grau de abstração da teoria econômica e ao fato de
ela não incorporar em sua análise as instituições sociais.
1969 - Prêmio Nobel da Economia: teoria econômica como corpo científico, seus primeiros ganhadores foram
Ragnar Frisch e Jan Tinbergen.
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
DEFINIÇÕES DA ECONOMIA:
A economia é o estudo da humanidade nos assuntos correntes da vida; “Alfred Marshall”
A economia é a ciência do bem estar; “Alfred Marshall”
A economia é ciência Voltada para administração dos recursos escassos da sociedade; “ Raymond Barre”
A Economia é ciência do bem estar, desde que este seja quantificado em termos monetários; “Arthur Pigou”
A economia é o estudo de como as pessoas e a sociedade escolhem o emprego de recursos escassos, que
podem ter usos alternativos, de forma a produzir vários bens e a distribuí-los para consumo, agora e no futuro,
entre as várias pessoas e grupos na sociedade; “Paul Samuelson”
Em suma, a economia é ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem empregar recursos
produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as pessoas e grupos da
sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas, que são ilimitadas.
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Conceito de Mercado:
O termo mercado se refere à área onde são realizadas transações econômicas, isto é, uma troca de bens e
serviços entre particulares, empresas ou outro tipo de organização. Ou seja, o ponto de encontro entre
compradores e vendedores.
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Principio de Optimização: As pessoas tentar escolher o melhor padrão para o seu consumo;
Principio do equilíbrio: Os preços ajustam-se até que o total que pessoas demandam seja igual ao total
oferecido;
Preço de Reserva: é quantia máxima que uma pessoa está disposto apagar por um bem ou serviço;
Monopólio discriminador: é uma situação em que o mercado é denominado por um único vender de um produto
ou serviço. Nzuzi Jonny 48
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Demanda (procura):
é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período de tempo, dada
sua renda e o preço de mercado. A Demanda não representa a compra efectiva, mas a intenção de comprar, a dados
preços.
Lei geral da demanda: relação inversamente proporcional entre quantidade procurada e o preço do bem, que pode ser
expressa pela curva ou escala de procura, revelando as preferências dos consumidores. Qd=f(P)
Qd= quantidade procurada de determinado bem ou serviço, num dado período de tempo
P= preço do bem ou serviço.
• efeito substituição;
• efeito renda. Nzuzi Jonny 49
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Determinantes da Demanda:
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços da surgimento a dois
importantes conceitos:
a) Bem substituto: quando o consumo de um bem ou serviço, pode ser substituido por um outro bem ou serviço.
qid = f ( ps )
b) Bens Complementar: são bens consumidos em conjunto.
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
a) Bem Normal: tudo o mais constante, um aumento na renda provoca um aumento na quantidade demandada do
bem;
b) Bem Inferior: tudo o mais constante, um aumento na renda provoca uma diminuição na quantidade demandada
do bem;
c) Bem de consumo saciado: se aumentar a renda do consumidor, não aumentará a demanda do bem.
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Curva da Demanda: A curva da demanda pode ter funções do tipo linear e não linear.
a) Função Linear:
Fórmula Analógica:
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Excedente do consumidor:
Bem-estar gerado pela diferença entre a disposição máxima a pagar (preço de reserva) e o preço
efetivamente efetivamente pago por um bem ou serviço
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Paradoxo (Bem) de Giffen: é uma excepção à “Lei Geral da Demanda”, em que a curva é
positivamente inclinada (relação direta) entre a quantidade demandada e o preço do bem.
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Oferta de Mercado:
É a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores desejam vender, em função dos
preços, em um determinado período.
Considera-se que os produtores são racionais, já que estão produzindo com o lucro máximo, dentro da
restrição de custos de produção.
Lei da Oferta: a quantidade e o preço representam uma relação directamnete proporcional, ou seja,
quanto maior é preço maior serão as quantidade produzidas.
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Determinantes da Oferta:
qi0 = quantidade ofertada do bem i
pi = preço do bem i
p fp = preço dos fatores e insumos de produção (matéria-prima, mão-de-obra, etc.)
pn = preço de outros n bens, substitutos na produção
T = tecnologia
M = metas e objetivos do empresário
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Determinantes da Oferta:
q = f ( pi , p fp , pn , T , M )
0
i
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
a) Aumento do preço do factor de produção, coeteris paribus, há uma redução na oferta do bem;
qi0 = f ( p fp )
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
a) Aumento do preço do bem substituto, coeteris paribus, há uma redução na oferta do bem;
q = f ( pn )
0
i
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
q = f (T )
0
i
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Objetivos e Metas dos empresários. Poderá haver interesse do empresário de aumentar ou reduzir a
produção.
q = f (M )
0
i
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Curva da Oferta: A curva da Oferta pode ter funções do tipo linear e não linear.
a) Função Linear:
qSdi = aSd + bpdS..mm
– bp
b) Função Não Linear:
Fórmula Analógica:
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Excedente do produtor:
É Ganho em bem-estar pelo facto do produtor receber no mercado um preço maior que aquele mínimo
que viabilizaria sua produção.
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Equilíbrio de Mercado:
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Excesso da Oferta:
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Excesso da Procura:
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Elasticidade:
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Elasticidade-preço da demanda:
É uma variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual no preço do
bem, coeteris paribus. Mede a sensibilidade, a resposta dos consumidores, quando ocorre uma
variação no preço de um bem ou serviço.
A Elasticidade-preço da demanda é sempre negativa. Seu valor é expresso em módulo (por exemplo,
|Epd | = 1,5 que equivale a Epd = -1,5 ).
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Elasticidade-preço da demanda:
q1 − q0 q d
i
%qid qo q pi qid
d
E pd = = = = d i
% pi p1 − p0 pi qi p
p0 pi
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Elasticidade-preço da oferta:
Variação percentual na quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço do bem,
coeteris paribus.
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Elasticidade-preço da oferta:
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
b) Demanda Inelástica (|Epd|<1): significa que uma variação percentual no preço leva uma variação
percentual na quantidade demandada em sentido contrário;
c) Demanda de elasticidade unitária (|Epd|=1 ou Epd=-1): neste caso uma variação percentual no
preço, implica na mesma varição percentual na quantidade demandada em sentido contrário.
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
As Finanças Publicas referem-se a aquisição e utilização de meios financeiros pelas entidades públicas, ou seja, dizem
respeito as receitas e as despesas do Estado, dos municípios e das entidades para estaduais. O seu estudo abarca
aspectos como do orçamento, as receitas e despesas pública e a sua utilização como instrumento de política económica e
social.
As Finanças Publicas existem porque existe a necessidade do Estado, realizar despesas e consequentemente cobrar as
receitas.
O Estado tem como finalidade a satisfação de necessidades colectivas, tais como a segurança e ordem pública, a defesa
nacional, a administração da justiça o acesso a educação e saúde a existência de infra-estruturas económicas e sociais e
a estabilidade macroeconómica.
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
ORÇAMENTO DO ESTADO:
É o quadro geral básico de toda a actividade financeira pública, ou seja, é o instrumento programático aprovado por lei
específica de que se serve a administração do estado e administração autárquica, para gerir coisa públicas de acordo com
os princípios de unidade, universalidade, anualidade e publicidade.
As Funções do Orçamento:
Compreende-se, assim, a importância deste instituto, onde, mais do que uma previsão de receitas e despesas públicas, e
do que um documento contabilístico, temos uma autorização com um conteúdo jurídico-político preciso, que visa garantir
uma utilização racional e adequada dos meios obtidos através da tributação e dos instrumentos de ordenação e regulação
da economia.
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
a) Económicas: ligadas à racionalidade, à eficiência e à transparência no que respeita ao fenómeno económico, isto é, à
satisfação de necessidades públicas e à estabilização da conjuntura económica;
b) Políticas: inerentes à garantia do equilíbrio e separação de poderes, bem como à garantia do respeito dos direitos
fundamentais dos cidadãos e dos contribuintes em especial;
c) Jurídicas: ligadas à salvaguarda concreta dos direitos subjectivos dos cidadãos, à organização e funcionamento da
Administração Pública e à limitação dos poderes executivos, a partir do respeito do princípio do consentimento. Portanto,
através dele se autoriza o exercício dos poderes da administração financeira e se fixam os seus limites
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Regras do Orçamento:
Orçamento, dever se a respeitar vários princípios e regras, normalmente designadas por regras orçamentais, de forma a
.
garantir que as funções económica, política e jurídica da instituição o orçamental não sofram desvios
a) Regra da anualidade: envolve uma dupla exigência: votação anual do Orçamento pelo Parlamento e execução
anual do Orçamento pelo Governo e Administração Pública; Em Angola, a semelhança do que sucede na maioria dos
países as receitas e as despesas são orçamentadas para o período compreendido entre 1 de Janeiro e 31 de
Dezembro, o qual coincide com o ano civil.
b) Regra da Equidade: Tem como finalidade garantir que os recursos sejam gastos considerando a necessidade de não
oneração das gerações futuras, especialmente no tocante a encargos cujo benefício reverta apenas para as gerações
presentes. Deve, pois, existir equidade na distribuição de benefícios e custos entre gerações
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
c) Regra da Publicidade: O Governo deverá assegurar a publicação de todos os documentos que se revelem
necessários para assegurar a adequada divulgação e transparência do Orçamento de Estado e da sua execução;
d) Regra da Não Consignação: Segundo este princípio “não pode afectar-se o produto de quaisquer receitas à cobertura
de determinadas despesas”. Pretende-se, deste modo, que a totalidade das receitas públicas seja destinada à
generalidade das despesas;
e) Regra Consignação: Segundo este princípio “pode afectar-se o produto de quaisquer receitas à cobertura de
determinadas despesas específica;
f) Regra da Especificação: Estipula que o Orçamento deve especificar “as despesas segundo a respectiva classificação
orgânica e funcional, de modo a impedir a existência de dotações e fundos secretos, podendo ainda ser estruturado por
programas”. Assim, as despesas são fixadas de acordo com uma classificação orgânica, económica e funciona
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
H) Regra do orçamento bruto: As receitas e despesas devem ser inscritos no orçamento pela importância ou valor
integral em que foram avaliadas, ou seja, as receitas e as despesas devem ser inscritas no orçamento de forma bruta não
líquida;
I) Equilíbrio orçamental: Na sua formulação clássica o equilíbrio orçamental é visto como uma determinação formal: tem
de se prever em cada orçamento as receitas necessárias para cobrir todas as despesas;
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Execução Orçamental:
A execução do orçamento das receitas e despesas deve obedecer a um princípio de segregação de funções de liquidação
e de cobrança no caso das primeiras e de autorização de despesa, de autorização de pagamento e de pagamento no
caso das segundas. Essa segregação, que visa obter maior segurança e racionalidade, deve estabelecer-se entre
diferentes serviços ou entre agentes diferentes no mesmo serviço.
Execução do orçamento das receitas:
Uma vez aprovado e publicado, o Orçamento entra em vigor e a sua execução faz-se através da cobrança de receitas e
do pagamento de despesas. O orçamento além de prever o montante das receitas, autoriza os serviços a procederem,
tanto à liquidação como à cobrança de receitas. Estas operações de liquidação e cobrança integram o modo de execução
do orçamento de receitas. Os serviços ao liquidarem (apurarem) e cobrarem receitas estão a servir-se de autorizações
para o fazer.
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
A execução do orçamento das despesas traduz-se na utilização das autorizações de pagar (créditos orçamentais) durante o
período financeiro, já que o orçamento é gerência. A realização de qualquer despesa obedece a três dessas etapas:
a) A cabimentação da despesa: é o acto emanado pela autoridade competente que consiste em se deduzir do saldo de
determinada dotação do orçamento a parcela necessária à realização da despesa aprovada e que assegura ao fornecedor
que o bem ou serviço;
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
b) Liquidação: É a verificação do direito do credor, com base nos títulos e documentos comprovativos do respectivo
crédito.
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
C) Pagamento: é a quitação do débito após a sua regular liquidação. O pagamento é efectivado através da emissão da
correspondente Ordem de Saque, após despacho exarado por entidade competente, determinando que a despesa seja paga. O
pagamento da despesa é efectuado por estabelecimento bancário credenciando e, em casos excepcionais, por meio de
adiantamento.
A fiscalização orçamental, financeira e patrimonial e operacional da Administração do Estado e dos órgãos que dele dependem,
é exercida pela Assembleia Nacional e pelo Tribunal de Contas, ao nível do controlo externo, e pelo Presidente da República,
através dos seus órgãos especializados, ao nível do controlo interno. O controlo externo é exercido pela Assembleia Nacional, a
quem compete aprovar a Conta Geral do Estado, podendo a mesma ser acompanhada do Relatório Parecer do Tribunal de
Contas e todos os elementos necessários a sua análise
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
a) Apreciar a Conta Geral do Estado, bem como os relatórios trimestrais de execução do OGE;
b) Julgar as contas dos responsáveis por dinheiros, bens e valores da Administração do Estado ou dos órgãos que dele
dependem;
c) Realizar inspecções de natureza orçamental, financeira ou patrimonial, com poderes para requisitar e examinar todos
elementos que julgue necessários;
d) Apresentar perante os tribunais, as irregularidades ou abusos apurados, com vista à imputação de responsabilidade
disciplinar, civil ou criminal;
a) Prevaricação: O agente publico que, contra o que esteja legalmente estatuído, conduza ou decida um processo em que
intervenha, no exercício das suas funções, com a intenção de prejudicar ou beneficiar alguém, e punido com prisão maior de
dois a oito anos;
b) Violação de normas de execução do plano e orçamento: O agente publico a quem, por dever do seu cargo, incumba o
cumprimento de normas de execução do plano ou do orçamento e, voluntariamente, as viole e punido com prisão, quando:
Contraia encargos não permitidos por lei; ou Autorize ou promova operações de tesouraria ou alterações orçamentais proibidas
por lei; ou ainda De, ao dinheiro publico, um destino diferente daquele a que esteja legalmente afectado;
c) Abuso de poder: O titular de cargo de responsabilidade que, abusando dos poderes que a lei lhe confere ou violando os
deveres inerentes as funções ou por qualquer fraude, obtenha, para si ou para terceiro, um beneficio ilegítimo ou cause prejuízo
a entidade publica ou privada e punido com prisão e multa correspondente, se pena mais grave não couber por força de outra
disposição legal;
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