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TCE RS - Aulas 3 e 4 - Controle de Politicas Publicas

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INSTITUTO RUI BARBOSA (IRB)

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO


RIO GRANDE DO SUL (TCE-RS)

AUDITORIA, POLÍTICAS PÚBLICAS


& AGENDA 2030
AULAS 3 & 4- CONTROLE DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Nelson Nei Granato Neto (TCE-PR/IRB)


Porto Alegre, 02 e 07 de julho de 2021
POR QUE ESTUDAR?

Mafalda. Quino.
2
ESTRUTURA DA AULA

1. Introdução: O que são Políticas Públicas?

2. Análise: Modelo Lógico, Teoria do Programa e Teoria da Mudança

3. Síntese: Dimensões de Desempenho

4. Contexto: Basta copiar bons exemplos para dar certo?

5. O papel dos Tribunais de Contas.

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


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Públicas
1. INTRODUÇÃO: O QUE SÃO
POLÍTICAS PÚBLICAS?

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


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Públicas
CONCEITO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/
CIÊNCIA POLÍTICA
ECONOMIA

Uma política pública de excelência Um programa pode ser descrito


corresponde àquelas cadeias de como uma transformação
ação e fluxos de intencional de recursos específicos
informação relacionados com (insumos) em certas atividades
um objetivo político definido (processos) para produzir efeitos
democraticamente […]. Uma política esperados (resultados), dentro de
pública de qualidade incluirá um contexto específico.
orientações ou conteúdos, (MacLaughlin; Jordan, 2015. p. 55)
instrumentos ou mecanismos,
definições ou modificações
institucionais e a previsão dos seus
resultados. (Parada, 2006. p. 68)

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


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Públicas
CONCEITO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Conceito “mínimo” de políticas públicas:

“Políticas Públicas são intervenções planejadas


do poder público com a finalidade de resolver
situações sociais problemáticas.”

(Di Giovanni, 2007. p.3)

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


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Públicas
1.1. POLÍTICAS PÚBLICAS NA HISTÓRIA

COESÃO/COERÇÃO
SOCIAL

FUNÇÕES DO ESTADO
REGULAÇÃO DA
ATIVIDADE ECONÔMICA

PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR SOCIAL

PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


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Públicas
1.1. POLÍTICAS PÚBLICAS NA HISTÓRIA

COESÃO/COERÇÃO *Defesa (Exército e Marinha)


SOCIAL *Justiça
CAPITALISMO COMERCIAL

FUNÇÕES DO ESTADO
(Séculos XVI a XVIII)

REGULAÇÃO DA *Licenças para explorar territórios


ATIVIDADE ECONÔMICA *Regulação do comércio exterior

PROMOÇÃO DO BEM-
ESTAR SOCIAL

PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas Públicas 8


1.1. POLÍTICAS PÚBLICAS NA HISTÓRIA

*Defesa (Exército e Marinha)


COESÃO/COERÇÃO
*Polícia
SOCIAL
*Justiça
CAPITALISMO INDUSTRIAL

FUNÇÕES DO ESTADO

*Licenças para explorar territórios


REGULAÇÃO DA
*Regulação do comércio exterior
ATIVIDADE ECONÔMICA
(Século XIX)

*Proteção da indústria nascente

>>> Reinvindicações da classe


PROMOÇÃO DO BEM- trabalhadora
ESTAR SOCIAL >>> Educação e assistência aos
desamparados

PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


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Públicas
1.1. POLÍTICAS PÚBLICAS NA HISTÓRIA

*Defesa (Exército e Marinha)


COESÃO/COERÇÃO
*Polícia
SOCIAL
*Justiça
CAPITALISMO FINANCEIRO

FUNÇÕES DO ESTADO

*Licenças para explorar territórios


*Regulação do comércio exterior
(Séculos XX e XXI)

REGULAÇÃO DA
*Proteção da indústria nascente
ATIVIDADE ECONÔMICA *Administração da dívida pública/regulação bancária
*Intervenção em setores estratégicos
*Educação
PROMOÇÃO DO BEM- *Saúde, assistência e previdência social
*Redução de desigualdades, combate à discriminação social
ESTAR SOCIAL *Moradia, transporte público
*[...]

>>> “Reclamações” do planeta:


PROTEÇÃO DO MEIO
mudanças climáticas
AMBIENTE
>>> “Desenvolvimento sustentável”

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Públicas
1.2. POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

“A questão social é um caso de


polícia” –
Washington Luiz

República Velha (1889-1930)


*Política econômica liberal
*Pouca atenção à questão
social, salvo casos pontuais (ex:
combate a epidemias)

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Públicas
1.2. POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

Era Vargas (1930-1945)


*Política econômica
intervencionista
*Legislação trabalhista
*Criação de institutos de
previdência
*Educação primária pública

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Públicas
1.2. POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

1º Ciclo Democrático
(1945-1964)
*Política econômica
intervencionista
*Planejamento estatal: Plano
Salte, Plano de Metas, Plano
Trienal
*Continuidade das políticas
sociais varguistas

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Públicas
1.2. POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

Ditadura Militar
(1964-1985)
*Política econômica
intervencionista
*Planejamento estatal-
Planos Nacionais de
Desenvolvimento
*Continuidades e
descontinuidades das
políticas sociais varguistas

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


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Públicas
1.2. POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

2º Ciclo Democrático
(1985-???)
*Política econômica neoliberal-
criação de um novo marco
regulatório da atividade
econômica
*Constituição de 1988: Políticas
sociais universalizantes.

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Públicas
2. ANÁLISE DE POLÍTICAS PÚBLICAS

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


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Públicas
2.1. ANÁLISE- EMARANHADO CONCEITUAL

“não existe consenso quanto ao que seja avaliação de políticas públicas,


pois o conceito admite múltiplas definições, algumas delas contraditórias”
Ala-Harja e Helgason (2000)

“Há atualmente uma Babel de abordagens, teorizações incipientes e


vertentes analíticas que buscam dar significação à diversificação dos
processos de formação e gestão das políticas públicas”
Faria (2003)

“Se avaliação é uma forma de mensuração, de julgamento de valor, é preciso estabelecer,


antes de tudo, os critérios de avaliação, e nesse ponto não há consenso sobre aspectos
metodológicos e conceituais. O que existe é um autêntico “emaranhado conceitual”
Costa e Castanhari (2003)

Fonte: Trevisan e van Bellen (2008).


Avaliação de políticas públicas: uma revisão teórica de um campo
em construção
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Públicas
2.1. ANÁLISE- TEORIA DO PROGRAMA

Programa: Pode se referir a qualquer intervenção – um projeto, uma estratégia, uma


política, uma inciativa de financiamento, ou um evento.

Teoria do Programa: É um modelo ou uma teoria (ambos explícitos) sobre como uma
intervenção contribuirá para atingir um conjunto específico de resultados por meio de uma
série de efeito intermediários.

Teoria da Mudança: É o mecanismo central pelo qual a mudança acontece para os


indivíduos, grupos e comunidades (que recebem os produtos/”outputs” do programa)

Teoria da Ação: Explica como os programas são construídos para ativar as suas teorias
da mudança

Fonte: FUNNEL; ROGERS, 2011. pp. 30-33


TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas
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Públicas
2.1. ANÁLISE- TEORIA DO PROGRAMA

1) Qual a importância das teorias da mudança e da ação para o planejamento


de políticas públicas?
*Essas teorias deixam claros os pressupostos da intervenção governamental e os
seus resultados esperados.

2) Uma política pública fundamentada em uma teoria do programa é garantia


de seu sucesso?
*NÃO, mas a teoria do programa deixa explícito quais são os pressupostos que
estão por trás de uma determinada intervenção e facilita a sua avaliação e
identificação de suas deficiências.

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


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Públicas
2.1. ANÁLISE- TEORIA DO PROGRAMA

Modelo lógico: Uma teoria do programa geralmente é mostrada em um diagrama


chamado “modelo lógico”

PRODUTOS/ IMPACTOS
INSUMOS RESULTADOS
NECESSIDADES OBJETIVOS SERVIÇOS SOCIO-
“INPUTS” “OUTCOMES”
“OUTPUTS” ECONÔMICOS

Fonte: FUNNEL; ROGERS, 2011. pp. 30-33; NBASP/GUID 9020


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Públicas
2.2. MODELO LÓGICO

Elementos do modelo lógico:


INSUMO – PROCESSO – PRODUTO – RESULTADO
INPUT – PROCESS – OUTPUT – OUTCOME

Daniel Stuffebean (1967) ONU/GiZ (1979) United Way – EUA (1996)


Modelo CIPP Estrutura Logica Modelo Lógico

1) Context- Contexto 1) Atividades 1) Insumos


2) Input- Insumo 2) Produtos 2) Atividades
3) Process- Processo 3) Propósito (resultado 3) Produtos
4) Product- Produto esperado) 4) Resultado
4) Meta

Fonte: FUNNEL; ROGERS, 2011. pp. 27-30


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Públicas
2.2. MODELO LÓGICO

Elementos do modelo lógico:


INSUMO – PROCESSO – PRODUTO – RESULTADO
INPUT – PROCESS – OUTPUT – OUTCOME

AusAID – Austrália Tesouro Nacional – Canadá Controladoria e Auditoria-Geral


Agência Australiana para o – Índia
Desenvolvimento Internacional 1) Atividades 1) Alvo, objetivo, meta
1) Produto (“output”) 2) Produtos 2) Insumo (“input”)
2) Componentes objetivos ou 3) Resultados imediatos 3) Processo
resultados imediatos 4) Resultados intermediários 4) Produto (“output”)
3) Propósito ou resultado 5) Resultados finais 5) Resultado (“outcome”)
(“outcome”)
4) Meta ou impacto

Fonte: FUNNEL; ROGERS, 2011. pp. 27-30


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Públicas
2.2. MODELO LÓGICO

Elementos do modelo lógico:


INSUMO – PROCESSO – PRODUTO – RESULTADO
INPUT – PROCESS – OUTPUT – OUTCOME

Tesouro Nacional – Universidade de Wisconsin – InnoNET – EUA


África do Sul Estados Unidos Rede de inovação

1) Insumos 1) Insumos 1) Recursos


2) Atividades 2) Produtos – atividades 2) Atividades
3) Produtos 3) Produtos – participação 3) Produtos
4) Resultados 4) Resultados de curto prazo 4) Resultados
5) Impactos 5) Resultados de médio prazo 5) Meta
6) Impacto

Fonte: FUNNEL; ROGERS, 2011. pp. 27-30


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Públicas
2.2. MODELO LÓGICO
Elementos do modelo lógico:
INSUMO – PROCESSO – PRODUTO – RESULTADO
INPUT – PROCESS – OUTPUT – OUTCOME

PRODUTOS/ IMPACTOS/
INSUMOS PROCESSOS/ RESULTADOS RESULTADOS
OBJETIVOS SERVIÇOS
“INPUTS” ATIVIDADES “OUTCOMES” DE LONGO
“OUTPUTS”
PRAZO

RESULTADOS
PÚBLICO
NECESSI- DE MÉDIO
ALCANÇADO
DADES PRAZO

CONTEXTO CONTEXTO
CONTEXTO PRES-
QUE INTERF. QUE INTERF.
SUPOSTOS
PRODUTO RESULTADO

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Públicas
NECESSIDADES 2.2. MODELO LÓGICO

IMPACTOS
SOCIAIS
INSUMO
SOCIAIS

INSUMO RECURSOS PRODUTOS RESULTADOS


OBJETIVOS PROCESSOS (OUTPUT) (OUTCOME)
ORÇAMENTO FÍSICOS &
HUMANOS

CONTEXTO SOCIECONÔMICO E
INSTITUCIONAL

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Públicas
2.2. MODELO LÓGICO

Estrutura do programa
NECESSIDADES

INSUMO
SOCIAIS

PRODUTOS &
INSUMO ATIVIDADES- RECURSOS ATIVIDADES-
OBJETIVOS SERVIÇOS
ORÇAMENTO MEIO FÍSICOS & FIM (OUTPUT)
HUMANOS

Estrutura dos resultados


PÚBLICOS
ALCANÇADOS

RESULTADOS
CONTEXTO SOCIECONÔMICO E (OUTCOME)
INSTITUCIONAL

IMPACTOS
SOCIAIS
Adaptado de: MacLaughlin; Jordan, 2015
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Públicas
2.3. MODELO LÓGICO & PLANEJAMENTO

Planejamento de Políticas Públicas

1. Que metas precisam ser atingidas?

2. Que ações precisam ser implantadas/continuadas?

3. Quais são os recursos demandados para executar essas


ações?

4. Quais são os produtos e serviços entregues pelas ações?

5. Quais os públicos atendidos pelas ações?

6. Há efeitos imediatos no público que recebeu os produtos e


serviços (resultados) que podem ser mensurados? Quais?

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27
Públicas
2.3. MODELO LÓGICO & PLANEJAMENTO

PRODUTO PÚBLICO RESULTADO


AÇÃO 1 X
1 A
RESULTADO
ORÇAMENTO
PROGRAMA

Z
PRODUTO PÚBLICO RESULTADO
AÇÃO 2
2 B Y

RECURSO
AÇÃO 3 NECESSÁRIO
PLANO
PLURIANUAL

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28
Públicas
2.3. MODELO LÓGICO & PLANEJAMENTO

Modelo Lógico –
Sistema Nacional de Saúde (Reino Unido)

Controle do tabagismo – contribuições dos


setores

Arquivo em anexo

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Públicas
2.4. ELEMENTOS DO MODELO LÓGICO

IMPACTO SOCIO-
NECESSIDADES
ECONÔMICO

DADOS POPULACIONAIS CONTEXTUALIZAÇÃO


DA POLÍTICA PÚBLICA

CENSO DEMOGRÁFICO

PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE


DOMICÍLIOS (PNAD)

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30
Públicas
2.4. ELEMENTOS DO MODELO LÓGICO

OBJETIVOS

VIABILIDADE DAS
METAS
PLANO PLURIANUAL ESTABELECIDAS
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
PLANOS NACIONAIS, ESTADUAIS,
MUNICIPAIS

GUID 5290- Guidance on Audit of the Development and Use of Key National Indicators

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31
Públicas
2.4. ELEMENTOS DO MODELO LÓGICO

INSUMOS
ORÇAMENTO

DADOS DO TRIBUNAL
DE CONTAS
PLANO PLURIANUAL
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

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32
Públicas
2.4. ELEMENTOS DO MODELO LÓGICO

INSUMOS PRODUTO
RECURSOS FÍSICOS SERVIÇO PÚBLICO
E HUMANOS “OUTPUT” ATENDIDO

Política Pública Fonte de Dados


Educação Censo da Educação Básica
(aluno, professor, turma, escola)
Saúde Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
(profissional, estabelecimento, leitos, equipamentos)
Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA)
REGISTROS Sistema de Informações Hospitalares (SIH)
ADMINISTRATIVOS

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33
Públicas
2.4. ELEMENTOS DO MODELO LÓGICO

PROCESSOS

ÍNDICE DE EFETIVIDADE DA GESTÃO


MUNICIPAL (IEG-M)

ÍNDICE DE EFETIVIDADE DA GESTÃO


ESTADUAL (IEG-E)

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Públicas
2.4. ELEMENTOS DO MODELO LÓGICO

RESULTADO

Política Fonte de Dados


Pública
Educação Avaliação Nacional de Alfabetização
Prova Brasil
IDEB
Saúde Sistema de Informações de Mortalidade (SIM)
Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA)
Sistema de Informações Hospitalares (SIH)

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Públicas
2.5. CONCLUSÃO

1) Como “desenhar” o modelo lógico?


*Discuta com as pessoas envolvidas;
*Analise e estabeleça os elementos do programa em questão;
*Elabore um esboço do diagrama;
*Discuta o diagrama e o aperfeiçoe.

2) Por que fazer isso?


Para ter a “visão do todo” tão necessária para fiscalizar um programa
público e/ou uma entidade e identificar suas possíveis deficiências e os
riscos sistêmicos

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Públicas
2.5. CONCLUSÃO

CONTROLE DE DESEMPENHO
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ADMINISTRAÇÃO ANÁLISE SÍNTESE ADMINISTRAÇÃO


IDENTIFICAR AS IDENTIFICAR AS
PÚBLICA PÚBLICA
PARTES RELAÇÕES ENTRE
CAÓTICA COMPONENTES AS PARTES PENSADA

DIMENSÕES DO
MODELO LÓGICO
DESEMPENHO

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Públicas
3. DIMENSÕES DE DESEMPENHO

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Públicas
3.1. DIMENSÕES DE DESEMPENHO
UTILIDADE
(NBASP 9020)
EFICIÊNCIA
(NBASP 300/3000)
NECESSIDADES

IMPACTOS
SOCIAIS
INSUMO
SOCIAIS

INSUMO RECURSOS PRODUTOS RESULTADOS


OBJETIVOS PROCESSOS (OUTPUT) (OUTCOME)
ORÇAMENTO FÍSICOS &
HUMANOS

ECONOMICIDADE
ESFORÇO
(NBASP 300/3000)

EFICÁCIA
(NBASP 300/3000)

RELEVÂNCIA
(NBASP 9020) EQUIDADE

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Públicas
3.2. ECONOMICIDADE

NBASP/ISSAI 300.11
Economy – Economicidade: Minimizar os custos dos recursos. Os recursos utilizados
dever ser avaliados em tempo hábil, em quantidade e qualidade apropriados, e ao melhor
preço
NECESSIDADES

IMPACTOS
SOCIAIS
INSUMO
SOCIAIS

INSUMO RECURSOS PRODUTOS RESULTADOS


OBJETIVOS PROCESSOS (OUTPUT) (OUTCOME)
ORÇAMENTO FÍSICOS &
HUMANOS

ECONOMICIDADE

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40
Públicas
3.2. ECONOMICIDADE

Indicadores de economicidade

Definição Custo dos insumos (NBASP 300.11)


Exemplos *Custo-Aluno Qualidade Inicial (CAQi)
*Despesa por aluno
***
Técnicas de *Razão entre quantidade de insumo e
construção custo/despesa
Limitações *Deficiências na contabilidade de custos no setor
público

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Públicas
3.2. ECONOMICIDADE

Indicadores de economicidade

Caso: Despesa por aluno (IDGM – TCE/PR, 2016)


*Na ausência de indicador confiável de custo por aluno da educação
básica municipal, o TCE-PR utilizou a despesa corrente liquidada
como proxy deste.
*Este indicador foi a base do Índice de Eficiência da Despesa
Municipal com Educação, além de ter composto a matriz de risco para
seleção de municípios na Auditoria Integrada da Educação em 2016.

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Públicas
3.2. ECONOMICIDADE

Despesa corrente
liquidada
por aluno (2014)

Observação: 11 municípios ainda não haviam informado os 12


meses de 2014 no SIM-AM/TCEPR até fevereiro de 2016 e por isso
não estão na amostra.

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Públicas
3.2. ECONOMICIDADE

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


44
Públicas
3.2. ECONOMICIDADE

REFLEXÃO:

OS INDICADORES DE ECONOMICIDADE NÃO PODERIAM SER


INDICADORES DE RISCO EM AUDITORIAS DE CONFORMIDADE DE
DESPESA PÚBLICAS E COMPRAS PÚBLICAS?

HÁ EXEMPLOS DISSO NO TRIBUNAL DE CONTAS?

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Públicas
3.3. EFICIÊNCIA

NBASP/ISSAI 300.11
Efficiency- Eficiência: Produzir o máximo com os recursos disponíveis. Ele trabalha com a
relação entre os recursos empregados e os produtos entregues em termos de quantidade,
qualidade e tempestividade.
NECESSIDADES

IMPACTOS
SOCIAIS
INSUMO
SOCIAIS

INSUMO RECURSOS PRODUTOS RESULTADOS


OBJETIVOS PROCESSOS (OUTPUT) (OUTCOME)
ORÇAMENTO FÍSICOS &
HUMANOS

EFICIÊNCIA

COST-
EFFECTIVENESS

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Públicas
3.3. EFICIÊNCIA

Indicadores de eficiência

Definição Minimização de insumos ou maximização de


produtos e resultados (NBASP 300.11)
Exemplos *Proporção entre insumo e produto
*Índice de Eficiência
Técnicas de *Razão Insumo-Produto
construção *Análise Envoltória de Dados
*Fronteira Estocástica
Limitações *Relação não-linear entre insumos e produtos;
*Grande variedade de insumos e produtos nas
políticas públicas.

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47
Públicas
3.3. EFICIÊNCIA

ANÁLISE ENVOLTÓRIA DE DADOS

*Existe uma técnica para construir indicadores


de eficiência
*O desafio é definir uma cesta de insumos e
produtos que sejam adequados para analisar as
políticas e programas públicos

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48
Públicas
3.3. EFICIÊNCIA

Indicadores de eficiência

Caso: Índice de Eficiência da Despesa Municipal com Educação


(IDGM – TCE/PR, 2016)
*Para verificar a eficiência da despesa municipal com educação,
criou-se o Índice de Eficiência, utilizando a técnica da Análise
Envoltória de Dados, utilizando-se a Despesa Corrente Liquidada por
Aluno, como variável de insumo, e o Índice de Eficácia da Educação
Municipal, como variável de produto.
*Este indicador compôs a matriz de risco para seleção de municípios
para Auditoria Integrada da Educação em 2016.

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49
Públicas
3.3. EFICIÊNCIA

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50
Públicas
3.3. EFICIÊNCIA

Índice de Eficiência da Despesa


Municipal em Educação
Número-índice obtido a partir do
confronto entre o Índice de Eficácia
em Educação e a Despesa por
aluno, utilizando a técnica da
“análise envoltória de dados”. O
índice de eficiência estima o quanto
nível de insumo (no caso, despesa
por aluno) poderia diminuir, dado o
nível de produto (no caso, o índice
de eficácia).

Observação: 11 municípios ainda não haviam informado


os 12 meses de 2014 no SIM-AM/TCEPR até fevereiro de
2016 e por isso não estão na amostra. Com a entrada
desses municípios na análise envoltória de dados, os
índices de eficiência estimados sofrerão variações.

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51
Públicas
3.3. EFICIÊNCIA

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


52
Públicas
3.3. EFICIÊNCIA

Indicadores de eficiência

Caso: Índice de Desempenho dos Gastos Públicos com


Educação (IDGPB – TCE/PB, 2016)
*Para verificar a eficiência da despesa municipal com educação,
criou-se o Índice de Eficiência da Educação Básica, utilizando a
técnica da Análise Envoltória de Dados, utilizando-se a média da
Despesa Corrente por Aluno nos últimos três anos, como variável de
insumo, e as notas médias em Língua Portuguesa e Matemática na
Prova Brasil e a quantidade de alunos na educação básica, como
variáveis de produto.

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53
Públicas
3.3. EFICIÊNCIA

Indicadores de eficiência

https://idgpb.tce.pb.gov.br/nova-versao/idgpb/

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54
Públicas
3.4. EFICÁCIA/EFETIVIDADE

NBASP/ISSAI 300.11
Effectiveness- Eficácia [Efetividade]: Atingimento dos objetivos previamente definidos e
dos resultados pretendidos.
NECESSIDADES

IMPACTOS
SOCIAIS
INSUMO
SOCIAIS

INSUMO RECURSOS PRODUTOS RESULTADOS


OBJETIVOS PROCESSOS (OUTPUT) (OUTCOME)
ORÇAMENTO FÍSICOS &
HUMANOS

EFICÁCIA

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55
Públicas
3.4. EFICÁCIA/EFETIVIDADE

Indicadores de eficácia

Definição Alcance de metas estabelecidas para


produção e resultado (NBASP 300.11)
Exemplos *Grau de alcance das metas estabelecidas.
Técnicas de *Razão entre o valor observado e o estabelecido
construção pela meta.
Limitações *Definição clara dos conceitos e das metas;
*Confiabilidade de registros administrativos;
*Viabilidade das metas estabelecidas.

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56
Públicas
3.4. EFICÁCIA/EFETIVIDADE

Indicadores de eficácia

Caso: Índice de Eficácia da Educação Municipal


(IDGM – TCE/PR, 2016)
*Para verificar o grau de atingimento das metas do Plano Nacional da
Educação (PNE) pelos municípios, criou-se o Índice de Eficácia da
Educação Municipal, que é a média simples do grau de atingimento
de cinco metas que estão sob controle da gestão municipal.
*Este indicador compôs a matriz de risco para seleção de municípios
para Auditoria Integrada da Educação em 2016.

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57
Públicas
3.4. EFICÁCIA/EFETIVIDADE

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


58
Públicas
3.3. EFICÁCIA/EFETIVIDADE

Índice de Eficácia da Educação


Municipal (2014)

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


59
Públicas
3.4. EFICÁCIA/EFETIVIDADE

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


60
Públicas
3.4. EFICÁCIA/EFETIVIDADE

Indicadores de eficácia

Caso: Plataforma TC-Educa (CTE/IRB, 2017)


*Desde 2017, o Comitê Técnico da Educação do IRB vem
desenvolvendo uma plataforma para verificar o grau de atingimento
das metas do Plano Nacional da Educação (PNE) pelos municípios.
*Atualmente, conta com acesso às metas 1 e 3.
*Os seus dados referente à meta 1 são utilizados na validação do
IEGM, para reunir informações sobre a necessidade ou não do
município realizar a busca ativa de crianças fora da escola.

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61
Públicas
3.4. EFICÁCIA/EFETIVIDADE

Indicadores de eficácia

Problema: Definição de conceitos


*O PNE não deixa claro quais são os indicadores apropriados para
acompanhar o atingimento de suas metas.
*No caso da meta 1, os conceitos são diferentes no Índice de Eficácia
do TE-PR (taxa de atendimento da população de 0 a 5 anos) e na
Plataforma TC-Educa (taxa de matrícula na educação infantil da
população de 0 a 5 anos).
*Ambas as estimativas são criticadas por se basearem em dados
populacionais defasados.

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


62
Públicas
3.4. EFICÁCIA/EFETIVIDADE

REFLEXÃO:

INDICADORES DE EFICÁCIA:

PROVAS OU INDÍCIOS DE MAU DESEMPENHO DA GESTÃO?

PONTO DE PARTIDA OU PONTO FINAL DAS AÇÕES DE CONTROLE


DOS TRIBUNAIS DE CONTAS?

O TRIBUNAL DE CONTAS PODE REPROVAR AS CONTAS DE UM


GESTOR UNICAMENTE COM BASE NESSES INDICADORES?

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


63
Públicas
3.4. EFICÁCIA/EFETIVIDADE

Mafalda: No jornal de hoje


saiu uma notícia
deprimente. No mundo
inteiro, 43 milhões de
crianças trabalham em
condições deficientes.

Mafalda: Vê a gravidade?
Eu sei que é um informe da
Organização Internacional
do Trabalho! 43 milhões de
crianças precisam trabalhar
para sobreviver!

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


64
Públicas
3.4. EFICÁCIA/EFETIVIDADE

Susanita: E daí? Nós temos


culpa disso? Não! Nós
podemos solucionar tal
problema? Não! A única
coisa que podemos fazer é
ficarmos indignadas e dizer
“Que barbaridade!”.

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


65
Públicas
3.4. EFICÁCIA/EFETIVIDADE

Susanita: QUE
BARBARIDADE!!!

Susanita: Pronto! Diga você


também “Que barbaridade”.
Assim nos despreocupamos
desse assunto e podemos
brincar em paz.

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


66
Públicas
3.4. EFICÁCIA/EFETIVIDADE

REFLEXÃO:

AS METAS DO PLANO PLURIANUAL DEVEM SER COMPATÍVEIS


COM A AGENDA 2030 E AS PRIORIDADES NACIONAIS

É PAPEL DOS TRIBUNAIS DE CONTAS FISCALIZAR ISSO?


(DECLARAÇÃO DE MOSCOU, 2019)

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


67
Públicas
3.5. UTILIDADE/EFETIVIDADE

NBASP/GUID 9020
Utility- Utilidade [Efetividade]: Lida com a questão de conhecer se a política foi útil, levando em
conta, por um lado, todos os seus efeitos diretos (resultados) e indiretos (impactos), inclusive os não-
intencionais e os não-esperados; e, por outro, as necessidades que aquela política pretendia
transformar.
NECESSIDADES

IMPACTOS
SOCIAIS
INSUMO
SOCIAIS

INSUMO RECURSOS PRODUTOS RESULTADOS


OBJETIVOS PROCESSOS (OUTPUT) (OUTCOME)
ORÇAMENTO FÍSICOS &
HUMANOS

UTILIDADE

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


68
Públicas
3.5.1. POR QUE É CONFUSO?

EFFECTS
EFEITOS

IMPACTOS OUTPUT OUTCOME IMPACT


PRODUTOS RESULTADOS
SOCIAIS

RESULTS
RESULTADOS

Eficaz: aquilo que atinge os resultados (“results”) pretendidos.


Efetivo: aquilo que produz efeitos/que existe.

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


69
Públicas
3.5. UTILIDADE/EFETIVIDADE

REFLEXÃO:

É CORRETO AVALIAR UM GESTOR COM BASE EM INDICADORES


DE IMPACTO SOCIAL (RESULTADO DE LONGO PRAZO)?

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


70
Públicas
3.6. RELEVÂNCIA

NBASP/GUID 9020
Relevance- Relevância: Adequação dos seus objetivos [da política pública] em relação às
necessidades sociais, econômicas ou ambientais que a política quer transformar
NECESSIDADES

IMPACTOS
SOCIAIS
INSUMO
SOCIAIS

INSUMO RECURSOS PRODUTOS RESULTADOS


OBJETIVOS PROCESSOS (OUTPUT) (OUTCOME)
ORÇAMENTO FÍSICOS &
HUMANOS

RELEVÂNCIA

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


71
Públicas
3.6. RELEVÂNCIA

REFLEXÃO:

A ANÁLISE DA RELEVÂNCIA NÃO PODERIA SER O PONTAPÉ DA


AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS E INDICADORES DO
PLANO PLURIANUAL?

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


72
Públicas
3.7. ESFORÇO

Esforço: avaliação da quantidade de insumos alocados e do grau de implantação dos processos


que são necessários para entregar uma política pública de qualidade. O seu objeto é encontrar
lacunas na ação do gestor que possam estar prejudicando a quantidade ofertada e a qualidade dos
serviços públicos prestados.
NECESSIDADES

IMPACTOS
SOCIAIS
INSUMO
SOCIAIS

INSUMO RECURSOS PRODUTOS RESULTADOS


OBJETIVOS PROCESSOS (OUTPUT) (OUTCOME)
ORÇAMENTO FÍSICOS &
HUMANOS

ESFORÇO

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


73
Públicas
3.7. ESFORÇO

Indicadores de esforço

Caso: Índice de Efetividade da Gestão Municipal


(IEG-M, IRB, 2016)
*Para verificar o grau de implantação de processos em sete áreas da
gestão municipal, criou-se o Índice de Efetividade da Gestão
Municipal (IEG-M), calculado a partir de atribuição de pontuação às
respostas de um questionário encaminhado aos municípios
anualmente.
*Em 2017, essa análise foi estendida para a gestão estadual, com a
criação do IEG-E.

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


74
Públicas
3.7. ESFORÇO

Indicadores de esforço

Caso: Índice Geral de Governança


(IGG, TCU, 2016)
*Para verificar o grau de implantação de processos referentes à
governança do setor público, criou-se o Índice de Efetividade da
Gestão Municipal (IEG-M), calculado a partir da aplicação da análise
dos componentes principais às respostas de um questionário
encaminhado aos jurisdicionados.

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


75
Públicas
3.8. EQUIDADE

Equidade: analisa se os produtos estão sendo ofertados ao público-alvo da política


pública (e alcançando os resultados esperados) de modo que se diminua (ou não se
aumente) a desigualdade social, ou entre palavras, para verificar se a política pública está
conseguindo diminuir a desigualdade

INSUMO
INSUMO RECURSOS PRODUTOS PÚBLICO RESULTADOS
OBJETIVOS PROCESSOS (OUTPUT) ATENDIDO (OUTCOME)
ORÇAMENTO FÍSICOS &
HUMANOS

EQUIDADE

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


76
Públicas
3.8. EQUIDADE

BRASIL,
1500-2020

EQUIDADE
IMPORTA?

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


77
Fonte: Banco de Imagens Públicas
3.9. QUALIDADE

Qualidade: avaliação da qualidade dos produtos e serviços entregues às pessoas atendidas por
um programa ou política pública.

INSUMO
INSUMO RECURSOS PRODUTOS PÚBLICO RESULTADOS
OBJETIVOS PROCESSOS (OUTPUT) ATENDIDO (OUTCOME)
ORÇAMENTO FÍSICOS &
HUMANOS

QUALIDADE

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


78
Públicas
REFLEXÃO:

AS DIMENSÕES DE DESEMPENHO ESFORÇO, EQUIDADE E


QUALIDADE NÃO ESTÃO NO IFPP/NBASP.

ISSO SIGNIFICA QUE OS TRIBUNAIS DE CONTAS NÃO DEVEM


ANALISAR ESSAS DIMENSÕES?

NORMA DE AUDITORIA: DOGMA OU MÉTODO?

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


79
Públicas
3.10. PAINÉIS DE INDICADORES

PAINEL DE INDICADORES (SCOREBOARD):

CONJUNTO DE INDICADORES DE DESEMPENHO PARA AUXILIAR


UMA AVALIAÇÃO DE RISCO E/OU SELECIONAR AMOSTRA DE UMA
AÇÃO DE CONTROLE.

INDICADORES DE EDUCAÇÃO PROJETO INTEGRAR


TCE-PR OCDE/TCU/IRB
2016 2018-2020

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


80
Públicas
3.10. PAINÉIS DE INDICADORES

INDICADORES DE EDUCAÇÃO
TCE-PR (2016)

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


81
Públicas
3.10. PAINÉIS DE INDICADORES

INDICADORES DE EDUCAÇÃO
TCE-PR (2016)

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


82
Públicas
3.10. PAINÉIS DE INDICADORES

Selecionar objetos de fiscalização de educação básica,


construindo estratégias que ataquem as supostas causas dos
OCDE/TCU/IRB (2018-2020)

baixos resultados indicados nos dados do painel.


PROJETO INTEGRAR

1º passo Identificar as etapas de ensino com baixos resultados

4. EF-Anos 5. EF- Anos


2. Pré-Escola 3. EF-Anos
1. Creche com Iniciais Iniciais Estadual
com baixo Iniciais com
baixo acesso Municipal com com baixa
acesso baixo acesso
baixa qualidade qualidade
7. EF-Anos 8. EF- Anos
6. EF- Anos
Iniciais Iniciais Estadual 9. EM- Baixo 10. EM- Baixa
Finais com
Municipal com com baixa acesso Qualidade
baixo acesso
baixa qualidade qualidade
TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas
83
Públicas
3.10. PAINÉIS DE INDICADORES

Selecionar objetos de fiscalização de educação básica,


construindo estratégias que ataquem as supostas causas dos
baixos resultados indicados nos dados do painel.

OCDE/TCU/IRB (2018-2020)
PROJETO INTEGRAR
8. EF- Anos Identificar os municípios com redes de ensino com
Finais Estadual 2º passo
com baixa baixos resultados
qualidade
EF- Anos Finais % de alunos com proficiência
Rede Estadual adequada
Município Português Matemática
Município A 75 70
Município B 60 50
Município C 55 40
Município D 50 35
Município E 45 30
Município F 40 23

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas 84


Públicas
3.10. PAINÉIS DE INDICADORES

Selecionar objetos de fiscalização de educação básica,


construindo estratégias que ataquem as supostas causas dos
baixos resultados indicados nos dados do painel.

8. EF- Anos Identificar os indicadores de insumo e processos


Finais Estadual 3º passo deficientes nos municípios com redes de ensino com
com baixa baixos resultados
qualidade
Insumo Processo Resultado
% de alunos com proficiência adequada -
Indicador de infraestrutura Índice de esforço docente
Prova Brasil - Língua Portuguesa
Município E Percentual de docentes com a formação % de alunos que estudam em tempo % de alunos com proficiência adequada -
Município F adequada integral (> 7h/dia) Prova Brasil - Matemática
Distorção Idade-Série
Média de Alunos por Turma
Taxa de reprovação

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


85
Públicas
3.10. PAINÉIS DE INDICADORES

Selecionar objetos de fiscalização de educação básica,


construindo estratégias que ataquem as supostas causas dos

OCDE/TCU/IRB (2018-2020)
baixos resultados indicados nos dados do painel.

PROJETO INTEGRAR
Formular questões de fiscalização que abordem
4º passo
esses problemas

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


86
Públicas
4. CONTEXTO: BASTA COPIAR BONS
EXEMPLOS PARA DAR CERTO?

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


87
Públicas
4.1. TIPOS DE PROBLEMA

Problema simples:
Seguir uma receita de Problema complicado: Problema complexo:
bolo Construir um foguete Criar um filho

Fonte: FUNNEL; ROGERS, 2011. pp. 71

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


88
Públicas
4.1. TIPOS DE PROBLEMA

Tipo de problema Ter uma “fórmula” para copiar


Problema simples:
Ter uma receita é essencial.
Seguir uma receita de bolo
Problema complicado:
Ter uma fórmula é crítico e necessário.
Lança um foguete
Problema complexo:
Um fórmula tem uma aplicação limitada
Criar um filho

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


Fonte: FUNNEL; ROGERS, 2011. p. 71 89
Públicas
4.1. TIPOS DE PROBLEMA

Tipo de problema Repetir a “fórmula” várias vezes


Problema simples: As receitas são testadas várias vezes para garantir que a
Seguir uma receita de bolo replicação será fácil.
Problema complicado: Mandar um foguete ao espaço aumenta a confiança de
Lança um foguete que a próxima vez dará certo.
Problema complexo: Criar um filho dá experiência, mas não garante sucesso
Criar um filho com o próximo.

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


Fonte: FUNNEL; ROGERS, 2011. p. 71 90
Públicas
4.1. TIPOS DE PROBLEMA

Tipo de problema A importância do conhecimento e da experiência


Problema simples: Não é necessário conhecimento prévio, mas a experiência
Seguir uma receita de bolo em cozinhar ajuda.
Problema complicado: São necessários altos níveis de conhecimento em muitas
Lança um foguete áreas.
Problema complexo: A experiência pode contribuir, mas não é necessária, nem
Criar um filho suficiente para garantir o sucesso.

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


Fonte: FUNNEL; ROGERS, 2011. p. 71 91
Públicas
4.1. TIPOS DE PROBLEMA

Tipo de problema Produto


Problema simples:
As receitas produzem produtos padronizados.
Seguir uma receita de bolo
Problema complicado:
Os foguetes são similares na sua essência.
Lança um foguete
Problema complexo: Cada filho é único e deve ser entendido como um
Criar um filho indivíduo.

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


Fonte: FUNNEL; ROGERS, 2011. p. 71 92
Públicas
4.1. TIPOS DE PROBLEMA

Tipo de problema Resultado


Problema simples:
As melhores receitas dão bons resultados sempre.
Seguir uma receita de bolo
Problema complicado:
Há um alto grau de certeza do resultado.
Lança um foguete
Problema complexo:
A incerteza do resultado é permanente.
Criar um filho

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


Fonte: FUNNEL; ROGERS, 2011. p. 71 93
Públicas
4.1. TIPOS DE PROBLEMA

REFLEXÃO:

OS PROBLEMAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TENDEM A SER


SIMPLES, COMPLICADOS OU COMPLEXOS?

E AS “RECEITAS” PARA FISCALIZAR ESSES PROBLEMAS PODEM


SER PADRONIZADAS?

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


94
Públicas
4.1. TIPOS DE PROBLEMA

Problemas complicados: Problema complexo:


As fórmulas são importantes, mas é As fórmulas são referências, mas é crucial
crucial ter conhecimento para utilizá-las. levar o contexto em consideração.

Problemas simples: Não existem na Administração Pública!

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


95
Públicas
NECESSIDADES 4.2. CONTEXTO

IMPACTOS
SOCIAIS
INSUMO
SOCIAIS

INSUMO RECURSOS PRODUTOS RESULTADOS


OBJETIVOS PROCESSOS (OUTPUT) (OUTCOME)
ORÇAMENTO FÍSICOS &
HUMANOS

CONTEXTO

1- HISTÓRICO
2- SOCIOECONÔMICO
3- INSTITUCIONAL
[...]

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


96
Públicas
4.2.1. CONTEXTO HISTÓRICO

REFLEXÃO:

A HISTÓRIA IMPORTA?

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


97
Públicas
4.2.1. CONTEXTO HISTÓRICO

“Pensar o passado para compreender o presente e idealizar


o futuro”.

“São as circunstâncias que governam os homens, não os


homens que governam as circunstâncias”.

Heródoto. História.

“Hegel observou em uma de suas obras que todos os fatos e


personagens de grande importância na história do mundo
ocorrem, por assim dizer, duas vezes. E esqueceu-se de
acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como
farsa”.

Karl Marx. O 18 Brumário de Luís Bonaparte.

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


98
Públicas
4.2.2. CONTEXTO SOCIOECONÔMICO

1- Desigualdade

2- Pobreza

3- Exclusão social

4- Emprego e renda

5- Crescimento econômico

6- Renda per capita

[...]

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


99
Públicas
4.2.3. CONTEXTO INSTITUCIONAL

ESTRUTURA LEGAL E NORMATIVA:


GOVERNABILIDADE
BRASIL – POLÍTICAS PÚBLICAS
&
DESENCENTRALIZADAS COM MAIOR
GOVERNANÇA
OU MENOR GRAU DE COOPERAÇÃO
INTERFEDERATIVA

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


100
Públicas
4.2.2. CONTEXTO INSTITUCIONAL

REFLEXÃO:

IMPORTA SABER O QUE ESTÁ E O QUE NÃO ESTÁ


AO ALCANCE E/OU SOB RESPONSABILIDADE
DO GESTOR?

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


101
Públicas
4.2.3. CONTEXTO INSTITUCIONAL

OCDE- Fazendo a descentralização funcionar

Diretrizes:

1) Tornar claras as responsabilidades atribuídas para os diferentes níveis de governo;

2) Garantir que todas as responsabilidades atribuídas estão financiadas


suficientemente;

3) Fortalecer a autonomia fiscal subnacional para promover “accountability”;

4) Dar apoio à construção de capacidades subnacionais;

5) Construir mecanismos de coordenação adequados ao longo dos níveis de governo;

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


102
Públicas
4.2.3. CONTEXTO INSTITUCIONAL
OCDE- Fazendo a descentralização funcionar

Diretrizes:

6) Dar apoio à cooperação trans-jurisdicional;

7) Fortalecer a governança inovadora e experimental e promover o engajamento dos


cidadãos;

8) Permitir e tirar o melhor proveito dos arranjos assimétricos de descentralização;

9) Promover a transparência consistentemente, aprimorar a coleta de dados e fortalecer o


acompanhamento do desempenho;

10) Fortalecer os sistemas de equalização fiscal e as políticas nacionais de


desenvolvimento regional para reduzir as desigualdades territoriais.

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


103
Públicas
4.2.3.1. CASO

Desigualdade regional = Problema socioeconômico e institucional.

ALEMANHA BRASIL

Região PIB per capita (2018) Região PIB per capita (2018)
Ex- Alemanha Ocidental € 43.000 Centro-Sul € 8.500
Ex- Alemanha Oriental € 29.700 Nordeste € 3.500

Diferença: + 40% Diferença: + 150%

Estado mais pobre: Estado mais rico:


Meckelmburgo-Pomerênia São Paulo
€ 27.900 € 10.100

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


104
Públicas
4.3.1. CASO

REFLEXÃO:

E AS DESIGUALDADES REGIONAIS DO
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL?

SUL- LATIFUNDIÁRIO
NORTE- MINIFUNDIÁRIO

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


105
Públicas
5. O PAPEL DOS TRIBUNAIS DE
CONTAS

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


106
Públicas
5.1. DISCRICIONARIDADE VS. CONTROLE

IMPACTOS
SOCIAIS
INSUMO
ALTERNATIVA INSUMO RECURSOS PRODUTOS RESULTADOS
PROCESSOS
NECESSIDADE

A ORÇAMENTO FÍSICOS & (OUTPUT) (OUTCOME)


HUMANOS
SOCIAL

IMPACTOS
SOCIAIS
INSUMO
ALTERNATIVA INSUMO RECURSOS PRODUTOS RESULTADOS
PROCESSOS (OUTPUT) (OUTCOME)
B ORÇAMENTO FÍSICOS &
HUMANOS

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


107
Públicas
5.1. DISCRICIONARIDADE VS. CONTROLE

Produto

Educação
Exclusiva

Especial

Mínima
Renda
Inclusiva Dinheiro

de moradias
Construção
Psiquiátrica

Construtora
Medicina

Hospitalar

Domiciliar Mutirão

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


108
Públicas
5.1. DISCRICIONARIDADE VS. CONTROLE

Várias opções viáveis, todas com


Educação

Exclusiva Produto seus prós e contras


Especial

Mínima
Renda
Inclusiva Dinheiro A sociedade elege
democraticamente a sua opção
política

de moradias
Psiquiátrica

Construção
Construtora
Medicina

Hospitalar O fiscalizador não pode


questionar a opção
democraticamente eleita...
Domiciliar Mutirão
... Mas tem o dever de mostrar à
sociedade os prós e contras
dessas políticas.

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


109
Públicas
5.2. AS CAUSAS DO BOM E DO MAU DESEMPENHO

INDICADORES DE DESEMPENHO E CONTEXTUALIZAÇÃO


=
IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS & AVALIAÇÃO DE RISCO
(NBASP 100.45-46)

SÃO OS PRIMEIROS PASSOS


DO PLANEJAMENTO DA
AÇÃO DE CONTROLE

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


110
Públicas
5.2. AS CAUSAS DO BOM E DO MAU DESEMPENHO

PLANEJAMENTO IMPLEMENTAÇÃO
DEFICIENTE? PROBLEMÁTICA?

QUESTÕES DE
AUDITORIA

FALHAS DE CONDIÇÕES
GOVERNANÇA? SOCIOECONÔMICAS?

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


111
Públicas
5.3. POR ONDE COMEÇAR?

1) Relevância das políticas públicas: identificar as


(grandes) demandas sociais ainda não atendidas, tendo
como parâmetro a Agenda 2030, a Constituição Federal e
os planos nacionais. Na medida do possível, mostrar as
desigualdades de acesso e qualidade.

2) Esforço orçamentário: mensurar o grau do


cumprimento do orçamento em políticas, programas
e ações identificadas como essenciais

3) Relevância e eficácia do PPA: avaliar se as


metas de produto e resultado são condizentes com a
demanda social e se o grau de cumprimento das
metas é satisfatório

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


112
Públicas
5.3. POR ONDE COMEÇAR?

4) Repensar o modelo de Contas do Governador/Prefeito: para


além do cumprimento de indicadores fiscais, elas devem trazer
informações úteis ao gestor ao Legislativo que poderá rever políticas
do governo que estão trazendo maus resultados, se for o caso.
É preciso encontrar os meios adequados de fazer chegar essa
mensagem.

5) Fiscalizações orientadas para identificar as causas do


bom ou mau resultado nas políticas públicas

6) Repensar comunicação com usuários previstos: é preciso


que as informações contidas nos relatórios de auditoria cheguem
aos usuários previstos e apenas o encaminhamento do relatório não
é suficiente.
Refletir sobre a possibilidade de utilizar outros meios também
(audiências, apresentações, ...).
TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas
113
Públicas
BIBLIOGRAFIA
Estrutura de Pronunciamentos Profissionais da INTOSAI (IFPP):
http://www.issai.org/

Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público (NBASP):


https://irbcontas.org.br/nbasp/

COSTA, Frederico Lustosa da; CASTANHAR, José Cezar. Avaliação de programas públicos: desafios conceituais e metodológicos. Revista de Administração Pública,
Rio de Janeiro, v. 37, n. 5, p. 962-969, set./out. 2003.

FUNNELL, Sue; ROGERS, Patricia. Purposeful Program Theory. Effective use of theories of chenge and logic models. San Francisco: John Willey & Sons, 2011.

GRANATO NETO, Nelson Nei. Fiscalização de Políticas Públicas. IRB Território. Curitiba: IRB, 2020.
Disponível em: <https://irbcontas.org.br/irb-territorio-analise-da-fiscalizacao-de-politicas-publicas/>
____. Políticas públicas descentralizadas, governança multinível, desigualdade e pobreza. IRB Território. Curitiba: IRB, 2020 .
Disponível em: <https://irbcontas.org.br/irb-territorio-politicas-publicas-descentralizadas-governanca-multinivel-desigualdade-e-pobreza/>
____. Políticas públicas e equidade: O papel das fiscalizações dos Tribunais de Contas. IRB Território. Curitiba: IRB, 2020.
Disponível em: <https://irbcontas.org.br/irb-territorio-equidade/>

MCLAUGHLIN, J. Jordan, G. Using Logic Models. In: Newcomer, K. E. Hatry, H. P. Wholey, J. S. Handbook of Practical Program Evaluation. 4th Edition. Hoboken: John
Wiley & Sons, 2015.

OECD. Making Decentralization Work: A Handbook for Policy Makers. Paris: OECD, 2019.
Disponível em: <https://www.oecd.org/regional/making-decentralisation-work-g2g9faa7-en.htm>

TREVISAN, Andrei Pittol; VAN BELLEN, Hans Michael. Avaliação de políticas públicas: uma revisão teórica de um campo em construção. Revista de Administração
Pública, Rio de Janeiro , v. 42, n. 3, p. 529-550, jun. 2008.

UNICEF. Guide for monitoring and evaluation. New York: Unicef, 1990.

SULBRANDT, José. La evaluación de los programas sociales: una perspectiva crítica de los modelos usuales. In: KLIKSBERG, Bernardo (Org.). Pobreza: un tema
impostergable. México: Fondo de Cultura Economica, 1993.

TCE-RS: Aulas 3 e 4- Controle de Políticas


114
Públicas
MUITO OBRIGADO!

NELSON NEI GRANATO NETO


Mestre em Desenvolvimento Econômico (UFPR)
Analista de Controle- Economista (TCE-PR)
Assessor da Presidência (IRB)
nelson.granato@tce.pr.gov.br
(41) 99572-5382

115

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