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Tribunal Regional Federal da 5ª Região

PJe - Processo Judicial Eletrônico


Consulta Processual

12/04/2024

Número: 0802018-53.2024.4.05.8500
Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
Partes
Tipo Nome
ADVOGADO GABRIELLE LOBO SANTIAGO
AUTOR JOSE BOMFIM DOS SANTOS
RÉU UNIÃO FEDERAL

Documentos
Id. Data/Hora Documento Tipo
4058500.7947836 05/04/2024 Petição inicial Petição Inicial
10:53
4058500.7947841 05/04/2024 Inicial JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS x UNIÃO Documento de Comprovação
10:53 em PDF.
4058500.7947852 05/04/2024 1. Procuração Documento de Comprovação
10:53
4058500.7947853 05/04/2024 2. Documentos pessoais José Bomfim e Documento de Comprovação
10:53 curadora
4058500.7947854 05/04/2024 3. Processo Administrativo Documento de Comprovação
10:53
4058500.7947856 05/04/2024 4. Declaração de IR 2023-2022 - ISENTO Documento de Comprovação
10:53 DOENÇA GRAVE
4058500.7947861 05/04/2024 5. Fotos - Condição de Saúde - José Bomfim Documento de Comprovação
10:53 dos Santos
4058500.7947863 05/04/2024 6. Relatório Médico RECENTE- 04.04.2024 - Documento de Comprovação
10:53 Doença Renal Crônica
4058500.7947864 05/04/2024 7. Relatórios Médicos 2022 doença grave Documento de Comprovação
10:53
4058500.7947866 05/04/2024 8. Contracheques março 2024 Documento de Comprovação
10:53
4058500.7947870 05/04/2024 9. Portarias de Concessão das Aposentadorias Documento de Comprovação
10:53
4058500.7947872 05/04/2024 10. Declarações, Fichas Financeiras e Contratos Documento de Comprovação
10:53 - trabalho CEDIDO COMO MÉDICO
4058500.7947873 05/04/2024 11. AG .REG. NO RECURSO Documento de Comprovação
10:53 EXTRAORDINÁRIO 1.380.919 - STF - 2022
4058500.7947884 05/04/2024 12. DECLARAÇÕES DE IR ANOS DOS ANOS Documento de Comprovação
10:53 2000 - 2007 - 2008
4058500.7947922 05/04/2024 Certidão de Distribuição Certidão
10:58
4058500.7954001 09/04/2024 Mandado Expediente
11:01
4058500.7972265 12/04/2024 Certidão de expediente físico Certidão de expediente físico
10:43
4058500.7972266 12/04/2024 União - José Bomfim Documento de Comprovação
10:43
Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) da ª Vara Federal da Seção Judiciária de Sergipe

Prioridade Processual. Autor portador de doenças graves (alienação mental e insuficiência renal
crônica). Aposentado por invalidez permanente.

Pedido de tutela de urgência para abstenção de cortes em suas aposentadorias.

Decadência. concessão há 14 anos. Boa-fé do servidor. Trabalho em desvio de função: cumulação


lícita de cargos. Situação Excepcionalíssima.

JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS, brasileiro,


convivente, servidor público aposentado, inscrito
no CPF sob o nº. 102.123.705-10, portador da
Cédula de Identidade nº. 328.687 SSP/SE,
residente e domiciliado à Rua Senador
Rollemberg, 406, Bairro São José, Aracaju/SE,
CEP: 49015-120, Aracaju-SE, neste ato
representado por sua curadora, ELZA MARIA
VIEIRA LIRA, brasileira, convivente, portadora
do RG nº: 746.524, 2ª VIA, SSP/SE, do CPF nº:
296.075.235-04, residente e domiciliada à Rua
Senador Rollemberg, 406, Bairro São José,
Aracaju/SE, CEP: 49015-120, conforme
instrumento procuratório em anexo, vem, por
meio de seus procuradores que esta subscrevem,
com escritório na Praça Almirante Tamandaré,

1/16
30, Bairro São José, Aracaju, Sergipe, vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
ajuizar a presente

Ação Judicial pelo Rito Ordinário Com

Pedido de Tutela de Urgência

em face da UNIÃO FEDERAL , pessoa jurídica de direito público, que deverá ser citada por sua
representação em juízo, a Advocacia Geral da União (AGU), com sede à Av. Beira Mar, 53, bairro Treze
de Julho, nesta Capital, CEP 49020-010, e-mail agu.se@agu.gov.br, pelas razões de fato e direito a seguir
aduzidas.

I. Dos Fatos

O autor recebe, há cerca de 14 anos, cumulativamente: aposentadoria por invalidez permanente, com
proventos integrais, concedida em junho de 2010 (Portaria em anexo), pelo cargo junto ao Ministério da
Saúde, e também aposentadoria por invalidez permanente concedida em agosto de 2009, pelo cargo junto
à Prefeitura Municipal de Aracaju (processo administrativo em anexo).

Isto porque o autor ingressou nos quadros da administração pública federal em 18/04/1980, no INAMPS
(Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social), no cargo de Auxiliar Operacional de
Serviços Diversos, tendo realizado, em 1981, concurso interno, passando a ocupar cargo de Agente
Administrativo perante o Ministério da Saúde, após a extinção do órgão INAMPS.

Em 05/12/1995, formou-se em Medicina e, logo em seguida, a partir de 01/04/1996, passou a laborar


como médico perante o Ministério da Saúde, na condição de cedido , com atuação em diversos
municípios, tais como Poço Redondo, Areia Branca, Siriri, Cedro de São João, São Cristóvão e Poço
Verde, conforme Declarações e Contratos em anexo, nos quais constam seu trabalho como Médico,
perante o Ministério da Saúde, cedido aos referidos Municípios, vejamos alguns exemplos:

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Desta forma, como se observa, não obstante formalmente, para fins de enquadramento funcional, o
requerente ocupasse o cargo de Agente Administrativo, sua atuação, desde 1996, passou a ser na função
de Médico , na condição de cedido.

Ato contínuo, quando de sua admissão por concurso público na Prefeitura Municipal de Aracaju, no cargo
de Médico de Saúde da Família, em 07/01/2005, a Administração tinha completa ciência dos cargos que
ocupava, ambos, na prática, de Médico, não tendo havido qualquer questionamento por parte da
Administração quanto a qualquer ilegalidade existente, o que tampouco ocorreu quando, após ser
acometido de moléstia grave e incapacitante (alienação mental), foi aposentado por invalidez permanente
por seus dois vínculos, após mais de 30 anos de serviço, com o devido recolhimento de contribuições para
ambos os órgãos.

Sendo assim, há cerca de 14 anos, o autor foi aposentado por seus dois vínculos, através de atos
administrativos que reconheceram a legalidade e o cabimento de sua aposentadoria, não se questionando
em nenhum momento a acumulação acerca da qual a Administração Pública Federal possuía pleno
conhecimento, inclusive em razão do fato do servidor trabalhar em desvio de função desde 1996 até o ano
de 2010, quando se aposentou.

Todavia, foi surpreendido ao receber, em 24/03/2024, cerca de 14 anos após a concessão de suas
aposentadorias, Notificação do Processo Administrativo nº 25021.000792/2022-19, que questiona a
regularidade da acumulação dos vínculos na Administração Pública, determinando que o autor faça, em
10 dias, a opção por um deles (inteiro teor em anexo).

Quanto à defesa apresentada pelo servidor aposentado, nos autos do referido processo administrativo (em

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anexo), referente ao desvio de função em que sempre laborou, tendo exercido em cumulação, unicamente,
dois cargos de Médico, pelo que não haveria qualquer irregularidade, assim se manifestou a
Administração, ao negar seu pleito, in verbis:

"7. A análise das atribuições do servidor demandaria procedimento administrativo específico para fins de
verificação da possibilidade de desvio de função, porém não seria possível defender que a existência de
tal desvio permitiria a transformação do cargo de Agente Administrativo em cargo de Médico e o
enquadramento da situação do servidor nas exceções constitucionais previstas no art. 37, XVI, da CF/88.

[...]

9. Assim, diante da irregularidade apresentada, conforme determina o art. 133 da Lei 8.112/90, detectada
a qualquer momento a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, deverá o servidor ser
notificado, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de 10
(dez) dias, contados da data da ciência, e na hipótese de omissão do servidor, será adotado procedimento
sumário para a apuração disciplinar".

Concessa vênia, o entendimento adotado pela Administração, de cancelar o benefício concedido há mais
de 14 anos, não pode prevalecer, sendo totalmente legítima a permanência da cumulação de tais
benefícios, consoante se passa a expor. Senão, vejamos.

II. Do Direito

2.1 Da Impossibilidade de Revisão do Ato Administrativo por conta da decadência operada -


Previsão no artigo 54 da Lei 9784/99. Situação Excepcionalíssima. PRECEDENTE DO STF.

Excelência, primeiramente, há de ser ponderado que, conforme acima narrado, o autor ingressou nos
quadros da Prefeitura Municipal da Aracaju em meados do ano de 2005, e nesta data já prestava serviços
à Administração Pública Federal, desde o ano de 1980, laborando como Médico, na condição de cedido.

Assim, é de se constatar que a possível acumulação de cargos remonta à época de 2005, quando a
Administração Pública Federal, núcleo estadual de Sergipe, poderia e deveria ter constatado tal fato e
tomado as providências, se verificada irregularidade.

Todavia, ao revés, não o fez, nem tampouco quando da concessão das duas aposentadorias do autor, o que
ocorreu, repita-se, há 14 anos. Ora, como é cediço, o ato de pagamento dos proventos pagos há tanto
tempo foi convalidado pelo tempo , não podendo mais ser revisto pela administração ante a decadência
do direito desta de rever seus atos, conforme dispõe o art. 54 da Lei 9.784/99, lei que trata do processo
administrativo na órbita federal, in verbis :

Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos

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favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo
comprovada má-fé.

§ 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do


primeiro pagamento.

§2º Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe
impugnação à validade do ato (grifos nossos).

Como demonstram os documentos em anexo, a parte autora recebe há mais de 14 anos, cumulativamente:
aposentadoria por invalidez permanente, com proventos integrais, concedida em junho de 2010 (Portaria
em anexo), pelo cargo junto ao Ministério da Saúde, e também aposentadoria por invalidez permanente,
concedida em agosto de 2009 , pelo cargo junto à Prefeitura Municipal de Aracaju (processo
administrativo em anexo).

Desta feita, encerrado o prazo decadencial, o administrado deve ter suas relações com a administração
consolidadas e albergadas pelo manto da segurança jurídica, tornando-se inalterável o ato em questão.

Ora, considerando que já se passaram muito mais do que 5 anos desde a percepção do primeiro
pagamento, termo inicial para contagem do prazo quinquenal decadencial, nos termos do §1º do artigo
destacado, não há que se falar em pretensão de revisar os proventos recebidos pela parte autora.

Neste ponto, cumpre repetir que, no decorrer de tal prazo, jamais foi obstado qualquer meio impugnativo
pela Administração, tendo, na verdade, a mesma se quedado inerte durante todos esses anos em que o
autor percebeu o mesmo padrão remuneratório, não cabendo agora, após tantos anos, pretender desfazer
ato administrativo consolidado!

Os valores recebidos o foram sem qualquer ato de má-fé, visto que, como acima narrado, tinha a
Administração plena ciência dos cargos ocupados pelo servidor, inclusive após a concessão de suas duas
aposentadorias, tendo, desde então, recebido padrão remuneratório que sempre acreditou estar coberto
pelo manto da legalidade.

Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ao comentar o artigo 54 da Lei 9.784/99, ensina que o prazo decadencial
aqui tratado serve justamente para preservar a boa-fé e a segurança jurídica:

"Trata-se de aplicação do princípio da segurança jurídica e também do princípio da boa-fé: de um lado, o


legislador quis beneficiar a estabilidade das relações jurídicas, impedindo que a possibilidade de
invalidação do ato possa atingir situações já consolidadas pelo decurso do tempo; de outro, quis beneficiar
o destinatário do ato ilegal que esteja de boa-fé [1] ."

Como se vê, escapa completamente à razoabilidade e à legalidade a revisão de ato administrativo

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benéfico ao administrado, quando tal revisão é realizada pela Administração mais de 05 (cinco)
anos após a sua ciência da pretensa irregularidade que serve de fundamento para a revisão do ato.

Não se está, de maneira alguma, a defender o fim da autotutela, importante prerrogativa do Poder Público
de fazer prevalecer o interesse da coletividade, executando suas decisões e anulando atos eventualmente
eivados de vícios ou revogando aqueles que se mostrem inoportunos ou inconvenientes.

A autotutela, no entanto, possui limites que a própria lei impõe, no intuito de serem evitadas
arbitrariedades, bem como de garantir a segurança jurídica das relações entre Administrador e
administrado. Ou seja, em função do princípio da segurança jurídica e da estabilidade das relações
jurídicas, exsurgem limites ao exercício da autotutela pela Administração, que se revelam por meio do
instituto da decadência administrativa, decorrente da inércia da Administração em adotar as
providências necessárias a verificação da irregularidade, quando de boa-fé o administrado.

Desta forma, evidenciada está a ocorrência da "decadência administrativa", porquanto passados quase 14
(catorze) anos da concessão das aposentadorias, e mais de 20 9vinte anos) desde o início da acumulação
dos cargos, em 2005, pelo que não pode a Administração, silente durante todo considerável este lapso
temporal, agora, compelir o servidor (destinatário de boa-fé) a optar por um dos proventos recebidos.

Neste esteio, é o entendimento do Supremo Tribunal Federal, que, em decisão recente, publicada em
16/09/2022, de Relatoria do Ministro Alexandre de Moraes, definiu que é admissível " a decadência
administrativa na hipótese de acumulação indevida de cargos, quando verificadas a boa-fé do
administrado e a inércia da Administração em anular atos favoráveis aos destinatários, por respeito
aos princípios da segurança jurídica e da proteção da confiança " . Senão vejamos sua ementa (inteiro
teor em anexo), in verbis:

EMENTA: AGRAVO INTERNO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REVISÃO DE ATO


ADMINISTRATIVO. ACUMULAÇÃO INDEVIDA DE CARGOS PÚBLICOS. DECADÊNCIA.
SITUAÇÕES EXCEPCIONALÍSSIMAS. RECONHECIMENTO DA BOA-FÉ DO
ADMINISTRADO E DA INÉRCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM ANULAR ATOS
FAVORÁVEIS AO DESTINATÁRIO. PRINCÍPIOS DA SEGURANÇA JURÍDICA E DA
PROTEÇÃO DA CONFIANÇA .

1. No caso concreto, o Tribunal de origem concedeu a segurança pleiteada para impedir a demissão da
impetrante, que acumula, há cerca de trinta anos, o cargo de Agente Administrativo no Comando Geral da
Polícia Militar com o de Agente Administrativo na Secretaria Estadual de Saúde, ao fundamento de ter
ocorrido a decadência administrativa para anular os atos praticados de boa-fé, além de haver
compatibilidade de horário no exercício das duas funções. 2. Esta SUPREMA CORTE admite, em
situações excepcionalíssimas, a decadência administrativa na hipótese de acumulação indevida de
cargos, quando verificadas a boa-fé do administrado e a inércia da Administração em anular atos
favoráveis aos destinatários, por respeito aos princípios da segurança jurídica e da proteção da
confiança. 3. Agravo Interno a que se nega provimento. (STF - RE: 1380919 AC, Relator:
ALEXANDRE DE MORAES, Data de Julgamento: 05/09/2022, Primeira Turma, Data de Publicação:
PROCESSO ELETRÔNICO DJe-185 DIVULG 15-09-2022 PUBLIC 16-09-2022) [sem destaques no
original]

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Excelência, tal entendimento privilegia, como visto, o princípio da confiança legítima, da boa-fé e da
segurança jurídica, pois, caso não houvesse aplicação de um prazo máximo para revisão dos atos, a
administração passaria a dispor do tempo que julgasse conveniente para decidir a respeito da anulação do
ato.

Enquanto isso, o administrado permaneceria abusiva e indefinidamente refém da administração, obstado


da previsibilidade para poder programar sua vida, mormente no caso do autor da presente ação, que
possui doença grave, conforme documentos médicos anexos, e necessita de seus proventos, que recebe em
sua integralidade há 14 anos, para tratamento de sua saúde, não podendo ser interrompido.

Ora por que tal situação não foi constatada pela Administração anteriormente? Teria o autor, ainda em
gozo de saúde plena, feito outro concurso público, por exemplo, ou galgado outra carreira na iniciativa
privada. Deve-se ponderar, assim, o quão legítimo é cassar o benefício de aposentadoria por invalidez, 14
anos após sua concessão e mais de 20 anos após seu suposto exercício cumulativo ilícito, com o autor
atualmente em grave situação de saúde, e após tantos anos de confiança legítima e contribuições
previdenciárias vertidas?

Neste ponto, salienta-se que, de acordo com a teoria da perda de uma chance, surge o dever de indenizar
quando alguém, mediante a prática de uma conduta ilícita, retira de outrem a chance ou a oportunidade de
obter, no futuro, um benefício ou uma situação mais vantajosa, ou quando uma conduta omissiva , tal
qual o caso aqui discutido, retira do indivíduo a oportunidade de evitar um dano ou prejuízo, ou seja, uma
conduta que, se fosse praticada a contento, poderia ter evitado o prejuízo suportado pela vítima. A
manutenção das duas aposentadorias autor é, portanto, uma forma de indenizá-lo por esta conduta
omissiva da Administração, que por mais de 20 anos não se manifestou sobre a cumulação dos
mencionados cargos, mesmo tendo total ciência da situação.

Faz-se necessário, ainda, ressaltar, a natureza da aposentadoria do servidor, que é aposentado, por
ambos os vínculos, por invalidez permanente por moléstia grave, prevista em Lei . Trata-se,
portanto, de pessoa idosa (66 anos) e portadora de moléstias graves, sendo inclusive interditado
judicialmente, necessitando de tratamento especializado e de acompanhante, de forma que uma
eventual desconstituição de sua aposentadoria lhe traria incalculável prejuízo à sua renda mensal,
saúde e integridade física, já fragilizada em razão da idade e das graves moléstias que possui
(Alienação mental - transtorno bipolar - e insuficiência renal crônica, conforme relatórios médicos
anexos).

Excelência, além de todo o exposto acima, e também com base no princípio da segurança jurídica,
deve-se destacar, ainda, a Teoria do Fato Consumado , segundo a qual "as situações jurídicas
consolidadas pelo decurso do tempo, amparadas por decisão judicial, não devem ser desconstituídas, em
razão do princípio da segurança jurídica e da estabilidade das relações sociais (STJ, REsp n.º 709.934/RJ,
Rel. Min. HUMBERTO MARTINS, J. 21/06/2007).

Saliente-se que o STF possui jurisprudência vinculante neste sentido, conforme julgamento do Agravo em
Recurso Extraordinário nº 740.029/DF (Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, J. 14/08/2018), quando

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decidiu que, no caso de aposentadoria, aplica-se a teoria do fato consumado. Vejamos abaixo trecho
pertinente:

"Não se pode cassar a aposentadoria do servidor que ingressou no serviço público por força de
provimento judicial precário e se aposentou durante o processo, antes da decisão ser reformada.

Em regra, não produzem fato consumado a posse e o exercício em cargo público decorrentes de decisão
judicial tomada à base de cognição não-exauriente. Em outras palavras, não se aplica a teoria do fato
consumado para candidatos que assumiram o cargo público por força de decisão judicial provisória
posteriormente revista. Trata-se do entendimento firmado no RE 608482/RN (Tema 476).

A situação é diferente, contudo, se a pessoa, após permanecer vários anos no cargo, conseguiu a
concessão de aposentadoria. Neste caso, em razão do elevado grau de estabilidade da situação
jurídica, o princípio da proteção da confiança legítima incide com maior intensidade. Trata-se de
uma excepcionalidade que autoriza a distinção (distinguish) quanto ao leading case do RE
608482/RN (Tema 476). STF. 1ª Turma. RE 740029 AgR/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado
em 14/8/2018 (Info 911)". [sem destaques no original]

Deste modo, evidente que a Teoria do Fato Consumado incide apenas em casos excepcionalíssimos, como
o presente, no qual a inércia da Administração deu ensejo a que a situação se consolidasse pelo decurso
do tempo (STJ, AgRg no RMS 34.189/GO, Rel. Min. Castro Meira, Segunda Turma, julgado em
26/06/2012). Neste mesmo sentido, vejamos:

Em casos excepcionais, em que a restauração da estrita legalidade ocasionaria mais danos sociais
que a manutenção da situação consolidada pelo decurso do tempo, a jurisprudência do STJ é firme
no sentido de admitir a aplicação da teoria do fato consumado. (STJ. 1ª Turma. AREsp 883.574-MS,
Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 20/02/2020 (Info 666).

Por fim, conforme já exposto no bojo da presente peça, o servidor sempre atuou com a mais lídima
boa-fé, de forma que a única causadora eventual de qualquer irregularidade é a própria administração
pública, que não pode nem deve, após 14 anos, pretender agir de forma contraditória e aviltadora da
boa-fé.

Destarte, no presente caso, encontra-se caracterizada a decadência administrativa, porquanto decorridos


mais de cinco anos do suposto ato eivado de ilegalidade, já que o beneficiário recebe suas aposentadorias
desde 2009 e 2010, sendo medida que se impõe a declaração da legalidade da cumulação, diante da
situação já há muitos anos consolidada.

2.3 DA IMPOSSIBILIDADE DE OPÇÃO POR QUALQUER DOS BENEFÍCIOS RECEBIDOS.


DA LEGALIDADE DA CUMULAÇÃO: DESVIO DE FUNÇÃO. DOIS CARGOS DE MÉDICO.
PRECEDENTES DO STF e TRF.

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Ainda que não entenda pelo acatamento dos argumentos acima expostos, temos, ainda, que não há
qualquer irregularidade na cumulação dos cargos outrora exercidos pelo servidor.

Isto porque, conforme acima narrado, o servidor, não obstante formalmente, para fins de enquadramento
funcional, ocupasse o cargo de Agente Administrativo, sua atuação, desde 1996, passou a ser na função
de Médico , na condição de cedido.

Excelência, diversos documentos, que seguem em anexo, comprovam esta condição: o autor foi cedido
diversas vezes, por seu órgão de origem, o Ministério da Saúde, para trabalhar no Programa PSF -
Programa de Saúde da Família, na função de Médico, mesmo após já ter se habilitado para exercer a
função de Médico por seu outro vínculo, da Prefeitura (a partir de 2005), muito embora a denominação de
seu cargo fosse a de Agente Administrativo.

Tal fato, repita-se, sempre foi de ciência da Administração , comprovando-se, portanto, a estrita boa-fé
do servidor , que sempre declarou Imposto de Renda e recolheu as contribuições previdenciárias
regularmente, pelos dois vínculos, e sempre foi cedido pelo próprio Ministério para exercer a função de
Médico , conforme comprovam as diversas declarações e contrato de cessão ora em anexo.

Neles, destacam-se as declarações da Prefeitura de Poço Verde e da Prefeitura de São Cristóvão , que
dispõem expressamente "CEDIDO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA EXERCER FUNÇÃO
DE MÉDICO PELO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA".

Destacam-se, ainda, as folhas de pagamento nas quais constam, no registro das prefeituras, a atividade do
autor como sendo em função de "SAÚDE" e de "MÉDICO" . Vejamos:

9/16
Ou seja, ao cumular, na prática, duas funções de médico, o requerente não incorreu em qualquer
ilegalidade!!

Tal entendimento é replicado, ainda, pelo STF, no RMS 28.497, Relator Ministro LUIZ FUX, DJe de
30/10/2014, no qual, em caso quase idêntico ao presente, dispôs o Relator, em seu voto, que "para a
identificação da natureza do cargo, se técnico e científico, não basta a sua denominação, mas a análise
concreta das funções desempenhadas" , in verbis :

"A Demandante acumulou, por mais de 20 anos, os cargos de professora do estado do Maranhão e de
agente administrativo do Ministério da Saúde, sem que isso fosse reconhecido como ilícito pela
Administração Pública,

salvo em 07 de maio de 2002, quando operou-se a publicação da portaria de demissão em 08/05/2002 (fl.
197, 201 e 256).

Assim, verifica-se, não a prescrição do direito de demitir, consoante sustentado indevidamente pela
Recorrente, mas a decadência, para a União, do direito de anular os atos de nomeação nos cargos
que ensejaram a acumulação. O poder de invalidação da Administração

10/16
Pública não é eterno e deve ser contido pelo princípio da segurança jurídica através da sua
dimensão subjetiva que se concretiza através do princípio da proteção da confiança.

[...]

Para a identificação da natureza do cargo, se técnico e científico, não basta a sua denominação, mas a
análise concreta das funções desempenhadas , o que pode suscitar profundas controvérsias. Aliado a
isso, o longo decurso de tempo em que a acumulação perdurou também reforça a necessidade de
incidência de normas jurídicas que contenham o poder da Administração Pública de anular atos
favoráveis aos seus destinatários". [destacamos]

Ainda neste sentido, entendeu o TRF da 4ª Região, em recente decisão, que "configura-se o desvio de
função a partir da comprovação de que o servidor público exerce, de forma permanente e habitual,
atribuições relativas a cargo público diferente do qual foi investido" . Ora, como já visto e comprovado
acima, o autor foi investido no cargo de Agente Administrativo, no Ministério da Saúde, porém foi,
durante muitos anos, cedido pelo Ministério a Municípios para exercer o cargo de Médico , sendo
evidente, aqui, o desvio de função configurado. Vejamos:

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. DESVIO DE FUNÇÃO. AUXILIAR DE


ENFERMAGEM. DESEMPENHO HABITUAL DE ATRIBUIÇÕES PRIVATIVAS DO CARGO DE
TÉCNICO DE ENFERMAGEM. CARACTERIZADO. INDENIZAÇÃO. DIFERENÇAS SALARIAIS.
CÁLCULO. PROGRESSÕES FUNCIONAIS. ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO. ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE. GRAU MÁXIMO. 1. Configura-se o desvio de função a partir da comprovação
de que o servidor público exerce, de forma permanente e habitual, atribuições relativas a cargo
público diferente do qual foi investido, nos termos definidos na legislação instituidora do cargo . O
exercício eventual e esporádico de atribuições que não estão previstas para o cargo não caracteriza desvio
de função. [...] 5. Considerando que o desvio funcional é caracterizado pelo trabalho permanente e
habitual em atribuições relativas a cargo público diferente do qual foi investido, a adequada e
proporcional reparação somente é alcançada por meio do pagamento de valores correspondentes à
remuneração integral do cargo paradigma, incluindo, sem qualquer dedução, os intervalos relativos aos
afastamentos legais, inclusive férias e licença para tratamento de saúde [...] (TRF-4 - AC:
50102888920184047000 PR, Relator: LUIZ ANTONIO BONAT, Data de Julgamento: 15/02/2023,
DÉCIMA SEGUNDA TURMA)

Repita-se, a Administração tinha completa ciência dos cargos que o autor ocupava, ambos, na prática,
de Médico, não tendo havido qualquer questionamento por parte da Administração quanto a qualquer
ilegalidade existente, ao longo de tantas décadas de serviço, o que tampouco ocorreu quando, após ser
acometido de moléstia grave e incapacitante (alienação mental), foi aposentado por invalidez permanente
por seus dois vínculos, tendo havido o devido recolhimento de contribuições para ambos os órgãos.

Seguem em anexo, outrossim, um compilado de declarações de imposto de renda dos anos de 2000, 2007
e 2008, que mostram nitidamente que ele acumulava as funções no decorrer dos anos com total
conhecimento e aquiescência do Ministério da Saúde, demonstrando mais uma vez a boa-fé por parte do
requerente, que nunca deixou de declarar os cargos que ocupava ou remunerações que recebia.

Excelência, como é cediço, não há qualquer impedimento legal para que a parte autora cumule dois

11/16
cargos privativos de profissionais de saúde, conforme disposição constitucional:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de
horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

[...]

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

Como se vê, houve um equívoco por parte da União, pois não há qualquer direito de opção a ser
exercitado, devendo ser declarada legal a cumulação das aposentadorias recebidas pela parte
autora, com condenação ao pagamento dos valores injustamente cessados, caso isto ocorra, até
restabelecimento do pagamento.

III. Da Tutela de Urgência - REQUERENTE ACOMETIDO DE DUAS MOLÉSTIAS GRAVES -


IMPOSSIBILIDADE DE CORTE DE SUA APOSENTADORIA

De acordo com o art. 300 do NCPC, a tutela de urgência é possível quando houver: (i) probabilidade do
direito e (ii) perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. Ipsis litteris:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

§ 1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.

§ 2 o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.

§ 3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.

Primeiro, é preciso ter em destaque que aqui estamos tratando de uma redução de quase três mil
reais no padrão remuneratório, caso cessada sua aposentadoria de menor valor, de um idoso de 66
anos de idade, portador de duas doenças graves (alienação mental e nefropatia grave), que recebe
os proventos neste mesmo patamar há 14 anos, e deles necessita para seu tratamento de saúde e
subsistência de sua família.

12/16
A probabilidade do direito , Excelência, decorre do conjunto probatório que acompanha a presente
peça.

Ora, a revisão administrativa foi feita depois de 14 anos do primeiro pagamento das
aposentadorias, e 20 anos após o início da cumulação dos cargos, ignorando a decadência
administrativa.

Se não bastassem os argumentos acima referidos, foi exposto detalhadamente, no tópico anterior,
que não há qualquer irregularidade no recebimento simultâneo de tais benefícios, em razão do
desvio de função que era de pleno conhecimento da Administração, pelo que o autor, na verdade,
cumulava duas funções de Médico, sempre declaradas perante a Administração, que, repita-se,
tinha ciência dos cargos que eram efetivamente exercidos.

O segundo requisito a ser implementado, com vistas a obter a referida tutela de urgência, é o perigo
de dano.

Excelência, o dano a ser causado à parte autora da presente demanda é visível, uma vez que o demandante
pode sofrer uma redução em seus proventos de quase R$3.000,00 (três mil reais), tratando-se de verba de
caráter alimentar, o que vai comprometer seu sustento próprio e de sua família, e ainda o tratamento de
suas doenças, sendo que atualmente o autor, que tem 66 anos, é portador, além da alienação mental
grave que ocasionou suas aposentadorias por invalidez e sua interdição judicial, de nefropatia grave
(insuficiência renal crônica), tendo que se submeter a várias sessões de hemodiálise por semana
(relatório recente anexo), além dos medicamentos e cuidados médicos especializados de que
necessita, sendo evidente que seus proventos são extremamente necessários para a devida
manutenção de seu tratamento de saúde, não podendo, por isso, esperar a instrução do presente
feito!

Vejamos, abaixo, transcrição do recente relatório que segue ora em anexo, emitido em 04/04/2024,
relatando a grave situação de saúde do autor, que não pode, sob nenhuma hipótese, ter seu custoso
tratamento interrompido:

"Paciente portador de doença renal crônica com etiologia pós renal, realiza hemodiálise 3 vezes por
semana, terça, quinta e sábado desde 10/11/2022, por tempo indeterminado, a suspensão do
tratamento pode levar a risco de óbito.

Iniciou hemodiálise de urgência no hospital Renascença, sendo posteriormente transferido para


hemodiálise.

Atualmente em uso de sonda vesical de demora em acompanhamento com urologia.

Acesso de diálise: cateter de longa permanência.

Além disso, é portador de anemia de doença renal crônica em tratamento, hiperparatireoidismo secundário
e hipertensão arterial. Necessita de acompanhante para diálise.

13/16
CID: N18.0, Z99.2

Aracaju, 04 de abril de 2024"

Ressalte-se, ainda, que não há o esgotamento do objeto da ação pelo deferimento da tutela de urgência, eis
que não se está concedendo aumento ou extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza, mas,
tão somente, determinando a manutenção do pagamento das aposentadorias da mesma forma em que
é feito há 14 anos , em homenagem ao princípio da segurança jurídica.

Trata-se, assim, de manutenção de realidade fática e orçamentária que perdura há mais de 14 anos, que se
agrava, neste caso, quando se considera o grave quadro clínico do autor, idoso e portador de doenças
graves, que necessita de seus proventos para manter o tratamento médico.

O deferimento da tutela de urgência, assim, é medida que se impõe a fim de que sejam evitados maiores
prejuízos, ante as ilegalidades já elencadas, praticadas pela Administração.

Dito isto, requer seja determinada, antecipadamente, que a União seja obstada de cessar ou, caso já o
tenha feito, restabeleça o pagamento de sua aposentadoria, nos moldes em que vinha sendo pago há
14 anos, determinando-se, ainda, a suspensão do processo administrativo nº 25021.000792/2022-19,
enquanto se aguarda o provimento final desta lide, a fim de evitar prejuízos ao autor, inclusive
quanto à instauração de procedimento sumário para a apuração disciplinar.

IV. Dos Pedidos

Ante o exposto, requer a Vossa Excelência:

a) concedida a TUTELA DE URGÊNCIA requerida, nos termos do item III da fundamentação,


para determinar que a União seja obstada de cessar ou, caso já o tenha feito, restabeleça o
pagamento de ambas as aposentadoria s , nos moldes em que vinha sendo pago, determinando-se,
ainda, a suspensão do processo administrativo nº 25021.000792/2022-19, enquanto se aguarda o
provimento final desta lide, a fim de evitar prejuízos ao autor, inclusive quanto à instauração de
procedimento sumário para a apuração disciplinar , com aplicação de multa diária de R$ 1.000,00,
em caso de descumprimento, a ser revertida em favor da parte autora;

(b) seja citada a ré para, querendo, apresentar resposta aos termos da presente demanda, no prazo legal,
sob pena de confissão e demais efeitos da revelia;

(c) no mérito, seja confirmada a tutela de urgência, para que a ação seja julgada procedente, declarando a
legalidade da cumulação dos cargos e das aposentadorias, e condenando a União a restabelecer o
pagamento dos proventos do autor, nos moldes em que vinham sendo pagos até março de 2024,
incluindo-se o pagamento das parcelas vencidas e as vincendas até a correta reimplementação em
contracheque;

14/16
(d) seja a ré condenada ao pagamento de honorários advocatícios de sucumbência na forma do artigo 85
do CPC.

Requer, ainda, o benefício da justiça gratuita , nos termos da Lei 1.050/60 e do art. 98 e seguintes do
CPC, já que o autor não dispõe de recursos suficientes para pagar as custas, as despesas processuais e os
honorários periciais e advocatícios, sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, ainda mais na
situação particular, tratando-se de pessoa idosa (66 anos) e portadora de duas moléstias graves (alienação
mental e nefropatia grave), sendo inclusive interditado judicialmente, e isento do recolhimento de imposto
de renda (Documento IRPF anexo).

Postula, por fim, provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, em especial o
procedimento administrativo e demais documentos em anexo e pela produção de prova
testemunhal.

Todos os documentos que seguem anexos à presente inicial são declarados autênticos, nos termos do art.
425 do CPC.

Ademais, considerando a ação em face da Administração Pública, que, a princípio, não possui
liberalidade para dispor de direitos, o autor dispensa a realização de audiência de conciliação.

Dá-se à causa o valor de R$34.164,39 (trinta e quatro mil cento e sessenta e quatro reais e trinta e nove
centavos), tendo em vista o conteúdo econômico do pedido, fixando-se valor equivalente a uma prestação
mensal mais 12 vezes o valor dos proventos líquidos recebidos pelo vínculo do Ministério da Saúde,
considerando os termos do art. 292 do CPC, mantendo-se a competência deste d. juízo por se tratar de
revisão de ato administrativo.

Termos em que,

Pede deferimento.

Aracaju, 02 de abril de 2024.

Thiago d'Ávila Fernandes Gabrielle Lobo Santiago

OAB/SE 155-B OAB/SE 4.949

15/16
Tatiane de Araújo Travassos

OAB/SE 7.243

[1] DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo . 30.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017.

Processo: 0802018-53.2024.4.05.8500
Assinado eletronicamente por:
GABRIELLE LOBO SANTIAGO - Advogado
24040510401235200000007969356
Data e hora da assinatura: 05/04/2024 10:53:13
Identificador: 4058500.7947836
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfse.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 16/16
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DA ª VARA FEDERAL DA SEÇÃO
JUDICIÁRIA DE SERGIPE

PRIORIDADE PROCESSUAL. AUTOR PORTADOR DE


DOENÇAS GRAVES (ALIENAÇÃO MENTAL E
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA). APOSENTADO POR
INVALIDEZ PERMANENTE.
PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA PARA ABSTENÇÃO
DE CORTES EM SUAS APOSENTADORIAS.
DECADÊNCIA. CONCESSÃO HÁ 14 ANOS. BOA-FÉ DO
SERVIDOR. TRABALHO EM DESVIO DE FUNÇÃO:
CUMULAÇÃO LÍCITA DE CARGOS. SITUAÇÃO
EXCEPCIONALÍSSIMA.

JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS, brasileiro, convivente, servidor público


aposentado, inscrito no CPF sob o nº. 102.123.705-10, portador da Cédula de
Identidade nº. 328.687 SSP/SE, residente e domiciliado à Rua Senador Rollemberg,
406, Bairro São José, Aracaju/SE, CEP: 49015-120, Aracaju-SE, neste ato representado
por sua curadora, ELZA MARIA VIEIRA LIRA, brasileira, convivente, portadora do
RG nº: 746.524, 2ª VIA, SSP/SE, do CPF nº: 296.075.235-04, residente e domiciliada
à Rua Senador Rollemberg, 406, Bairro São José, Aracaju/SE, CEP: 49015-120,
conforme instrumento procuratório em anexo, vem, por meio de seus procuradores
que esta subscrevem, com escritório na Praça Almirante Tamandaré, 30, Bairro São
José, Aracaju, Sergipe, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, ajuizar a
presente

AÇÃO JUDICIAL PELO RITO ORDINÁRIO COM


PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA

em face da UNIÃO FEDERAL, pessoa jurídica de direito público, que deverá


ser citada por sua representação em juízo, a Advocacia Geral da União (AGU), com sede à

1/21
Av. Beira Mar, 53, bairro Treze de Julho, nesta Capital, CEP 49020-010, e-mail
agu.se@agu.gov.br, pelas razões de fato e direito a seguir aduzidas.

I. DOS FATOS

O autor recebe, há cerca de 14 anos, cumulativamente: aposentadoria por


invalidez permanente, com proventos integrais, concedida em junho de 2010 (Portaria em
anexo), pelo cargo junto ao Ministério da Saúde, e também aposentadoria por invalidez
permanente concedida em agosto de 2009, pelo cargo junto à Prefeitura Municipal de
Aracaju (processo administrativo em anexo).

Isto porque o autor ingressou nos quadros da administração pública federal em


18/04/1980, no INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência
Social), no cargo de Auxiliar Operacional de Serviços Diversos, tendo realizado, em 1981,
concurso interno, passando a ocupar cargo de Agente Administrativo perante o
Ministério da Saúde, após a extinção do órgão INAMPS.

Em 05/12/1995, formou-se em Medicina e, logo em seguida, a partir de


01/04/1996, passou a laborar como médico perante o Ministério da Saúde, na
condição de cedido, com atuação em diversos municípios, tais como Poço Redondo, Areia
Branca, Siriri, Cedro de São João, São Cristóvão e Poço Verde, conforme Declarações e
Contratos em anexo, nos quais constam seu trabalho como Médico, perante o Ministério
da Saúde, cedido aos referidos Municípios, vejamos alguns exemplos:

2/21
Desta forma, como se observa, não obstante formalmente, para fins de
enquadramento funcional, o requerente ocupasse o cargo de Agente Administrativo, sua
atuação, desde 1996, passou a ser na função de Médico, na condição de cedido.

Ato contínuo, quando de sua admissão por concurso público na Prefeitura


Municipal de Aracaju, no cargo de Médico de Saúde da Família, em 07/01/2005, a
Administração tinha completa ciência dos cargos que ocupava, ambos, na prática, de
Médico, não tendo havido qualquer questionamento por parte da Administração quanto
a qualquer ilegalidade existente, o que tampouco ocorreu quando, após ser acometido de
moléstia grave e incapacitante (alienação mental), foi aposentado por invalidez
permanente por seus dois vínculos, após mais de 30 anos de serviço, com o devido
recolhimento de contribuições para ambos os órgãos.

Sendo assim, há cerca de 14 anos, o autor foi aposentado por seus dois vínculos,
através de atos administrativos que reconheceram a legalidade e o cabimento de sua
aposentadoria, não se questionando em nenhum momento a acumulação acerca da qual a
Administração Pública Federal possuía pleno conhecimento, inclusive em razão do fato do
servidor trabalhar em desvio de função desde 1996 até o ano de 2010, quando se aposentou.

Todavia, foi surpreendido ao receber, em 24/03/2024, cerca de 14 anos após a


concessão de suas aposentadorias, Notificação do Processo Administrativo nº
25021.000792/2022-19, que questiona a regularidade da acumulação dos vínculos na

3/21
Administração Pública, determinando que o autor faça, em 10 dias, a opção por um deles
(inteiro teor em anexo).

Quanto à defesa apresentada pelo servidor aposentado, nos autos do referido


processo administrativo (em anexo), referente ao desvio de função em que sempre laborou,
tendo exercido em cumulação, unicamente, dois cargos de Médico, pelo que não haveria
qualquer irregularidade, assim se manifestou a Administração, ao negar seu pleito, in verbis:

“7. A análise das atribuições do servidor demandaria procedimento


administrativo específico para fins de verificação da possibilidade de
desvio de função, porém não seria possível defender que a existência de
tal desvio permitiria a transformação do cargo de Agente Administrativo
em cargo de Médico e o enquadramento da situação do servidor nas
exceções constitucionais previstas no art. 37, XVI, da CF/88.
[...]
9. Assim, diante da irregularidade apresentada, conforme determina o art.
133 da Lei 8.112/90, detectada a qualquer momento a acumulação ilegal
de cargos, empregos ou funções públicas, deverá o servidor ser notificado,
por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo
improrrogável de 10 (dez) dias, contados da data da ciência, e na hipótese
de omissão do servidor, será adotado procedimento sumário para a
apuração disciplinar”.

Concessa vênia, o entendimento adotado pela Administração, de cancelar o


benefício concedido há mais de 14 anos, não pode prevalecer, sendo totalmente legítima a
permanência da cumulação de tais benefícios, consoante se passa a expor. Senão, vejamos.

II. DO DIREITO

2.1 DA IMPOSSIBILIDADE DE REVISÃO DO ATO ADMINISTRATIVO


POR CONTA DA DECADÊNCIA OPERADA – PREVISÃO NO ARTIGO 54 DA
LEI 9784/99. SITUAÇÃO EXCEPCIONALÍSSIMA. PRECEDENTE DO STF.

Excelência, primeiramente, há de ser ponderado que, conforme acima narrado,


o autor ingressou nos quadros da Prefeitura Municipal da Aracaju em meados do ano de

4/21
2005, e nesta data já prestava serviços à Administração Pública Federal, desde o ano de
1980, laborando como Médico, na condição de cedido.

Assim, é de se constatar que a possível acumulação de cargos remonta à época


de 2005, quando a Administração Pública Federal, núcleo estadual de Sergipe, poderia e
deveria ter constatado tal fato e tomado as providências, se verificada irregularidade.

Todavia, ao revés, não o fez, nem tampouco quando da concessão das duas
aposentadorias do autor, o que ocorreu, repita-se, há 14 anos. Ora, como é cediço, o ato de
pagamento dos proventos pagos há tanto tempo foi convalidado pelo tempo, não
podendo mais ser revisto pela administração ante a decadência do direito desta de rever
seus atos, conforme dispõe o art. 54 da Lei 9.784/99, lei que trata do processo
administrativo na órbita federal, in verbis:

Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos


de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em
cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo
comprovada má-fé.
§ 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de
decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.
§2º Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de
autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato
(grifos nossos).

Como demonstram os documentos em anexo, a parte autora recebe há mais de


14 anos, cumulativamente: aposentadoria por invalidez permanente, com proventos
integrais, concedida em junho de 2010 (Portaria em anexo), pelo cargo junto ao Ministério
da Saúde, e também aposentadoria por invalidez permanente, concedida em agosto de
2009, pelo cargo junto à Prefeitura Municipal de Aracaju (processo administrativo em
anexo).

Desta feita, encerrado o prazo decadencial, o administrado deve ter suas relações
com a administração consolidadas e albergadas pelo manto da segurança jurídica, tornando-
se inalterável o ato em questão.
5

5/21
Ora, considerando que já se passaram muito mais do que 5 anos desde a
percepção do primeiro pagamento, termo inicial para contagem do prazo quinquenal
decadencial, nos termos do §1º do artigo destacado, não há que se falar em pretensão de
revisar os proventos recebidos pela parte autora.

Neste ponto, cumpre repetir que, no decorrer de tal prazo, jamais foi obstado
qualquer meio impugnativo pela Administração, tendo, na verdade, a mesma se quedado
inerte durante todos esses anos em que o autor percebeu o mesmo padrão remuneratório,
não cabendo agora, após tantos anos, pretender desfazer ato administrativo consolidado!

Os valores recebidos o foram sem qualquer ato de má-fé, visto que, como acima
narrado, tinha a Administração plena ciência dos cargos ocupados pelo servidor, inclusive
após a concessão de suas duas aposentadorias, tendo, desde então, recebido padrão
remuneratório que sempre acreditou estar coberto pelo manto da legalidade.

Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ao comentar o artigo 54 da Lei 9.784/99, ensina


que o prazo decadencial aqui tratado serve justamente para preservar a boa-fé e a segurança
jurídica:

“Trata-se de aplicação do princípio da segurança jurídica e também do


princípio da boa-fé: de um lado, o legislador quis beneficiar a estabilidade
das relações jurídicas, impedindo que a possibilidade de invalidação do ato
possa atingir situações já consolidadas pelo decurso do tempo; de outro,
quis beneficiar o destinatário do ato ilegal que esteja de boa-fé1.”

Como se vê, escapa completamente à razoabilidade e à legalidade a revisão


de ato administrativo benéfico ao administrado, quando tal revisão é realizada pela
Administração mais de 05 (cinco) anos após a sua ciência da pretensa irregularidade
que serve de fundamento para a revisão do ato.

1
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017.

6/21
Não se está, de maneira alguma, a defender o fim da autotutela, importante
prerrogativa do Poder Público de fazer prevalecer o interesse da coletividade, executando
suas decisões e anulando atos eventualmente eivados de vícios ou revogando aqueles que
se mostrem inoportunos ou inconvenientes.

A autotutela, no entanto, possui limites que a própria lei impõe, no intuito de serem
evitadas arbitrariedades, bem como de garantir a segurança jurídica das relações entre
Administrador e administrado. Ou seja, em função do princípio da segurança jurídica e da
estabilidade das relações jurídicas, exsurgem limites ao exercício da autotutela pela
Administração, que se revelam por meio do instituto da decadência administrativa,
decorrente da inércia da Administração em adotar as providências necessárias a
verificação da irregularidade, quando de boa-fé o administrado.

Desta forma, evidenciada está a ocorrência da "decadência administrativa",


porquanto passados quase 14 (catorze) anos da concessão das aposentadorias, e mais de 20
9vinte anos) desde o início da acumulação dos cargos, em 2005, pelo que não pode a
Administração, silente durante todo considerável este lapso temporal, agora, compelir o
servidor (destinatário de boa-fé) a optar por um dos proventos recebidos.

Neste esteio, é o entendimento do Supremo Tribunal Federal, que, em decisão


recente, publicada em 16/09/2022, de Relatoria do Ministro Alexandre de Moraes, definiu
que é admissível “a decadência administrativa na hipótese de acumulação indevida
de cargos, quando verificadas a boa-fé do administrado e a inércia da
Administração em anular atos favoráveis aos destinatários, por respeito aos
princípios da segurança jurídica e da proteção da confiança”. Senão vejamos sua
ementa (inteiro teor em anexo), in verbis:

EMENTA: AGRAVO INTERNO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO.


REVISÃO DE ATO ADMINISTRATIVO. ACUMULAÇÃO
INDEVIDA DE CARGOS PÚBLICOS. DECADÊNCIA.
SITUAÇÕES EXCEPCIONALÍSSIMAS. RECONHECIMENTO
DA BOA-FÉ DO ADMINISTRADO E DA INÉRCIA DA

7/21
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM ANULAR ATOS
FAVORÁVEIS AO DESTINATÁRIO. PRINCÍPIOS DA
SEGURANÇA JURÍDICA E DA PROTEÇÃO DA CONFIANÇA.

1. No caso concreto, o Tribunal de origem concedeu a segurança


pleiteada para impedir a demissão da impetrante, que acumula, há cerca
de trinta anos, o cargo de Agente Administrativo no Comando Geral da
Polícia Militar com o de Agente Administrativo na Secretaria Estadual
de Saúde, ao fundamento de ter ocorrido a decadência administrativa
para anular os atos praticados de boa-fé, além de haver compatibilidade
de horário no exercício das duas funções. 2. Esta SUPREMA CORTE
admite, em situações excepcionalíssimas, a decadência
administrativa na hipótese de acumulação indevida de cargos,
quando verificadas a boa-fé do administrado e a inércia da
Administração em anular atos favoráveis aos destinatários, por
respeito aos princípios da segurança jurídica e da proteção da
confiança. 3. Agravo Interno a que se nega provimento. (STF - RE:
1380919 AC, Relator: ALEXANDRE DE MORAES, Data de
Julgamento: 05/09/2022, Primeira Turma, Data de Publicação:
PROCESSO ELETRÔNICO DJe-185 DIVULG 15-09-2022 PUBLIC
16-09-2022) [sem destaques no original]

Excelência, tal entendimento privilegia, como visto, o princípio da confiança


legítima, da boa-fé e da segurança jurídica, pois, caso não houvesse aplicação de um prazo
máximo para revisão dos atos, a administração passaria a dispor do tempo que julgasse
conveniente para decidir a respeito da anulação do ato.

Enquanto isso, o administrado permaneceria abusiva e indefinidamente refém


da administração, obstado da previsibilidade para poder programar sua vida, mormente no
caso do autor da presente ação, que possui doença grave, conforme documentos médicos
anexos, e necessita de seus proventos, que recebe em sua integralidade há 14 anos, para
tratamento de sua saúde, não podendo ser interrompido.

Ora por que tal situação não foi constatada pela Administração anteriormente?
Teria o autor, ainda em gozo de saúde plena, feito outro concurso público, por exemplo,
ou galgado outra carreira na iniciativa privada. Deve-se ponderar, assim, o quão legítimo é
cassar o benefício de aposentadoria por invalidez, 14 anos após sua concessão e mais de 20

8/21
anos após seu suposto exercício cumulativo ilícito, com o autor atualmente em grave
situação de saúde, e após tantos anos de confiança legítima e contribuições previdenciárias
vertidas?

Neste ponto, salienta-se que, de acordo com a teoria da perda de uma chance,
surge o dever de indenizar quando alguém, mediante a prática de uma conduta ilícita, retira
de outrem a chance ou a oportunidade de obter, no futuro, um benefício ou uma situação
mais vantajosa, ou quando uma conduta omissiva, tal qual o caso aqui discutido, retira do
indivíduo a oportunidade de evitar um dano ou prejuízo, ou seja, uma conduta que, se fosse
praticada a contento, poderia ter evitado o prejuízo suportado pela vítima. A manutenção
das duas aposentadorias autor é, portanto, uma forma de indenizá-lo por esta conduta
omissiva da Administração, que por mais de 20 anos não se manifestou sobre a cumulação
dos mencionados cargos, mesmo tendo total ciência da situação.

Faz-se necessário, ainda, ressaltar, a natureza da aposentadoria do servidor, que


é aposentado, por ambos os vínculos, por invalidez permanente por moléstia grave,
prevista em Lei. Trata-se, portanto, de pessoa idosa (66 anos) e portadora de
moléstias graves, sendo inclusive interditado judicialmente, necessitando de
tratamento especializado e de acompanhante, de forma que uma eventual
desconstituição de sua aposentadoria lhe traria incalculável prejuízo à sua renda
mensal, saúde e integridade física, já fragilizada em razão da idade e das graves
moléstias que possui (Alienação mental – transtorno bipolar – e insuficiência renal
crônica, conforme relatórios médicos anexos).

Excelência, além de todo o exposto acima, e também com base no princípio da


segurança jurídica, deve-se destacar, ainda, a Teoria do Fato Consumado, segundo a qual
“as situações jurídicas consolidadas pelo decurso do tempo, amparadas por decisão judicial,
não devem ser desconstituídas, em razão do princípio da segurança jurídica e da estabilidade
das relações sociais (STJ, REsp n.º 709.934/RJ, Rel. Min. HUMBERTO MARTINS, J.
21/06/2007).

9/21
Saliente-se que o STF possui jurisprudência vinculante neste sentido, conforme
julgamento do Agravo em Recurso Extraordinário nº 740.029/DF (Rel. Min.
ALEXANDRE DE MORAES, J. 14/08/2018), quando decidiu que, no caso de
aposentadoria, aplica-se a teoria do fato consumado. Vejamos abaixo trecho pertinente:

“Não se pode cassar a aposentadoria do servidor que ingressou no


serviço público por força de provimento judicial precário e se
aposentou durante o processo, antes da decisão ser reformada.
Em regra, não produzem fato consumado a posse e o exercício em
cargo público decorrentes de decisão judicial tomada à base de
cognição não-exauriente. Em outras palavras, não se aplica a teoria
do fato consumado para candidatos que assumiram o cargo público
por força de decisão judicial provisória posteriormente revista.
Trata-se do entendimento firmado no RE 608482/RN (Tema 476).
A situação é diferente, contudo, se a pessoa, após permanecer
vários anos no cargo, conseguiu a concessão de aposentadoria. Neste
caso, em razão do elevado grau de estabilidade da situação jurídica, o
princípio da proteção da confiança legítima incide com maior
intensidade. Trata-se de uma excepcionalidade que autoriza a
distinção (distinguish) quanto ao leading case do RE 608482/RN (Tema
476). STF. 1ª Turma. RE 740029 AgR/DF, Rel. Min. Alexandre
de Moraes, julgado em 14/8/2018 (Info 911)”. [sem destaques no
original]

Deste modo, evidente que a Teoria do Fato Consumado incide apenas em


casos excepcionalíssimos, como o presente, no qual a inércia da Administração deu ensejo
a que a situação se consolidasse pelo decurso do tempo (STJ, AgRg no RMS 34.189/GO,
Rel. Min. Castro Meira, Segunda Turma, julgado em 26/06/2012). Neste mesmo sentido,
vejamos:

Em casos excepcionais, em que a restauração da estrita legalidade


ocasionaria mais danos sociais que a manutenção da situação
consolidada pelo decurso do tempo, a jurisprudência do STJ é firme
no sentido de admitir a aplicação da teoria do fato consumado. (STJ.

10

10/21
1ª Turma. AREsp 883.574-MS, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho,
julgado em 20/02/2020 (Info 666).

Por fim, conforme já exposto no bojo da presente peça, o servidor sempre atuou
com a mais lídima boa-fé, de forma que a única causadora eventual de qualquer
irregularidade é a própria administração pública, que não pode nem deve, após 14 anos,
pretender agir de forma contraditória e aviltadora da boa-fé.

Destarte, no presente caso, encontra-se caracterizada a decadência


administrativa, porquanto decorridos mais de cinco anos do suposto ato eivado de
ilegalidade, já que o beneficiário recebe suas aposentadorias desde 2009 e 2010, sendo
medida que se impõe a declaração da legalidade da cumulação, diante da situação já há
muitos anos consolidada.

2.3 DA IMPOSSIBILIDADE DE OPÇÃO POR QUALQUER DOS


BENEFÍCIOS RECEBIDOS. DA LEGALIDADE DA CUMULAÇÃO: DESVIO
DE FUNÇÃO. DOIS CARGOS DE MÉDICO. PRECEDENTES DO STF E TRF.

Ainda que não entenda pelo acatamento dos argumentos acima expostos,
temos, ainda, que não há qualquer irregularidade na cumulação dos cargos outrora
exercidos pelo servidor.

Isto porque, conforme acima narrado, o servidor, não obstante formalmente,


para fins de enquadramento funcional, ocupasse o cargo de Agente Administrativo, sua
atuação, desde 1996, passou a ser na função de Médico, na condição de cedido.

Excelência, diversos documentos, que seguem em anexo, comprovam esta


condição: o autor foi cedido diversas vezes, por seu órgão de origem, o Ministério da
Saúde, para trabalhar no Programa PSF - Programa de Saúde da Família, na função
de Médico, mesmo após já ter se habilitado para exercer a função de Médico por seu

11

11/21
outro vínculo, da Prefeitura (a partir de 2005), muito embora a denominação de seu cargo
fosse a de Agente Administrativo.

Tal fato, repita-se, sempre foi de ciência da Administração, comprovando-


se, portanto, a estrita boa-fé do servidor, que sempre declarou Imposto de Renda e
recolheu as contribuições previdenciárias regularmente, pelos dois vínculos, e sempre foi
cedido pelo próprio Ministério para exercer a função de Médico, conforme comprovam
as diversas declarações e contrato de cessão ora em anexo.

Neles, destacam-se as declarações da Prefeitura de Poço Verde e da


Prefeitura de São Cristóvão, que dispõem expressamente "CEDIDO PELO
MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA EXERCER FUNÇÃO DE MÉDICO PELO
PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA".

Destacam-se, ainda, as folhas de pagamento nas quais constam, no registro


das prefeituras, a atividade do autor como sendo em função de “SAÚDE” e de
“MÉDICO”. Vejamos:

12

12/21
Ou seja, ao cumular, na prática, duas funções de médico, o requerente não
incorreu em qualquer ilegalidade!!

Tal entendimento é replicado, ainda, pelo STF, no RMS 28.497, Relator


Ministro LUIZ FUX, DJe de 30/10/2014, no qual, em caso quase idêntico ao presente,
dispôs o Relator, em seu voto, que “para a identificação da natureza do cargo, se
técnico e científico, não basta a sua denominação, mas a análise concreta das
funções desempenhadas”, in verbis:

13

13/21
“A Demandante acumulou, por mais de 20 anos, os cargos de professora
do estado do Maranhão e de agente administrativo do Ministério da Saúde,
sem que isso fosse reconhecido como ilícito pela Administração Pública,
salvo em 07 de maio de 2002, quando operou-se a publicação da portaria
de demissão em 08/05/2002 (fl. 197, 201 e 256).
Assim, verifica-se, não a prescrição do direito de demitir, consoante
sustentado indevidamente pela Recorrente, mas a decadência, para a
União, do direito de anular os atos de nomeação nos cargos que
ensejaram a acumulação. O poder de invalidação da Administração
Pública não é eterno e deve ser contido pelo princípio da segurança
jurídica através da sua dimensão subjetiva que se concretiza através
do princípio da proteção da confiança.
[...]
Para a identificação da natureza do cargo, se técnico e científico, não basta
a sua denominação, mas a análise concreta das funções
desempenhadas, o que pode suscitar profundas controvérsias. Aliado a
isso, o longo decurso de tempo em que a acumulação perdurou
também reforça a necessidade de incidência de normas jurídicas
que contenham o poder da Administração Pública de anular atos
favoráveis aos seus destinatários”. [destacamos]

Ainda neste sentido, entendeu o TRF da 4ª Região, em recente decisão, que


“configura-se o desvio de função a partir da comprovação de que o servidor
público exerce, de forma permanente e habitual, atribuições relativas a cargo
público diferente do qual foi investido”. Ora, como já visto e comprovado acima,
o autor foi investido no cargo de Agente Administrativo, no Ministério da Saúde,
porém foi, durante muitos anos, cedido pelo Ministério a Municípios para exercer o
cargo de Médico, sendo evidente, aqui, o desvio de função configurado. Vejamos:

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. DESVIO DE


FUNÇÃO. AUXILIAR DE ENFERMAGEM. DESEMPENHO
HABITUAL DE ATRIBUIÇÕES PRIVATIVAS DO CARGO DE
TÉCNICO DE ENFERMAGEM. CARACTERIZADO.
INDENIZAÇÃO. DIFERENÇAS SALARIAIS. CÁLCULO.
PROGRESSÕES FUNCIONAIS. ADICIONAL DE
QUALIFICAÇÃO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. GRAU
MÁXIMO. 1. Configura-se o desvio de função a partir da
comprovação de que o servidor público exerce, de forma
permanente e habitual, atribuições relativas a cargo público
diferente do qual foi investido, nos termos definidos na legislação
instituidora do cargo. O exercício eventual e esporádico de atribuições
que não estão previstas para o cargo não caracteriza desvio de função.
[...] 5. Considerando que o desvio funcional é caracterizado pelo trabalho

14

14/21
permanente e habitual em atribuições relativas a cargo público diferente
do qual foi investido, a adequada e proporcional reparação somente é
alcançada por meio do pagamento de valores correspondentes à
remuneração integral do cargo paradigma, incluindo, sem qualquer
dedução, os intervalos relativos aos afastamentos legais, inclusive férias
e licença para tratamento de saúde [...] (TRF-4 - AC:
50102888920184047000 PR, Relator: LUIZ ANTONIO BONAT, Data
de Julgamento: 15/02/2023, DÉCIMA SEGUNDA TURMA)

Repita-se, a Administração tinha completa ciência dos cargos que o autor


ocupava, ambos, na prática, de Médico, não tendo havido qualquer questionamento por
parte da Administração quanto a qualquer ilegalidade existente, ao longo de tantas
décadas de serviço, o que tampouco ocorreu quando, após ser acometido de moléstia
grave e incapacitante (alienação mental), foi aposentado por invalidez permanente por
seus dois vínculos, tendo havido o devido recolhimento de contribuições para ambos os
órgãos.

Seguem em anexo, outrossim, um compilado de declarações de imposto de


renda dos anos de 2000, 2007 e 2008, que mostram nitidamente que ele acumulava as
funções no decorrer dos anos com total conhecimento e aquiescência do Ministério da
Saúde, demonstrando mais uma vez a boa-fé por parte do requerente, que nunca deixou de
declarar os cargos que ocupava ou remunerações que recebia.

Excelência, como é cediço, não há qualquer impedimento legal para que a


parte autora cumule dois cargos privativos de profissionais de saúde, conforme
disposição constitucional:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes


da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto,
quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso
o disposto no inciso XI:
[...]

15

15/21
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas;

Como se vê, houve um equívoco por parte da União, pois não há


qualquer direito de opção a ser exercitado, devendo ser declarada legal a
cumulação das aposentadorias recebidas pela parte autora, com condenação ao
pagamento dos valores injustamente cessados, caso isto ocorra, até
restabelecimento do pagamento.

III. DA TUTELA DE URGÊNCIA – REQUERENTE ACOMETIDO DE DUAS


MOLÉSTIAS GRAVES – IMPOSSIBILIDADE DE CORTE DE SUA
APOSENTADORIA

De acordo com o art. 300 do NCPC, a tutela de urgência é possível quando


houver: (i) probabilidade do direito e (ii) perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo. Ipsis litteris:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos


que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco
ao resultado útil do processo.
§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso,
exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra
parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte
economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após
justificação prévia.
§ 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida
quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.

Primeiro, é preciso ter em destaque que aqui estamos tratando de uma


redução de quase três mil reais no padrão remuneratório, caso cessada sua
aposentadoria de menor valor, de um idoso de 66 anos de idade, portador de duas
doenças graves (alienação mental e nefropatia grave), que recebe os proventos neste
mesmo patamar há 14 anos, e deles necessita para seu tratamento de saúde e
subsistência de sua família.

16

16/21
A probabilidade do direito, Excelência, decorre do conjunto probatório
que acompanha a presente peça.

Ora, a revisão administrativa foi feita depois de 14 anos do primeiro


pagamento das aposentadorias, e 20 anos após o início da cumulação dos cargos,
ignorando a decadência administrativa.

Se não bastassem os argumentos acima referidos, foi exposto


detalhadamente, no tópico anterior, que não há qualquer irregularidade no
recebimento simultâneo de tais benefícios, em razão do desvio de função que era
de pleno conhecimento da Administração, pelo que o autor, na verdade, cumulava
duas funções de Médico, sempre declaradas perante a Administração, que, repita-
se, tinha ciência dos cargos que eram efetivamente exercidos.

O segundo requisito a ser implementado, com vistas a obter a referida


tutela de urgência, é o perigo de dano.

Excelência, o dano a ser causado à parte autora da presente demanda é visível,


uma vez que o demandante pode sofrer uma redução em seus proventos de quase
R$3.000,00 (três mil reais), tratando-se de verba de caráter alimentar, o que vai
comprometer seu sustento próprio e de sua família, e ainda o tratamento de suas doenças,
sendo que atualmente o autor, que tem 66 anos, é portador, além da alienação mental
grave que ocasionou suas aposentadorias por invalidez e sua interdição judicial, de
nefropatia grave (insuficiência renal crônica), tendo que se submeter a várias
sessões de hemodiálise por semana (relatório recente anexo), além dos
medicamentos e cuidados médicos especializados de que necessita, sendo evidente
que seus proventos são extremamente necessários para a devida manutenção de
seu tratamento de saúde, não podendo, por isso, esperar a instrução do presente
feito!

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17/21
Vejamos, abaixo, transcrição do recente relatório que segue ora em anexo,
emitido em 04/04/2024, relatando a grave situação de saúde do autor, que não pode, sob
nenhuma hipótese, ter seu custoso tratamento interrompido:

“Paciente portador de doença renal crônica com etiologia pós renal,


realiza hemodiálise 3 vezes por semana, terça, quinta e sábado
desde 10/11/2022, por tempo indeterminado, a suspensão do
tratamento pode levar a risco de óbito.
Iniciou hemodiálise de urgência no hospital Renascença, sendo
posteriormente transferido para hemodiálise.
Atualmente em uso de sonda vesical de demora em acompanhamento
com urologia.
Acesso de diálise: cateter de longa permanência.
Além disso, é portador de anemia de doença renal crônica em tratamento,
hiperparatireoidismo secundário e hipertensão arterial. Necessita de
acompanhante para diálise.
CID: N18.0, Z99.2
Aracaju, 04 de abril de 2024”

Ressalte-se, ainda, que não há o esgotamento do objeto da ação pelo


deferimento da tutela de urgência, eis que não se está concedendo aumento ou extensão de
vantagens ou pagamento de qualquer natureza, mas, tão somente, determinando a
manutenção do pagamento das aposentadorias da mesma forma em que é feito há
14 anos, em homenagem ao princípio da segurança jurídica.

Trata-se, assim, de manutenção de realidade fática e orçamentária que perdura


há mais de 14 anos, que se agrava, neste caso, quando se considera o grave quadro clínico
do autor, idoso e portador de doenças graves, que necessita de seus proventos para manter
o tratamento médico.

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18/21
O deferimento da tutela de urgência, assim, é medida que se impõe a fim de que
sejam evitados maiores prejuízos, ante as ilegalidades já elencadas, praticadas pela
Administração.

Dito isto, requer seja determinada, antecipadamente, que a União seja


obstada de cessar ou, caso já o tenha feito, restabeleça o pagamento de sua
aposentadoria, nos moldes em que vinha sendo pago há 14 anos, determinando-se,
ainda, a suspensão do processo administrativo nº 25021.000792/2022-19, enquanto
se aguarda o provimento final desta lide, a fim de evitar prejuízos ao autor, inclusive
quanto à instauração de procedimento sumário para a apuração disciplinar.

IV. DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requer a Vossa Excelência:

a) concedida a TUTELA DE URGÊNCIA requerida, nos termos do


item III da fundamentação, para determinar que a União seja obstada
de cessar ou, caso já o tenha feito, restabeleça o pagamento de ambas
as aposentadorias, nos moldes em que vinha sendo pago,
determinando-se, ainda, a suspensão do processo administrativo nº
25021.000792/2022-19, enquanto se aguarda o provimento final desta
lide, a fim de evitar prejuízos ao autor, inclusive quanto à instauração
de procedimento sumário para a apuração disciplinar, com aplicação
de multa diária de R$ 1.000,00, em caso de descumprimento, a ser
revertida em favor da parte autora;
(b) seja citada a ré para, querendo, apresentar resposta aos termos da
presente demanda, no prazo legal, sob pena de confissão e demais efeitos da
revelia;
(c) no mérito, seja confirmada a tutela de urgência, para que a ação seja
julgada procedente, declarando a legalidade da cumulação dos cargos e das

19

19/21
aposentadorias, e condenando a União a restabelecer o pagamento dos
proventos do autor, nos moldes em que vinham sendo pagos até março de
2024, incluindo-se o pagamento das parcelas vencidas e as vincendas até a
correta reimplementação em contracheque;
(d) seja a ré condenada ao pagamento de honorários advocatícios de
sucumbência na forma do artigo 85 do CPC.

Requer, ainda, o benefício da justiça gratuita, nos termos da Lei 1.050/60 e


do art. 98 e seguintes do CPC, já que o autor não dispõe de recursos suficientes para pagar
as custas, as despesas processuais e os honorários periciais e advocatícios, sem prejuízo do
sustento próprio e de sua família, ainda mais na situação particular, tratando-se de pessoa
idosa (66 anos) e portadora de duas moléstias graves (alienação mental e nefropatia grave),
sendo inclusive interditado judicialmente, e isento do recolhimento de imposto de renda
(Documento IRPF anexo).

Postula, por fim, provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em
direito, em especial o procedimento administrativo e demais documentos em anexo
e pela produção de prova testemunhal.

Todos os documentos que seguem anexos à presente inicial são declarados


autênticos, nos termos do art. 425 do CPC.

Ademais, considerando a ação em face da Administração Pública, que, a


princípio, não possui liberalidade para dispor de direitos, o autor dispensa a realização de
audiência de conciliação.

Dá-se à causa o valor de R$34.164,39 (trinta e quatro mil cento e sessenta e


quatro reais e trinta e nove centavos), tendo em vista o conteúdo econômico do pedido,
fixando-se valor equivalente a uma prestação mensal mais 12 vezes o valor dos proventos
líquidos recebidos pelo vínculo do Ministério da Saúde, considerando os termos do art. 292

20

20/21
do CPC, mantendo-se a competência deste d. juízo por se tratar de revisão de ato
administrativo.

Termos em que,
Pede deferimento.

Aracaju, 02 de abril de 2024.

THIAGO D’ÁVILA FERNANDES GABRIELLE LOBO SANTIAGO


OAB/SE 155-B OAB/SE 4.949

TATIANE DE ARAÚJO TRAVASSOS


OAB/SE 7.243

Processo: 0802018-53.2024.4.05.8500 21
Assinado eletronicamente por:
GABRIELLE LOBO SANTIAGO - Advogado
24040510470703200000007969361
Data e hora da assinatura: 05/04/2024 10:53:13
Identificador: 4058500.7947841
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfse.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 21/21
Processo: 0802018-53.2024.4.05.8500
Assinado eletronicamente por:
GABRIELLE LOBO SANTIAGO - Advogado
24040510483069800000007969372
Data e hora da assinatura: 05/04/2024 10:53:13
Identificador: 4058500.7947852
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfse.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
p. 328
p.

1/11
1
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do documento no 1nd1rwço www.U11.J111.br/1ut1ntle1dor, mediante prwenchlmento do número de consulta pública 2023008209194-57. FI: 1/2

. .
1
1

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE Normal


191 Vara Cível de Aracaju
Av. Visconde de Mareceju, S/N
Bairro - Dezoito do Forte Cidade - Aracaju
Ili l 111111111111111
Cep - 49072-300 Telefone - (79)3234-5410 202314906274

PROCESSO: 202314900059 (Eletrônlco)


NÚMERO ÚNICO: 0002374-13.2023.8.25.0001
NATUREZA: Interdição/Cu rateia
REQUERENTE: ELZA MARIA VIEIRA LIRA
INTERDITANDO(A): JOSE BOMFIM DOS SANTOS

TERMO DE COMPROMISSO DE CURATELA DEFINITIVA

No dia 04/09/2023, às 09:00:00 horas, no(a) 19ª Vara Cível de Aracaju, Estado de Sergipe, onde se
encontravam o(a) MMº(ª) Juiz(a) de Direito e o(a) Escrivão/Diretor de Secretaria, compareceu o(s) curador(es),
abaixo identificado(s), designado(a) na fonna da sentença de cópia em anexo, oportunidade em que aceitou e
prestou o compromisso de bem e fielmente exercer a curatela definitiva do(a) lnterditado(a), igualmente
identificado(a), sob as penas da lei, cujos bens, rendimentos e sua pessoa ficarão sob os cuidados do(a)
curador(a), que passará a exercer a função de fonna direta, nos limites fixados pelo(a) Juiz(a).

Curador(a):
ELZA MARIA VIEIRA LIRA, nacionalidade: brasileira, naturalidade: Aracaju/SE, filiação: José Ursulino Lira e
Deusdete Vieira Lira, RG nº: 746.524, 2ª VIA, SSP/SE, CPF nº: 296.075.235-04, domicílio: Rua Senador
Rollemberg 406, Bairro São José, Aracaju/SE, CEP: 4906~-000.
'.
Curatela Compartilhada: Não

lnterditado(s):
JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS, naturalidade: Aquidabã/SE, filiação: Miguel Jurema dos Santos e Maria
Jurama dos Santos, nascido em: 16/07/1957, registrado no Cartório do 3° Ofício da Comarca de Aquidabã/SE,
matriculaílivro/folha: Certidão de Nascimento de nº 15625, Livro A32, FI. 175.

Limites da Curatela (art. 755 do CPC):

Autorização para o exercício de poderes negociais e patrimoniais, encontrando-se a curadora autorizada a


movimentar ordinariamente as contas bancárias do curatelado, com exceção de contratações bancárias
específicas, tais como empréstimos, financiamentos e afins.

Sentença: "( ... ) Por todo o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial, art. 487, 1 do Novo Código de
Processo Civil para decretar a interdição do Sr. JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS, aplicando a ele o instituto da
curatela, de modo que nomeio como sua curadora a Sra. ELZA MARIA VIEIRA LIRA, declarando o curatelado
relativamente incapaz, com base na redação do art. 4°, Ili do Código Civil, estabelecida no art. 114 da Lei
13.146/2015, restringindo a curatela aos atos de natureza patrimonial e negocial, nos termos do art. 85 do
mesmo dispositivo legal.(... )"

Observação:
O(a) curador(a) fica, desde já, advertido do disposto nos arts. 1781 a 1783 do Código Civil, quanto ao exercício
da curatela;
Este termo não tem prazo de validade.

E, para constar, foi determinada a lavratura do presente termo, que foi conferido pelo(a) Escrivão/Diretor(a) de
Secretaria.

-~.Q,_m.c½ ,& ~ l . c ! - - - ~ - -
ELZA MARIA VIEIRA LIRA

2/11
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
ESTADC DE SERG1;,c
SECRETARIA DA SEGURANÇA PUBLICA
COO~DENADORIA GERAL DE PERÍCIAS
INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO " DR . CARLOS MEN~ES"

CARTEIRA DE IDENTIDADE
lnd11str,o GrO(ICO lra11l.ir0

VÁLIDA EM TODO O TERRITÓRIO ACIONAL


746.524 2.ViA DÀrADE
EXPEDIÇÃO

NOME
ELZA MARIAVIEIRA LIRA
FILIAÇÃO
JüSE URSULINO LIRA
DEUSDETE VIEIRA LIRA
NATURALIDADE DATA DE NASCIMENTO
ARIEAJU-SE 01/01 /1 966
DIVORC IADA

ASSINATURA D@JIDl~QR ,
,.,,. .... .,
,,, ...

LEI Nº 7 .116 DE 29/08/83

p. 27

3/11
L. 5.g

=~~~~~~GMí
~rmua~f ;~ e lmi
ENERGISA SERGIPE-DISTRIB ENERGIA SA
Rua Mln Apolonlo S•I••· 81 - lnaclo llarb•••
ArauJu, se • Cl!P .. eo,.o-1ao
CNPJ 13.017.412~1-4113 lnu.l!tMrff0,717 .438
a Efétrfca. TSEE foi criada pela Lei nº 10.438, de 26. de abril de 2002 .
• Ta.rifa Soe a1d • En.rg'
tlassltlcaxão: K.11 'r , ·, 511VEl'Juur.i,rq: BJI;l}OCTEA'S'ÂO 7s,- Tipo dt F'orrilclmento. BIF·/í.SfCTi--
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Assinado eletronicamente por RENATO CALDAS DO VALLE VIANA, em 01/09/2023 às 10:51:39, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
Esta comunicação judicial possui 2 anexos eletrônicos que estão disponíveis para consulta juntamente com a conferência de autenticidade
do documento no endereço www.tjse.jus.br/autenticador, mediante preenchimento do número de consulta pública 2023008209195-75. Fl: 1/2

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE Normal


19ª Vara Cível de Aracaju
Av. Visconde de Maracaju, S/N
Bairro - Dezoito do Forte Cidade - Aracaju
Cep - 49072-300 Telefone - (79)3234-5410 202314906277

PROCESSO: 202314900059 (Eletrônico)


NÚMERO ÚNICO: 0002374-13.2023.8.25.0001
NATUREZA: Interdição/Curatela
REQUERENTE: ELZA MARIA VIEIRA LIRA
INTERDITANDO(A): JOSE BOMFIM DOS SANTOS

MANDADO DE INSCRIÇÃO DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO

O(A) Exmo(a). Juiz(a). de Direito do(a) 19ª Vara Cível de Aracaju da Comarca de Aracaju, Estado
de Sergipe,

MANDA ao(a) Sr(a) Oficial(a) do Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais desta Comarca,
que em cumprimento ao presente e em vista da sentença de cópia anexa, proceda à inscrição da sentença de
Interdição, como determina o art. 755, § 3º do Código de Processo Civil e art. 9º, III do Código Civil.

Dados do Registro:
Cartório: CARTÓRIO - 4º Ofício da Comarca de Aracaju
Matrícula/Ordem, Livro/Folhas: Certidão de Nascimento de nº 15625, Livro A32, Fl. 175, registrado no
Cartório do 3º Ofício da Comarca de Aquidabã/SE

Dados do(a) Interditando(a):


JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS, brasileiro, sexo Masculino, filho(a) de Miguel Jurema dos Santos e Maria
Jurema dos Santos, nascido(a) em 16/07/1957, natural de Aquidabã/SE, estado civil: Solteiro, profissão:
aposentado, RG nº 328.687, SSP/SE, CPF 102.123.705-10, domicílio: Rua Senador Rollemberg 406, Bairro
São José, Aracaju/SE, CEP: 49065-000.

O interditando está internado? Não Informado

Dados do(a) Curador(a):


ELZA MARIA VIEIRA LIRA, CPF:296.075.235-04, profisssão: aposentada, domicílio: Rua Senador Rollemberg
406, Bairro São José, Aracaju/SE, CEP: 49065-000.

Curatela Compartilhada? Não

Limites da Curatela {art. 755 do CPC}: Exercício de poderes negociais e patrimoniais, encontrando-se a
curadora autorizada a movimentar ordinariamente as contas bancárias do curatelado, com exceção de
contratações bancárias específicas, tais como empréstimos, financiamentos e afins

Data da Sentença: 24/08/2023


Data do Trânsito em Julgado: 24/09/2023
Justiça Gratuita: Sim

Observação: A benesse legal da justiça gratuita abrange os emolumentos devidos a notários ou registradores,
em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de
decisão judicial ou à continuidade de processo judicial no qual o benefício tenha sido concedido, consoante
dispõe o art. 98, § 1º, IX, do novo Código de Processo Civil.

[TM4178, MD2337]

É dever de todos proteger crianças e adolescentes contra a violência infantil - Disque 100 (Direitos
Humanos Nacional) ou Disque 181 (Polícia Civil). A Denúncia é anônima. A ligação é gratuita.

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Documento assinado eletronicamente por RENATO CALDAS DO VALLE VIANA, Magistrado


(a) de 19ª Vara Cível de Aracaju, em 01/09/2023, às 10:51:39, conforme art. 1º, III, "b", da
Lei 11.419/2006.

O acesso aos documentos anexados bem como à conferência de autenticidade do


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Poder Judiciário do Estado de Sergipe


19ª Vara Cível de Aracaju

Nº Processo 202314900059 - Número Único: 0002374-13.2023.8.25.0001


Autor: ELZA MARIA VIEIRA LIRA
Réu: JOSE BOMFIM DOS SANTOS

Movimento: Julgamento >> Com Resolução do Mérito >> Procedência

SENTENÇA

ELZA MARIA VIEIRA LIRA, devidamente qualificada nos autos,


requereu, por intermédio de advogado, a presente AÇÃO DE
INTERDIÇÃO C/C PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE
TUTELA, em face de seu companheiro, o Sr. JOSÉ BOMFIM DOS
SANTOS, alegando que o interditando não possui condições de reger-
se e exercer qualquer atividade, nem praticar os atos da vida civil,
tendo em vista ter sido diagnosticado com transtorno de bipolaridade,
conforme relatório médico anexo.

Por fim, requereu a parte autora a antecipação dos efeitos da tutela


para ser nomeada curadora provisória do interditando e, no mérito, a
confirmação da medida liminar.

Com a inicial, juntou procuração e documentos de fls. 30/82.

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Em decisão de fls. 100/104, foi deferida a curatela provisória, bem


como nomeada a requerente como curadora provisória em prol do
interditando.

Laudo pericial psiquiátrico acostado aos autos às fls. 143/145,


concluindo que o interditando é portador de quadro depressivo grave
com transtorno afetivo bipolar, incapaz de se reger, compatível com a
CID-F31.4.

Às fls. 147/149 foi juntado o relatório social do caso, que atestou a


condição social do interditando, bem como os regulares cuidados
realizados pela curadora provisória.

Audiência de entrevista do interditando realizada, conforme de fl.


209.

Por fim, a presentante do Ministério Público emitiu parecer pelo


julgamento de procedência do pleito autoral, a fim de que o requerido
seja submetido ao instituto da curatela, nomeando-se a requerente
para o exercício do munus de curadora, conforme parecer de fls. 213
/216.

Os autos vieram conclusos.

Relatado. Decido.

8/11
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A Curatela tem por finalidade o cumprimento das disposições legais


definidas na Lei nº 13.146/2015 e demais artigos do Código Civil que
dispõe sobre o instituto.

A prova carreada aos autos atesta sobejamente os termos da peça


vestibular, para fortalecer a afirmação da deficiência psíquica do
interditando especificada como CID-F31.4, conforme declara a
médica Dra. Cristianne Góis Ribeiro Porto, CRM 2842, afirmando
que tal anomalia o torna incapaz de reger-se e exercer os atos da vida
civil, conforme laudo de fls. 143/145.

Demais disso, o estudo social do caso (fls. 147/149) revelou que o


interditando é bem cuidado e atendido pela Sra. Elza Maria Vieira
Lira, que reivindica a concessão da curatela do seu companheiro, o
que encontra albergue na norma do art. 1.775-A do Código Civil.

A presente ação tem assentamentos jurídicos na Lei nº 13.146/2015 e


demais artigos do Código Civil que dispõe sobre curatela, e tramitou
com observância dos artigos 747 à 756 do Código de Processo Civil.

Portanto, resta constatado nos autos que o interditando é incapaz de


reger-se, bem como que a autora já exerce de fato, e de forma
satisfatória, a curatela do incapaz, de modo que não há elementos nos
autos que inquinem a pretensão autoral.

Por todo o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial, art.


487, I do Novo Código de Processo Civil para decretar a interdição do
Sr. JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS, aplicando a ele o instituto da
curatela, de modo que nomeio como sua curadora a Sra. ELZA
MARIA VIEIRA LIRA, declarando o curatelado relativamente

9/11
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incapaz, com base na redação do art. 4º, III do Código Civil,


estabelecida no art. 114 da Lei 13.146/2015, restringindo a curatela
aos atos de natureza patrimonial e negocial, nos termos do art. 85 do
mesmo dispositivo legal.

Tome-se o compromisso legal da curadora, fazendo-se constar a


autorização para o exercício de poderes negociais e patrimoniais,
encontrando-se a curadora autorizada a movimentar ordinariamente as
contas bancárias do curatelado, com exceção de contratações
bancárias específicas, tais como empréstimos, financiamentos e afins.

Deixo de determinar a especialização da hipoteca legal, face a


inexistência de requerimento para tal.

Inscreva-se a Sentença no Cartório Competente.

Expeça-se Mandado para averbação no Cartório do Registro Civil


citadino.

Publique-se esta Sentença no Diário da Justiça do Tribunal de Justiça


de Sergipe, por três vezes e Oficie-se ao CNJ para publicação, pelo
período de 6 meses, sempre com intervalo de dez dias, consoante
dispõe o artigo 755, § 3º do Código de Processo Civil.

Custas pelas partes, no entanto, suspendo sua exigibilidade, face a


gratuidade processual deferida.

Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

10/11
Assinado eletronicamente por RENATO CALDAS DO VALLE VIANA, em 24/08/2023 às 11:51:39, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
Esta comunicação judicial não possui anexos eletrônicos. A conferência de autenticidade do documento está disponível no endereço
www.tjse.jus.br/autenticador, mediante preenchimento do número de consulta pública 2023007598373-74. Fl: 5/5

Documento assinado eletronicamente por RENATO CALDAS DO VALLE VIANA,


Juiz(a) de 19ª Vara Cível de Aracaju, em 24/08/2023, às 11:51:39, conforme art. 1º,
III, "b", da Lei 11.419/2006.

O acesso aos documentos anexados bem como à conferência de autenticidade do


documento estão disponíveis no endereço www.tjse.jus.br/autenticador, mediante
preenchimento do número de consulta pública 2023007598373-74.

Processo: 0802018-53.2024.4.05.8500
Assinado eletronicamente por:
GABRIELLE LOBO SANTIAGO - Advogado
24040510483069800000007969373
Data e hora da assinatura: 05/04/2024 10:53:13
Identificador: 4058500.7947853
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfse.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 11/11
Tribunal de Contas da União

Extrato individualizado de indício

Tipo de
CPF Nome Descrição
indício
JOSE
Acumulação Acumulação irregular de vínculos empregatícios na Administração Pública: MINISTERIO DA
102.123.705 BOMFIM
irregular de SAUDE/UNIDADE PAGADORA/SE(AGENTE ADMINISTRATIVO); INSTITUTO DE
-10 DOS
cargos PREVIDENCIA DO MUNICIPIO - ARACAJU/IPMA(Medico - Saude da Familia);
SANTOS

Critério: Via de regra, é vedada a acumulação de cargos públicos (CF/1988, art. 37, XVI). Essa vedação estende-se a funções e
empregos públicos (inclusive em subsidiárias de empresas estatais), assim como a aposentadorias de regimes próprios de servidores
públicos ou a reformas e reservas remuneradas de militares (CF/1988, art. 37, XVI, XVII e § 10). Admite-se, contudo, a acumulação
de: (a) dois cargos de professor, um de professor com outro técnico/científico, ou dois privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas (CF/1988, art. 37, XVI); (b) proventos de aposentadoria com um cargo eletivo ou em comissão
(CF/1988, art. 37, § 10); (c) cargo público com o exercício de mandato eletivo (CF/1988, art. 38); (d) cargo de magistrado ou de
membro do Ministério Público com um cargo de professor (CF/1988, art. 95, Parágrafo Único, I, e art. 128, § 5º, II, d); (e) cargo
militar privativo de profissionais de saúde com outro cargo também privativo de profissionais da saúde (CF/1988, art. 142, § 3º, II);
(f) militar dos estados em atividade com outro cargo público sob quaisquer das configurações autorizadas no art. 37, XVI, da
Constituição (art. 42, § 3º, da Constituição); g)?aposentadoria em regime próprio dos servidores públicos com cargo efetivo fora das
exceções previstas no art. 37, XVI, da CF/1988 enquanto permanecer em atividade, desde que a data de ingresso neste cargo tenha
sido anterior a 16/12/1998 e posterior à data da aposentadoria (EC 20/1998, art. 11); (h) Militar inativo com aposentadoria fora das
exceções previstas no art. 37, XVI, da CF/1988, se a data de ingresso em ambos os cargos foi anterior a 16/12/1998 e já estava
inativo quando ingressou no segundo cargo (EC 20/1998, art. 11); (i) duas aposentadorias fora das exceções previstas no art. 37,
XVI, da CF/1988, se não houve exercício concomitante dos cargos que lhes deram origem e se a segunda aposentadoria ocorreu
antes de 16/12/1998 (Ag MS 32833, STF); j) cargo efetivo federal com o desempenho de atividades noutro órgão ou entidade
pública (Lei 8.112/1990, art. 93); k) reparação econômica em prestação mensal paga a anistiados políticos com vencimentos de
cargos/empregos públicos ou proventos de aposentadorias em regimes próprios (Lei 10.559/2002, arts. 1º e 19); l) cargo público
federal com a participação em conselhos de administração ou fiscal de empresas ou entidades da União (art. 117, Parágrafo Único,
da Lei 8.112/1990); m) militar?inativo com cargo de magistério público (Acórdão 1151/2013-TCU-Plenário, Rel. Min. Aroldo
Cedraz). Cabe ainda ressaltar: é proibida, em qualquer hipótese, a acumulação de mais de dois cargos efetivos (ARE 848993, STF);
cargo técnico/científico é aquele que exige habilitação legal específica ou curso de nível superior (AI 192.918-AgR, STF; RMS
14456/AM e MS 7.216/DF, STJ); não há decadência quando se trata de acumulação inconstitucional, devendo as unidades
jurisdicionadas regularizarem esse tipo de situação mesmo quando o ato de admissão ou concessão já tenha sido registrado pelo
Tribunal de Contas, necessitando de revisão de ofício apenas se a acumulação em questão houver sido objeto do acórdão (Acórdão
5.955/2018-TCU-2C; Acórdão 1.707/2019-TCU-Plenário; MS 28.279 e MS 28.371, STF; MS 20.148/DF e MS 9.425/DF, STJ); a
Súmula 246/TCU estabelece que o fato de o servidor licenciar-se, sem vencimentos, do cargo público ou emprego que exerça em
órgão ou entidade da administração direta ou indireta não o habilita a tomar posse em outro cargo ou emprego público, sem incidir
no exercício cumulativo vedado pelo artigo 37 da Constituição Federal, pois que o instituto da acumulação de cargos se dirige à
titularidade de cargos, empregos e funções públicas, e não apenas à percepção de vantagens pecuniárias.

Informações dos Órgãos Federais


Situação Data de Data de Data de
Unidade Pagadora Matrícula Cargo
funcional ingresso inatividade Óbito
MINISTERIO DA SAUDE/UNIDADE AGENTE
APOSENTADO 577143 18/04/1980 10/06/2010
PAGADORA/SE ADMINISTRATIVO

Informações dos Órgãos Estaduais/Municipais


Data de Data
Situação Data da
Órgão Município UJ Identificação Cargo efetivo do Situação Processo
funcional inatividade
exercício óbito
Instituidor Medico -
INSTITUTO DE Estado do indício
SE de pensão 610188 Saude da 07/01/2005
PREVIDENCIA DO em 10/10/2022:
por morte Familia

Extrato Individualizado de Indício - TCU (0029696079) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 1 1/85


MUNICIPIO - IDENTIFICADO
ARACAJU/IPMA PELA AUDITORIA

Situação dos Indícios por órgão envolvido


Órgão Situação do indício
Ministério Da Saúde ENCAMINHADO PARA ESCLARECIMENTO

Histórico de esclarecimentos
Avaliação do Observações Fundamentos legais e administrativos Documentos comprobatórios Última
órgão adicionais anexados anexados operação

Mês/ano de referência da folha de pagamento


Data Folha
01/08/2021

Indícios Relacionados
Tipo de indício Descrição
Aposentadoria por invalidez para Aposentado por invalidez exerce(u) atividade na organização a seguir, indicando que os motivos
beneficiário em condição de da aposentadoria possivelmente se tornaram insubsistentes: INSTITUTO DE PREVIDENCIA
retornar à atividade DO MUNICIPIO - ARACAJU
Parcelas não absorvidas decorrente
Parcela decorrente de ação judicial, referente a planos econômicos, não está sendo absorvida
de ação judicial - Planos
(Processo 99999999, Juízo 3 VARA FEDERAL DE SERGIPE)
econômicos

Manifestações do TCU
Comentário Data/Hora

Procedimentos de apuração sugeridos


Procedimento Critério
O procedimento de apuração deve se nortear pelo princípio do Via de regra, é vedada a acumulação de cargos públicos
formalismo moderado, ou seja, adotar ritos e formas simples, (CF/1988, art. 37, XVI). Essa vedação estende-se a funções e
suficientes para propiciar adequado grau de certeza e respeito aos empregos públicos (inclusive em subsidiárias de empresas
direitos dos interessados. Assim sendo, a primeira providência deve estatais), assim como a aposentadorias de regimes próprios de
ser verificar se o servidor/empregado ou o inativo ainda se encontra servidores públicos ou a reformas e reservas remuneradas de
vinculado a esse órgão/entidade. Exceto se instituidor de pensão, militares (CF/1988, art. 37, XVI, XVII e § 10). Admite-se,
caso o vínculo já tenha se encerrado, cabe apenas informar a data contudo, a acumulação de: (a) dois cargos de professor, um de
desta ocorrência no Módulo Indícios. Ainda que a acumulação professor com outro técnico/científico, ou dois privativos de
refletida no indício possa ter ocorrido em algum período anterior, a profissionais de saúde, com profissões regulamentadas (CF/1988,
situação será considerada regularizada ou um falso positivo, art. 37, XVI); (b) proventos de aposentadoria com um cargo
conforme o caso. Se o servidor/empregado ou inativo ainda estiver eletivo ou em comissão (CF/1988, art. 37, § 10); (c) cargo
em folha ou com vínculo ativo, ou, ainda, tiver instituído pensão, público com o exercício de mandato eletivo (CF/1988, art. 38);
recomenda-se, por qualquer meio célere e antes mesmo da (d) cargo de magistrado ou de membro do Ministério Público
formalização de procedimento apuratório, colher a manifestação com um cargo de professor (CF/1988, art. 95, Parágrafo Único, I,

Extrato Individualizado de Indício - TCU (0029696079) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 2 2/85


prévia do(s) interessado(s) sobre o fato. Se restar demonstrado que e art. 128, § 5º, II, d); (e) cargo militar privativo de profissionais
não houve a acumulação refletida no indício, ou que a situação se de saúde com outro cargo também privativo de profissionais da
amolda às admitidas por nosso ordenamento jurídico (vide critérios saúde (CF/1988, art. 142, § 3º, II); (f) militar dos estados em
do indício), o fato deve ser esclarecido no Módulo Indícios, atividade com outro cargo público sob quaisquer das
acompanhado, quando necessário, de documentação comprobatória configurações autorizadas no art. 37, XVI, da Constituição (art.
e da indicação dos fundamentos legais que dão amparo à 42, § 3º, da Constituição); g)?aposentadoria em regime próprio
acumulação. Também em caráter preliminar, recomenda-se entrar dos servidores públicos com cargo efetivo fora das exceções
em contato com o(s) outro(s) órgão(s)/entidade(s) onde detectados previstas no art. 37, XVI, da CF/1988 enquanto permanecer em
outros possíveis vínculos (podendo ser por e-mail institucional) a atividade, desde que a data de ingresso neste cargo tenha sido
fim de esclarecer se a situação é, de fato, irregular. Caso o anterior a 16/12/1998 e posterior à data da aposentadoria (EC
interessado não demonstre a legalidade de sua situação no prazo de 20/1998, art. 11); (h) Militar inativo com aposentadoria fora das
até cinco dias (art. 24 da Lei 9.784/1999), bem assim se outras exceções previstas no art. 37, XVI, da CF/1988, se a data de
diligências adotadas não ilidirem o indício, deve-se seguir o ingresso em ambos os cargos foi anterior a 16/12/1998 e já estava
procedimento sumário previsto no art. 133 da Lei 8.112/1990 para inativo quando ingressou no segundo cargo (EC 20/1998, art.
os vinculados a este regime, ou por analogia quando ausente norma 11); (i) duas aposentadorias fora das exceções previstas no art.
específica para o caso. Por fim, a análise dos casos concretos deve 37, XVI, da CF/1988, se não houve exercício concomitante dos
ter em conta que: a) a Constituição apenas autoriza a acumulação cargos que lhes deram origem e se a segunda aposentadoria
de até dois cargos ou empregos públicos; b) nos termos do art. 37, § ocorreu antes de 16/12/1998 (Ag MS 32833, STF); j) cargo
10, da Constituição, é vedada a percepção simultânea de proventos efetivo federal com o desempenho de atividades noutro órgão ou
de aposentadoria de regimes próprio de servidores públicos ou de entidade pública (Lei 8.112/1990, art. 93); k) reparação
militares com a remuneração de cargo, emprego ou função pública; econômica em prestação mensal paga a anistiados políticos com
c) o fato de o servidor/empregado se encontrar afastado sem vencimentos de cargos/empregos públicos ou proventos de
remuneração de um dos vínculos não ilide a irregularidade; d) a aposentadorias em regimes próprios (Lei 10.559/2002, arts. 1º e
apreciação do ato de aposentadoria do interessado pelo TCU não 19); l) cargo público federal com a participação em conselhos de
impede a apuração do indício, tampouco a ordem das inativações administração ou fiscal de empresas ou entidades da União (art.
torna exclusiva a apuração por um dos órgãos/entidades de 117, Parágrafo Único, da Lei 8.112/1990); m) militar?inativo
vinculação; e) em razão de a acumulação ilícita de cargos/empregos com cargo de magistério público (Acórdão 1151/2013-TCU-
ou proventos de aposentadoria afrontar normas da própria Plenário, Rel. Min. Aroldo Cedraz). Cabe ainda ressaltar: é
Constituição, a Administração tem o dever de adotar providências proibida, em qualquer hipótese, a acumulação de mais de dois
para regularizar a situação, ainda que se trate de aposentadoria cargos efetivos (ARE 848993, STF); cargo técnico/científico é
aperfeiçoada há mais de cinco anos, porquanto não há decadência aquele que exige habilitação legal específica ou curso de nível
para a correção de situações inconstitucionais; f) somente podem superior (AI 192.918-AgR, STF; RMS 14456/AM e MS
ser considerados cargos/empregos técnicos ou científicos para fins 7.216/DF, STJ); não há decadência quando se trata de
de acumulação com cargo de professor os que exigirem habilitação acumulação inconstitucional, devendo as unidades
legal específica ou nível superior para seu exercício; g) o jurisdicionadas regularizarem esse tipo de situação mesmo
falecimento do interessado que tiver instituído pensão não resolve o quando o ato de admissão ou concessão já tenha sido registrado
indício, pois as irregularidades verificadas alcançam as pensões pelo Tribunal de Contas, necessitando de revisão de ofício apenas
decorrentes de cargos ou aposentadorias ilicitamente acumulados; se a acumulação em questão houver sido objeto do acórdão
h) a regra prevista no art. 11 da EC 20/1998 apenas beneficia o (Acórdão 5.955/2018-TCU-2C; Acórdão 1.707/2019-TCU-
servidor/empregado que tenha se aposentado e retornado ao serviço Plenário; MS 28.279 e MS 28.371, STF; MS 20.148/DF e MS
público antes da promulgação da referida emenda; i) mesmo para os 9.425/DF, STJ); a Súmula 246/TCU estabelece que o fato de o
que se enquadrem no art. 11 da EC 20/1998, permanece vedada a servidor licenciar-se, sem vencimentos, do cargo público ou
percepção de mais de uma aposentadoria por regime próprio de emprego que exerça em órgão ou entidade da administração
servidores públicos quando a acumulação dos cargos/empregos direta ou indireta não o habilita a tomar posse em outro cargo ou
originários não for permitida pela Constituição; e j) o termo cargo, emprego público, sem incidir no exercício cumulativo vedado
para fins de acumulações, também abrange emprego público, pelo artigo 37 da Constituição Federal, pois que o instituto da
função pública e aposentadoria em regime próprio dos servidores acumulação de cargos se dirige à titularidade de cargos,
públicos. empregos e funções públicas, e não apenas à percepção de
vantagens pecuniárias.

Este documento foi gerado pelo sistema e-pessoal, módulo de Indício, em 10/10/2022 às
08:19

Extrato Individualizado de Indício - TCU (0029696079) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 3 3/85


TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 10/10/2022 08:14:24 v4 Folha: 1
SISAC - Sistema de Apreciação dos Atos de Admissão e Concessões - SisacNet
FORMULÁRIO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA

IDENTIFICAÇÃO
NÚMERO DE CONTROLE
10802762-04-2010-000023-0

DATAS EM QUE O ATO FOI DISPONIBILIZADO


Vigência Ao Controle Interno Ao TCU
10/06/2010 15/07/2010 22/10/2010

DADOS DO SERVIDOR
NOME DO SERVIDOR SEXO CPF DO SERVIDOR
JOSE BOMFIM SANTOS 1-Masculino 102.123.705-10
MATRICULA DO SERVIDOR DATA DE NASCIMENTO PIS/PASEP DO SERVIDOR
577143 16/07/1957 10625221068

DADOS SOBRE O ORGÃO/ENTIDADE E AUTORIDADE RESPONSÁVEL


CÓDIGO DO ÓRGÃO
10802762-Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Estado de Sergipe
CÓDIGO DO ÓRGÃO NO SIAPE CPF DO RESPONSÁVEL PELO ATO
25000 311.481.075-68
NOME DO RESPONSÁVEL CARGO DO RESPONSÁVEL
OSVALDO SANTOS SILVA CHEFE DO SERV. DE GESTAO DE PESSOAS

SITUAÇÃO DO SERVIDOR
CÓDIGO DO CARGO
208019-AGENTE ADMINISTRATIVO
DATA DE ADMISSÃO NO CARGO TEMPO NO CARGO REGIME ANTES DA LEI Nº 8.112/90
18/04/1980 30a 2m 2d 2-CLT
POSIÇÃO NA CARREIRA: NÍVEL CLASSE PADRÃO REFERÊNCIA
NI S III -
TITULARIDADE REGIME SEMANAL DE TRABALHO
- 40

DADOS DA CONCESSÃO
TIPO DE REGISTRO SEQUENCIAL ALTERAÇÃO REGISTRO INICIAL
1-Inicial - -
DATA DA PUBLICAÇÃO DATA DA VIGÊNCIA TEMPO DE SERVIÇO PÚBLICO
10/06/2010 10/06/2010 30a 2m 2d
TEMPO NA CARREIRA TEMPO DE SERVIÇO PARA APOSENTADORIA
30a 2m 2d 38a 9m 7d
TEMPO DE SERVIÇO PARA GATS TEMPO DE EFETIVO EXERCÍCIO NO MAGISTÉRIO
18a 10m 29d a m d
TEMPO DE EFETIVO EXERCÍCIO EM ATIVIDADE POLICIAL SERVIDOR ACUMULA OUTRA APOSENTADORIA?
a m d 2-Não
QUANTIDADE DE ANEXOS CÓD. DOS FUNDAMENTOS LEGAIS DA APOSENTADORIA/ALTERAÇÃO
1 1-1-5500-8

DESCRIÇÃO DOS FUNDAMENTOS LEGAIS DA APOSENTADORIA/ALTERAÇÃO


1-1-5500-8
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PERMANENTE, COM PROVENTOS INTEGRAIS, DECORRENTE DE ACIDENTE EM SERVIÇO,
MOLÉSTIA PROFISSIONAL OU DOENÇA GRAVE, CONTAGIOSA OU INCURÁVEL, ESPECIFICADA EM LEI (ART. 186, § 1º,
LEI 8112/90).

DADOS DOS PROVENTOS OU ÚLTIMA REMUNERAÇÃO (EC 41/2003)


BASE LEGAL DA TABELA DE VENCIM. NO MÊS DA CONCESSÃO
LEI Nº 11784 DE 22/09/2008
POSIÇÃO NA TABELA DE VENCIMENTOS PARA EFEITO DE CÁLCULO DE PROVENTOS
NÍVEL CLASSE PADRÃO REFERÊNCIA VALOR DO VENCIMENTO BASE
NI S III - 1.604,75
PROPORCIONALIDADE DA APOSENTADORIA VALOR DO VENCIMENTO PROPORCIONAL
35/35 1.604,75
MÉDIA DA REMUNERAÇÃO (EC 41/2003)
-

Extrato Individualizado de Aposentadoria - SISAC (0029696135) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 4


Ato: 10802762-04-2010-000023-0 - Página:4/85
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SISAC - Sistema de Apreciação dos Atos de Admissão e Concessões - SisacNet
FORMULÁRIO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA

IDENTIFICAÇÃO
NÚMERO DE CONTROLE
10802762-04-2010-000023-0

DADOS DE VANTAGENS
CÓDIGO DENOMINAÇÃO DA VANTAGEM PERCENTUAL FRAÇÃO FUNÇÃO VALOR DA VANTAGEM
4-2-8608-1 GATS-ART244 LEI 8112 - / - 288,85
4-2-0296-1 DEC. JUD. TRANS. JUG - / - 291,57
4-2-0977-0 GDPST-LEI11784/2008 - / - 650,50
TOTAL DOS PROVENTOS + VANTAGENS: 2.835,67

ESCLARECIMENTOS DO GESTOR DE PESSOAL


-

CONTROLE INTERNO
CÓDIGO DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO
10062327-Controladoria Regional da União no Estado de Sergipe
PARECER HOUVE DESCUMPRIMENTO DE PRAZO?
1-Legal 2-Não
Na hipótese de não-atendimento, no prazo fixado, à diligência do controle interno, informar,
abaixo, os dados do responsável pela omissão (art. 12, § 4º, da IN/TCU nº 55/2007).
CPF DO RESPONSÁVEL PELO NÃO ATENDIMENTO NOME DO RESPONSÁVEL PELO NÃO ATENDIMENTO
- -

JUSTIFICATIVA PARECER CONTROLE INTERNO


-

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Ato: 10802762-04-2010-000023-0 - Página:5/85
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FORMULÁRIO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA
ANEXO I - DISCRIMINAÇÃO DOS TEMPOS DE SERVIÇO, AVERBAÇÕES E LICENÇAS

IDENTIFICAÇÃO
NÚMERO DE CONTROLE
10802762-04-2010-000023-0

DADOS DO SERVIDOR
NOME DO SERVIDOR CPF DO SERVIDOR
JOSE BOMFIM SANTOS 102.123.705-10

DISCRIMINAÇÃO DOS TEMPOS DE SERVIÇO E AVERBAÇÕES


TEMPO DE SERVIÇO NO ORGÃO (EXCLUIR AS LICENÇAS) 28a 00m 02d
EM EMPRESA PRIVADA, PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECON. MISTA (CERTIF. INSS) 04a 05m 06d
OUTROS TEMPOS CERTIFICADOS PELO INSS 00a 04m 02d
OUTROS - ESPECIFICAR NA LINHA ABAIXO
TEMPO INSALUBRE 03a 09m 27d

DISCRIMINAÇÃO DAS LICENÇAS


PARA TRATAMENTO DA PRÓPRIA SAÚDE (ART.102, INC.VIII, ALÍNEA B, LEI 8.112/90) 02a 02m 00d
OUTRAS LICENÇAS

TEMPOS EM EXERCÍCIO NA JUDICATURA PARA MAGISTRADOS TOGADOS E CLASSISTAS


DENOMINAÇÃO DO CARGO DATA ÍNICIO (OCUPAÇÃO) DATA FIM (OCUPAÇÃO)

DISCRIMINAÇÃO DOS TEMPOS DE ACORDO COM AS EMENDAS CONSTITUCIONAIS Nº. 20/1998 E 41/2003
Nenhum tempo de judicatura para magistrados togados classistas foi informado para o ato.

Extrato Individualizado de Aposentadoria - SISAC (0029696135) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 6


Ato: 10802762-04-2010-000023-0 - Página:6/85
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FORMULÁRIO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA
ANEXO II - DISCRIMINAÇÃO DOS TEMPOS EM EXERCÍCIO EM FUNÇÕES COMISSIONADAS

IDENTIFICAÇÃO
NÚMERO DE CONTROLE
10802762-04-2010-000023-0

DADOS DO SERVIDOR
NOME DO SERVIDOR CPF DO SERVIDOR
JOSE BOMFIM SANTOS 102.123.705-10

DISCRIMINAÇÃO DOS TEMPOS EM FUNÇÕES COMISSIONADAS


DENOMINAÇÃO DA FUNÇÃO DATA INÍCIO (OCUPAÇÃO) DATA FIM (OCUPAÇÃO) TEMPO TOTAL NA FUNÇÃO

Extrato Individualizado de Aposentadoria - SISAC (0029696135) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 7


Ato: 10802762-04-2010-000023-0 - Página:7/85
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SIAPE-SIST.INTEGRADO DE ADM.DE RECURSOS HUMANOS
DADOS INDIVIDUAIS FUNCIONAIS DO SERVIDOR SOLICITANTE: 97981850568
Data: 05/10/2022

Mês/ano solicitado: UPAG do serv.: Matr de origem :


OUT2022 000005148 / SE 1049635
Órgão: Matrícula: Ident. Única:
25000 - MS 0577143 5771439
Nome social: Cadastramento no SIAPE:
03JUL1992
Nome: Regime Jurídico: Situação serv.:
JOSE BOMFIM DOS SANTOS EST REGIME JURIDICO UNICO 02 - APOSENTADO

ADICIONAL TS

PERCENT. ADICIONAL TS: 18

APOSENTADORIA

GRUPO/OCORRENCIA: 41 / 123EC41 40 I 6-A EC70 INT


DATA OCORRENCIA : 10JUN2010 D.L. - CODIGO :
NÚMERO: DATA:
NUM. PROCESSO : 250210015782010 PROPORCIONAL. : 1/1

BANCO PARA PAGAMENTO

BANCO/AGENCIA/DV 104 / 00059/0CONTA CORRENTE : 0009864106690


TIPO DE CONTA : 04 - CONTA SALARIO

BANCO PAGAMENTO OUTRAS OPERACOES

BANCO/AGENCIA/DV 104 / 00059/0CONTA OUTRAS OPERACOES: 0000000241172


TIPO DE CONTA : 01 - CONTA CORRENTE E NAO E DEPOSITO JUDICIAL

CARGO EMPREGO

GRUPO/CARGO : 422 / 203 - AGENTE ADMINISTRATIVO


CLASSE : S PADRAO : III EXERCICIO: 30ABR2007
SAIDA: FERIAS ESPECIAIS: NAO CODIGO CBO: 411010

DEPENDENTES

SALARIO FAMILIA : 1 IMPOSTO DE RENDA: 2 CONFORME MODULO DEPENDENTES

GRATIFICACAO DE DESEMPENHO

QUANTIDADE DE PONTOS : 10,00


MEDIA PONTOS GD: 65,65 DATA: 29DEZ2016

INGRESSO NO ÓRGÃO

GRUPO/OCORRENCIA: 01 / 001 ADMISSAO POR CONCURSO PUBLICO


DATA OCORRENCIA : 18ABR1980 D.L. - CODIGO : 04 PORTARIA
NÚMERO: 267 DATA: 21MAR1980

INGRESSO NO SERVICO PUBLICO

GRUPO/OCORRENCIA: 01 / 001 ADMISSAO POR CONCURSO PUBLICO


DATA OCORRENCIA : 18ABR1980 D.L. - CODIGO : 04 PORTARIA
NÚMERO: 267 DATA: 21MAR1980

JORNADA DE TRABALHO

CODIGO : 40 DESCRICAO : 40 HORAS SEMANAIS

LOCALIZACAO

ORGAO/UORG : 25000/000005191 - APOSENTADOS/SE

MODIFICACAO FUNCIONAL

GRUPO/OCORRENCIA: 06 / 023 ALTERACAO DE SITUACAO DO SERVIDOR


DATA OCORRENCIA : 08JUN2010
D.L. - CODIGO : NÚMERO: DATA:
SITUACAO FUNCIONAL ANTERIOR : EST01

ÓBITO

CARTORIO :
DATA:
LIVRO: FOLHA : Ficha de Dados Funcionais (0029696489)
REGISTRO : 00000000 SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 8
SITUAÇÃO FUNCIONAL ANTERIOR : EST01 8/85
PLANO SAUDE

TITULAR ASSIST SAUDE SUPLEMENTAR : NAO TIPO : CONVENIO


OPERADORA : 0 - -
INÍCIO DA COBERTURA ASSISTENCIAL : FIM DA COBERTURA ASSISTENCIAL :

PREVIDENCIA COMPLEMENTAR - REGIME DE APOSENTADORIA

REGIME APOSENT. ORIGINAL: VINCULADO AO RPC : NAO


DATA OPCAO VINC. RPC : NUM. SOLICIT. VINC. RPC: 0
RPPS DATA ACAO JUDICIAL : RPPS POR ACAO JUDICIAL : NAO

PROVA DE VIDA DO APOSENTADO

GRUPO/OCORRENCIA: 22 / 001 RECADASTRAMENTO ANUAL CONCLUIDO - LEI 9.527/97


DATA INICIO : 22/09/2022 DATA TERMINO: 22/09/2022
D.L. - CODIGO : 04 PORTARIA NÚMERO: 8-GM/2013 DATA: 08/01/2013

SUSPENSAO DE PAGAMENTO POR FALTA DE PROVA DE VIDA

GRUPO/OCORRENCIA: 22 / 3 - SUSPENSAO PROVENTO/REPARACAO ECONOMICA ON 1/2


DATA INICIO : 18/01/2022 DATA TERMINO: 04/02/2022
SUSPENSAO - D.L.: 4 - PORTARIA
NUM.: 244 DATA: 15/06/2020
RETORNO - D.L. : 5 - INSTRUCAO NORMATIVA
NUM.: 45 DATA: 15/06/2020

OPCAO AUX. ALIMENTACAO

INICIO: 01JAN1994 TERMINO: 10JUN2010

AUTORIZA ACESSO IRPF

AUTORIZA ACESSO IRPF: NAO INFORMADO AUTORIZA ACESSO IRPF: NAO INFORMADO

CARTEIRA FUNCIONAL ESPECIAL

NOME DA UNIDADE:
NOME DA CARTEIRA:
SITUAÇÃO DA CARTEIRA: EXCLUIDA
GRUPO/CARGO:: 422 / 203
PORTE DE ARMA: NÃO
OCUPACAO NO CARGO ATUAL
GRUPO/OCORRENCIA: 01 / 167 ASCENSAO FUNCIONAL- ATUALIZ. CADASTRAL NAO ESTAVEL
DATA OCORRENCIA : 05MAI1982
D.L. - CODIGO : NÚMERO: DATA:

Ficha de Dados Funcionais (0029696489) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 9 9/85


10/10/2022 11:30 $11/default/titlePrintVersionOutput$

SIAPE-SIST.INTEGRADO DE ADM.DE RECURSOS HUMANOS PAGINA : 1


DADOS INDIVIDUAIS FUNCIONAIS DO SERVIDOR MES PAGAM.: OUT2022
SOLICITANTE: 47879513515 EMITIDO EM: 10OUT2022

ORGAO SOLICITADO : 25000 - MS


MES/ANO SOLICITADO : OUT2022 MATRICULA ANTERIOR:
MATRICULA : 0577143
NOME : JOSE BOMFIM DOS SANTOS
REG. JUR.: EST REGIME JURIDICO UNICO SIT.SER.: 02 APOSENTADO
CADASTRAMENTO NO SIAPE: 03JUL1992

NUMERO DO CPF: 102.123.705-10 NUM. PIS/PASEP/NIT: 1.062.522.106-8


DATA NASCIMENTO: 16JUL1957 DEPENDENTE ECONOMICO: 0
DATA 1º EMPREGO : 15MAR1973
E-MAIL PESSOAL:JOSAEL_@HOTMAIL.COM
E-MAIL INSTITUCIONAL:

LOCALIZACAO

ENDERECO: AV JOAO RIBEIRO NUMERO: 1244


COMPLEMENTO:
CASA
BAIRRO:
INDUSTRIAL
MUNICIPIO: ARACAJU UF: SE CEP: 49065-000
PAIS: 024 -
BRASIL

ESCOLARIDADE

NIVEL: 10 - ENSINO
SUPERIOR

CARACTERISTICAS PESSOAIS

SANGUE : O / + COR : 04 - PARDA


SEXO : M PESSOA C/DEFICIENCIA:

ESTADO-CIVIL : 2 - CASADO

IDENTIDADE

REGISTRO GERAL: 328687 ORGAO EXPEDIDOR: SSP


SIGLA DA UF: SE DATA EXPEDICAO: 15SET2012

NACIONALIDADE

TIPO : 1 - BRASILEIRO NATO SIGLA DA UF : SE


PAIS : ANO CHEGADA :

NOME DA MAE : MARIA JUREMA DOS SANTOS

TELEFONE

DDD : 00079 NUMERO : 096430070 RAMAL :

CELULAR

DDD : 79 NUMERO : 996277076

TITULO ELEITOR : 0.022.809.621-51

NOME SOCIAL

NOME:
DATA REQ.NOME
SOCIAL:
DL REQ.NOME
SOCIAL:

https://esiape.sigepe.gov.br/modsiape/servlet/StartCISPage?PAGEURL=/HTMLBasedGUI/popupdbquerypdfoutput.html&SESSIONID=CASA855… 1/1
Ficha de Dados Pessoais (0029696532) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 10 10/85
SECRETARIA DE GESTÃO PÚBLICA

ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 4, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2013


Estabelece os procedimentos a serem adotados,
pelos órgãos e entidades do Sistema de Pessoal
Civil da Administração Pública Federal - SIPEC,
para a regularização de dados financeiros e
cadastrais de servidores, aposentados e
beneficiários de pensão civil.

A SECRETÁRIA DE GESTÃO PÚBLICA DO MINISTÉRIO DO


PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO, no uso das atribuições que lhe
confere o inciso III do art. 23 do Anexo I do Decreto nº 7.675, de 20 de janeiro de 2012,
considerando a necessidade de promover a melhoria da qualidade dos gastos da folha de
pagamento dos órgãos e entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administração
Pública Federal - SIPEC, e tendo em vista o disposto nos arts. 46, 47 e 116 da Lei nº
8.112, de 11 de dezembro de 1990, e na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, resolve:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Estabelecer os procedimentos a serem adotados, pelos órgãos e


entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal - SIPEC, para
a regularização de dados financeiros e cadastrais de servidores, aposentados e
beneficiários de pensão civil no Sistema Integrado de Administração de Recursos
Humanos - SIAPE.
Art. 2º Deverá ser instaurado processo administrativo, de ofício ou por
iniciativa do interessado, para a regularização de dados financeiros e cadastrais no
SIAPE.
Art. 3º O processo administrativo que vise à regularização de dados
financeiros e cadastrais obedecerá aos princípios do contraditório e da ampla defesa,
com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.
§1º Será assegurado ao interessado o direito de acompanhar o processo,
pessoalmente ou por intermédio de procurador, ter ciência da tramitação, ter vista dos
autos, obter cópias de documentos neles contidos, desde que recolhidas as respectivas
custas, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo
direito à privacidade, à honra e à imagem.
§ 2º Caberá ao interessado a prova dos fatos que alegar.
§ 3º Quando o interessado declarar que determinados fatos e dados estão
registrados em documentos existentes no próprio órgão ou entidade responsável pelo
processo, em outro órgão ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional
ou em empresas estatais dependentes, o órgão ou entidade competente para a instrução
promoverá, de ofício, a obtenção dos documentos ou das respectivas cópias.
§4º Quando o interessado alegar questões de cunho jurídico para justificar a
permanência de dados financeiros e cadastrais considerados irregulares, o dirigente de
recursos humanos poderá submeter o processo administrativo à análise do respectivo
órgão de assessoramento jurídico.

Orientação Normativa Nº 04/2013 (0029719846) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 11 11/85


CAPÍTULO II
DO PROCESSO DE REGULARIZAÇÃO CADASTRAL E
FINANCEIRA
Seção I
Do procedimento prévio de apuração

Art. 4º Aquele que tiver ciência, a qualquer tempo, de indícios de


irregularidades nos dados cadastrais ou na ficha financeira de servidores, aposentados,
instituidores ou beneficiários de pensão civil deverá elaborar relatório sucinto, com
informações relativas às supostas irregularidades, e encaminhá-lo ao dirigente de
recursos humanos
do órgão ou entidade competente para análise.

Seção II
Da instauração do processo administrativo

Art. 5º O dirigente de recursos humanos, de posse do relatório de que trata o


art. 4º ou de ofício, elaborará nota técnica, com indicação dos fatos e fundamentos
jurídicos, e, confirmado algum indício de irregularidade, instaurará o processo
administrativo.
Art. 6º O servidor, aposentado ou beneficiário de pensão civil deverá ser
notificado, na forma da Seção III deste Capítulo, e terá o prazo de quinze dias
consecutivos, contados de sua ciência, para apresentar manifestação escrita.
Art. 7º Transcorrido o prazo de quinze dias, com ou sem a manifestação do
interessado, o dirigente de recursos humanos deverá emitir decisão, devidamente
fundamentada, nos autos do processo, e dar ciência ao interessado.
Art. 8º O interessado terá o prazo de dez dias para apresentar recurso contra
a decisão, nos termos do art. 11 desta Orientação Normativa.
Art. 9º Não havendo interposição de recurso ou exauridas as instâncias
recursais, o dirigente de recursos humanos, após decisão final nos autos do processo
administrativo, determinará, quando cabível, a exclusão do pagamento de parcela
indevida na ficha financeira ou a regularização cadastral do servidor, aposentado,
instituidor ou beneficiário de pensão civil.

Seção III
Da Notificação para o processo de regularização cadastral e financeira

Art. 10. A notificação para o processo de regularização cadastral e


financeira, na forma do Anexo a esta Orientação Normativa, deverá conter:
I - a identificação do servidor, aposentado ou beneficiário de pensão civil;
II- o nome do órgão ou entidade ao qual o servidor, aposentado ou
instituidor de pensão civil estiver vinculado;
III - o objeto da notificação e o número do respectivo processo
administrativo;
IV - a indicação dos fatos e fundamentos jurídicos pertinentes;
V - o demonstrativo de cálculo dos valores recebidos indevidamente, com a
identificação das rubricas envolvidas, se for o caso;
VI - cópia da nota técnica de que trata o art. 5º;
VII - o prazo para apresentação da manifestação escrita; e

Orientação Normativa Nº 04/2013 (0029719846) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 12 12/85


VIII - a informação sobre a continuidade do processo de regularização
cadastral ou financeira, independentemente da manifestação do interessado.
§ 1º A notificação do servidor deverá ser feita preferencialmente de modo
pessoal, por livro de protocolo.
§ 2º Em caso de impossibilidade de notificação na forma do § 1º , o servidor
poderá ser notificado por via postal, com aviso de recebimento - AR.
§ 3º A notificação dos aposentados e beneficiários de pensão civil será feita
por via postal, com aviso de recebimento - AR.
§ 4º Quando o servidor, aposentado ou beneficiário de pensão civil não for
localizado, a notificação será feita por meio de publicação em jornal de grande
circulação ou no Diário Oficial da União.

CAPITULO III
DO RECURSO

Art. 11. Caberá recurso, na forma dos arts. 56 a 65 da Lei nº 9.784, de 29 de


janeiro de 1999, da decisão do dirigente de recursos humanos do órgão ou entidade do
SIPEC.
§ 1º O recurso tramitará por duas instâncias administrativas.
§ 2º O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se
não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.
Art. 12. Em nenhuma hipótese, o órgão central do SIPEC constituirá
instância recursal de processos administrativos com vistas à regularização cadastral e
financeira de que trata esta Orientação Normativa.

CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 13. Os órgãos e entidades que utilizam o SIAPE para o processamento


da folha de pagamento deverão encaminhar à Auditoria de Recursos Humanos do órgão
central do SIPEC, até o dia 15 de janeiro de cada ano, relatório que contenha a relação
de processos instaurados para a regularização de dados cadastrais e financeiros, para
fins de acompanhamento e controle.
Art. 14. Aquele que se omitir na aplicação desta Orientação Normativa ou
der causa a pagamentos indevidos ou irregularidades cadastrais que impliquem prejuízo
ao Erário estará sujeito à responsabilização administrativa, civil e penal.
Art. 15. Esta Orientação Normativa entra em vigor na data de sua
publicação.

ANA LÚCIA AMORIM DE BRITO

Este texto não substitui o publicado no DOU de 22/02/2013, seção I, pág. 106

Vide Anexo no DOU de 22/02/2013, seção I, pág. 107

Orientação Normativa Nº 04/2013 (0029719846) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 13 13/85


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DESPACHO

SE/SEGEP/SE/SEGAD/SE/SEMS/SE/MS
Aracaju, 10 de outubro de 2022.

Assunto: Indício TCU sobre acumulação irregular de cargos.

1. Trata-se de acumulação irregular de cargos, de José Bomfim dos


Santos, SIAPE 577143, CPF.: 102123705-10, aposentado, que consta no Módulo
Indícios - TCU, conforme o Extrato Individualizado de Indício,
anexo (0029696079).

2. Tal fato, acumulação irregular de cargos, torna-se irregularidade


pendente de esclarecimento, a qual exige correção ou justificativa.

3. Diante da pendência, encaminha-se ao Chefe da Seção de Gestão de


Pessoas para ciência e providências.

Maria de Fátima de Freitas Brito


Matrícula SIAPE 480.225

Documento assinado eletronicamente por Maria de Fátima de Freitas Brito,


Auxiliar Técnico de Produção, em 11/10/2022, às 13:43, conforme horário
oficial de Brasília, com fundamento no § 3º, do art. 4º, do Decreto nº 10.543,
de 13 de novembro de 2020; e art. 8º, da Portaria nº 900 de 31 de Março de
2017.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site


http://sei.saude.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o
código verificador 0029696592 e o código CRC 9E8B9DB1.

Referência: Processo nº 25021.000792/2022-19 SEI nº 0029696592

Despacho SEGEP/SE 0029696592 SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 14 14/85


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NOTA TÉCNICA Nº 36/2022-SE/SEGEP/SE/SEGAD/SE/SEMS/SE/MS

1. ASSUNTO
1.1. Regularização cadastral. Indícios do Tribunal de Contas da União -
TCU. Acumulação irregular de vínculos empregatícios na Administração
Pública. Art. 37, XVI, da CF/1988.
2. ANÁLISE
2.1. Trata-se de procedimento de regularização cadastral instaurado para
averiguar possível indício de irregularidade, detectado pelo Tribunal de Contas
da União - TCU, quanto a possibilidade de existência de acumulação irregular de
vínculos empregatícios na Administração Pública por JOSE BOMFIM DOS SANTOS,
integrante do Quadro de Pessoal do Ministério da Saúde, Matrícula SIAPE nº
577.143.
2.2. O Tribunal de Contas da União - TCU identificou que existe a
possibilidade de acumulação irregular em relação aos seguintes vínculos:
Ministério da Saúde/UPAG/SE (Agente Administrativo); Instituto de Previdência
do Município - Aracaju/IPMA (Médico - Saúde da Família).
2.3. Via de regra, conforme o art. 37, XVI, da CF/88, é vedada a
acumulação de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de
horários: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com
outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de
profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. Essa vedação estende-
se a funções e empregos públicos, assim como a aposentadorias de regimes
próprios de servidores ou a reformas e reservas remuneradas de militares.
2.4. Assim, nos moldes da Orientação Normativa nº 04/2013, deverá ser
estabelecido prazo de 15 (quinze) dias, a contar da ciência da respectiva
notificação, para que o servidor apresente sua defesa, franqueando-lhe o acesso
às provas contra ele produzidas.
2.5. Transcorrido o prazo de 15 (quinze) dias, com ou sem a
manifestação do interessado, o dirigente de recursos humanos deverá emitir
decisão acerca da legalidade da acumulação, devidamente fundamentada, nos
autos do processo e dar ciência ao interessado.
2.6. O interessado terá o prazo de 10 (dez) dias para apresentar recurso
contra a decisão, na forma dos arts. 56 a 60 da Lei 9.784/99.
2.7. Ao final, caso não seja demonstrada a legalidade da acumulação, o
dirigente de recursos humanos notificará o servidor para apresentar opção no

Nota Técnica 36 (0029848324) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 15 15/85


prazo de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão,
adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata,
nos termos do art. 133 da Lei 8.112/90.
3. CONCLUSÃO
3.1. Diante do exposto, proponho o encaminhamento nos moldes
definidos na presente nota técnica, determinando a notificação do interessado
para que, no prazo de 15 (dias), a contar da ciência da notificação, apresente
sua defesa, franqueando-lhe o acesso à documentação produzida neste
processo.

Documento assinado eletronicamente por Rondinele Rodrigues dos Santos,


Chefe da Seção de Gestão de Pessoas, em 19/10/2022, às 10:25,
conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no § 3º, do art. 4º, do
Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020; e art. 8º, da Portaria nº
900 de 31 de Março de 2017.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site


http://sei.saude.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o
código verificador 0029848324 e o código CRC C8D0E763.

Referência: Processo nº 25021.000792/2022-19 SEI nº 0029848324

Seção de Gestão de Pessoas - SEGEP/SE


Avenida Tancredo Neves nº 4190 - Bairro Ponto Novo, Aracaju/SE, CEP 49097-510
Site - w w w .saude.gov.br

Nota Técnica 36 (0029848324) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 16 16/85


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Carta nº 33/2022-SE/SEGEP/SE/SEGAD/SE/SEMS/SE/MS
Aracaju, 18 de outubro de 2022.

Ao Senhor
JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS
Av. João Ribeiro, nº 1244
Bairro: Industrial
CEP: 49065-000 Aracaju/SE

Prezado Senhor,

1. Trata a presente Notificação do Processo Administrativo nº


25021.000792/2022-19, referente ao procedimento de regularização cadastral
instaurado para averiguar possível indício de irregularidade, detectado pelo
Tribunal de Contas da União –TCU, quanto a possibilidade de existência de
acumulação irregular de vínculos empregatícios na Administração Pública.
2. O Tribunal de Contas da União - TCU identificou que existe a
possibilidade de acumulação irregular em relação aos seguintes vínculos:
Ministério da Saúde/UPAG/SE (Agente Administrativo); Instituto de Previdência
do Município - Aracaju/IPMA (Médico - Saúde da Família).
3. Via de regra, conforme o art. 37, XVI, da CF/88, é vedada a
acumulação de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de
horários: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com
outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de
profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. Essa vedação estende-
se a funções e empregos públicos, assim como a aposentadorias de regimes
próprios de servidores ou a reformas e reservas remuneradas de militares.
4. Assim, nos moldes da Orientação Normativa nº 04/2013, o
senhor terá o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da ciência da respectiva
notificação, para, querendo, apresentar defesa, em respeito aos princípios
constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
5. Transcorrido o prazo de 15 (quinze) dias, com ou sem a
manifestação, o dirigente de recursos humanos deverá emitir decisão acerca da
legalidade da acumulação, devidamente fundamentada, nos autos do processo e
dar ciência ao interessado.
6. O senhor terá o prazo de 10 (dez) dias para apresentar recurso

Carta 33 (0029848478) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 17 17/85


contra a decisão, na forma dos arts. 56 a 60 da Lei 9.784/99.
7. Ao final, caso não seja demonstrada a legalidade da acumulação, o
dirigente de recursos humanos notificará o senhor para apresentar opção no
prazo de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão,
adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata,
nos termos do art. 133 da Lei 8.112/90.
8. Maiores informações poderão ser obtidas na Seção de Gestão de
Pessoas da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde em Sergipe,
através de contato telefônico pelo número: (79) 3214-1200.

Atenciosamente,

Documento assinado eletronicamente por Rondinele Rodrigues dos Santos,


Chefe da Seção de Gestão de Pessoas, em 19/10/2022, às 10:25,
conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no § 3º, do art. 4º, do
Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020; e art. 8º, da Portaria nº
900 de 31 de Março de 2017.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site


http://sei.saude.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o
código verificador 0029848478 e o código CRC 4C5BAD3C.

Referência: Processo nº 25021.000792/2022-19 SEI nº 0029848478

Seção de Gestão de Pessoas - SEGEP/SE


Avenida Tancredo Neves nº 4190 - Bairro Ponto Novo, Aracaju/SE, CEP 49097-510
Site - w w w .saude.gov.br

Carta 33 (0029848478) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 18 18/85


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A RECEBIMENTO PREENCHER COM LETRA DE FORMA

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DESTINATÁRIO DO OBJETO I DES TINA TA IRE
NOME OU RAZÃO SOCIAL DO DESTINATÁRIO DO OBJETO / NOMOU RAISON SOC/ALE OU DESTINA TA/RE

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ENDEREÇO / ADRESSE

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ASSINATURA DO RECEBEDOR / SIGNATURE OU rEUR DATADE RECEBIMENTO CAP


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SUPERINTENDENCIA ESTADUAL DO

MINISTÉRIO DA SAUDE EM SERGIPE


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Bairro Ponto Novo I I I


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BRASIL
CEP: 49097-510 Aracaju/SE
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Aviso Recebimento (0030733491) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 20 20/85


ILUSTRÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA COMISSÃO PROCESSANTE DO MINISTÉRIO DA
SAÚDE – NÚCLEO ESTADUAL DO ESTADO DE SERGIPE.

Processo Administrativo nº 25021.000792/2022-19

JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS, brasileiro, união estável, funcionário público


aposentado, inscrito no CPF/MF sob o nº. 102.123.705-10, portadora da Cédula de
Identidade nº. 328.687 SSP/SE, residente e domiciliado na Av. João Ribeiro nº 1244,
Bairro Industrial, CEP: 49065-000, Aracaju-SE, por intermédio de sua advogada
legalmente constituída, conforme instrumento procuratório em anexo, em atenção
ao ofício expedido por esta edilidade federal, vem à presença de Vossa Senhoria
expor DEFESA ADMINISTRATIVA, para requerer:

I. DA SINOPSE FÁTICA

Ilustre Presidente, é do conhecimento da sociedade local que esta edilidade


federal objetivando atender as normas legais e as determinações impostas pelo
Tribunal de Contas da União notificou boa parte do funcionalismo público, para que
os servidores apresentassem suas ponderações no tocante ao acúmulo de cargos,
estatuídos pela EC nº. 20/1998.

Nessa toada, o servidor acima qualificado, que atualmente encontra-se


aposentado por invalidez permanente, recebeu comunicado para prestar
esclarecimentos acerca de suposto indício de acumulação irregular de vínculo de

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Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 21 21/85


Agente Administrativo no Ministério da
Saúde/UPAG/SE e Instituto de Previdência do Município de Aracaju (Médico Saúde
da Família).

Eis o breviário fático.

II. TEMPESTIVIDADE

A comunicação para realizar defesa ocorreu através de carta registrada com


AR (aviso de recebimento) com recebimento devidamente assinado em 17/11/2022.
Considerando o prazo de 15 dias para resposta, totalmente tempestiva a presente
defesa administrativa.

III. DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA

III.1. NECESSÁRIOS ESCLARECIMENTOS FÁTICOS. OCORRÊNCIA DE DESVIO DE FUNÇÃO.


SERVIDOR QUE LABOROU NA CONDIÇÃO DE MÉDICO POR MAIS DE 10 ANOS.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PERMANENTE OCORRIDA HÁ 12 ANOS.

O servidorJosé Bomfim dos Santos ingressou nos quadros da administração


pública federal em 18/04/1980 no INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica
da Previdência Social) no cargo de Auxiliar Operacional de Serviços Diversos, tendo
realizado em 1981 concurso interno, passando a ocupar cargo de Agente
Administrativo perante o Ministério da Saúde, após a extinção do órgão INAMPS.

Em 05/12/1995 formou-se em Medicina (Documento em anexo – fl. 15)e logo


em seguida, a partir de 01/04/1996, passou a laborar como médico perante o
Ministério da Saúde, na condição de cedido, com atuação em diversos municípios,
tais como Poço Redondo, Areia Branca, Siriri, Cedro de São João, São Cristóvão e
Poço Verde.

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Não obstante formalmente, para fins de enquadramento funcional, o
requerido ocupasse o cargo de Agente Administrativo, sua atuação, desde 1996,
passou a ser na condição de médico, tudo sob a supervisão e chancela do órgão
ministerial, de forma que a UPAG/SE possui - ou deve possuir - ainda hoje, as folhas
de ponto do servidor referentes ao período em que esteve ativo em suas funções,
comprovando sua condição de cedido para as municipalidades acima
mencionadas.

Justamente pela sua reconhecida atuação como médico perante a


administração pública federal, quando de sua admissão por concurso público na
Prefeitura Municipal de Aracaju, no cargo de Médico de Saúde da Família, em
07/01/2005, O AUTOR EXPRESSAMENTE DECLAROU À ÉPOCA SUA ACUMULAÇÃO, QUE
FOI ACEITA PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE, NÃO HAVENDO NENHUMA ESPÉCIE DE ÓBICE
OU QUESTIONAMENTO POR PARTE DA ADMINISTRAÇÃO.

Ato contínuo, o servidor, acometido de moléstia grave e incapacitante a


partir de 2007, encontrava-se afastado de suas funções na condição de médico
tanto no Ministério da Saúde, quanto na Prefeitura Municipal de Aracaju,
circunstância que o levou à aposentadoria por invalidez permanente com proventos
integrais em agosto de 2009 perante a Prefeitura de Aracaju (Processo Administrativo
anexo – fls. 23 a 46) e perante o Ministério da Saúde em 08/06/2010 (processo
administrativo nº 25021.001578/2010-46 com Portaria de Concessão em anexo – fl.
22)

Sendo assim, o servidor restou aposentado por seus dois vínculos há


contados 12 anos, através de atos administrativos – um municipal e outro federal -
que reconheceram a legalidade e o cabimento de sua aposentadoria, não se
questionando em nenhum momento a acumulação acerca da qual a
Administração Pública Federal possuía pleno conhecimento, inclusive em razão do
fato do servidor trabalhar em desvio de função desde 1996 até o ano de 2010,
quando se aposentou.

Ao realizar tal descrição dos fatos ocorridos, frise-se que não se pretende de
nenhuma forma direito ao reenquadramento, porquanto inafastável a

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imprescindibilidade de concurso público para o preenchimento de cargos pela
administração pública, TODAVIA FORÇOSO RECONHECER A EXISTÊNCIA DE BOA-FÉ
DO SERVIDOR, ANTE O FATO DA ADMINISTRAÇÃO, À QUAL CABIA A FISCALIZAÇÃO E
A VERIFICAÇÃO DA LEGALIDADE DAS SITUAÇÕES ENVOLVENDO SEU QUADRO
FUNCIONAL, TER PERMITIDO A OCORRÊNCIA DA ACUMULAÇÃO DOS DOIS CARGOS
QUE EXERCIA NA FUNÇÃO EFETIVA DE MÉDICO, TENDO INCLUSIVE CONCEDIDO
APOSENTADORIA AO SERVIDOR NO ANO DE 2010, 12 ANOS ATRÁS.

Agora, 12 anos depois do ato administrativo que concedeu a aposentadoria,


busca a administração pública sanar suposta situação de irregularidade que
deveria ter apontado quando teve a oportunidade, não lhe cabendo, após tal
extenso lapso temporal, o reconhecimento, mormente que resta clara a boa-fé do
servidor.

III.2. DO DIREITO ADQUIRIDO. DECADÊNCIA DO DIREITO DE ANULAÇÃO DO ATO.


APLICAÇÃO DO ARTIGO 54 DA LEI 9.784/99. CONFIGURADA BOA - FÉ DO NOTIFICADO.
IMPOSSIBILIDADE DE ANULAÇÃO DO ATO QUE CONCEDEU A APOSENTADORIA.

Esta Ilustre Comissão deve ponderar a cerca do direito adquirido pela


notificada, quando da investidura nos cargos ditos como inacumuláveis.

Do cotejo dos fatos e dos documentos juntados, observa-se que o notificado


ingressou nos quadros da Prefeitura Municipal da Aracaju, em meados do ano de
2005 e nesta data já prestava serviços à Administração Pública Federal desde o ano
de 1980. Assim, seguindo o entendimento desta Edilidade Federal, é de se constatar
que a possível acumulação de cargos remonta à época de 2005, época esta em
que a Administração Pública Federal, núcleo estadual de Sergipe, deveria ter
constatado tal fato e tomado as providências, se verificada irregularidade.

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A par da eventual irregularidade na acumulação dos cargos o certo é que a
administração municipal quedou-se inerte durante longos anos, TENDO INCLUSIVE
CONCEDIDO APOSENTADORIA AO SERVIDOR, E, SOMENTE AGORA, PASSADOS 12
ANOS DA CONCESSÃO DA APOSENTADORIA, pretende a administração federal sanar
a suposta irregularidade.

Ocorre que, da análise da legislação federal, decorre que o direito guerreado


pelo ente federal encontra-se TOTALMENTE DECAÍDO. O artigo 54 da Lei 9.784/99
dispõe sobre a decadência do direito de a administração pública anular seus
próprios atos, quando esses gerarem efeitos favoráveis a seus destinatários:

artigo 54. O direito da administração de anular os atos


administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os
destinatários decai em cinco anos, contados da data em
que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
§ 1° no caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de
decadência contar-se-á da percepção do primeiro
pagamento.
§ 2° considera-se exercício do direito de anular qualquer
medida de autoridade administrativa que importe
impugnação à validade do ato. (grifo nosso)

O referido direito de anulação do ato administrativo decai no prazo de cinco


anos, contados da data em que esse ato foi praticado. Durante esse lustro, o
administrado permanece submetido a eventual revisão ou anulação do ato
administrativo que o beneficia, pois a sua relação com a administração ainda não
está totalmente estabilizada nem imune a alterações.

Porém, encerrado o prazo decadencial, o administrado deve ter suas relações


com a administração consolidadas e albergadas pelo manto da segurança jurídica,
tornando-se inalterável o ato em questão.

Trata-se de um limite imposto ao princípio da autotutela administrativa em


favor da estabilidade das relações jurídicas, assegurada ao administrado
previsibilidade em seu comportamento. Jorge Amaury Maia Nunes, no livro
Segurança Jurídica e Súmula Vinculante, assim leciona:

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“É claro que a regra geral cede perante peculiaridades do
caso concreto. É possível que o ato da administração
pública tenha gerado direitos que ingressaram na esfera
patrimonial do administrado. Nessas circunstâncias, a
instauração do processo administrativo com todos os
requisitos da Lei 9.784/99 pode não ser capaz de assegurar

a pretendida anulação. É que, às vezes, o tempo decorrido


foi suficiente para permitir a consolidação do direito no
patrimônio do administrado, sem que esse tivesse agido de
má-fé. Em hipóteses desse jaez, o princípio da legalidade

estrita cede passo ao princípio da segurança jurídica[1].”

Portanto, deveria a administração, se fosse o caso, ter revisto o ato


administrativo até a data de 08 de junho de 2015, tendo em vista que a
aposentadoria se deu em 08 de junho de 2010. Ou seja, deveria revisar o ato até o
prazo máximo de 05 anos, e, por não tê-lo feito, teve decaído o seu direito de revisão
do ato.

Nesse sentido manifesta-se a jurisprudência vinculante do Supremo Tribunal


Federal, no bojo da Tese de Repercussão Geral do Tema 445, cuja aplicação é
obrigatória tanto em relação ao Judiciário quanto a toda a administração pública
federal, estadual, distrital e municipal, em todas as suas esferas:

O Tribunal de Contas tem o prazo de 5 anos para julgar a


legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria,
reforma ou pensão, prazo esse contado da chegada do
processo à Corte de Contas.

Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da


confiança legítima, os Tribunais de Contas estão sujeitos ao
prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato
de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão,
a contar da chegada do processo à respectiva Corte de
Contas.

STF. Plenário. RE 636553/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado


em 19/2/2020 (repercussão geral – Tema 445)

(Info 967).

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Conforme destacado acima, o precedente em questão é vinculante para
toda a administração pública federal e para o judiciário, visto que expressamente
previsto no Código de Processo Civil:

Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão:


I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle
concentrado de constitucionalidade;
II - os enunciados de súmula vinculante;

III - os acórdãos em incidente de assunção de competência


ou de resolução de demandas repetitivas e em julgamento
de recursos extraordinário e especial repetitivos;
IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal
em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça
em matéria infraconstitucional;
V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais
estiverem vinculados.
(destacou-se)

Tal entendimento por parte do Supremo Tribunal Federal privilegia o princípio


da confiança legítima, da boa-fé e da segurança jurídica, pois, caso não houvesse
aplicação de um prazo máximo para revisão dos atos, a administração passaria a
dispor do tempo que julgasse conveniente para decidir a respeito da anulação do
ato. Enquanto isso, o administrado permaneceria abusiva e indefinidamente refém
da administração, alijado da previsibilidade para poder programar sua vida.

Novamente o Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Mandado de


Segurança 28.953, adotou entendimento paradigmático sobre a matéria. Nessa
ocasião, o ministro Luiz Fux assim esclareceu:

“No próprio Superior Tribunal de Justiça, onde ocupei


durante dez anos a Turma de Direito Público, a minha leitura
era exatamente essa, igual à da ministra Carmen Lúcia; quer
dizer, a administração tem cinco anos para concluir e anular
o ato administrativo, e não para iniciar o procedimento
administrativo. Em cinco anos tem que estar anulado o ato
administrativo, sob pena de incorrer em decadência (grifo
aditado).

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Eu registro também que é da
doutrina do Supremo Tribunal Federal o postulado da
segurança jurídica e da proteção da confiança, que s ão
expressões do Estado Democrático de Direito, revelando-se
impregnados de elevado conteúdo ético, social e jurídico,
projetando sobre as relações jurídicas, inclusive, as de Direito
Público. De sorte que é absolutamente insustentável o fato
de que o Poder Público não se submente também a essa
consolidação das situações eventualmente antijurídicas
pelo decurso do tempo.”

Ao assentar que a administração dispõe de cinco anos para efetivamente


anular o ato administrativo, o ministro Luiz Fux estabelece uma maior confiança na
relação entre administrado e administração.

Retira-se da administração o abusivo poder de perpetuar sua prerrogativa de


anulação do ato administrativo, assegurado maior equilíbrio entre as partes
interessadas.

Para arrematar, o posicionamento adotado pelo Supremo Tribunal Federal,


quando da apreciação do Mandado de Segurança 28.953, respeita a regra geral
da ininterrupta fluência do prazo decadencial, estabelecida no artigo 207 do
Código Civil.

Registre-se ainda que os demais tribunais pátrios, incluído o Superior Tribunal


de Justiça, possuem o mesmo entendimento. Vejam-se os destaques abaixo:

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO


ESTADUAL. ACUMULAÇÃO DE CARGOS. BOA-FÉ.
DECADÊNCIA ADMINISTRATIVA. AGRAVO CONHECIDO PARA
NEGAR SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL. DECISÃO Trata-
se de agravo em recurso especial manejado pelo ESTADO
DO ESPÍRITO SANTO em face de decisão do Tribunal de
Justiça daquela Unidade Federativa que negou
admissibilidade a recurso especial, contra acórdão assim
ementado (e-STJ fl. 252): MANDADO DE SEGURANÇA -
DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO -
ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS - PEDAGOGO E
SANITARISTA - DECADÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO EM REVER
OS SEUS PRÓPRIOS ATOS - PROCESSO ADMINISTRATIVO
INSTAURADO APÓS O PRAZO DE 05 (CINCO) ANOS PREVISTO
NA LEI N.º 9.784/99 - SITUAÇÃO CONTROVERTIDA A RESPEITO
DO CARGO DE PEDAGOGO - BOA-FÉ DO SERVIDOR -
RESPEITO AO PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA -
SEGURANÇA CONCEDIDA. 1 - A CF excepciona a regra da
impossibilidade de acumulação de cargos públicos no art.
37, XVI, ao prever a possibilidade nos casos de: (i) dois
cargos de professor; (ii) um cargo de professor com outro
técnico ou científico; (iii) dois cargos ou empregos privativos
de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
2 - A controvertida interpretação a respeito das funções do
cargo de pedagogo no âmbito estadual (professor p),
somadas à reconhecida boa-fé do servidor, são

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circunstâncias que autorizam o reconhecimento da
decadência da administração em rever os seus próprios
atos quando transcorrido o prazo qüinqüenal previsto no art.
54 da Lei n.B 9.784/99. Precedentes do e. TJES. 3 - Caso em
que há obrigatoriedade da observância do princípio da
segurança jurídica enquanto subprincípio do Estado, de
Direito e a necessidade de se reconhecer a estabilidade das

situações criadas administrativamente. Precedentes do e.


STF. 4 - Manutenção do servidor nos dois cargos públicos em
que ocupa. 5 - Segurança concedida.
(STJ - AREsp: 498224 ES 2014/0075445-6, Relator: Ministro
MAURO CAMPBELL MARQUES, Data de Publicação: DJ
28/04/2014)

ADMINISTRATIVO - ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS -


PRESCRIÇÃO ADMINISTRATIVA - PRAZO - CINCO ANOS
CONTADOS DA DATA DO FATO - CARACTERIZAÇÃO. - A par
da licitude ou não da acumulação de cargos, a
Administração Pública, em observância ao princípio da
segurança jurídica, tem que observar o prazo qüinqüenal,
contados da data do fato, para o exercício do seu poder de
autotutela (prescrição administrativa), prazo esse que,
mesmo antes do advento da Lei Federal 9874/99 e Lei
14184/02, deveria ser observado por força da do Decreto
20.910/32, aplicável analogicamente à matéria.(TJ-MG,
Relator: DÍDIMO INOCÊNCIO DE PAULA, Data de Julgamento:
05/07/2007)

Ad Argumentandum tantum, se faz necessário aduzir que em nenhum


momento o notificado deu causa aos fatos que ensejaram a notificação dessa
Edilidade, razão esta que se comprova com a sua boa-fé.

Pelo exposto, o instituto da decadência se faz presente diante de uma


análise perfunctória a cerca do direito adquirido pelo notificado, sendo este direito
líquido e certo.

III.3. SEGURANÇA JURÍDICA. GARANTIA DE ESTABILIDADE DAS RELAÇÕES JURÍDICAS.


TEORIA DO FATO CONSUMADO. ENTENDIMENTOS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES.

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Na esteira de tudo que restou exposto no tópico anterior, e, especialmente,
com base no já esposado princípio da segurança jurídica, encontra-se a TEORIA DO
FATO CONSUMADO, segundo a qual “as situações jurídicas consolidadas pelo
decurso do tempo, amparadas por decisão judicial, não devem ser desconstituídas,
em razão do princípio da segurança jurídica e da estabilidade das relações sociais”
(STJ, REsp n.º 709.934/RJ, Rel. Min. HUMBERTO MARTINS, J. 21/06/2007).

Assim, de acordo com essa tese, se uma decisão administrativa ou judicial


autorizou determinada situação jurídica e, após muitos anos, constatou-se que tal
solução não era acertada, ainda assim não deve ser desconstituída essa situação
para que não haja insegurança jurídica. Em suma, trata-se de uma espécie de
convalidação da situação pelo decurso de longo prazo.

Nesse sentido, é possível enquadrar a situação do servidor em questão na


teoria do fato consumado, vez que a aposentadoria se trata de uma situação
jurídica de altíssima estabilidade, ainda mais quando se trata de aposentadoria
concedida há mais de uma década, há exatos 12 anos corridos, como ocorre no
caso vertente.

O Supremo Tribunal Federal possui jurisprudência vinculante nesse sentido, no


bojo do Tema Repetitivo 476, tendo julgado o Agravo em Recurso Extraordinário nº
740.029/DF (Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, J. 14/08/2018), quando decidiu que,
no caso de aposentadoria, aplica-se a teoria do fato consumado. Vejamos abaixo
trecho pertinente:

Não se pode cassar a aposentadoria do servidor que


ingressou no serviço público por força de provimento judicial
precário e se aposentou durante o processo, antes da
decisão ser reformada.

Em regra, não produzem fato consumado a posse e o


exercício em cargo público decorrentes de decisão judicial
tomada à base de cognição não-exauriente. Em outras
palavras, não se aplica a teoria do fato consumado para
candidatos que assumiram o cargo público por força de
decisão judicial provisória posteriormente revista. Trata-se do
entendimento firmado no RE 608482/RN (Tema 476).

A situação é diferente, contudo, se a pessoa, após


permanecer vários anos no cargo, conseguiu a concessão
de aposentadoria. Neste caso, em razão do elevado grau de
estabilidade da situação jurídica, o princípio da proteção da
confiança legítima incide com maior intensidade. Trata-se

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de uma excepcionalidade que
autoriza a distinção (distinguish) quanto ao leading case do
RE 608482/RN (Tema 476).

STF. 1ª Turma. RE 740029 AgR/DF, Rel. Min. Alexandre de


Moraes, julgado em 14/8/2018 (Info 911).

Evidente que a Teoria do Fato consumado incide apenas em casos


excepcionalíssimos, nas quais a inércia da Administração ou a morosidade do
Judiciário deram ensejo a que determinadas situações se consolidassem pelo
decurso do tempo (S TJ AgRg no RMS 34.189/GO, Rel. Min. Castro Meira, Segunda
Turma, julgado em 26/06/2012).

Não obstante, o caso aqui discutido enquadra-se perfeitamente em uma


dessas situações excepcionalíssimas, pois a anulação do ato que concedeu a
aposentadoria do servidor e a consequente desconstituição da situação
consolidada, a pretexto de sanar suposto “estado de coisas inconstitucional”,
CAUSARIA DANO MAIOR QUE A SUA MANUTENÇÃO, ANTE O ELEVADO GRAU DE
ESTABILIDADE JURÍDICA E SOCIAL JÁ VERIFICADA, QUAL SEJA, 12 ANOS DE
APOSENTADORIA NO CARGO.

Na esteira dessa argumentação, encontra-se a jurisprudência do Superior


Tribunal de Justiça, conforme verifica-se abaixo:

Em casos excepcionais, em que a restauração da estrita


legalidade ocasionaria mais danos sociais que a
manutenção da situação consolidada pelo decurso do
tempo, a jurisprudência do STJ é firme no sentido de admitir
a aplicação da teoria do fato consumado.

Em regra, o STJ acompanha o entendimento do STF e decide


que é inaplicável a teoria do fato consumado aos concursos
públicos, não sendo possível o aproveitamento do tempo de
serviço prestado pelo servidor que tomou posse por força de
decisão judicial precária, para efeito de estabilidade.

Contudo, em alguns casos, o STJ afirma que existem


situações excepcionais nas quais a solução padronizada
ocasionaria mais danos sociais do que a manutenção da
situação consolidada, impondo-se o distinguishing,
possibilitando a contagem do tempo de serviço prestado
por força de decisão liminar, em necessária flexibilização da
regra.

STJ. 1ª Turma. AREsp 883.574-MS, Rel. Min. Napoleão Nunes


Maia Filho, julgado em 20/02/2020 (Info 666).

Ademais, para arrematar ainda mais a situação de insegurança que uma


eventual desconstituição da situação jurídica do requerido traria, faz-se necessário

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ressaltar a natureza da aposentadoria do servidor, APOSENTADO POR INVALIDEZ POR
MOLÉSTIA GRAVE, ESPECIFICADA EM LEI.

Ora, além dos argumentos já expostos, a Administração Pública não pode


olvidar de considerar a peculiar condição do administrado, posto que trata-se de
pessoa idosa e portadora de moléstia grave especificada em lei, sendo inclusive
isento do recolhimento de imposto de renda (Documento IRPF 2021 anexo – fls. 47 a
56).

Nesse sentido, trata-se de pessoa em condição de hipervulnerabilidade e


que necessita de tratamentos especiais e acompanhante, de forma que uma
eventual desconstituição de sua aposentadoria lhe traria incalculável prejuízo à sua
renda mensal, saúde e integridade física, já fragilizada em razão da idade e da
moléstia que possui.

Ainda mais, conforme já exposto no bojo da presente peça, o administrado


sempre atuou com a mais lídima boa-fé, de forma que a única culpada pela
situação atual de coisas, bem como a única causadora eventual de qualquer
irregularidade é a própria administração pública, que não pode nem deve, após 12
anos, pretender agir de forma contraditória e aviltadora da boa-fé, violando a
proibição do venire contra factum proprium, que é a vedação ao comportamento
contraditório.

Trata-se da autovinculação da Administração Pública às expectativas que


ela mesma cria, tese bastante avançada, e desenvolvida na Alemanha sob a
denominação de Vertrauensschutz (proteção à confiança). Vide. NOHARA, Irene
Patrícia. Direito Administrativo. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. p. 109.

Portanto, é de rigor que seja mantida a condição atual do notificado, por


todo o exposto, em respeito à legislação pátria e aos princípios informados pela
Constituição Federal, bem como em obediência à jurisprudência pátria vinculante
e consolidade.

IV. DO PRINCÍPIO DA EVENTUALIDADE. MANUTENÇÃO DO BENEFÍCIO DE MAIOR VALOR.

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A despeito de crer veementemente na escorreita aplicação da lei por esta
Comissão Processante, levando em consideração os argumentos fático-jurídicos
aqui expostos, em atenção ao princípio da eventualidade, requer-se que seja
considerado, em eventual e improvável decisão desfavorável ao notificado, o
benefício previdenciário de maior valor, qual seja, aquele que o notificado recebe
pela Prefeitura Municipal de Aracaju, de forma que junta-se o contracheque mais
recente, para fins de verificação (Contracheque Prefeitura Municipal de Aracaju
anexo – fl. 57 ).

V. DOS PEDIDOS

Ante o exposto, considerando que a pretensão do notificado encontra arrimo


nas disposições legais já mencionadas, requer a Vossa Senhoria:

a) Que se digne de acolher as preliminares ora suscitadas, com o fito de


chancelar a defesa do notificadao com o devido DEFERIMENTO.
b) No mérito, que se acolham os argumentos expostos, restando comprovando
o cabimento do recebimento dos proventos referentes a ambos os cargos do
ex-servidor aposentado, posto que a situação encontra-se estabilizada pelo
decurso do tempo.
c) Na eventualidade de decisão desfavorável, que seja mantido o benefício de
maior valor.

Por se tratar de direito e da mais lídima justiça.

Termos em que,

Pede e espera deferimento.

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Aracaju, 30 de novembro de 2022.

SARA DANNY LIRA DOS SANTOS


OAB/SE 13.402

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p. 10

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PROCURAÇÃO "AD JUDICIA "

OUTORGANTE: JOSE BOMFIM DOS SANTOS, brasileiro, união estável,


aposentado, portadora da célula de Identidade nº 328.687 2° via SSP /SE,
tnscl'1to no CPF sob o nº 102.123. 705-1 o, endereço eletrõntco
josael_@hotmall.com, residente e domiciliado na Av. João Ribeiro nº 1244,
Bairro Industrial, CEP: 49065-000, Aracaju/SE.
OUTORGADA: SARA DANNY LIRA DOS SANTOS, inscrlto(a) na OAB/SE nº
13.402; pooador(o) do RG nº 3.265.389-1 e do CPf nº 037\729,705-40> GG>m
escritório profissional à Avenida João Ribeiro nº 1244, Bairro Santo Antônio,
Aracaju/SE, CEP: 49065-000.

PODERES: pelo presente instrumento o outorgante confere aos outorgados


amplos poderes para o foro em geral, com cláusula "ad-judicia et extra", ou
quaisquer órgãos públicos, podendo propor contra quem de direito, as ações
competentes e defendê-lo nqs contrárias, seguindo umas e outras, até final
decisão, inclusive defesa em -, procedimentos administrativos, usando os
recursos legais e acompanhando-os, conferind,c>-lhe ainda, poderes especiais
para receber citação inicial, confessar, e conhecer a procedência do pedido,
receber quantias depositadas judicialmente em favor da requerente e dar
quitação, nos termos dos Arts. 38 do CPC e 5º, §2º da Lei 8.906/94, assim como
substabelecer esta a outrem, com ou sem reservas de iguais poderes, para
agir em conjunto ou separadamente com o substabelecido. Permite, ainda,
a emissõo de declaração de pobreza., para todos os fins, e a postwlcção
perante órgãos administrativos, notadamente a Receita Federal. Por fim,
admite a declaração de hipossuficiência econômica para todos os fins.

FINALIDADE: defesa administrativa no bojo do Processo Administrativo nº


25021 .000792/2022-19.

Aracaju-SE, 30 de novembro de 2022.

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G: 328.687 SSP/SE

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OAB/SE 13.402

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Ministério da Saúde
Secretaria Executiva
Superintendência Estadual do Ministério da Saúde em Sergipe
Serviço de Gestão Administrativa
Seção de Gestão de Pessoas

Carta nº 33/2022-SE/SEGEP/SE/SEGAD/SE/SEMS/SE/MS
Aracaju, 18 de outubro de 2022.

Ao Senhor
JOSl BOMFIM DOS SAN TOS
Av. João Ribeiro, nº 1244
Bairro: Industrial
CEP: 49065-000 Aracaju/SE

Prezado Senhor,

1. Trata a presente Notificação do Processo Administrativo n2 25021.000792/2022-19,


referente ao procedimento de regularização cadastral instaurado para averiguar possível indício de
irregularidade, detectado pelo Tribunal de Contas da União -TCU, quanto a possibilidade de existência de
acumulação irregular de vínculos empregatícios na Administração Pública.
2. O Tribunal de Contas da União - TCU identificou que existe a possibilidade de acumulação
irregular em relação aos seguintes vínculos: Ministério da Saúde/UPAG/SE (Agente Administrativo);
Instituto de Previdência do Município - Aracaju/lPMA (Médico - Saúde da Família).
3. Via de regra, conforme o art. 37, XVI, da CF/88, é vedada a acumulação de cargos públicos,
exceto, quando houver compatibilidade de horários: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de
professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de
saúde, com profissões regulamentadas. Essa vedação estende-se a funções e empregos públicos, assim
como a aposentadorias de regimes próprios de servidores ou a reformas e reservas remuneradas de
militares.
4. Assim, nos moldes da Orientação Normativa nº 04/2013, o senhor terá o prazo de 15
_{guinze) dias. a contar da ciência da respectiva notificação, para, querendo, apresentar defesa, em
respeito aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
5. Tra'nscorrido o prazo de 15 (quinze} dias, com ou sem a manifestação, o dirigente de
recursos humanos deverá emitir decisão acerca da legalidade da acumulação, devidamente
fundamentada, nos autos do processo e dar ciência ao interessado.
6. O senhor terá o prazo de 10 (dez} dias para apresentar recurso contra a decisão, na forma
dos arts. 56 a 60 da Lei 9. 784/99.
7. Ao final, caso não seja demonstrada a legalidade da acumulação, o dirigente de recursos
humanos notificar-á o senhor para apresentar opção no prazo de dez dias, contados da data da ciência e,
na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a )sua apuração e regularização imediata,
nos termos do art 133 da Lei 8.112/90 .
..
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r
8. Maiores informações poderão ser obtidas na Seção de Gestão . de Pessoas da
Superintendência Estadual do Ministério da Saúde em Sergipe, através de contato telefônico pelo
número: {79) 3214-1200.

Atenciosamente,

Documento assinado eletronicamente por Rondinele Rodrigues dos Santos, Ch~fe da Seção de
seil .êl Gestão de Pessoas, em 19/10/2022, às 10:25, conforme horário oficial de Brasí!'ia, com fundamento
auinaru! L1J no§ 32, do art. 4º, do Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020: e art. 8º, da Portaria n2 900
eletrllnlu
" - -- - - de 31 de Março de 2017.

-..:-;,,-..',.....,.~ A autenticidade deste documento pode ser conferida no site


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acao=documento conferir&id orgao acesso externo=O. informando o código verificador
0029848478 e o código CRC 4CSBAD3C.

Referência: Processo nº 25021.000792/2022-19 SEI nº 0029848478


Seção de Gestão de Pessoas - SEGEP/SE
Avenida Tancredo Neves nº 4190 - Bairro Ponto Novo, Aracaju/SE, CEP 49097-510
Site - www.saude.gov.br

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Nº 109, quinta-feira, 10 de junho de 2010 2 ISSN 1677-7050 39
NÚCLEO ESTADUAL DE SERGIPE "S", padrão III, do Quadro de Pessoal da Fundação Nacional de Art. 1º Conceder aposentadoria voluntária com proventos
DIVISÃO DE CONVÊNIOS E GESTÃO Saúde, de acordo com o artigo 6º, incisos I, II, III e IV da Emenda integrais de acordo com o artigo 3º, § I, II e III da EC/47/2005, c/c
Constitucional nº 41 de 19 de dezembro de 2003.Processo nº 25130. com o art. 7º, da Emenda Constitucional nr. 41/2003; e as demais
PORTARIAS DE 8 DE JUNHO DE 2010 002.911/2008-82. vantagens inerentes ao cargo efetivo, aos servidores:
II - Declarar vago o cargo referido no item I. ANTONIO BEZERRA GALVÃO, Matrícula SIAPE NR.
O Chefe do Serviço de Gestão de Pessoas do Núcleo Es- 0496646, ocupante do cargo de Agente de Saúde Pública, Classe S,
tadual do Ministério da Saúde em Sergipe, nomeado pela PT nº. Padrão III, do Quadro de Pessoal da Fundação Nacional de Saúde.
1.203/GM/MS, de 19 de maio de 2010, publicada no DOU nº. 95, de WILLIAM DELL' OSO
20 de maio de 2010, no uso de suas atribuições legais e de acordo Processo nr. 25170.005.775/2010-21
com a competência que lhe foi subdelegada pela PT nº. 471 PORTARIAS DE 8 DE JUNHO DE 2010 MANOEL EVANGELISTA DE MIRANDA, Matrícula SIA-
CGRH/SAA/SE/MS, de 04/05/2010, publicada no DOU n.º 106, de PE nr. 0496772, ocupante do cargo de Agente de Saúde Pública,
07/06/2010,o resolve: O COORDENADOR REGIONAL SUBSTITUTO DA FUN- Classe S, Padrão III, do Quadro de Pessoal da Fundação Nacional de
N - 1 - Tornar sem efeito a Portaria SEPES/SE nº 44, de 11 DAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE NO ESTADO DA BAHIA, no Saúde. Processo nr. 25170.005.591/2010-61
de agosto de 1998, publicada no DOU nº 158, de 19 de agosto de uso das atribuições que lhe foram conferidas através da Portaria nº RAIMUNDO NONATO RESENDE CALISTO, Matrícula
1998, seção 2, página 27, tendo em vista o Acórdão nº 2.071/2005- 359, de 17 de julho de 2000, com fundamento na Constituição Fe- SIAPE nr. 0496908, ocupante do cargo de Agente de Saúde Pública,
TCU, Primeira Câmara, sessão 06/09/2005, Ata de 31/2005, apro- deral, na Lei nº 8.080, de 19.09.90, no artigo 20 da Lei nº 8.270, de Classe S, Padrão III, do Quadro de Pessoal da Fundação Nacional de
vação 13/09/2005, DOU de 14/09/2005, combinado com o Acórdão 17.12.91, na Portaria nº 1.399, de 15.12.99 resolve: Saúde. Processo nr. 25170.004.572/2010-17
nº 1.182/2007-TCU-1ª Câmara, sessão de 08/05/2007, Ata 13/2007, RAIMUNDO PEREIRA DOS SANTOS, Matrícula SIAPE
processo TC 002.882/2001-7, que concedeu aposentadoria voluntária nr. 0496446, ocupante do cargo de Agente de Saúde Pública, Classe
proporcional ao servidor ADELSON REZENDE DÓRIA, matrícula N o- 1.331 - Art. 1º - Incluir, o servidor GERALDO COSTA SANTOS,
Agente de Saúde Pública, Matrícula SIAPE 0485623, na portaria nº S, Padrão III, do Quadro de Pessoal da Fundação Nacional de Saúde.
SIAPE nº 577.687, no Cargo de Agente Administrativo, Nível In- Processo nr. 25170.005.482/2010-43
termediário, Classe S, Padrão III, do Quadro de Pessoal deste Mi- 713, de 27.10.00, publicada no DOU nº 248 E, Seção 2, de 27.12.00,
nistério. que trata da Cessão de servidores do quadro de pessoal da Fundação Art. 2º Declarar vago os cargos relacionados no art. 1º.
Art. 3º Esta Portaria entre em vigor na data de sua pu-
Nacional de Saúde para a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia/15ª blicação
O Chefe do Serviço de Gestão de Pessoas do Núcleo Es- DIRES
tadual do Ministério da Saúde em Sergipe, nomeado pela PT nº. Art. 2º - Cabe à Fundação Nacional de Saúde e à Secretaria
1.203/GM/MS, de 19 de maio de 2010, publicada no DOU nº. 95, de JOSÉ LUIZ DO CARMO SOEIRO
Estadual de Saúde/15ª DIRES, adotarem os procedimentos relativos à
20 de maio de 2010, no uso de suas atribuições legais e de acordo
com a competência que lhe foi subdelegada pela PT nº. 471 Administração de Pessoal fixados na Instrução Normativa nº 01, de
03 de janeiro de 2003, do Presidente da Fundação Nacional de Saú- COORDENAÇÃO REGIONAL DE MINAS GERAIS
CGRH/SAA/SE/MS, de 04/05/2010, publicada no DOU n.º 106, de
07/06/2010,o resolve:: de. DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS
N - 7 - Conceder Aposentadoria por Invalidez Permanente Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-
(integral) por ser portador de doença especificada em lei, com fun- blicação. PORTARIAS DE 28 DE MAIO DE 2010
damento no art. 186, inciso I, da Lei nº 8.112/90 c/c art. 40, parágrafo
1º, inciso I, da CF/88 com redação dada pela EC nº 41/2003, e O COORDENADOR REGIONAL SUBSTITUTO DA FUN- A CHEFE DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS DA
conforme Laudo Médico acostado no processo administrativo nº DAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE NO ESTADO DA BAHIA, no FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE NO ESTADO DE MINAS
25021.001578/2010-46, a JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS, matrícula uso das atribuições que lhe foram conferidas através da Portaria nº GERAIS, no uso de suas atribuições e de acordo com a competência
SIAPE nº 577.143, Cargo Agente Administrativo, Nível Interme- 359, de 17 de julho de 2000, com fundamento na Constituição Fe- que lhe foi subdelegada através da Portaria n.º 147, de 22 de abril de
diário, Classe S, Padrão III, do Quadro de Pessoal deste Ministério, 2003, publicada no BS 17 de 25.04.2003 e tendo em vista o que
com proventos correspondentes à totalidade da remuneração do ser- deral, na Lei nº 8.080, de 19.09.90, no artigo 20 da Lei nº 8.270, de
17.12.91, na Portaria nº 1.399, de 15.12.99 resolve: consta do processo n.º 25.190.006.293/2010-50, resolve:
vidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da
lei. Nº 947 - Art. 1º - CONCEDER aposentadoria voluntária, com pro-
N o- 1.328 - Art. 1º - Incluir a servidora MARIA DAS DORES TELES
DE OLIVEIRA, Agente Administrativo, Matrícula SIAPE 1102116, ventos integrais, a ANA ELIZABETH ABREU SANTOS ANDRA-
OSVALDO SANTOS SILVA DE, matrícula SIAPE 0470737, ocupante do cargo de Visitador Sa-
no Convênio nº 02/2008, publicado no DOU, de Seção 3, pág. 85, de
nitário, Nível NI, Classe "S", Padrão III, do Quadro de Pessoal da
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA 02.04.2008, que trata de Seção de servidores do quadro de pessoal da Fundação Nacional de Saúde, com fundamento no artigo 3º da Emen-
SANITÁRIA Fundação Nacional de Saúde para a Secretaria de Saúde do Mu- da Constitucional nº 47/2005.
nicípio de Dias D'Ávila/BA. Art. 2º - Declarar vago o cargo referido no art. 1º.
PORTARIA N o- 780, DE 9 DE JUNHO DE 2010 . Art. 2º - Cabe à Fundação Nacional de Saúde e à Secretaria Art. 3º - Esta portaria entra em vigor a partir da data de sua
de Saúde de Dias D'Ávila/BA, adotarem os procedimentos relativos à publicação.
O Diretor-Presidente, Substituto, da Agência Nacional de Administração de Pessoal fixados na Instrução Normativa nº 01, de
Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere a Portaria 03 de janeiro de 2003, do Presidente da Fundação Nacional de Saú- A CHEFE DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS DA
GM/MS nº 3.177, de 29 de dezembro de 2008, e tendo em vista o de.
disposto no inciso VI do art. 13 do Regulamento da ANVISA apro- FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE NO ESTADO DE MINAS
Art.3º- A Servidora exercerá Função Gratificada naquela uni- GERAIS, no uso de suas atribuições e de acordo com a competência
vado pelo Decreto n° 3.029, de 16 de abril de 1999, aliado ao que dade, para acompanhar e dar continuidade às atividades relacionadas
dispõe o inciso V do art. 16 e o inciso IV, § 3º do art. 55 do que lhe foi subdelegada através da Portaria n.º 147, de 22 de abril de
Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I, da Portaria n° ao SUS- Sistema Único de Saúde. 2003, publicada no BS 17 de 25.04.2003 e tendo em vista o que
354, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- consta do processo n.º 25.190.001.006/2010-15, resolve:
de 2006, e suas alterações, resolve: blicação.
Designar, no período de 07 a 10/06/2010, a servidora RE- Nº 948 - Art. 1º - CONCEDER aposentadoria voluntária, com pro-
NATA ALVES DE OLIVEIRA CARVALHO, matrícula SIAPE nº O COORDENADOR REGIONAL SUBSTITUTO DA FUN- ventos integrais, a NEFTALI BARBOSA DA FONSECA, matrícula
1342423, para substituir o Chefe de Núcleo, do Núcleo de Asses- DAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE NO ESTADO DA BAHIA, no SIAPE 0481890, ocupante do cargo de Agente de Saúde Pública,
soramento em Assuntos Internacionais, código CGE II, tendo em uso das atribuições que lhe foram conferidas através da Portaria nº Nível NI, Classe "S", Padrão III, do Quadro de Pessoal da Fundação
vista o impedimento do titular e de seu substituto. 359, de 17 de julho de 2000, com fundamento na Constituição Fe- Nacional de Saúde, com fundamento no artigo 3º da Emenda Cons-
deral, na Lei nº 8.080, de 19.09.90, no artigo 20 da Lei nº 8.270, de titucional nº 47/2005.
DIRCEU BRÁS APARECIDO BARBANO 17.12.91, na Portaria nº 1.399, de 15.12.99 resolve: Art. 2º - Declarar vago o cargo referido no art. 1º.
Art. 3º - Esta portaria entra em vigor a partir da data de sua
GERÊNCIA-GERAL DE GESTÃO DE RECURSOS N o- 1.329 - Art. 1º - Excluir da portaria nº 713, de 27.10.00, publicada publicação.
HUMANOS no DOU nº 248 E, Seção 2, de 27.12.00, que trata da Cessão de
servidores do quadro de pessoal da Fundação Nacional de Saúde para JOENILSE DIVINA DE MACEDO
PORTARIA N o- 322, DE 9 DE JUNHO DE 2010 a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, os servidores, abaixo
relacionados. PORTARIA N o- 958, DE 2 DE JUNHO DE 2010
A Gerente-Geral de Gestão de Recursos Humanos da Agên- Art. 2º - Incluir os servidores, no Convênio nº 106/99, pu-
cia Nacional de Vigilância Sanitária, no uso de suas atribuições legais blicado no DOU, de Seção 3, pág. 45, de 15.04.99, que trata de Seção A SUBSTITUTA DA CHEFE DA DIVISÃO DE RECUR-
e em conformidade com a delegação de competência outorgada pela de servidores do quadro de pessoal da Fundação Nacional de Saúde SOS HUMANOS DA FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE NO
Portaria 783, publicada no Diário Oficial de 24 de novembro de 2006, para a Secretaria de Saúde do Município de Uruçuca/BA. ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições e de
e ainda de acordo com o contido no Processo n. 25757.074137/2010- Art. 3º - Cabe à Fundação Nacional de Saúde e à Secretaria acordo com a competência que lhe foi subdelegada através da Portaria
51, resolve: de Saúde de Uruçuca/BA, adotarem os procedimentos relativos à n.º 147, de 22 de abril de 2003, publicada no BS 17 de 25.04.2003 e
I. Conceder aposentadoria voluntária por tempo de serviço a Administração de Pessoal fixados na Instrução Normativa nº 01, de tendo em vista o que consta do processo n.º 25.190.007.292/2010-22,
MARISA SANTOS E BRITO, Matrícula SIAPE N. 0582839, ocu- 03 de janeiro de 2003, do Presidente da Fundação Nacional de Saú- resolve:
pante do cargo de Agente Administrativo, Classe S, Padrão III, do de. Art. 1º - CONCEDER aposentadoria voluntária, com pro-
Quadro de Pessoal Específico da Agência Nacional de Vigilância Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- ventos integrais, a FRANCISCO JOAQUIM LIMA, matrícula SIAPE
Sanitária, fundamentado no artigo 3º da Emenda Constitucional n. 0482106, ocupante do cargo de Agente de Saúde Pública, Nível NI,
47/2005, com proventos integrais correspondentes a 30/30 (trinta, blicação.
Classe "S", Padrão III, do Quadro de Pessoal da Fundação Nacional
trinta avos) da referida classe e padrão e demais vantagens que fizer NOME DO SERVI- SIAPE CARGO de Saúde, com fundamento no artigo 3º da Emenda Constitucional nº
jus. DOR 47/2005.
II. Declarar extinto o respectivo cargo. 1 PAULO ROBERTO 0488568 Agente de Saúde Pú- Art. 2º - Declarar vago o cargo referido no art. 1º.
SANTOS SILVA blica Art. 3º - Esta portaria entra em vigor a partir da data de sua
LÚCIA DE FÁTIMA TEIXEIRA MASSON 2 EDSON GOMES DE 0488789 Agente de Saúde Pú- publicação.
SOUZA blica
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE JOENILSE DIVINA DE MACEDO
COORDENAÇÃO REGIONAL DA BAHIA JOÃO ANTONIO MACIEL MAIA COORDENAÇÃO REGIONAL DE PERNAMBUCO
PORTARIA N o- 1.291 DE 31 DE MAIO DE 2010
COORDENAÇÃO REGIONAL DO MARANHÃO PORTARIA N o- 372, DE 27 DE MAIO DE 2010
O COORDENADOR REGIONAL DA FUNDAÇÃO NA-
CIONAL DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas PORTARIA N o- 258, DE 9 DE JUNHO DE 2010 O Coordenador Regional da Fundação Nacional de Saúde no
atribuições e de acordo com a competência que lhe foi subdelegada Estado de Pernambuco, usando das atribuições que lhe confere a
através da Portaria nº 289 de 06 de fevereiro de 1996, publicada no O CHEFE DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS DA Portaria nº 959, publicada no DOU nº. 172, de 05/09/2007, com
D.O.U. de 14 subsequente, resolve: FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAUDE, no Estado do Maranhão, no fundamento na Constituição Federal, na Lei nº 8.080, de 19.9.1990,
Conceder aposentadoria voluntária, com proventos integrais, uso de suas atribuições conferidas pela Portaria nr. 727 de no artigo 20 da Lei nº 8.270, de 17.12.1991, na Portaria nº 1.399, de
ao servidor, ISAIAS DE JESUS CERQUEIRA, matrícula SIAPE 30.06.2009, publicada no D.O.U, de 01.07.2009, subseqüente, re- 15.12.1999 e na Instrução Normativa PRESI/FUNASA nº 001, de 03
nº1163729, ocupante do cargo de Agente de Saúde Pública, classe solve: de Janeiro de 2003, resolve:

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00022010061000039 Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg.Infraestrutura
42 de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
42/85
r Prefeitura Municipal de Aracaju
SEC. MUN. DE ADMINISTRAÇÃO - SEMAD

26 de Agosto de 2009

Protocolo : Atendimento ao Servidor N.° 2009/10696

JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS, exercendo suas atividades no(a) Secretaria Municipal de Saúde,
Setor U.S.F Carlos Fernandes de Melo, matrícula n° 404759, data de admissão 07/01/2005,
Vínculo Estatutários - Concursados, cargo Médico - Saúde da Família, letra.nível V.B44,
residente e domiciliado(a) em ARACAJU, RUA SENADOR ROLEMBERG, 406, bairro SÃO JOSÉ,
CEP 49015-120, telefone 3211-3477, requer:

Aposentadoria por invalidez

Anexos: COPIA DA PERÍCIA MEDICA

Pede deferimento.

Aracaju, 26 de Agosto de 2009

JOSÉ BOMFIM DÓS SANTOS

R Frei Luiz C de Noronha 42-Conj CSilva. Telefone:3218 Aracaju - UMA CIDADE PARA TODOS
- 7852 CCC13.128.780/0001-00. Fax:(79) 3218-7837. Consulte o seu protocolo na INTRANET - RIMA através do URL:
e-mait: recursos. humanos@aracaju. se. gov. br. http:/ /pma. rima/protocolo/
p. 25

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 43 43/85


Discriminação das faltas, licenças, penalidades ou outros elementos constantes dos
assentamentos no período de 07/OJ72005 a 28/09/2009

01 -Através do Decreto de 07 de janeiro de 2005, foi nomeado para provimento efetivo do


Cargo de Médico - Saúde da Família, Nível e Letra V.A42, da Categoria Ocupacional da Saúde,
a partir de 07 de janeiro de 2005, em virtude da aprovação no Concurso Público disciplinado
pelo Edital 01/2003, publicado no Diário Oficial do Município em 17/11/2003.

02 -Utilizou 1.250 (hum mil, duzentos e cinquenta) dias de licença para tratamento da
própria saúde, conforme discriminação abaixo:

29/08/2005 a 02/09/2005 ........ 05 dias


02/01 /2006 a 05/02/2008 ........ 765 dias
05/05/2008 a 27/08/2009 ........ 480 dias
Total ................................. 1 .250 dias

03 -Através do Decreto de 23/01/2007, foi promovido por avanço horizontal para a Letra B44
do seu cargo e nível.

04 -Conta com 04 (quatro) anos e 265 (duzentos e sessenta e cinco) dias de tempo de
contribuição neste Município, no período de 07 de janeiro de 2005 a 28 de setembro de 2009.

05 -Não consta em sua ficha funcional, haver gozado licença para trato de interesse
particular, nem falta ou nota que desabone a sua conduta.

06 -Esta certidão, foi lavrada para fins de Aposentadoria por Invalidez, junto ao Instituto de
Previdência do Município de Aracaju /Aracaju Previdência, conforme Laudo de Perícia Médica
n° 047/2009, anexado ao presente Processo.

Aracaju, 28 de setembro de 2009

taviano
Chefe de Dmsõo . Mot. 6)0,004 Denise Andrade Lima
Auxiliar Técnico

p. 26

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 44 44/85


ESTADO DE SERGIPE
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU
INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE ARACAJU
PROCURADORIA JURÍDICA

TERMO DE ENTREGA DE DOCUMENTO

O Instituto de Previdência do Município de Aracaju, por


intermédio da Procuradoria Juridica, entrega ao Senhor José
Bonfim dos Santos, matrícula n° 610188, a cópia do processo de
Aposentadoria por Invalidez que foi solicitado no processo
administrativo n° 2015/28042.

Aracaju, 14 de Agosto de 2015.

André*'MâffTíW'de Góes
Chefe da Procuradoria Juridica

Centro Adm. Prof. Aloísio Campos, Rua Frei Luís Canolo de Noronha, 42 CEP 49.097-270 Tel. (79)3218 7859
p. 27 email:previdencia@aracaju.se.gov.br

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 45 45/85


Prefeitura Municipal de Aracaju
SEC. MUN. DE ADMINISTRAÇÃO - SEMAD

26 de Agosto de 2009

Protocolo : Atendimento ao Servidor N.° 2009/10696

JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS, exercendo suas atividades no(a) Secretaria Municipal de Saúde,
Setor U.5.F Carlos Fernandes de Melo, matrícula n° 404759, data de admissão 07/01/2005,
Vínculo Estatutários - Concursados, cargo Médico - Saúde da Família, letra.nível V.B44,
residente e domicitiado(a) em ARACAJU, RUA SENADOR ROLEMBERG, 406, bairro SÃO JOSÉ,
CEP 49015-120, telefone 3211-3477, requer:

Aposentadoria por invalidez

Anexos: COPIA DA PERÍCIA MEDICA

Pede deferimento.

Aracaju, 26 de Agosto de 2009

JOSÉ BOMFIM D®S SANTOS

K Fiei Luiz C de Noronha 42-Conj CSilva. Telefone.3218 Aracaju - UMA CIDADE PARA TODOS
- 7852 CGC13. 128.780/0001 00. Fax:(79) 3218-7837. Consulte o seu protocolo na INTRANET - RIMA através do URL:
e-mail -.recursos. humanos@oracaju. se. %ov. br. http://pm~i.rima/protocolo/
p. 28

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 46 46/85


Discriminação das faltas, licenças, penalidades ou outros elementos constantes dos
assentamentos no período de 07/0172005 a 28/09/2009

01 -Através do Decreto de 07 de janeiro de 2005, foi nomeado para provimento efetivo do


Cargo de Médico - Saúde da Família, Nível e Letra V.A42, da Categoria Ocupacional da Saúde,
a partir de 07 de janeiro de 2005, em virtude da aprovação no Concurso Público disciplinado
pelo Edital 01/2003, publicado no Diário Oficial do Município em 17/11/2003.

02 -Utilizou 1.250 (num mil, duzentos e cinquenta) dias de licença para tratamento da
própria saúde, conforme discriminação abaixo:

29/08/2005 a 02/09/2005 05 dias


02/01 /2006 a 05/02/2008 765 dias
05/05/2008 a 27/08/2009 480 dias
Total 1.250 dias

03 -Através do Decreto de 23/01/2007, foi promovido por avanço horizontal para a Letra B44
do seu cargo e nível.

04 -Conta com 04 (quatro) anos e 265 (duzentos e sessenta e cinco) dias de tempo de
contribuição neste Município, no período de 07 de janeiro de 2005 a 28 de setembro de 2009.

05 -Não consta em sua ficha funcional, haver gozado licença para trato de interesse
particular, nem falta ou nota que desabone a sua conduta.

06 -Esta certidão, foi lavrada para fins de Aposentadoria por Invalidez, junto ao Instituto de
Previdência do Município de Aracaju/Aracaju Previdência, conforme Laudo de Perícia Médica
n° 047/2009, anexado ao presente Processo.

Aracaju, 28 de setembro de 2009

Giaviano hpra heío C.


Chefe de DMÓO- MÓI. óio.GCM Denise Andrade Lima
Auxiliar Técnico

p. 29

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 47 47/85


Prefeitura Municipal de Aracaju
SEC. MUN. DE ADMINISTRAÇÃO - SEMAD
Guia de Tramitação 26 de Agosto de 2009
Atendimento ao Servidor 2009/10696
Requerente: JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS
200910696002
Assunto: Aposentadoria por invalidez
Observação:

De Para Data Recebido Despacho

p. 30

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 48 48/85


Prefeitura Municipal de Aracaju

Secretaria Municipal de Administração 26/08/2009


Comprovante de Rendimentor, do Servidor- Mensal - 01/07/2009

Funcionário: JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS


Secretaria: 40 Secretaria Municipal de Saúde
Lotação: 4000001 U. S. F Carlos Fernandes de Melo
CP F: 10212370510 C.L: 328687 SSP/SE

Agência: 2961 Banco do Brasil/Sto António C/C: 0811122-7

Cargo: 67 Médico - Saúde da Família


Nível: V.B44 Situação: 0
Vínculo: 5 Estatutários - Concursados Matricula: 404759

Código Descrição Ref Prazo Valor

102 Vencimentos 1 40 2.046,16


111 13° Sal. 1a Parcela 1 0 1.023,08
502 l RR F 1 7.5 28,99
557 SINDMED - Sind. dos Médicos 1 0 30,00
615 Previdência Concursados 1 11 225,08
900 Total Bruto 1 0 3.069,24
901 Total Descontos 1 0 284.07
902 Total Liquido 1 0 2.785,17
921 Margem Consignação 1 0 507,63

p. 31

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 49 49/85


ESTADO DO SKKGIPK
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU
SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO
</v'
JUNTA MEDICA RESULTADO DE PERÍCIA MÉDICA N° DO PROCESSO
c?
NOME: JOSÉ BOMF1M DOS SANTOS DATA DE NASCIMENTO: 16/7/1957
i
CARGO: Médico • Saúde da Família CPF: 10212370510
IDENTIDADE: 328687 SSP/SE Data: 26/08/2009

O SERVIDOR ENCONTRA-SE :

Apto para exercer suas atividades laborativas

De Licença Médica ( Art. 113 Lei 160/70)

De Licença Médica para acompanhar pessoa da família (Art. 124 Lei 160/70)

Repouso Maternidade (Art. 125 Lei 160/70).

Readaptado Temporariamente de Função :

Readaptado Definitivamente de Função :

[] Com Redução de Carsa Horária (Lei 3148/04).

Incapacitado definitivamente para o trabalho, caracterizando a concessão de Aposentadoria por Invalidez a


partir de : 9 % - OS - O ?

Dependendo de Exames Complementares

Dependendo de Avaliação do Serviço Social

\J\o Para Junta Médica em : / /

INICIO: TERMINO:

Servidor Público Municipal iCo Examinador

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ESTADO DE SERGIPE
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU
SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

LAUDO DE PERÍCIA MEDICA

N°. 047/2009
Referencia: Aposentadoria por invalidez.
Servidor: José Bomfim dos Santos.
Matricula: 404.759
Secretaria: Secretaria Municipal de Saúde.
Cargo: Médico - Saúde da Família.

A Junta Medica do Município, da Secretaria Municipal de Administração, abaixo assinada, em


atendimento ao solicitado através de requerimento protocolado sob n°. 2009/10696,
Aposentadoria por Invalidez, após exame clinico, análise de histórico de saúde em prontuário
médico e de relatório especializado de Dra. Maria da Gloria D. Maciel Silva - Psiquiatra -
CRM/SE 422, relatório de visita domiciliar realizado em 29/05/2009 pelos profissionais desta
perícia medica a Psicóloga Fernanda Reis Carvalho e Assistente Social Maria Jovanete Lacerda,
procedidos em 26/08/2009, na pessoa do servidor Sr.Jose Bomfim dos Santos,
CPF 102.123.705-10; RG 328.687 SSP/SE, declara que o referido servidor é portador da
condição - CID 10 - F 31, fDoenca NÃO Especificada em lei), após afastamento de 1.250 (mil
duzentos e cinquenta) dias, julgado incapaz total e definitivamente para exercer toda e
qualquer atividade laborativa, caracterizando a concessão de Aposentadoria por Invalidez, a
partir de 28/08/2009.

Parecer da Junta Medica.

Aracaju, 01 de Setembro de 2009.


<"•,

/! MJ í A /n
i u» i v M_»UCV/<—•; <-i fv" U'L.-iL..cA-'L-
Dr. Rivaldo Joaciuim ne Melo
Médico Perito CRMVSE 0824

vX du;
Dra. Ana Angélica Santana de Melo
Medica Perita CRM-SE 1281

l , , , - . . ! f l -
•\1"".'1
Dra. Marina Elizabeth Cavalcanti de S. Aragão
Medica Perita CRM-SE - 1448

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Numero

CERTIDÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 143/200^


Jo Expedidor
Processo n°
Instituto de Previdência do Município de Aracaju/Aracaju Previdência 10696/2009^
Cadastro Dala de Nascimento

José Bomfim dos Santos 404759 16/07/57

N R S Inicio do Exercício

Médico V.B44 Estatutário 07/01/05


fonte de intbmução

Ficha Funcional

Certifico que o interessado, conta de tempo Líquido de efetiva contribuição com 1.725 dias, ou
seja 04 anos e 265 dias, conforme discriminação abaixo:

AVERBAÇÕES
Licenças
Tempo Bruto FALTAS SUSPENSÕES Efetivo Exercício Afastamento Tempo Líquido
PERÍODO
(Dias) (Dias)

Total

TEMPO DE SERVIÇO PUBLICO MUNICIPAL


Licenças
PERÍODO Tempo Bruto FALTAS SUSPENSÕES Efetivo Exercício Afastamento Tempo Líquido
(Dias) (Dias)

07/01/05
a
28/09/09 1.725 1.250 1.725

Total 1.725
L
Lavrei a Certidão Vi [f /V /- Conferido i li Visto
•"-fivr m w-1-». li
Denise Axidrade Uit \a Otaviano //ora Neto
Auxiliar Técnico -Mat. 61001 4 CneíedeDivisóo-Mot.ólO.OW
Aracaju Previdência
F - Federal MLE - Majoração Licença Especial
Legenda : E - Estadual MP - Magistério Particular
M - Municipal A - Advocacia (exercício anterior à investidora)

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ESTADO DE SERGIPE
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU
DECRETO
De 23 de Janeiro de 2007

PROMOVE POR AVANÇO HORIZONTAL


SERVIDORES DA CATEGORIA
OCUPACIONAL DA SAÚDE.

O PRÉ 'FITO DO MUNICÍPIO DE ARACAJU, no uso das atribuições legais que lhes são
conferidas, e tendo em vista o que consta nos Artigos 21 e 23, inciso 2°, da Lei n.°
061 de 02 de julho de 2003 que Institui o~Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos
para os Servidores da Categoria Ocupacional da Saúde do Município de Aracaju).

DECRETA:

Ficam promovidos por avanço horizontal servidores da categoria ocupacional da


saúde, constantes do anexo l e II deste Decreto.

Palácio "Ignácio Barbosa", e , 23 de janeiro de 2007.

DOS SANTOS
Secn l de Governo

LU IRIGUES
Secretária ML inistracão

LEDA LÚCIA COUTO DE VASCONCELOS


Secretária Municipal de Saúde

Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos, Rua Frei Luiz Canolo Noronha,42 - Ponto Novo - Aracaju/SE,
CEP: 49097-270/SEMAD/DRH- Fone: (79) 3218-7882

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ESTADO DE SERGIPE
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU
DECRETO
De 23 de Janeiro de 2007

: 402725 JOÃO DOS SANTOS JÚNIOR U. S. F Osvaldo Leite 20/04/2004 V.A42 V.B44 Médico - Ginecologia
; 404537 JOÃO FRANCISCO B. C. S DE / RAUJO U. S. F Onesimo Pinto 29/10/2004 V.A42 V.B44 Médico - Saúde da Família
402726 JOÃO SOUZA SILVEIRA CEMAR - Augusto Franco 12/04/2004 II.A08 II.B10 Aux. de Enf. - Ambulatório
402727 JOAQUIM DE BARROS FONTE' CEMÁR - Augusto Franco 19/04/2004 V.A42 V.B44 Médico - Oftalmologia
402728 JOCIENE SANTOS DE ALMEID/ U. S. F Cetso Daniel 30/03/2004 IÍ.A08 II.B10 At. de Consutt. Dentário(ACD)
403498 JOCILEIDE MAGALHÃES DA SILVA U.S.FAdelNunes 01/06/2004 V.A42 V.B44 Enfermeiro - Saúde da Família
402729 JOCILENE SANTOS DE ALMEICA U. S. F Celso Daniel 30/03/2004 II.A08 II.B10 At. de Consult. Dentário(ACD)
402730 JOEL BATISTA SANTOS , U. S. F Renato Mazze Lucas 22/04/2004 ÍI.A08 II.B10 Aux. de Enf. - S. da Família

Defesa administrativa (0030579304)


404962 JOELIA SILVA SANTOS Gabinete 16/08/2004 V.A42 V.B44 Médico - Saúde da Família
402731 JOERLAN SANTOS MELO SAMU - Motoristas 13/04/2004 li. AOS II.B10 Motorista de Ambulância
403499 JOICE LIMA GUERRA CEMAR - Augusto Franco 01/06/2004 II.A08 IÍ.B10 At. de Consult. Dentário(ACD)
403910 JORGE AUGUSTO M. DE CARVALHO CAPS-David Capistrano 30/07/2004 II.A08 II. 810 Aux. de Enf. - Ambulatório
403315 JORGE DO PRADO SOBRAL JÚNIOR CEMAR - Siqueira Campos 21/05/2004 V.A42 V.B44 Médico - Urologia
404213 JORGE RAIMUNDO F. S. JÚNIOR U. S. F João Oliveira Sobral 29/07/2004 V.A42 V.B44 Médico - Saúde da Família
402732 JORGE ROMAOBATISTA CEMAR - Siqueira Campos 12/04/2004 V.A42 V.B44 Assistente Social em Saúde
402733 JOSANITA ROCHA DA SILVA CEMAR - Siqueira Campos 19/04/2004 V.A42 V.B44 Médico - Pneumologia
403234 JOSÉ ALCIDES DE MATOS BRITO R. de At. Urg/Emergências 03/05/2004 V.A42 V.B44 Médico - Emerg. C. -Geral
403235 JOSÉ ALVES DE JESUS Hospital M. Dr. Nestor Piva 03/05/2004 II. AOS II.B10 Aux. de Enf. Urg/ Emergência
404759 JOSÉ BOMFIM SANTOS U.S. F Carlos F. de Meto 07/01/2005 V.A42 V.B44 Médico - Saúde da Família
402735 JOSÉ CARLOS C. RIOS DA ROSA CEMAR - Augusto Franco 20/04/2004 V.A42 V.B44 Médico - Cirurgia Plástica
402736 J OSECLEANES NUNES MOTA CEMAR - Siqueira Campos 20/04/2004 V.A42 V.B44 Médico - Ortopedia

SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 54


403236 JOSÉ DA PAIXÃO NERES D^ i ANTOS R. de At. Urg/Emergências 03/05/2004 II. AOS II.B10 Aux. de Enf. /Urg. Emergência
402737 J 05EÍILENALDO DE SANTANA Hospital M. Dr. Nestor Piva 13/0^/2004 III.A12 III.B14 T. de Enf. - Urg/ e Emer^tcia
402/38 JOSÉ ELERTON SECIOSO DE A30IM Hospital Univers. - SEMS 20/04/2004 V.A42 V.B44 Médico - Urologia

Centro Administrativo Prefeito AJoísio Campos, Rua Frei L tiz Omolo Norouhn,42 - Ponto Novo - Aracaju/SE,
CEP: 49097-270/SEMAD/D/i//- Fone: (79) 3218-7882

54/85
Aracaju Previdência
INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE ARACAJU
DIRETORIA DE BENEFÍCIO

MEMÓRIA DE CALCULO N° 148/2009

Interessado: José Bomfim dos Santos


Processo n°: 10696/2009
Espécie: Aposentadoria por Invalidez
Matricula: 404759

Informamos que o servidor da Prefeitura Municipal de Aracaju, lotado na Secretaria


Municipal de Saúde, regido pela Lei 160/70, ocupante do Cargo de Médico, Nível V.B44,
contando com 04(quatro) anos e 265 duzentos e sessenta e cinco) dias, ao passar para a
inatividade por Invalidez, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, passará
a perceber seus proventos no valor de R$ 4ó5,00(Quatrocentos e sessenta e cinco reais, e
Jmensais, assim discriminados:

Setembro/09
Vencimento do Nível V .B44, proporcional a 04/35 anos do valor de R$
2.046,16 de acordo com a Lei n° 3.687/2009 RS 233,84

Complementação PS 231 1 C

Total RS 465. OC

Aracaju, 07 de setembro de 2009.

Vera Luoia Mendes Guimarães


Agente Administrativo II

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Prefeitura Municipal de Aracaju Gestão de Recursos Humanos
13 12S 780/0001-00 Relação de Ocorrências - Mensal - 09/2009 30/09/2009

Matrícula: -104.759
Funcionário: JOS1- BOMFIM DOS SAN l OS
Secretaria: 40 Secretaria Municipal de Saúde
Lotação: 40.000.019 U.S.F Carlos Fernandes de Melo
(TF: 10212370510 C.I.: 328687 SSIVSK
Agência: 2.961 Banco do Brasil/Sto António C/C: 0811122-7
Cargo: 677 Medico - Saiule da himília
Nível : V.B44
Vínculo: 5 hstatulários - (.'oncursados
Situação: O

Código Descrição Parcela Referência Valor TLcto

102 Vencimentos l 40,00 2.046,16 Calculado


251 Gral i f. Especial de Trabalho Saúde II l 0,00 300.00 Parâmetros
502 l RRí l 7,50 5 1 ,49
Calculado
557 SINDIMED - Sind. dos Médicos Estado/SP l 0,00 30,00 Parâmetros
615 Previdência Concursados 1 1 1,00 225,08 Parâmetros
900 Total Bruto 1 0,00 2.346,16 Calculado
901 Total Descontos 1 0,00 306,57 Calculado
902 Total Liquido 1 0,00 2.039,59 Calculado
908 Base IRRF 1 0.00 2.121,08 Calculado
921 Margem Consignação 1 0,00 500,88 Calculado

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ESTADO DE SERGIPE
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJL
Procuradoria Geral do Município

PROCESSO: 10696/2009
REQUERENTE: JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS
ASSUNTO: APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

PARECER

JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS, servidora


Municipal, lotado na Secretaria Municipal de Saúde, ocupante do cargo de Médico,
nívei V, Leira "B44", Maírícufa n° 404.759, requer Aposentadoria por Invalidez.

Através do Decreto de 07 de janeiro de 2005, o


mesmo foi nomeado para provimento efetivo do cargo de Médico - saúde da
Família. Nível V, Letra "A42", da categoria Ocupacional da Saúde, a partir de 07 de
janeiro de 2005, em virtude da aprovação no Concurso Público Disciplinado pelo
edital n° 01/2003, publicado no Diário Oficial deste Município em 17.11.2003.

O requerente utilizou 1.250 dias de licença para


tratamento da própria saúde, conforme discriminação às fls. 07 versos dos autos

De acordo com Laudo da Perícia Médica da PMA


n° 047/2009 constante às fls. 06 dos auíos; o requerente é portador de CID 10 - F
31 (Doença não Especificada em Lei) após afastamento de 1.250 julgado
incapaz total e definitivamente para exercer toda e qualquer atividade laborativa,
caracterizando a concessão de Aposentadoria por Invalidez, a partir de 28.08.2009.

O requerente conta com 04 anos e 265 dias de


tempo de contribuição neste Município, no período de 07 de janeiro de 2005 a 28 de
setembro de 20Q9.
O Artigo 40 da Constituição Federal que
estabelece sobre aposentadoria, foi alterado peia Emenda Constitucional n° 41, de
19.12.2003, passando a ter a seguinte redação:

"Art. 40 - Aos servidores titulares de cargo efetivos da


união, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é
assegurado regime de previdência de caráter
contributivo, e solidário, mediante contribuição do
respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos
l

p. 39

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ESTADO DE SERGIPE
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU
Procuradoria Geral do Município

e dos pensionistas, observados critérios que preservem


0 equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste
artigo.

§ 1° - Os servidores abrangidos pelo regime de


previdência de que trata este artigo serão aposentados,
calculados os seus proventos a partir dos vencimentos
fixados na forma do § 3° e 17.
1 - Por invalidez permanente, sendo os proventos
proporcionais ao tempo de contribuição, exceío se
decorrente de acidente em serviço, moléstia
profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável,
na forma da lei.

§ 3° - Para o cálculo dos proventos de aposentadoria,


por ocasião da sua concessão, serão consideradas as
remunerações utilizadas como base para as
contribuições do servidor aos regimes de previdência
de que tratam este artigo e o art 201, na forma da lei.

A Lei Complementar n° 050, de 28 de dezembro de


2001, dispõe sobre a Aposentadoria por Invalidez, nos termos da Constituição
Federal, " in verbis":
"CAPITULO V
DA ESPECIFICAÇÃO DOS BENEFÍCIOS

SEÇÃOl
DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PERMANENTE

Art. 21 - A aposentadoria por invalidez permanente


será devida ao participante que, estando ou não em
gozo de auxilio-doença, for considerado incapaz e
insuscetível de reabilitação para o exercício de
atividade no órgão ou entidade a que se vincule,
ensejando o pagamento de proventos a este título
enquanto o participante permanecer neste estado.

§ 1° - A concessão de aposentadoria por invalidez


dependerá da verificação da situação de incapacidade
mediante exame médico a cargo de órgão ou entidade
do Regime Próprio de Previdência Social, ou por ele
credenciado, podendo o participante, a sua expensas,
fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.

§ 2° - A doença ou lesão de que o participante já era


portador ao filiar-se ao Regime Próprio de Previdência

p. 40

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 58 58/85


vh
hSlÁIX) DhS
PREFFITURA M U N I C I P A L Dt ARACAJU
Procuradoria Geral tio Município

Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por


invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por
motivo de progressão ou agravamento dessa doença
ou lesão

Art. 22 - Concluindo a perícia médica inicial pela


existência de incapacidade total e definitiva para o
trabalho, a aposentadoria por invalidez será devida a
contar da data do início da incapacidade ou da data da
entrada do requerimento, se entre essas datas
decorrerem mais de 30 (trinta) dias.

Parágrafo Único - Até a concessão de aposentadoria


por invalidez permanente caberá aos órgãos do Poder
Executivo, ou às suas autarquias, fundações e demais
entidades controladas direta ou indiretamente pelo
Município, ou à Câmara Municipal pagar ao participante
o respectivo subsídio ou remuneração, nas situações
em que o participante não esteja em gozo de auxílio-
doença."

O requerente ao passar para a inatividade


remunerada perceberá os proventos proporcionais a que faz jus, observando-se o
disposto na Constituição Federal e Lei Complementar n° 050, de 28 de Dezembro
de 2001, como podemos verificar nos cálculos apresentados às fls. 10 do presente
processo.
Assim, diante da análise do processo em tela e
com suporte na supracitada legislação, somos pela Procedência do Pedido de
Aposentadoria por Invalidez do requerente, conforme Certidão de Tempo de
Contribuição fornecida pelo Instituto de Previdência do Município de Aracaju de
acordo com o Laudo da Perícia Medi ca/P M A às fls. 06 dos autos. Constituição
Federai e Lei Complementar n° 050, de 08 de dezembro de 2001.

É o Parecer, S.MJ.

Aracaju (SE). 05 de novembro de 2009


l - U
h

p. 41

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 59 59/85


Aracaju |jgggBjfíS5!E)
INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE ARACAJU
DIRETORIA DE BENEFÍCIOS

PLANILHA DE CÁLCULO DOS PROVENTOS DE ACORDO COM A LEI N°. 10.887/2004

Servidor: JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS

Valores Corrigidos

Ano: 2005 Ano: 2006


Remuneração Fator de Remuneração Remuneração Fator de Remuneração
Contributiva AtualizaçãO Contributiva Contributiva Atualização Contributiva
Mês Corrigida Mês Corrigida
Jan R$1.192,48 1,259446 1501,86 Jan R$1.639,66 1,198932 1965,84
Fev R$1.490,60 1 ,252308 1866,69 Fev R$1.639,66 1,194393 1958,4
Mar R$1.490,60 1,246822 1858,51 Mar R$ 1.639,66 1,191652 1953,9
Abr R$1.490,60 1,237786 1845,04 Abr R$1.639,66 1,188444 1948,64
Mai R$1.639,66 1,226624 2011,25 Mai R$ 1.639,66 1,187019 1946,31
Jun R$1.639,66 1,218097 1997,27 Jun R$1.715,58 1,185478 2033,78
Jul R$ 1 .639,66 1,219439 1999,46 Ju! R$1.715,58 1,186308 2035,21
Ago R$1.639,66 1,219073 1998,86 Ago R$1.715,58 1,185005 2032,97
Set R$ 1 .639,66 1,219073 1998,86 Set R$1.715,58 1,185242 2033,38
Out R$1.639,66 1,217247 1995,87 Out R$ 1.715,58 1,183349 2030,13
Nov R$ 1 .639,66 1,210228 1984,36 Nov R$1.715,58 1,178282 2021,44
Dez R$1.639,66 1 ,203728 1973,7 Dez R$1.715,58 1,173354 2012,98

Ano: 2007 Ano: | 2008

Remuneração Fator de Remuneração Remuneração Fator de Remuneração

Contributiva Atualização Contributiva Contributiva Atualização Contributiva


Mês Corrigida Mês Corrigida
Jan R$1.855.56 1,166124 2163,81 Jan R$1.911,23 1,10895 2119,46
Fev R$ 1.855,56 1,160438 2153,26 Fev R$1.911,23 1,10135 2104,93
Mar R$1.855,56 1,155584 2144,26 Mar R$ 1.911,23 1 ,095762 2094,25
Abr R$1.855,56 1,150522 2134,86 Abr R$1.911,23 1,090202 2083,63
Mai R$ 1.911,23 1,147538 2193,21 Mai R$2.025,90 1 ,083269 2194,59
Jun R$ 1.911,23 1,144563 2187,52 Jun R$2.025,90 1,072969 2173,73
Ju! R$1.911,23 1,141025 2180,76 Jul R$2.025,90 1 ,063293 2154,12
Ago R$1.911,23 1,137386 2173,81 Ago R$2.025,90 1,057161 2141,7
Set R$1.911,23 1,130715 2161,06 Set R$2.025,90 1 ,054946 2137,21
Out R$1.911,23 1,127895 2155,67 Out R$2.025,90 1,053366 2134,01
Nov R$1,911,23 1,124521 2149.22 Nov R$2.025,90 1,048125 2123,4
Dez R$1.911,23 1.119706 2140,02 Dez R$2.025,90 1,044157 2115,36

Ano: 2009
Remuneração Fator de Remuneração
Contributiva Atualização Contributiva
Mês Corrigida
Jan R$ 2.025,90 1,041138 2109,24
Fev R$2.025,90 1,034517 2095,83
Mar R$2.025,90 1,03132 2089,35
Abr R$2.046,16 1,029261 2106,03
Mai R$2.046,16 1,023631 2094,51
Jun R$2.046,16 1,017526 2082,02
Jul R$2.046,16 1,01327 2073,31
Ago R$2.046,16 1,010945 2068,56
Set R$2.046,16 1,010137 2066,9
Out R$2.046,16 1,008524 2063,6
Nov R$2.046,16 1,006109 2058,66
Dez R$2.046,16 1 ,0024 2051,07

p. 42

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 60 60/85


MÉDIA Remuneração
Aritmético do Servidor no
Simples: Cargo Efetivo: Provento Fração Homem
R$ 2.097,47 r$ 2.046,1 6 , Proporcional: 1795/1 2775 = R$51 0.00

p. 43

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 61 61/85


Ara caj u Hrevidencia
INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE ARACAJU

PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO N° U


PÁGINA

ESTADO DE SERGIPE
PREFEtTURA MUNICIPAL DE ARACAJU
Secretaria Municipal de Administração
DECRETO
09 de novembro de 2009
APOSENTA, POR INVALIDEZ,
COM PROVENTOS
j PROPORCIONAIS AO TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO, MÉDICO,
NlVEL V.B44.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ARACAJU, no uso de suas


atribuições legais e tendo em vista o Processo n*. 10696, de 26 de agosto de 2009 ,
de acordo com o que consta no Laudo de Inspecão Médica n' 047/2009, expedido
pela Junta Médica Oficiai desta Prefeitura. Conforme Parecer da Procuradoria
Geral do Mimicípio: ncn tprmrK HO *rt. 40, i '° ,!f!cisc i T E 3° d^ Ccr:::t";;:çic d s
República Federativa do Brasft, com a ré dação dada pela Emenda Constitucional n"
41 de 19 de dezembro de 2003 e Lei Complementar 050, de 28 de dezembro de
2001.

RESOLVE:

Aposentar, por Invalidez, com proventos proporcionais ao


tempo de contribuição, o funcionário JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS, Médico, rJivel
V.EW4, matricula n".404.759, de acordo com a legislação em vigor.

CPFn".; 102.123.705-10
Palácio "Inácio Barbcsa", em Aracaju, 09 de novembro
de 2009.

EDVALDO NOGUEIRA^
Prefeito de Aracaju/

KARLA SUELY DA CONCEIÇÃO TRINDADE


Secretária Municipal de Governo

.nrtUBisnrtmfrparaa1u.se.qov.br

p. 44

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 62 62/85


ESTADO DE SERGIPE
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU
Secretaria Municipal de Administração
DECRETO
09 de novembro de 2009
APOSENTA, POR INVALIDEZ,
COM PROVENTOS
PROPORCIONAIS AO TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO, MÉDICO,
NÍVEL V.B44.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ARACAJU, no uso de suas


atribuições legais e tendo em vista o Processo n°. 10696, de 26 de agosto de 2009 ,
de acordo com o que consta no Laudo de Inspeção Médica n° 047/2009, expedido
pela Junta Médica Oficial desta Prefeitura. Conforme Parecer da Procuradoria
Geral do Município, nos termos do Art. 40, § 1° ,Inciso l e § 3° da Constituição da
República Federativa do Brasil, com a redação dada pela Emenda Constitucional n°
41 de 19 de dezembro de 2003 e Lei Complementar 050, de 28 de dezembro de
2001.

RESOLVE:

Aposentar, por invalidez, com proventos proporcionais ao


tempo de contribuição, o funcionário JOSÉ BOMFIM DÓS SANTOS, Médico, Nível
V.B44, matrícula n°.404.759, de acordo com a legislação em vigor.

CPFn 0 .: 102.123.705-10
Palácio "Inácio Barbosa", em Aracaju, 09 de novembro
de 2009.

EDVALDO NOGUIRA
Prefeito de Aracaju

KARLA SUELY DA CONCEIÇÃO TRINDADE


Secretária Municipal de Governo

Z FORTES
de Administração

AJUPRFV/2009

p. 45

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 63 63/85


ESTADO DE SERGIPE
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU
Secretaria Municipal de Administração
DEC RETO
09 de novembro de 2009
APOSENTA, POR INVALIDEZ,
COM PROVENTOS
PROPORCIONAIS AO TEMPO DE
CÇNTRIBUIÇÃO, MÉDICO,
NÍVELV.B44.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ARACAJU, no uso de suas


atribuições legais e tendo em vista o Processo n°. 10696, de 26 de agosto de 2009 ,
de acordo com o que consta no Laudo de Inspeção Médica n° 047/2009, expedido
pela Junta Médica Oficial desta Prefeitura. Conforme Parecer da Procuradoria
Geral do Município, nos termos do Art. 40, § 1° ,Inciso l e § 3° da Constituição da
República Federativa do Brasil, com a redação dada pela Emenda Constitucional n°
41 de 19 de dezembro de 2003 e Lei Complementar 050, de 28 de dezembro de
2001.

RESOLVE:

Aposentar, por invalidez, com proventos proporcionais ao


tempo de contribuição, o funcionário JOSÉ BOMFIM DÓS SANTOS, Médico, Nível
V.B44, matrícula n°.404.759, de acordo com a legislação em vigor.

CPFn 0 .: 102.123.705-10
Palácio "Inácio Barbosa", em Aracaju, 09 de novembro
de 2009.

-"ÉDVALDO NOGUEIRA/-
Prefeito de Ara
r /

/ LS! u C U" t'Vi..


KARLA SUELY DA CONCEIÇÃO TRINDADE
Secretária Municipal de Governo

DANIEL ORl)Z FORTES


Secretário Municipal de Administração

A.I U PRH V/2009

p. 46

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 64 64/85


ESTADO HE SERGIPE
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU
Secretaria Municipal de Administração
DECRETO
09 de novembro de 2009
APOSENTA, POR INVALIDEZ,
COM PROVENTOS
PROPORCIONAIS AO TEMPO DE
CÇNTRIBUIÇÃO, MÉDICO,
NÍVEL V.B44.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ARACAJU, no uso de suas


atribuições legais e tendo em vista o Processo n°.10696, de 26 de agosto de 2009 ,
de acordo com o que consta no Laudo de Inspeção Médica n° 047/2009, expedido
pela Junta Médica Oficial desta Prefeitura. Conforme Parecer da Procuradoria
Geral do Município, nos termos do Art. 40, § 1° ,Inciso l e § 3° da Constituição da
República Federativa do Brasil, com a redação dada pela Emenda Constitucional n°
41 de 19 de dezembro de 2003 e Lei Complementar 050, de 28 de dezembro de
2001.

RESOLVE:

Aposentar, por invalidez, com proventos proporcionais ao


tempo de contribuição, o funcionário JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS, Médico, Nível
V.B44, matrícula n°.404.759, de acordo com a legislação em vigor.

CPFn 0 .: 102.123.705-10
Palácio "Inácio Barbosa", em Aracaju, 09 de novembro
de 2009.

EDVALDO NOGUE
Prefeito de Araca

KARLA SUELY DA CONCEIÇÃO TRINDADE


Secretária Municipal de Governo

ÍUZ FÇRTES
5ecrè4áuoMumdí5ãTde Administração

p. 47

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Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 66 66/85


NOME: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
CPF: 102.123.705-10 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2022 ANO-CALENDÁRIO 2021
IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE
Nome: JOSE BOMFIM DOS SANTOS CPF: 102.123.705-10
Data de Nascimento: 16/07/1957 Título Eleitoral: 0002280962151
Possui cônjuge ou companheiro(a)? Sim CPF do cônjuge ou companheiro(a): 296.075.235-04
Houve alteração de dados cadastrais? Não
Um dos declarantes é pessoa com doença grave ou portadora de deficiência física ou mental? Não

Endereço: AVENIDA JOAO RIBEIRO Número:


Complemento: Bairro/Distrito: SANTO ANTONIO
Município: ARACAJU UF: SE
CEP: 49065-000 DDD/Telefone:
E-mail: DDD/Celular:

Natureza da Ocupação: 61 - APOSENTADO, MILITAR DA RESERVA OU REFORMADO E PENSIONISTA DE PREVIDÊNCIA, EXCETO OS


ABRANGIDOS PELO CÓDIGO 62
Ocupação Principal:
Tipo de declaração: Declaração de Ajuste Anual Original
Nº do recibo da última declaração entregue do exercício de 2021: 35.09.37.76.67-01

DEPENDENTES
CÓDIGO NOME DATA DE NASCIMENTO CPF

21 GABRIEL ABRAAO LIRA DOS SANTOS 17/11/2004 037.729.735-66


Email : Celular :
Dependente mora com o titular da declaração? Sim

TOTAL DE DEDUÇÃO COM DEPENDENTES 2.275,08

ALIMENTANDOS

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELOS DEPENDENTES

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELO TITULAR

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELOS DEPENDENTES

Sem Informações

RENDIMENTOS ISENTOS E NÃO TRIBUTÁVEIS (Valores em Reais)

11. Pensão, proventos de aposentadoria ou reforma por moléstia grave ou aposentadoria ou reforma por acidente em serviço 193.054,86

IRRF sobre o 13º Contrib. Prev.


Beneficiário CPF Rendimento IRRF 13º Salário
Salário Oficial

Titular 102.123.705-10 53.592,51 0,00 0,00 0,00 0,00


CPF/CNPJ da Fonte Pagadora: 00.394.544/0199-51 Nome da Fonte Pagadora: MINISTERIO DA SAUDE

Titular 102.123.705-10 29.445,43 0,00 0,00 0,00 0,00

CPF/CNPJ da Fonte Pagadora: 16.727.230/0001-97 Nome da Fonte Pagadora: FUND DE REGIME GERAL DA PREVDENCIA SOCIAL -

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Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 67 67/85


NOME: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
CPF: 102.123.705-10 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2022 ANO-CALENDÁRIO 2021
FRGPS

Titular 102.123.705-10 110.016,92 0,00 0,00 0,00 0,00


CPF/CNPJ da Fonte Pagadora: 05.050.052/0001-96 Nome da Fonte Pagadora: ARACAJU PREVIDENCIA

TOTAL 193.054,86

RENDIMENTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA / DEFINITIVA (Valores em Reais)

TOTAL 0,00

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR (IMPOSTO COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA)

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELOS DEPENDENTES (IMPOSTO COM EXIGIBILIDADE
SUSPENSA)
Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS DE PESSOA JURÍDICA RECEBIDOS ACUMULADAMENTE PELO TITULAR

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS DE PESSOA JURÍDICA RECEBIDOS ACUMULADAMENTE PELOS DEPENDENTES

Sem Informações

IMPOSTO PAGO / RETIDO

Sem Informações

PAGAMENTOS EFETUADOS

Sem Informações

DOAÇÕES EFETUADAS

Sem Informações

DECLARAÇÃO DE BENS E DIREITOS (Valores em Reais)

GRUPO CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO SITUAÇÃO EM


31/12/2020 31/12/2021

01 12 COMPRA DE UMA CASA NA AV. JOAO RIBEIRO, 1244 BAIRRO 95.000,00 95.000,00
SANTO ANTONIO, ARACAJU-SE COM BENFEITORIAS ADQ EM
1999.
105 - BRASIL
Inscrição Municipal (IPTU):

Logradouro: AV JOAO RIBEIRO Nº: 1244


Comp.: Bairro: SANTO ANTONIO
Município: ARACAJU UF: SE CEP: 49065-000
Área Total: 0,0 Data de Aquisição: / /
Registrado no Cartório:

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Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 68 68/85


NOME: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
CPF: 102.123.705-10 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2022 ANO-CALENDÁRIO 2021
TOTAL 95.000,00 95.000,00

DÍVIDAS E ÔNUS REAIS

Sem Informações

DOAÇÕES A PARTIDOS POLÍTICOS E CANDIDATOS A CARGOS ELETIVOS

Sem Informações

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Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 69 69/85


NOME: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
CPF: 102.123.705-10 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2022 ANO-CALENDÁRIO 2021
DEMONSTRATIVO DE ATIVIDADE RURAL - BRASIL
DADOS E IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL EXPLORADO - BRASIL

Sem Informações

RECEITAS E DESPESAS - BRASIL

Sem Informações

APURAÇÃO DO RESULTADO - BRASIL

Sem Informações

MOVIMENTAÇÃO DO REBANHO - BRASIL

Sem Informações

BENS DA ATIVIDADE RURAL - BRASIL

Sem Informações

DÍVIDAS VINCULADAS À ATIVIDADE RURAL - BRASIL

Sem Informações

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Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 70 70/85


NOME: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
CPF: 102.123.705-10 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2022 ANO-CALENDÁRIO 2021
DEMONSTRATIVO DE ATIVIDADE RURAL - EXTERIOR
DADOS E IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL EXPLORADO - EXTERIOR

Sem Informações

RECEITAS E DESPESAS - EXTERIOR

Sem Informações

APURAÇÃO DO RESULTADO - EXTERIOR

Sem Informações

MOVIMENTAÇÃO DO REBANHO - EXTERIOR

Sem Informações

BENS DA ATIVIDADE RURAL - EXTERIOR

Sem Informações

DÍVIDAS VINCULADAS À ATIVIDADE RURAL - EXTERIOR

Sem Informações

DEMONSTRATIVO DA APURAÇÃO DOS GANHOS DE CAPITAL

Sem Informações

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Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 71 71/85


NOME: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
CPF: 102.123.705-10 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2022 ANO-CALENDÁRIO 2021
RENDA VARIÁVEL - OPERAÇÕES COMUNS/DAYTRADE - TITULAR
GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - JAN

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - FEV

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - MAR

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - ABR

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - MAI

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - JUN

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - JUL

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - AGO

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - SET

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - OUT

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - NOV

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - DEZ

Sem Informações

RENDA VARIÁVEL - OPERAÇÕES COMUNS/DAYTRADE - DEPENDENTES

Sem Informações

FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO OU NAS CADEIAS PRODUTIVAS AGROINDUSTRIAIS - TITULAR

Sem Informações

FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO OU NAS CADEIAS PRODUTIVAS AGROINDUSTRIAIS - DEPENDENTES

Sem Informações

DOAÇÕES DIRETAMENTE NA DECLARAÇÃO - ECA

Sem Informações

DOAÇÕES DIRETAMENTE NA DECLARAÇÃO - IDOSO

Sem Informações

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Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 72 72/85


NOME: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
CPF: 102.123.705-10 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2022 ANO-CALENDÁRIO 2021
RESUMO TRIBUTAÇÃO UTILIZANDO AS DEDUÇÕES LEGAIS
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS
Recebidos de Pessoa Jurídica pelo titular 0,00
Recebidos de Pessoa Jurídica pelos dependentes 0,00
Recebidos de Pessoa Física/Exterior pelo titular 0,00
Recebidos de Pessoa Física/Exterior pelos dependentes 0,00
Recebidos acumuladamente pelo titular 0,00
Recebidos acumuladamente pelos dependentes 0,00
Resultado tributável da Atividade Rural 0,00
TOTAL 0,00

DEDUÇÕES
Contribuição à previdência oficial e à previdência complementar pública (até o limite do patrocinador) 0,00
Contribuição à previdência oficial (Rendimentos recebidos acumuladamente) 0,00
Contribuição à previdência complementar e pública (acima do limite do patrocinador) ou privada 0,00
Dependentes 2.275,08
Despesas com instrução 0,00
Despesas médicas 0,00
Pensão alimentícia judicial 0,00
Pensão alimentícia por escritura pública 0,00
Pensão alimentícia judicial (Rendimentos recebidos acumuladamente) 0,00
Livro caixa 0,00
TOTAL 2.275,08

IMPOSTO DEVIDO IMPOSTO A RESTITUIR 0,00


Base de cálculo do imposto 0,00 SALDO DE IMPOSTO A PAGAR 0,00
Imposto devido 0,00
Dedução de incentivo 0,00 PARCELAMENTO
Imposto devido I 0,00 Valor da quota 0,00
Imposto devido RRA 0,00 Número de Quotas 0
Aliquota efetiva (%) 0,00
Total do imposto devido 0,00

IMPOSTO PAGO INFORMAÇÕES BANCÁRIAS


Imposto retido na fonte do titular 0,00 Débito automático: NÃO
Imp. retido na fonte dos dependentes 0,00
Carnê-Leão do titular 0,00
Carnê-Leão dos dependentes 0,00 Banco
Imposto complementar 0,00 Agência (sem DV)
Imposto pago no exterior 0,00 Conta para crédito
Imposto retido na fonte (Lei nº 11.033/2004) 0,00
Imposto retido RRA 0,00
Total do imposto pago 0,00

Página 7 de 8

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 73 73/85


NOME: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
CPF: 102.123.705-10 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2022 ANO-CALENDÁRIO 2021
EVOLUÇÃO PATRIMONIAL
Bens e direitos em 31/12/2020 95.000,00
Bens e direitos em 31/12/2021 95.000,00
Dívidas e ônus reais em 31/12/2020 0,00
Dívidas e ônus reais em 31/12/2021 0,00

OUTRAS INFORMAÇÕES
Rendimentos isentos e não tributáveis 193.054,86
Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva/definitiva 0,00
Rendimentos tributáveis - imposto com exigibilidade suspensa 0,00
Depósitos judiciais do imposto 0,00
Imposto pago sobre Ganhos de Capital 0,00
Imposto pago Ganhos de Capital Moeda Estrangeira - Bens, direitos e Aplicações Financeiras 0,00
Total do imposto retido na fonte (Lei nº11.033/2004), conforme dados informados pelo contribuinte 0,00
Imposto pago sobre Renda Variável 0,00
Doações a Partidos Políticos e Candidatos a Cargos Eletivos 0,00
Imposto a pagar sobre o Ganho de Capital - Moeda Estrangeira em Espécie 0,00
Imposto diferido dos Ganhos de Capital 0,00
Imposto devido sobre Ganhos de Capital 0,00
Imposto devido sobre ganhos líquidos em Renda Variável 0,00
Imposto devido sobre Ganhos de Capital Moeda Estrangeira - Bens, direitos e aplic. financeiras 0,00

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Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 74 74/85


MINISTÉRIO DA ECONOMIA IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
SECRETARIA ESPECIAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EXERCÍCIO 2022 ANO-CALENDÁRIO 2021

RECIBO DE ENTREGA DA DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL - OPÇÃO PELAS DEDUÇÕES LEGAIS


DECLARAÇÃO ORIGINAL

IDENTIFICAÇÃO DO DECLARANTE

CPF do declarante Nome do declarante Telefone


102.123.705-10 JOSE BOMFIM DOS SANTOS

Endereço Número Complemento


AVENIDA JOAO RIBEIRO

Bairro/Distrito CEP Município UF


SANTO ANTONIO 49065-000 ARACAJU SE
(Valores em Reais)

TOTAL RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS 0,00

IMPOSTO DEVIDO 0,00

IMPOSTO A RESTITUIR 0,00

SALDO DO IMPOSTO A PAGAR 0,00

IMPOSTO A PAGAR
GANHO DE CAPITAL - MOEDA EM ESPÉCIE 0,00

Declaração recebida via Internet JV


pelo Agente Receptor SERPRO
em 29/05/2022 às 10:41:38
0209823652

0209823652
Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 75 75/85
MINISTÉRIO DA ECONOMIA IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
SECRETARIA ESPECIAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EXERCÍCIO 2022 ANO-CALENDÁRIO 2021

Sr(a) JOSE BOMFIM DOS SANTOS, inscrito no CPF sob o nº 102.123.705-10.


O NÚMERO DO RECIBO de sua declaração apresentada em 29/05/2022, às 10:41:38, é:

23.06.02.67.51 - 01
Este número é de uso pessoal e NÃO deve ser fornecido a terceiros. Ele é obrigatório para:
- retificar esta declaração;
- gerar um código de acesso para obter informações e realizar serviços disponíveis na página da Secretaria Especial da Receita Federal do
Brasil na Internet, tais como:
- Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF):
- informação da situação do processamento;
- apresentação de eventuais pendências e orientações sobre como resolvê-las;
- alteração ou cancelamento de débito automático das quotas;
- exibição de quotas do imposto em atraso e emissões dos Documentos de Arrecadação de Receitas
Federais (Darf) atualizados.
- Situação Fiscal:
- Informação de eventuais pendências, inclusive as relativas à Dívida Ativa da União, e orientação sobre como regularizá-
las.
Atenção: Guarde este número para informá-lo na declaração do exercício de 2023, no campo "número do recibo da declaração do ano anterior".

Informações sobre a Impressão do Darf


O programa da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física permite a impressão do Darf para pagamento de todas as
quotas, inclusive as em atraso. O Darf será impresso acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e
Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir de 01/06/2022 até o mês anterior ao do pagamento e de 1% no
mês do pagamento.

Se o pagamento da quota for efetuado após o seu vencimento, incidirá multa de mora de 0,33% ao dia, observado o limite máximo de 20%.

Para impressão do Darf o contribuinte deve utilizar a opção Declaração / Imprimir / Darf do IRPF e selecionar a quota para impressão.

No caso de quotas decorrentes de declarações retificadoras que ocorra mudança de imposto a pagar, para impressão do DARF acesse o Portal e-
CAC na página do sítio da RFB na internet, no endereço <http://gov.br/receitafederal>. Em seguida, clique em “Declarações e Demonstrativos”,
selecione o serviço “Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)”. Na lista dos Serviços encontrados clique em “Pagamento - Consultar Débitos,
Emitir DARF e Alterar Quotas”. Após visualizar o quantitativo de quotas e a situação de cada uma delas, clique no ícone “Impressão” para emitir o
DARF do mês desejado.

Acompanhe o processamento da sua declaração no e-CAC ou no seu dispositivo móvel.

0209823652
Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 76 76/85
Aracaju Previdência 1

Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão Data: 30/11/2022


Mensal - 01/11/2022 Hora: 15:39:23

Funcionário: JOSE BOMFIM DOS SANTOS


Secretaria: 75 Ajuprev - Inativos Concursados - Saúde
Lotação: 7500000 Inativos Concursados - Saúde
CPF: 10212370510 C.I.: 328687 SSP/SE

Agência: 59 Caixa/Ag. Serigy C/C: 037000325725

Cargo: 677 Médico - Saúde da Família Função: Médico - Saúde da Família

Nível: V.B44 Situação: 0


Vínculo: 3 Inativo Matrícula: 610188

Código Descrição Ref Prazo Valor

132 Proventos Inativos 1 0 9.330,28


274 Dif. Reajuste Salarial 1 0 444,30
569 Emprestimo Caixa Econômica 1 18 2.961,60
649 IPESaúde - SE Titular 1 0 197,10
650 IPESaúde - SE Dependentes 1 0 411,70
900 Total Bruto 1 0 9.774,58
901 Total Descontos 1 0 3.570,40
902 Total Liquido 1 0 6.204,18
921 Margem Consignação 1 0 304,00

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Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 77 77/85


Ministério da Saúde
Secretaria-Executiva
Subsecretaria de Assuntos Administrativos
Superintendência Estadual do Ministério da Saúde em Sergipe
Serviço de Gestão de Pessoas

DESPACHO

SE/SEGEP/SE/SEMS/SAA/SE/MS
Aracaju, 25 de agosto de 2023.

Referência: SEI nº 25021.000792/2022-19


Interessado: JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS
Assunto: Regularização cadastral. Indícios do Tribunal de Contas da União - TCU.
Acumulação irregular de vínculos empregatícios na Administração Pública. Art. 37,
XVI, da CF/1988.

1. Trata-se de procedimento de regularização cadastral instaurado para


averiguar possível indício de irregularidade detectado pelo Tribunal de Contas
da União - TCU, quanto à possibilidade de existência de acumulação irregular de
vínculos empregatícios na Administração Pública por JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS,
integrante do Quadro de Pessoal do Ministério da Saúde, Matrícula SIAPE nº
577.143.
2. O Tribunal de Contas da União - TCU identificou que existe a
possibilidade de acumulação irregular em relação aos seguintes vínculos:
Ministério da Saúde/UPAG/SE (Agente Administrativo); Instituto de Previdência
do Município – Aracaju/IPMA (Médico – Saúde da Família).
3. Nesse contexto, nos moldes da Orientação Normativa nº 04/2013,
foi estabelecido o prazo de 15 (quinze) dias para que o servidor apresentasse
sua defesa, franqueando-lhe o acesso às provas contra ela produzidas.
4. Em resposta, conforme anexo 0030579304, o servidor reconheceu
que acumula os dois vínculos, porém argumenta que não existe ilegalidade na
acumulação, uma vez que teria desempenhado atribuições de médico cedido ao
SUS municipal.
5. Não obstante a denominação “Agente Administrativo”, o servidor
alega que, desde 1996, suas atribuições foram do cargo de médico, tudo sob a
supervisão e chancela do órgão ministerial, argumentando que o distinguishing
se faria necessário no caso concreto, o que permitira a acumulação de cargos.
6. No entanto, não merece prosperar a argumentação do servidor.
7. É pacífico na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça que se,
no caso concreto, o servidor atua desempenhando atividade técnica, diversa das
previstas para o cargo que ocupa, tal fato não tem o condão de transformá-lo
em “técnico” para fins de acumulação de cargos. Nesse sentido:

Despacho SEGEP/SE 0035634375 SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 78 78/85


PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
ACUMULAÇÃO DE CARGOS. PROFESSOR E AGENTE ADMINISTRATIVO DE
NÍVEL MÉDIO. IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO OU
CONTRADIÇÃO. SÚMULA 7 DO STJ.
1. De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, cargo
técnico é aquele que requer conhecimento específico na área de atuação do
profissional, com habilitação específica de grau universitário ou
profissionalizante de 2º grau.
2. É possível verificar que o cargo ocupado pelo recorrido, "Agente
Administrativo", não exige nível superior ou curso específico, não se
enquadrando, portanto, na definição acima.
3 . Se, no caso concreto, o servidor atua desempenhando atividades
técnicas, diversas das previstas para o cargo que ocupa, tal fato não
tem o condão de transformá-lo em "técnico" para aplicação da
jurisprudência acima descrita.
4. Ademais, classificar as atividades cotidianas realizadas pelo servidor
demanda reexame da matéria fático-probatória dos autos, o que é vedado em
Recurso Especial, conforme Súmula 7/STJ.
5. Embargos de Declaração provido apenas para esclarecimentos.
(EDcl no REsp n. 1.678.686/RJ, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda
Turma, julgado em 5/12/2017, DJe de 1/2/2018.)

8. A análise das atribuições do servidor demandaria procedimento


administrativo específico para fins de verificação da possibilidade de desvio de
função, porém não seria possível defender que a existência de tal desvio
permitiria a transformação do cargo de Agente Administrativo em cargo de
Médico e o enquadramento da situação do servidor nas exceções constitucionais
previstas no art. 37, XVI, da CF/88.
9. Além disso, em relação à possibilidade de acumulação do cargo de
Agente Administrativo, o Superior Tribunal de Justiça já se posicionou no
sentido de que o cargo de Agente Administrativo, do Quadro de Pessoal do
Ministério da Saúde, não possui natureza técnica, não havendo que se falar,
portanto, em possibilidade de acumulação. Nesse sentido:

MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. ACUMULAÇÃO ILÍCITA DE


CARGOS. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA. NÃO OCORRÊNCIA.
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. DEMISSÃO. PRINCÍPIOS DO
CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. OBSERVÂNCIA. ART. 37, INCISO XVI,
DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ACUMULAÇÃO DE CARGOS. PROFESSOR
ESTADUAL E AGENTE ADMINISTRATIVO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE.
IMPOSSIBILIDADE.
1. Na forma das disposições contidas no artigo 142 da Lei n.º 8.112/90, tem-
se por afastada "a ocorrência de prescrição se, no momento da demissão do
servidor, não tiverem transcorrido cinco anos do conhecimento dos fatos pela
Administração". (MS 8928/DF, Relatora Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS
MOURA, TERCEIRA SEÇÃO, DJe 07/10/2008) 2. No aspecto jurídico-formal, não
há que se falar em ausência de cerceamento de defesa, tendo em vista que a
autoridade coatora observou os princípios constitucionais do devido processo
legal e da ampla defesa, em obediência ao disposto no art. 133, incisos I e II,
§§ 1º ao 7º, da Lei nº 8.112/90.
3. O art. 37, inciso XVI, da Constituição Federal possibilita a acumulação de
um cargo de professor com outro técnico ou científico.
Todavia, no caso em apreço, o cargo de Agente Administrativo do Quadro de

Despacho SEGEP/SE 0035634375 SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 79 79/85


Pessoal do Ministério da Saúde ocupado pela impetrante não possui natureza
técnica, não sendo lícita, portanto, a sua acumulação com o cargo de
professora estadual. Precedentes.
4. Segurança denegada.
(MS n. 8.590/DF, relator Ministro Og Fernandes, Terceira Seção, julgado em
24/6/2009, DJe de 4/8/2009.)

10. Assim, diante da irregularidade apresentada, conforme determina o


art. 133 da Lei 8.112/90, detectada a qualquer momento a acumulação ilegal de
cargos, empregos ou funções públicas, deverá o servidor ser notificado, por
intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo
improrrogável de 10 (dez) dias, contados da data da ciência, e na hipótese de
omissão do servidor, será adotado procedimento sumário para a apuração
disciplinar.
11. Ante o exposto, submetemos o presente despacho à consideração
superior, sugerindo a decisão pela ILEGALIDADE da acumulação de cargos.
Após, notifique-se o servidor acerca da decisão proferida, convocando-o para
apresentar opção no prazo improrrogável de 10 (dez) dias, esclarecendo
que em caso de omissão será instaurado processo administrativo disciplinar
pelo rito sumário, conforme determina o art. 133 da Lei 8.112/90
12. Por fim, que seja também informado ao servidor quanto à
possibilidade de recurso administrativo, nos termos do art. 56 da Lei nº
9.784/99.
13. À consideração superior.

ALAN JEFFERSON SANTOS VARJÃO


Matrícula SIAPE nº 1.985.599

14. De acordo. Decido pela ILEGALIDADE da acumulação de cargos,


pelas razões expostas. Encaminhe-se, conforme proposto.

RONDINELE RODRIGUES DOS SANTOS


Chefe do Serviço de Gestão de Pessoas/SEMS/SE
Documento assinado eletronicamente por Alan Jefferson Santos Varjão,
Agente Administrativo, em 25/08/2023, às 18:22, conforme horário oficial
de Brasília, com fundamento no § 3º, do art. 4º, do Decreto nº 10.543, de 13
de novembro de 2020; e art. 8º, da Portaria nº 900 de 31 de Março de
2017.
Documento assinado eletronicamente por Rondinele Rodrigues dos Santos,
Chefe do Serviço de Gestão de Pessoas, em 28/08/2023, às 14:32,
conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no § 3º, do art. 4º, do
Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020; e art. 8º, da Portaria nº
900 de 31 de Março de 2017.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site


http://sei.saude.gov.br/sei/controlador_externo.php?

Despacho SEGEP/SE 0035634375 SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 80 80/85


acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o
código verificador 0035634375 e o código CRC F1B6A5AA.

Referência: Processo nº 25021.000792/2022-19 SEI nº 0035634375

Despacho SEGEP/SE 0035634375 SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 81 81/85


Isabel Cristina de Jesus Martins

De: Isabel Cristina de Jesus Martins


Enviado em: terça-feira, 29 de agosto de 2023 09:59
Para: josael_@hotmail.com
Cc: Rondinele Rodrigues dos Santos
Assunto: ACUMULAÇÃO DE CARGOS
Anexos: SEI_25021.000792_2022_19_ José Bomfim dos Santos.pdf

Bom dia, Prezado,


segue seu processo administrativo para ciência. A datar hoje, 29/08/2023, o senhor tem até 10
dias para apresentar recurso administrativo.
Por favor, confirme o recebimento.

Atenciosamente,

E-mail Notificação (0039051402) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 82 82/85


Ministério da Saúde
Secretaria-Executiva
Subsecretaria de Assuntos Administrativos
Superintendência Estadual do Ministério da Saúde em Sergipe
Serviço de Gestão de Pessoas

Carta nº 15/2024-SE/SEGEP/SE/SEMS/SAA/SE/MS
Aracaju, 23 de março de 2024.

Ao Senhor
JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS
Av. João Ribeiro, nº 1244
Bairro: Industrial
CEP: 49065-000 Aracaju/SE

Assunto: Notificação do Processo Administrativo nº 25021.000792/2022-19.


Convoca servidor para manifestar opção.

Prezado Senhor,

1. Trata a presente Notificação do Processo Administrativo nº


25021.000792/2022-19, referente ao procedimento de regularização cadastral
instaurado para averiguar possível indício de irregularidade, detectado pelo
Tribunal de Contas da União –TCU, quanto a possibilidade de existência de
acumulação irregular de vínculos empregatícios na Administração Pública.
2. O Tribunal de Contas da União - TCU identificou que existe a
possibilidade de acumulação irregular em relação aos seguintes vínculos:
Ministério da Saúde/UPAG/SE (Agente Administrativo); Instituto de Previdência
do Município – Aracaju/IPMA (Médico – Saúde da Família).
3. Nesse contexto, nos moldes da Orientação Normativa nº 04/2013,
foi estabelecido o prazo de 15 (quinze) dias para que o senhor apresentasse
sua defesa, franqueando-lhe o acesso às provas produzidas.
4. Em resposta, o senhor reconheceu que acumula os dois vínculos,
porém argumenta que não existe ilegalidade na acumulação, uma vez que teria
desempenhado atribuições de médico cedido ao SUS municipal.
5. Não obstante a denominação “Agente Administrativo”, o senhor
alega que, desde 1996, suas atribuições foram do cargo de médico, tudo sob a
supervisão e chancela do órgão ministerial, argumentando que
o distinguishing se faria necessário no caso concreto, o que permitira a
acumulação de cargos.
6. No entanto, não merecem prosperar os argumentos apresentados. É
Carta 15 (0039667506) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 83 83/85
pacífico na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça que se, no caso
concreto, o servidor atua desempenhando atividade técnica, diversa das
previstas para o cargo que ocupa, tal fato não tem o condão de transformá-lo
em “técnico” para fins de acumulação de cargos. Nesse sentido:

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. EMBARGOS DE


DECLARAÇÃO. ACUMULAÇÃO DE CARGOS. PROFESSOR E AGENTE
ADMINISTRATIVO DE NÍVEL MÉDIO. IMPOSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE
OMISSÃO OU CONTRADIÇÃO. SÚMULA 7 DO STJ.
1. De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, cargo
técnico é aquele que requer conhecimento específico na área de atuação do
profissional, com habilitação específica de grau universitário ou
profissionalizante de 2º grau.
2. É possível verificar que o cargo ocupado pelo recorrido, "Agente
Administrativo", não exige nível superior ou curso específico, não se
enquadrando, portanto, na definição acima.
3. Se, no caso concreto, o servidor atua desempenhando atividades
técnicas, diversas das previstas para o cargo que ocupa, tal fato não
tem o condão de transformá-lo em "técnico" para aplicação da
jurisprudência acima descrita.
4. Ademais, classificar as atividades cotidianas realizadas pelo servidor
demanda reexame da matéria fático-probatória dos autos, o que é vedado em
Recurso Especial, conforme Súmula 7/STJ.
5. Embargos de Declaração provido apenas para esclarecimentos.
(EDcl no REsp n. 1.678.686/RJ, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda
Turma, julgado em 5/12/2017, DJe de 1/2/2018.)

7. A análise das atribuições do servidor demandaria procedimento


administrativo específico para fins de verificação da possibilidade de desvio de
função, porém não seria possível defender que a existência de tal desvio
permitiria a transformação do cargo de Agente Administrativo em cargo de
Médico e o enquadramento da situação do servidor nas exceções constitucionais
previstas no art. 37, XVI, da CF/88.
8. Além disso, em relação à possibilidade de acumulação do cargo de
Agente Administrativo, o Superior Tribunal de Justiça já se posicionou no
sentido de que o cargo de Agente Administrativo, do Quadro de Pessoal do
Ministério da Saúde, não possui natureza técnica, não havendo que se falar,
portanto, em possibilidade de acumulação. Nesse sentido:

MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. ACUMULAÇÃO ILÍCITA DE


CARGOS. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA. NÃO OCORRÊNCIA.
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. DEMISSÃO. PRINCÍPIOS DO
CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. OBSERVÂNCIA. ART. 37, INCISO XVI,
DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ACUMULAÇÃO DE CARGOS. PROFESSOR
ESTADUAL E AGENTE ADMINISTRATIVO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE.
IMPOSSIBILIDADE.
1. Na forma das disposições contidas no artigo 142 da Lei n.º 8.112/90, tem-
se por afastada "a ocorrência de prescrição se, no momento da demissão do
servidor, não tiverem transcorrido cinco anos do conhecimento dos fatos pela
Administração". (MS 8928/DF, Relatora Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS
MOURA, TERCEIRA SEÇÃO, DJe 07/10/2008) 2. No aspecto jurídico-formal, não
há que se falar em ausência de cerceamento de defesa, tendo em vista que a

Carta 15 (0039667506) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 84 84/85


autoridade coatora observou os princípios constitucionais do devido processo
legal e da ampla defesa, em obediência ao disposto no art. 133, incisos I e II,
§§ 1º ao 7º, da Lei nº 8.112/90.
3. O art. 37, inciso XVI, da Constituição Federal possibilita a acumulação de
um cargo de professor com outro técnico ou científico.
Todavia, no caso em apreço, o cargo de Agente Administrativo do Quadro de
Pessoal do Ministério da Saúde ocupado pela impetrante não possui natureza
técnica, não sendo lícita, portanto, a sua acumulação com o cargo de
professora estadual. Precedentes.
4. Segurança denegada.
(MS n. 8.590/DF, relator Ministro Og Fernandes, Terceira Seção, julgado em
24/6/2009, DJe de 4/8/2009.)

9. Assim, diante da irregularidade apresentada, conforme determina o


art. 133 da Lei 8.112/90, detectada a qualquer momento a acumulação ilegal de
cargos, empregos ou funções públicas, deverá o servidor ser notificado, por
intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo
improrrogável de 10 (dez) dias, contados da data da ciência, e na hipótese de
omissão do servidor, será adotado procedimento sumário para a apuração
disciplinar.
10. Nesse contexto, convocamos o senhor para apresentar opção, no
prazo improrrogável de 10 (dez) dias, contados da data da ciência desta
notificação, sendo que, na hipótese de omissão, será instaurado procedimento
sumário para a apuração disciplinar.

Atenciosamente,

Documento assinado eletronicamente por Rondinele Rodrigues dos Santos,


Chefe do Serviço de Gestão de Pessoas, em 25/03/2024, às 09:32,
conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no § 3º, do art. 4º, do
Decreto nº 10.543, de 13 de novembro de 2020; e art. 8º, da Portaria nº
900 de 31 de Março de 2017.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site


http://sei.saude.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o
código verificador 0039667506 e o código CRC D65EF07A.

Referência: Processo nº 25021.000792/2022-19 SEI nº 0039667506

Serviço de Gestão de Pessoas - SEGEP/SE


Avenida Tancredo Neves nº 4190 - Bairro Ponto Novo, Aracaju/SE, CEP 49097-510
Site - w w w .saude.gov.br

Processo: 0802018-53.2024.4.05.8500
Assinado eletronicamente por:
GABRIELLE LOBO SANTIAGO - Advogado
24040510483069800000007969374
Data e hora da assinatura: 05/04/2024 10:53:13
Identificador: 4058500.7947854
Carta 15 (0039667506) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 85
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfse.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 85/85
MINISTÉRIO DA FAZENDA IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
SECRETARIA ESPECIAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EXERCÍCIO 2023 ANO-CALENDÁRIO 2022

RECIBO DE ENTREGA DA DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL - OPÇÃO PELAS DEDUÇÕES LEGAIS


DECLARAÇÃO ORIGINAL

IDENTIFICAÇÃO DO DECLARANTE
CPF do declarante Nome do declarante Telefone
102.123.705-10 JOSE BOMFIM DOS SANTOS

Endereço Número Complemento


AVENIDA JOAO RIBEIRO

Bairro/Distrito CEP Município UF


SANTO ANTONIO 49065-000 ARACAJU SE
(Valores em Reais)

TOTAL RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS 0,00

IMPOSTO DEVIDO 0,00

IMPOSTO A RESTITUIR 0,00

SALDO DO IMPOSTO A PAGAR 0,00

IMPOSTO A PAGAR
GANHO DE CAPITAL - MOEDA EM ESPÉCIE 0,00

Declaração recebida via Internet JV


pelo Agente Receptor SERPRO
em 27/05/2023 às 16:52:07
2378295375

2378295375

1/10
MINISTÉRIO DA FAZENDA IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
SECRETARIA ESPECIAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EXERCÍCIO 2023 ANO-CALENDÁRIO 2022

Sr(a) JOSE BOMFIM DOS SANTOS, inscrito no CPF sob o nº 102.123.705-10.


O NÚMERO DO RECIBO de sua declaração apresentada em 27/05/2023, às 16:52:07, é:

36.74.04.45.08 - 77

Este número é de uso pessoal e NÃO deve ser fornecido a terceiros. Ele é obrigatório para:
- retificar esta declaração;
- gerar um código de acesso para obter informações e realizar serviços disponíveis na página da Secretaria Especial da
Receita Federal do Brasil na Internet, tais como:
- Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF):
- informação da situação do processamento;
- apresentação de eventuais pendências e orientações sobre como resolvê-las;
- alteração ou cancelamento de débito automático das quotas;
- exibição de quotas do imposto em atraso e emissões dos Documentos de Arrecadação de Receitas
Federais (Darf) atualizados.
- Situação Fiscal:
- Informação de eventuais pendências, inclusive as relativas à Dívida Ativa da União, e orientação sobre como
regularizá-las.
Atenção: Guarde este número para informá-lo na declaração do exercício de 2024, no campo "número do recibo da declaração
do ano anterior".

Informações sobre a Impressão do Darf


O programa da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física permite a impressão do Darf para pagamento de todas as quotas, inclusive as
em atraso. O Darf será impresso acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada
mensalmente, calculados a partir de 01/06/2023 até o mês anterior ao do pagamento e de 1% no mês do pagamento.

Se o pagamento da quota for efetuado após o seu vencimento, incidirá multa de mora de 0,33% ao dia, observado o limite máximo de 20%.

Para impressão do Darf o contribuinte deve utilizar a opção Declaração / Imprimir / Darf do IRPF e selecionar a quota para impressão.
No caso de quotas decorrentes de declarações retificadoras em que ocorra mudança de imposto a pagar, para impressão do DARF acesse o Portal e-CAC no site da
Receita Federal na Internet na internet (https://www.gov.br/receitafederal/pt-br). Em seguida, clique em “Declarações e Demonstrativos”, selecione o serviço “Meu
Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)”. Na lista dos Serviços encontrados clique em “Pagamento - Consultar Débitos, Emitir DARF e Alterar Quotas”. Após
visualizar o quantitativo de quotas e a situação de cada uma delas, clique no ícone “Impressão” para emitir o DARF do mês desejado.

Acompanhe o processamento da sua declaração no e-CAC ou no seu dispositivo móvel.

2378295375

2/10
NOME: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
CPF: 102.123.705-10 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2023 ANO-CALENDÁRIO 2022
IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE
Nome: JOSE BOMFIM DOS SANTOS CPF: 102.123.705-10
Data de Nascimento: 16/07/1957 Título Eleitoral: 0002280962151
Possui cônjuge ou companheiro(a)? Sim CPF do cônjuge ou companheiro(a): 296.075.235-04
Houve alteração de dados cadastrais? Não
Um dos declarantes é pessoa com doença grave ou portadora de deficiência física ou mental? Não

Endereço: AVENIDA JOAO RIBEIRO Número:


Complemento: Bairro/Distrito: SANTO ANTONIO
Município: ARACAJU UF: SE
CEP: 49065-000 DDD/Telefone:
E-mail: DDD/Celular:

Natureza da Ocupação: 61 - Aposentado, militar da reserva ou reformado e pensionista de previdência, exceto os abrangidos pelo código 62
Ocupação Principal:
Tipo de declaração: Declaração de Ajuste Anual Original
Nº do recibo da última declaração entregue do exercício de 2022: 23.06.02.67.51-01

DEPENDENTES
CÓDIGO NOME DATA DE NASCIMENTO CPF

21 GABRIEL ABRAAO LIRA DOS SANTOS 17/11/2004 037.729.735-66


Email : Celular :
Dependente mora com o titular da declaração? Sim

TOTAL DE DEDUÇÃO COM DEPENDENTES 2.275,08

ALIMENTANDOS

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELOS DEPENDENTES

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELO TITULAR

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELOS DEPENDENTES

Sem Informações ISENTO


RENDIMENTOS ISENTOS E NÃO TRIBUTÁVEIS (Valores em Reais)

11. Pensão, proventos de aposentadoria ou reforma por moléstia grave ou aposentadoria ou reforma por acidente em serviço 205.114,11

IRRF sobre o 13º Contrib. Prev.


Beneficiário CPF Rendimento IRRF 13º Salário
Salário Oficial

Titular 102.123.705-10 54.857,73 0,00 0,00 0,00 0,00


CPF/CNPJ da Fonte Pagadora: 00.394.544/0199-51 Nome da Fonte Pagadora: MINISTERIO DA SAUDE

Titular 102.123.705-10 117.929,51 0,00 0,00 0,00 0,00


CPF/CNPJ da Fonte Pagadora: 05.050.052/0001-96 Nome da Fonte Pagadora: ARACAJU PREVIDENCIA

Controle: 204671144496607 Página 1 de 8 Data/Hora da Entrega: 27/05/2023 às 16:52:07

3/10
NOME: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
CPF: 102.123.705-10 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2023 ANO-CALENDÁRIO 2022
Titular 102.123.705-10 32.326,87 0,00 0,00 0,00 0,00
FUND DE REGIME GERAL DA PREVDENCIA SOCIAL -
CPF/CNPJ da Fonte Pagadora: 16.727.230/0001-97 Nome da Fonte Pagadora:
FRGPS

TOTAL 205.114,11

RENDIMENTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA / DEFINITIVA (Valores em Reais)

12. Outros 7.303,82


Beneficiário CPF CPF/CNPJ da Fonte Nome da Fonte Descrição Valor
Pagadora Pagadora

Titular 102.123.705-10 00.394.544/0199-51 MINISTERIO DA 13 SALARIO 4.589,05


SAUDE
Titular 102.123.705-10 16.727.230/0001-97 FUND DE REGIME 13 SALARIO 2.714,77
GERAL DA
PREVDENCIA SOCIAL
- FRGPS

TOTAL 7.303,82

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR (IMPOSTO COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA)

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELOS DEPENDENTES (IMPOSTO COM EXIGIBILIDADE
SUSPENSA)
Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS DE PESSOA JURÍDICA RECEBIDOS ACUMULADAMENTE PELO TITULAR

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS DE PESSOA JURÍDICA RECEBIDOS ACUMULADAMENTE PELOS DEPENDENTES

Sem Informações

IMPOSTO PAGO / RETIDO

Sem Informações

PAGAMENTOS EFETUADOS

Sem Informações

DOAÇÕES EFETUADAS

Sem Informações

DECLARAÇÃO DE BENS E DIREITOS (Valores em Reais)

GRUPO CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO SITUAÇÃO EM


31/12/2021 31/12/2022

Controle: 204671144496607 Página 2 de 8 Data/Hora da Entrega: 27/05/2023 às 16:52:07

4/10
NOME: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
CPF: 102.123.705-10 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2023 ANO-CALENDÁRIO 2022
DECLARAÇÃO DE BENS E DIREITOS (Valores em Reais)

GRUPO CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO SITUAÇÃO EM


31/12/2021 31/12/2022

01 12 COMPRA DE UMA CASA NA AV. JOAO RIBEIRO, 1244 BAIRRO 95.000,00 95.000,00
SANTO ANTONIO, ARACAJU-SE COM BENFEITORIAS ADQ EM
1999.
105 - Brasil
Inscrição Municipal (IPTU):
Logradouro: AV JOAO RIBEIRO Nº: 1244
Comp.: Bairro: SANTO ANTONIO
Município: ARACAJU UF: SE CEP: 49065-000
Área Total: 0,0 Data de Aquisição: / /
Registrado no Cartório:

TOTAL 95.000,00 95.000,00

DÍVIDAS E ÔNUS REAIS

Sem Informações

DOAÇÕES A PARTIDOS POLÍTICOS E CANDIDATOS A CARGOS ELETIVOS

Sem Informações

Controle: 204671144496607 Página 3 de 8 Data/Hora da Entrega: 27/05/2023 às 16:52:07

5/10
NOME: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
CPF: 102.123.705-10 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2023 ANO-CALENDÁRIO 2022
DEMONSTRATIVO DE ATIVIDADE RURAL - BRASIL
DADOS E IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL EXPLORADO - BRASIL

Sem Informações

RECEITAS E DESPESAS - BRASIL

Sem Informações

APURAÇÃO DO RESULTADO - BRASIL

Sem Informações

MOVIMENTAÇÃO DO REBANHO - BRASIL

Sem Informações

BENS DA ATIVIDADE RURAL - BRASIL

Sem Informações

DÍVIDAS VINCULADAS À ATIVIDADE RURAL - BRASIL

Sem Informações

Controle: 204671144496607 Página 4 de 8 Data/Hora da Entrega: 27/05/2023 às 16:52:07

6/10
NOME: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
CPF: 102.123.705-10 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2023 ANO-CALENDÁRIO 2022
DEMONSTRATIVO DE ATIVIDADE RURAL - EXTERIOR
DADOS E IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL EXPLORADO - EXTERIOR

Sem Informações

RECEITAS E DESPESAS - EXTERIOR

Sem Informações

APURAÇÃO DO RESULTADO - EXTERIOR

Sem Informações

MOVIMENTAÇÃO DO REBANHO - EXTERIOR

Sem Informações

BENS DA ATIVIDADE RURAL - EXTERIOR

Sem Informações

DÍVIDAS VINCULADAS À ATIVIDADE RURAL - EXTERIOR

Sem Informações

DEMONSTRATIVO DA APURAÇÃO DOS GANHOS DE CAPITAL

Sem Informações

Controle: 204671144496607 Página 5 de 8 Data/Hora da Entrega: 27/05/2023 às 16:52:07

7/10
NOME: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
CPF: 102.123.705-10 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2023 ANO-CALENDÁRIO 2022
RENDA VARIÁVEL - OPERAÇÕES COMUNS/DAYTRADE - TITULAR
GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - JAN

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - FEV

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - MAR

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - ABR

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - MAI

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - JUN

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - JUL

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - AGO

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - SET

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - OUT

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - NOV

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - DEZ

Sem Informações

RENDA VARIÁVEL - OPERAÇÕES COMUNS/DAYTRADE - DEPENDENTES

Sem Informações

FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO OU NAS CADEIAS PRODUTIVAS AGROINDUSTRIAIS - TITULAR

Sem Informações

FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO OU NAS CADEIAS PRODUTIVAS AGROINDUSTRIAIS - DEPENDENTES

Sem Informações

DOAÇÕES DIRETAMENTE NA DECLARAÇÃO - ECA

Sem Informações

DOAÇÕES DIRETAMENTE NA DECLARAÇÃO - IDOSO

Sem Informações

Controle: 204671144496607 Página 6 de 8 Data/Hora da Entrega: 27/05/2023 às 16:52:07

8/10
NOME: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
CPF: 102.123.705-10 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2023 ANO-CALENDÁRIO 2022
RESUMO TRIBUTAÇÃO UTILIZANDO AS DEDUÇÕES LEGAIS
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS
Recebidos de Pessoa Jurídica pelo titular 0,00
Recebidos de Pessoa Jurídica pelos dependentes 0,00
Recebidos de Pessoa Física/Exterior pelo titular 0,00
Recebidos de Pessoa Física/Exterior pelos dependentes 0,00
Recebidos acumuladamente pelo titular 0,00
Recebidos acumuladamente pelos dependentes 0,00
Resultado tributável da Atividade Rural 0,00
TOTAL 0,00

DEDUÇÕES
Contribuições às previdências oficial e complementar fechada de que trata o § 15 do art. 40 da CF/1988 (até o limite do 0,00
patrocinador)
Contribuição à previdência oficial (Rendimentos recebidos acumuladamente) 0,00
Contribuição à prev. complementar, inclusive o valor para as fechadas de que trata o § 15 do art. 40 da CF/1988 que exceder o 0,00
limite do patrocinador
Dependentes 2.275,08
Despesas com instrução 0,00
Despesas médicas 0,00
Pensão alimentícia judicial 0,00
Pensão alimentícia por escritura pública 0,00
Pensão alimentícia judicial (Rendimentos recebidos acumuladamente) 0,00
Livro caixa 0,00
TOTAL 2.275,08

IMPOSTO DEVIDO IMPOSTO A RESTITUIR 0,00


Base de cálculo do imposto 0,00 SALDO DE IMPOSTO A PAGAR 0,00
Imposto devido 0,00
Dedução de incentivo 0,00 PARCELAMENTO
Imposto devido I 0,00 Valor da quota 0,00
Imposto devido RRA 0,00 Número de Quotas 0
Aliquota efetiva (%) 0,00
Total do imposto devido 0,00
IMPOSTO PAGO INFORMAÇÕES BANCÁRIAS
Imposto retido na fonte do titular 0,00 Débito automático: NÃO
Imp. retido na fonte dos dependentes 0,00
Carnê-Leão do titular 0,00
Carnê-Leão dos dependentes 0,00 Banco
Imposto complementar 0,00 Agência (sem DV)
Imposto pago no exterior 0,00 Conta para crédito
Imposto retido na fonte (Lei nº 11.033/2004) 0,00
Imposto retido RRA 0,00
Total do imposto pago 0,00

Controle: 204671144496607 Página 7 de 8 Data/Hora da Entrega: 27/05/2023 às 16:52:07

9/10
NOME: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
CPF: 102.123.705-10 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2023 ANO-CALENDÁRIO 2022
EVOLUÇÃO PATRIMONIAL
Bens e direitos em 31/12/2021 95.000,00
Bens e direitos em 31/12/2022 95.000,00
Dívidas e ônus reais em 31/12/2021 0,00
Dívidas e ônus reais em 31/12/2022 0,00

OUTRAS INFORMAÇÕES
Rendimentos isentos e não tributáveis 205.114,11
Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva/definitiva 7.303,82
Rendimentos tributáveis - imposto com exigibilidade suspensa 0,00
Depósitos judiciais do imposto 0,00
Imposto pago sobre Ganhos de Capital 0,00
Imposto pago Ganhos de Capital Moeda Estrangeira - Bens, direitos e Aplicações Financeiras 0,00
Total do imposto retido na fonte (Lei nº11.033/2004), conforme dados informados pelo contribuinte 0,00
Imposto pago sobre Renda Variável 0,00
Doações a Partidos Políticos e Candidatos a Cargos Eletivos 0,00
Imposto a pagar sobre o Ganho de Capital - Moeda Estrangeira em Espécie 0,00
Imposto diferido dos Ganhos de Capital 0,00
Imposto devido sobre Ganhos de Capital 0,00
Imposto devido sobre ganhos líquidos em Renda Variável 0,00
Imposto devido sobre Ganhos de Capital Moeda Estrangeira - Bens, direitos e aplic. financeiras 0,00

Processo: 0802018-53.2024.4.05.8500
Assinado eletronicamente por:
GABRIELLE LOBO SANTIAGO - Advogado
Controle: 24040510483069800000007969376
Data e204671144496607
hora da assinatura: 05/04/2024 10:53:13 Página 8 de 8 Data/Hora da Entrega: 27/05/2023 às 16:52:07
Identificador: 4058500.7947856
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfse.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 10/10
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Processo: 0802018-53.2024.4.05.8500
Assinado eletronicamente por:
GABRIELLE LOBO SANTIAGO - Advogado
24040510483069800000007969381
Data e hora da assinatura: 05/04/2024 10:53:13
Identificador: 4058500.7947861
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Processo: 0802018-53.2024.4.05.8500
Assinado eletronicamente por:
GABRIELLE LOBO SANTIAGO - Advogado
24040510483069800000007969383
Data e hora da assinatura: 05/04/2024 10:53:13
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Ecodopplercardlograma Colorido• Ultrasonografia em Geral• Scan OuplexArterial &Venoso

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Mamografia D191tahzada Eletrocardiograma• Laboratório de Análises Clínicas com dosagens hormonais
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CARDIOLOGIA E CLINICA MÉDICA
CRM - 0368

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CARDIOLOGIA/ INTERVENCIONISTA
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Processo: 0802018-53.2024.4.05.8500
Assinado eletronicamente por:
p. 61 Rua Lagarto, 1784
GABRIELLE LOBO SANTIAGO - Advogado
· ·· I São José I Aracaju.. SEI Tel·· (79) 4009-9800
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24040510483069800000007969384

Identificador: 4058500.7947864
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COMPROVANTE DE RENDIMENTOS - FOLHA NORMAL


MINISTERIO DA SAUDE
SIGLA DA UPAG UF REG. JURÍDICO SITUAÇÃO FUNCIONAL SIGLA DA UORG UF
SEMS/SE SE EST APOSENTADO APOSENT/SE SE
NOME DO SERVIDOR MAT. SIAPE IDENT. ÚNICA
JOSE BOMFIM DOS SANTOS 0577143 005771439
CARGO/EMPREGO CLASSE REF/PADRÃO/NÍVEL FUNÇÃO
AGENTE ADMINISTRATIVO S III *** **** **
DEPENDENTE S.F. DEPENDENTE IR A.T.S.(%) CPF MÊS/ANO PAGAMENTO
01 02 18 10212370510 MAR 2024
CONTA PARA RECEBIMENTO DE SALÁRIO CONTA PARA OUTRAS OPERAÇÕES
BANCO AGÊNCIA CONTA SALÁRIO BANCO AGÊNCIA CONTA
104 000590 0009864106690 104 000590 0000000241172
PARÂMETROS PARA PAGAMENTO DE APOSENTADORIA
FUNDAMENTO LEGAL GRUPO CARGO CLASSE REF/PAD/NIV
**************************************** *** *** * ***

TIPO DISCRIMINAÇÃO PRAZO VALOR


RENDIMENTOS PROVENTO BASICO 2.338,30
ANUÊNIO-ART.244,LEI 8112/90 AP 420,89
GDPST - LEI 11.784/2008 AP 1.695,08
DESCONTOS EMPREST BCO OFICIAL - CEF 062 405,98
EMPREST BCO OFICIAL - CEF 083 222,71
EMPREST BCO OFICIAL - BCO BRAS 051 611,62
EMPREST BCO OFICIAL - BCO BRAS 052 199,10
EMPREST BCO OFICIAL - BCO BRAS 052 342,29
MENSALIDADE SINDICAL - SINTSEP 44,54

Eduque-se financeiramente: Portal do Servidor/Gestão de Pessoas/Capacitação/Educação Financeira.

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0,00 0,00 0,00 4.454,27 1.826,24 2.628,03
Autenticação Nº 7058.5A5C.773D.2B24.5426.5F98
Data de emissão: 05/04/2024 09:32:40
Este contracheque foi impresso pelo Sigepe, de acordo com a Portaria SRH/MP Nº 1.825, de 19/09/2007, tendo fé pública em todo território nacional. Vale como
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Ministério da Economia SERPRO


Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal - SGP

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Aracaju Previd6ncla 1
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649 IPESaúde • SE rrtu1ar 1 o 291 ,39
650 IPESaúde • SE Dependentes 1 o 7 15,83
900 Tol al Brulo 1 o 10.030,05
901 Tolal Desconlos 1 o 4.265.91
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Processo: 0802018-53.2024.4.05.8500
Assinado eletronicamente por:
GABRIELLE LOBO SANTIAGO - Advogado
24040510483069800000007969386
Data e hora da assinatura: 05/04/2024 10:53:13
Identificador: 4058500.7947866
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfse.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 2/2
Nº 109, quinta-feira, 10 de junho de 2010 2 ISSN 1677-7050 39
NÚCLEO ESTADUAL DE SERGIPE "S", padrão III, do Quadro de Pessoal da Fundação Nacional de Art. 1º Conceder aposentadoria voluntária com proventos
DIVISÃO DE CONVÊNIOS E GESTÃO Saúde, de acordo com o artigo 6º, incisos I, II, III e IV da Emenda integrais de acordo com o artigo 3º, § I, II e III da EC/47/2005, c/c
Constitucional nº 41 de 19 de dezembro de 2003.Processo nº 25130. com o art. 7º, da Emenda Constitucional nr. 41/2003; e as demais
PORTARIAS DE 8 DE JUNHO DE 2010 002.911/2008-82. vantagens inerentes ao cargo efetivo, aos servidores:
II - Declarar vago o cargo referido no item I. ANTONIO BEZERRA GALVÃO, Matrícula SIAPE NR.
O Chefe do Serviço de Gestão de Pessoas do Núcleo Es- 0496646, ocupante do cargo de Agente de Saúde Pública, Classe S,
tadual do Ministério da Saúde em Sergipe, nomeado pela PT nº. Padrão III, do Quadro de Pessoal da Fundação Nacional de Saúde.
1.203/GM/MS, de 19 de maio de 2010, publicada no DOU nº. 95, de WILLIAM DELL' OSO
20 de maio de 2010, no uso de suas atribuições legais e de acordo Processo nr. 25170.005.775/2010-21
com a competência que lhe foi subdelegada pela PT nº. 471 PORTARIAS DE 8 DE JUNHO DE 2010 MANOEL EVANGELISTA DE MIRANDA, Matrícula SIA-
CGRH/SAA/SE/MS, de 04/05/2010, publicada no DOU n.º 106, de PE nr. 0496772, ocupante do cargo de Agente de Saúde Pública,
07/06/2010,o resolve: O COORDENADOR REGIONAL SUBSTITUTO DA FUN- Classe S, Padrão III, do Quadro de Pessoal da Fundação Nacional de
N - 1 - Tornar sem efeito a Portaria SEPES/SE nº 44, de 11 DAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE NO ESTADO DA BAHIA, no Saúde. Processo nr. 25170.005.591/2010-61
de agosto de 1998, publicada no DOU nº 158, de 19 de agosto de uso das atribuições que lhe foram conferidas através da Portaria nº RAIMUNDO NONATO RESENDE CALISTO, Matrícula
1998, seção 2, página 27, tendo em vista o Acórdão nº 2.071/2005- 359, de 17 de julho de 2000, com fundamento na Constituição Fe- SIAPE nr. 0496908, ocupante do cargo de Agente de Saúde Pública,
TCU, Primeira Câmara, sessão 06/09/2005, Ata de 31/2005, apro- deral, na Lei nº 8.080, de 19.09.90, no artigo 20 da Lei nº 8.270, de Classe S, Padrão III, do Quadro de Pessoal da Fundação Nacional de
vação 13/09/2005, DOU de 14/09/2005, combinado com o Acórdão 17.12.91, na Portaria nº 1.399, de 15.12.99 resolve: Saúde. Processo nr. 25170.004.572/2010-17
nº 1.182/2007-TCU-1ª Câmara, sessão de 08/05/2007, Ata 13/2007, RAIMUNDO PEREIRA DOS SANTOS, Matrícula SIAPE
processo TC 002.882/2001-7, que concedeu aposentadoria voluntária nr. 0496446, ocupante do cargo de Agente de Saúde Pública, Classe
proporcional ao servidor ADELSON REZENDE DÓRIA, matrícula N o- 1.331 - Art. 1º - Incluir, o servidor GERALDO COSTA SANTOS,
Agente de Saúde Pública, Matrícula SIAPE 0485623, na portaria nº S, Padrão III, do Quadro de Pessoal da Fundação Nacional de Saúde.
SIAPE nº 577.687, no Cargo de Agente Administrativo, Nível In- Processo nr. 25170.005.482/2010-43
termediário, Classe S, Padrão III, do Quadro de Pessoal deste Mi- 713, de 27.10.00, publicada no DOU nº 248 E, Seção 2, de 27.12.00,
nistério. que trata da Cessão de servidores do quadro de pessoal da Fundação Art. 2º Declarar vago os cargos relacionados no art. 1º.
Art. 3º Esta Portaria entre em vigor na data de sua pu-
Nacional de Saúde para a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia/15ª blicação
O Chefe do Serviço de Gestão de Pessoas do Núcleo Es- DIRES
tadual do Ministério da Saúde em Sergipe, nomeado pela PT nº. Art. 2º - Cabe à Fundação Nacional de Saúde e à Secretaria
1.203/GM/MS, de 19 de maio de 2010, publicada no DOU nº. 95, de JOSÉ LUIZ DO CARMO SOEIRO
Estadual de Saúde/15ª DIRES, adotarem os procedimentos relativos à
20 de maio de 2010, no uso de suas atribuições legais e de acordo
com a competência que lhe foi subdelegada pela PT nº. 471 Administração de Pessoal fixados na Instrução Normativa nº 01, de
03 de janeiro de 2003, do Presidente da Fundação Nacional de Saú- COORDENAÇÃO REGIONAL DE MINAS GERAIS
CGRH/SAA/SE/MS, de 04/05/2010, publicada no DOU n.º 106, de
07/06/2010,o resolve:: de. DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS
N - 7 - Conceder Aposentadoria por Invalidez Permanente Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-
(integral) por ser portador de doença especificada em lei, com fun- blicação. PORTARIAS DE 28 DE MAIO DE 2010
damento no art. 186, inciso I, da Lei nº 8.112/90 c/c art. 40, parágrafo
1º, inciso I, da CF/88 com redação dada pela EC nº 41/2003, e O COORDENADOR REGIONAL SUBSTITUTO DA FUN- A CHEFE DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS DA
conforme Laudo Médico acostado no processo administrativo nº DAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE NO ESTADO DA BAHIA, no FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE NO ESTADO DE MINAS
25021.001578/2010-46, a JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS, matrícula uso das atribuições que lhe foram conferidas através da Portaria nº GERAIS, no uso de suas atribuições e de acordo com a competência
SIAPE nº 577.143, Cargo Agente Administrativo, Nível Interme- 359, de 17 de julho de 2000, com fundamento na Constituição Fe- que lhe foi subdelegada através da Portaria n.º 147, de 22 de abril de
diário, Classe S, Padrão III, do Quadro de Pessoal deste Ministério, 2003, publicada no BS 17 de 25.04.2003 e tendo em vista o que
com proventos correspondentes à totalidade da remuneração do ser- deral, na Lei nº 8.080, de 19.09.90, no artigo 20 da Lei nº 8.270, de
17.12.91, na Portaria nº 1.399, de 15.12.99 resolve: consta do processo n.º 25.190.006.293/2010-50, resolve:
vidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da
lei. Nº 947 - Art. 1º - CONCEDER aposentadoria voluntária, com pro-
N o- 1.328 - Art. 1º - Incluir a servidora MARIA DAS DORES TELES
DE OLIVEIRA, Agente Administrativo, Matrícula SIAPE 1102116, ventos integrais, a ANA ELIZABETH ABREU SANTOS ANDRA-
OSVALDO SANTOS SILVA DE, matrícula SIAPE 0470737, ocupante do cargo de Visitador Sa-
no Convênio nº 02/2008, publicado no DOU, de Seção 3, pág. 85, de
nitário, Nível NI, Classe "S", Padrão III, do Quadro de Pessoal da
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA 02.04.2008, que trata de Seção de servidores do quadro de pessoal da Fundação Nacional de Saúde, com fundamento no artigo 3º da Emen-
SANITÁRIA Fundação Nacional de Saúde para a Secretaria de Saúde do Mu- da Constitucional nº 47/2005.
nicípio de Dias D'Ávila/BA. Art. 2º - Declarar vago o cargo referido no art. 1º.
PORTARIA N o- 780, DE 9 DE JUNHO DE 2010 . Art. 2º - Cabe à Fundação Nacional de Saúde e à Secretaria Art. 3º - Esta portaria entra em vigor a partir da data de sua
de Saúde de Dias D'Ávila/BA, adotarem os procedimentos relativos à publicação.
O Diretor-Presidente, Substituto, da Agência Nacional de Administração de Pessoal fixados na Instrução Normativa nº 01, de
Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere a Portaria 03 de janeiro de 2003, do Presidente da Fundação Nacional de Saú- A CHEFE DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS DA
GM/MS nº 3.177, de 29 de dezembro de 2008, e tendo em vista o de.
disposto no inciso VI do art. 13 do Regulamento da ANVISA apro- FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE NO ESTADO DE MINAS
Art.3º- A Servidora exercerá Função Gratificada naquela uni- GERAIS, no uso de suas atribuições e de acordo com a competência
vado pelo Decreto n° 3.029, de 16 de abril de 1999, aliado ao que dade, para acompanhar e dar continuidade às atividades relacionadas
dispõe o inciso V do art. 16 e o inciso IV, § 3º do art. 55 do que lhe foi subdelegada através da Portaria n.º 147, de 22 de abril de
Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I, da Portaria n° ao SUS- Sistema Único de Saúde. 2003, publicada no BS 17 de 25.04.2003 e tendo em vista o que
354, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- consta do processo n.º 25.190.001.006/2010-15, resolve:
de 2006, e suas alterações, resolve: blicação.
Designar, no período de 07 a 10/06/2010, a servidora RE- Nº 948 - Art. 1º - CONCEDER aposentadoria voluntária, com pro-
NATA ALVES DE OLIVEIRA CARVALHO, matrícula SIAPE nº O COORDENADOR REGIONAL SUBSTITUTO DA FUN- ventos integrais, a NEFTALI BARBOSA DA FONSECA, matrícula
1342423, para substituir o Chefe de Núcleo, do Núcleo de Asses- DAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE NO ESTADO DA BAHIA, no SIAPE 0481890, ocupante do cargo de Agente de Saúde Pública,
soramento em Assuntos Internacionais, código CGE II, tendo em uso das atribuições que lhe foram conferidas através da Portaria nº Nível NI, Classe "S", Padrão III, do Quadro de Pessoal da Fundação
vista o impedimento do titular e de seu substituto. 359, de 17 de julho de 2000, com fundamento na Constituição Fe- Nacional de Saúde, com fundamento no artigo 3º da Emenda Cons-
deral, na Lei nº 8.080, de 19.09.90, no artigo 20 da Lei nº 8.270, de titucional nº 47/2005.
DIRCEU BRÁS APARECIDO BARBANO 17.12.91, na Portaria nº 1.399, de 15.12.99 resolve: Art. 2º - Declarar vago o cargo referido no art. 1º.
Art. 3º - Esta portaria entra em vigor a partir da data de sua
GERÊNCIA-GERAL DE GESTÃO DE RECURSOS N o- 1.329 - Art. 1º - Excluir da portaria nº 713, de 27.10.00, publicada publicação.
HUMANOS no DOU nº 248 E, Seção 2, de 27.12.00, que trata da Cessão de
servidores do quadro de pessoal da Fundação Nacional de Saúde para JOENILSE DIVINA DE MACEDO
PORTARIA N o- 322, DE 9 DE JUNHO DE 2010 a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, os servidores, abaixo
relacionados. PORTARIA N o- 958, DE 2 DE JUNHO DE 2010
A Gerente-Geral de Gestão de Recursos Humanos da Agên- Art. 2º - Incluir os servidores, no Convênio nº 106/99, pu-
cia Nacional de Vigilância Sanitária, no uso de suas atribuições legais blicado no DOU, de Seção 3, pág. 45, de 15.04.99, que trata de Seção A SUBSTITUTA DA CHEFE DA DIVISÃO DE RECUR-
e em conformidade com a delegação de competência outorgada pela de servidores do quadro de pessoal da Fundação Nacional de Saúde SOS HUMANOS DA FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE NO
Portaria 783, publicada no Diário Oficial de 24 de novembro de 2006, para a Secretaria de Saúde do Município de Uruçuca/BA. ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições e de
e ainda de acordo com o contido no Processo n. 25757.074137/2010- Art. 3º - Cabe à Fundação Nacional de Saúde e à Secretaria acordo com a competência que lhe foi subdelegada através da Portaria
51, resolve: de Saúde de Uruçuca/BA, adotarem os procedimentos relativos à n.º 147, de 22 de abril de 2003, publicada no BS 17 de 25.04.2003 e
I. Conceder aposentadoria voluntária por tempo de serviço a Administração de Pessoal fixados na Instrução Normativa nº 01, de tendo em vista o que consta do processo n.º 25.190.007.292/2010-22,
MARISA SANTOS E BRITO, Matrícula SIAPE N. 0582839, ocu- 03 de janeiro de 2003, do Presidente da Fundação Nacional de Saú- resolve:
pante do cargo de Agente Administrativo, Classe S, Padrão III, do de. Art. 1º - CONCEDER aposentadoria voluntária, com pro-
Quadro de Pessoal Específico da Agência Nacional de Vigilância Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- ventos integrais, a FRANCISCO JOAQUIM LIMA, matrícula SIAPE
Sanitária, fundamentado no artigo 3º da Emenda Constitucional n. 0482106, ocupante do cargo de Agente de Saúde Pública, Nível NI,
47/2005, com proventos integrais correspondentes a 30/30 (trinta, blicação.
Classe "S", Padrão III, do Quadro de Pessoal da Fundação Nacional
trinta avos) da referida classe e padrão e demais vantagens que fizer NOME DO SERVI- SIAPE CARGO de Saúde, com fundamento no artigo 3º da Emenda Constitucional nº
jus. DOR 47/2005.
II. Declarar extinto o respectivo cargo. 1 PAULO ROBERTO 0488568 Agente de Saúde Pú- Art. 2º - Declarar vago o cargo referido no art. 1º.
SANTOS SILVA blica Art. 3º - Esta portaria entra em vigor a partir da data de sua
LÚCIA DE FÁTIMA TEIXEIRA MASSON 2 EDSON GOMES DE 0488789 Agente de Saúde Pú- publicação.
SOUZA blica
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE JOENILSE DIVINA DE MACEDO
COORDENAÇÃO REGIONAL DA BAHIA JOÃO ANTONIO MACIEL MAIA COORDENAÇÃO REGIONAL DE PERNAMBUCO
PORTARIA N o- 1.291 DE 31 DE MAIO DE 2010
COORDENAÇÃO REGIONAL DO MARANHÃO PORTARIA N o- 372, DE 27 DE MAIO DE 2010
O COORDENADOR REGIONAL DA FUNDAÇÃO NA-
CIONAL DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas PORTARIA N o- 258, DE 9 DE JUNHO DE 2010 O Coordenador Regional da Fundação Nacional de Saúde no
atribuições e de acordo com a competência que lhe foi subdelegada Estado de Pernambuco, usando das atribuições que lhe confere a
através da Portaria nº 289 de 06 de fevereiro de 1996, publicada no O CHEFE DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS DA Portaria nº 959, publicada no DOU nº. 172, de 05/09/2007, com
D.O.U. de 14 subsequente, resolve: FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAUDE, no Estado do Maranhão, no fundamento na Constituição Federal, na Lei nº 8.080, de 19.9.1990,
Conceder aposentadoria voluntária, com proventos integrais, uso de suas atribuições conferidas pela Portaria nr. 727 de no artigo 20 da Lei nº 8.270, de 17.12.1991, na Portaria nº 1.399, de
ao servidor, ISAIAS DE JESUS CERQUEIRA, matrícula SIAPE 30.06.2009, publicada no D.O.U, de 01.07.2009, subseqüente, re- 15.12.1999 e na Instrução Normativa PRESI/FUNASA nº 001, de 03
nº1163729, ocupante do cargo de Agente de Saúde Pública, classe solve: de Janeiro de 2003, resolve:

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00022010061000039 Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg.Infraestrutura
42 de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
1/25
r Prefeitura Municipal de Aracaju
SEC. MUN. DE ADMINISTRAÇÃO - SEMAD

26 de Agosto de 2009

Protocolo : Atendimento ao Servidor N.° 2009/10696

JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS, exercendo suas atividades no(a) Secretaria Municipal de Saúde,
Setor U.S.F Carlos Fernandes de Melo, matrícula n° 404759, data de admissão 07/01/2005,
Vínculo Estatutários - Concursados, cargo Médico - Saúde da Família, letra.nível V.B44,
residente e domiciliado(a) em ARACAJU, RUA SENADOR ROLEMBERG, 406, bairro SÃO JOSÉ,
CEP 49015-120, telefone 3211-3477, requer:

Aposentadoria por invalidez

Anexos: COPIA DA PERÍCIA MEDICA

Pede deferimento.

Aracaju, 26 de Agosto de 2009

JOSÉ BOMFIM DÓS SANTOS

R Frei Luiz C de Noronha 42-Conj CSilva. Telefone:3218 Aracaju - UMA CIDADE PARA TODOS
- 7852 CCC13.128.780/0001-00. Fax:(79) 3218-7837. Consulte o seu protocolo na INTRANET - RIMA através do URL:
e-mait: recursos. humanos@aracaju. se. gov. br. http:/ /pma. rima/protocolo/
p. 25

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 43 2/25


Discriminação das faltas, licenças, penalidades ou outros elementos constantes dos
assentamentos no período de 07/OJ72005 a 28/09/2009

01 -Através do Decreto de 07 de janeiro de 2005, foi nomeado para provimento efetivo do


Cargo de Médico - Saúde da Família, Nível e Letra V.A42, da Categoria Ocupacional da Saúde,
a partir de 07 de janeiro de 2005, em virtude da aprovação no Concurso Público disciplinado
pelo Edital 01/2003, publicado no Diário Oficial do Município em 17/11/2003.

02 -Utilizou 1.250 (hum mil, duzentos e cinquenta) dias de licença para tratamento da
própria saúde, conforme discriminação abaixo:

29/08/2005 a 02/09/2005 ........ 05 dias


02/01 /2006 a 05/02/2008 ........ 765 dias
05/05/2008 a 27/08/2009 ........ 480 dias
Total ................................. 1 .250 dias

03 -Através do Decreto de 23/01/2007, foi promovido por avanço horizontal para a Letra B44
do seu cargo e nível.

04 -Conta com 04 (quatro) anos e 265 (duzentos e sessenta e cinco) dias de tempo de
contribuição neste Município, no período de 07 de janeiro de 2005 a 28 de setembro de 2009.

05 -Não consta em sua ficha funcional, haver gozado licença para trato de interesse
particular, nem falta ou nota que desabone a sua conduta.

06 -Esta certidão, foi lavrada para fins de Aposentadoria por Invalidez, junto ao Instituto de
Previdência do Município de Aracaju /Aracaju Previdência, conforme Laudo de Perícia Médica
n° 047/2009, anexado ao presente Processo.

Aracaju, 28 de setembro de 2009

taviano
Chefe de Dmsõo . Mot. 6)0,004 Denise Andrade Lima
Auxiliar Técnico

p. 26

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 44 3/25


ESTADO DE SERGIPE
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU
INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE ARACAJU
PROCURADORIA JURÍDICA

TERMO DE ENTREGA DE DOCUMENTO

O Instituto de Previdência do Município de Aracaju, por


intermédio da Procuradoria Juridica, entrega ao Senhor José
Bonfim dos Santos, matrícula n° 610188, a cópia do processo de
Aposentadoria por Invalidez que foi solicitado no processo
administrativo n° 2015/28042.

Aracaju, 14 de Agosto de 2015.

André*'MâffTíW'de Góes
Chefe da Procuradoria Juridica

Centro Adm. Prof. Aloísio Campos, Rua Frei Luís Canolo de Noronha, 42 CEP 49.097-270 Tel. (79)3218 7859
p. 27 email:previdencia@aracaju.se.gov.br

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 45 4/25


Prefeitura Municipal de Aracaju
SEC. MUN. DE ADMINISTRAÇÃO - SEMAD

26 de Agosto de 2009

Protocolo : Atendimento ao Servidor N.° 2009/10696

JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS, exercendo suas atividades no(a) Secretaria Municipal de Saúde,
Setor U.5.F Carlos Fernandes de Melo, matrícula n° 404759, data de admissão 07/01/2005,
Vínculo Estatutários - Concursados, cargo Médico - Saúde da Família, letra.nível V.B44,
residente e domicitiado(a) em ARACAJU, RUA SENADOR ROLEMBERG, 406, bairro SÃO JOSÉ,
CEP 49015-120, telefone 3211-3477, requer:

Aposentadoria por invalidez

Anexos: COPIA DA PERÍCIA MEDICA

Pede deferimento.

Aracaju, 26 de Agosto de 2009

JOSÉ BOMFIM D®S SANTOS

K Fiei Luiz C de Noronha 42-Conj CSilva. Telefone.3218 Aracaju - UMA CIDADE PARA TODOS
- 7852 CGC13. 128.780/0001 00. Fax:(79) 3218-7837. Consulte o seu protocolo na INTRANET - RIMA através do URL:
e-mail -.recursos. humanos@oracaju. se. %ov. br. http://pm~i.rima/protocolo/
p. 28

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 46 5/25


Discriminação das faltas, licenças, penalidades ou outros elementos constantes dos
assentamentos no período de 07/0172005 a 28/09/2009

01 -Através do Decreto de 07 de janeiro de 2005, foi nomeado para provimento efetivo do


Cargo de Médico - Saúde da Família, Nível e Letra V.A42, da Categoria Ocupacional da Saúde,
a partir de 07 de janeiro de 2005, em virtude da aprovação no Concurso Público disciplinado
pelo Edital 01/2003, publicado no Diário Oficial do Município em 17/11/2003.

02 -Utilizou 1.250 (num mil, duzentos e cinquenta) dias de licença para tratamento da
própria saúde, conforme discriminação abaixo:

29/08/2005 a 02/09/2005 05 dias


02/01 /2006 a 05/02/2008 765 dias
05/05/2008 a 27/08/2009 480 dias
Total 1.250 dias

03 -Através do Decreto de 23/01/2007, foi promovido por avanço horizontal para a Letra B44
do seu cargo e nível.

04 -Conta com 04 (quatro) anos e 265 (duzentos e sessenta e cinco) dias de tempo de
contribuição neste Município, no período de 07 de janeiro de 2005 a 28 de setembro de 2009.

05 -Não consta em sua ficha funcional, haver gozado licença para trato de interesse
particular, nem falta ou nota que desabone a sua conduta.

06 -Esta certidão, foi lavrada para fins de Aposentadoria por Invalidez, junto ao Instituto de
Previdência do Município de Aracaju/Aracaju Previdência, conforme Laudo de Perícia Médica
n° 047/2009, anexado ao presente Processo.

Aracaju, 28 de setembro de 2009

Giaviano hpra heío C.


Chefe de DMÓO- MÓI. óio.GCM Denise Andrade Lima
Auxiliar Técnico

p. 29

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 47 6/25


Prefeitura Municipal de Aracaju
SEC. MUN. DE ADMINISTRAÇÃO - SEMAD
Guia de Tramitação 26 de Agosto de 2009
Atendimento ao Servidor 2009/10696
Requerente: JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS
200910696002
Assunto: Aposentadoria por invalidez
Observação:

De Para Data Recebido Despacho

p. 30

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 48 7/25


Prefeitura Municipal de Aracaju

Secretaria Municipal de Administração 26/08/2009


Comprovante de Rendimentor, do Servidor- Mensal - 01/07/2009

Funcionário: JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS


Secretaria: 40 Secretaria Municipal de Saúde
Lotação: 4000001 U. S. F Carlos Fernandes de Melo
CP F: 10212370510 C.L: 328687 SSP/SE

Agência: 2961 Banco do Brasil/Sto António C/C: 0811122-7

Cargo: 67 Médico - Saúde da Família


Nível: V.B44 Situação: 0
Vínculo: 5 Estatutários - Concursados Matricula: 404759

Código Descrição Ref Prazo Valor

102 Vencimentos 1 40 2.046,16


111 13° Sal. 1a Parcela 1 0 1.023,08
502 l RR F 1 7.5 28,99
557 SINDMED - Sind. dos Médicos 1 0 30,00
615 Previdência Concursados 1 11 225,08
900 Total Bruto 1 0 3.069,24
901 Total Descontos 1 0 284.07
902 Total Liquido 1 0 2.785,17
921 Margem Consignação 1 0 507,63

p. 31

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 49 8/25


ESTADO DO SKKGIPK
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU
SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO
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JUNTA MEDICA RESULTADO DE PERÍCIA MÉDICA N° DO PROCESSO
c?
NOME: JOSÉ BOMF1M DOS SANTOS DATA DE NASCIMENTO: 16/7/1957
i
CARGO: Médico • Saúde da Família CPF: 10212370510
IDENTIDADE: 328687 SSP/SE Data: 26/08/2009

O SERVIDOR ENCONTRA-SE :

Apto para exercer suas atividades laborativas

De Licença Médica ( Art. 113 Lei 160/70)

De Licença Médica para acompanhar pessoa da família (Art. 124 Lei 160/70)

Repouso Maternidade (Art. 125 Lei 160/70).

Readaptado Temporariamente de Função :

Readaptado Definitivamente de Função :

[] Com Redução de Carsa Horária (Lei 3148/04).

Incapacitado definitivamente para o trabalho, caracterizando a concessão de Aposentadoria por Invalidez a


partir de : 9 % - OS - O ?

Dependendo de Exames Complementares

Dependendo de Avaliação do Serviço Social

\J\o Para Junta Médica em : / /

INICIO: TERMINO:

Servidor Público Municipal iCo Examinador

p. 32

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 50 9/25


ESTADO DE SERGIPE
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU
SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

LAUDO DE PERÍCIA MEDICA

N°. 047/2009
Referencia: Aposentadoria por invalidez.
Servidor: José Bomfim dos Santos.
Matricula: 404.759
Secretaria: Secretaria Municipal de Saúde.
Cargo: Médico - Saúde da Família.

A Junta Medica do Município, da Secretaria Municipal de Administração, abaixo assinada, em


atendimento ao solicitado através de requerimento protocolado sob n°. 2009/10696,
Aposentadoria por Invalidez, após exame clinico, análise de histórico de saúde em prontuário
médico e de relatório especializado de Dra. Maria da Gloria D. Maciel Silva - Psiquiatra -
CRM/SE 422, relatório de visita domiciliar realizado em 29/05/2009 pelos profissionais desta
perícia medica a Psicóloga Fernanda Reis Carvalho e Assistente Social Maria Jovanete Lacerda,
procedidos em 26/08/2009, na pessoa do servidor Sr.Jose Bomfim dos Santos,
CPF 102.123.705-10; RG 328.687 SSP/SE, declara que o referido servidor é portador da
condição - CID 10 - F 31, fDoenca NÃO Especificada em lei), após afastamento de 1.250 (mil
duzentos e cinquenta) dias, julgado incapaz total e definitivamente para exercer toda e
qualquer atividade laborativa, caracterizando a concessão de Aposentadoria por Invalidez, a
partir de 28/08/2009.

Parecer da Junta Medica.

Aracaju, 01 de Setembro de 2009.


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i u» i v M_»UCV/<—•; <-i fv" U'L.-iL..cA-'L-
Dr. Rivaldo Joaciuim ne Melo
Médico Perito CRMVSE 0824

vX du;
Dra. Ana Angélica Santana de Melo
Medica Perita CRM-SE 1281

l , , , - . . ! f l -
•\1"".'1
Dra. Marina Elizabeth Cavalcanti de S. Aragão
Medica Perita CRM-SE - 1448

p. 33

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 51 10/25


Numero

CERTIDÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 143/200^


Jo Expedidor
Processo n°
Instituto de Previdência do Município de Aracaju/Aracaju Previdência 10696/2009^
Cadastro Dala de Nascimento

José Bomfim dos Santos 404759 16/07/57

N R S Inicio do Exercício

Médico V.B44 Estatutário 07/01/05


fonte de intbmução

Ficha Funcional

Certifico que o interessado, conta de tempo Líquido de efetiva contribuição com 1.725 dias, ou
seja 04 anos e 265 dias, conforme discriminação abaixo:

AVERBAÇÕES
Licenças
Tempo Bruto FALTAS SUSPENSÕES Efetivo Exercício Afastamento Tempo Líquido
PERÍODO
(Dias) (Dias)

Total

TEMPO DE SERVIÇO PUBLICO MUNICIPAL


Licenças
PERÍODO Tempo Bruto FALTAS SUSPENSÕES Efetivo Exercício Afastamento Tempo Líquido
(Dias) (Dias)

07/01/05
a
28/09/09 1.725 1.250 1.725

Total 1.725
L
Lavrei a Certidão Vi [f /V /- Conferido i li Visto
•"-fivr m w-1-». li
Denise Axidrade Uit \a Otaviano //ora Neto
Auxiliar Técnico -Mat. 61001 4 CneíedeDivisóo-Mot.ólO.OW
Aracaju Previdência
F - Federal MLE - Majoração Licença Especial
Legenda : E - Estadual MP - Magistério Particular
M - Municipal A - Advocacia (exercício anterior à investidora)

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ESTADO DE SERGIPE
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU
DECRETO
De 23 de Janeiro de 2007

PROMOVE POR AVANÇO HORIZONTAL


SERVIDORES DA CATEGORIA
OCUPACIONAL DA SAÚDE.

O PRÉ 'FITO DO MUNICÍPIO DE ARACAJU, no uso das atribuições legais que lhes são
conferidas, e tendo em vista o que consta nos Artigos 21 e 23, inciso 2°, da Lei n.°
061 de 02 de julho de 2003 que Institui o~Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos
para os Servidores da Categoria Ocupacional da Saúde do Município de Aracaju).

DECRETA:

Ficam promovidos por avanço horizontal servidores da categoria ocupacional da


saúde, constantes do anexo l e II deste Decreto.

Palácio "Ignácio Barbosa", e , 23 de janeiro de 2007.

DOS SANTOS
Secn l de Governo

LU IRIGUES
Secretária ML inistracão

LEDA LÚCIA COUTO DE VASCONCELOS


Secretária Municipal de Saúde

Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos, Rua Frei Luiz Canolo Noronha,42 - Ponto Novo - Aracaju/SE,
CEP: 49097-270/SEMAD/DRH- Fone: (79) 3218-7882

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Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 53 12/25


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ESTADO DE SERGIPE
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU
DECRETO
De 23 de Janeiro de 2007

: 402725 JOÃO DOS SANTOS JÚNIOR U. S. F Osvaldo Leite 20/04/2004 V.A42 V.B44 Médico - Ginecologia
; 404537 JOÃO FRANCISCO B. C. S DE / RAUJO U. S. F Onesimo Pinto 29/10/2004 V.A42 V.B44 Médico - Saúde da Família
402726 JOÃO SOUZA SILVEIRA CEMAR - Augusto Franco 12/04/2004 II.A08 II.B10 Aux. de Enf. - Ambulatório
402727 JOAQUIM DE BARROS FONTE' CEMÁR - Augusto Franco 19/04/2004 V.A42 V.B44 Médico - Oftalmologia
402728 JOCIENE SANTOS DE ALMEID/ U. S. F Cetso Daniel 30/03/2004 IÍ.A08 II.B10 At. de Consutt. Dentário(ACD)
403498 JOCILEIDE MAGALHÃES DA SILVA U.S.FAdelNunes 01/06/2004 V.A42 V.B44 Enfermeiro - Saúde da Família
402729 JOCILENE SANTOS DE ALMEICA U. S. F Celso Daniel 30/03/2004 II.A08 II.B10 At. de Consult. Dentário(ACD)
402730 JOEL BATISTA SANTOS , U. S. F Renato Mazze Lucas 22/04/2004 ÍI.A08 II.B10 Aux. de Enf. - S. da Família

Defesa administrativa (0030579304)


404962 JOELIA SILVA SANTOS Gabinete 16/08/2004 V.A42 V.B44 Médico - Saúde da Família
402731 JOERLAN SANTOS MELO SAMU - Motoristas 13/04/2004 li. AOS II.B10 Motorista de Ambulância
403499 JOICE LIMA GUERRA CEMAR - Augusto Franco 01/06/2004 II.A08 IÍ.B10 At. de Consult. Dentário(ACD)
403910 JORGE AUGUSTO M. DE CARVALHO CAPS-David Capistrano 30/07/2004 II.A08 II. 810 Aux. de Enf. - Ambulatório
403315 JORGE DO PRADO SOBRAL JÚNIOR CEMAR - Siqueira Campos 21/05/2004 V.A42 V.B44 Médico - Urologia
404213 JORGE RAIMUNDO F. S. JÚNIOR U. S. F João Oliveira Sobral 29/07/2004 V.A42 V.B44 Médico - Saúde da Família
402732 JORGE ROMAOBATISTA CEMAR - Siqueira Campos 12/04/2004 V.A42 V.B44 Assistente Social em Saúde
402733 JOSANITA ROCHA DA SILVA CEMAR - Siqueira Campos 19/04/2004 V.A42 V.B44 Médico - Pneumologia
403234 JOSÉ ALCIDES DE MATOS BRITO R. de At. Urg/Emergências 03/05/2004 V.A42 V.B44 Médico - Emerg. C. -Geral
403235 JOSÉ ALVES DE JESUS Hospital M. Dr. Nestor Piva 03/05/2004 II. AOS II.B10 Aux. de Enf. Urg/ Emergência
404759 JOSÉ BOMFIM SANTOS U.S. F Carlos F. de Meto 07/01/2005 V.A42 V.B44 Médico - Saúde da Família
402735 JOSÉ CARLOS C. RIOS DA ROSA CEMAR - Augusto Franco 20/04/2004 V.A42 V.B44 Médico - Cirurgia Plástica
402736 J OSECLEANES NUNES MOTA CEMAR - Siqueira Campos 20/04/2004 V.A42 V.B44 Médico - Ortopedia

SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 54


403236 JOSÉ DA PAIXÃO NERES D^ i ANTOS R. de At. Urg/Emergências 03/05/2004 II. AOS II.B10 Aux. de Enf. /Urg. Emergência
402737 J 05EÍILENALDO DE SANTANA Hospital M. Dr. Nestor Piva 13/0^/2004 III.A12 III.B14 T. de Enf. - Urg/ e Emer^tcia
402/38 JOSÉ ELERTON SECIOSO DE A30IM Hospital Univers. - SEMS 20/04/2004 V.A42 V.B44 Médico - Urologia

Centro Administrativo Prefeito AJoísio Campos, Rua Frei L tiz Omolo Norouhn,42 - Ponto Novo - Aracaju/SE,
CEP: 49097-270/SEMAD/D/i//- Fone: (79) 3218-7882

13/25
Aracaju Previdência
INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE ARACAJU
DIRETORIA DE BENEFÍCIO

MEMÓRIA DE CALCULO N° 148/2009

Interessado: José Bomfim dos Santos


Processo n°: 10696/2009
Espécie: Aposentadoria por Invalidez
Matricula: 404759

Informamos que o servidor da Prefeitura Municipal de Aracaju, lotado na Secretaria


Municipal de Saúde, regido pela Lei 160/70, ocupante do Cargo de Médico, Nível V.B44,
contando com 04(quatro) anos e 265 duzentos e sessenta e cinco) dias, ao passar para a
inatividade por Invalidez, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, passará
a perceber seus proventos no valor de R$ 4ó5,00(Quatrocentos e sessenta e cinco reais, e
Jmensais, assim discriminados:

Setembro/09
Vencimento do Nível V .B44, proporcional a 04/35 anos do valor de R$
2.046,16 de acordo com a Lei n° 3.687/2009 RS 233,84

Complementação PS 231 1 C

Total RS 465. OC

Aracaju, 07 de setembro de 2009.

Vera Luoia Mendes Guimarães


Agente Administrativo II

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Prefeitura Municipal de Aracaju Gestão de Recursos Humanos
13 12S 780/0001-00 Relação de Ocorrências - Mensal - 09/2009 30/09/2009

Matrícula: -104.759
Funcionário: JOS1- BOMFIM DOS SAN l OS
Secretaria: 40 Secretaria Municipal de Saúde
Lotação: 40.000.019 U.S.F Carlos Fernandes de Melo
(TF: 10212370510 C.I.: 328687 SSIVSK
Agência: 2.961 Banco do Brasil/Sto António C/C: 0811122-7
Cargo: 677 Medico - Saiule da himília
Nível : V.B44
Vínculo: 5 hstatulários - (.'oncursados
Situação: O

Código Descrição Parcela Referência Valor TLcto

102 Vencimentos l 40,00 2.046,16 Calculado


251 Gral i f. Especial de Trabalho Saúde II l 0,00 300.00 Parâmetros
502 l RRí l 7,50 5 1 ,49
Calculado
557 SINDIMED - Sind. dos Médicos Estado/SP l 0,00 30,00 Parâmetros
615 Previdência Concursados 1 1 1,00 225,08 Parâmetros
900 Total Bruto 1 0,00 2.346,16 Calculado
901 Total Descontos 1 0,00 306,57 Calculado
902 Total Liquido 1 0,00 2.039,59 Calculado
908 Base IRRF 1 0.00 2.121,08 Calculado
921 Margem Consignação 1 0,00 500,88 Calculado

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ESTADO DE SERGIPE
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJL
Procuradoria Geral do Município

PROCESSO: 10696/2009
REQUERENTE: JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS
ASSUNTO: APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

PARECER

JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS, servidora


Municipal, lotado na Secretaria Municipal de Saúde, ocupante do cargo de Médico,
nívei V, Leira "B44", Maírícufa n° 404.759, requer Aposentadoria por Invalidez.

Através do Decreto de 07 de janeiro de 2005, o


mesmo foi nomeado para provimento efetivo do cargo de Médico - saúde da
Família. Nível V, Letra "A42", da categoria Ocupacional da Saúde, a partir de 07 de
janeiro de 2005, em virtude da aprovação no Concurso Público Disciplinado pelo
edital n° 01/2003, publicado no Diário Oficial deste Município em 17.11.2003.

O requerente utilizou 1.250 dias de licença para


tratamento da própria saúde, conforme discriminação às fls. 07 versos dos autos

De acordo com Laudo da Perícia Médica da PMA


n° 047/2009 constante às fls. 06 dos auíos; o requerente é portador de CID 10 - F
31 (Doença não Especificada em Lei) após afastamento de 1.250 julgado
incapaz total e definitivamente para exercer toda e qualquer atividade laborativa,
caracterizando a concessão de Aposentadoria por Invalidez, a partir de 28.08.2009.

O requerente conta com 04 anos e 265 dias de


tempo de contribuição neste Município, no período de 07 de janeiro de 2005 a 28 de
setembro de 20Q9.
O Artigo 40 da Constituição Federal que
estabelece sobre aposentadoria, foi alterado peia Emenda Constitucional n° 41, de
19.12.2003, passando a ter a seguinte redação:

"Art. 40 - Aos servidores titulares de cargo efetivos da


união, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é
assegurado regime de previdência de caráter
contributivo, e solidário, mediante contribuição do
respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos
l

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Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 57 16/25


ESTADO DE SERGIPE
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU
Procuradoria Geral do Município

e dos pensionistas, observados critérios que preservem


0 equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste
artigo.

§ 1° - Os servidores abrangidos pelo regime de


previdência de que trata este artigo serão aposentados,
calculados os seus proventos a partir dos vencimentos
fixados na forma do § 3° e 17.
1 - Por invalidez permanente, sendo os proventos
proporcionais ao tempo de contribuição, exceío se
decorrente de acidente em serviço, moléstia
profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável,
na forma da lei.

§ 3° - Para o cálculo dos proventos de aposentadoria,


por ocasião da sua concessão, serão consideradas as
remunerações utilizadas como base para as
contribuições do servidor aos regimes de previdência
de que tratam este artigo e o art 201, na forma da lei.

A Lei Complementar n° 050, de 28 de dezembro de


2001, dispõe sobre a Aposentadoria por Invalidez, nos termos da Constituição
Federal, " in verbis":
"CAPITULO V
DA ESPECIFICAÇÃO DOS BENEFÍCIOS

SEÇÃOl
DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PERMANENTE

Art. 21 - A aposentadoria por invalidez permanente


será devida ao participante que, estando ou não em
gozo de auxilio-doença, for considerado incapaz e
insuscetível de reabilitação para o exercício de
atividade no órgão ou entidade a que se vincule,
ensejando o pagamento de proventos a este título
enquanto o participante permanecer neste estado.

§ 1° - A concessão de aposentadoria por invalidez


dependerá da verificação da situação de incapacidade
mediante exame médico a cargo de órgão ou entidade
do Regime Próprio de Previdência Social, ou por ele
credenciado, podendo o participante, a sua expensas,
fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.

§ 2° - A doença ou lesão de que o participante já era


portador ao filiar-se ao Regime Próprio de Previdência

p. 40

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 58 17/25


vh
hSlÁIX) DhS
PREFFITURA M U N I C I P A L Dt ARACAJU
Procuradoria Geral tio Município

Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por


invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por
motivo de progressão ou agravamento dessa doença
ou lesão

Art. 22 - Concluindo a perícia médica inicial pela


existência de incapacidade total e definitiva para o
trabalho, a aposentadoria por invalidez será devida a
contar da data do início da incapacidade ou da data da
entrada do requerimento, se entre essas datas
decorrerem mais de 30 (trinta) dias.

Parágrafo Único - Até a concessão de aposentadoria


por invalidez permanente caberá aos órgãos do Poder
Executivo, ou às suas autarquias, fundações e demais
entidades controladas direta ou indiretamente pelo
Município, ou à Câmara Municipal pagar ao participante
o respectivo subsídio ou remuneração, nas situações
em que o participante não esteja em gozo de auxílio-
doença."

O requerente ao passar para a inatividade


remunerada perceberá os proventos proporcionais a que faz jus, observando-se o
disposto na Constituição Federal e Lei Complementar n° 050, de 28 de Dezembro
de 2001, como podemos verificar nos cálculos apresentados às fls. 10 do presente
processo.
Assim, diante da análise do processo em tela e
com suporte na supracitada legislação, somos pela Procedência do Pedido de
Aposentadoria por Invalidez do requerente, conforme Certidão de Tempo de
Contribuição fornecida pelo Instituto de Previdência do Município de Aracaju de
acordo com o Laudo da Perícia Medi ca/P M A às fls. 06 dos autos. Constituição
Federai e Lei Complementar n° 050, de 08 de dezembro de 2001.

É o Parecer, S.MJ.

Aracaju (SE). 05 de novembro de 2009


l - U
h

p. 41

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 59 18/25


Aracaju |jgggBjfíS5!E)
INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE ARACAJU
DIRETORIA DE BENEFÍCIOS

PLANILHA DE CÁLCULO DOS PROVENTOS DE ACORDO COM A LEI N°. 10.887/2004

Servidor: JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS

Valores Corrigidos

Ano: 2005 Ano: 2006


Remuneração Fator de Remuneração Remuneração Fator de Remuneração
Contributiva AtualizaçãO Contributiva Contributiva Atualização Contributiva
Mês Corrigida Mês Corrigida
Jan R$1.192,48 1,259446 1501,86 Jan R$1.639,66 1,198932 1965,84
Fev R$1.490,60 1 ,252308 1866,69 Fev R$1.639,66 1,194393 1958,4
Mar R$1.490,60 1,246822 1858,51 Mar R$ 1.639,66 1,191652 1953,9
Abr R$1.490,60 1,237786 1845,04 Abr R$1.639,66 1,188444 1948,64
Mai R$1.639,66 1,226624 2011,25 Mai R$ 1.639,66 1,187019 1946,31
Jun R$1.639,66 1,218097 1997,27 Jun R$1.715,58 1,185478 2033,78
Jul R$ 1 .639,66 1,219439 1999,46 Ju! R$1.715,58 1,186308 2035,21
Ago R$1.639,66 1,219073 1998,86 Ago R$1.715,58 1,185005 2032,97
Set R$ 1 .639,66 1,219073 1998,86 Set R$1.715,58 1,185242 2033,38
Out R$1.639,66 1,217247 1995,87 Out R$ 1.715,58 1,183349 2030,13
Nov R$ 1 .639,66 1,210228 1984,36 Nov R$1.715,58 1,178282 2021,44
Dez R$1.639,66 1 ,203728 1973,7 Dez R$1.715,58 1,173354 2012,98

Ano: 2007 Ano: | 2008

Remuneração Fator de Remuneração Remuneração Fator de Remuneração

Contributiva Atualização Contributiva Contributiva Atualização Contributiva


Mês Corrigida Mês Corrigida
Jan R$1.855.56 1,166124 2163,81 Jan R$1.911,23 1,10895 2119,46
Fev R$ 1.855,56 1,160438 2153,26 Fev R$1.911,23 1,10135 2104,93
Mar R$1.855,56 1,155584 2144,26 Mar R$ 1.911,23 1 ,095762 2094,25
Abr R$1.855,56 1,150522 2134,86 Abr R$1.911,23 1,090202 2083,63
Mai R$ 1.911,23 1,147538 2193,21 Mai R$2.025,90 1 ,083269 2194,59
Jun R$ 1.911,23 1,144563 2187,52 Jun R$2.025,90 1,072969 2173,73
Ju! R$1.911,23 1,141025 2180,76 Jul R$2.025,90 1 ,063293 2154,12
Ago R$1.911,23 1,137386 2173,81 Ago R$2.025,90 1,057161 2141,7
Set R$1.911,23 1,130715 2161,06 Set R$2.025,90 1 ,054946 2137,21
Out R$1.911,23 1,127895 2155,67 Out R$2.025,90 1,053366 2134,01
Nov R$1,911,23 1,124521 2149.22 Nov R$2.025,90 1,048125 2123,4
Dez R$1.911,23 1.119706 2140,02 Dez R$2.025,90 1,044157 2115,36

Ano: 2009
Remuneração Fator de Remuneração
Contributiva Atualização Contributiva
Mês Corrigida
Jan R$ 2.025,90 1,041138 2109,24
Fev R$2.025,90 1,034517 2095,83
Mar R$2.025,90 1,03132 2089,35
Abr R$2.046,16 1,029261 2106,03
Mai R$2.046,16 1,023631 2094,51
Jun R$2.046,16 1,017526 2082,02
Jul R$2.046,16 1,01327 2073,31
Ago R$2.046,16 1,010945 2068,56
Set R$2.046,16 1,010137 2066,9
Out R$2.046,16 1,008524 2063,6
Nov R$2.046,16 1,006109 2058,66
Dez R$2.046,16 1 ,0024 2051,07

p. 42

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 60 19/25


MÉDIA Remuneração
Aritmético do Servidor no
Simples: Cargo Efetivo: Provento Fração Homem
R$ 2.097,47 r$ 2.046,1 6 , Proporcional: 1795/1 2775 = R$51 0.00

p. 43

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 61 20/25


Ara caj u Hrevidencia
INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE ARACAJU

PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO N° U


PÁGINA

ESTADO DE SERGIPE
PREFEtTURA MUNICIPAL DE ARACAJU
Secretaria Municipal de Administração
DECRETO
09 de novembro de 2009
APOSENTA, POR INVALIDEZ,
COM PROVENTOS
j PROPORCIONAIS AO TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO, MÉDICO,
NlVEL V.B44.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ARACAJU, no uso de suas


atribuições legais e tendo em vista o Processo n*. 10696, de 26 de agosto de 2009 ,
de acordo com o que consta no Laudo de Inspecão Médica n' 047/2009, expedido
pela Junta Médica Oficiai desta Prefeitura. Conforme Parecer da Procuradoria
Geral do Mimicípio: ncn tprmrK HO *rt. 40, i '° ,!f!cisc i T E 3° d^ Ccr:::t";;:çic d s
República Federativa do Brasft, com a ré dação dada pela Emenda Constitucional n"
41 de 19 de dezembro de 2003 e Lei Complementar 050, de 28 de dezembro de
2001.

RESOLVE:

Aposentar, por Invalidez, com proventos proporcionais ao


tempo de contribuição, o funcionário JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS, Médico, rJivel
V.EW4, matricula n".404.759, de acordo com a legislação em vigor.

CPFn".; 102.123.705-10
Palácio "Inácio Barbcsa", em Aracaju, 09 de novembro
de 2009.

EDVALDO NOGUEIRA^
Prefeito de Aracaju/

KARLA SUELY DA CONCEIÇÃO TRINDADE


Secretária Municipal de Governo

.nrtUBisnrtmfrparaa1u.se.qov.br

p. 44

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 62 21/25


ESTADO DE SERGIPE
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU
Secretaria Municipal de Administração
DECRETO
09 de novembro de 2009
APOSENTA, POR INVALIDEZ,
COM PROVENTOS
PROPORCIONAIS AO TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO, MÉDICO,
NÍVEL V.B44.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ARACAJU, no uso de suas


atribuições legais e tendo em vista o Processo n°. 10696, de 26 de agosto de 2009 ,
de acordo com o que consta no Laudo de Inspeção Médica n° 047/2009, expedido
pela Junta Médica Oficial desta Prefeitura. Conforme Parecer da Procuradoria
Geral do Município, nos termos do Art. 40, § 1° ,Inciso l e § 3° da Constituição da
República Federativa do Brasil, com a redação dada pela Emenda Constitucional n°
41 de 19 de dezembro de 2003 e Lei Complementar 050, de 28 de dezembro de
2001.

RESOLVE:

Aposentar, por invalidez, com proventos proporcionais ao


tempo de contribuição, o funcionário JOSÉ BOMFIM DÓS SANTOS, Médico, Nível
V.B44, matrícula n°.404.759, de acordo com a legislação em vigor.

CPFn 0 .: 102.123.705-10
Palácio "Inácio Barbosa", em Aracaju, 09 de novembro
de 2009.

EDVALDO NOGUIRA
Prefeito de Aracaju

KARLA SUELY DA CONCEIÇÃO TRINDADE


Secretária Municipal de Governo

Z FORTES
de Administração

AJUPRFV/2009

p. 45

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 63 22/25


ESTADO DE SERGIPE
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU
Secretaria Municipal de Administração
DEC RETO
09 de novembro de 2009
APOSENTA, POR INVALIDEZ,
COM PROVENTOS
PROPORCIONAIS AO TEMPO DE
CÇNTRIBUIÇÃO, MÉDICO,
NÍVELV.B44.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ARACAJU, no uso de suas


atribuições legais e tendo em vista o Processo n°. 10696, de 26 de agosto de 2009 ,
de acordo com o que consta no Laudo de Inspeção Médica n° 047/2009, expedido
pela Junta Médica Oficial desta Prefeitura. Conforme Parecer da Procuradoria
Geral do Município, nos termos do Art. 40, § 1° ,Inciso l e § 3° da Constituição da
República Federativa do Brasil, com a redação dada pela Emenda Constitucional n°
41 de 19 de dezembro de 2003 e Lei Complementar 050, de 28 de dezembro de
2001.

RESOLVE:

Aposentar, por invalidez, com proventos proporcionais ao


tempo de contribuição, o funcionário JOSÉ BOMFIM DÓS SANTOS, Médico, Nível
V.B44, matrícula n°.404.759, de acordo com a legislação em vigor.

CPFn 0 .: 102.123.705-10
Palácio "Inácio Barbosa", em Aracaju, 09 de novembro
de 2009.

-"ÉDVALDO NOGUEIRA/-
Prefeito de Ara
r /

/ LS! u C U" t'Vi..


KARLA SUELY DA CONCEIÇÃO TRINDADE
Secretária Municipal de Governo

DANIEL ORl)Z FORTES


Secretário Municipal de Administração

A.I U PRH V/2009

p. 46

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 64 23/25


ESTADO HE SERGIPE
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU
Secretaria Municipal de Administração
DECRETO
09 de novembro de 2009
APOSENTA, POR INVALIDEZ,
COM PROVENTOS
PROPORCIONAIS AO TEMPO DE
CÇNTRIBUIÇÃO, MÉDICO,
NÍVEL V.B44.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ARACAJU, no uso de suas


atribuições legais e tendo em vista o Processo n°.10696, de 26 de agosto de 2009 ,
de acordo com o que consta no Laudo de Inspeção Médica n° 047/2009, expedido
pela Junta Médica Oficial desta Prefeitura. Conforme Parecer da Procuradoria
Geral do Município, nos termos do Art. 40, § 1° ,Inciso l e § 3° da Constituição da
República Federativa do Brasil, com a redação dada pela Emenda Constitucional n°
41 de 19 de dezembro de 2003 e Lei Complementar 050, de 28 de dezembro de
2001.

RESOLVE:

Aposentar, por invalidez, com proventos proporcionais ao


tempo de contribuição, o funcionário JOSÉ BOMFIM DOS SANTOS, Médico, Nível
V.B44, matrícula n°.404.759, de acordo com a legislação em vigor.

CPFn 0 .: 102.123.705-10
Palácio "Inácio Barbosa", em Aracaju, 09 de novembro
de 2009.

EDVALDO NOGUE
Prefeito de Araca

KARLA SUELY DA CONCEIÇÃO TRINDADE


Secretária Municipal de Governo

ÍUZ FÇRTES
5ecrè4áuoMumdí5ãTde Administração

p. 47

Defesa administrativa (0030579304) SEI 25021.000792/2022-19 / pg. 65 24/25


Processo: 0802018-53.2024.4.05.8500
Assinado eletronicamente por:
p. 231GABRIELLE LOBO SANTIAGO - Advogado 24040510483069800000007969390
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Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfse.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 25/25
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GOVERNO
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DE
SERGIPE REQUER IMEN~O DE FL~NCIO N~RI~•
Autoridade a que é dirigido f/ o Ti e A J)
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Requerente Matrícula
JO<;É fJD/J1F"'"J /1/7 J)oS S A /li tos 3.6g:J.:2.
Residência Telel

~ T'RAA0/4 j ~s r2o2
Cargo ou Função Nível/Rei.
G-rEN't-E /li/ J IVí stf(,4 fJVi AIM-]) .Jff
Orgão-e. Unidade de Lotação
e i .;- P._íf:. J,/A L f A - Plt /vi. - S- .;l !2 -tf 3 :l
Requerimento E Ct?--f} '€OJJ) O Base .l'.egal
//tfr O J).E ff.ED ON.D ,
Solicita concessao oo pedido constante do presente requeri Autoridade competente.
menta.
Nestes Tennos
P. deferimento

~/~ ~ saa;·
;ç/or/2 ~ _
Data

ATESTADO
O Não exerce atividade remunerada, não tem renda própria e vive às expensas do requerente o (a)

ATESlAMOS QUE •
- --
D O requerente

Nome Cargo ou Função


~ --- -- - Assinatura
Endereço
~ -· ~--- -·- . - --
Nome Cargo ou Função
- -- - --
Endereço Assinatura
-
----------------INFORMAÇA0
1
- - - - - - - - - - - - - - - - - .

DESPACHO
. . . - - - - - - PARECER JURIDICO

D Opino pelo deferimento

D Opino pelo Indeferimento

Data

....---------------OBSERVAÇÕES

]
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37/38
Processo: 0802018-53.2024.4.05.8500
Assinado eletronicamente por:
GABRIELLE LOBO SANTIAGO - Advogado
24040510483069800000007969392
Data e hora da assinatura: 05/04/2024 10:53:13
Identificador: 4058500.7947872
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Ementa e Acórdão

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05/09/2022 PRIMEIRA TURMA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.380.919 ACRE

RELATOR : MIN. ALEXANDRE DE MORAES


AGTE.(S) : ESTADO DO ACRE
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACRE
AGDO.(A/S) : NILDA ROMUALDO VIEIRA
ADV.(A/S) : DOUGLLAS JONATHAN SANTIAGO DE SOUZA

EMENTA: AGRAVO INTERNO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO.


REVISÃO DE ATO ADMINISTRATIVO. ACUMULAÇÃO INDEVIDA DE
CARGOS PÚBLICOS. DECADÊNCIA. SITUAÇÕES
EXCEPCIONALÍSSIMAS. RECONHECIMENTO DA BOA-FÉ DO
ADMINISTRADO E DA INÉRCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM
ANULAR ATOS FAVORÁVEIS AO DESTINATÁRIO. PRINCÍPIOS DA
SEGURANÇA JURÍDICA E DA PROTEÇÃO DA CONFIANÇA.
1. No caso concreto, o Tribunal de origem concedeu a segurança
pleiteada para impedir a demissão da impetrante, que acumula, há cerca
de trinta anos, o cargo de Agente Administrativo no Comando Geral da
Polícia Militar com o de Agente Administrativo na Secretaria Estadual de
Saúde, ao fundamento de ter ocorrido a decadência administrativa para
anular os atos praticados de boa-fé, além de haver compatibilidade de
horário no exercício das duas funções.
2. Esta SUPREMA CORTE admite, em situações excepcionalíssimas,
a decadência administrativa na hipótese de acumulação indevida de
cargos, quando verificadas a boa-fé do administrado e a inércia da
Administração em anular atos favoráveis aos destinatários, por respeito
aos princípios da segurança jurídica e da proteção da confiança.
3. Agravo Interno a que se nega provimento.
AC ÓRDÃ O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, os Ministros do Supremo


Tribunal Federal, em Sessão Virtual da Primeira Turma, sob a Presidência
da Senhora Ministra CÁRMEN LÚCIA, em conformidade com a ata de
julgamento e as notas taquigráficas, por unanimidade, acordam em negar

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código B194-22F0-708A-2DB8 e senha 5202-855E-80FF-6ADA
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Ementa e Acórdão

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RE 1380919 AGR / AC

provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator.

Brasília, 5 de setembro de 2022.

Ministro ALEXANDRE DE MORAES


Relator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
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Relatório

Inteiro Teor do Acórdão - Página 3 de 19

05/09/2022 PRIMEIRA TURMA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.380.919 ACRE

RELATOR : MIN. ALEXANDRE DE MORAES


AGTE.(S) : ESTADO DO ACRE
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACRE
AGDO.(A/S) : NILDA ROMUALDO VIEIRA
ADV.(A/S) : DOUGLLAS JONATHAN SANTIAGO DE SOUZA

RELATÓRIO

O SENHOR MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES (RELATOR):

Trata-se de Agravo Interno interposto pelo Estado do Acre em face


de decisão por meio da qual neguei seguimento ao respectivo Recurso
Extraordinário, ao fundamento de que esta SUPREMA CORTE admite,
em situações excepcionalíssimas, a decadência administrativa na hipótese
de acumulação indevida de cargos, quando verificadas a boa-fé do
administrado e a inércia da Administração em anular atos favoráveis aos
destinatários, por respeito aos princípios da segurança jurídica e da
proteção da confiança.

No Agravo (Doc. 15), sustenta o agravante, em suma, (a)


inocorrência de decadência em situações flagrantemente
inconstitucionais; (b) existência de violação direta à Constituição Federal -
art. 37, XVI; e (c) incidência do Tema 839 da repercussão geral.

É o voto.

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Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES

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05/09/2022 PRIMEIRA TURMA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.380.919 ACRE

VOT O

O SENHOR MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES (RELATOR):


Eis a decisão ora agravada:

“Decisão
Trata-se de Recurso Extraordinário interposto em face de
acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Acre, assim
ementado (Vol. 3, fl. 1):

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO.
MANDADO DE SEGURANÇA. REVISÃO DE ATO
ADMINISTRATIVO. ACUMULAÇÃO DE CARGOS.
PREJUDICIAL. DECADÊNCIA. ANÁLISE COM O
MÉRITO. LEI FEDERAL N.º 9.784/1999. PRECEDENTES.
CONCESSÃO DA SEGURANÇA.
1. A Lei Federal n.º 9.784/1999, em seu art. 54,
estabelece a decadência administrativa, destacando que
decai em 05 (cinco) anos o direito da Administração de
anular os atos administrativos, quando favoráveis aos
destinatários.
2. O termo a quo para a contagem do prazo
decadencial quinquenal do art. 54, da Lei 9.784/99, é a data
da prática do ato, salvo comprovada má-fé.
3. In concreto, inexistindo má-fé da servidora, que por
cerca de longos 30 (trinta) anos acumulou os cargos
públicos sem qualquer oposição da Administração, deve
ser preservada a segurança jurídica, a boa-fé e a proteção
da confiança, não podendo ser-lhe exigido fazer opção por
um deles, em razão da decadência administrativa.”
No RE (Vol. 5), interposto com amparo no art. 102, III, “a”,
da Constituição Federal, o ESTADO DO ACRE sustenta que o
julgado violou o art. 37, XVI, “b”, da CF/1988, pois admitiu a
acumulação de um cargo de agente administrativo no

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Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES

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RE 1380919 AGR / AC

Comando Geral da Polícia Militar com o cargo de agente


administrativo na Secretaria de Saúde, o que é vedado pela
Constituição, uma vez que ambos os cargos são de natureza
burocrática.
Acresce que a LC Estadual 39/1993 – Estatuto dos
Servidores Públicos Civis do Estado do Acre - veda a
acumulação de cargos públicos.
Articula que a invocação da decadência do direito da
Administração Pública de rever seus próprios atos não pode
acobertar situação flagrantemente inconstitucional. Afirma que
a jurisprudência do STF reconhece que atos inconstitucionais
jamais se convalidam, pelo que cita a ADI 1247MC/PA, RMS
28.497, e RE 381.204.

Ato contínuo, o Tribunal de origem determinou o


sobrestamento do processo para aguardar o julgamento do RE
817.338-RG, Tema 839 da repercussão geral (Vol. 7).

Julgado o mérito do referido precedente paradigma, a


Vice-Presidência do Tribunal de Justiça do Acre concluiu que o
Tema 839 não tem aplicabilidade no caso dos autos e, por
conseguinte, procedeu ao exame positivo de admissibilidade do
apelo extremo (Vol. 9).

É o relatório. Decido.

No caso concreto, o Tribunal de origem concedeu a


segurança pleiteada para impedir a demissão da impetrante,
que acumula, há cerca de trinta anos, o cargo de Agente
Administrativo no Comando Geral da Polícia Militar com o de
Agente Administrativo na Secretaria Estadual de Saúde, ao
fundamento de ter ocorrido a decadência administrativa de
anular os atos praticados de boa-fé, além de haver
compatibilidade de horário no exercício das duas funções.

Eis os termos do voto condutor do acórdão recorrido (Vol.

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Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES

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RE 1380919 AGR / AC

3 , fls. 3-8):
“O mérito desta ação repousa em aferir a
compatibilidade de horários entre os cargos públicos
cumulados pela Impetrante (requisito constitucional),
passando pela análise da legalidade da limitação de
jornada semanal imposta pela Administração Pública
(requisito administrativo).
A Constituição Federal prevê a possibilidade de
acumulação remunerada de dois cargos de professor; de
um cargo de professor com outro técnico ou científico; e
de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de
saúde, com profissões regulamentadas, sempre que
houver compatibilidade de horários (art. 37, inciso XVI, da
CF).
Antes de que qualquer outra análise, cumpre
examinar a questão relativa à prejudicial de mérito,
concernente a decadência administrativa.
Como é cediço, por força do princípio da autotutela,
a Administração Pública tem o poder de controlar os seus
próprios atos, anulando-os quando eivados de vícios que
os tornem ilegais ou revogando-os, por motivo de
conveniência e oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos do cidadão. Assim está assentado no
entendimento pacífico do Supremo Tribunal Federal,
consoante Súmulas 346 e 473:

"Súmula 346: A administração pública pode


declarar a nulidade dos seus próprios atos."

"Súmula 473: A administração pode anular os


seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornem ilegais, porque deles não se originam
direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação
judicial."

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RE 1380919 AGR / AC

Sucede que em função do princípio da segurança


jurídica e da estabilidade das relações jurídicas, exsurgem
limites ao exercício da autotutela pela Administração, que
se revelam por meio do instituto da decadência
administrativa, decorrente da inércia da Administração
em adotar as providências necessárias a verificação da
irregularidade, quando de boa-fé o administrado.
Nesse mesmo sentido, cabe invocar o disposto no art.
54 da Lei nº 9.784/1999, que regula o processo
administrativo federal, aplicável analogicamente a
situação posta, ao dispor que:

"Art. 54. O direito da Administração de anular


os atos administrativos de que decorram efeitos
favoráveis para os destinatários decai em cinco anos,
contados da data em que foram praticados, salvo
comprovada má-fé. (grifei)

Com efeito, estando o administrado de boa-fé, e


sendo-lhe o ato de repercussão favorável na esfera
jurídica, a prerrogativa estatal de anular o próprio
ato decai em 5 (cinco) anos, conforme entendimento
que tem se firmado na jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça, in verbis:
(…)
Ademais, o somatório das jornadas de trabalho da
Impetrante para concluir pela incompatibilidade dos
cargos públicos, mormente porque ela trabalhou por
mais de 30 (trinta) anos acumulando os respectivos
cargos sem que houvesse prejuízo das atividades
inerentes às suas funções, revela-se insuficiente.
Se não existe indício de conflito entre as jornadas de
trabalho exigidas em ambos os cargos, desponta
infundada a presunção administrativa de que a realização
de jornada de trabalho superior a 60 (sessenta) horas

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RE 1380919 AGR / AC

comprometerá a qualidade do serviço a ser prestado pela


impetrante.
Diferente seria se a Administração tivesse
demonstrado concretamente, como, por exemplo, através
de índices de desempenho ou declarações dos
supervisores da Impetrante, que a carga horária exercida
atualmente prejudica a qualidade dos serviços prestados.
Razoável esperar que os Impetrados fizessem prova
de sua alegação, haja vista deter o domínio sobre a
situação funcional da Impetrante, cujos cargos que ocupa
pertencem à Administração Pública Estadual.
Com isso, inegável que possuíam melhores
condições de demonstrar se há ou não a incompatibilidade
aventada, caso em que essa afirmação, desprovida de
provas que a sustentem, não prospera por inexistir certeza
correspondência com a realidade.
Ora, a situação administrativa funcional da servidora
impetrante estampa que a mesma acumula, de boa-fé, os
dois cargos públicos destacados alhures, desde 05 de
novembro de 1985, quando veio a ser admitida no cargo
de Telefonista, no Comando Geral da Polícia Militar, o
qual foi posteriormente transformando para o cargo de
Agente Administrativo, porquanto já era contratada pelo
Estado como Agente Administrativo na Secretaria
Estadual de Saúde – SESACRE, desde 13 de março de
1985, ou seja, a 'anunciada' acumulação se deu mesmo
antes da entrada em vigor da Lei Federal nº 9.784/99.
Nessa ordem, a prejudicial de "decadência
administrativa" se confunde e entrelaça com o próprio
mérito da demanda e, na oportunidade, realço deva ser
contado o prazo decadencial a partir da data em que a Lei
nº 9.784/99 entrou em vigor, ou seja, a partir de 29 de
janeiro de 1999, vindo a ter seu termo de contagem em
relação à Impetrante em 29 de janeiro de 2004.
Dessa forma, evidenciada está a ocorrência da
"decadência administrativa", porquanto passados quase 18

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RE 1380919 AGR / AC

(dezoito) anos da promulgação da Lei Federal nº 9.784/99,


não pode a Administração, silente durante todo
considerável este lapso temporal, agora, compelir a
Impetrante (destinatária de boa-fé) a optar por um dos
cargos públicos exercidos, sob pena de demissão.
Sobredita prática se mostra, a meu sentir, em franca
rota de colisão com o princípio da segurança jurídica,
mormente quando a Administração Pública há tempos era
sabedora do anunciado 'acúmulo de cargos' por parte da
Impetrante e nada fez.
De mais a mais, de ressaltar, ser esse o entendimento
que vem se sedimentando perante esta Corte de Estado, ao
que cito como exemplo: Mandado de Segurança nº
1000402-75.2014.8.01.0000. Des. Júnior Alberto. Julgado:
20/08/2014. Dje: 23/08/2014. Mandado de Segurança nº
0000372- 91.2013.8.01.0000. Desª. Regina Ferrari. Julgado:
12/06/2013. Dje: 18/06/2013.
Dito isso, reconheço a decadência administrativa, nos
termos do art. 54, da Lei Federal n.º 9.784/1999, pelo que
voto pela concessão da segurança.”

O Estado do Acre suscita a aplicação à presente hipótese


do entendimento que afirma ter sido fixado na ADI
1247MC/PA; RMS 28.497; e RE 381204.

Pois bem, no RMS 28.497, Relator Ministro LUIZ FUX,


Redatora do Acórdão Ministra CÁRMEN LÚCIA, DJe de
30/10/2014, Primeira Turma, o acórdão do julgamento recebeu a
seguinte ementa:

“EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM


MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDORA PÚBLICA
FEDERAL. AGENTE ADMINISTRATIVO DO
MINISTÉRIO DA SAÚDE. ACUMULAÇÃO ILÍCITA DE
CARGOS PÚBLICOS. PROCESSO ADMINISTRATIVO
DISCIPLINAR. DEMISSÃO. CERCEAMENTO DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
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9/19
Supremo Tribunal Federal
Voto - MIN. ALEXANDRE DE MORAES

Inteiro Teor do Acórdão - Página 10 de 19

RE 1380919 AGR / AC

DEFESA. INOCORRÊNCIA. INSUFICIÊNCIA DA


COMPATIBILIDADE PARA AUTORIZAR A
ACUMULAÇÃO DE CARGOS. DECADÊNCIA DO
DIREITO DE A ADMINISTRAÇÃO ANULAR O ATO DE
NOMEAÇÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO. RECURSO
ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA AO
QUAL SE NEGA PROVIMENTO.”

Ao votar, o Min. LUIZ FUX asseverou:

“A Demandante acumulou, por mais de 20 anos, os


cargos de professora do estado do Maranhão e de agente
administrativo do Ministério da Saúde, sem que isso fosse
reconhecido como ilícito pela Administração Pública,
salvo em 07 de maio de 2002, quando operou-se a
publicação da portaria de demissão em 08/05/2002 (fl. 197,
201 e 256).
Assim, verifica-se, não a prescrição do direito de
demitir, consoante sustentado indevidamente pela
Recorrente, mas a decadência, para a União, do direito de
anular os atos de nomeação nos cargos que ensejaram a
acumulação. O poder de invalidação da Administração
Pública não é eterno e deve ser contido pelo princípio da
segurança jurídica através da sua dimensão subjetiva
que se concretiza através do princípio da proteção da
confiança.
Cumpre salientar que a Recorrente já se encontra,
desde 1999, aposentada do cargo de professora da rede
estadual de ensino do Maranhão (fl. 342), mesmo ano em
que fora aplicada a sua pena de demissão pelo Ministério
da Saúde em razão de acumulação inconstitucional de
cargos.
Não há, até os dias de hoje, um conceito preciso
acerca do alcance da expressão constitucional cargo
técnico e científico inserida no artigo 37, inciso XVI, alínea
b, da Carta de 1988.

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RE 1380919 AGR / AC

A incerteza quanto à possibilidade de acumulação


dos cargos que a Recorrente ocupava, incerteza que se
espraia no campo doutrinário e, também, na
jurisprudência, indica a boa-fé da Recorrente. Para a
identificação da natureza do cargo, se técnico e científico,
não basta a sua denominação, mas a análise concreta das
funções desempenhadas, o que pode suscitar profundas
controvérsias. Aliado a isso, o longo decurso de tempo
em que a acumulação perdurou também reforça a
necessidade de incidência de normas jurídicas que
contenham o poder da Administração Pública de anular
atos favoráveis aos seus destinatários.
Ex positis, voto no sentido do provimento do recurso
ordinário interposto por Maria de Fátima Matos Brenha, a
fim de determinar a sua reintegração, a ser cumprida no
prazo de 30 dias da intimação, no cargo de agente
administrativo que já ocupava com efeitos patrimoniais e
funcionais retroativos à data da sua demissão, consoante
assegurado pela parte final do art. 28 da Lei nº 8.112 (com
ressarcimento de todas as vantagens).”

Ao divergir, a Ministra CÁRMEN LÚCIA consignou, entre


outros fundamentos, o seguinte:

“5. Como já mencionado, o Relator, Ministro Luiz


Fux, votou no sentido do provimento deste recurso para
anular a pena de demissão da Recorrente, afirmando não
haver mais incompatibilidade de horários, não existir
conceito preciso de cargo técnico e científico e, ainda,
reconhecer a decadência do direito da União de anular o
ato de nomeação.
6. Quanto à sugerida compatibilidade de horários,
em razão da aposentadoria da Recorrente do cargo de
professora do Estado do Maranhão, não constitui
elemento suficiente a justificar a indevida acumulação de
cargos públicos, pois a vedação constitucional apenas

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RE 1380919 AGR / AC

comporta exceção nos casos que especifica.


Consta do art. 37, inc. XVI da Constituição da
República:
(…)
Não basta, assim, haver compatibilidade de horários
para que a ocupação de dois cargos públicos remunerados
seja admitida pela ordem constitucional. Deve-se ter
configurada uma das situações elencadas nas alíneas desse
dispositivo.
Nesse ponto, é preciso estar comprovada uma dessas
situações para a acumulação de cargos públicos ser
constitucional.
(...)
8. Em seu voto, o Relator reconheceu a decadência do
direito da União de anular os atos de nomeação nos cargos
que ensejaram a acumulação, aduzindo que:

A Recorrente acumulava os dois cargos, de


professora e de agente administrativo, desde abril de
1982, quando foi admitida como professora.
Ademais, apenas em 1998 a inércia da Administração
cessou, vindo a originar a demissão apenas em maio
de 2002, isto é, mais de 20 anos após o início da
acumulação.

Ocorre que o limite temporal para a anulação dos


atos administrativos praticados em desconformidade com
o direito foi fixado na Lei n. 9.784/1999, a qual estabelece:

Art. 54. O direito da Administração de anular


os atos administrativos de que decorram efeitos
favoráveis para os destinatários decai em cinco anos,
contados da data em que foram praticados, salvo
comprovada má-fé. (...)

§ 2º Considera-se exercício do direito de anular

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Inteiro Teor do Acórdão - Página 13 de 19

RE 1380919 AGR / AC

qualquer medida de autoridade administrativa que


importe impugnação à validade do ato ( grifos
nossos).

Quanto ao início do prazo decadencial estabelecido


nesse dispositivo, esta Primeira Turma reiterou
entendimento de que ele se dá com a vigência da Lei n.
9784/1999, iniciada em 1.2.1999, conforme julgamento do
Recurso Ordinário no Mandado de Segurança n. 27.0022,
AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski:

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL.


RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE
SEGURANÇA. ART. 54 DA LEI 9.784/1999.
APLICABILIDADE A ATOS PRETÉRITOS.
IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL
DESPROVIDO.
I . o prazo de decadência deve ser computado a
partir da vigência da lei que o instituiu e não tendo
em conta atos pretéritos. II Agravo regimental a que
se nega provimento ( DJe 30.5.2011) .

Na mesma linha, são precedentes: MS 25.552/DF, de


minha relatoria, Plenário, DJe 29.5.2008; MS 27.185/DF, de
minha relatoria, Plenário, Dje 12.3.2010; RMS 27.197-AgR,
Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Primeira
Turma, DJe 11.4.2011; e RMS 25.856/DF, Relator o Ministro
Eros Grau, Segunda Turma, DJe 13.5.2010.

A portaria de demissão da ora Recorrente foi


publicada em 8.5.2002, portanto apenas três anos após a
entrada em vigor da Lei n. 9.784/1999.
Não bastasse tal constatação, de se realçar que o
prazo decadencial deve ser contado a partir do
conhecimento da ilegalidade pela Administração Pública,
o que se deu apenas após os cruzamentos de dados feitos

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RE 1380919 AGR / AC

pelo Ministério da Administração Federal e Reforma do


Estado MARE com diversos Estados e Municípios,
visando identificar a acumulação ilícita de cargos.

Assim, a partir do Ofício n. 643/SE/MARE de


4.7.1997, tomou-se conhecimento da possível acumulação
dos cargos ocupados pela ora Recorrente, razão pela qual
foi instaurado, em 24.9.1999, o respectivo processo
administrativo disciplinar.
Também por meio daquele ofício, a Administração
Pública federal tomou conhecimento de que a Recorrente
deixou de declarar que ocupara outro cargo público no ato
de sua posse, em desrespeito ao que exige o art. 13, § 5º, da
Lei n. 8.112/1990.
Não vislumbro, portanto, a alegada decadência, pois
o prazo previsto no art. 54 da Lei n. 9.784/1999 somente
pode ser considerado após o início de vigência da norma.
Tampouco reconheço boa-fé da Recorrente a ensejar
a aplicação do princípio da proteção da confiança, pois
não apenas ela deixou de declarar que ocupava o cargo de
professora no Estado do Maranhão como, convocada para
optar, deixou de fazê-lo, conforme se tem nos autos.
Pelo exposto, peço vênia ao Relator, e voto no
sentido de negar provimento ao presente recurso.”

Dos trechos acima transcritos, extrai-se que esta CORTE


admite, em situações excepcionalíssimas, a decadência
administrativa na hipótese de acumulação indevida de cargos,
quando verificadas a boa-fé do administrado e a inércia da
Administração em anular atos favoráveis aos destinatários, por
respeito aos princípios da segurança jurídica e da proteção da
confiança.

No voto divergente proferido pela Min. CÁRMEN


LÚCIA, foi pontuado que, naquele caso, não se verificava a boa-
fé da recorrente, nem a inércia da Administração por tempo

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RE 1380919 AGR / AC

irrazoável - e, sobretudo, o escoamento da prazo decadencial de


5 anos.

Entretanto, segundo o acórdão recorrido, essas


circunstâncias ocorreram neste caso concreto analisado.

Em acréscimo, veja-se que, em situação análoga à destes


autos, o Min. LUIZ FUX rejeitou as alegações do Estado do
ACRE, aduzindo os seguintes fundamentos:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
ADMINISTRATIVO. ACUMULAÇÃO REMUNERADA
DE CARGOS PÚBLICOS. (ARTIGO 37, XVI, B, DA CF).
DECADÊNCIA. OFENSA REFLEXA. NORMA
INFRACONSTITUCIONAL.
1. A decadência, quando controversa sua incidência,
demanda a análise da legislação infraconstitucional, o que
acarreta uma violação reflexa e oblíqua da Constituição
Federal e torna inadmissível o recurso extraordinário.
Precedentes: AI 708.897-AgR, Relatora Min. Cármen
Lúcia, Segunda Turma, DJe de 20/11/2012, e ARE 689.418-
AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJe 3/10/2012.
2. A repercussão geral pressupõe recurso admissível
sob o crivo dos demais requisitos constitucionais e
processuais de admissibilidade. Consectariamente, se o
recurso é inadmissível por outra razão (art. 323 do RISTF),
não há como se pretender seja reconhecida a repercussão
geral das questões constitucionais discutidas no caso (art.
102, III, § 3º, da Constituição Federal).
3. In casu , o acórdão recorrido assentou (fl. 70):
AGRAVO REGIMENTAL. DECISÃO MONOCRÁTICA
EM MANDADO DE SEGURANÇA. ACUMULAÇÃO DE
CARGO PÚBLICO. COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS.
MANUTENÇÃO. RECURSO IMPROVIDO
4. Recurso DESPROVIDO .

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Decisão: Trata-se de recurso extraordinário


interposto pelo ESTADO DO ACRE, com fulcro no art.
102, III, a e c, da Constituição Federal de 1988, em face de
v. acórdão prolatado pela Primeira Câmara Cível do
Tribunal de Justiça do Estado do Acre, assim ementado (f.
70):

AGRAVO REGIMENTAL. DECISÃO


MONOCRÁTICA EM MANDADO DE
SEGURANÇA. ACUMULAÇÃO DE CARGO
PÚBLICO. COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS.
MANUTENÇÃO. RECURSO IMPROVIDO .
Em suas razões recursais, alega violação aos artigos
5º, XXXVI, e 37, caput e XVI, da Constituição Federal.

Não foram apresentadas contrarrazões ao recurso


extraordinário.

É o relatório. DECIDO .

O recurso não merece prosperar.

Ab initio, a repercussão geral pressupõe recurso


admissível sob o crivo dos demais requisitos
constitucionais e processuais de admissibilidade (art. 323
do RISTF). Consectariamente, se o recurso extraordinário é
inadmissível por outra razão, não há como se pretender
seja reconhecida a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso (art. 102, III, § 3º, da
CF).
A decadência, quando controversa sua incidência,
demanda a análise da legislação infraconstitucional, o
que acarreta uma violação reflexa e oblíqua da
Constituição Federal e torna inadmissível o recurso
extraordinário. Nesse sentido, ARE 689.418-AgR, de
minha relatoria, Primeira Turma, DJe 3/10/2012, e AI

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708.897-AgR, Relatora Min. Cármen Lúcia, Segunda


Turma, DJe de 20/11/2012, com a seguinte ementa:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO


EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO.
PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE
APOSENTADORIA. BENEFÍCIO CONCEDIDO
APÓS PREVISÃO LEGAL DA DECADÊNCIA (LEI
N. 9.528/1997). DISCUSSÃO
INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA
CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO
REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

Ex positis, DESPROVEJO o recurso extraordinário,


com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.”

No mesmo sentido:

“EMENTA: SEGUNDO AGRAVO INTERNO NO


RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO.
DIREITO ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA.
IMPROBIDADE ADMINSTRATIVA. ACUMULAÇÃO
INDEVIDA DE CARGOS. LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. FATOS
E PROVAS. REEXAME. PRECEDENTES.
1. Não se presta o recurso extraordinário para a
análise de matéria infraconstitucional, tampouco para o
reexame dos fatos e das provas (Súmulas 279 do STF).
2. Agravo interno desprovido, com imposição de
multa de 5% (cinco por cento) do valor atualizado da
causa (artigo 1.021, § 4º, do CPC), caso seja unânime a
votação.
3. Honorários advocatícios majorados ao máximo
legal em desfavor da parte recorrente, caso as instâncias
de origem os tenham fixado, nos termos do artigo 85, § 11,
do Código de Processo Civil, observados os limites dos §§

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RE 1380919 AGR / AC

2º e 3º e a eventual concessão de justiça gratuita.” (ARE


1.328.619-AgR-segundo, Relator(a): Min. LUIZ FUX
(Presidente), Tribunal Pleno, DJe de 25/10/2021)

“EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. AGRAVO


INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM
AGRAVO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.
ACUMULAÇÃO INDEVIDA DE CARGOS. AUSÊNCIA
DE MATÉRIA CONSTITUCIONAL. DESCABIMENTO.
1. Hipótese em que, para dissentir da conclusão
firmada pelo Tribunal de origem, seria necessário
reexaminar os fatos e provas constantes dos autos, bem
como a legislação infraconstitucional pertinente, o que é
vedado em recurso extraordinário.
2. Agravo interno a que se nega provimento.” (ARE
907.145-AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO,
Primeira Turma, DJe de 6/8/2018)

Diante do exposto, NEGO SEGUIMENTO AO RECURSO


EXTRAORDINÁRIO.

Não se aplica o art. 85, § 11, do Código de Processo Civil


de 2015, tendo em vista que não houve fixação de honorários
advocatícios nas instâncias de origem.

Publique-se.”

Não há reparo a fazer no entendimento aplicado, pois o Agravo


Interno não apresentou qualquer argumento apto a desconstituir os
demais óbices apontados.

Diante do exposto, nego provimento ao Agravo Interno.

É o voto.

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Extrato de Ata - 05/09/2022

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PRIMEIRA TURMA
EXTRATO DE ATA

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.380.919


PROCED. : ACRE
RELATOR : MIN. ALEXANDRE DE MORAES
AGTE.(S) : ESTADO DO ACRE
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACRE
AGDO.(A/S) : NILDA ROMUALDO VIEIRA
ADV.(A/S) : DOUGLLAS JONATHAN SANTIAGO DE SOUZA (3132/AC)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo


regimental, nos termos do voto do Relator. Primeira Turma, Sessão
Virtual de 26.8.2022 a 2.9.2022.

Composição: Ministros Cármen Lúcia (Presidente), Dias Toffoli,


Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.

Disponibilizou processo para esta Sessão o Ministro André


Mendonça, não tendo participado do julgamento desse feito a
Ministra Cármen Lúcia.

Luiz Gustavo Silva Almeida


Secretário da Primeira Turma

Processo: 0802018-53.2024.4.05.8500
Assinado eletronicamente por:
GABRIELLE LOBO SANTIAGO - Advogado
24040510483069800000007969393
DocumentoData
assinado
e hora da digitalmente conforme
assinatura: 05/04/2024 10:53:13MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp
Identificador: 4058500.7947873 sob o código BC75-9028-EE70-2E4F e senha 7DB5-B5DB-5B20-EB4E
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfse.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 19/19
1/3
2/3
Processo: 0802018-53.2024.4.05.8500
Assinado eletronicamente por:
GABRIELLE LOBO SANTIAGO - Advogado
24040510522039900000007969404
Data e hora da assinatura: 05/04/2024 10:53:13
Identificador: 4058500.7947884
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfse.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 3/3
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 5ª REGIÃO
3ª VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SERGIPE
PROCESSO Nº: 0802018-53.2024.4.05.8500
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
ADVOGADO: GABRIELLE LOBO SANTIAGO
AUTOR: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
RÉU: UNIÃO FEDERAL

Certidão de Distribuição

Tipo da Distribuição: Sorteio.


Concorreu(ram): 1ª VARA FEDERAL, 2ª VARA FEDERAL, 3ª VARA FEDERAL.
Impedido(s): -
Distribuído para: 3ª VARA FEDERAL.

Processo: 0802018-53.2024.4.05.8500
Data e hora da inclusão: 05/04/2024 10:58:09
Identificador: 4058500.7947922

1/1
Poder Judiciário

JUSTIÇA FEDERAL

Seção Judiciária do Estado de Sergipe

3ª Vara - Competente para Execuções Penais

Av. Dr. Carlos Rodrigues da Cruz, 1500,

Centro Administrativo Governador Augusto Franco,

Bairro Capucho, Aracaju/SE, CEP 49.080-190,

Telefone: 3216-2200.

Atendimento presencial: segunda a sexta, das 8 às 13 horas

Atendimento virtual: segunda a sexta, das 08 às 17 horas

via Balcão Virtual , no site www.jfse.jus.br; ou

por e-mail , vara3.atendimento@jfse.jus.br

URGENTE

PROCESSO Nº: 0802018-53.2024.4.05.8500 - PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL


AUTOR: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
ADVOGADO: Gabrielle Lobo Santiago
RÉU: UNIÃO FEDERAL
3ª VARA FEDERAL - SE (JUIZ FEDERAL TITULAR)

MANDADO DE INTIMAÇÃO

INTIMAR: UNIÃO FEDERAL , por um de seus procuradores.

FINALIDADE: Intimação para, com urgência e no prazo de 05 (cinco) dias , cumprir o(a)
despacho/decisão/sentença judicial anexo(a), proferido(a) nos autos supramencionados.

ENDEREÇO: Av. Beira Mar, nº 53, Bairro Treze de Julho, Aracaju/SE.

ANEXOS: Decisão judicial.

FUNDAMENTAÇÃO NORMATIVA: CPC, art(s). 269.

OBSERVAÇÃO : O presente expediente poderá ser cumprido por meio eletrônico ( e-mail ).

Aracaju/SE, data infra.

Sirley Santana de Carvalho

Diretora de Secretaria

1/2
(Provimento nº 19/2022-TRF5ª Região)

Processo: 0802018-53.2024.4.05.8500
Assinado eletronicamente por:
SIRLEY SANTANA DE CARVALHO - Diretor de Secretaria
24040814220156700000007975524
Data e hora da assinatura: 09/04/2024 11:01:03
Identificador: 4058500.7954001
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfse.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 2/2
PROCESSO Nº: 0802018-53.2024.4.05.8500 - PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
AUTOR: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
ADVOGADO: Gabrielle Lobo Santiago
RÉU: UNIÃO FEDERAL
3ª VARA FEDERAL - SE (JUIZ FEDERAL TITULAR)

CERTIDÃO

Certifico que aos 11 de Abril de 2024, INTIMEI a União Federal, na pessoa de seu Advogado Chefe Dr.
Ticiano Marcel de Andrade Rodrigues, de todo o teor do mandado, cuja contrafé e anexos entreguei.

Processo: 0802018-53.2024.4.05.8500
Assinado eletronicamente por:
GILMAR SOARES - Oficial de Justiça
24041210412042100000007993828
Data e hora da assinatura: 12/04/2024 10:43:20
Identificador: 4058500.7972265
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfse.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/1
Poder Judiciário

JUSTIÇA FEDERAL

Seção Judiciária do Estado de Sergipe

3ª Vara - Competente para Execuções Penais

Av. Dr. Carlos Rodrigues da Cruz, 1500,

Centro Administrativo Governador Augusto Franco,

Bairro Capucho, Aracaju/SE, CEP 49.080-190,

Telefone: 3216-2200.

Atendimento presencial: segunda a sexta, das 8 às 13 horas

Atendimento virtual: segunda a sexta, das 08 às 17 horas

via Balcão Virtual , no site www.jfse.jus.br; ou

por e-mail , vara3.atendimento@jfse.jus.br

URGENTE

PROCESSO Nº: 0802018-53.2024.4.05.8500 - PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL


AUTOR: JOSE BOMFIM DOS SANTOS
ADVOGADO: Gabrielle Lobo Santiago
RÉU: UNIÃO FEDERAL
3ª VARA FEDERAL - SE (JUIZ FEDERAL TITULAR)

MANDADO DE INTIMAÇÃO

INTIMAR: UNIÃO FEDERAL , por um de seus procuradores.

FINALIDADE: Intimação para, com urgência e no prazo de 05 (cinco) dias , cumprir o(a)
despacho/decisão/sentença judicial anexo(a), proferido(a) nos autos supramencionados.

ENDEREÇO: Av. Beira Mar, nº 53, Bairro Treze de Julho, Aracaju/SE.

ANEXOS: Decisão judicial.

FUNDAMENTAÇÃO NORMATIVA: CPC, art(s). 269.

OBSERVAÇÃO : O presente expediente poderá ser cumprido por meio eletrônico ( e-mail ).

Aracaju/SE, data infra.


TICIANO MARCEL Assinado de forma digital
por TICIANO MARCEL DE
Sirley Santana de Carvalho DE ANDRADE ANDRADE
RODRIGUES:0190 RODRIGUES:01900865130
Dados: 2024.04.11
Diretora de Secretaria 0865130 16:20:26 -03'00'
Processo: 0802018-53.2024.4.05.8500
Assinado eletronicamente por:
GILMAR SOARES - Oficial de Justiça
24041210430285600000007993829
Data e hora da assinatura: 12/04/2024 10:43:20
Identificador: 4058500.7972266
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfse.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/2
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