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Rda e RCC Posto Canoeiro

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Relató rio de Desenvolvimento

Ambiental – RDA
Relató rio de Cumprimento de
Condicionantes - RCC

POSTO CANOEIRO
AUTO POSTO CANOEIRO
LTDA
GRAJAÚ – MA
2024
RELATÓRIO DE CUMPRIMEN TO DE CONDICIONANTES –
-
RELATÓRIO DE DESENVOL VIMENTO AMBIENTAL -
RCC
RDA POSTO CANOEIRO

APRESENTAÇÃO

O presente documento é relativo ao cumprimento das Exigências e


Recomendaçõ es técnicas solicitadas para renovaçã o da Licença de Operaçã o da
empresa POSTO CANOEIRO localizada no município de GRAJAÚ, Maranhã o.
Neste relató rio consta a descriçã o das condicionantes e recomendaçõ es, e
evidencia o cumprimento das mesmas, conforme exigido pelo ó rgã o ambiental
licenciador para a renovaçã o da Licença de Operaçã o deste empreendimento.

IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

 POSTO CANOEIRO
 AUTO POSTO CANOEIRO LTDA
 ROD. BR 226. Nº1529, KM216, BAIRRO CANOEIRO, GRAJAÚ -MA
 CNPJ 35.169.374/0001-10
 CEP:65.940-000
 Lat. 04°27'01.3"S e Long.43°53'27.2"W

IDENTIFICAÇÃO DO TÉCNICO RESPONSÁVEL


ENGENHEIRO CIVIL WELESON ANDRADE ALMEIDA
CREA-MA 111888570-8
 RAIMUNDO NONATO LIMA NETO
ESPECIALISTA EM PROJETO EM BIM
 ENG. AMBIENTAL E SEG. DO
TRABAHO
 CPF: 052.227.253-32

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RELATÓRIO DE CUMPRIMEN TO DE CONDICIONANTES –
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RELATÓRIO DE DESENVOL VIMENTO AMBIENTAL -
RCC
RDA POSTO CANOEIRO

OBJETIVO

Sabendo que a Licença de Operaçã o (LO) remete-se ao ato administrativo que


autoriza o início e a continuidade das atividades de um empreendimento, a empresa
POSTO CANOEIRO , vem através de RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DE
CONDICIONATES E RELATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL – RDA ,
documento exigido para avaliar o desenvolvimento ambiental do empreendimento e
conceder a Licença de Operaçã o, evidenciar o atendimento das Condicionantes e
Recomendaçõ es exigidas no verso da LO supracitada.

- Social

O objetivo social principal da empresa é o Comércio Varejista de Combustíveis e


Lubrificantes e serviços associados. A política da empresa é oferecer um atendimento
de qualidade, eficiência e cordialidade visando à satisfaçã o do cliente e a criaçã o de
um relacionamento duradouro. O empreendimento busca ter sua responsabilidade
social embutidas em suas atuaçõ es quer no processo de comércio e prestaçã o de
serviços, quer no relacionamento com a comunidade, com o atendimento à legislaçã o
específica, ou outra de amplitude humana, como por exemplo, a valorizaçã o de seus
colaboradores. A empresa atua por parte dos administradores incentivando a todos
os seus funcioná rios que os mesmos concluam os estudos. Os equipamentos de
segurança individual (EPI’s) sã o fornecidos regularmente sendo fiscalizada a
utilizaçã o dos mesmos.

- Ambiental

Atender aos requisitos da legislaçã o ambiental de forma a garantir a destinaçã o


correta dos resíduos gerados pelas atividades da empresa, cuidando nã o somente da
coleta, armazenamento, tratamento, mas também do encaminhamento para o destino
final, garantindo que os resíduos gerados no empreendimento nã o contaminem ou
contribua para a degradaçã o do meio ambiente, incluindo-se aqui também a

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conscientizaçã o dos funcioná rios, clientes, fornecedores e comunidade local, tanto no


aspecto da educaçã o como também na reutilizaçã o consciente desses resíduos.

CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS DO EMPREENDIMENTO

Em postos convencionais de abastecimento de combustíveis, as fontes primá rias


de contaminaçã o sã o os combustíveis armazenados nos tanques (tanto subterrâ neos
quanto aéreos), linhas de transmissã o de combustíveis e bombas de abastecimento
que, se nã o contidos, podem atingir o solo e á guas subterrâ neas os quais, por sua vez,
podem levar o contaminante até receptores humanos, podendo ainda provocar danos
a fauna e a flora. Também a inalaçã o, ingestã o ou contato dermal com esses
contaminantes podem constituir vias potenciais de exposiçã o para os trabalhadores
do empreendimento, populaçõ es vizinhas e á reas adjacentes. O acú mulo de
contaminantes em forma de vapor em ambientes confinados pode acarretar ainda
risco de explosõ es e incêndios.

CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Nesse tó pico será apresentada uma descriçã o sucinta da localizaçã o, bem como
da atividade executada e as instalaçõ es presentes no empreendimento.

Localização e Vias De Acesso


O posto está implantado e edificado em um terreno de posse legal do
proprietá rio, nã o possuindo á rvores protegidas em sua á rea ú til. Conforme Legislaçã o
Municipal e o ambiente entorno, o terreno encontra- se na Zona Urbana do município
de GRAJAÚ /MA, com á rea total do imó vel de 2.500m², em uma Lat. 04°27'01.3"S e
Long.43°53'27.2"W, sendo trecho de circulaçã o frequente de automó veis, caminhõ es
e ô nibus. O entorno do terreno num raio de 100 m, compreende uma á rea comercial e
com habitaçõ es.

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Imagem 1- imagem georreferenciada do POSTO CANOEIRO

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Descrição Da Atividade e Instalações No Imóvel

A empresa POSTO CANOEIRO, tem como atividade principal o Comércio


varejista de combustíveis para veículos automotores. A Resoluçã o da ANP nº 41/2013
informa em seu art.2º sobre o comércio varejista de combustíveis:

Art. 2º A atividade de revenda varejista de combustíveis


automotivos, considerada de utilidade pú blica, compreende:
I - a aquisiçã o e o armazenamento de combustíveis
automotivos a granel, de ó leo lubrificante acabado envasado e a
granel, de aditivo envasado para combustíveis líquidos, de
aditivo envasado para ó leo lubrificante acabado, de graxas
lubrificantes envasadas e de querosene iluminante a granel ou
envasado;

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II - a aquisiçã o, o recebimento, a compressã o, a comercializaçã o


no pró prio estabelecimento e a comercializaçã o a varejo, no
caso de GNV;
III - a comercializaçã o a varejo, em seu estabelecimento, de
combustíveis automotivos no tanque de consumo dos veículos
automotores terrestres, das embarcaçõ es marítimas, lacustres
e fluviais ou em recipientes que observem o disposto no
pará grafo ú nico do art. 17 e o art. 34-A desta Resoluçã o; de ó leo
lubrificante acabado envasado e a granel; de aditivo envasado
para combustíveis líquidos; de aditivo envasado para ó leo
lubrificante acabado; de graxas lubrificantes envasadas e de
querosene iluminante a granel ou envasado (grifo nosso); e/ou
IV - o controle da qualidade dos combustíveis automotivos,
referente aos ensaios para a aná lise das características
descritas no Regulamento Técnico ANP nº 1/2007 da
Resoluçã o ANP nº 9, de 07 de março de 2007, ou outra que
venha a substituí-la.
Pará grafo ú nico. A atividade de revenda varejista de
combustíveis automotivos ocorre em estabelecimento
denominado posto revendedor de combustíveis automotivos,
posto revendedor exclusivo de GNV, posto revendedor
flutuante ou posto revendedor marítimo.

O empreendimento conta com uma á rea total do terreno de 2.500m², e á rea


total construída de 70m², distribuída em á rea administrativa (escritó rio) e á rea de
abastecimento (tanques e ilha de bombas sob a cobertura metá lica).
Conforme imagens e fotos expostas no relató rio fotográ fico em anexo, podemos
visualizar que a regiã o no entorno do empreendimento, compreende uma á rea
urbana residencial e comercial, que podemos classificá -la de acordo com a Resoluçã o
CONAMA nº. 273/2000, como sendo um empreendimento de classe 1.
Esse armazenamento é realizado em 01 tanques subterrâ neo de 30m³ (15/15).

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 15m³ para gasolina comum


 15m³ para gasolina comum aditivada

O abastecimento é feito através de 03 bombas

duplas:

 2 bicos para gasolina comum

 2 bicos para gasolina comum aditivada

Imagem 04 – Cadastro na ANP

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Imagem 05 – Certificado de Posto Revendedor - ANP

A fabricaçã o dos tanques, conforme especificaçõ es de garantia do fabricante,


foram padronizados e confeccionados em fibra de amianto, considerados
ecologicamente corretos, atendendo as especificaçõ es da Associaçã o Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT.
Atividades do Empreendimento

ATIVIDADE FAZ PARTE DO NÃO FAZ PARTE DO


DESENVOLVIDA EMPREENDIMENTO EMPREENDIMENTO

Troca de Óleo X
Lavagem e Borracharia X

Venda de GLP X

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Restaurante X

Escritório X

Da localizaçã o da atividade conforme Legislaçã o Municipal e o ambiente em


torno do empreendimento, este empreendimento se encontra instalado em zona
urbana, sendo exclusivamente de uso comercial, em terreno plano, nã o possuindo
á rvores na sua á rea ú til.

Configuraçã o do Empreendimento – Raio de 100m

Ambientação Sim Não

Galeria e drenagem de água. X


Água do subsolo utilizada p/consumo (Prefeitura) X

Esgoto sanitário em fossas X

Galeria de esgoto ou de serviços X

Hospital. X

Colégio X

Cemitério X

SISTEMA DE FUNCIONAMENTO DA CAIXA SEPARADORA

As atividades de postos de combustível, que envolvem armazenamento,


abastecimento, coleta de ó leo lubrificante usado, contençã o, lavaçã o, descarga de
combustível, sã o consideradas potencialmente poluidoras.
Desta maneira, os impactos ambientais causados podem e devem ser
controlados, até mesmo evitados, investindo em medidas de gestã o ambiental,
seguindo as legislaçõ es e licenças vigentes.

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Essa atividade foi considerada sujeita ao licenciamento ambiental pela


Resoluçã o do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 237 em 1997, e
mais recentemente regulamentada e padronizada pela Resoluçã o CONAMA nº 273 de
2000.
Equipamento fundamental para a manutençã o das boas prá ticas ambientais é
a caixa separadora de água e óleo ou SAO.
O sistema foi desenvolvido para tratamento de ó leos livres oriundos de
derramamentos eventuais em postos de combustível, atendendo as exigências da
NBR 14.605, “Posto de Serviço – Sistema de Drenagem Oleosa”.

A caixa separadora de á gua e ó leo trabalha com o conceito de coalescência,


onde as partículas menores de fluidos multifá sicos tendem a se aglutinar em porçõ es
maiores e também trabalha com conceito baseada na velocidade de flutuaçã o dos
ó leos.

Uma caixa separadora de á gua e ó leo é um tanque que reduz a velocidade do


efluente oleoso de forma a permitir que o ó leo livre se separe da á gua por açã o da
gravidade.

Alguns tipos de ó leos podem nã o ser tratados adequadamente pelo


separador de á gua e ó leo, como por exemplo os ó leos emulsionados mecanicamente,
ó leos emulsionados quimicamente e ó leos dissolvidos.

Há vá rios fatores que afetam a eficiência da separaçã o, tais como o tamanho


da gota de ó leo, a densidade do ó leo, a temperatura do ambiente, o pH do efluente, a
presença de sabõ es ou detergentes, entre outros. Dentre estes, o que mais impacta
negativamente no funcionamento do equipamento é a presença de detergentes ou
sabõ es, portanto, a á gua que vai para a caixa separadora deve ser isenta destes
produtos.

O funcionamento das caixas separadoras de á gua e ó leo ocorre da seguinte


maneira:

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Imagem 06 – Sistema de funcionamento da caixa separadora de água e óleo – SÃO

O afluente contendo á gua e ó leo entra pelo tubo de entrada (1), sendo
despejado no cesto separador de só lidos (2) onde haverá a retençã o de só lidos de
tamanhos superiores a 5 mm. Devido à reduçã o considerá vel na velocidade do fluido,
boa parte do ó leo já iniciará separaçã o nesse ponto.
O afluente segue em frente sendo retirado por um tubo instalado pró ximo ao
fundo da primeira câ mara e destinado ao lado de cima da segunda câ mara (3). O
afluente entã o irá atravessar o filtro coalescedor (4) que tem a funçã o de aumentar o
caminho percorrido pelo afluente e, consequentemente o tempo de residência no
equipamento. O filtro coalescedor favorece o aumento do tamanho das gotas de ó leo
contidas no afluente, favorecendo a separaçã o. Nessa câ mara é possível retirar parte
do ó leo separado através do coletor de ó leo (5).
O afluente segue em frente sendo retirado por uma ranhura pró xima ao
fundo da segunda câ mara e destinada ao lado de cima da terceira câ mara (6), onde
haverá uma ú ltima separaçã o das gotas remanescentes de ó leo.
O afluente é finalmente retirado da terceira câ mara por um tubo instalado
pró ximo ao fundo (7) podendo agora ser destinado à rede coletora (8).
A norma NBR 13786 exige que os postos de serviço de todas as classes, com
exceçã o dos postos classificados como classe 0, possuam de contençã o na projeçã o da
cobertura das bombas e caixa separadora de á gua e ó leo (SAO).

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Canaleta de Contenção na Projeção da Cobertura: As canaletas devem ser


impermeá veis e destinam-se à captaçã o e conduçã o para a SAO de pequenos
vazamentos devido a transbordamentos provenientes dos tanques dos veículos que
abastecem no posto, de á guas provenientes da á rea de abastecimento e a da á gua da
chuva trazida pelo vento (NBR 14605 e NBR 13786). Segundo a norma NBR 14605, as
canaletas da á rea de abastecimento do posto devem ser construídas internamente à
projeçã o da cobertura. O seu conteú do deve ser conduzido por tubulaçã o até a caixa
separadora, como mostra a foto abaixo do POSTO CANOEIRO

Imagem 07 – Bombas Imagem 08 – Venda de lubrificantes

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ANÁLISE AMBIENTAL SIMPLIFICADA

As informaçõ es infra-mencionadas foram coletadas em arquivos


bibliográ ficos como o Atlas do Maranhã o (2002), Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE, Zoneamento Ecoló gico-Econô mico do Estado do Maranhã o – ZEE
(2001) e na Embrapa.

Aspectos fisiográficos, geológicos e geomorfológicos

Grajaú é um município do estado brasileiro do Maranhã o. Sua populaçã o, de


acordo com a estimativa populacional de 2021 foi de 70 692 habitantes.
O município é sede da Regiã o de Planejamento das Serras.
Grajaú foi construída e conquistada com o objetivo puramente lucrativo, ou
seja, econô mico, sendo assim toda a sua histó ria está intensamente ligada a sua
produçã o econô mica.
Quando descoberta a navegaçã o do Rio Grajaú e consequentemente, a ligaçã o
do sertã o com a metró pole, vá rias sesmarias foram compradas e logo começou a
povoaçã o daquelas paragens, implantando-se fazendas para a pastagem dos rebanhos
de gado e cavalo, atividade esta que se tornaria a principal fonte geradora de
economia do Porto da Chapada, sendo que até hoje tem papel importante na
economia, gerando empregos e movimentando recursos.
Era visível a importâ ncia daquele Porto no contexto só cio econô mico no Sul
do Maranhã o, sendo que fora destinado para este porto fluvial, diante de sua
privilegiada posiçã o geográ fica, o empó rio comercial dos nossos e de outros sertõ es.

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Imagem 11 - Mapa de localização do município de Grajaú

Localizado na mesorregiã o Centro Maranhense, Grajaú integra com os


municípios de Arame, Barra do Corda, Joselâ ndia, Sítio Novo e Tuntum a microrregiã o
do Alto Mearim e Grajaú . Possui uma á rea de 8 863 quilô metros quadrados,sendo este
o terceiro municipio em á rea territorial do Maranhã o. Dista de Sã o Luís, a capital do
estado, 418 quilô metros, ligada a esta pela BR-226 e a MA-006. O município é um dos
vinte mais populosos do Maranhã o.
A sede do município encontra-se a 130 metros de altitude, limitando-se
ao norte com Arame, ao nordeste com Itaipava do Grajaú , a leste com Barra do Corda,
ao sul com Formosa da Serra Negra, a oeste com Sítio Novo e
ao noroeste com Amarante do Maranhã o.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao
período de 1961 a 1995, a menor temperatura registrada em Grajaú foi de 10 °C em
quatro ocasiõ es, todas em 1978, a primeira em 20 de junho e as demais em agosto
(nos dias 3, 5 e 22), e a maior atingiu 38,5 °C em 27 de setembro de 1972. O maior
acumulado de precipitaçã o em 24 horas foi de 204,2 milímetros (mm) em 16 de
novembro de 1974. Outros grandes acumulados iguais ou superiores a 100 mm foram
151 mm em 16 de janeiro de 1992, 138 mm em 27 de janeiro de 1992, 122,1 mm em
9 de fevereiro de 1989, 116,7 mm em 8 de março de 1982, 116,2 mm em 28 de abril

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de 1979, 115 mm em 19 de outubro de 1979, 112,5 mm em 6 de fevereiro de 1995,


112,4 mm em 21 de dezembro de 1987, 112 mm em 4 de fevereiro de 1976,
111,8 mm em 3 de novembro de 1991 e 100 mm em 12 de dezembro de
1977. Fevereiro de 1985, com 514,6 mm, foi o mês de maior precipitaçã o.

EXIGÊNCIAS E RECOMENDAÇÕES CONSTANTES NO VERSO DA LICENÇA DE


INSTALAÇÃO

Condicionantes sã o recomendaçõ es definidas pelo Ó rgã o Ambiental e que o


empreendedor deverá atender pois fazem parte dos requisitos de concessã o da
licença ambiental. Caso o empreendedor nã o atenda qualquer condicionante da
licença, esta poderá ser suspensa, nã o ser concedida nas etapas sucessivas ou nã o ser
renovada. A seguir serã o listadas as condicionantes estipuladas pelo ó rgã o ambiental
competente pela concessã o da licença de operaçã o do POSTO CANOEIRO e avaliadas
conforme o que dispõ e na legislaçã o e normatizaçã o aplicá vel, sendo estas
evidenciadas em visita in loco.

RECOMENDAÇÕES GERAIS:

CONDICIONANTES/RECOMENDAÇÕES

1.1 O empreendedor, AUTO POSTO CANOEIRO LTDA POSTO CANOEIRO,


inscrito no CNPJ:35.169.374/0001-10, por meio desta Renovação
da Licença Ambiental de Operação, está autorizado a operar, o
empreendimento, COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS E DERIVADOS DE
PETRÓLEO, localizado no endereço, ROD. BR 226. Nº1529, KM216,
BAIRRO CANOEIRO, GRAJAÚ-MA, nas proximidades das Coordenadas
Geográficas: Lat. 04°27'01.3"S e Long.43°53'27.2"W.

1.2 Esta Licença diz respeito aos aspectos ambientais e não exime o
empreendedor do atendimento às demais licenças e autorizações
federais, estaduais e municipais exigíveis por lei;

1.3 Esta Licença não é considerada como título para fins de


reconhecimento do direito de propriedade ou posse de imóvel.

1.4 A presente licença ambiental foi expedida com base em informações


e documentos juntados pelo requerente, de sua exclusiva
responsabilidade.

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1.5 A SEMA não se responsabiliza por eventual uso indevido da


presente Licença, advindo de dolo ou má fé.

Art. 2º São objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos:

I - assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água,


em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos;

II - a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte


aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável;

III - a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural


ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais.

IV - incentivar e promover a captação, a preservação e o aproveitamento de


águas pluviais.

Art. 3º Constituem diretrizes gerais de ação para implementação da Política


Nacional de Recursos Hídricos:

I - a gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos de


quantidade e qualidade;

II - a adequação da gestão de recursos hídricos às diversidades físicas, bióticas,


demográficas, econômicas, sociais e culturais das diversas regiões do País;

III - a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental;

IV - a articulação do planejamento de recursos hídricos com o dos setores


usuários e com os planejamentos regional, estadual e nacional;

V - a articulação da gestão de recursos hídricos com a do uso do solo;

VI - a integração da gestão das bacias hidrográficas com a dos sistemas


estuarinos e zonas costeiras.

1.1.2. o empreendedor está ciente de que estão sujeitos a outorga pelo


Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos,
especificamente (conforme Art 12, da Lei Federal nº 9.433/1997):

I. Captação de parcela da água existente em um corpo de água para


consumo final ou insumo de processo produtivo;

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II. Extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou


insumo de processo produtivo;
III. Lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos ou gasoso,
tratado ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição
final.

2.2 Exigências relativas ao Controle de Efluentes Líquidos

2.2.1 O empreendedor está ciente de que os esgotos sanitários do


estabelecimento devem ser segregados dos demais efluentes e
lançados em rede pública coletora ou receber tratamento no próprio
local, de acordo com as Normas NBR 7229/93 e NBR 13.969/97 da
ABNT e Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente –
CONAMA, n.º 357/2005 e 430/2011;

2.2.2 Será definido como percentual mínimo aceitável para a


eficiência de tratamento o índice de 90% para o efluente tratado em
Estação de Tratamento de Efluente a ser lançado em manancial ou
outra forma de disposição final, conforme Portaria SEMA nº
79/2013

2.2.3 O empreendedor está ciente de que os efluentes de qualquer


fonte poluidora somente poderão ser lançados direta ou
indiretamente nos corpos d’água com AUTORIZAÇÃO do órgão
ambiental competente, conforme ditames das Resoluções do
CONAMA, nº 357/05 e 430/11;

2.2.4 O empreendedor está ciente de que quando existirem áreas


onde haja possibilidade de ocorrência de derramamentos acidentais
de substâncias oleosas (por exemplo: bacias de contenção de tanques
aéreos de combustíveis, áreas de abastecimento de veículos, oficinas
de manutenção de máquinas/equipamentos, áreas de armazenagem
de óleo lubrificante, etc.) é obrigatória a instalação de pisos
impermeáveis e sistemas de drenagem (exemplo: canaletas)
interligados a caixas separadoras de água-óleo, e desde que esta
atenda as exigências da Resolução CONAMA n° 357/2005 e n°
430/2011, QUE LIMITA EM 20 MG/LITRO A CONCENTRAÇÃO
MÁXIMA DE ÓLEOS E GRAXAS NA SAÍDA da caixa (ou que atendam
ou que atendam a normas mais restritivas).

2.2.5 O empreendedor está ciente de que é proibido lançar em via


pública, rede de drenagem ou nos corpos receptores qualquer resíduo
ou efluente proveniente de vazamento ou derramamento acidental.

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2.2.6 O empreendedor deverá manter em bom estado o sistema de


drenagem de águas pluviais, de modo a evitar carreamento de
material para áreas externas à área da empresa.

O empreendimento não realiza a emissão de nenhuma fonte poluente em


corpos d’aguas próximo ou distante da área de influência direta.

2.3 Exigências relativas ao Controle de Resíduos

2.3.1 Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser


observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução,
reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição
final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com a Lei
Federal nº 12.305/2010.

2.3.2 O empreendedor deverá armazenar os resíduos (segundo


classificação da “NBR - 10.004 – Resíduos Sólidos – Classificação”) de
acordo com as normas “NBR - 12.235 – Armazenamento de resíduos
sólidos perigosos” e “NBR - 11.174 - Armazenamento de resíduos
classes II - não inertes e III – inerte”, da ABNT.

2.3.3 Os resíduos sólidos deverão ser adequadamente segregados,


acondicionados, coletados, armazenados e transportados, de forma
segura, até o destino final, não podendo ser jogados em locais
impróprios como terrenos baldios (públicos ou privados), beiras de
estrada, proximidades de nascentes, brejos, riachos, rios, lagos, lagoas,
mangues, orla marítima, campos, áreas de parques e de preservação e
outros ambientes igualmente frágeis.

2.3.4 O empreendedor está ciente de que todo óleo lubrificante usado


ou contaminado deverá ser recolhido, coletado e ter destinação final,
de modo que não afete negativamente o meio ambiente e propicie a
máxima recuperação dos constituintes nele contidos, na forma prevista
na Resolução CONAMA n° 362/2005.

Atualmente o empreendimento possui uma produção de resíduos sólidos


relativamente irrelevantes, sob o ponto de vista das características: papel,
papelão. Os demais não são coletados pelo serviço público de limpeza urbana e,
mesmo não possuindo quantidades relevantes. Ao que se percebeu o

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empreendimento ainda não possui uma estratégia de destinação ou disposição


final ambientalmente adequada.

2.5.1 Visando o conforto da comunidade, o empreendedor deverá


realizar o controle do ruído na fonte (exemplo: troca de maquinário,
manutenção preventiva, etc.) e/ou na trajetória (exemplo:
enclausuramento de maquinário, realização de processos produtivos
ruidosos em ambientes fechados, plantio de árvores visando a
formação de “barreira vegetal”, etc.).

2.5.2 O empreendedor deverá atender à NBR-10.151 (Avaliação do


Ruído em Áreas Habitadas visando o conforto da comunidade),
Resolução CONAMA n°001/90 (Dispõe sobre critérios de padrões de
emissão de ruídos) e Lei Estadual n° 5.715/93, ou aquelas que venham
a substituí-las.

2.4 Exigências relativas ao Controle de Emissões Atmosféricas

2.4.1 Devem ser tomadas providências em relação às operações ou


fontes geradoras de emissões atmosféricas fugitivas a fim de minimizá-
las (ou seja, diminuir, ou mesmo impedir o arraste de material
particulado pela ação dos ventos), tais como: enclausuramento de
instalações, armazenamento fechado de material, umidificação do solo,
pavimentação e limpeza de áreas e vias de transporte.

2.4.2 As emissões atmosféricas pontuais (após devido controle


ambiental) devem ser lançadas para a atmosfera livre de forma a
permitir uma boa dispersão, preferencialmente através de dutos ou
chaminés, e não poderão resultar em concentrações ambientais no
entorno da instalação da fonte emissora superiores às vigentes como
padrão de qualidade do ar.

2.4.3 As fontes de emissões atmosféricas fugitivas e/ou pontuais,


deverão atender aos ditames da Resolução CONAMA nº 008/1990, que
estabelece, em nível nacional, limites máximos de emissão de Poluentes
do ar;

O empreendimento não pratica nenhum ato que resulte em crime ambiental


que possam causar danos à saúde humana ou animal, ou que possam causar
significativo dano a flora. Já que todas as atividades executadas no
empreendimento passou pelo crivo do licenciamento ambiental aprovativo. E
desde que o mesmo ainda mantém as atividades originais. Contudo, é
necessário que esta condicionante seja monitorada frequentemente.

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2.6 Exigências relativas aos requisitos de Segurança contra


Incêndio e Pânico

2.6.1 O empreendedor deverá obedecer aos requisitos de Segurança


contra Incêndio e Pânico (indispensáveis para promover a segurança
de pessoas, instalações e mercadorias) conforme o Certificado de
Aprovação, ou ato equivalente, fornecido pelo Corpo de Bombeiros
Militar (de acordo com a Lei Estadual n° 6.546/1995 - Dispõe sobre o
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado do Maranhão
e dá outras providências);

Sob o ponto de vista do combate a incêndio a empresa é dotada de plano de


combate a incêndio e pânico aprovado pelo corpo de bombeiros do Estado do
Maranhão, bem como dispondo em seu ambiente físico os seguintes
dispositivos de proteção, tais como, extintores, iluminação e sinalização de
segurança.

2.7 Exigências relativas ao Controle de Riscos Tecnológicos


envolvendo Produtos Químicos

2.7.1 O empreendedor deverá atentar, no mínimo, aos seguintes itens


abaixo, no que tange aos Riscos Tecnológicos envolvendo Produtos
Químicos:

I - Segregação - Esta técnica visa a separação dos diferentes fluxos de


produtos químicos utilizados no processo produtivo, de modo a evitar
que produtos perigosos contaminem aqueles não perigosos, reduzindo
o volume de resíduos tóxicos e, consequentemente, reduzindo os custos
associados ao seu tratamento e disposição. Devem ser segregados
conforme suas compatibilidades de forma a prevenir reações entre os
produtos por ocasião de vazamentos ou, ainda, que substâncias
corrosivas possam atingir recipientes íntegros.

II - Acondicionamento - Os contêineres e tambores, ou outros tipos de


embalagens, para acondicionamento de produtos químicos devem
estar em boas condições de uso (sem defeitos ou ferrugem acentuada),
serem resistentes ao ataque dos produtos armazenados, identificados
corretamente, e sua disposição na área de armazenamento deve ser
feita de tal forma que possam ser facilmente inspecionados. Caso haja
necessidade de tanques de armazenamento de produtos químicos, dar
preferência a tanques aéreos munidos com diques de contenção.

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RELATÓRIO DE DESENVOL VIMENTO AMBIENTAL -
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III - Armazenamento - O armazenamento de produtos químicos deve


ser feito, preferencialmente, em locais cobertos, bem ventilados, que
possuam piso impermeável e dispositivo para contenção, evitando a
percolação de substâncias para o solo e água subterrânea.

IV - Manutenção - Realizar inspeções periódicas, bem como


manutenção preventiva e corretiva, dos sistemas que contém produtos
químicos.

V - Resposta à Emergência - Deverá ser atendido o Plano para Resposta


à Emergência contendo procedimentos e incluindo medidas como:
ações a serem tomadas em casos de derramamento ou vazamento,
remoção imediata do resíduo da bacia de contenção, destinação
adequada dos resíduos contaminados gerados, lista de equipamentos
de segurança existentes, bem como sua localização, tipo de material e
capacidade etc.

VI – Disposição Correta de Resíduos Originários de Acidentes com


Produtos Químicos - Não lançar em rede de drenagem ou nos corpos
receptores qualquer resíduo ou efluente proveniente de vazamento ou
derramamento acidental;

VII – Gerenciamento de Áreas Contaminadas - Atender à Resolução


CONAMA nº 420/2009, que dispõe sobre critérios e valores
orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias
químicas estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de
áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de
atividades antrópicas;

VIII – Treinamento - Deverá ser realizado treinamento envolvendo


todas as etapas de transporte, manuseio/manipulação e resposta a
emergência envolvendo produtos químicos, consistindo no
estabelecimento de um programa de capacitação profissional que
inclua cursos técnicos e de desenvolvimento pessoal para os
funcionários, objetivando melhorias no desempenho de suas tarefas,
com consciência ambiental, responsabilidade e segurança;.

O empreendimento está ciente de sua responsabilidade quanto a logística


reversa destes materiais descritos na condicionante.

3 - Condições Específicas – Sobre a solicitação da Renovação


da Licença de Operação:

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3.1 O empreendedor deverá apresentar, quando da solicitação


da Renovação da Licença de Operação, os seguintes estudos
ambientais (além dos outros documentos exigidos no
procedimento de licenciamento ambiental):

3.1.1 Relatório de Desempenho Ambiental - RDA ;

3.1.2 O empreendedor deverá apresentar também, quando da


solicitação da Renovação da Licença de Operação, os demais
documentos exigidos na legislação em vigor.

Atualmente o empreendedor vem buscando seguir todas as recomendações


sugeridas no ato de concessão da licença ambiental de Operação - LO e dos
demais órgãos fiscalizadores e de controle, tais como Ministério do Trabalho,
Corpo de Bombeiros, entre outros. Contudo, esta condicionante relaciona-se
com todas as outras descritas e nas que houver algum tipo de pendência,
inadequação ou qualquer outra condição que comprometa o funcionamento
eficiente, seguro ou ambientalmente correto deve ser tomadas medidas de
controle que corrijam tais situações.

INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL

A qualidade ambiental é o equilíbrio existente entre os três fatores ecoló gicos


que formam o meio ambiente (meio abió tico, bió tico e antró pico) e todos os níveis de
atividades humanas. No entanto este equilíbrio exige que todas as formas de energia
subtraídas e somadas ao meio sejam consumidas e transformadas sem provocar
nenhum dano ou impacto negativo ao meio físico, bioló gico e ao ser humano.
O desempenho ambiental de um empreendimento diz respeito ao
cumprimento de determinados indicadores estabelecidos na licença ambiental da
atividade, os quais estã o diretamente vinculados ao padrã o de qualidade ambiental
que o empreendimento deve objetivar durante a existência dos serviços que oferece.
Cada ambiente tem suas especificidades e os indicadores ao serem escolhidos
para a quantificaçã o e mensuraçã o de sua qualidade e desempenho ambiental deve

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RELATÓRIO DE DESENVOL VIMENTO AMBIENTAL -
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ser adequada a sua realidade. A formulaçã o de indicadores ao longo dos


procedimentos de licenciamento ambiental vem-se consolidando como uma
importante ferramenta para planejamento e avaliaçã o de parâ metros e controle sobre
as atividades que tenham baixa, média ou alta potencialidade de degradaçã o
ambiental. A correta utilizaçã o e leitura de indicadores possibilita o fortalecimento
das decisõ es, facilitando, entre outras dinâ micas, uma fiscalizaçã o mais enérgica e a
exigência do cumprimento das condicionantes das atividades licenciadas.
Em suma, os indicadores buscam congregar todos os fenô menos ao ponto de
se poder desmistificar a complexa realidade e simplificá -la a uma situaçã o em que se
possam estabelecer diretrizes de gestã o dos ambientes em prol ao equilíbrio entre as
atividades econô micas de uma sociedade humana e o meio natural.
Para tanto, foi-se estabelecido os seguintes Indicadores de Desempenho
Ambiental – IDA (ver Tabela 1) para a posterior avaliaçã o do desempenho do
empreendimento quanto à atividade de Fabricaçã o de ó leo vegetal em bruto, com
base nas exigências e recomendaçõ es estabelecidos na licença ambiental.

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Cada indicador apresentado em tabela possuirá um peso correspondente à


satisfaçã o de suas condiçõ es quanto ao que se foi exigido na licença ambiental. Este
peso terá duas naturezas, uma positiva e outra negativa. Ao fim, serã o somados todos
os pesos e o enquadramento da atividade do empreendimento dentro de um
parâ metro de desempenho ambiental.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este relató rio conjugado de cumprimento das condicionantes e de


desempenho ambiental visa a revalidaçã o da Licença de Operaçã o, requerida pelo
POSTO CANOEIRO, através de recomendaçã o da SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO
AMBEITE - SEMA, condicionado ao cumprimento das recomendaçõ es apresentadas e
aos itens comentados nas condicionantes. Vale ressaltar e esclarecer que os fatos
descritos e utilizados para a avaliaçã o dos cumprimentos das condicionantes, bem
como para a constataçã o do desempenho ambiental (ocorrido ou nã o) por parte do
empreendedor em questã o, estã o baseados em documentos e informaçõ es prestadas
pelos funcioná rios responsá veis pelo empreendimento, assim como por vistorias em
campo e documentos anexados a este relató rio. Fica a cargo do empreendedor a
responsabilidade do cumprimento das condicionantes e recomendaçõ es propostas,
sendo a execuçã o, operaçã o, comprovaçã o de eficiência e/ou gerenciamento dos
mesmos de inteira responsabilidade da pró pria empresa, seu projetista e/ou
idealizadores.
O comprometimento da veracidade das informaçõ es aqui apresentadas fica
formalizado por meio da Anotaçã o de Responsabilidade Técnica (Anexo I) e como
forma de identificar os consultores deste relató rio seguem como anexos também seus
respectivos 45 Cadastros Técnicos Federais de Instrumentos de Defesa Ambiental é
junto ao IBAMA de cará ter obrigató rio para pessoas físicas que se dediquem à
consultoria técnica sobre problemas ecoló gicos e ambientais destinadas ao controle
de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras.

Grajaú , 10 de Marçoç de 2022


GRAJAÚ-MA 08 DE ABRIL 2024
RAIMUNDO NONATO LIMA
NETO ENG. AMBIENTAL

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RELATÓRIO DE DESENVOL VIMENTO AMBIENTAL -
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LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICADA

Os principais instrumentos legais consultados para a elaboraçã o do


presente documento foram:

 Constituição Federal, art.23, de 05/10/88 – Define as competências comuns da


Uniã o, dos Estados, dos Municípios, entre os quais, a proteçã o do meio ambiente à
poluiçã o em qualquer de suas formas;
 Resolução do CONAMA nº 237/1997 - Regula os aspectos de licenciamento
ambiental estabelecido na Política Nacional do Meio Ambiente – Data da Legislaçã o
de 22/12/1997 – Publicaçã o Diá ria Oficial da Uniã o (DOU) em 22/12/1997.
 Lei Federal nº 6938/81 – Política Nacional do Meio Ambiente.
 Resolução do CONAMA nº 273/2000 - Dispõ e sobre prevençã o e controle da
poluiçã o em postos de combustíveis e serviços – Data da Legislaçã o de
29/11/2000 - Publicaçã o Diá rio Oficial da Uniã o (DOU) em 08/01/2001.
 Resolução do CONAMA nº 357/2005 e 397/08 - Dispõ e sobre a classificaçã o dos
corpos de á gua e diretrizes e diretrizes ambientais para o seu enquadramento,
bem como estabelece as condiçõ es e padrõ es de lançamento de efluentes, e dá
outras providências. Data da Legislaçã o de 17/03/2005 - Publicaçã o Diá ria Oficial
da Uniã o (DOU) em 18/03/2005.
 Lei nº 5.405 de 08.04.92- Que institui o Có digo de Proteçã o do Meio Ambiente e
dispõ e sobre o Sistema Estadual do Meio Ambiente e o uso adequado dos recursos
naturais do Estado do Maranhã o.
 Lei nº 7.347 de 24.07.85 - Disciplina a Açã o Civil Pú blica de responsabilidade por
danos causados ao meio ambiente e ao consumidor.
 Lei nº 9.605 de 12.02.98 - Dispõ e sobre a Lei de Crimes Ambientais
 Resolução do CONAMA Nº 09 / 1993 - Dispõ e sobre descarte de ó leos
lubrificantes usados.
 CETESB – Produtos Perigosos.
 Manual de Impactos Ambientais – 1999 – Banco do Nordeste.
 NBR13312 /01 – Posto de serviço – Construçã o de tanque atmosférico
subterrâ neo em aço-carbono.

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 NBR13212 – Posto de serviço - Tanque atmosférico subterrâ neo em resina termo


fixa, reforçada com fibra de vidro de parede simples ou dupla.
 NBR5244 NB 370 – Determinaçã o da resistência relativa de isolantes só lidos à
ruptura causada por descargas superficiais.
 NBR13781 – Posto de serviço– Manuseio e instalaçã o de tanque subterrâ neo de
combustíveis.
 NBR13782 – Posto de serviço- Sistemas de proteçã o externa para tanque
atmosférico subterrâ neo em aço-carbono.
 NBR13783 – Instalaçã o hidrá ulica de tanque atmosférico subterrâ neo em postos
de serviço.
 NBR13784 – Detecçã o de vazamento em postos de serviço.
 NBR13785 – Posto de serviço - Construçã o de tanque atmosférico de parede
dupla, Jaquetado.
 NBR13786 – Posto de serviço - Seleçã o de equipamentos e sistemas para
instalaçõ es subterrâ neas de combustíveis
 NBR13787 – Controle de estoque dos sistemas de armazenamento subterrâ neo de
combustíveis (SASC) nos postos de serviço.
 NBR13788 – Proteçã o cató dica para sistemas de armazenamento subterrâ neo de
combustíveis (SASC) em posto de serviço.
 NBR14605 – Posto de serviço - Sistema de drenagem oleosa.
 NBR14606 – Postos de serviço - Entrada em espaço confinado.
 NBR14623 – Posto de serviço - Poço de monitoramento para detecçã o de
vazamento.
 NBR14632 – Postos de serviço - Procedimentos para recuperaçã o, com resinas
termo fixas reforçada com fibra de vidro, de tanque subterrâ neo instalado.
 NBR14639 – Posto de serviço - Instalaçõ es elétricas.
 NBR14722 – Posto de serviço - Tubulaçã o nã o metá lica.
 NBR14867 – Posto de serviço - Tubos metá licos flexíveis.
 NBR14973 – Posto de serviço - Remoçã o e destinaçã o de tanques subterrâ neos
usados.
 NR-09 - Programa de Prevençã o de Riscos Ambientais (PPRA)

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ENG.CIVIL WELESON ANDRADE ALMEIDA

CREA-MA 111888570-8

AUTO POSTO CANOEIRO

CNPJ:35.169.374/0001-10

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