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Filosofia Da Arte

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Escola Salesiana de Artes e Ofícios

Filosofia

Filosofia da Arte – Estética

Docente: Discentes:
Hélida Lopes Alessandro Silva
André Ramos
Camila Fortes
Jélsia Craveiro
Joaquim Lavres
Rodrigo Monteiro

Mindelo, 17/05/2024
Índice
1. Introdução ......................................................................................................... 3
2. Filosofia da arte – Estética ............................................................................... 4
3. Arte pela arte .................................................................................................... 5
4. Arte utilitária .................................................................................................... 7
5. Arte em Cabo Verde ......................................................................................... 8
6. Conclusão ........................................................................................................ 12
7. Bibliografia ...................................................................................................... 14

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1. Introdução
A arte transcende a mera expressão estética. Ela é um reflexo da alma humana, um meio
pelo qual nós exploramos e interpretamos o mundo. Desde antigamente, a arte tem sido
uma manifestação poderosa da criatividade, da emoção e da experiência humana,
conectando-nos através do tempo e do espaço, e oferecendo a oportunidade de conhecer
e analisar diferentes culturas, perspetivas e realidades.

Ao longo da história, a definição e a compreensão da arte têm sido objeto de debate entre
filósofos, artistas e estudiosos. Desde os antigos gregos até os pensadores
contemporâneos, inúmeras teorias foram propostas para explicar o papel e o significado
da arte na sociedade. No entanto, apesar das diversas interpretações, há um consenso geral
de que a arte desempenha um papel fundamental na experiência humana, enriquecendo
nossas vidas de forma profunda e significativa.

Uma das características mais fascinantes da arte é sua capacidade de evocar emoções e
reflexões, seja através de uma pintura, escultura ou peça musical, a arte tem o poder de
nos transportar para um estado de contemplação, despertando sentimentos de admiração,
inspiração, alegria, tristeza ou até mesmo desconforto. Essa capacidade de nos mover
emocionalmente é o que torna a arte tão universalmente relevante e impactante. Além de
suas qualidades emocionais, ela tem seu papel na construção e na transmissão da
identidade cultural, em todas as sociedades, a arte é um meio de expressar as crenças, os
valores e as tradições de um povo. A arte também desafia nossas percepções e concepções
de mundo, ela nos convida a questionar, a refletir e a explorar novas ideias e conceitos.

Assim sendo, apesar de sua importância e ubiquidade, a arte continua a desafiar definições
precisas e de ser contida em uma única categoria, uma vez que ela é fluida, subjetiva e
multifacetada.

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2. Filosofia da arte – Estética
Na vastidão do universo humano, poucos campos de estudo despertam a imaginação e
provocam a reflexão tão profundamente quanto a filosofia da arte, também conhecida
como estética, uma palavra com origem no termo grego “aisthetiké”, que significa
“aquele que nota, que percebe”.

Desde os primórdios da humanidade, os seres humanos têm se dedicado à criação artística


como forma de expressão, comunicação e ponderação sobre o mundo ao seu redor,
fazendo com que a estética não seja apenas uma busca pela beleza superficial, mas sim
uma investigação dos mistérios por trás dessas expressões. Ela nos convida a questionar
o que é a arte, por que criamos arte e como ela nos afeta, isto é, um convite para explorar
as suas dimensões subjetivas e objetivas, desafiando-nos a examinar não apenas as obras
de arte em si, mas também nossas próprias respostas a elas.

Como disciplina filosófica, a estética surgiu no século XVIII com o alemão Alexander
Baumgarten, enquanto este defendia a sua tese de doutoramento sobre os princípios e
critérios gerais dos fenómenos estéticos, procurando esclarecer a natureza da expressão
artística, da experiência estética do gosto e do sentido da beleza.

No entanto, esta reflexão sobre o belo vem desde a antiguidade grega com pensamentos
de filósofos que marcam a história da arte ocidental. Platão por exemplo, dizia que a
beleza existe em si mesma no mundo inteligível, antes da sua existência nas coisas físicas,
ou seja, ele via a arte como uma imitação imperfeita da realidade, pois para ele, a
verdadeira beleza residia no mundo das ideias, não nas obras de arte mundanas. Por outro
lado, Aristóteles valorizava a arte como uma forma concreta e individual das coisas
sensíveis, não uma copia da realidade, mas sim, um melhor arranjo dela.

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3. Arte pela arte
A arte pela arte é um conceito que reflete a cerca da produção artística que valoriza a
expressão criativa pura, em oposição a qualquer propósito como moralidade, política, ou
utilidade prática, e enfatiza a autonomia da arte e a liberdade criativa do artista.

Os defensores da arte pela arte acreditam que tentar impor significados externos ou
utilidade prática à arte pode comprometer sua pureza e impacto estético. Eles defendem
que uma obra de arte deve ser apreciada por sua beleza, e argumentam, que a verdadeira
grandeza reside em sua capacidade buscar uma resposta emocional, provocar reflexão e
oferecer uma experiência estética única a todos aqueles que apreciam a obra de arte.

Um dos indivíduos importantes envolvidos na formação da noção de arte pela arte foi
Immanuel Kant, o filósofo alemão. Kant afirmou em seu importante livro “A Crítica do
Julgamento” de 1790, que o objetivo final da arte era oferecer uma experiência agradável
independente de quaisquer preocupações. Ele enfatizou a natureza autônoma dos
julgamentos estéticos, implicando que o significado e o valor da arte residem na sua
capacidade de provocar prazer no observador.

Mas a ideia de arte pela arte começou a evoluir durante o século XVIII, principalmente
com o advento do movimento artístico conhecido como Romantismo. Os artistas
românticos buscavam a liberdade criativa e expressiva, distanciando-se das restrições das
convenções acadêmicas e da necessidade de servir a propósitos utilitários ou religiosos.

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Apesar de todos os movimentos e as figuras (tanto artísticas como filosóficas) envolvidas,
foi no século XIX que a ideia de arte pela arte foi formalmente articulada e popularizada.
Acredita-se que o escritor suíço Benjamin Constant tenha sido a primeira pessoa a usar a
frase “arte pela arte”, num diário de 1804. Mas o termo é frequentemente creditado pelo
crítico de arte francês, Théophile Gautier e o artista americano, James Whistler. Eles
defendiam que a verdadeira arte deveria ser desinteressada, existindo por si mesma, sem
a necessidade de justificação externa, e acreditavam, que a arte deveria ser apreciada por
sua beleza e por sua capacidade de evocar uma resposta estética no espectador.

No final do século XIX e início do século XX, a ideia de arte pela arte continuou a
influenciar movimentos artísticos. Muitos artistas exploraram novas formas de expressão
artística, buscando transmitir emoções e experiências pessoais por meio de cores, formas
e símbolos. Eles desafiaram as convenções estabelecidas e buscaram uma maior liberdade
criativa, inspirando-se na ideia de que a arte deveria ser uma busca pela beleza e pela
verdade interior.

Obra "A Noite Estrelada" por Van Gogh, em 1889

No entanto, embora a ideia de arte pela arte defenda a valorização da expressão estética
e criativa como o propósito principal da arte, deve-se reconhecer que essa não é a única
perspetiva válida sobre a função da arte. Alguns, argumentam que essa abordagem
estética negligencia questões importantes relacionadas à sociedade. Para esses críticos, a
arte deveria estar conectada com o mundo ao seu redor e abordar questões sociais,
políticas e culturais relevantes.

Ao longo da história, diversos artistas e movimentos artísticos optaram por se engajar


ativamente em questões sociais, políticas e morais, utilizando sua arte como meio de
expressão e para provocar mudanças na sociedade. Essas abordagens destacam o
potencial transformador da arte, que vai além da mera contemplação estética, e onde
muitos artistas se vêm compelidos a retratar e comentar sobre as experiencias e realidades

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do mundo ao seu redor, utilizando a arte como uma forma de denúncia, protesto ou
reflexão crítica.

4. Arte utilitária
No coração da filosofia da arte está a busca pela expressão, pela beleza e pela
comunicação. No entanto, ao longo dos séculos, surgiram diferentes correntes de
pensamento que desafiaram as concepções tradicionais de arte, expandindo seus limites
e questionando seu propósito, sendo uma dessas correntes, a arte utilitária, que
diferentemente da arte contemplativa e decorativa, busca proporcionar uma experiência
estética que também serve a um propósito prático.

Ao longo da história, a arte utilitária tem desempenhado um papel excecional na vida


quotidiana das pessoas, encontrando-se em objetos tão simples quanto uma chaleira ou
tão complexos quanto móveis meticulosamente elaborados, servindo não apenas a um
propósito funcional, mas também enriquecendo a experiência humana, elevando o
ordinário ao extraordinário.

Ao criar arte utilitária, os artistas não estão apenas preocupados com a forma e a beleza
visual, mas também com a funcionalidade e o propósito do objeto. Eles buscam
harmonizar design e utilidade, criando peças que não apenas encantam os olhos, mas
também têm uma função específica na vida cotidiana, desafiando a dicotomia entre arte
e artesanato, e argumentando que a beleza e a funcionalidade podem e devem coexistir
harmoniosamente. Além disso, a arte utilitária ao desafiar as convenções estabelecidas,
questionando os limites do que é considerado "arte" e expandindo o escopo da
criatividade humana, estarão também desafiando os espectadores a reconsiderarem suas
preconcepções e a explorarem novas perspetivas sobre o que constitui a arte.

Entretanto, apesar de seus muitos benefícios e aplicações, a arte utilitária também enfrenta
desafios e críticas. Alguns argumentam que a ênfase na funcionalidade pode diluir a
expressão artística, transformando objetos em meros produtos comerciais. Outros
levantam preocupações sobre a mercantilização da arte, onde o valor de um objeto é
determinado mais pelo seu preço de mercado do que por sua qualidade estética ou
significado cultural.

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Embora enfrente inúmeras outras críticas até os dias de hoje, é pertinente relembrar que,
a arte utilitária não é apenas uma manifestação estética, mas sim um modo de vida. É uma
filosofia que nos convida a reconhecer a beleza em cada aspecto de nossa existência, a
encontrar significado e propósito mesmo nas tarefas mais mundanas, visto que, em um
mundo cada vez mais dominado pela funcionalidade impessoal, ela irá nos lembrar da
importância de cultivar a beleza em nossas vidas e de celebrar a síntese entre o útil e o
belo.

5. Arte em Cabo Verde


A arte em Cabo Verde é uma expressão multifacetada da identidade e cultura do
arquipélago. Com uma rica história marcada pela interação de culturas africanas,
europeias e ameríndias, e embora cinco séculos de cultura colonial portuguesa tenham
dominado as ilhas, as tradições próprias e únicas, sempre foram desenvolvidas e
permanecem na sociedade. A arte cabo-verdiana reflete essa diversidade e complexidade,
abrangendo várias formas de expressão, desde a música e dança até à literatura, artes
visuais e artesanato.

A música é uma das formas de arte mais proeminentes em Cabo Verde, com géneros
como a morna, coladeira, funaná e batuque, que ocupam um lugar central na vida cultural
do país. A morna, em particular, é amplamente reconhecida como um símbolo da alma
cabo-verdiana, com letras poéticas, abordando temas como o amor, a saudade e a
emigração. Muitos artistas trouxeram a música cabo-verdiana para o cenário
internacional, cativando audiências em todo o mundo com as poderosas interpretações
musicais.

Danças como a coladeira e o funaná são frequentemente realizadas em festas e


celebrações, proporcionando uma oportunidade para as pessoas se reunirem e celebrarem
a sua herança cultural comum. A energia contagiante destas danças reflete a alegria de
viver do povo cabo-verdiano e a sua capacidade de encontrar beleza e significado mesmo
nas circunstâncias mais difíceis.

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Cantora Cabo-verdiana Cesária Évora e dançarinas de batuque

A literatura também desempenha um papel importante na arte cabo-verdiana, com


escritores como Germano Almeida e Baltazar Lopes da Silva a explorarem temas como
a identidade, a migração e a história colonial através das suas obras. A poesia é
especialmente predominante na literatura cabo-verdiana, com poetas como Ovídio
Martins e Eugénio Tavares a ganharem destaque tanto a nível nacional como
internacional. As suas palavras ressoam com a beleza e a melancolia da vida em Cabo
Verde, oferecendo uma visão única da experiência cabo-verdiana.

As artes visuais em Cabo Verde refletem a rica história e cultura do arquipélago. A


expressão artística é diversificada, abrangendo pintura, escultura, fotografia, instalações
e arte contemporânea. As paisagens deslumbrantes e a vibrante vida cotidiana inspiram
muitos artistas cabo-verdianos, resultando em obras que capturam a beleza, a essência
única e a complexidade da vida no país.

A pintura em Cabo Verde é marcada por cores vivas e temas variados, desde retratos
realistas até representações abstratas que exploram questões sociais e culturais, a
fotografia como uma forma de “arte popular”, documentando a vida cotidiana, as
paisagens deslumbrantes e as tradições culturais do país. Além disso, a arte
contemporânea está florescendo em Cabo Verde, com artistas explorando uma variedade
de mídias e técnicas para expressar suas visões únicas do mundo. Galerias de arte e
espaços culturais em todo o país oferecem oportunidades para os artistas cabo-verdianos
como Tchalê Figueira e Leão Lopes, por exemplo, exibirem e compartilharem seu
trabalho com o mundo, ganhando assim, reconhecimento internacional pelo seu trabalho.

Esculturas em madeira, pedra e metal são encontradas em todo o país, muitas vezes
retratando figuras importantes da história cabo-verdiana, bem como temas da vida
cotidiana e da espiritualidade. A escultura também é usada em monumentos públicos e

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memoriais para homenagear líderes, figuras históricas e eventos significativos na história
do país.

Exemplo da arte Cabo-verdiana – pintura, escultura em pedra, e bijuteria

O artesanato é outra forma de expressão artística em Cabo Verde, os artesãos locais


produzem uma variedade de produtos únicos, desde tecidos e cestos e chapéus de palha
até cerâmica, bijuteria e instrumentos musicais. Muitos destes artigos são feitos à mão,
utilizando técnicas tradicionais transmitidas de geração em geração. O artesanato cabo-
verdiano não só serve como uma fonte de rendimento para muitas famílias, mas também
desempenha um papel na preservação das tradições culturais e na promoção do turismo
sustentável nas ilhas.

Na arquitetura, Cabo Verde apresenta uma fusão de estilos que refletem sua história
multicultural. As influências africanas, europeias e coloniais se entrelaçam em edifícios
e estruturas por todo o arquipélago. Por exemplo, nas ilhas mais antigas, como Santiago
e Fogo, é possível encontrar arquitetura colonial portuguesa, com casas coloridas de estilo
colonial e igrejas barrocas. Por outro lado, em ilhas mais recentes, como Sal e Boa Vista,
a arquitetura é frequentemente caracterizada por influências mais modernas,
especialmente em resorts e edifícios comerciais.

O teatro por sua vez, reflete a cultura e a identidade do país. Desde as raízes nas
manifestações tradicionais, o teatro Cabo-verdiano abrange uma variedade de temas, é
uma forma onde as pessoas se sentiram firmes e imbatíveis para expressar sentimentos e
emoções (como alegria, tristeza, preocupação, insatisfação…), um meio de divertimento
para demostrar e manifestar a cultura, e fazer criticas sociais, politicas, económicas e

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culturais. Através da dramatização e/ou até mesmo de dramatizações cómicas, refletem
aquilo que acontece na sociedade e transmitem historias e eventos do passado.

O teatro cabo-verdiano também serve como um espaço de encontro comunitário, onde as


pessoas se reúnem para apreciar performances ao vivo, compartilhar experiências e
promover a coesão social. É uma forma de arte dinâmica que evolui continuamente,
adaptando-se aos desafios e mudanças do mundo, enquanto mantém as raízes culturais.

Em suma, a arte em Cabo Verde é um reflexo vibrante da rica herança cultural e da


criatividade do povo cabo-verdiano, destacando, valorizando e apreciando os mínimos
detalhes culturais e das paisagens que o país tem a oferecer.

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6. Conclusão
No panorama complexo e dinâmico da filosofia da arte/estética, mergulhamos nas
profundezas do pensamento humano para compreender a complexa interação entre o belo,
o significado e a função na produção artística. Filósofos clássicos, como Platão e
Aristóteles, ofereceram as primeiras reflexões sobre a arte, focando-se na imitação e na
finalidade moral da arte.

A filosofia da arte é não apenas uma área de estudo acadêmico, mas sim, uma ferramenta
para o desenvolvimento do pensamento crítico e da sensibilidade estética. Ao questionar
e desafiar nossas percepções, a filosofia da arte nos convida a uma reflexão mais profunda
sobre o pensamento humano e o mundo ao nosso redor.

Da contemplação da arte pela arte à celebração da arte utilitária, cada vertente nos conduz
por caminhos distintos, porém intrinsecamente interligados, rumo a uma compreensão
mais profunda da condição humana e de nosso papel no mundo.

A arte pela arte, com sua ênfase na expressão pura e descomprometida, nos lembra da
capacidade transformadora da criatividade humana. Em um mundo onde a utilidade
muitas vezes dita o valor de uma obra, a arte pela arte nos desafia a valorizar a experiência
estética, a reconhecer a beleza como um fim em si mesmo. É através dessa perspectiva
que somos convidados a transcender as limitações do utilitarismo e a abraçar a riqueza
infinita do mundo da arte.

Por outro lado, a arte utilitária nos lembra da beleza que pode surgir da interseção entre
forma e função. Observamos, como objetos do cotidiano transcendem sua utilidade básica
para se tornarem peças de arte que enriquecem a experiência humana.

Em Cabo Verde, essa tradição de arte utilitária é profundamente enraizada na cultura, na


rica história e na diversidade do povo. Desde dos magníficos trabalhos em cerâmica e
pinturas representativas, às coloridas tapeçarias tecidas à mão. A arte cabo-verdiana não
se limita a objetos decorativos, mas também inclui expressões vibrante através da musica,
da literatura e artes visuais, todas refletindo a celebração da criatividade humana e
identidade da nação Cabo-verdiana, e mostrando como a arte é uma parte integral da vida
diária e uma ponte entre o passado e o presente.

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Assim, com base nesta abordagem da filosofia da arte e da rica tradição artística de Cabo
Verde, somos levados a uma conclusão inevitável: a arte é mais do que meramente bela
ou útil. Ela é uma força poderosa que transcende fronteiras e diferenças, que nos conecta
uns aos outros, ao mundo ao nosso redor e com algo maior do que nós mesmos.

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7. Bibliografia
Menezes, P. (2024). O que é Estética na Filosofia. Toda Matéria.
https://www.todamateria.com.br/estetica/

Rabisco da historia. (2024). Reflexões filosófica: A Arte e a Filosofia.


https://rabiscodahistoria.com/o-papel-da-filosofia-na-arte/

The island of Cabo Verde from the heart. (2024). Pessoas e cultura. https://www.visit-
caboverde.com/en/about-cabo-verde/people-and-culture

World atlas. (2017, 01 Agosto). A cultura de Cabo Verde.


https://www.worldatlas.com/articles/the-culture-of-cape-verde.html

Capeverde.com. (2021). Arte e cultura. https://www.capeverde.com/country-info/art-


and-culture

Meyer, I. (2023, 10 Julho). Arte pela Arte – O significado da Arte pela Arte. Art in
context. https://artincontext.org/art-for-arts-sake/

The art story. (2020). Arte pelo bem da arte. https://www.theartstory.org/definition/art-


for-art/

Davis, L. (2023, 31 Agosto). Arte pela arte – Debatendo o propósito da criação artística.
https://artfilemagazine.com/art-for-arts-sake/

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