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PORTUGUÊS

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Fonologia: Estudo dos sons

Fonema: é o menor elemento sonoro capaz de mudar o sentido de uma palavra. Ex.: amor-ator
Dífono: uma letra com som de dois fonemas. Ex.: taxi = ta/k/si
Dígrafo: duas letras com som de um fonema. Ex.: galho = ga/lh/o
Ditongo: encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba.
Ex.: Crescente – sé-rie (i = semivogal, e = vogal); Decrescente – pai (a = vogal, i = semivogal); Oral – pai, séria;
Nasal – mãe
Tritongo: É a sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre nessa ordem, numa só
silaba. Pode ser oral ou nasal. Exemplos: tritongo oral – Paraguai; tritongo nasal- quão
Hiato: é a ocorrência de duas vogais posicionadas uma ao lado da outra, mas separadas em sílabas vizinhas. Ex.: sa-ú-
de; ra-iz

MORFOLOGIA
OXITONAS: acentua-se toda oxítona terminada em A, E, O, EM(s)
PAROXÍTONAS: acentua-se toda paroxítona não terminadas em A, E, O, EM
PROPAROXÍTONAS: toda proparoxítona é acentuada
HIATO: 2 vogais em que cada uma se separa (ex: co-e-lho, ca-fe-í-na), quando a segunda vogal for I ou U tem que
acentuar (INDEPENDE DAS REGRAS DAS OXÍTONAS, PAROXÍTONAS E PROPAROXÍTONAS) Ex.: sa-í-
da = note que aqui, a regra do A, E, O, EM não se aplica
 DITONGOS ABERTOS (EI, EU, OI) recebem acento agudo quando são tônicos e estão no final da
palavra (ou seja, quando são monossílabos ou oxítonos tônicos. Ex.: tro-féu, a-néis)
 MONOSSÍLABAS TÔNICAS são acentuadas, seguidas ou não de S
Monossílaba – 1 sílaba
Dissílaba – 2 sílabas
Trissílaba – 3 sílabas
Polissílabas – 4+ sílabas
 NÃO ACENTUA-SE a primeira vogal dos HIATOS O-O e E-EM. Ex.: enjoo, voo, creem, veem
“Os vizinhos vêem mestre Romão entristecido”  ERRADO
“As pessoas vêem Papai Noel como o velhinho carismático”  ERRADO
“As pessoas não crêem em um homem como eu”  ERRADO

FORMAS NOMINAIS DO VERBO


1- INFINITIVO – nome do verbo – formado pela vogal temática + r.
Ex.: Estudar (pode ser pessoal ou impessoal)
Os alunos foram a coordenação para reclamar/reclamarem do calendário
No caso tanto faz o verbo flexionado pessoal (reclamar) como impessoal (reclamarem)
2- GERÚNDIO – indica uma ação contínua – possui “NDO” em seu final.
Ex.: estudando
3- PARTICÍPIO – indica uma ação concluída – possui “ADO/IDO” no caso de particípios regulares
Ex.: estudado, traduzido

USO DOS PORQUÊS


POR QUE = Usado no início das perguntas
POR QUÊ? = Usado no fim das perguntas
PORQUE = Usado nas respostas
PORQUÊ = Usado como substantivo

VOCATIVO = chamamento
Ex.: João, o açougueiro do bairro morreu ontem.
vocativo sujeito
APOSTO = explicação, especificação, resumo ou enumeração
Ex.: João, o açougueiro do bairro, morreu ontem.
sujeito aposto
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
PRÓCLISE (atraem) O ÁTONO DEVE VIR DEPOIS DO VERBO

 Palavras negativas: não, nunca, nada, ninguém, jamais, tampouco...


Ex.: não me falaram nada.
 Advérbios: já, aqui, talvez, somente, ainda, também, provavelmente...
Ex.: talvez me contem a verdade.
 Pronomes
o Relativos: que, o qual, cujo...
Ex.: esta foi a verdade que me contaram
o Indefinidos: alguns, todos...
Ex.: alguns as socorreram
o Interrogativos: quem, qual...
 Conjunções subordinativas: que, se, como, quando, para, que, embora...
Ex.: quando me deitei, já era tarde.
“Durante a festa, ninguém, que estava presente, lhe negou o coração amigo.“
A vírgula retira a força do elemento atrativo, que é próprio da próclise, razão pela qual o pronome fica na
posição enclítica. Acontece, geralmente, com os advérbios:
Ex.:“Enfim, encontrei-o esta manhã.”

MESÓCLISE
 Verbo no futuro do presente (desde que o sujeito não esteja explicito, e não haja caso de próclise)
Ex.: calar-me-ei se for preciso. / Eu me calarei se for preciso.
 Verbo no futuro do pretérito (desde que o sujeito não esteja explicito, e não haja caso de próclise)
Ex.: calar-me-ei se fosse preciso. / Eu me calaria se fosse preciso.

ÊNCLISE O ÁTONO DEVE VIR ANTES DO VERBO

 Verbo no início da oração (desde que não esteja no futuro)


Ex.: Pediram-nos silêncio.
 Verbo no modo imperativo afirmativo
Ex.: Ajude-me, por favor!
 Quando há pausa (parêntese, virgula, oração intercalada)
Ex.: Aqui, vive-se bem.
 Com infinitivos soltos (preferencialmente)
Ex.: para não olhá-lo, fechei os olhos.

TIPOLOGIA TEXTUAL
Texto narrativo: conta uma história real ou fictícia (romances; contos; depoimentos)
Texto descritivo: caracterizar, qualificar cenas, apresentar a descrição (cardápios de restaurantes; descrever uma
pessoa)
Texto injuntivo: formas verbais no imperativo (ordem, pedido, convite, conselho), traz explicações, instruções, bula
de remédio, receita
◦ Objetiva – Foco no objeto, na coisa descrita

◦ Subjetiva – Foco no sujeito, em quem descreve

Texto dissertativo ARGUMENTATIVO: defender uma ideia, opinião (EXISTE COLOCAÇÃO DE OPINIÃO)
Texto dissertativo EXPOSITIVO: é expor ao leitor ideias, dados (EXPÕE O QUE SABE SEM OPINAR)
CARACTERISTICAS – relações de causa e efeito (testemunhos de autoridades, dados estatísticos, exemplos.
USO DO HÍFEN
1- ANTES DE PALAVRA INICIADA POR H (ante-hipófise, anti-herói)
2- COM O PREFIXO “VICE”
3- COM VOGAIS REPETIDAS (Anti-ibérico, anti-inflamatório)
4- PREFIXO “SUB” SEGUIDO DE R (sub-rede, sub-região)
5- PREFIXO “CIRCUM” E “PAN” ANTES DE PALAVRA INICIADA POR M, N OU VOGAL (pan-
americano, pan-mágico, pan-nacionalismo)
6- SEMPRE COM PREFIXO EX, SEM, ALÉM, AQUÉM, RECÉM, PÓS, PRÉ, PRÓ
7- ENCADEAMENTO VOCABULARES (eixo Rio-São Paulo, não-uso)
8- SUPER, INTER E HIPER USA HÍFEN COM H e R (super-herói, inter-relação, hiper-realismo)
NÃO-USO DO HÍFEN
9- COM CONSOANTES REPETIDAS (autoafirmação, autoajuda

CONJUGAÇÃO VERBAL
1° FAMÍLIA – termina o verbo em -AR
Ex.: Amar, brincar, cantar
2° FAMÍLIA – termina o verbo em -ER / -OR
Ex.: compor, acender, correr
3° FAMÍLIA – termina o verbo em -IR
Ex.: falir, partir, cair
MODO
INDICATIVO: INDICA CERTEZA, indica um fato, aquilo que é real,
SUBJUNTIVO: ALGO INCERTO, DUVIDOSO, atitudes hipotéticas, indica possibilidade
IMPERATIVO: INDICA UMA ORDEM, PEDIDO, CONVITE, CONSELHO

TEMPO
PRESENTE DO INDICATIVO: Eu amo
PRETÉRITO PERFEITO (passado concluído, terminado): Eu amei
PRETÉRITO IMPERFEITO (passado incompleto, ação interrompida): Eu amava
PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO (termina em “ara, era, ira”):
Bizu: Simples: Pretérito mais que perfeitara.
Bizu: Composto: têm a terminação em “tinha” ou “havia” + verbo no particípio.
FUTURO DO PRESENTE (o verbo termina em “ei”): Eu cantarei
Bizu: EI, futuro do presente.
FUTURO DO PRETÉRITO (o verbo termina em “ia”):
Bizu: o futuro do pretérito IA para o cafundó do Judas.

FUNÇÕES DO “QUE”
MAIS COMUNS SÃO:
1- conjunção consecutiva → “consequentemente” após o “que”
Ex.: Estudou de modo que aprendeu tudo
Estudou de modo que consequentemente aprendeu tudo
2- conjunção integrante → a partir do “que” você substitui todo o resto por “isso”
Ex.: Quero que você me aqueça neste inverno
Quero isso (que você me aqueça neste inverno)
3- pronome relativo → substitui o “que” por “o qual” e derivados
Ex.: As atitudes que ela teve foram severas
As atitudes as quais ela teve foram severas
CUIDADO!!!!!!!!
Ex.: Fiz o que era necessário
Se aparecer um “o” antes do “que” você substitui ele por “aquilo” e o “que” por “o qual” se fizer sentido o “o”
será um PRONOME DEMONSTRATIVO e o “que” PRONOME RELATIVO.
PRONOME RELATIVO
Pronome relativo – função anafórica = mostrar algo anterior no texto
BIZU = ANAFÓRICO – ANA se lê igual de trás pra frente
TODO PRONOME RELATIVO É ANAFÓRICO
Que = o qual/os quais
COMO SABER SE É PRONOME RELATIVO?
Substitui o “que” por “o qual/os quais”

4- Sem vírgula = restritiva/específica (uma parte)


Ex.: o brasileiro que é mal instruído não está preparado para o mercado de trabalho.
o brasileiro o qual é mal instruído
Nesse exemplo, sem vírgula, traz a ideia que apenas os brasileiros que são mal instruídos não estão
preparados para o mercado de trabalho.
 Com vírgula = explicativa (todo)
Ex.: Os políticos brasileiros, que são corruptos, não merecem apoio popular.
Os políticos brasileiros, os quais são corruptos
Veja que, entre vírgulas, está afirmando que todos os políticos brasileiros são corruptos.
Ex.: Deve-se punir o administrador que age de má-fé. (sem vírgula)
Deverá ser punido apenas o administrador que age de má-fé
Ex.: Deve-se punir o administrador, que age de má-fé. (com vírgula)
Deverá ser punido todos os administradores, pois todos agem de má-fé
Ex.: Esses direitos atingem as mulheres que merecem respeito e dignidade.
Atinge apenas as mulheres que merecem respeito e dignidade
Ex.: Esses direitos atingem as mulheres, que merecem respeito e dignidade.
Atinge todas as mulheres

VERBOS IMPESSOAIS

1. FENÔMENOS DA NATUREZA (sentido denotativo)


Ex.: Chove muito/ Nevou ontem/ Relampejou forte
2. HAVER (sentido de EXISTIR, OCORRER, TEMPO DECORRIDO)
Ex.: Havia flores no vaso (existir, ocorrer)
Ex.: Há anos moro aqui (tempo decorrido)
3. FAZER (tempo decorrido/tempo meteorológico)
Ex.: Faz anos que estou aqui (tempo decorrido)
Ex.: Faz frio nesta região (tempo meteorológico)
4. SER e ESTAR (acompanhados de fenômeno natural ou climático.
Ex.: Está quente hoje! / Já é madrugada!
PROCESSO DE DERIVAÇÃO

PREFIXAL – 1 prefixo ou mais.


Ex.: re/com/por (dois prefixos), desfazer, impaciente.

SUFIXAL – 1 sufixo ou mais


Ex.: realmente, folhagem.

PREFIXAL E SUFIXAL – prefixo + sufixo independentes


Ex.: deslealmente (des- prefixo e -mente sufixo). Você pode observar que os dois afixos são
independentes: existem as palavras, desleal e lealmente.

PARASSINTÉTICA – prefixo + sufixo dependentes


Ex.: anoitecer (a- prefixo e -ecer - sufixo), neste caso, não existem as palavras anoite e noitecer, pois os
afixos não podem se separar.

REGRESSIVA – desaparecimento de morfemas


Ex.: mengo (flamengo), dança (dançar), portuga (português).

IMPRÓPRIA – mudança de classe ou conversão de uma classe e é usada como fazendo parte de outra
Ex.: coelho - substantivo comum, usado como substantivo próprio - Daniel Coelho da Silva.

verde, geralmente usado como adjetivo - Comprei uma camisa verde-, é usado como substantivo: O
verde do parque comoveu a todos.

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