Revestimentos Metálicos: Curso de Formação de Inspetor de Equipamentos
Revestimentos Metálicos: Curso de Formação de Inspetor de Equipamentos
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METÁLICOS
CURSO DE FORMAÇÃO DE INSPETOR DE EQUIPAMENTOS
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REVESTIMENTOS
MECANISMOS DE PROTEÇÃO
Os mecanismos de proteção anticorrosiva, conferidos por uma tinta ou sistema de pintura, são
definidos tomando-se a superfície metálica como referência.
- Barreira;
BARREIRA
Exceção: Casos em que a própria película é atacada pelo meio corrosivo ou danificada por
ações mecânicas.
As tintas de fundo contêm determinados pigmentos inibidores que dão origem à formação de
uma camada passiva sobre a superfície do metal, impedindo que sofra o processo de corrosão.
PROTEÇÃO CATÓDICA
Mecanismo usado para ampliar a vida de um revestimento: consiste em formar uma pilha
galvânica entre o metal base e o metal ou pigmento metálico do revestimento.
Ocorre quando se utiliza revestimentos metálicos menos nobres que o metal a ser protegido,
ou tintas com pigmento de zinco.
REVESTIMENTOS METÁLICOS
Objetivos:
ELETRODEPOSIÇÃO
Um dos métodos importantes para produzir revestimentos finos e aderentes sobre substratos
metálicos, sendo também possível realizar este processo sobre substratos não-metálicos.
Os eletrólitos utilizados são, normalmente, soluções aquosas dos íons que se quer depositar.
Todos os substratos a serem revestidos têm que passar por um processo prévio de
desengraxamento e/ou decapagem.
- A peça que será revestida torna-se o catodo e, ao se passar a corrente elétrica, os íons da
solução se reduzem no catodo formando o revestimento aderente.
CARACTERÍSTICAS DA ELETRODEPOSIÇÃO
TRATAMENTOS PÓS-ELETRODEPOSIÇÃO
IMERSÃO A QUENTE
Pós-tratamentos: processos para reduzir a espessura do metal fundido que adere ao metal
base;
- Cromatização;
- Fosfatização;
- Recozimentos de peças revestidas com zinco (conversão do revestimento em uma camada
de liga);
- Anodização de materiais aluminizados.
ESTANHAGEM A QUENTE
Os revestimentos de zinco são geralmente especificados como peso por unidade de área.
Particularidades:
- Temperaturas mais altas devido ao ponto de fusão mais alto do alumínio causam perdas na
resistência à tração de componentes de aço, e uma velocidade maior de formação de óxido;
- Rápida reação entre o ferro e o alumínio, formando Fe2Al5 duro, que penetra irregularmente
no aço;
- Manchamento e riscamento devido à formação de camada de óxido não-uniforme sobre o
revestimento de alumínio;
- Alto grau de resistência à corrosão em temperaturas elevadas. Isto tem sido atribuído à
formação de películas de alumina espessas e altamente aderentes.
METALIZAÇÃO
As partículas fundidas são impulsionadas a velocidades muito altas contra a superfície a ser
revestida e, quando em contato com a superfície, aderem a ela.
A espessura desejada é conseguida movendo-se a pistola de metalização, e pela aplicação de
camadas sucessivas.
O metal depositado adere ao substrato puramente por forças mecânicas. O revestimento
contém óxidos e poros, devido ao método de aplicação.
Vários materiais podem ser usados como revestimentos: o zinco e o alumínio são
frequentemente metalizados sobre superfície de aço.
O zinco protege o aço pela ação sacrificial, e o alumínio pela formação de uma película de
óxido protetora.
- O metal de revestimento pode ter um ponto de fusão mais alto que o substrato;
DESVANTAGENS DA METALIZAÇÃO:
- O processo é caro;
- A adesão do revestimento é menor do que aquela obtida pelo processo de imersão a quente;
Revestimento de alta qualidade feito sobre chapas de aço carbono ou de aços de baixa liga, em
que se consegue uma forte ligação metalúrgica na interface bimetálica, constituindo o que se
chama de “chapas cladeadas” ou “conjugadas”.
A espessura da chapa de revestimento é geralmente cerca de 4 mm.
A soldagem por explosão é um processo de soldagem no estado sólido que é obtido a partir
da deformação plástica superficial dos metais ocorrida após colisão de uma peça acelerada,
lançada em alta velocidade contra outra através da detonação calculada de um explosivo.
A colisão é muito violenta liberando um jato metálico formado a partir do impacto pontual
entre as partes que serão soldadas. As superfícies novas são fortemente comprimidas, uma a
outra, pela ação do explosivo.
Este jato limpa a face do metal retirando sua película superficial, ele faz uma espécie de
decapagem, liberando-as de óxidos e impurezas.
- Com arranjo das placas em paralelo: Produz um cladeamento constante, pois suas condições
são alteradas ao longo da soldagem.
Nas placas em paralelo o ângulo obtido na detonação é pequeno, então o fluxo do jato de
metal é ininterrupto e a interface resultante é praticamente plana, por isto esta configuração é
chamada de regime laminar.
- Enquanto a detonação se move através da superfície do componente primário, ambas as
intensas pressões, a da frente de explosão e a gerada pela expansão dos gases aceleram o
componente primário a certo ângulo e velocidade;
- Velocidade de colisão;
- Ângulo de colisão;
- Velocidade do componente primário.
A intensa pressão necessária para se produzir a soldagem é gerada no ponto de colisão quando
as variáveis citadas estiverem entre limites perfeitamente definidos.
Estes limites são determinados pelas propriedades dos materiais a serem soldados.
As pressões forçam as superfícies dos dois componentes a um intimo contato e causa um fluxo
plástico localizado na área imediatamente próxima ao ponto de colisão.
Ao mesmo tempo o jato é formado no ponto de colisão. O jato varre para fora da superfície
original de cada componente qualquer filme de contaminação que possa estar presente.
Isto limpa o metal como é requerido para se obter uma soldagem perfeita.
Projeção de perfil típico da interface intermetálica entre metais cladeados por explosão
APLICAÇÕES DA SOLDAGEM POR EXPLOSÃO
As aplicações da soldagem por explosão variam de placas de grandes dimensões até pequenos
componentes eletrônicos.
Sua maior aplicação normalmente é para o "clad" para chapas de até 6 metros de
comprimento. As maiores superfícies até agora soldadas por detonação têm até 40 m2.
VANTAGENS DO CLADEAMENTO
- Não é necessária rígida limpeza das superfícies (exceto a carepa em chapas de aço laminadas
a quente);
- Para aços carbono e baixa liga as superfícies sofrem endurecimento, sendo necessário um
alívio de tensões posterior;
- Há necessidade de se ter um local adequado e distante dos grandes centros para a execução
do processo;
- É perigoso;
REVESTIMENTOS NÃO-METÁLICOS
Aplicação de uma película não-metálica entre o meio corrosivo e o metal que se quer proteger.
Os mecanismos de proteção são, essencialmente, por barreira e por inibição anódica.
- Anodização
- Fosfatização
- Cromatização
Consiste em tornar mais espessa a camada protetora passivante existente em certos metais,
especialmente no alumínio.
A oxidação superficial pode ser por banhos oxidantes ou processo eletrolítico.
- Sobre o alumínio, a película de óxido produzida protege contra a corrosão em vários meios.
Este processo também pode ser subdividido em duas classes, dependendo da espessura de
óxido formada:
- Anodização dura: Os óxidos têm espessura de 50 a 100 μm e são usados para aumentar a
resistência à abrasão e ao desgaste.
- Tais materiais são também frequentemente tingidos por imersão em corantes líquidos,
para a obtenção da coloração desejada.
FOSFATIZAÇÃO
- Espessura varia de cerca de 2,5 μm até mais de 50 μm, em função do fosfato formado sobre a
superfície metálica.
- São usadas soluções de ácido fosfórico com fosfatos primários de ferro, manganês ou zinco,
seja separadamente ou em combinação.
CROMATIZAÇÃO
- Água salgada;
- Água de refrigeração;
- Tubulações de água de incêndio;
- Água potável.
Consiste na colocação de uma camada de vidro sobre a superfície metálica. Esta camada é
aplicada sob a forma de esmalte e fundida em fornos apropriados.
Consegue-se uma película de alta resistência química, muito utilizada na indústria química.
- Tintas industriais;